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Submódulo 4.

1
Planejamento da operação elétrica com
horizonte mensal

Operacional

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2021.08 Resolução da Reunião de Diretoria do 31/08/2021


ONS nº 088/2021
Procedimentos de Rede - Módulo 4 - Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Planejamento da operação elétrica com
4.1 Operacional 2021.08 17/09/2021
horizonte mensal

ÍNDICE

1. ENVIO E CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS PELOS AGENTES .................................................................. 3

2. ELABORAÇÃO DO ESCOPO PARA OS ESTUDOS COM HORIZONTE MENSAL ...................................... 5

3. MONTAGEM DOS CASOS DE REFERÊNCIA ...................................................................................... 6

4. SIMULAÇÕES E ANÁLISES DO SISTEMA .......................................................................................... 6

5. ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA A OPERAÇÃO ELÉTRICA COM HORIZONTE MENSAL................ 7

6. DISPONIBILIZAÇÃO DOS ESTUDOS E ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES PROPOSTAS ....................... 8

7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 8

8. ANEXOS........................................................................................................................................ 8

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 - Programação da Operação
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Planejamento da operação elétrica com
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1. ENVIO E CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS PELOS AGENTES

1.1. O agente fornece ao ONS e mantém atualizado para cada horizonte de estudo os dados dos
equipamentos elétricos descritos no Anexo B do Submódulo 3.1 – Planejamento da operação elétrica de
médio prazo, os dados de carga descritos no Submódulo 3.5 – Consolidação da previsão de carga para
planejamento da operação eletroenergética e os dados descritos a seguir:
(a) Agentes de transmissão:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade existentes na Rede de
Simulação, e em caso de já terem sido fornecidos em estudos anteriores, as atualizações desses
parâmetros;
(2) cronograma e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte de estudo;
(3) diagramas eletro-geográficos do sistema elétrico de sua propriedade;
(4) equipamentos de compensação reativa e filtragem de harmônicos – reatores, capacitores,
compensadores estáticos ou síncronos – conectados à Rede de Simulação, com indicação dos que
são manobráveis e a especificação da potência de cada módulo que compõe a compensação
informada;
(5) limites de carregamento e restrições operativas em seus equipamentos representados na Rede de
Simulação, em condições normais e de emergência em períodos contínuos e em períodos de curta
e longa duração, com indicação dos fatores limitantes e dos equipamentos restritivos;
(6) contingências em DIT que podem provocar impactos na Rede de Operação; e
(b) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo I:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade existentes na Rede de
Simulação, e em caso de já terem sido fornecidos em estudos anteriores, as atualizações desses
parâmetros;
(2) cronogramas e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte do estudo;
(3) restrições operativas existentes em unidades geradoras, com indicação das causas;
(4) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação;
(5) cronograma de manutenção de longa duração das unidades geradoras para o horizonte do estudo;
e
(6) usinas com despacho mínimo obrigatório por restrições de uso múltiplo da água.
(c) Agentes de geração detentor de usinas classificadas como Tipo II-A:
(1) disponibilidade de geração de potência ativa (MW) individualizada por usina;
(2) limites de absorção e de geração de potência reativa (MVAr) individualizados por usina;
(3) informações adicionais sobre as características da usina e do seu regime de operação, quando
solicitado; e
(4) restrições operativas existentes nas unidades geradoras, com indicação das causas, quando
solicitado.
(d) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo II-B:
(1) Previsão de despacho de geração de potência ativa (MW) individualizada por usina;

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(2) limites de absorção e de geração de potência reativa individualizados por usina;


(3) informações adicionais sobre as características da usina e do seu regime de operação quando
solicitado; e
(4) restrições operativas existentes nas unidades geradoras, com indicação das causas, quando
solicitado.
(e) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo II-C, por meio do respectivo
representante do conjunto de usinas a que elas pertencem:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade, que fazem parte de um
conjunto de usinas representado na Rede de Simulação;
(2) cronogramas e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte do estudo;
(3) restrições operativas existentes em unidades geradoras que fazem parte do grupo de usinas, com
indicação das causas;
(4) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação;
(5) cronograma de manutenções com duração igual ou superior à 10 dias, das unidades geradoras ou
instalação de transmissão de uso exclusivo do Conjunto, que resultem em indisponibilidades
superiores a 10% (dez por cento) da capacidade instalada total do mesmo, para o período do
estudo;
(6) usinas com despacho mínimo obrigatório por restrições resultantes do uso múltiplo da água,
quando for o caso.
(7) disponibilidade de geração de potência ativa (MW) individualizada por usina;
(8) limites de absorção e de geração de potência reativa individualizados por usina; e
(9) Para Usinas que não tem supervisão, conforme submódulo 2.12 – Requisitos mínimos de
supervisão e controle para a operação, individualizada, a geração média diária verificada no mês
anterior, potência ativa (MW) e reativa (Mvar), individualizada por usina.
(f) Agente de distribuição:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade existentes na Rede de
Simulação, e em caso de terem sidos fornecidos em estudos anteriores, as atualizações desses
parâmetros;
(2) cronograma e parâmetros elétricos das novas instalações, previstas para o horizonte do estudo, a
serem representados na Rede de Simulação;
(3) diagrama eletro-geográfico do sistema elétrico de sua propriedade;
(4) equipamentos de compensação reativa e filtragem de harmônicos – reatores, capacitores,
compensadores estáticos ou síncronos – conectados à Rede de Simulação, com a indicação dos
que são manobráveis, a especificação da potência de cada módulo que compõe a compensação
informada;
(5) faixas operativas e tensões desejadas nos barramentos de conexão com a Rede Básica, em
condição normal e sob contingência;

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(6) limites de carregamento e restrições operativas em seus equipamentos representados na Rede de


Simulação, em condições normais e de emergência em períodos contínuos e em períodos de curta
duração e longa duração com indicação dos fatores limitantes e dos equipamentos restritivos;
(7) contingências na sua rede que possam provocar impactos na Rede de Operação.
(8) medidas realizadas para controle de carregamento de equipamento da rede de distribuição que
podem provocar restrições na Rede de Operação.
(9) possibilidade de manobra de equipamentos da distribuição para controle de carregamentos de
equipamentos da Rede de Operação; e
(10) cronograma de manutenção de longa duração dos componentes da Rede de Operação e do
sistema de distribuição que influenciam o desempenho da Rede de Operação, prevista para o
horizonte do estudo.
(g) Consumidores livres:
(1) ajustes dos equipamentos de proteção como relés de subtensão, de sobretensão, de
subfrequência, de sobrefrequência etc.;
(2) faixas operativas e tensões desejadas nos barramentos de conexão com a Rede Básica, em
condição normal e sob contingência; e
(3) equipamentos de compensação reativa e de filtragem de harmônicos da instalação, com a
indicação dos que são manobráveis e adicionalmente, as informações do sistema de controle.
1.2. O ONS realiza a consolidação dos dados e informações enviadas pelos agentes de operação.
1.2.1. Caso seja identificada alguma inconsistência nos dados fornecidos pelos agentes, o ONS comunica
imediatamente ao responsável pela informação para eventual retificação do dado.

2. Elaboração do Escopo para os Estudos com Horizonte Mensal

2.1. O ONS estabelece o escopo do estudo com base no cenário mais provável e nas alternativas de
configuração, no comportamento da carga, na previsão de geração, nos cronogramas de equipamentos e
instalações de transmissão e geração e manutenção de equipamentos previstos, bem como nos critérios a
serem observados.
2.1.1. O ONS considera como insumo para suas análises os resultados dos produtos do planejamento da
operação elétrica de médio prazo e o relatório de Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte
Quadrimestral para abordar, por exemplo, condições atípicas de operação como eventos de grande
repercussão e condições especiais de carga.
2.1.2. O ONS é responsável pela elaboração do escopo para os estudos com horizonte mensal e a
participação dos agentes de operação é facultativa, antes do início de cada estudo.
2.1.2.1. Os agentes de operação, respeitando os prazos do definidos neste submodulo, podem solicitar a
inclusão, no escopo, de análises que considerem pertinentes para o horizonte de estudo.
2.2. O ONS define o escopo dos estudos realizados para elaboração das Diretrizes para Operação Elétrica de
Horizonte Mensal que abrangem as seguintes análises:
(a) reavaliação dos limites de transmissão entre regiões do SIN.

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(b) avaliação do desempenho das áreas geoelétricas do sistema, com enfoque:


(1) na operação em condições normais e sob contingências;
(2) na definição de medidas operativas para controle de carregamento e tensão, a fim de garantir a
operação nos padrões e critérios definidos nos Procedimentos de Rede; e
(3) na reavaliação das ações a serem adotadas em função do descompasso entre a necessidade do
SIN e a entrada em operação de reforços.
(c) detalhamento dos despachos de geração térmica para atendimento da segurança elétrica.
(d) reavaliação dos SEP existentes.
(e) análise do desempenho das interligações internacionais.
(f) análise do desempenho da operação do SIN considerando o atendimento ao despacho mínimo das
usinas informado pelos agentes de operação.

3. MONTAGEM DOS CASOS DE REFERÊNCIA

3.1. O ONS elabora e disponibiliza os casos de referência aos agentes de operação com base no escopo para
os estudos e a partir dos casos do mês anterior.
3.1.1. São exceções os casos de referência para o primeiro mês de cada quadrimestre. Nessas situações o
ONS utiliza os casos de referência do planejamento da operação elétrica de horizonte quadrimestral.
3.1.2. Caso necessário, por determinação do ONS ou solicitação de agente, o ONS prepara casos de fluxos
de potência específicos.

4. SIMULAÇÕES E ANÁLISES DO SISTEMA

4.1. O ONS realiza o processamento das simulações e análises do sistema a partir dos casos de referência e
utiliza programas e modelos computacionais de análise de redes, estabilidade eletromecânica , estabilidade
dinâmica e fluxo de potência ótimo, conforme Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para
estudos elétricos.
4.2. O ONS realiza simulações e análises com objetivo de avaliar o desempenho do sistema, em condições
normais de operação e sob contingências, e verificar o atendimento aos padrões definidos nos
Procedimentos de Rede, consolidadas no Submódulo 2.3.
4.2.1. O ONS simula e analisa as situações de contingências simples, ou seja, a perda de um único elemento
do sistema elétrico, seja linha de transmissão, transformador, banco de transformador, unidade geradora,
elo de corrente contínua (CC) ou equipamento de controle de tensão, tal como reator, capacitor,
compensador síncrono ou compensador estático.

5. ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA A OPERAÇÃO ELÉTRICA COM HORIZONTE MENSAL

5.1. O ONS elabora as Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte Mensal tendo como base o escopo e
apresenta os resultados das análises realizadas nos estudos elétricos, que devem contemplar:
(a) os problemas identificados de não atendimento aos padrões definidos nos Procedimentos de Rede
ao longo do horizonte de estudo, que não estejam cobertos nas Diretrizes para a Operação Elétrica

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com Horizonte Quadrimestral ou nos estudos anteriores de Diretrizes para a Operação Elétrica com
Horizonte Mensal do quadrimestre vigente, e as diretrizes para contornar os problemas apresentados,
em condições normais de operação ou sob contingências e com a indicação dos pontos do sistema,
das áreas geoelétricas e das interligações regionais e internacionais.
(b) os reflexos da incorporação dos novos empreendimentos no desempenho e na operação do SIN, de
acordo com o cronograma de equipamentos e instalações de transmissão e geração considerado.
(c) o detalhamento dessas diretrizes, quando houver necessidade de revisão, para fins de normatização
de:
(1) limites de transmissão nas interligações regionais;
(2) limites de transmissão para áreas geoelétricas;
(3) controle de tensão e de carregamento;
(4) geração térmica mínima para atendimento à carga; e
(5) restrições de geração térmica e hidráulica nas usinas das diversas bacias e de outras fontes de
geração.
(d) as recomendações, decorrentes do não-atendimento aos padrões definidos nos Procedimentos de
Rede, nas quais são indicadas ações a serem realizadas até que entrem em operação reforços. Essas
recomendações devem conter:
(1) revisão e/ou concepção de novas medidas operativas para solução dos problemas identificados ao
longo do estudo ou indicados em estudos anteriores;
(2) indicação da necessidade de revisão dos SEP;
(3) indicação, sob o ponto de vista do atendimento elétrico, do melhor período para manutenções de
longa duração de componentes do sistema de transmissão e de unidades geradoras, com base na
análise dos cronogramas informados para o horizonte do estudo; e
(4) identificação da necessidade de revisão de ajustes dos controladores do SIN.

6. DISPONIBILIZAÇÃO DOS ESTUDOS E ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES PROPOSTAS

6.1. O ONS emite e disponibiliza as Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte Mensal aos agentes
de operação.
6.2. O ONS realiza em cada estudo uma avaliação do atendimento às ações propostas no estudo anterior,
com o objetivo de ratificar ou redefinir a sistemática necessária à solução dos problemas identificados.

7. REFERÊNCIAS

7.1. Não há referências neste documento.

8. ANEXOS

8.1. Não há anexos neste documento.

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Submódulo 4.1
Planejamento da operação elétrica com
horizonte mensal

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


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ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3

2. PRODUTO ........................................................................................................................................3

2.1. Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte Mensal ............................................................3

2.2. Base de Dados para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência para o horizonte mensal.................3

3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS..............................................................................3

3.2. Agentes de transmissão ................................................................................................................3

3.3. Agentes de distribuição.................................................................................................................4

3.4. Agentes de geração .......................................................................................................................5

3.5. Consumidores livres ......................................................................................................................5

4. PRAZOS............................................................................................................................................6

5. REFERÊNCIA.....................................................................................................................................6

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1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas dos processos relativos ao


Planejamento da operação elétrica com horizonte mensal.

2. PRODUTO

2.1. Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte Mensal

2.1.1. Documento, elaborado mensalmente, que estabelece as diretrizes para operação da Rede de
Operação com configuração completa, considerando o desempenho do sistema interligado nacional (SIN)
sob o ponto de vista do atendimento aos critérios e aos padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede,
definindo também a geração térmica necessária por restrição elétrica e que subsidia a programação e a
operação em tempo real. A elaboração de diretrizes para a operação elétrica de horizonte mensal tem o
objetivo de atualizar as diretrizes para a operação elétrica de horizonte quadrimestral.

2.2. Base de Dados para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência para o horizonte mensal

2.2.1 Casos de referência de fluxo de potência elaborados, atualizados e disponibilizados pelo ONS aos
agentes de operação com base no escopo e premissas para realização dos estudos de planejamento da
operação elétrica com horizonte mensal.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Coordenar e executar todo o processo de recebimento de dados e informações; de elaboração do


estudo e relatórios, com participação dos agentes quando estes demonstrarem interesse; de emissão
e distribuição das Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte Mensal e relatórios; bem como o
acompanhamento da implantação das providências recomendadas nestas diretrizes e relatórios.
(b) Consolidar os dados recebidos, efetuar a montagem dos casos de referência e disponibilizá-los aos
agentes.
(c) Estabelecer o escopo do estudo, considerando sugestões dos agentes de operação.
(d) Realizar os estudos elétricos e análises da Rede de Simulação que forem necessários à avaliação do
desempenho da Rede de Operação.
(e) Propor e desenvolver ações junto ao MME, à ANEEL e aos agentes de operação para garantir a
segurança operativa do SIN e a otimização dos custos da operação.
(f) Encaminhar ao Ministério de Minas e Energia – MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
as conclusões e recomendações dos estudos para garantir que o atendimento da operação elétrica
do SIN ocorra com segurança.
(g) Verificar eventuais inconsistências nos dados informados pelos agentes de operação.

3.2. Agentes de transmissão

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(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para realização dos
estudos do planejamento da operação elétrica com horizonte mensal, no formato e plataforma
indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do escopo dos estudos do planejamento da operação
elétrica com horizonte mensal.
(c) Participar, sempre que convocados ou por interesse próprio, das etapas do processo e acompanhar o
desenvolvimento dos estudos elétricos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte
Mensal.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer revisão ou incorreção identificada nos dados e informações já
fornecidas.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.
(g) Verificar eventuais inconsistências nos casos de referência disponibilizados pelo ONS e informar de
imediato ao ONS essas inconsistências.

3.3. Agentes de distribuição

(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para realização dos
estudos do planejamento da operação elétrica com horizonte mensal, no formato e plataforma
indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do escopo dos estudos do planejamento da operação
elétrica com horizonte mensal.
(c) Participar, sempre que convocados ou por interesse próprio, das diversas etapas de realização do
processo e acompanhar o desenvolvimento dos estudos elétricos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte
Mensal.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer revisão ou incorreção identificada nos dados e informações já
fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.
(g) Atender às solicitações do ONS quanto ao envio de informações sobre a possibilidade de transferência
de carga entre subestações em complementação às informações sobre os montantes de
remanejamento de carga de demanda ativa entre barramentos da Rede de Simulação, solicitadas no
Submódulo 3.5 - Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação eletroenergética.
(h) Verificar eventuais inconsistências nos casos de referência disponibilizados pelo ONS e informar de
imediato ao ONS essas inconsistências.

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3.4. Agentes de geração1

(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para realização dos
estudos do planejamento da operação elétrica com horizonte mensal, no formato e plataforma
indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do escopo dos estudos do planejamento da operação
elétrica com horizonte mensal.
(c) Participar, sempre que convocados ou por interesse próprio, das diversas etapas de realização do
processo e acompanhar o desenvolvimento dos estudos elétricos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte
Mensal.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer revisão ou incorreção identificada nos dados e informações já
fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.
(g) Verificar eventuais inconsistências nos casos de referência disponibilizados pelo ONS e informar de
imediato ao ONS essas inconsistências.
(h) Para usinas Tipo II-B não conectadas a Rede Básica, encaminhar à Distribuidora responsável pela
concessão da área em que estiver conectada, dados e informações necessários para a realização dos
estudos elétricos pelo ONS,.

3.5. Consumidores livres

(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para a realização dos
estudos de planejamento da operação elétrica, no formato e plataforma indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do escopo dos estudos do planejamento da operação
elétrica com horizonte mensal.
(c) Participar, sempre que convocados ou por interesse próprio, das diversas etapas de realização do
processo e acompanhar o desenvolvimento dos estudos elétricos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte
Mensal.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer revisão ou incorreção identificada nos dados e informações já
fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.

1 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou autorização, de
usinas classificadas nas modalidades de operação como Tipo I, Tipo II-A, Tipo II-B e Tipo II-C, conforme critérios e
sistemática estabelecidos no submódulo 7.2 – Classificação da modalidade de operação de usinas.

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Planejamento da operação elétrica com
4.1 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
horizonte mensal
(g) Verificar eventuais inconsistências nos casos de referência disponibilizados pelo ONS e informar de
imediato ao ONS essas inconsistências.

4. PRAZOS

Quadro 1 - Prazos para o planejamento da operação elétrica com horizonte mensal

Atividade Responsável Prazo Periodicidade Horizonte

Envio dos dados ao ONS Agente de 2º Mês


1 Dia 25 Mensal
operação subsequente

Envio de sugestões para o escopo Agente de Mês


2 Dia 05 Mensal
dos estudos elétricos operação subsequente

Disponibilização das Diretrizes para


Mês
3 Operação Elétrica com Horizonte ONS Dia 25 Mensal
subsequente
Mensal aos agentes

Solicitação da verificação de
Sob
4 inconsistência dos dados enviados ONS - -
demanda
pelos agentes

Até 5 (cinco)
Verificação de inconsistência dos Agente de dias úteis
5 - -
dados fornecidos e informe ao ONS operação após
atividade 4

5. REFERÊNCIA

5.1. Não há referências neste documento.

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Submódulo 4.2
Programação de intervenções em
instalações da Rede de Operação

Procedimental

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2022.08 Despacho ANEEL nº 1.772/2022 10/08/2022


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação de intervenções em instalações da
4.2 Procedimental 2022.08 16/08/2022
Rede de Operação

ÍNDICE

1. PROGRAMAÇÃO DE INTERVENÇÕES EM INSTALAÇÕES DA REDE DE OPERAÇÃO ............................. 3

1.1. Solicitação de intervenção............................................................................................................. 3

1.2. Análise da solicitação de intervenção ........................................................................................... 4

1.3. Ajustes dos programas de intervenções dos agentes ................................................................... 5

1.4. Aprovação das intervenções solicitadas e divulgação do Programa de Intervenções em


Instalações na Rede de Operação ................................................................................................. 6

1.5. Reprogramações de intervenções ................................................................................................. 7

1.6. Cancelamento de intervenções ..................................................................................................... 8

2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 9

3. ANEXOS...................................................................................................................................... 10

Anexo A - Informações mínimas para solicitação de intervenções ....................................................... 11

Anexo B - Classificação das intervenções .............................................................................................. 12

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação de intervenções em instalações da
4.2 Procedimental 2022.08 16/08/2022
Rede de Operação

1. PROGRAMAÇÃO DE INTERVENÇÕES EM INSTALAÇÕES DA REDE DE OPERAÇÃO

1.1. Solicitação de intervenção

1.1.1. Os agentes encaminham ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS as solicitações de


intervenções em instalações sob sua responsabilidade, pertencentes à Rede de Operação, sendo:
(a) Intervenções que acarretarem indisponibilidade ou restrição operativa em Função Transmissão (FT)
integrantes da Rede Básica e das Interligações Internacionais que são objeto de Contrato de Prestação
de Serviço de Transmissão (CPST), celebrado conforme Submódulo 8.1 – Administração dos
Contratos;
(b) Programa de testes e demais intervenções em equipamentos da Rede de Operação que não
impliquem indisponibilidade de FT da Rede Básica e das Interligações Internacionais, acrescido das
limitações à geração de usinas submetidas ao despacho centralizado e demais restrições operativas
em equipamentos da Rede de Operação decorrentes de intervenções fora da Rede de Operação.
1.1.1.1. A lista das intervenções solicitadas pelos agentes, conforme item 1.1.1. (a) deste submódulo,
encaminhada com antecedência mínima estabelecida no documento de Responsabilidades deste submódulo
e programadas para o mês civil em questão, compõe o Programa Mensal de Manutenções (PMM).
1.1.1.2. A lista das intervenções integrantes do PMM acrescida das demais intervenções solicitadas pelos
agentes, conforme item 1.1.1. (b) deste submódulo, encaminhadas com antecedência mínima estabelecida
no documento de Responsabilidades deste submódulo e programadas para o mês civil em questão, compõe
o Programa Mensal de Intervenções (PMI).
1.1.1.3. As solicitações de intervenção devem apresentar as informações básicas apresentadas no Anexo A.
1.1.2. Os agentes solicitam as intervenções considerando as classificações, conforme detalhado no Anexo B,
quanto a:
(a) o tipo da intervenção;
(b) a caracterização da intervenção;
(c) a natureza da intervenção;
(d) a classificação do desligamento;
(e) o prazo de solicitação;
(f) a caracterização: inclusão de serviços ou de aproveitamento.
1.1.2.1. No caso de FT que possuam equipamentos integrantes de mais de uma concessão de transmissão,
poderá ser solicitada por outro agente, que não o responsável pela solicitação original, a inclusão de novos
serviços, caracterizando o compartilhamento de intervenções entre os agentes.
1.1.2.2. No caso de solicitação de intervenção fora da Rede de Operação que acarrete restrição operativa
em equipamentos da Rede de Operação, o agente responsável pelo equipamento da Rede de Operação
cadastra intervenção sem desligamento, informando a restrição imposta.
1.1.2.3. No caso de solicitação de intervenção fora da Rede de Operação que acarrete desligamento de
equipamentos da Rede de Operação, o agente responsável pelo equipamento da Rede de Operação cadastra
intervenção com desligamento.

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1.1.2.4. No caso de solicitação de intervenção fora da Rede de Operação que afete mais de um equipamento
da Rede de Operação, envolvendo agentes diferentes, cada um dos agentes cadastram as intervenções
relativas aos seus equipamentos.

1.2. Análise da solicitação de intervenção

1.2.1. O ONS analisa as informações prestadas pelos agentes nas solicitações de intervenções e, caso seja
verificada qualquer imprecisão ou omissão de dados, solicita ao agente responsável a complementação ou
correção da informação original.
1.2.1.1. Sendo declarado pelo agente risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou
instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo do equipamento, o ONS poderá solicitar
as informações adicionais que considere necessárias.
1.2.2. O ONS analisa as solicitações de intervenção, conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.3 –
Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos, considerando:
(a) Condições de carregamento dos componentes do sistema;
(b) Possibilidade de atendimento aos níveis de tensão desejados nas fronteiras da Rede de Operação;
(c) Compatibilidade das condições eletroenergéticas e das metas energéticas com as restrições impostas
pelo conjunto de intervenções solicitadas;
(d) Realização, quando necessário, de estudos complementares não rotineiros, tais como estudos de
transitórios eletromagnéticos, para a verificação da suportabilidade dos equipamentos; e
(e) Avaliação dos possíveis impactos da intervenção sobre a operação do Controle Automático de
Geração (CAG).
1.2.2.1. Para as instalações que não compõem de forma permanente a Rede Complementar, conforme
estabelecido no Submódulo 2.1 – Definição das redes do Sistema Interligado Nacional, deverão ser solicitadas
apenas intervenções com desligamento de equipamentos principais dessas instalações, conforme a
classificação para intervenções do Tipo 2 apresentada no Anexo B, atendendo aos prazos estabelecidos neste
submódulo.
1.2.3. O ONS analisa o desempenho do sistema elétrico durante as intervenções solicitadas, por meio de
simulações, com base nos casos de referência dos estudos de planejamento da operação elétrica de que
tratam os Submódulos 3.1 – Planejamento da operação elétrica de médio prazo, 3.4 – Planejamento da
operação elétrica com horizonte quadrimestral e 4.1 – Programação mensal da operação elétrica, adaptados
de modo a refletirem as mudanças mais atuais de configuração, de carga a partir das informações da
consolidação da previsão de carga, conforme Submódulo 4.4 – Consolidação da previsão de carga para
programação eletroenergética, e despacho.
1.2.4. Para a análise das intervenções solicitadas, o ONS considera as seguintes condições:
(a) Intervenções de urgência, conforme Anexo B, podem ser realizadas em qualquer período de carga,
mas deve-se buscar o período mais favorável para o SIN.
(b) Quando o sistema não dispuser de recursos para evitar as repercussões de caráter sistêmico na
ocorrência das contingências definidas pela aplicação dos critérios estabelecidos no Submódulo 2.3,
as intervenções são realizadas nos períodos mais propícios para o SIN e o ONS explicita os riscos
envolvidos.

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(c) Intervenções solicitadas por consumidores livres que acarretem interrupção ou riscos para suas
cargas poderão ser realizadas em qualquer período de carga, desde que não acarretem problemas
operativos para o SIN.
(d) As intervenções não devem ser programadas com início ou término no período entre 17h00min e
22h00min fora do horário de verão, tomando como referência o horário oficial de Brasília.
(e) A programação de intervenções sem desligamentos deve considerar uma interrupção nos serviços,
no período entre 17h00min e 22h00min fora do horário de verão, tomando como referência o horário
oficial de Brasília.
(f) A programação de intervenções com desligamento e elevado risco de desligamento acidental de
outros equipamentos, deve considerar uma interrupção dos serviços no período entre 17h00min e
22h00min fora do horário de verão, tomando como referência o horário oficial de Brasília.
1.2.5. Para a priorização entre solicitações de intervenções incompatíveis, o ONS considera a aplicação
sequencial das seguintes condições:
(a) Intervenções de urgência e programadas em regime de urgência tem prioridade sobre as demais;
(b) Existência de risco de acidente com pessoas ou de risco de danificação de equipamentos,
caracterizado pelo próprio agente solicitante;
(c) Existência de riscos para o sistema, caracterizados pelo ONS a partir das informações dos agentes;
(d) Intervenções integrantes do PMI têm prioridade em relação às não integrantes do PMI;
(e) Intervenções corretivas têm prioridade em relação às preventivas, testes de comissionamento e
demais testes/ensaios em equipamentos;
(f) Inexistência de período alternativo, num horizonte de 30 dias, no caso geral, ou de 10 dias, no caso
de manutenções corretivas, em que alguma das intervenções possa ser realocada de comum acordo
com o agente, em função das previsões de demanda, hidrologia ou de outras intervenções já
aprovadas;
(g) Menor índice de cancelamentos não justificados de cada agente nos últimos 6 meses;
(h) Maior índice de reprogramações do agente, por solicitação do ONS, nos últimos 6 meses;
(i) Restrições menos severas de despacho das usinas despachadas centralizadamente, tendo em conta
os despachos previstos para o período em questão;
(j) Envolvimento de instalações integrantes da Rede de Operação ou que afetem desempenho dessa
rede; e
(k) Antecedência da solicitação.
1.2.5.1. No que se refere às intervenções de urgência e programadas em regime de urgência, o ONS define
o período mais adequado para a preservação da segurança operacional do SIN, considerando as demais
intervenções já aprovadas e consultando o agente solicitante quanto à possibilidade de aguardar até o
período proposto, em função dos riscos de danos a equipamentos.

1.3. Ajustes dos programas de intervenções dos agentes

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1.3.1. O ONS interage com os agentes envolvidos, quando da necessidade de ajustes em seus programas de
intervenções, para que atendam aos critérios estabelecidos no Submódulo 2.3, as condições estabelecidas
no item1.2.4. deste submódulo e as condições de priorização entre solicitações de intervenções
incompatíveis, estabelecidas no item 1.2.5. deste submódulo.
1.3.1.1. As intervenções que não possam ser reprogramadas no horizonte de determinado PMM devem ter
prioridade para sua programação, que é feita tão logo as condições do sistema o permitam.
1.3.2. No caso de solicitação de intervenções que implicam em corte, remanejamento ou risco de corte de
cargas, o ONS interage com os agentes de distribuição e os consumidores livres conectados à Rede Básica
afetados.
1.3.2.1. Caso o período proposto para a realização da intervenção não seja considerado favorável, o ONS
define, em conjunto com os agentes afetados, períodos alternativos a serem propostos ao solicitante.
1.3.3. Os agentes de distribuição e os consumidores livres afetados se manifestam, conforme prazos
estabelecidos. Caso não haja manifestação, o ONS considera que o mesmo concorda com a realização da
intervenção nas condições informadas e a intervenção poderá ser aprovada pelo ONS.
1.3.3.1. Quando algum dos agentes de distribuição ou consumidores livres afetados pronunciar-se
contrariamente à realização da intervenção, deverá propor um período alternativo, para reprogramação da
intervenção pelo ONS.
(a) A proposta poderá levar a postergação de sua execução em, no máximo, 30 dias em relação à
solicitação original, devendo o ONS reprogramá-la de forma prioritária e coordenada com o agente
solicitante da intervenção.
(b) Poderá ser solicitada a reprogramação de uma intervenção por período superior ao definido no item
1.3.3.1. (a) nos seguintes casos:
(1) Quando, no período em questão, já existir programação para intervenção ou estiver em curso
intervenção, na Rede de Operação ou de distribuição, incompatível com a intervenção solicitada;
(2) Quando a intervenção, em função de sua duração, não puder ser realizada durante um final de
semana ou feriado prolongado.
1.3.4. Quando notificado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE referente à suspensão
de fornecimento de energia elétrica de unidades consumidoras conectadas ao sistema de transmissão, o ONS
encaminha ao agente de transmissão envolvido a solicitação de suspensão.
1.3.4.1. Neste caso, o ONS propõe soluções técnicas para a interrupção, quando necessário, e realiza
avaliações eletroenergéticas, de forma a evitar ou mitigar repercussões sistêmicas devido à suspensão.
1.3.4.2. No caso de impossibilidade de o agente de transmissão realizar qualquer suspensão de
fornecimento de energia em função de determinação judicial, o ONS informa à CCEE, com os devidos
esclarecimentos e documentações.

1.4. Aprovação das intervenções solicitadas e divulgação do Programa de Intervenções em Instalações


na Rede de Operação

1.4.1. O ONS analisa as intervenções solicitadas, considerando os prazos estabelecidos neste submódulo.
1.4.1.1. Em situações especiais, explicitadas pelo agente, o ONS responde à solicitação de intervenção com
antecedência maior que a estabelecida no documento Responsabilidades deste submódulo.

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1.4.1.2. Intervenções dos Tipos 1 e 2, solicitadas com antecedência inferior a 10 dias em relação à data
pretendida, ou intervenções em instalações que não compõem de forma permanente a Rede Complementar
solicitadas com antecedência inferior a 7 dias, só podem ser aprovadas se for caracterizado risco de acidente
com pessoas, de danificação de equipamentos ou instalações ou ainda risco iminente de desligamento
intempestivo do equipamento ou quando o ONS julgar que é de interesse do sistema que intervenção seja
realizada mesmo sem terem sido atendidos os prazos normais de programação.
1.4.1.3. Intervenções do Tipo 3 solicitadas com antecedência inferior a 2 dias úteis só podem ser aprovadas
se for caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou instalações ou ainda
risco iminente de desligamento intempestivo do equipamento.
1.4.2. O ONS disponibiliza aos agentes envolvidos as recomendações a serem consideradas para o período
de execução das intervenções aprovadas.
1.4.2.1. Ao longo do processo de programação da intervenção, todas as informações referentes à
programação, reprogramação, alteração, aprovação e cancelamento da intervenção são registradas no
cadastro.
1.4.3. O ONS disponibiliza a todos os agentes a Programação de Intervenções em Instalações da Rede de
Operação, contendo:
(a) lista das instalações e equipamentos sob intervenção, testes e intervenções com risco de
desligamento solicitadas, com informação da data da solicitação, período de realização do serviço,
motivo, tempo de retorno à operação e caracterização de manutenção de urgência, quando for o
caso;
(b) limites de transmissão, considerando as restrições elétricas decorrentes das intervenções já
aprovadas para cada período;
(c) limitações no despacho de usinas, considerando as restrições de geração e as restrições elétricas
decorrentes das intervenções já aprovadas para cada período;
(d) diretrizes operativas para a programação eletroenergética e para a execução das intervenções;
(e) indicação, para cada intervenção, de que as análises foram concluídas ou estão em andamento;
(f) intervenções a serem consideradas no Programa Diário de Produção (PDP), estabelecido no
Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação;
(g) indicação de aprovação, ou não, da solicitação;
(h) relação de intervenções canceladas e o motivo do cancelamento;
(i) relação de intervenções reprogramadas; e
(j) caracterização de aproveitamentos, quando for o caso, com a explicitação das intervenções e dos
períodos para os quais a condição de aproveitamento foi identificada.

1.5. Reprogramações de intervenções

1.5.1. O agente pode solicitar ao ONS, a qualquer momento, a reprogramação de uma intervenção cuja
análise ainda não tenha sido iniciada pelo ONS.
1.5.2. O agente pode solicitar ao ONS a reprogramação de uma intervenção aprovada ou já em análise,
atendendo aos prazos estabelecidos neste submódulo.

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1.5.2.1. No caso de intervenções já aprovadas que não possam ser executadas em função das condições
impeditivas definidas no item 1.6.4, conforme [1], podem ser reprogramadas pelo ONS, a partir de solicitação
do agente, para outro período.
1.5.3. No caso de solicitação, por parte do agente, de reprogramação de intervenções nas condições
definidas nos itens 1.5.1. 1.5.2. e 1.5.2.1. deste submódulo e havendo concordância do ONS, para efeito de
contagem dos prazos, o ONS considera a data de encaminhamento da solicitação original.
1.5.4. O ONS pode solicitar, a qualquer momento, a reprogramação de uma intervenção.
1.5.4.1. A reprogramação de uma intervenção, por parte do ONS, é feita em comum acordo com o agente
solicitante.
1.5.4.2. Quando caracterizada a necessidade de reprogramação de intervenção integrante do PMI, solicitada
por falta de condições satisfatórias para aprovação, em função da análise ou de incompatibilidade com as
demais intervenções da Rede de Operação, o ONS interage com o agente solicitante, propondo um ou mais
períodos alternativos, no mesmo PMI, devendo ser definida sua prioridade em relação às solicitações
existentes.
1.5.4.3. Não sendo possível a aprovação de uma intervenção integrante do PMI em função de não serem as
condições eletroenergéticas compatíveis com sua realização ou por não existir período alternativo factível
ao longo do mês do PMI, o ONS propõe sua reprogramação para um período em que as condições para a
realização da intervenção sejam mais adequadas, mesmo que seja necessário reprogramá-la para um mês
civil diferente da solicitação original, desde que não haja risco para a integridade dos equipamentos.
1.5.4.4. Não sendo possível a aprovação de uma intervenção não integrante do PMI, a mesma deve ser
reprogramada para um novo período a ser definido pelo ONS em comum acordo com o agente solicitante.
1.5.4.5. No caso de reprogramação de intervenções por parte do ONS, para efeito de contagem dos prazos,
o ONS considera a data de encaminhamento da solicitação original.
1.5.5. O ONS apura, com base no índice definido no Submódulo 9.4 – Indicadores de desempenho das
programações eletroenergéticas, de manutenção e de intervenção, as reprogramações de intervenções já
aprovadas feitas por iniciativa do ONS, desde que não se fundamentem nas seguintes condições:
(a) indisponibilidades ou fatos relevantes não previstos ou de solicitações de intervenção caracterizadas
como de urgência e incompatíveis com a intervenção anteriormente aprovada;
(b) alteração nos dados informados pelos agentes e considerados quando da aprovação, se dessa
alteração puderem decorrer violações dos critérios para aprovação estabelecidos no Submódulo 2.3;
e
(c) alterações significativas nas condições de hidrologia ou na disponibilidade de unidades geradoras que
levem à violação dos critérios considerados quando da aprovação da solicitação.

1.6. Cancelamento de intervenções

1.6.1. Os agentes solicitantes de intervenções podem cancelar a solicitação a qualquer tempo, sem apuração
dos indicadores de cancelamento, estabelecidos no Submódulo 9.4, desde que ainda não estejam aprovadas
pelo ONS.
1.6.2. Em caso de cancelamento de intervenções classificadas nos tipos 1 e 2, já aprovadas, fora dos prazos
estabelecidos neste submódulo, o ONS apura os índices de cancelamento de intervenções definidos no
Submódulo 9.4.

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1.6.2.1. Intervenções já aprovadas pelo ONS são canceladas sem apuração no índice de cancelamento do
ONS quando:
(a) ocorrerem indisponibilidades ou fatos relevantes não previstos ou houver solicitações de intervenção
em que seja caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou
instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo do equipamento e sejam
incompatíveis com a intervenção anteriormente aprovada;
(b) houver alteração nos dados informados pelos agentes e considerados por ocasião da aprovação, e
dessa alteração puderem decorrer violações dos critérios aprovação estabelecidos no Submódulo 2.3;
(c) após a aprovação da solicitação, ocorrerem, nas condições de hidrologia ou na disponibilidade de
unidades geradoras, alterações significativas que levem à violação dos critérios considerados quando
da aprovação da solicitação; ou
(d) após a aprovação da suspensão de fornecimento, ocorrer por determinação da CCEE ou do próprio
ONS.
1.6.3. O ONS apura o índice mensal de cancelamento dos agentes para intervenções dos tipos 1, 2 e 3
conforme estabelecido no Submódulo 9.4.
1.6.4. No caso de cancelamento, por parte dos agentes, motivado por uma das seguintes condições
impeditivas, o agente envolvido deverá encaminhar relatório técnico que comprove esta caracterização:
(a) condições climáticas adversas;
(b) necessidade de atendimento de urgências, emergências e/ou perturbações no sistema.
1.6.5. No caso de cancelamento, por parte dos agentes, de intervenções já aprovadas, exceto quando
caracterizadas as condições impeditivas definidas no item 1.6.4. deste submódulo, as intervenções deverão
ser solicitadas novamente pelo agente, conforme prazos estabelecidos neste submódulo.
1.6.6. No caso de cancelamento, por parte do ONS, de intervenções integrantes do PMI, o ONS propõe novo
período para a realização da intervenção, e a reprograma em data e horário acertados em comum acordo
com o agente.
1.6.7. As urgências, emergências ou falhas em equipamentos ou em linhas de transmissão decorrentes de
indeferimentos ou de cancelamentos solicitados pelo ONS serão expurgadas da formação dos índices de
controle de desempenho dos agentes, conforme Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais.
1.6.8. Quando uma intervenção é cancelada ou indeferida pelo ONS, o agente solicitante poderá negociar
com o ONS a reprogramação ou alterações da intervenção, atendendo aos prazos estabelecidos neste
submódulo.
1.6.9. As intervenções solicitadas pelos agentes no PMI que não puderem ser viabilizadas pelo ONS devem
ser reprogramadas tão logo as condições do sistema o permitam, em data e horário acertados de comum
acordo com os agentes. Essas intervenções devem ser consideradas prioritárias em relação às demais
intervenções solicitadas.

2. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão
de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 4 - Prestação dos Serviços..

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3. ANEXOS

3.1 Anexo A - Informações mínimas para solicitação de intervenções


3.2 Anexo B - Classificação das intervenções

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Anexo A - Informações mínimas para solicitação de intervenções

A.1. Uma solicitação de intervenção apresenta no mínimo:


(a) agente solicitante, tipo(s) do(s) equipamento(s), subestação(s) envolvida(s) e código(s) do(s)
equipamento(s);
(b) função Transmissão que ficará indisponível durante a intervenção, quando for o caso;
(c) período pretendido para a execução (datas e horas);
(d) tempo de retorno à operação, em caso de necessidade do sistema;
(e) motivo da intervenção, tais como manutenção preventiva, manutenção corretiva, manutenção de
urgência, testes ou energização de novos equipamentos;
(f) descrição detalhada dos serviços a serem executados;
(g) descrição das configurações necessárias para a execução do serviço;
(h) condições atmosféricas ou climáticas impeditivas à realização da intervenção;
(i) descrição detalhada dos riscos de desligamentos acidentais, em função da natureza dos trabalhos
executados, nos equipamentos sob intervenção ou em outros equipamentos;
(j) informação sobre os riscos de desligamentos quando de intervenções em sistemas de proteção e
controle das instalações, bem como sobre os efeitos das alterações nas características dos sistemas
de proteção durante as intervenções;
(k) justificativas claras para as solicitações de intervenções para manutenção de urgência;
(l) caracterização das situações em que a postergação da realização da intervenção possa trazer risco à
integridade do equipamento, caracterização que deve ser documentada;
(m) informação com explicitação de que se trata de uma intervenção solicitada pelo ONS ao agente
solicitante;
(n) informação de utilização de fase reserva para substituição de equipamento de uma Função
Transmissão;
(o) informação de restrição operativa temporária, quando aplicável;
(p) informação, quando de desligamento de equipamentos do Módulo Geral de uma instalação, de que
o mesmo acarreta a indisponibilidade de alguma Função Transmissão, se for o caso; e;
(q) informação, quando aplicável, que a intervenção acarreta corte de carga em regime normal.

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Anexo B - Classificação das intervenções

B.1. Quanto ao tipo da intervenção


B.1.1. Intervenções tipo 1
(a) Intervenções em equipamentos integrantes de instalações da Rede Básica e das Interligações
Internacionais que são objeto de CPST que resultem em desligamento ou em restrições operativas de
Funções Transmissão relacionadas a:
(1) linhas de transmissão;
(2) transformadores de potência;
(3) equipamentos que compõem a conversão ou transmissão de sistema de corrente contínua;
(4) compensadores síncronos e compensadores estáticos;
(5) bancos de capacitores;
(6) reatores manobráveis; e
(7) capacitores série.
(b) Indisponibilidade do Módulo de Controle de compensação série variável integrante da Rede Básica e
das Interligações Internacionais.
(c) Indisponibilidade de reator não manobrável de FT Linha de Transmissão integrante da Rede Básica e
das Interligações Internacionais.
(d) Intervenções em equipamentos do Módulo Geral de uma instalação que implique desligamento ou
restrição operativa de alguma das Funções Transmissão listadas no item B.1.1. (a).
B.1.2. Intervenções tipo 2
(a) Intervenções que não se enquadram no tipo 1 e implicam desligamento ou restrições operativas para
os seguintes equipamentos da Rede de Operação:
(1) barramentos, disjuntores e seccionadoras que afetam a topologia da subestação ou a
confiabilidade do sistema;
(2) capacitores série;
(3) linhas de transmissão;
(4) transformadores de potência;
(5) compensadores síncronos e compensadores estáticos;
(6) bancos de capacitores;
(7) reatores; e
(8) equipamentos que compõem a conversão, transmissão ou controle de sistema de corrente
contínua.
(b) Intervenções que implicam desligamento de unidades geradoras.
(c) Intervenções que implicam transferência ou remanejamento de carga entre subestações da Rede de
Operação ou cortes de carga.
(d) Intervenções que indisponibilizam ou alteram as características de operação de esquemas de
proteção (ECE e ECS).
(e) Intervenções que resultam em perda de coordenação da proteção de qualquer equipamento da Rede
de Operação.

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(f) Intervenções para testes e ensaios em novos equipamentos principais que afetam a Rede de
Operação.
(g) Intervenções em equipamentos que não integram a Rede de Operação e que implicam restrições ou
limitações para a operação de equipamentos da Rede de Operação, inclusive o despacho de usinas
dos tipos I e II ou conjuntos.
(h) Intervenções em equipamentos energizados que implicam elevação do risco de contingências
múltiplas.
(i) Intervenções que alteram a seletividade da proteção ou interferem na atuação dos Sistemas Especiais
de Proteção e primeira ativação de Sistemas Especiais de Proteção.
(j) Intervenções que indisponibilizam proteções diferenciais de barras ou proteções de falha de
disjuntores.
(k) Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre por comando da CCEE.
(l) Intervenção em Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) que reduza mais de 10% da carga por
estágio ou mais de 10% da carga por distribuidora, do referido esquema especial de proteção.
(m) Intervenções para testes de autorrestabelecimento de usinas (black-start).
(n) Intervenções que indisponibilizem o autorrestabelecimento de usinas.
(o) Intervenções que implicam, no despacho de usinas eólicas, restrição de 100% da capacidade instalada
total do Conjunto.
B.1.3. Intervenções tipo 3
B.1.3.1. Intervenções sem desligamento de equipamentos principais que se enquadram em uma das
situações abaixo:
(a) Intervenções em equipamentos principais e complementares energizados na Rede de Operação com
risco de desligamento acidental do próprio equipamento ou de outro equipamento da Rede de
Operação.
(b) Intervenções em instalações energizadas com risco de desligamento acidental de equipamento
principal, inclusive no caso das intervenções em serviços auxiliares.
(c) Intervenções para testes e ensaios em equipamentos principais ou que afetam a Rede de Operação 1;
(d) Intervenções que indisponibilizam quaisquer dos recursos de supervisão e de telecomunicação da
Rede de Operação abaixo listados, desde que não sejam classificadas como intervenções do tipo 2:
(1) unidade terminal remota (parcial ou total);
(2) sistema de telecomunicação (modem ou enlace de voz e/ou dados);
(3) estação mestre; e
(4) processador de comunicação (front-end).
(e) Intervenções que implicam a indisponibilidade do CAG.

1Enquadram-se nesse item testes reais de telecomando em que o tempo de abertura e fechamento do disjuntor seja menor que 10
minutos.

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(f) Intervenções no CAG que envolvem pontos de medição de intercâmbio e de geração de usinas.
(g) Intervenções em linhas de transmissão e barramentos energizados que impõem restrições à operação
(tais como bloqueio ou desativação de religamento automático) ou necessidade de contato com
equipes de campo para recomposição do equipamento em caso de desligamento.
(h) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado que seja objeto de CPST ou indisponibilidade
de equipamento substituído por equipamento reserva remunerado.
(i) Restrição operativa em unidades geradoras operando como gerador ou como compensador síncrono
(MW e Mvar).
(j) Restrição de unidade geradora operar como compensador síncrono.
(k) Primeira ativação de religamento de linhas de transmissão, bem como atualizações de ajustes e
desativações.
(l) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios durante o período de controle de cheias.
(m) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios fora do período de controle de cheias,
que se enquadram em uma das situações abaixo:
(1) Impliquem em redução de pelo menos 20% da capacidade total dos dispositivos extravasores.
(2) Intervenções que necessitem de manobras nos dispositivos extravasores e que impliquem em
vertimentos.
(n) Intervenções que implicam restrições ou limitações parciais no despacho de usinas eólicas superiores
a 10% da capacidade instalada total do conjunto.
B.1.3.2. Intervenções com desligamento de equipamentos de manobra, seccionadora ou disjuntores, e
barramentos não enquadrados no item B.1.2. , que não implicam riscos adicionais de desligamentos.
B.1.4. Intervenções tipo 4, informadas em tempo real, conforme Módulo 5 – Operação do Sistema
(a) Intervenções em pontos de telemedição, de telecontrole ou de telessinalização que atendam o ONS,
mas não estão enquadradas nos itens B.1.3.1. (d) e B.1.3.1. (f).
(b) Testes em equipamentos de transferência de disparo (teleproteção), desde que não haja
descoordenação, nem perda de seletividade.
(c) Intervenções que implicam a indisponibilidade de um conjunto de proteção de equipamentos da Rede
de Operação, desde que exista pelo menos um outro conjunto redundante e que a funcionalidade e
o desempenho desse último não sejam afetados.
(d) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios fora do período de controle de cheias,
não enquadradas no item B.1.3. .
B.2. Quanto à caracterização da intervenção
(a) Intervenções com desligamento (CD): aquelas em que há necessidade, para a realização dos serviços,
de que o equipamento esteja desligado, isto é, indisponível para a operação.
(b) Intervenções sem desligamento (SD): aquelas em que, para a realização dos serviços, o equipamento
não necessita estar desligado, podendo estar ou não disponível para a operação.

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(c) Intervenções para realização de testes (TE): aquelas necessárias à realização de testes em
equipamentos da Rede de Operação ou em novos equipamentos a serem incorporados à Rede de
Operação.
(1) Nesse tipo de intervenção, o equipamento, ainda que em operação, não está à disposição dos
centros de operação, uma vez que está atendendo às condições de teste. Pode ser ainda que,
durante a realização dos testes, o equipamento venha a ser desligado, devendo, portanto, ser
considerado indisponível para a operação.
B.3. Quanto à natureza da intervenção
(a) Manutenções corretivas (MC): intervenção para o restabelecimento das condições normais de
utilização dos equipamentos, obras ou instalações.
(b) Manutenções preventivas (MP): intervenção para controle, acompanhamento, conservação, testes e
melhorias dos equipamentos ou linhas de transmissão, executada com a finalidade de manter esses
equipamentos em condições satisfatórias de operação.
(c) Testes em equipamentos da Rede de Operação (TR): intervenção cuja finalidade é a realização de
testes – verificação de desempenho e de capacidade de geração, respostas dinâmicas, testes de
aquecimento etc. – em equipamentos já integrados à Rede de Operação.
(d) Teste ou energização de novos equipamentos (TN): intervenção cuja finalidade é a realização de
testes, energizações ou manobras, para integrar um novo equipamento ou linha à Rede de Operação.
(e) Intervenção para implantação de Ampliação, Reforço e Melhorias (IN).
(f) Desligamento por motivo de segurança de terceiros, ou para realização de serviços de utilidade
pública, ou para realização de obras de utilidade pública (ST).
(g) Restrição operativa, em função de restrição em equipamentos que integram a Função Transmissão
ou a usina (RO).
(h) Restrição operativa, em função de restrição ou indisponibilidade de outros equipamentos ou
instalações do sistema (RS).
(i) Indisponibilidade de uma Função Transmissão vinculada a projeto de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico do Setor de Energia Elétrica – P&D cadastrado na ANEEL e em execução, nos termos da
Resolução Normativa ANEEL nº 729, de 2016 (PD).
(j) Desligamento originado por intervenção em equipamento que não integre a Rede de Operação (DE).
(k) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado (RE).
(l) Indisponibilidade de equipamento, substituído por equipamento reserva remunerado (RU).
(m) Desligamentos para atendimento de solicitação do ONS (SO).
(n) Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre, por comando da CCEE (SF).
(o) Demais naturezas (DN): intervenção ou restrição operativa para atendimento a solicitações não
enquadradas nos itens anteriores.
B.4. Quanto ao prazo de solicitação da intervenção

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Rede de Operação

(a) Intervenção programada em regime normal (IP) – intervenções cujas solicitações forem feitas com
antecedência maior ou igual a 48 horas, com relação ao horário da intervenção.
(b) Intervenções programadas em regime de urgência (IPU): intervenções solicitadas com antecedência
menor que 48 horas e maior ou igual a 24 horas, com relação ao horário da intervenção, desde que a
natureza do serviço permita ao ONS programar as condições operativas do SIN em conformidade com
os critérios estabelecidos no Submódulo 2.3, podendo inclusive modificar o início e/ou duração da
intervenção.
(c) Intervenções de urgência (IU): intervenções, solicitadas com antecedência inferior a 24 horas, com
relação ao horário da intervenção, ou com antecedência entre 24 horas e 48 horas, com relação ao
horário da intervenção, e não sendo possível ao ONS programar as condições operativas do SIN, em
conformidade com os critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
(d) Intervenções de emergência (EM): intervenção efetuada em equipamento ou instalação, com o
objetivo de corrigir falha que tenha ocasionado seu desligamento intempestivo, automático ou
manual.
B.5. Quanto à classificação do desligamento
B.5.1. A classificação quanto ao tipo de desligamento só se aplica a intervenções do tipo 1 que acarretem o
desligamento de Funções Transmissão da Rede Básica e das Interligações Internacionais que sejam
objeto de CPST.
(a) Desligamento programado (DP): são as indisponibilidades de Funções Transmissão programadas em
regime normal e as programadas em regime de urgência, conforme item B.4. .
(b) Outros Desligamentos: são as indisponibilidades de Funções Transmissão classificadas como
intervenções de urgência e emergência.
B.6. Quanto à caracterização de intervenções como inclusão de serviços
B.6.1. São consideradas como inclusões de serviços as solicitações de intervenções em uma Função
Transmissão ou em um equipamento da Rede de Operação que já estará desligada, no mesmo período,
em função de outra solicitação de intervenção.
B.6.2. Havendo solicitação de intervenção que implique a indisponibilidade de uma Função Transmissão,
novos serviços referentes à mesma Função poderão ser solicitados, desde que:
(a) o período solicitado esteja contido no período da intervenção original;
(b) o tempo de retorno seja igual ou inferior ao da intervenção original;
(c) não sejam agregados riscos nem haja necessidade de análises adicionais, em relação ao
anteriormente considerado.
B.6.3. Quando forem agregados riscos ou houver necessidade de análises adicionais, além das requeridas
pela intervenção original, a solicitação de intervenção ainda poderá ser caracterizada como inclusão de
serviços, devendo, porém, atender aos prazos estabelecidos neste submódulo.

B.7. Quanto à caracterização de intervenções como aproveitamento

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Programação de intervenções em instalações da
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Rede de Operação

B.7.1. São consideradas como aproveitamentos as solicitações de intervenção em Função Transmissão ou em


um equipamento da Rede de Operação desenergizada em consequência do desligamento para
intervenção em uma outra Função Transmissão ou em um outro equipamento da Rede de Operação.
B.7.2. A caracterização de aproveitamento independe de os equipamentos envolvidos serem de propriedade
de um mesmo agente ou de agentes distintos.
B.7.3. Para que uma intervenção seja caracterizada como aproveitamento, o período solicitado deve estar
contido no período aprovado para a intervenção original, seu tempo de retorno deve ser menor ou igual
ao da intervenção original.
B.7.4. Quando forem agregados riscos ou houver necessidade de análises adicionais, além das requeridas
pela intervenção original, a solicitação de intervenção ainda poderá ser caracterizada como
aproveitamento, devendo, porém, atender aos prazos estabelecidos neste submódulo.
B.7.5. Não são tratadas como aproveitamento intervenções que implicam a indisponibilidade de uma mesma
Função Transmissão.

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Submódulo 4.2
Programação de intervenções em
instalações da Rede de Operação

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


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Programação de intervenções em instalações
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da Rede de Operação

ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3

2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3

2.1. Programa de Intervenções em Instalações na Rede de Operação ................................................3

2.2. Informes para a apuração das indisponibilidades, restrições da capacidade operativa e


sobrecargas em instalações de transmissão da Rede Básica e das Interligações Internacionais .3

3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS..............................................................................3

3.2. Agentes de transmissão ................................................................................................................4

3.3. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo I ...4

3.4. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-A
.......................................................................................................................................................5

3.5. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-B
.......................................................................................................................................................6

3.6. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-C
.......................................................................................................................................................6

3.7. Agentes de distribuição.................................................................................................................6

3.8. Consumidores livres conectados à Rede de Operação..................................................................7

3.9. Agentes de importação e de exportação ......................................................................................7

4. PRAZOS ...........................................................................................................................................8

5. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................13

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da Rede de Operação

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas de processos relativas à


programação de intervenções em instalações da Rede de Operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).

2. PRODUTOS

2.1. Programa de Intervenções em Instalações na Rede de Operação

2.1.1. Apresenta a programação de intervenções em instalações da Rede de Operação aprovadas pelo


Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, bem como as diretrizes operativas para a programação
eletroenergética e para a execução das intervenções.

2.2. Informes para a apuração das indisponibilidades, restrições da capacidade operativa e sobrecargas
em instalações de transmissão da Rede Básica e das Interligações Internacionais

2.2.1. Apresenta as informações a serem consideradas no processo estabelecido no Submódulo 6.7 –


Apuração de indisponibilidade, restrição da capacidade operativa e sobrecarga nas instalações de
transmissão da Rede Básica e das Interligações Internacionais.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Coordenar o processo de programação e reprogramação das intervenções.


(b) Analisar as solicitações de intervenção na Rede de Operação, aprovar ou indeferir e, se necessário,
cancelar ou reprogramar as intervenções, e formalizar as respostas aos agentes envolvidos.
(c) Interagir com os agentes envolvidos, caso seja necessário alterar o período ou as condições em que
será realizada a intervenção.
(d) Solicitar aos agentes envolvidos, quando necessário, informações complementares necessárias à
análise das intervenções solicitadas.
(e) Convocar os agentes, sempre que necessário, para participarem do processo de análise das
intervenções.
(f) Disponibilizar aos agentes os casos de referência e armazená-los, juntamente com os resultados das
análises num prazo de até 120 dias depois da realização das intervenções.
(g) Manter, por 1 ano, o cadastro das solicitações de intervenções e disponibilizar esse cadastro para os
agentes.
(h) Encaminhar ao agente de transmissão envolvido a solicitação para a suspensão de fornecimento de
energia elétrica de unidades consumidoras conectadas ao sistema de transmissão, quando da
notificação pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
(i) Informar a todos os agentes impactados, além do agente solicitante da intervenção, as medidas
operativas necessárias para a realização da intervenção.

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da Rede de Operação
(j) Disponibilizar aos agentes o Programa de Intervenções em Instalações na Rede de Operação.

3.2. Agentes de transmissão

(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu Programa Mensal de
Manutenções (PMM), acrescidos dos programas de testes e demais intervenções em equipamentos
que integrem a Rede de Operação ou que imponham limitações no despacho de usinas submetidas
ao despacho centralizado ou em instalações dessa rede.
(b) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, os desligamentos e as
restrições em seus equipamentos integrantes da Rede de Operação decorrentes de intervenções fora
da Rede de Operação.
(c) Informar ao ONS quaisquer alterações nos cronogramas de obras, nas capacidades operativas de suas
instalações, em regime normal e em emergência, e de características elétricas das instalações da Rede
de Simulação em relação ao que foi informado para a elaboração do planejamento da operação
elétrica.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle de suas instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características
ou do desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os
eventuais riscos para a segurança do SIN.
(e) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(f) Informar ao ONS, quando solicitado, o histórico dos dados de medições dos equipamentos fora da
Rede de Supervisão do ONS que sejam relevantes para a análise das intervenções.
(g) Verificar se as intervenções em suas instalações fora da Rede de Operação são compatíveis com a
programação de intervenções na Rede de Operação e, caso sejam detectadas incompatibilidades,
comunicar ao ONS.
(h) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados e as
manobras necessárias para a liberação da intervenção.
(i) Informar ao ONS a data e a hora em que foi efetivada a suspensão de fornecimento de energia elétrica
a consumidor livre quando da notificação pela CCEE. E, caso haja impossibilidade da suspensão de
fornecimento em função de determinação judicial, encaminhar os documentos e informações
atinentes.
(j) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(k) Participar da elaboração do programa de intervenções e/ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(l) Alterar, quando solicitado pelo ONS, seus PMM, o programa de testes e de demais intervenções em
instalações da Rede de Operação ou em instalações cuja indisponibilidade possa acarretar restrições
de despacho para usinas submetidas ao despacho centralizado.
(m) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.

3.3. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo I

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da Rede de Operação
(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em equipamentos que integrem a Rede de Operação ou
que imponham limitações no despacho de usinas submetidas ao despacho centralizado ou em
instalações dessa rede.
(b) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, os desligamentos e as
restrições em seus equipamentos integrantes da Rede de Operação decorrentes de intervenções fora
da Rede de Operação.
(c) Informar ao ONS quaisquer alterações nos cronogramas de obras e das capacidades operativas de
suas instalações, em regime normal e em emergência, em relação ao que foi informado para a
elaboração do planejamento da operação elétrica.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle das instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características ou
do desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os
eventuais riscos para a segurança do SIN.
(e) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(f) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados e as
manobras necessárias para a liberação da intervenção.
(g) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(h) Alterar, quando solicitado pelo ONS, seus PMM, o programa de testes e de demais intervenções em
instalações da Rede de Operação ou em instalações cuja indisponibilidade possa acarretar restrições
de despacho para usinas submetidas ao despacho centralizado.
(i) Participar da elaboração do programa de intervenções e/ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(j) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.

3.4. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-A

(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em equipamentos que integrem a Rede de Operação ou
que imponham limitações no despacho de usinas submetidas ao despacho centralizado ou em
instalações dessa rede.
(b) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(c) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(d) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(e) Alterar, quando solicitado pelo ONS, seus PMM, o programa de testes e de demais intervenções em
instalações da Rede de Operação ou em instalações cuja indisponibilidade possa acarretar restrições
de despacho para usinas submetidas ao despacho centralizado.
(f) Participar da elaboração do programa de intervenções e/ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(g) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.

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da Rede de Operação

3.5. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-B

(a) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.


(b) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.

3.6. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-C

(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em unidades geradoras ou instalações de transmissão de
uso exclusivo do Conjunto que imponham limitações no despacho superiores a 10% (dez por cento)
da capacidade instalada total do Conjunto.
(b) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(c) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(d) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(e) Participar da elaboração do programa de intervenções e/ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(f) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.

3.7. Agentes de distribuição

(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em equipamentos que integrem a Rede de Operação.
(b) Informar aos agentes de geração ou de transmissão afetados as intervenções na Rede de Distribuição
que imponham limitações de geração em usinas, bem como desligamentos ou restrições em
equipamentos da Rede de Operação.
(c) Informar ao ONS quaisquer alterações nos cronogramas de obras, nas características e capacidades
de equipamentos da Rede de Simulação e no montante de compensação reativa por barramento da
Rede de Simulação, em relação ao que foi informado para a elaboração do planejamento da operação
elétrica.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle das instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características ou do
desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os eventuais
riscos para a segurança do SIN.
(e) Informar ao ONS, quando solicitado, o histórico dos dados de medições dos equipamentos fora da
Rede de Supervisão do ONS que sejam relevantes para a análise das intervenções.
(f) Informar ao ONS as manobras e os desligamentos na Rede de Distribuição que tenham reflexos na
Rede de Operação.
(g) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(h) Fornecer ao ONS, para intervenções que impliquem restrição de carga, a previsão de carga da sua
área para o período, o montante de carga que pode ser remanejada para outras subestações e os
pontos de conexão para onde a carga pode ser remanejada.

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Programação de intervenções em instalações
4.2 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
da Rede de Operação
(i) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(j) Alterar, quando solicitado pelo ONS e em comum acordo com este, sua programação de intervenções.
(k) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(l) Participar da elaboração do programa de intervenções ou acompanhar as diversas etapas de
realização dos trabalhos.
(m) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.

3.8. Consumidores livres conectados à Rede de Operação

(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, as intervenções em seus
equipamentos que imponham restrição ou indisponibilidade em equipamentos da Rede de Operação.
(b) Informar ao ONS as modificações nas indisponibilidades programadas e as alterações no montante de
compensação reativa por barramento da Rede de Simulação, em relação ao que foi informado para o
planejamento da operação elétrica.
(c) Informar ao ONS alterações de demanda para o horizonte do estudo nos diferentes períodos de carga.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle das instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características ou do
desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os eventuais
riscos para a segurança do SIN.
(e) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(f) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(g) Alterar, quando solicitado pelo ONS e em comum acordo com este, sua programação de intervenções.
(h) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.

3.9. Agentes de importação e de exportação

(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em equipamentos que integrem a Rede de Operação ou
que imponham limitações no despacho de usinas submetidas ao despacho centralizado ou em
instalações dessa rede.
(b) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, os desligamentos e as
restrições em seus equipamentos integrantes da Rede de Operação decorrentes de intervenções fora
da Rede de Operação.
(c) Informar ao ONS quaisquer alterações nos cronogramas de obras e das capacidades operativas de
suas instalações, em regime normal e em emergência, em relação ao que foi informado para a
elaboração do planejamento da operação elétrica.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle das instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características ou do
desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os eventuais
riscos para a segurança do SIN.
(e) Fornecer os dados complementares solicitados pelo ONS.

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Programação de intervenções em instalações
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da Rede de Operação
(f) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(g) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(h) Alterar, quando solicitado pelo ONS, seus PMM, o programa de testes e de demais intervenções em
instalações da Rede de Operação ou em instalações cuja indisponibilidade possa acarretar restrições
de despacho para usinas submetidas ao despacho centralizado.
(i) Participar da elaboração do programa de intervenções ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(j) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.

4. PRAZOS

Quadro 1 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções, classificadas no tipo 1 e tipo 2, integrantes de seu
Programa Mensal de Intervenções (PMI)

Atividade Responsável Prazo

Encaminhamento ao ONS da
relação de intervenções Agente
1 Até 15 dias antes do início da intervenção
integrantes de seu Programa solicitante
Mensal de Intervenções (PMI)

Resposta às solicitações de
Até o 3º dia útil anterior ao início da
2 intervenções integrantes do ONS
intervenção
PMI

Quadro 2 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções programadas em regime normal, classificadas no tipo
1 e tipo 2, não integrantes do PMI

Atividade Responsável Prazo

Encaminhamento ao ONS da
relação de intervenções em
Agente Até 7 dias antes da data de início da
1 instalações que não compõem,
solicitante intervenção
de forma permanente, a Rede
Complementar

Solicitação de intervenções não


Agente Prazo inferior a 15 dias antes e maior ou igual
2 integrantes do PMI a serem
solicitante a 48 horas do início da intervenção
programadas em regime normal

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Programação de intervenções em instalações
4.2 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
da Rede de Operação

Atividade Responsável Prazo

Resposta às solicitações de
intervenções encaminhadas Até 2 dias antes da data de início da
3 ONS
com antecedência inferior a 15 intervenção
dias e maior ou igual a 5 dias

Resposta às solicitações de
intervenções encaminhadas Até as 15h00min do dia anterior à data de
4 ONS
com antecedência inferior a 5 início da intervenção
dias e maior ou igual a 48 horas

Quadro 3 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções programadas em regime de urgência ou intervenções
de urgência classificadas no tipo 1 e tipo 2

Atividade Responsável Prazo

Menor que 48 horas e maior ou igual a 24


horas em relação ao início da intervenção, se
for possível programar as condições
Solicitação de intervenções a operativas do SIN em conformidade com os
Agente
1 serem programadas em regime critérios estabelecidos no Submódulo 2.3 –
solicitante
de urgência Premissas, critérios e metodologia para
estudos elétricos.

Menor que 24 horas em relação ao início da


intervenção

Solicitação de intervenções de Agente Menor que 48 horas e maior ou igual a 24


2 horas em relação ao início da intervenção, se
urgência solicitante
não for possível programar as condições
operativas do SIN em conformidade com os
critérios estabelecidos no Submódulo 2.3.

Resposta às solicitações de
intervenções programadas em
3 ONS Menor tempo possível
regime de urgência ou
intervenções de urgência

Quadro 3 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções classificadas no tipo 3

Atividade Responsável Prazo

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 - Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação de intervenções em instalações
4.2 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
da Rede de Operação

Encaminhar ao ONS solicitação Agente Até 2 dias úteis antes da data de início da
1
de intervenções de tipo 3 Solicitante intervenção

Encaminhar ao ONS solicitação


Agente Até 3 dias úteis antes da data de início da
2 de intervenções de tipo 3 com
Solicitante intervenção
risco de corte de carga

Até 2 dias úteis antes da de início da


intervenção, para as intervenções solicitadas
com 6 dias úteis ou mais de antecedência

Até 1 dia útil antes da data proposta de


Resposta às solicitações de
3 ONS realização da intervenção, para as intervenções
intervenções
solicitadas com antecedência de 2 a 5 dias úteis

Menor tempo possível, para as intervenções


solicitadas com menos de 2 dias úteis de
antecedência

Quadro 4 – Prazos para alteração de intervenções que não descaracterizem a intervenção original e prazos para
reprogramações e cancelamento de intervenções por parte do agente

Atividade Responsável Prazo

Alteração nas intervenções


Até 10 dias de antecedência em relação
cadastradas desde que não
Agente à data de início da intervenção, sendo
1 descaracterizem a intervenção
solicitante mantida a data de encaminhamento da
original e não estejam aprovadas
solicitação
nem selecionadas para análise.

Solicitação ao ONS de
reprogramação de uma intervenção Agente
2 A qualquer momento
cuja análise ainda não tenha sido solicitante
iniciada

Solicitação ao ONS de
Agente Até às 15 horas do quinto dia útil
3 reprogramação de intervenções tipo
solicitante anterior ao início da intervenção
1 e tipo 2 aprovadas ou já em análise

Solicitação ao ONS de
Agente Até 2 dias úteis anteriores ao início da
4 reprogramação de intervenções tipo
solicitante intervenção
3 aprovadas ou já em análise

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação de intervenções em instalações
4.2 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
da Rede de Operação

Atividade Responsável Prazo

Cancelamento de intervenções dos


tipos 1 e 2 já aprovadas, sem
apuração dos índices definidos no
Agente Até 5 dias de antecedência da data de
5 Submódulo 9.4 – Indicadores de
solicitante realização da intervenção
desempenho das programações
eletroenergéticas, de manutenção e
de intervenção
Solicitação ao ONS de reprogramação
da intervenção cancelada pelo
agente em função de condições Agente Até 3 dias úteis a partir do
6 impeditivas mencionadas no solicitante cancelamento
documento Operacional deste
submódulo

Quadro 5 – Prazos para reprogramações e cancelamento de intervenções por parte do ONS

Atividade Responsável Prazo

Solicitação de reprogramação de A qualquer


1 ONS
uma intervenção momento

Aceitar ou recusar um dos períodos


alternativos propostos pelo ONS
para a reprogramação da Até 3 dias úteis a
Agente
2 intervenção; ou negociar a partir da
solicitante
reprogramação ou alterações de comunicação do ONS
intervenção cancelada ou indeferida
pelo ONS

Cancelamento de intervenções dos


tipos 1 e 2 já aprovadas, constantes Até 7 dias de
no PMI e solicitadas com 15 dias ou antecedência da
3 ONS
mais de antecedência, sem apuração data de realização da
dos índices definidos no Submódulo intervenção
9.4

Quadro 6 - Prazos para informação aos agentes de distribuição e consumidores livres conectados à Rede Básica
afetados por solicitação de intervenções

Atividade Responsável Prazo

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação de intervenções em instalações
4.2 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
da Rede de Operação

Informar aos agentes de distribuição e Antecedência mínima de


aos consumidores livres conectados à 11 dias úteis, contados a
1 Rede de Operação que possam ser ONS partir da data proposta
afetados por intervenções que implicam para realização da
corte de carga em condição normal intervenção

Informar aos agentes de distribuição e


aos consumidores livres conectados à Antecedência mínima de 5
Rede de Operação que possam ser dias úteis, contados a partir
2 ONS
afetados por intervenções que implicam da data proposta para
transferência de carga na Rede de realização da intervenção
Distribuição

Informar aos agentes de distribuição e aos


Antecedência mínima de 3
consumidores livres conectados à Rede de
dias úteis, contados a partir
3 Operação que possam ser afetados por ONS
da data proposta para
intervenções que implicam risco de perda
realização da intervenção
de carga

Informar aos agentes de distribuição e aos


consumidores livres conectados à Rede de
Antes da data proposta
Operação que possam ser afetados por
4 ONS para realização da
intervenções solicitadas com menos de 10
intervenção
dias de antecedência em relação à data de
realização proposta

Agentes de
distribuição e
consumidores livres
conectados à Rede de
Informar ao ONS a concordância ou não Até 2 dias úteis, contados a
Operação que possam
5 com a realização de intervenção solicitada partir da comunicação do
ser afetados por
conforme Atividades (1), (2) ou (3) ONS
intervenções
solicitadas conforme
Atividades (1), (2) ou
(3)

Quadro 7 - Prazos para suspensão de fornecimento de energia a unidades consumidoras conectadas ao sistema de
transmissão

Atividade Responsável Prazo

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação de intervenções em instalações
4.2 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
da Rede de Operação

Suspensão do fornecimento de Agente de transmissão Até 30 dias contados a partir da


1
energia da unidade consumidora envolvido data da notificação da CCEE

Informar à CCEE a data e a hora em


Em até 48 horas da execução da
2 que foi efetivada a suspensão da ONS
suspensão
unidade consumidora

5. REFERÊNCIAS

5.1. Não há referências neste documento.

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Submódulo 4.3
Programação mensal da operação
energética

Procedimental

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


Procedimentos de Rede – Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação mensal da operação energética 4.3 Procedimental 2020.12 01/01/2021

ÍNDICE

1. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA MENSAL DA OPERAÇÃO ENERGÉTICA E SUAS REVISÕES ...................3

1.1. Obtenção de dados e informações................................................................................................3

1.2. Execução do modelo de otimização de médio prazo para atualização da Função de Custo
Futuro (FCF)...................................................................................................................................4

1.3. Análise e consistência dos dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo ..............5

1.4. Execução do modelo de otimização de curto prazo e análise dos resultados ..............................5

1.5. Definição da política de operação energética e disponibilização do Programa Mensal de


Operação e de metas e diretrizes eletroenergéticas ....................................................................7

1.6. Disponibilização das bases de dados dos modelos de otimização de médio prazo e de curto
prazo..............................................................................................................................................7

2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................8

3. ANEXOS ...........................................................................................................................................8

ANEXO A - Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração do PMO e suas revisões ......9

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1. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA MENSAL DA OPERAÇÃO ENERGÉTICA E SUAS REVISÕES

1.1. Obtenção de dados e informações

1.1.1. Para a elaboração do Programa Mensal da Operação Energética (PMO), o Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS toma por base a Função de Custo Futuro (FCF) atualizada mensalmente, conforme
[1], obtida da execução do modelo de otimização de médio prazo, estabelecido no Submódulo 3.3 –
Planejamento da operação energética de médio prazo.
1.1.2. O ONS considera os seguintes dados e informações, obtidos de outros processos da cadeia de
planejamento, para elaboração do PMO e suas revisões:
(a) previsão de vazões naturais médias semanais e mensais e energias naturais afluentes previstas,
conforme Submódulo 4.6 – Análise e tratamento dos dados hidroenergéticos e previsão e geração de
cenários de vazões;
(b) vazões naturais médias mensais verificadas e energias naturais afluentes verificadas, conforme
Submódulo 4.6;
(c) volumes de espera para controle de cheias, conforme Submódulo 3.7 – Planejamento anual de
prevenção de cheias;
(d) restrições ambientais, de controle de cheias e de uso múltiplo da água dos reservatórios e usinas
simulados individualmente nos modelos energéticos, conforme Submódulo 4.7 – Atualização de
informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos;
(e) características físico-operativas dos reservatórios e usinas hidráulicas simulados individualmente nos
modelos energéticos, conforme Submódulo 3.8 – Atualização de dados técnicos dos aproveitamentos
hidroelétricos;
(f) reserva de potência operativa indicada para cada subsistema, conforme Submódulo 4.1 –
Planejamento da operação elétrica com horizonte mensal e Submódulo 3.10 – Estudos para segurança
operacional elétrica, quando necessário;
(g) limites elétricos de transmissão entre subsistemas, conforme Submódulo 4.1;
(1) Para o cálculo dos limites máximos de intercâmbio entre subsistemas, são utilizados os limites de
transferência de potência para todos os patamares de carga.
(2) Os limites de transferência para os patamares de carga são aqueles determinados pelos estudos
elétricos com horizonte quadrimestral e suas respectivas atualizações mensais, conforme
Submódulo 3.4 – Planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral e Submódulo
4.1, respectivamente, considerando as alterações topológicas da malha de transmissão.
(3) No cálculo dos limites elétricos de transmissão, também são incluídos os desligamentos que
impõem limites na transmissão entre subsistemas informados nos estudos elétricos com horizonte
quadrimestral, e suas atualizações mensais, bem como os desligamentos previstos para a primeira
semana operativa.
(h) previsão de carga ativa global mensal e semanal de energia, por patamar de carga e por subsistema,
conforme Submódulo 4.4 – Consolidação da previsão de carga para programação eletroenergética;
(i) previsão de carga ativa global semanal de demanda máxima instantânea não simultânea com o
Sistema Interligado Nacional (SIN), por subsistema, conforme Submódulo 4.4;

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(j) duração, em horas, dos patamares de carga de energia mensais e semanais, conforme Submódulo
4.4;
(k) desligamentos no sistema de transmissão programados para o período do estudo que imponham
limitações de geração nas usinas simuladas individualmente nos modelos energéticos, conforme
Submódulo 4.2 – Programação de intervenções em instalações da Rede de Operação;
(l) geração mínima, por razões de confiabilidade elétrica, por patamar de carga, das usinas simuladas
individualmente nos modelos energéticos, conforme Submódulo 4.1;
(m) estimativas dos montantes líquidos de energia disponibilizados para o SIN pelo bloco de usinas não
simuladas individualmente.
1.1.3. O ONS obtém da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE os valores de Custo Variável
Unitário (CVU) em R$/MWh das usinas termoelétricas vendedoras nos Leilões de Energia.
1.1.4. O ONS obtém do Poder Concedente e da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, as informações
sobre a situação dos novos empreendimentos de geração do SIN, incluindo cronograma de enchimento do
volume morto.
1.1.5. O ONS considera, no primeiro mês do estudo do PMO, as unidades liberadas para a operação
comercial, conforme [2]. Para o período estocástico, considera-se a mesma oferta utilizada no modelo de
otimização de médio prazo.
1.1.6. O ONS divulga aos agentes envolvidos os formatos, os meios e os prazos estabelecidos para o envio
de dados e informações a serem considerados na elaboração do PMO e suas revisões.
1.1.7. Os agentes envolvidos encaminham ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados
sob sua responsabilidade, detalhados no Anexo A deste submódulo, por patamar de carga, com um horizonte
de até dois meses à frente, sendo o primeiro mês discretizado em etapas semanais.
1.1.7.1. As informações dos agentes referentes ao modelo de otimização de médio prazo necessárias à
elaboração do PMO são encaminhadas quando das atualizações quadrimestrais dos estudos do ciclo anual
de planejamento da operação energética, conforme estabelecido no Submódulo 3.3.
1.1.8. Em caso de não cumprimento pelos agentes envolvidos dos prazos estabelecidos, o ONS determina a
forma de preenchimento das informações faltantes para viabilizar a realização do PMO e de suas revisões,
sem prejuízo do encaminhamento das não-conformidades, estabelecido no Submódulo 1.3 – Identificação e
tratamento das não conformidades.

1.2. Execução do modelo de otimização de médio prazo para atualização da Função de Custo Futuro (FCF)

1.2.1. O ONS atualiza os dados de entrada do modelo de otimização de médio prazo, com horizonte de
análise de até 60 meses à frente, considerando os dados e informações obtidos para realização dos estudos
do ciclo anual de planejamento da operação energética de médio prazo, estabelecidos no Submódulo 3.3.
1.2.1.1. O ONS disponibiliza aos agentes envolvidos, conforme [1], os arquivos de dados preliminares do
modelo de otimização de médio prazo contendo os dados e informações disponíveis até o prazo
estabelecido.
1.2.1.2. Para os dois primeiros meses do horizonte de análise, os dados e informações considerados serão
compatíveis com aqueles obtidos conforme item 1.1 deste submódulo, considerando as especificidades dos
modelos computacionais utilizados.
1.2.1.3. O ONS atualiza a oferta considerada no modelo de otimização de médio prazo com base no
cronograma de obras de empreendimentos de geração disponibilizado pelo Poder Concedente e pela ANEEL.

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1.2.1.3.1. Essa atualização pode ainda ser revista, a qualquer tempo, na ocorrência de fatos relevantes, tais
como: mudanças significativas no cronograma de obras de geração, na disponibilidade de combustíveis, no
cronograma de obras sob responsabilidade de transmissoras, nos limites de intercâmbio entre subsistemas,
e outros. Sua implementação deverá ser submetida à aprovação da ANEEL.
1.2.2. O ONS executa o modelo de otimização de médio prazo e obtém a FCF atualizada, com as estratégias
de planejamento da operação energética de médio prazo, a ser utilizada no Modelo para Otimização da
Operação de Curto Prazo com Base em Usinas Individualizadas (modelo de otimização de curto prazo).
1.2.2.1. A FCF pode ser revista, a qualquer tempo, conforme critérios estabelecidos em [1][3].
1.2.2.2. No caso de atualização extraordinária da FCF, a mesma será utilizada a partir das revisões semanais
do mês de referência do estudo subsequentes a data desta atualização.

1.3. Análise e consistência dos dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo

1.3.1. O ONS analisa os dados encaminhados pelos agentes envolvidos, consiste e consolida as informações,
e as incorpora ao conjunto de dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo, apresentados no
item 1.1 deste submódulo1.2.2. dando origem ao arquivo de dados preliminares do modelo de otimização
de curto prazo.
1.3.1.1. Em caso de modificações nas informações referentes a CVU, encaminhadas antecipadamente à
ANEEL, pelo agente de geração responsável, acompanhadas de justificativa técnica, serão incorporadas ao
conjunto de dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo somente após autorização da ANEEL.
1.3.1.2. O agente de geração poderá declarar valor inferior ao CVU aprovado pela ANEEL ou atualizado pela
CCEE, desde que atendidas as condições estabelecidas em [1].
1.3.2. Para a elaboração do PMO, o ONS, em conjunto com os agentes envolvidos, consistem os dados de
entrada do modelo de otimização de curto prazo durante a reunião plenária do PMO em estudo.
1.3.3. Para a elaboração das revisões semanais do PMO, o ONS, quando verificada alguma inconsistência nos
dados encaminhados pelos agentes, solicita ao agente responsável a atualização desses dados com base em
justificativa técnica.
1.3.3.1. Os agentes envolvidos, retificam ou ratificam seus dados de forma a atender ao cronograma da
revisão em estudo, e o ONS elabora o arquivo de dados preliminares e disponibiliza a todos os agentes
envolvidos.
1.3.3.2. Os agentes envolvidos informam ao ONS caso sejam encontradas divergências entre os dados
enviados e os apresentados no arquivo de dados preliminares do modelo de otimização de curto prazo.
1.3.3.3. O ONS analisa as inconsistências identificadas pelos agentes envolvidos e, caso necessário, efetua
as devidas alterações no arquivo de dados preliminares do modelo de otimização de curto prazo.

1.4. Execução do modelo de otimização de curto prazo e análise dos resultados

1.4.1. O ONS incorpora as informações consistidas nos arquivos de dados do modelo de otimização de curto
prazo, executa o modelo e obtém os seguintes resultados:
(a) Custo marginal de Operação (CMO) médio semanal, por subsistema, por patamar de carga;
(b) definição dos valores de despacho de geração das usinas simuladas individualmente nos modelos
energéticos, estabelecidas no Submódulo 2.4 – Critérios para estudos energéticos e hidrológicos;
(c) intercâmbios de energia entre os subsistemas; e
(d) evolução dos armazenamentos de cada reservatório.

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1.4.2. O ONS analisa os resultados da execução do modelo de otimização de curto prazo no que se refere as
condições de atendimento à carga de demanda máxima instantânea semanal, com base no balanço de carga
de demanda instantânea por subsistema, visando a implementação de medidas que objetivem recompor o
montante de reserva de potência operativa do subsistema em déficit.
1.4.2.1. Em função das condições conjunturais de armazenamento e afluências, bem como dos cenários de
evolução de oferta e carga e do comportamento hidrológico nas bacias do SIN, o ONS realiza análise
prospectiva da evolução das condições operativas dos subsistemas que compõem o SIN, para um período de
até doze meses à frente, a fim de subsidiar a tomada de decisão de curto prazo. A elaboração do estudo
prospectivo é feita com periodicidade e critérios determinados pelo ONS.
1.4.3. Com base nos resultados do balanço de carga de demanda instantânea por subsistema, o ONS, caso
necessário, solicita aos agentes de geração envolvidos realocação ou cancelamento de manutenção de
unidades geradoras hidráulicas e/ou térmicas.
1.4.3.1. As solicitações para realocações/cancelamentos de manutenção de unidades geradoras, conforme
necessidades sistêmicas, são feitas de modo a preservar a integridade física dos equipamentos e a segurança
do SIN.
1.4.3.2. No caso de coincidência de solicitações para realocações/cancelamentos de manutenção de
unidades geradoras, terá sua manutenção postergada a usina geradora cuja permanência em operação mais
contribuir para a confiabilidade elétrica do sistema.
1.4.4. Os agentes envolvidos aprovam o cronograma final que contempla as realocações/cancelamentos
solicitadas pelo ONS.
1.4.5. O ONS reexecuta o modelo de otimização de curto prazo, quando:
1.4.5.1. Caso sejam realizadas modificações no cronograma de manutenção de unidades geradoras
hidráulicas;
1.4.5.2. Em caso de ocorrência de vertimentos para atendimento dos volumes de espera em determinados
aproveitamentos hidroelétricos, sem a consideração dos volumes de espera nesses locais para a verificação
de novas trajetórias de armazenamento.
(a) Essas trajetórias passam pela análise do modelo de avaliação do risco na operação de controle de
cheias; esses armazenamentos são considerados como resultados do processo do PMO se atenderem
aos tempos de recorrência adotados.
(b) Caso contrário, utiliza-se o modelo para avaliação do risco na operação de controle de cheias para
determinar os armazenamentos que atenderiam aos tempos de recorrência; esses tempos, por sua
vez, se forem diferentes dos estabelecidos no Plano Anual de Prevenção de Cheias (PAPC), passam a
definir os novos volumes de espera a serem considerados pelo modelo de curto prazo.
(c) Os novos armazenamentos, passam a ser considerados na revisão dos volumes de espera constantes
no PAPC, de acordo com as regras estabelecidas no Submódulo 3.7 – Planejamento anual de
prevenção de cheias.

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1.5. Definição da política de operação energética e disponibilização do Programa Mensal de Operação e


de metas e diretrizes eletroenergéticas

1.5.1. O ONS define a política de operação energética para o período de estudo do PMO e suas revisões, com
base nos resultados da execução do modelo de curto prazo, de forma a atender os desvios de carga e/ou
diferenças de recursos nos subsistemas.
1.5.2. O ONS disponibiliza a todos os agentes envolvidos o PMO e suas revisões, com horizonte de análise
mensal, discretizado em base semanal para o primeiro mês, que pode ser estendido por um período variável,
desde que resguardada a base mensal.
1.5.2.1. As semanas compreendidas no estudo correspondem ao período estabelecido em [1].
1.5.3. O ONS elabora as metas e diretrizes eletroenergéticas de forma a subsidiar as etapas de programação
diária eletroenergética, conforme Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação, e da operação em
tempo real, com diretrizes a serem implementadas nos programas de geração e intercâmbio dos agentes
envolvidos, de forma a viabilizar o cumprimento da política energética definida no PMO e suas revisões.
1.5.3.1. As Metas e Diretrizes Eletroenergéticas Semanais estabelecem:
(a) balanço operativo de carga de demanda instantânea por subsistema, em base semanal;
(b) condições de atendimento à carga de demanda do SIN; e
(c) intercâmbios internacionais por patamar de carga e média semanal.

1.6. Disponibilização das bases de dados dos modelos de otimização de médio prazo e de curto prazo

1.6.1. Após a consolidação do PMO, o ONS disponibiliza a todos os agentes envolvidos e à CCEE a base de
dados do modelo de otmização de médio prazo e a base de dados do modelo de otimização de curto prazo,
bem como os resultados da execução dos modelos.
1.6.1.1. No que se refere ao modelo de otimização de médio prazo, são disponibilizadas as premissas de
modelagem, os principais insumos e a base regulatória considerada para a execução do modelo.
1.6.1.2. No que se refere ao modelo de otimização de curto prazo, são disponibilizados os seguintes
resultados:
(a) para as usinas simuladas individualmente nos modelos energéticos, conforme o Submódulo 2.4:
(1) despacho de geração individualizado, por patamar de carga e seu valor médio semanal, das usinas
hidroelétricas;
(2) despacho de geração por patamar de carga e seu valor médio semanal da usina de Itaipu, para
suprimento ao SIN, discretizada nos setores de 50Hz e 60Hz;
(3) despacho de geração individualizado por patamar de carga e seu valor médio semanal das usinas
termoelétricas;
(4) disponibilidade de geração média semanal das usinas hidroelétricas;
(5) níveis meta de armazenamento dos reservatórios, ao final de cada semana operativa;
(6) cronogramas de manutenção de unidades geradoras hidroelétricas e termoelétricas consolidados
junto aos agentes;
(7) energia média vertida turbinável e não turbinável, por patamar de carga e seus valores médios
semanais.
(b) estimativas dos montantes líquidos de energia disponibilizados para o SIN agrupados por subsistema,
de usinas não simuladas individualmente nos modelos energéticos;

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(c) CMO, em base semanal, por subsistema e por patamar de carga;


(d) balanços de energia por subsistemas, em base semanal; e
(e) intercâmbios de energia entre os subsistemas, por patamar de carga e média semanal.
1.6.1.3. As versões dos modelos computacionais utilizados pelo ONS são aquelas validadas com a
participação dos agentes e homologadas pela ANEEL, por meio de ato específico.
1.6.2. Após a consolidação de cada revisão semanal do PMO, o ONS disponibiliza a todos os agentes
envolvidos e à CCEE a base de dados do modelo de otimização de curto prazo atualizada na respectiva revisão
semanal.
1.6.3. Em caso de revisão extraordinária da Função de Custo Futuro, o ONS informa aos agentes envolvidos,
bem como disponibiliza a base de dados do modelo de otimização de médio prazo referente à esta revisão.
1.6.4. O ONS disponibiliza à CCEE e aos agentes envolvidos informativo sobre os CVUs e os despachos
decorrentes de inflexibilidades e restrições elétricas das usinas termoelétricas, bem como os motivos que
determinaram os despachos em função de restrições elétricas do SIN, considerados na elaboração do PMO.

2. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 843, de 2 de abril de 2019.


[2] ANEEL. Resolução nº 583, de 22 de outubro de 2013.
[3] Conselho Nacional de Política Energética – CNPE. Resolução n° 7, de 14 de dezembro de 2016.

3. ANEXOS

Anexo A - Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração do PMO e suas revisões.

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ANEXO A - Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração do PMO e suas revisões

A.1. Agentes de geração


(a) cronograma atualizado de manutenção de equipamentos, com identificação da usina, da unidade
geradora e sua potência nominal, do dia, mês e hora de início e fim da manutenção e do motivo de
sua realização;
(b) cronograma atualizado de enchimento do volume morto de novos reservatórios, com indicação do
armazenamento inicial, em hm³, da taxa média de enchimento ou da defluência mínima do
reservatório, em m³/s, para cada semana operativa do período de estudo;
(c) armazenamentos previstos dos reservatórios para as 00h00min do primeiro dia da semana operativa
do período de estudo, expressos em percentuais de seus volumes úteis;
(d) valores de geração mínima por patamar de carga, em MW, das usinas termoelétricas;
(e) disponibilidade líquida, em MWmed, por patamar de carga, das usinas termoelétricas, já
desconsideradas as manutenção e restrições operativas;
(f) inflexibilidade de geração, em MWmed, por patamar de carga, das usinas termoelétricas, conforme
Resolução Normativa ANEEL nº 614, de 03 de junho de 2014;
(g) CVU, em R$/MWh, por patamar de carga, das usinas termoelétricas que não sejam vendedoras nos
Leilões de Energia, acompanhados de justificativa técnica em caso de modificação em relação a
informações anteriores;
(h) geração líquida e potência semanal disponível das usinas reversíveis, por patamar de carga;
(i) restrições operativas das usinas térmicas ou hidráulicas, que limitem a produção das unidades
geradoras, com indicação das causas dessas restrições, da produção mínima e/ou máxima de energia,
em MWmed, por patamar de carga, e da potência máxima disponível, em MW.

A.2. Agente comercializador de Itaipu Binacional


(a) valor de potência contratada da Usina Hidroelétrica de Itaipu (UHE Itaipu) para o sistema elétrico
brasileiro, em MWmed, por semana e por patamar de carga;
(b) cronograma atualizado de manutenção, com identificação da unidade geradora e sua potência
nominal, do dia, mês e hora de início e fim da manutenção e do motivo de sua realização;
(c) suprimentos previstos de energia e demanda para a Administración Nacional de Electricidad – ANDE,
em base semanal e por patamar de carga;
(d) consumo interno de energia do setor de 50Hz, por patamar de carga, e seu valor no horário de ponta;
(e) limites de geração mínima e máxima, por patamar de carga semanal, decorrentes do acordo tripartite.

A.3. Agentes de importação e de exportação


(a) valor de disponibilidade líquida de suprimento, em MWmed, e custos associados, em R$/MWh, por
patamar de carga; e
(b) inflexibilidades da interconexão, em MWmed, por patamar de carga.

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Submódulo 4.3
Programação mensal da operação
energética

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação mensal da operação energética 4.3 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021

ÍNDICE

1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3

2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3

2.1. Programa Mensal da Operação Energética (PMO) e suas revisões .............................................. 3

2.2. Base de dados do modelo de otimização de médio prazo ............................................................ 3

2.3. Base de dados do modelo de otimização de curto prazo ............................................................. 3

3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS .............................................................................. 3

3.2. Agentes de geração ...................................................................................................................... 4

3.3. Agente comercializador da Itaipu Binacional ................................................................................ 4

3.4. Agentes de importação e exportação ........................................................................................... 4

4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 5

5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 7

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1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas de processos relativos à programação


mensal da operação energética, e de suas revisões semanais, que oferece as diretrizes energéticas de curto
prazo para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).

2. PRODUTOS

2.1. Programa Mensal da Operação Energética (PMO) e suas revisões

2.1.1. Apresenta os resultados dos estudos realizados em base mensal, e revistos semanalmente, e
fornecem metas e diretrizes eletroenergéticas a serem consideradas na programação diária da operação e
na operação em tempo real.

2.2. Base de dados do modelo de otimização de médio prazo

2.2.1. Arquivo de dados do modelo de otimização de médio prazo, utilizado na elaboração do PMO, com horizonte
de análise de até 60 meses à frente.

2.3. Base de dados do modelo de otimização de curto prazo

2.3.1. Arquivo de dados do modelo de otimização de curto prazo, utilizado na elaboração do PMO e suas revisões,
com horizonte de análise de 2 meses à frente.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Divulgar aos agentes de geração, aos agentes de importação e de exportação e ao agente
comercializador de Itaipu Binacional o cronograma e os meios de envio das informações necessárias
à a elaboração do PMO e suas revisões.
(b) Analisar e consolidar, em conjunto com os agentes envolvidos, as informações recebidas para a
realização do PMO e de suas revisões.
(c) Convidar os agentes envolvidos a participarem da reunião de elaboração do PMO.
(d) Analisar a evolução das condições operativas dos subsistemas que compõem o SIN, para um período
de até doze meses à frente, considerando a ocorrência do valor esperado da previsão de afluências.
(e) Estabelecer as adequações necessárias nos cronogramas de manutenção de unidades geradoras,
considerando, juntamente com os agentes de geração envolvidos, os riscos de danos em
equipamentos e as demais restrições operativas, com a antecedência necessária à viabilização de tais
adequações.
(f) Definir os montantes de oferta e de demanda disponíveis para compra e venda pelo SIN nas
interligações internacionais, por meio de protocolos estabelecidos com os operadores dos sistemas
dos países envolvidos.
(g) Disponibilizar o PMO e suas revisões a todos os agentes envolvidos e elaborar as metas e diretrizes
eletroenergéticas a serem consideradas na operação do SIN.

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(h) Disponibilizar aos agentes envolvidos e à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE as
bases de dados dos modelos de otimização de médio prazo e de curto prazo, utilizadas na elaboração
do estudo.
(i) Disponibilizar à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL análise prospectiva dos custos marginais
de operação dos subsistemas que compõem o SIN.
(j) Informar à ANEEL, conforme [1], quando da identificação de inconsistência no tratamento de
informações para a elaboração do PMO ou suas revisões, cujos resultados já tenham sido
disponibilizados, e apresentar documento contendo o apontamento da inconsistência encontrada,
bem como as propostas de ação de melhorias no processo.
(k) Disponibilizar à ANEEL, na elaboração do PMO, as informações necessárias para a sinalização do
acionamento do mecanismo das bandeiras tarifárias para o mês de estudo.

3.2. Agentes de geração 1

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados de usinas simuladas
individualmente nos modelos energéticos necessários para a realização do PMO e suas revisões.
(b) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(c) Analisar os dados e resultados disponibilizados pelo ONS e submeter eventuais comentários e as
necessidades de alterações detectadas.
(d) Implantar os resultados e determinações dos estudos.

3.3. Agente comercializador da Itaipu Binacional

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados necessários para a realização
do PMO e suas revisões.
(b) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(c) Analisar os dados e resultados disponibilizados pelo ONS e submeter eventuais comentários e as
necessidades de alterações detectadas.
(d) Implantar os resultados e determinações dos estudos.

3.4. Agentes de importação e exportação

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados necessários para a realização
do PMO e suas revisões.

1 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou
autorização, de usinas e reservatórios simulados individualmente nos modelos energéticos.

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(b) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(c) Analisar os dados e resultados disponibilizados pelo ONS e submeter eventuais comentários e as
necessidades de alterações detectadas.
(d) Implantar os resultados e determinações dos estudos.

4. PRAZOS

Quadro 1 - Prazos para a elaboração do PMO

Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Até 60 meses à
frente, referente
ao modelo de
Disponibilização otimização de
Até o 1º dia útil da médio prazo
dos arquivos de
semana da Reunião
1 dados preliminares ONS Mensal
Plenária do PMO em
do PMO, conforme 2 meses à frente,
estudo
[1] referente ao
modelo de
otimização de
curto prazo

Envio das
Agentes de
informações
geração,
referentes ao Até às 17h00min do 3º
importação e de
modelo de dia útil que antecede à
2 exportação e Mensal 2 meses à frente
otimização curto Reunião Plenária do
agente
prazo necessárias à PMO em estudo
comercializador de
elaboração do
Itaipu Binacional
PMO

Envio das Conforme estabelecido


informações Agentes de no Submódulo 3.3 –
referente ao geração, Planejamento da
modelo de importação e de operação energética de
Quadri Até 60 meses à
3 otimização de exportação e médio prazo, referente
mestral frente
médio prazo agente às atualizações dos
necessárias à comercializador de estudos do ciclo anual
elaboração do Itaipu Binacional de planejamento da
PMO operação energética

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Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Agentes de
Envio de geração,
Até às 14h00min do dia Quando
retificações de importação e de
útil que antecede à neces-
4 dados para exportação e 2 meses à frente
Reunião Plenária do sário,
elaboração do agente
PMO em estudo mensal
PMO comercializador de
Itaipu Binacional

Até 60 meses à
frente, referente
Disponibilização ao modelo de
aos agentes das Até às 18 horas do dia otimização de
bases de dados dos útil que antecede a médio prazo
5 modelos de ONS primeira semana Mensal
otimização de operativa do mês do 2 meses à frente,
médio e curto PMO referente ao
prazo modelo de
otimização de
curto prazo

Até às 18 horas do dia


Disponibilização do útil que antecede a Até 60 meses à
6 ONS Mensal
PMO primeira semana frente
operativa do mês PMO

Até 60 meses à
frente, referente
ao modelo de
Disponibilização à otimização de
CCEE das bases de médio prazo
dados dos modelos Conforme Acordo
7 ONS Mensal
de otimização de Operativo ONS-CCEE
médio e curto 2 meses à frente,
prazo referente ao
modelo de
otimização de
curto prazo

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Quadro 2 - Prazos para a elaboração de revisão semanal do PMO

Atividade Responsável Prazo Periodicidade Horizonte

Até às 11h00min do
Envio das informações Até o final do
Agentes dia útil que antecede
1 necessárias às revisões Semanal segundo mês
envolvidos a elaboração da
semanais do PMO do estudo
revisão

Envio de retificações de Até às 10h00min do Quando Até o final do


Agentes
2 dados para as revisões dia da elaboração da necessário, segundo mês
envolvidos
semanais do PMO revisão semanal do estudo

Até às 18 horas do
Disponibilização da base de Até o final do
dia útil que antecede
3 dados do modelo de curto ONS Semanal segundo mês
a primeira semana
prazo aos agentes do estudo
operativa do estudo

Até às 18 horas do
Até o final do
Disponibilização da revisão dia útil que antecede
4 ONS Semanal segundo mês
semanal do PMO a primeira semana
do estudo
operativa do estudo

Disponibilização da base de Conforme Acordo Até o final do


5 dados do modelo de curto ONS Operativo entre as Semanal segundo mês
prazo à CCEE instituições do estudo

5. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 843, de 2 de abril de 2019.

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Submódulo 4.4
Consolidação da previsão de carga para
programação eletroenergética

Operacional

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2023.03 Resolução da 904ª Reunião de 21/03/2023


Diretoria do ONS nº 0028/2023
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Consolidação da previsão de carga para
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programação eletroenergética

ÍNDICE

1. CONSOLIDAÇÃO DA PREVISÃO DE CARGA PARA A ELABORAÇÃO DO PROGRAMA MENSAL DA


OPERAÇÃO E SUAS REVISÕES ........................................................................................................ 3

1.1. Obtenção de dados ........................................................................................................................ 3

1.2. Análise e consistência dos dados .................................................................................................. 4

1.3. Disponibilização da Previsão de Carga Consolidada para o Programa Mensal da Operação ....... 5

2. CONSOLIDAÇÃO DA PREVISÃO DE CARGA PARA A PROGRAMAÇÃO DE INTERVENÇÕES .................. 6

2.1. Obtenção de dados ........................................................................................................................ 6

2.2. Análise e consistência dos dados .................................................................................................. 7

2.3. Disponibilização da Previsão de Carga de Demanda por barramento da Rede de Simulação ..... 7

3. CONSOLIDAÇÃO DA PREVISÃO DE CARGA PARA A PROGRAMAÇÃO DIÁRIA ELETROENERGÉTICA .... 7

3.1. Obtenção de dados ........................................................................................................................ 7

3.2. Análise e consistência dos dados e disponibilização da Previsão de Curva de Carga de Demanda
Diária .............................................................................................................................................. 7

4. ANEXOS........................................................................................................................................ 8

5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 8

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programação eletroenergética

1. CONSOLIDAÇÃO DA PREVISÃO DE CARGA PARA A ELABORAÇÃO DO PROGRAMA MENSAL DA


OPERAÇÃO E SUAS REVISÕES

1.1. Obtenção de dados

1.1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS obtém, para o processo de consolidação da previsão
de carga para o Programa Mensal da Operação (PMO), os valores de carga declarados nas solicitações e
pareceres de acesso à Rede Básica, estabelecido conforme Submódulo 7.1 – Acesso às instalações de
transmissão.
1.1.2. O ONS disponibiliza, anualmente, no mês de janeiro, aos agentes de geração, agentes de distribuição,
consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres, o cronograma anual de envio de dados
relativos ao processo de consolidação da previsão de carga para o PMO.
1.1.3. O ONS, publica os intervalos dos patamares de carga a serem considerados no primeiro mês do
horizonte do estudo do PMO, e divulga aos agentes os formatos, os meios e os prazos estabelecidos para o
envio de dados e informações de carga global pelos agentes.
1.1.3.1. A composição da carga global para cada tipo de agente é apresentada no Submódulo 3.5 –
Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação eletroenergética.
1.1.4. Os agentes envolvidos encaminham ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos os seguintes
dados:
(a) Relativos à consolidação da previsão de carga para a elaboração do PMO:
(1) carga de energia ativa global prevista, em MW médios, com horizonte de até 12 meses com
detalhamento mensal e, quando solicitado pelo ONS, em patamares de carga;
(2) carga de energia ativa global prevista, em MW médios, com detalhamento semanal e, quando
solicitado pelo ONS, em patamares de carga relativos à todas as semanas operativas do mês em
estudo;
(3) carga de energia ativa global verificada mensal, em MW médios, do mês anterior ao mês de envio
de dados para o PMO;
(4) carga de energia ativa global mensal, em MW médios, estimada do mês de envio de dados para o
PMO; e
(5) análise qualitativa a respeito das previsões de carga, contendo as premissas adotadas, as variações
mais significativas em relação às previsões enviadas anteriormente, com suas justificativas, bem
como quaisquer outras informações que o agente julgar necessárias ao processo de consolidação
da previsão de carga.
(b) Relativos à consolidação da previsão de carga para a elaboração da revisão semanal do PMO:
(1) carga de energia ativa global prevista semanal (em MW médios);
(2) análise qualitativa a respeito das previsões de carga, contendo as premissas adotadas, as variações
mais significativas em relação às previsões enviadas anteriormente, com suas justificativas, bem
como quaisquer outras informações que o agente julgar necessárias ao processo de consolidação
da previsão de carga.
1.1.5. Os agentes de distribuição enviam ao ONS os dados de geração verificados horários das usinas de
geração com as seguintes características:

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programação eletroenergética

(a) classificadas na modalidade de operação Tipo III;


(b) injetam energia na sua Rede de Distribuição ou em DIT localizadas na sua área de concessão; e
(c) a medição não consta do sistema de supervisão do ONS ou em dados enviados pela CCEE.
1.1.5.1. O agente de distribuição mantém o cadastro dessas usinas atualizados junto ao ONS.
1.1.6. No caso de agentes de distribuição, cujos mercados sejam inferiores à 500 GWh/ano, a necessidade
do envio dos dados de forma direta ao ONS será determinada de acordo com a representatividade da carga
dos agentes nos estudos energéticos. Caso ONS não julgue necessário, esses agentes devem informar seus
dados de carga aos agentes de distribuição ao quais estão conectados, os quais, por sua vez, devem incluir
esses valores em seus dados.
1.1.7. No caso de autoprodutores e produtores independentes que possuírem usinas não simuladas
individualmente na mesma planta de suas usinas simuladas individualmente, incluem em seus dados de carga
a parcela de carga suprida por suas usinas não simuladas individualmente.
1.1.8. No caso de agentes que tiverem carga em diferentes subsistemas, estes informam em separado os
dados de carga previstos e verificados de cada subsistema.
1.1.9. Os consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres signatários de Contrato de Uso do
Sistema de Transmissão (CUST) enviam dados de carga diretamente ao ONS. Os dados dos demais
consumidores são considerados nos dados de carga do agente de distribuição com o qual assinaram Contrato
de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD).
1.1.10. O ONS obtém a potência instalada de todas as instalações de micro e minigeração distribuída
(MMGD) existente no país com base em dados disponibilizados no site da Agência Nacional de Energia
Elétrica – ANEEL.
1.1.11. O ONS obtém os dados de irradiação diária global média a partir do Atlas Brasileiro de Energia Solar
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE.

1.2. Análise e consistência dos dados

1.2.1. O ONS realiza a consistência preliminar dos dados e informações de carga encaminhados pelos
agentes e analisa as variações mais significativas. Em caso de dúvida ou divergência, solicita esclarecimentos
aos agentes envolvidos.
1.2.2. Caso o agente, ciente das implicações de não-conformidade, não disponibilize seus dados, o ONS
elabora a previsão de carga para este agente com base nas informações disponíveis em seu banco de dados.
1.2.3. O ONS altera a previsão encaminhada pelo agente, se for o caso, com a concordância do agente.
1.2.4. Para todo o horizonte de estudo do PMO, o ONS calcula:
(a) desvios dos dados de carga previstos com relação à carga de energia ativa global consolidada para os
estudos de planejamento da operação energética de médio de prazo, em estudos anteriores do PMO
e por modelos de previsão do ONS;
(b) variações de carga de energia ativa previstas elaboradas pelos agentes com relação à carga de energia
ativa verificadas do mesmo mês em anos anteriores e de meses anteriores aos do horizonte de estudo
do PMO; e

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programação eletroenergética

(c) variações de carga de energia ativa verificadas informadas pelos agentes com relação à carga de
energia ativa verificada do mesmo mês em anos anteriores e de meses anteriores aos do horizonte
de estudo do PMO.
1.2.5. O ONS obtém a previsão de carga de energia ativa global dos subsistemas do Sistema Interligado
Nacional (SIN), para os meses do horizonte de estudo do PMO, através do somatório das previsões dos
agentes e das parcelas de perdas da Rede Básica.
1.2.6. O ONS obtém as previsões de carga de energia ativa para os subsistemas e o SIN a partir dos dados
verificados fornecidos pelo sistema de supervisão do ONS e dos dados verificados fornecidos pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE apurados no sistema de medição de faturamento dos agentes.
1.2.6.1. Para a previsão de carga de energia ativa dos subsistemas, o ONS analisa os desvios dos dados
previstos, as variações previstas e verificadas, conforme sistemática estabelecida no item 1.2.4. deste
submódulo.
1.2.7. O ONS consolida a previsão de carga de energia ativa global mensal dos subsistemas e do SIN com
base na carga de energia ativa global verificada dos subsistemas, nas previsões para os subsistemas e SIN e
em ajustes que julgar de relevância em função do comportamento de variáveis de influência que possam
interferir na previsão.
1.2.8. O ONS desagrega a carga de energia ativa global mensal dos subsistemas e do SIN em carga semanal,
utilizando-se de valores em banco de dados do ONS, e obtém, para o primeiro mês do estudo do PMO, a
previsão de carga de energia ativa global mensal e semanal por subsistema e por patamar de carga. Para os
demais meses do horizonte de estudo do PMO, o ONS consolida a previsão de carga de energia ativa global
mensal por subsistema e por patamar de carga.
1.2.9. Com base nos fatores de carga apurados, o ONS obtém as previsões de carga de demanda ativa global
mensal para os subsistemas e SIN.
1.2.10. Para o processo de revisão semanal dos dados de previsão de carga de energia ativa do primeiro mês
do estudo do PMO, o ONS considera os passos do processo de previsão mensal que sejam pertinentes à
revisão semanal.
1.2.11. A previsão de carga de energia ativa total de uma revisão semanal é apresentada pelo ONS por
patamar de carga, por subsistema e para o SIN.
1.2.12. O ONS avalia anualmente os intervalos de duração dos patamares de carga e divulga aos agentes.
1.2.13. O ONS estima a carga mensal a ser atendida pela MMGD fotovoltaica dos subsistemas e SIN com
base na última informação de potência instalada verificada de dois meses anteriores ao primeiro mês
considerado, disponibilizada pela ANEEL, na irradiação diária global média de cada mês e no fator de
capacidade calculado pelo ONS, de acordo com metodologia divulgada em Nota Técnica no Portal de
Relacionamento do ONS.
1.2.14. Para as demais fontes de MMGD, a carga mensal a ser atendida é estimada com base na última
informação de potência instalada verificada de dois meses anteriores ao primeiro mês considerado,
disponibilizada pela ANEEL, e no fator de capacidade calculado pelo ONS, de acordo com metodologia
divulgada em Nota Técnica no Portal de Relacionamento do ONS.

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1.3. Disponibilização da Previsão de Carga Consolidada para o Programa Mensal da Operação

1.3.1. O ONS elabora o documento Previsão de Carga Consolidada para o Programa Mensal da Operação e
o disponibiliza, contendo, para todo o horizonte do estudo, a previsão de carga de energia, por patamar e
por subsistema, sendo que para o primeiro mês de estudo detalhadas para cada semana operativa.
1.3.2. O ONS elabora o documento com a estimativa de carga a ser atendida por MMGD por patamar e por
subsistema, sendo que, para o primeiro mês de estudo, as estimativas são detalhadas para cada semana
operativa.
1.3.3. O ONS elabora os relatórios de acompanhamento mensal e semanal da carga, atualizados com os
dados obtidos durante o processo, e o disponibiliza aos agentes, bem como os períodos horários dos
patamares de carga mensais utilizados no PMO.

2. CONSOLIDAÇÃO DA PREVISÃO DE CARGA PARA A PROGRAMAÇÃO DE INTERVENÇÕES

2.1. Obtenção de dados

2.1.1. O ONS, quando necessário, solicita aos agentes envolvidos os seguintes dados para a consolidação da
previsão de carga para o estudo da programação de intervenções, estabelecido no Submódulo 4.2 –
Programação de intervenções em instalações da Rede de Operação:
(a) previsão de carga de demanda ativa global, com o intervalo de integralização de 1 hora, para os dias
e horários definidos pelo ONS.
(b) previsão de carga de demanda ativa e reativa associada, por barramento da Rede de Simulação, com
intervalo de integralização de 1 hora, para os dias e horários definidos pelo ONS.
2.1.1.1. No caso de agentes de distribuição cujos mercados sejam inferiores à 500 GWh/ano, a necessidade
do envio dos dados de forma direta ao ONS será determinada de acordo com a representatividade da carga
destes agentes no estudo da programação de intervenções. Caso o ONS não julgue necessário, esses agentes
devem informar seus dados de carga aos agentes de distribuição ao quais estão conectados, os quais, por
sua vez, devem incluir esses valores em seus dados.
2.1.1.2. O envio dos dados de carga dos agentes de distribuição, referentes à unidade consumidora auto-
suprida e à central geradora, dos produtores independentes e autoprodutores, detentores de usinas
classificadas nas modalidades de operação Tipo II-B e Tipo III, deve ser realizado, separadamente e sem incluí-
los em sua carga global, quando atenderem simultaneamente às seguintes condições:
(a) estão conectados à Rede de Distribuição ou nas Demais Instalações de Transmissão (DIT) em sua área
de concessão;
(b) a unidade consumidora está localizada no mesmo local que a referida central geradora; e
(c) a referida central geradora está representada na Rede de Simulação dos estudos elétricos.
2.1.1.3. No caso de autoprodutores e produtores independentes, enviam dados diretamente ao ONS
somente aqueles que possuem usinas classificadas nas modalidades de operação:
(a) Tipo I ou Tipo II-A ou Tipo II-C.
(1) em relação aos agentes detentores de usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-C, as
responsabilidades deverão ser cumpridas por meio do respectivo representante do conjunto de
usinas a que elas pertencem.

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Consolidação da previsão de carga para
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programação eletroenergética

(b) Tipo II-B ou Tipo III, se conectadas à Rede Básica ou à instalação de transmissão de Interesse Exclusivo
de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG).
2.1.1.4. No caso de autoprodutores e produtores independentes que possuírem usinas classificadas na
modalidade de operação Tipo II-B ou Tipo III conectadas à Rede de Distribuição ou DIT, seus dados são
considerados nos dados enviados pelo agente de distribuição com o qual assinaram CUSD.
2.1.2. No caso de agentes que tiverem carga em diferentes subsistemas, estes informam em separado os
dados de carga previstos e verificados de cada subsistema.
2.1.3. Os consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres signatários de CUST enviam dados
diretamente ao ONS. Os dados dos demais consumidores são considerados nos dados enviados pelo agente
de distribuição com o qual assinaram CUSD.

2.2. Análise e consistência dos dados

2.2.1. O ONS, quando necessário, interage com os agentes envolvidos no processo de previsão de carga para
o estudo da programação de intervenções para esclarecimentos ou revisão dos dados analisados.
2.2.2. O ONS elabora, quando necessário, a desagregação das previsões de carga de demanda ativa e reativa
por barramento da Rede de Simulação para a programação de intervenções em instalações da Rede de
Operação, a partir da previsão carga global informada pelos agentes e dos casos de fluxo de potência dos
estudos elétricos mensais ou quadrimestrais, conforme metodologia adotada pelo ONS, constante em nota
técnica.
2.2.3. O ONS avalia a necessidade de envio pelos agentes envolvidos, na intervenção programada, as
alterações da previsão de carga por barramentos da Rede de Simulação informada para o estudo mensal ou
quadrimestral, conforme Submódulo 3.5, tomando como base as informações de dados verificados por
barramentos disponíveis.

2.3. Disponibilização da Previsão de Carga de Demanda por barramento da Rede de Simulação

2.3.1. O ONS disponibiliza a Previsão de Carga de Demanda por barramento da Rede de Simulação para os
dias e horários previamente definidos nos estudos para programação de intervenções, conforme Submódulo
4.2.

3. CONSOLIDAÇÃO DA PREVISÃO DE CARGA PARA A PROGRAMAÇÃO DIÁRIA ELETROENERGÉTICA

3.1. Obtenção de dados

3.1.1. O ONS considera para o processo de previsão de carga para a programação diária eletroenergética,
estabelecida no Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação, os valores de carga global obtidos a partir
do sistema de medição de supervisão do ONS, dos dados de medição de geração de usinas não
supervisionadas que injetam na Rede de Distribuição informados pela CCEE e de dados de medição de
geração, que não estão disponíveis na CCEE, enviados pelos agentes de distribuição.
3.1.2. O ONS obtém a potência instalada de todas as instalações de MMGD existente no país com base em
dados disponibilizados no site da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
3.1.3. O ONS obtém os dados de radiação solar horários utilizados para o processo de estimativa da MMGD
dos resultados de modelos de previsão climáticos de instituições especializadas.

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Consolidação da previsão de carga para
4.4 Operacional 2023.03 21/03/2023
programação eletroenergética

3.1.4. O ONS obtém os dados de radiação solar horários previstos utilizados para o processo de estimativa
da MMGD dos resultados de modelos de previsão climáticos oriundos de instituições especializadas.

3.2. Análise e consistência dos dados e disponibilização da Previsão de Curva de Carga de Demanda Diária

3.2.1. O ONS elabora as previsões de curvas de carga em intervalos semi-horários referentes às áreas e
subsistemas.

3.2.2. O ONS utiliza como referência o modelo de previsão de carga PrevCargaDESSEM em conjunto com
outros modelos desenvolvidos pelo ONS.
3.2.3. O ONS considera também outras informações para definição dos valores previstos da curva de carga
diária, como: informações obtidas internamente de variáveis meteorológicas previstas para o dia da
operação e de eventos especiais que possam incorrer em um comportamento atípico da curva de carga
diária.
3.2.4. O ONS considera as perdas na Rede Básica na carga dos subsistemas.
3.2.4.1. No caso de necessidade de envio de previsões encaminhadas pelos agentes envolvidos, estas serão
analisadas e consideradas ou não para as previsões de áreas e subsistemas.
3.2.5. O ONS disponibiliza a Previsão de Curva de Carga de Demanda Diária por áreas geoelétricas,
subsistemas e SIN.
3.2.6. O ONS estima a carga diária a ser atendida pela MMGD fotovoltaica das áreas geoelétricas,
subsistemas e SIN com base na potência instalada verificada de dois meses anteriores ao mês corrente e em
dados horários de radiação solar e no fator de capacidade calculado pelo ONS, conforme descrito no item
1.2.13.
3.2.7. Para as demais fontes de MMGD, a carga diária a ser atendida é estimada com base na potência
instalada verificada de dois meses anteriores ao mês corrente e no fator de capacidade calculado pelo ONS,
conforme descrito no item 1.2.14.
3.2.8. O ONS estima a carga diária a ser atendida pela MMGD, com base nas previsões semi-horárias por
área geoelétrica. O rateio dessa estimativa por barramentos é realizado com base nas previsões horárias de
carga atendidas por MMGD, por condição de carga, elaboradas pelos agentes para o processo descrito no
Submódulo 3.5 – Consolidação da Previsão de Carga para o Planejamento da Operação Eletroenergética, com
horizonte mensal.

4. ANEXOS

4.1. Não há anexos neste documento.

5. REFERÊNCIAS

5.1. Não há referências neste documento.

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Submódulo 4.4
Consolidação da previsão de carga para
programação eletroenergética

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Consolidação da previsão de carga para
4.4 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
programação eletroenergética

ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3

2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3

2.1. Previsão de Carga Consolidada para o Programa Mensal da Operação........................................3

2.2. Previsão de Carga de Demanda Diária por Barramento da Rede de Simulação ...........................3

2.3. Previsão da Curva de Carga de Demanda Diária ...........................................................................3

3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS..............................................................................3

3.2. Agentes de geração e consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres ............4

3.3. Agentes de distribuição.................................................................................................................4

4. PRAZOS............................................................................................................................................4

5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
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Consolidação da previsão de carga para
4.4 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
programação eletroenergética

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas de processos relativas à


consolidação da previsão da carga para a elaboração do Programa Mensal da Operação Energética e suas
revisões, a programação diária da operação eletroenergética e para a programação de intervenções em
instalações da Rede de Operação.

2. PRODUTOS

2.1. Previsão de Carga Consolidada para o Programa Mensal da Operação

2.1.1. Apresenta a previsão de carga consolidada, para um horizonte de até 12 meses a ser considerada nos
estudos para a elaboração do Programa Mensal da Operação (PMO), estabelecido no Submódulo 4.3 –
Programação da Operação Energética.

2.2. Previsão de Carga de Demanda Diária por Barramento da Rede de Simulação

2.2.1. Apresenta a previsão de carga consolidada a ser considerada nos estudos para a programação de
intervenções, estabelecida no Submódulo 4.2 – Programação de intervenções em instalações da Rede de
Operação.

2.3. Previsão da Curva de Carga de Demanda Diária

2.3.1. Apresenta a previsão de carga consolidada a ser considerada na programação diária eletroenergética,
estabelecida no Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Informar aos agentes envolvidos os formatos, os meios e os prazos para o encaminhamento dos dados
necessários para a realização do processo de consolidação de previsão de carga para o PMO.
(b) Analisar os dados de carga e informações fornecidos pelos agentes e, quando necessário, solicitar
dados e informações complementares e/ou esclarecimentos ou revisões dos dados e informações
recebidos para a realização do processo de consolidação de previsão de carga para o PMO e
programação de intervenções.
(c) Definir as previsões da carga de subsistemas e de áreas.
(d) Emitir documentação que contenha metodologias que subsidiem o processo de consolidação da
previsão de carga.
(e) Elaborar desagregação das previsões de carga de demanda ativa e reativa por barramento da Rede
de Simulação para a programação de intervenções em instalações da Rede de Operação.
(f) Elaborar as previsões de carga global em intervalos semi-horários por submercado e áreas.
(g) Elaborar as estimativas de geração individualizada das usinas classificadas na modalidade de operação
Tipo III que injetam energia nos sistemas de distribuição e Demais Instalações de Transmissão (DIT).

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Consolidação da previsão de carga para
4.4 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
programação eletroenergética
(h) Disponibilizar aos agentes os dados, informações, critérios, procedimentos e metodologias utilizadas
para consolidação da previsão de carga para programação diária.
(i) Disponibilizar aos agentes os produtos deste submódulo.

3.2. Agentes de geração e consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários ao
processo de consolidação de previsão de carga para o PMO.
(b) Fornecer ao ONS, quando solicitado, esclarecimentos e revisões de dados e informações já
encaminhados, bem como dados e informações complementares.
(c) Efetuar, quando necessário, revisões dos dados de carga enviados e comunicar ao ONS as devidas
justificativas técnicas.
(d) Fornecer ao ONS, quando solicitado, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e
informações necessários para a previsão de carga para a programação de intervenções em instalações
da Rede de Operação.
(e) Tomar providências necessárias para melhoria das previsões de carga e das metodologias adotadas,
quando forem detectados pelo ONS desvios de previsões de carga elevados ou frequentes, bem como
incorreções nas informações, informando essas providências ao ONS.
(f) Participar de reuniões quando convocado pelo ONS.

3.3. Agentes de distribuição

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários ao
processo de consolidação de previsão de carga para o PMO.
(b) Fornecer ao ONS, quando solicitado, esclarecimentos e revisões de dados e informações já
encaminhados, bem como dados e informações complementares.
(c) Fornecer ao ONS, e manter atualizada, a lista de usinas e de pontos de intercâmbios considerados na
composição de sua carga global.
(d) Efetuar, quando necessário, revisões dos dados de carga enviados e comunicar ao ONS as devidas
justificativas técnicas.
(e) Fornecer ao ONS, quando solicitado, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e
informações necessários para a previsão de carga para programação de intervenções em instalações
da Rede de Operação.
(f) Informar ao ONS, quando solicitado, as premissas utilizadas nas previsões de carga fornecidas ao ONS.
(g) Tomar providências necessárias para melhoria das previsões de carga e das metodologias adotadas,
quando forem detectados pelo ONS desvios de previsões de carga elevados ou frequentes, bem como
incorreções nas informações, informando essas providências ao ONS.
(h) Participar de reuniões quando convocado pelo ONS.

4. PRAZOS
Quadro 1 – Prazos para consolidação da previsão de carga para o PMO e suas revisões

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Consolidação da previsão de carga para
4.4 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
programação eletroenergética

Atividade Responsável Prazo Periodicidade Horizonte

Informe dos meios, Até o 10º dia útil do


1 formatos e prazos mês anterior ao mês
ONS Mensal -
para o recebimento da consolidação da
dos dados previsão de carga

Agentes de geração,
Até 6 dias úteis
agentes de Até 12
2 Envio dos dados anteriores à reunião Mensal
distribuição e meses
do PMO
consumidores livres

Disponibilização da
1 dia útil anterior à Até 12
3 Previsão de Carga ONS Mensal
reunião do PMO meses
Consolidada

Agentes de geração, Até às 12 horas do dia


Envio de dados para a Semanas
agentes de útil anterior ao dia da
4 revisão da Previsão Semanal operativas
distribuição e realização da revisão
de Carga Consolidada do PMO
consumidores livres semanal do PMO

Disponibilização da Até às 16 horas do dia


Semanas
revisão semanal da da realização da
5 ONS Semanal operativas
Previsão de Carga revisão semanal do
do PMO
Consolidada PMO

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Consolidação da previsão de carga para
4.4 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
programação eletroenergética

Quadro 2 - Prazos para consolidação da previsão de carga para programação de intervenções e para programação
diária eletroenergética

Atividade Responsável Prazo Periodicidade

Consolidação da previsão de carga para Atendendo aos prazos


1 a programação das intervenções da ONS estabelecidos no -
Rede de Operação Submódulo 4.2

Atendendo aos prazos


Consolidação da previsão de carga para
2 ONS estabelecidos no Diária
a programação diária eletroenergética
Submódulo 4.5

5. REFERÊNCIAS
5.1. Não há referências neste documento.

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Submódulo 4.5
Programação Diária da Operação

Procedimental

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2022.05 Despacho SRG/ANEEL nº 1.225/2022 06/05/2022


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Programação Diária da Operação 4.5 Procedimental 2022.05 09/05/2022

ÍNDICE

1. DIRETRIZES GERAIS ....................................................................................................................... 3

2. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DIÁRIO DA OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA.................................... 3

2.1. Obtenção de dados ........................................................................................................................ 3

2.2. Análise das condições de atendimento à carga de demanda e energia ....................................... 4

2.3. Processamento do modelo de curtíssimo prazo para definição das propostas de geração ......... 5

2.4. Plano de Contingência para definição das propostas de geração................................................. 5

2.5. Análise da viabilidade das propostas de geração definidas pelo modelo de curtíssimo prazo .... 6

2.6. Elaboração das propostas de programas de geração e intercâmbio ............................................ 6

2.7. Análise e compatibilização das propostas de programas de geração e intercâmbio ................... 7

2.8. Classificação dos motivos de programação de usinas termelétricas ............................................ 7

2.9. Validação elétrica e energética das propostas de programas de geração e intercâmbios


compatibilizados ............................................................................................................................ 8

2.10. Composição do Programa Diário da Operação e disponibilização aos agentes envolvidos ......... 9

3. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 11

4. ANEXOS...................................................................................................................................... 11

ANEXO A – Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração da programação diária


eletroenergética................................................................................................................... 11

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Programação Diária da Operação 4.5 Procedimental 2022.05 09/05/2022

1. DIRETRIZES GERAIS

1.1. A programação diária da operação eletroenergética tem como propósito a otimização da operação do
Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio do suprimento, nas melhores condições elétricas e energéticas,
econômicas e com a maior segurança operacional possível, das demandas previstas, considerando a
integridade de equipamentos e as restrições existentes.
1.2. As ações e decisões do processo de programação diária da operação eletroenergética são baseadas em
critérios técnicos, visando à obtenção dos benefícios prioritariamente sistêmicos, compatibilizados com as
restrições locais.
1.3. A programação diária da operação eletroenergética leva em consideração tanto os aspectos sistêmicos,
que são de responsabilidade do ONS, sobretudo em função da forte interdependência entre a geração e a
transmissão, quanto os aspectos legais e locais, que são influenciados pelas características e restrições de
instalações e equipamentos de propriedade e responsabilidade dos agentes envolvidos.
1.4. O processo de programação diária da operação eletroenergética é participativo e interativo, com
reprodutibilidade de resultados e transparência entre o ONS e os agentes com responsabilidades definidas
neste submódulo, que deverão estar capacitados em todas as suas etapas.

2. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DIÁRIO DA OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA

2.1. Obtenção de dados

2.1.1. Para a elaboração do programa diário da operação eletroenergética, o Operador Nacional do Sistema
Elétrico – ONS toma por base os critérios descritos no Submódulo 2.4 – Critérios energéticos e hidrológicos
e obtém as seguintes informações:
(a) estratégia de operação semanal proveniente do Programa Mensal da Operação Energética (PMO) e
suas revisões, estabelecidas conforme Submódulo 4.3 – Programação mensal da operação energética;
(b) diretrizes para a operação elétrica de curto prazo, conforme Submódulo 4.1 – Planejamento da
operação elétrica com horizonte mensal, tais como:

(1) limites de transmissão inter e intra subsistemas;


(2) cálculo dos montantes de reserva de potência operativa para cada subsistema;
(3) despacho mínimo de geração das usinas termelétricas classificadas, conforme Submódulo 7.2 –
Classificação da modalidade de operação de usinas, nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-
A, para atendimento da carga e análise do desempenho do sistema em condição normal, ou caso
necessário, em rede incompleta;
(4) base de dados para estudos elétricos de fluxo de potência com horizonte quadrimestral e mensal
compatibilizada com os programas diários de geração e carga;
(c) intervenções em instalações na Rede de Operação e cronogramas de manutenção de unidades
geradoras, conforme Submódulo 4.2 – Programação de intervenções em instalações da Rede de
Operação e Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais, e fornecem, quando solicitado pelo ONS,
informações complementares às cadastradas;
(d) Função de Custo Futuro resultante do processamento do modelo de otimização da operação de curto
prazo com base em usinas individualizadas (modelo de curto prazo), conforme Submódulo 4.3.

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(e) consolidação da previsão de carga, conforme Submódulo 4.4 – Consolidação da previsão de carga
para programação eletroenergética;
(f) características físicas dos aproveitamentos hidroelétricos, conforme Submódulo 3.8 – Atualização de
dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos, e características físico-operativas das usinas
hidrelétricas e termelétricas, conforme Submódulo 3.3 – Planejamento da operação energética de
médio prazo;
(g) previsões de vazões naturais médias diárias consolidadas, conforme Submódulo 4.6 – Análise e
tratamento dos dados hidroenergéticos e previsão e geração de cenários de vazões;
(h) restrições operativas hidráulicas de reservatórios consolidadas, conforme Submódulo 4.7 –
Atualização de informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos;
(i) previsões meteorológicas para as bacias hidrográficas e para os centros de carga de interesse, e
boletim de tempo severo, quando emitido, conforme Submódulo 4.8 – Acompanhamento e previsão
meteorológica e climática; e
(j) informações relevantes obtidas sobre a operação em tempo real e relatórios da pós-operação.
(k) gerações de usinas não simuladas individualmente, que tem injeção de energia na rede elétrica
simulada, com exceções das usinas eólicas e fotovoltaicas;
(l) representações de usinas termelétricas com unit commitment;
(m) representação do modelo ONS de previsão de geração de fonte eólica;
(n) representação da fonte fotovoltaica resultante de processo heurístico que combina a média de
geração verificada de dias típicos.
2.1.2. Os agentes envolvidos no processo de programação da operação eletroenergética, encaminham ao
ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados sob sua responsabilidade, detalhados no Anexo A.
2.1.3. O ONS, sempre que verificada alguma inconsistência nos dados recebidos, interage com os agentes
envolvidos, visando a sua atualização, com formalização das decisões.

2.2. Análise das condições de atendimento à carga de demanda e energia

2.2.1. O ONS analisa as condições de atendimento à carga de demanda e energia de forma a avaliar as
condições de atendimento da demanda durante o período de ponta, considerando as previsões de carga de
demanda integralizada e previsões de demanda instantânea máxima de cada subsistema coincidente com a
máxima do SIN e de cada subsistema individualizadamente, consolidadas conforme Submódulo 4.4.
2.2.2. O ONS incorpora a previsão de carga ao deck de dados de entrada do modelo de curtíssimo prazo.
2.2.3. O ONS, caso necessário, solicita aos agentes envolvidos a alteração da data de realização de
manutenções de unidades geradoras e de intervenções em instalações na Rede de Operação, contidas na
programação das intervenções conforme Submódulo 4.2, implementa medidas operativas adicionais para
maior disponibilização de potência de forma a garantir as condições de segurança do sistema durante o
período, desde que não haja risco de dano para o equipamento, ou por questões de garantia do equipamento
associada a contratos.
2.2.3.1. O ONS, caso necessário, solicita ao agente de transmissão envolvido, alteração do cronograma de
manutenção de equipamentos de transmissão que afetem a segurança e/ou restrinjam a geração de usinas

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hidrelétricas classificadas, conforme Submódulo 7.2, nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-B, bem
como das usinas termelétricas classificadas nas modalidades de operação Tipo I e II-A.
2.2.3.2. O agente de transmissão envolvido implementa a alteração solicitada pelo ONS ou, caso tenha
impossibilidades, encaminha ao ONS as devidas justificativas técnicas.
2.2.3.3. O ONS, caso necessário, solicita ao agente de distribuição envolvido, alteração do cronograma de
manutenção de equipamentos fora da Rede de Operação que restrinjam a geração de usinas hidrelétricas
classificadas nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-B, das usinas termelétricas classificadas nas
modalidades de operação Tipo I e Tipo II-A, e das usinas classificadas nas modalidades de operação Tipo II-C.
2.2.4. O ONS avalia as condições de atendimento energético, de forma a identificar as manutenções
programadas de unidades geradoras e equipamentos do sistema de transmissão da Rede de Operação do
sistema, que impõem restrições à otimização energética para a operação do sistema.
2.2.4.1. Caso necessário, o ONS, em conjunto com os agentes envolvidos, altera a data de realização de
manutenções, desde que não haja risco de dano para o equipamento.

2.3. Processamento do modelo de curtíssimo prazo para definição das propostas de geração

2.3.1. O ONS atualiza os arquivos de dados do modelo de curtíssimo prazo e executa o modelo para definição
dos valores de despacho de geração das usinas hidráulicas, usinas termelétricas e os intercâmbios entre
subsistemas e o Custo Marginal de Operação (CMO) em base semi-horária.
2.3.2. O deck de dados do modelo de curtíssimo prazo contém as seguintes informações:
(a) relação das usinas termoelétricas que deverão ser despachadas por ordem de mérito de custo na
etapa da Programação Diária;
(b) previsão preliminar de carga;
(c) proposta de geração das usinas hidroelétricas, termoelétricas, eólicas e solar;
(d) proposta de defluência turbinada e vertida;
(e) proposta de intercâmbios entre subsistemas, em que são consideradas as restrições relacionadas às
intervenções nos Controles Automáticos de Geração - CAG;
(f) cronograma preliminar de manutenção de unidades geradoras hidroelétricas, termoelétricas, eólicas
e solar;
(g) restrições operativas das usinas hidroelétricas, termoelétricas, eólicas e solar, que puderam ser
incorporadas no modelo curtíssimo prazo;
(h) proposta de folga de potência por usina;
(i) proposta de reserva de potência hidráulica e sua alocação nas usinas;
(j) diretrizes preliminares eletroenergéticas para a operação;
(k) previsões preliminares de condições de carregamento do sistema para a Rede de Operação;
(l) previsões preliminares das condições de transmissão entre áreas e subsistemas;
(m) proposta de intercâmbios internacionais.
2.3.3. Após execução do modelo de curtíssimo prazo, o ONS encaminha o deck de dados e os resultados
para CCEE.

2.4. Plano de Contingência para definição das propostas de geração

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2.4.1. Na inviabilidade do ONS obter, até às 16h00min do dia D-1, os resultados do modelo de curtíssimo
prazo com a representação do unit commitment das usinas termelétricas, o ONS utiliza os resultados do
modelo de curtíssimo prazo em execução sem considerar a representação do unit commitment das usinas
termelétricas.
2.4.2. Na inviabilidade do ONS obter, até às 16h00min do Dia D-1, os resultados do modelo de curtíssimo
prazo sem a representação do unit commitment das usinas termelétricas, o ONS analisa os seguintes
aspectos:
(a) se os dias D-1 e D são dias úteis, o ONS considera os resultados do modelo de curtíssimo prazo para a
programação do dia D-1;
(b) se os dias D-1 e D não são dias úteis, o ONS considera os resultados do modelo de curto prazo que
forneceu a Função de Custo Futuro para a semana operativa do dia D, para definição do despacho de
geração termelétrica por ordem de mérito.
(i) Para o despacho de geração hidrelétrica, o ONS elabora a programação com base nos
resultados da programação do último dia com o mesmo perfil do dia D.
2.4.3. O ONS incorpora na programação, após o processamento do modelo de curtíssimo prazo em situação
de contingência, as restrições operativas das usinas termelétricas que não foram consideradas no modelo.
2.4.4. A partir do despacho de geração termelétrica do dia D-1, definido pelo modelo de curtíssimo prazo
em situação de contingência, o ONS obtém as condições de contorno necessárias para considerar o unit
commitment no modelo de curtíssimo prazo para programação do dia D.

2.5. Análise da viabilidade das propostas de geração definidas pelo modelo de curtíssimo prazo

2.5.1. Recebido os dados dos agentes, o ONS procede sua análise e consolidação. Após esta fase, o ONS
incorpora essas informações ao deck de dados de entrada do modelo de curtíssimo prazo.
2.5.2. O ONS verifica se a soma dos valores de inflexibilidade declarados pelos agentes para o processamento
do modelo de curtíssimo prazo não ultrapassa o valor semanal considerado no modelo de curto prazo na
semana operativa, [1].
2.5.2.1. Caso o montante de inflexibilidade declarado pelo agente exceder o valor semanal do modelo de
curto prazo, o ONS considera esse excedente após o processamento do modelo de curtíssimo prazo, [1].
2.5.3. O modelo de curtíssimo prazo define as propostas de geração.
2.5.4. O ONS analisa e verifica a viabilidade do cumprimento das curvas de geração propostas, em função
das restrições operativas cadastradas no ONS para as unidades geradoras e decorrentes da interação com os
agentes envolvidos.
2.5.5. Após análise das propostas de geração, o ONS verifica a viabilidade do cumprimento das metas e
diretrizes energéticas definidas para a semana em curso, através da Função de Custo Futuro , em função dos
desvios de recursos e requisitos dos subsistemas e decorrentes da interação com os agentes envolvidos.
2.5.5.1. Caso seja identificada a ocorrência de desvios das premissas utilizadas no PMO para definição da
política energética, para a semana em curso, que possam impactar os resultados do modelo de curtíssimo
prazo, o ONS define alterações da política energética baseadas nas diretrizes do PMO ou nova política
energética, se houver alterações significativas no quadro hidroenergético dos subsistemas, para assegurar a
otimização dos recursos de geração existentes nesse novo cenário.

2.6. Elaboração das propostas de programas de geração e intercâmbio

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2.6.1. O ONS define uma proposta de referência de geração diária para as usinas hidroelétricas classificadas
nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-A, com base nas propostas de geração definidas pelo modelo
de curtíssimo prazo, considerando:
(a) os ajustes diários de carga e afluências;
(b) as restrições elétricas, inclusive as decorrentes das intervenções da malha integrada de transmissão;
e
(c) a relação das intervenções que imponham restrições de geração e seus montantes.

2.7. Análise e compatibilização das propostas de programas de geração e intercâmbio

2.7.1. O ONS e os agentes envolvidos validam as propostas de geração e intercâmbio, definidas pelo modelo
de curtíssimo prazo, considerando:
(d) verificação do intercâmbio, para garantir que o seu valor líquido e as modalidades programadas sejam
os mesmos entre os agentes de operação envolvidos, a fim de que não haja divergências entre os
intercâmbios;
(e) realização do balanço energético, para garantir que a operação “carga - geração + intercâmbio”, por
agente de operação envolvido, tenha resultado nulo;
(f) verificação da geração por usina de forma a garantir que o valor programado de geração para cada
usina não ultrapasse sua disponibilidade;
(g) verificação da folga de geração por estes agentes para garantir que o valor total das disponibilidades
das usinas hidrelétricas seja superior ou igual ao somatório do valor programado de geração e da
reserva de potência alocada em suas usinas; e
(h) verificação do atendimento das restrições de geração e intercâmbio associadas às intervenções
programadas em equipamentos da Rede de Operação.
2.7.2. Caso seja verificada inconsistência nas propostas de programas de geração e intercâmbio dos agentes
de operação envolvidos, o ONS interage com os agentes responsáveis, de forma a conciliar os benefícios
sistêmicos com as restrições locais.

2.8. Classificação dos motivos de programação de usinas termelétricas

2.8.1. O ONS considera, para a programação de geração de usinas termelétricas, a classificação dos motivos
desta programação:
(a) Inflexibilidade (necessidade do agente): declaração do agente de geração dos valores de
inflexibilidade de geração da usina sob sua responsabilidade, conforme [2];
(b) Ordem de mérito de custo: resultante do processamento dos modelos computacionais de otimização
energética, que busca o atendimento à demanda de energia elétrica, considerando a disponibilidade
de geração e as condições futuras de atendimento (risco de déficit).
(c) Restrição elétrica ou necessidade do SIN: determinados para a garantia da confiabilidade e
estabilidade do sistema elétrico, sendo preponderantes em termos operativos em relação às
inflexibilidades declaradas pelos agentes e à otimização energética. Esses despachos caracterizam-se
normalmente por restrições do sistema de transmissão.

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(d) Garantia de suprimento energético (GE): despacho adicional ao indicado pelos programas
computacionais por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE,
extraordinariamente e com o objetivo de garantir o suprimento energético [3];
(e) Recomposição de reserva operativa: geração complementar visando a manutenção da reserva de
potência operativa no SIN com vistas a preservar a reserva de potência operativa nas unidades
geradoras hidráulicas, participantes do Controle Automático de Geração (CAG), em qualquer
subsistema, conforme [4].
(f) Energia de reposição e perdas: determinado para a compensação das perdas na malha de
transmissão, bem como de compensações de variações na geração das usinas termelétricas que os
sistemas de controle de geração alocam nas usinas hidrelétricas, quando do processo de exportação.
O montante adicional gerado nas usinas hidrelétricas deverá ser quantificado para que seja
compensado em geração termelétrica posteriormente, sob instrução de despacho do ONS.
(g) Exportação: energia oriunda de usinas termelétricas ou hidrelétricas destinada à exportação, em
montantes que não comprometem a operação e a segurança do SIN.
(h) Geração Fora da Ordem de Mérito de Custo por Substituição (GSUB): geração de uma usina térmica
para gerar em substituição total ou parcial a outra usina térmica indicada por Ordem de Mérito de
Custo que apresente restrição de combustível para atendimento de geração plena, conforme [2].
(i) Unit commitment térmico: geração visando a representação das características de potência mínima e
máxima; tempo de permanência ligado (T-ON); tempo de permanência desligado (T-OFF), trajetória,
rampas de subida (R-up); rampas de descida (R-dn), custos de produção (CVU), custos de parada e
partida e custos por configuração.

2.9. Validação elétrica e energética das propostas de programas de geração e intercâmbios


compatibilizados

2.9.1. O ONS analisa, sob o enfoque energético, os programas de geração de forma a verificar se foram
cumpridas as diretrizes energéticas definidas para a proposta de programação de cada agente de operação
envolvido.
2.9.2. O ONS analisa, sob o enfoque elétrico, os programas de geração com base nos casos-base de fluxo de
potência definidos nas diretrizes para a operação elétrica com horizonte mensal, conforme Submódulo 4.1,
das intervenções informadas pelos agentes de operação envolvidos, contidas na programação das
intervenções em instalações da Rede de Operação, conforme Submódulo 4.2, e atualiza a Rede de Operação
para obter os casos de fluxo de potência relativos a todos os intervalos de 30 minutos do dia a ser
programado.
2.9.3. O ONS atualiza as simulações, com a utilização de um programa de análise de fluxo de potência,
observando-se os seguintes aspectos:
(a) limites de carregamento dos componentes do sistema;
(b) limites de transmissão entre áreas e subsistema;
(c) violações desses limites; e
(d) configuração da rede.

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2.9.4. O ONS altera a programação energética, caso seja verificada a necessidade com base nos resultados
obtidos na simulação, visando a adequação dos valores verificados aos limites de carregamentos e
intercâmbios.
2.9.4.1. Caso seja verificada alguma violação de limites de equipamentos e/ou das restrições associadas aos
desligamentos programados de equipamentos do sistema de transmissão da Rede de Operação, o ONS
informa ao agente responsável a retificação nos programas de geração e intercâmbio e/ou reprogramações
das intervenções programadas.
2.9.4.2. O agente responsável justifica ao ONS as impossibilidades de implementação das alterações
propostas.

2.10.Composição do Programa Diário da Operação e disponibilização aos agentes envolvidos

2.10.1. Após a consolidação da programação de geração, o ONS elabora o Programa Diário da Operação
(PDO), composto pelo Programa Diário de Produção (PDP), o Programa Diário de Intervenções (PDI),
Programa Diário de Defluências (PDF), Programa Diário de Carga e Frequência (PDCF), Recomendações e
Diretrizes Eletroenergéticas (RDE), Informações Meteorológicas (INFMET) e Validação Elétrica da
Programação Energética (VALIDAÇÃO) e os disponibiliza aos agentes envolvidos.
2.10.1.1. O PDP contém as seguintes informações:
(a) previsão de carga;
(b) programa de geração, em intervalo de 30 minutos, das usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas e
solares;
(c) programa de defluência turbinada e vertida;
(d) intercâmbio líquido, por agente de geração e de distribuição;
(e) intercâmbios entre subsistemas, em que são consideradas as restrições relacionadas às
intervenções nos Controles Automáticos de Geração (CAG);
(f) manutenção de unidades geradoras hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solares;
(g) restrições operativas das usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solares;
(h) folga de potência por usina;
(i) balanço de energia, por agente de geração, distribuição, conjunto de Usinas e de
importação/exportação;
(j) reserva de potência hidráulica e sua alocação, por Centro de Operação do Sistema – COSR;
(k) diretrizes eletroenergéticas para a operação;
(l) previsões de condições de carregamento do sistema para a Rede de Operação;
(m) previsões das condições de transmissão entre áreas e subsistemas;
(n) condições elétricas para o atendimento da demanda prevista;
(o) motivos do despacho das usinas termelétricas classificadas nas modalidades de operação Tipo I e Tipo
II-A; e
(p) intercâmbios internacionais.
2.10.1.2. O PDI contém as seguintes informações:

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(a) instalações e equipamentos que serão submetidos a intervenções, com ou sem risco, ou a testes, com
informação do período de realização do serviço e sua classificação, conforme estabelecido no
Submódulo 4.2 e Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais;
(b) diretrizes operativas para a execução das intervenções, com ou sem risco, ou dos testes;
(c) limites de transmissão decorrentes das intervenções, com ou sem risco, ou dos testes; e
(d) limitações no despacho de usinas em que são consideradas as restrições de geração e as restrições
elétricas decorrentes das intervenções.
2.10.1.3. O PDF contém as seguintes informações:
(a) afluência média diária prevista por aproveitamento;
(b) defluência total – turbinada e vertida – média diária programada, por aproveitamento; e
(c) previsão, para o dia programado, do nível de armazenamento nos reservatórios dos aproveitamentos,
considerando os requisitos de volumes de espera.
(i) Durante o Período de Controle de Cheias (PPC), o ONS elabora a programação diária conforme
o Submódulo 3.7 – Planejamento anual de prevenção de cheias.
2.10.1.4. O PDCF contém a informações de reserva de potência hidráulica e sua alocação, por COSR.
2.10.1.5. O RDE contém a informação das diretrizes normativas hidroeletroenergéticas que subsidiam a
execução do PDP, do PDF e do PDCF e as diretrizes elétricas que subsidiam a operação de tempo real diante
das condições operacionais verificadas ou previstas a curto prazo para o Sistema Interligado Nacional (SIN);
2.10.1.6. O INFMET contém as informações meteorológicas previstas para o SIN.
2.10.1.7. A VALIDAÇÃO contém as informações, a cada intervalo de 30 (trinta) minutos, de carregamento
dos equipamentos elétricos da Rede de Operação, bem como os valores dos fluxos e inequações
normatizados nas instruções e/ou recomendados nas intervenções, tendo por base a programação de
geração e carga previstas para cada intervalo ao longo do dia.
2.10.2. Caso seja verificado, em tempo real, fatos relevantes que possam impactar a programação
eletroenergética do dia corrente ou do próximo dia, o ONS, quando julgar necessário, interage com os
agentes envolvidos e providencia os ajustes nos seus programas de geração e intercâmbio e emite um
Relatório de Revisão do PDO para os Centros de Operação do ONS procederem com os ajustes necessários
na execução do PDO em tempo real.

2.10.3. Durante a operação em tempo real, as condições operativas do sistema podem sofrer desvios em
relação aos valores programados. O ONS analisa as variações ocorridas em relação aos valores programados
de geração e intercâmbio, bem como as ocorrências nas usinas e no sistema de transmissão que impliquem
restrições com consequências nas gerações e nos intercâmbios dos dias a serem programados.
2.10.4. O ONS disponibiliza o PDO aos agentes, o qual deve estar disponível diariamente nas salas de
controle dos centros de operação do ONS e dos demais agentes.

3. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL. Despacho nº 3.572, de 17 de dezembro de 2019.


[2] ANEEL. Resolução Normativa nº 614, de 03 de junho de 2014.

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[3] CNPE. Resolução nº 3 de 6 de março de 2013.


[4] ANEEL. Resolução Normativa nº 822, de 26 de junho de 2018.

4. ANEXOS

ANEXO A – Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração da programação diária


eletroenergética

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ANEXO A

Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração da programação diária eletroenergética

A.1. Agentes de geração hidrelétrica, eólica e solar

(a) cronograma atualizado de manutenção dos equipamentos de geração, com identificação da usina, da
unidade geradora e sua potência nominal, da causa, do dia e da hora de início e fim da manutenção e
do tempo de retorno em caso de necessidade do SIN, em acordo com as informações disponibilizadas
no processo de elaboração do programa de intervenções, estabelecido no Submódulo 4.2;
(b) restrições operativas das usinas, com indicação de suas causas e do período de vigência;
(c) produtividade média das usinas hidrelétricas;
(d) previsão dos níveis de armazenamento às 24h no dia de elaboração da programação; e
(e) restrições de variação máxima diária e horária da vazão defluente.

A.2. Agentes de geração termelétrica


(a) cronograma atualizado de manutenção dos equipamentos de geração, com identificação da usina, da
unidade geradora e sua potência nominal, da causa, do dia e da hora de início e fim da manutenção e
do tempo de retorno em caso de necessidade do SIN, que deverá estar em acordo com as informações
registradas no SGI;
(b) restrições operativas das usinas que limitem a disponibilidade de potência das unidades geradoras,
com indicação de suas causas e do período de vigência;
(c) programas de geração inflexível das usinas termelétricas, em intervalos de 30 minutos, e os motivos
associados;
(d) configurações de unidades geradoras termelétricas sincronizadas que poderão ser consideradas para
atendimento do despacho térmico ao longo do dia;
(e) tempo necessário para o sincronismo de unidades termelétricas que estejam desligadas;
(f) rampa de tomada e redução de carga das usinas termelétricas, para cada configuração de unidades
geradoras informada no item A.2. (e);
(g) número permitido, ao longo do dia, de variações da geração do valor máximo para o mínimo da faixa
operativa permitida, e vice-versa;
(h) trajetórias de redução e elevação da geração dentro da faixa operativa;

A.2.2. Informar anualmente os seguintes dados e informações integrantes do cadastro de representação do


unit commitment por configuração:
(a) geração mínima;
(b) tempo mínimo de permanência na condição ligado;
(c) tempo mínimo de permanência na condição desligado;

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(d) tempo necessário para o sincronismo de unidades termelétricas que estejam desligadas1;
(e) rampa de tomada e redução de carga das usinas termelétricas, para cada configuração de unidades
informada no item 0(d);
(f) número permitido, ao longo do dia, de variações da geração do valor máximo para o mínimo da faixa
operativa permitida, e vice-versa; e
(g) trajetórias de redução e elevação da geração dentro da faixa operativa.

A.2.4 Agentes de geração responsáveis por usinas termelétricas, habilitados para a prestação de serviço
ancilar de despacho complementar para manutenção da reserva de potência operativa, informam:
(a) preço para prestação do serviço de despacho complementar para manutenção da reserva de potência
operativa, em R$/MWh, limitado a 130% do valor mais recente de CVU, sendo:
(1) aquele adotado nos modelos computacionais utilizados na elaboração do PMO ou revisão
correspondente à semana operativa do ato da oferta, no caso de usinas termelétricas objeto de
contratação do Ambiente de Contratação Regulada; ou
(2) aquele publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL no Diário Oficial da União até
o dia anterior à data limite para realização da oferta, no caso de usinas termelétricas que não sejam
objeto de contratação do Ambiente de Contratação Regulada.
(b) período, em minutos, para tomada e redução de carga da usina termelétrica sincronizada para
prestação do referido serviço;
(c) geração mínima para prestação do referido serviço, em MW;
(d) tempo mínimo de permanência da usina ligada, em horas; e
(e) tempo mínimo de permanência da usina desligada, em horas.

A.3. Agentes de distribuição

(a) restrições elétricas locais que afetem ou possam afetar a geração de usinas hidrelétricas classificadas
nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-B;
(b) restrições elétricas locais que afetem ou possam afetar a geração de usinas termelétricas classificadas
nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-A;
(c) restrições elétricas locais que afetem ou possam afetar a geração de usinas classificadas na
modalidade de operação Tipo II-C;
(d) potencial de carga de demanda passível de ser reduzida e/ou desconectada de forma voluntária e/ou
negociada de seu sistema, com tempo necessário de antecedência para iniciar o processo de
desconexão;

1Trata‐se de interstício de tempo que, do ponto de vista da modelagem do DESSEM, constituí o início do processo
para tomada de carga para o atingimento do patamar mínimo de geração. Dessa forma, deve ser parte integrante da
parametrização correspondente à rampa de tomada de carga.

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(e) tempo necessário para retorno das cargas reduzidas e/ou desconectadas de forma voluntária e/ou
negociada; e

A.4. Agente de geração Itaipu Binacional

(a) cronograma atualizado de manutenção de equipamentos de geração, com identificação do setor de


50 Hz ou 60 Hz, da unidade geradora e sua potência nominal, da causa, do dia e da hora de início e
fim da manutenção e do tempo de retorno em caso de necessidade do SIN;
(b) restrições operativas da usina que limitem a disponibilidade de potência das unidades geradoras;
(c) valores mínimos e/ou máximos de geração por setor, considerando as restrições operativas e as
contingências;
(d) valor da potência contratada com as entidades compradoras;
(e) previsão de potência disponível programável na usina, por setor, em intervalos de 30 minutos para o
sistema brasileiro;
(f) suprimentos previstos de energia e demanda para a Administración Nacional de Electricidad – ANDE;
e
(g) faixas operativas por setor, em função do número de unidades geradoras sincronizadas.

A.5. Agente comercializador de Itaipu Binacional

(a) rateio das cotas partes de Itaipu, em intervalos de 30 minutos.

A.6. Agentes de importação e agentes de exportação

(a) disponibilidade de suprimento em intervalos de 30 minutos;


(b) inflexibilidades associadas à operação da interconexão e/ou aos termos contratuais, em intervalos de
30 minutos; e
(c) proposta de programa de intercâmbio de energia, em intervalos de 30 minutos, associada à operação
da interconexão e/ou aos termos contratuais.

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Submódulo 4.5
Programação Diária da Operação

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


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ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3

2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3

2.1. Programa Diário da Operação (PDO).............................................................................................3

2.2. Estudos Comparativos e Análises das Principais Diferenças DESSEM e Programação Diária .......3

3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS..............................................................................3

3.2. Agentes de geração hidrelétrica, eólica e solar.............................................................................4

3.3. Agente de geração termelétrica....................................................................................................4

3.4. Agente de geração Itaipu Binacional.............................................................................................5

3.5. Agente comercializador Itaipu Binacional .....................................................................................5

3.6. Agentes de importação e exportação ...........................................................................................5

3.7. Agentes de transmissão ................................................................................................................5

3.8. Agentes de distribuição.................................................................................................................5

4. PRAZOS............................................................................................................................................6

5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................9

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1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas de processos relativos à


programação diária da operação eletroenergética, para garantir a otimização energética dos recursos de
geração e a segurança operacional do Sistema Interligado Nacional (SIN).

2. PRODUTOS

2.1. Programa Diário da Operação (PDO)

2.1.1. Consolida as propostas de geração hidráulica, térmica, eólica e solar como a programação diária
eletroenergética e fornece aos centros de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS e aos
agentes de operação as diretrizes eletroenergéticas específicas, necessárias à execução da operação, sendo
composto pelos programas de operação, informações, observações e dados de entrada utilizados na sua
elaboração.
2.1.2. Apresenta o conjunto de dados do modelo de curtíssimo prazo e o Programa Diário de Produção (PDP),
o Programa Diário de Intervenções (PDI), Programa Diário de Defluências (PDF), Validação elétrica da
programação energética (VALIDAÇÂO), Informações Meteorológicas (INFMET), Programa Diário de Carga e
Frequência (PDCF), Recomendações e Diretrizes Eletroenergéticas Consolidadas (RDE), com periodicidade
diária e discretização de meia em meia hora para o período de programação.

2.2. Estudos Comparativos e Análises das Principais Diferenças DESSEM e Programação Diária

2.2.1. Apresenta a comparação e análise das principais diferenças entre os despachos resultantes do modelo
de curtíssimo prazo e os da programação diária.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Aprovar e estabelecer os programas finais de geração, após interação com os agentes.
(b) Informar aos agentes de distribuição os elementos da Rede de Distribuição que irão impor restrições
à rede que será considerada no processo de validação elétrica da programação energética.
(c) Analisar as variações ocorridas em relação aos valores programados de geração e intercâmbio, bem
como as ocorrências nas usinas e no sistema de transmissão que impliquem restrições com
consequências nas gerações e nos intercâmbios dos dias a serem programados.
(d) Solicitar aos agentes envolvidos as informações e os dados necessários à realização da programação
diária da operação eletroenergética.
(e) Consistir e consolidar as informações e dados recebidos dos agentes envolvidos, interagindo com os
mesmos, quando da verificação de inconsistências e/ou necessidade de alterações.
(f) Efetuar a compatibilização dos cronogramas de manutenção de unidades geradoras e, caso
necessário, solicitar alterações nos prazos, desde que não envolvam riscos para os equipamentos e
outras restrições operativas pertinentes.
(g) Avaliar a viabilidade da política de operação energética para a semana operativa.

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(h) Elaborar as previsões de geração para as usinas do Tipo II-B e Tipo II-C.
(i) Emitir o deck de entrada e saída do modelo de curtíssimo prazo.
(j) Analisar e compatibilizar as propostas de programas de geração e intercâmbio definidas pelo modelo
de curtíssimo prazo, interagindo com os agentes de geração envolvidos, quando detectada a
necessidade de alterações.
(k) Implementar, em conjunto com os agentes responsáveis, as alterações nos programas de geração e
intercâmbio provenientes da validação elétrica e energética, de forma a conciliar os benefícios
sistêmicos, respeitando as restrições locais.
(l) Emitir o PDO e disponibilizá-lo aos agentes envolvidos.
(m) Analisar as ocorrências relevantes após o fechamento do PDO e realizar, quando julgar necessário,
nova programação diária.
(n) Reprogramar as manutenções em unidades geradoras e equipamentos da transmissão, que, em
comum acordo com os agentes envolvidos, não puderam ser contemplados na programação.
(o) Elaborar e disponibilizar os Estudos Comparativos e Análises das Principais Diferenças DESSEM e
Programação Diária.

3.2. Agentes de geração hidrelétrica, eólica e solar

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção para atendimento das
necessidades do SIN, implementando-as e, caso tenha impossibilidades, encaminhar as devidas
justificativas técnicas.
(c) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as propostas de geração de suas usinas, definidas pelo
modelo de curtíssimo prazo, com as restrições operativas existentes.
(d) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as alterações nos programas de geração de suas usinas
e intercâmbio provenientes da validação elétrica e energética.

3.3. Agente de geração termelétrica

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações integrantes do
cadastro de representação do unit commitment por configuração.
(c) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção para atendimento das
necessidades do SIN, implementando-as e, caso tenha impossibilidades, encaminhar as devidas
justificativas técnicas.
(d) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as propostas de geração de suas usinas, definidas pelo
modelo de curtíssimo prazo, com as restrições operativas existentes.
(e) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as alterações nos programas de geração de suas usinas
e intercâmbio provenientes da validação elétrica e energética.

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3.4. Agente de geração Itaipu Binacional

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética, respeitando os requisitos do
Acordo Tripartite.
(b) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção para atendimento das
necessidades do SIN, implementando-as, e, caso tenha impossibilidades, encaminhar as devidas
justificativas técnicas
(c) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as propostas de geração definidas pelo modelo de
curtíssimo prazo com suas restrições operativas e os seus requisitos do Acordo Tripartite.

3.5. Agente comercializador Itaipu Binacional

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética.

3.6. Agentes de importação e exportação

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Analisar a programação efetuada pelo ONS para a Interligação Internacional e submeter ao ONS
eventuais comentários e necessidades de alterações.

3.7. Agentes de transmissão

(a) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção de equipamentos de


transmissão que afetem a segurança e/ou restrinjam a geração de usinas hidrelétricas Tipo I e Tipo II-
B, bem como de usinas termelétricas Tipo I e Tipo II-A, e, caso tenha impossibilidades, encaminhar as
devidas justificativas técnicas.

3.8. Agentes de distribuição

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção de equipamentos fora
da Rede de Operação que restrinjam a geração de usinas hidrelétricas Tipo I e Tipo II-B, das usinas
termelétricas Tipo I e Tipo II-A, bem como das usinas Tipo II-C e, caso não esteja de acordo,
encaminhar as devidas justificativas técnicas.
(c) Informar as indisponibilidades dos circuitos da Rede de Distribuição, previamente estabelecidos com
o ONS, que irão impor restrições à rede que será considerada no processo de validação elétrica da
programação energética.

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4. PRAZOS

Quadro 1 - Cronograma para elaboração da programação diária da operação eletroenergética

Dia da elaboração da programação Dia a ser programado

Segunda-feira Terça-feira

Terça-feira Quarta-feira

Quarta-feira Quinta-feira

Quinta-feira Sexta-feira

Sexta-feira Sábado

Sábado Domingo

Domingo Segunda-feira

Quadro 2 - Prazos para elaboração da programação diária eletroenergética (D-1)

Atividade Responsável Prazo Periodicidade

Até às 16h00 do
Envio ao ONS das ofertas semanais de
penúltimo dia útil da
preço e restrições operativas para a
Agentes semana anterior à
1 prestação do serviço de despacho Semanal
envolvidos semana de
complementar para manutenção da
efetivação do
reserva de potência operativa
despacho

Envio ao ONS de dados informações A depender do


Agentes
2 necessárias para a programação diária agente de geração, Diária
envolvidos
da operação eletroenergética conforme Quadro 3

Análise e consolidação de dados e


3 ONS Até às 10h00min Diária
informações, exceto previsão de carga

Recebimento da previsão consolidada


de carga de demanda integralizada e
de demandas instantâneas, conforme
4 ONS Até às 11h30min Diária
Submódulo 4.4 - Consolidação da
previsão de carga para programação
eletroenergética

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Atividade Responsável Prazo Periodicidade

Análise das condições de atendimento


5 ONS Até às 12h30min Diária
às cargas de demanda e energia

Processamento do modelo de
6 curtíssimo prazo para definição das ONS Até às 16h00min Diária
propostas de geração

Análise da viabilidade das propostas


7 de geração definidas pelo modelo de ONS Até às 18h00min Diária
curtíssimo prazo

Análise das propostas de geração


definidas pelo modelo de curtíssimo
8 ONS Até às 18h00min Diária
prazo, em função das condições
hidroenergéticas verificadas

Análise e compatibilização das


9 propostas dos programas de geração e ONS Até às 18h30min Diária
intercâmbio

Validação energética e elétrica das


10 propostas de programas de geração e ONS Até às 19h00min Diária
intercâmbios compatibilizados

Aprovação e estabelecimento do
programa de geração final, elaboração
11 ONS Até às 20h00min Diária
do programa diário de operação
eletroenergético

Disponibilização do PDO aos agentes e


12 às salas de controle da operação do ONS Até às 21h00min Diária
tempo real

Reinício do processo de programação


13 devido à ocorrência de fato relevante ONS Quando necessário -
na operação

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Quadro 3 - Prazos meta para disponibilização de dados pelos agentes de operação

Periodi-
Atividade Responsável Prazo
cidade

Informação ao ONS de inflexibilidades


Agente de geração
operativas, contratuais e outras, bem Até às
1 responsável por usina Diária
como as suas disponibilidades de 10h00min
térmica Tipo I e Tipo II-A
energia e potência

Agente de geração
Informação ao ONS dos cronogramas
responsável por usina Até às
2 de manutenção de suas unidades Diária
térmica, hidráulica, eólica e 10h00min
geradoras
solar Tipo I e Tipo II

Informação ao ONS das


inflexibilidades associadas aos
Agente que detêm
contratos de suprimento e/ou a Até às
3 contratos de importação Diária
restrições de equipamentos, bem 10h00min
de energia
como as disponibilidades de
suprimento das interligações

Quadro 4 - Prazo para estudos comparativos do modelo de curtíssimo prazo com a programação diária

Atividade Responsável Prazo Periodicidade Horizonte

Disponibilização dos Estudos


Comparativos e Análises das Mês
1 ONS 10º dia útil Mensal
Principais Diferenças DESSEM e subsequente
Programação Diária

Quadro 5 - Prazos para atualização do cadastro de representação do unit commitment das usinas termelétricas

Atividade Responsável Prazo Periodicidade

Agente de geração 30 dias após envio


Manifestação sobre a listagem
1 responsável por aos agentes pelo Anual
dos parâmetros cadastrais
usina termelétrica ONS

Consolidação dos novos dados


15 dias após prazo
cadastrais para uso no modelo
2 ONS de manifestação dos Anual
de curtíssimo prazo e no
agentes
processo de programação diária

A partir da 1ª
Vigência do cadastro com os
3 ONS semana operativa de Anual
novos dados
maio

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5. REFERÊNCIAS

5.1. Não há referências neste documento.

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Submódulo 4.6
Análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos e previsão e geração
de cenários de vazões

Procedimental

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


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Análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos e previsão e geração de 4.6 Procedimental 2020.12 01/01/2021
cenários de vazões
ÍNDICE

1. ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS HIDROENERGÉTICOS.............................................................3

1.1. Obtenção das vazões de usos consuntivos ...................................................................................3

1.2. Reconstituição e consolidação das vazões naturais verificadas....................................................3

1.3. Cálculo da Energia Natural Afluente e a Energia Armazenada......................................................4

1.4. Elaboração do Relatório Diário da Situação Hidráulico-Hidrológica e Hidroenergética e do


Relatório de Acompanhamento da Operação Hidroenergética ....................................................4

1.5. Elaboração e disponiblização do Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões ..........4

1.6. Análise da rede fluviométrica disponível ......................................................................................5

2. PREVISÃO E GERAÇÃO DE CENÁRIOS DE VAZÕES .............................................................................5

2.1. Elaboração das previsões de vazões naturais médias diárias .......................................................5

2.2. Elaboração das previsões de vazões naturais médias semanais e geração de cenários de vazões
naturais médias mensais ...............................................................................................................6

2.3. Elaboração do Relatório de Previsão de Vazões Diárias e disponibilização ..................................6

2.4. Elaboração do Relatório de Previsão e Geração de Cenários de Vazões e disponibilização .........6

2.5. Elaboração das previsões de vazões naturais médias mensais .....................................................7

2.6. Elaboração do Relatório Anual de Avaliação das Previsões de Vazões e disponibilização............7

3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................7

4. ANEXOS ...........................................................................................................................................7

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cenários de vazões

1. ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS HIDROENERGÉTICOS

1.1. Obtenção das vazões de usos consuntivos

1.1.1. O ONS obtém da Agência Nacional de Águas – ANA as estimativas de vazões de usos consuntivos
médias mensais históricas e as projeções que são relativas às bacias incrementais a montante dos
aproveitamentos hidroelétricos.
1.1.2. O ONS, em caso de obtenção de eventuais atualizações de vazões de usos consuntivos da água, pela
ANA, necessita implementar as alterações com a adequação das séries de vazões naturais.
1.1.3. Caso seja identificada inconsistência nos dados de uso consuntivos da água, o ONS informa aos agentes
de geração envolvidos e à ANA.

1.2. Reconstituição e consolidação das vazões naturais verificadas

1.2.1. O ONS calcula e consiste as vazões naturais incrementais, conforme critérios estabelecidos no
Submódulo 2.4 – Critérios para estudos energéticos e hidrológicos, a partir dos dados hidráulicos diários
consistidos, conforme Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais, com o objetivo de eliminar e/ou minimizar
os valores negativos e a suavizar grandes oscilações que forem incompatíveis com a natureza da bacia.
1.2.2. O ONS calcula as vazões naturais totais nos locais dos aproveitamentos hidroelétricos, conforme
critérios estabelecidos no Submódulo 2.4, a partir das vazões naturais incrementais consistidas, das vazões
de usos consuntivos da água obtidas, conforme item 1.1, da evaporação líquida obtida conforme
estabelecido no Submódulo 3.8 – Atualização de dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos, e das
vazões naturais totais propagadas dos aproveitamentos de montante.
1.2.3. O ONS calcula as vazões naturais médias semanais e mensais a partir das vazões naturais médias
diárias consolidadas.
1.2.3.1. Para o cálculo das vazões naturais médias semanais é considerada a média dos valores observados
na semana em estudo do Programa Mensal da Operação Energética (PMO), conforme Submódulo 4.3 –
Programação Mensal da Operação Energética, e para o cálculo das vazões naturais médias mensais considera
o mês civil.
1.2.4. O ONS, com a participação dos agentes de geração, define e/ou revisa, quando necessário, a
metodologia a ser utilizada na consistência e consolidação de dados hidroenergéticos e na reconstituição de
vazões naturais para cada aproveitamento hidroelétrico.
1.2.5. O ONS, quando necessário, convida a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, a ANA, o Ministério
de Minas e Energia – MME e a Empresa de Pesquisa Energética – EPE para participarem da definição e/ou da
revisão da metodologia para reconstituição de vazões naturais.
1.2.6. O ONS pode revisar as séries históricas de vazões naturais médias diárias, semanais e mensais, nos
seguintes casos:
(a) definição ou revisão das metodologias; ou
(b) modificações nos valores de dados hidráulicos dos aproveitamentos, de vazões em estações
fluviométricas, de vazões de usos consuntivos da água nas bacias incrementais, de evaporação líquida
dos reservatórios ou de outros dados técnicos necessários ao cálculo das vazões naturais, obtidos
conforme Submódulo 3.8.

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1.2.7. Em caso de revisão das séries históricas de vazões naturais mensais, o ONS encaminha à ANEEL os
novos valores obtidos para homologação.

1.3. Cálculo da Energia Natural Afluente e a Energia Armazenada

1.3.1. O ONS calcula, conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.4, a Energia Natural Afluente (ENA)
e a Energia Armazenada (EAR), por aproveitamento, bacia e subsistema do SIN.
1.3.2. O ONS, com participação facultativa dos agentes de geração, define as metodologias utilizadas para o
cálculo das ENA e EAR.

1.4. Elaboração do Relatório Diário da Situação Hidráulico-Hidrológica e Hidroenergética e do Relatório


de Acompanhamento da Operação Hidroenergética

1.4.1. O ONS elabora o Relatório Diário da Situação Hidráulico-Hidrológica e Hidroenergética do SIN (RDH),
que apresenta, no mínimo:
(a) energias naturais afluentes e as energias armazenadas diárias, semanais e mensais;
(b) vazões naturais médias diárias, semanais e mensais;
(c) vazões afluentes e defluentes diárias;
(d) níveis e os armazenamentos diários verificados; e
(e) volumes recomendados para controle de cheias.
1.4.2. O ONS elabora o Relatório de Acompanhamento da Operação Hidroenergética do SIN (OPHEN), que
apresenta, além das informações constantes no RDH, os volumes previstos no PMO e em suas revisões, e as
chuvas médias ocorridas e previstas nas bacias.
1.4.3. O ONS disponibiliza o RDH e o OPHEN aos agentes de operação e à ANEEL.

1.5. Elaboração e disponiblização do Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões

1.5.1. O ONS elabora o Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões em caso de revisão das séries
de vazões naturais, conforme item 1.2.6. , ou anualmente quando há incorporação de dados de um novo ano
às séries de vazões adotadas nos estudos para o planejamento e programação da operação eletroenergética
do SIN.
1.5.2. O Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões apresenta:
(a) Compatibilização das séries históricas de vazões dos aproveitamentos hidroelétricos em expansão,
obtidas pela ANEEL, com as dos aproveitamentos em operação.
(1) A metodologia utilizada nessa compatibilização é definida pelo ONS, em conjunto com os agentes
de geração e com a eventual participação, mediante convite da ANEEL, da ANA, do MME e da EPE.
(b) Séries de vazões dos denominados postos artificiais.
(1) Para o cálculo dessas séries é considerado o efeito de qualquer regra de operação preestabelecida
que possa alterar o regime hidrológico do local, tais como desvios e bombeamentos a montante.
(2) A metodologia utilizada para cálculo das séries de vazões dos postos artificiais é estabelecida pelo
ONS, em conjunto com os agentes de geração.

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1.5.3. O ONS disponibiliza em seu site o Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões e as séries
históricas de vazões naturais médias diárias e mensais.

1.6. Análise da rede fluviométrica disponível

1.6.1. O ONS, sempre que necessário, analisa a rede fluviométrica disponível em cada bacia hidrográfica
incremental entre aproveitamentos, a partir das informações de estações fluviométricas fornecidas pelos
agentes de geração, pela ANA e por outras entidades responsáveis por esse tipo de estação.
1.6.2. O ONS, caso verifique a necessidade de aprimorar a qualidade dos dados das vazões naturais
verificadas, conforme item 1.2 ou das previsões de vazões, conforme item 2.1, pode propor à ANA e à ANEEL,
conforme [1], a instalação de novas estações e a implantação de novos sensores e de sistema de coleta e
transmissão de dados em tempo real em estações existentes.
1.6.2.1. A proposta deve conter a finalidade de cada nova estação fluviométrica e/ou de cada sistema de
coleta e referenciar os aproveitamentos relacionados.

2. PREVISÃO E GERAÇÃO DE CENÁRIOS DE VAZÕES

2.1. Elaboração das previsões de vazões naturais médias diárias

2.1.1. O ONS, com a participação facultativa dos agentes de geração, estabelece, além dos aproveitamentos
hidroelétricos, outros locais para previsão de vazões de interesse da operação do SIN.
2.1.2. O ONS obtém previsões de vazões naturais médias diárias através dos modelos de previsão de vazões
considerando os dados de vazões naturais médias diárias verificadas, obtidos conforme item 1.2 e os dados
meteorológicos, observados e previstos, obtidos conforme Submódulo 4.8 – Acompanhamento e previsão
meteorológica e climática.
2.1.3. Os agentes de geração encaminham ao ONS, nos formatos estabelecidos, os valores, sob sua
responsabilidade, de previsão de vazões naturais médias diárias onde o ONS não disponha de modelo de
previsão de vazões.
2.1.4. O ONS analisa, conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.4, os valores de previsão de vazões
naturais médias diárias encaminhados pelos agentes de geração, com o objetivo de identificar valores que
apresentem inconsistência.
2.1.5. O ONS consolida as previsões de vazões naturais médias diárias, com base nas vazões naturais médias
diárias previstas pelos agentes de geração e pelo próprio ONS, através dos modelos de previsão de vazões,
definindo os valores adotados.
2.1.6. Caso seja solicitado pelo ONS, os agentes de geração encaminham informações sobre as metodologias,
modelos e sistemas computacionais utilizados na obtenção das previsões de vazões naturais médias diárias.
2.1.7. O ONS, com a participação facultativa dos agentes de geração, analisa a adequação dos modelos para
obtenção das previsões de vazões diárias.

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cenários de vazões

2.2. Elaboração das previsões de vazões naturais médias semanais e geração de cenários de vazões
naturais médias mensais

2.2.1. O ONS calcula as vazões naturais médias semanais estimadas a serem utilizadas na semana em curso,
a partir de uma proporcionalidade entre as vazões naturais médias diárias observadas e previstas, conforme
critérios estabelecidos no Submódulo 2.4.
2.2.2. O ONS obtém as previsões de vazões naturais médias semanais, a partir da execução de modelo de
previsão de vazões e considerando as vazões semanais verificadas e estimadas.
2.2.3. O ONS elabora relatório preliminar, com os resultados não consistidos da previsão de vazões semanais,
e o disponibiliza publicamente, bem como os arquivos de dados utilizados.
2.2.4. O ONS analisa os dados de entrada utilizados no processamento dos modelos de previsão de vazões,
bem como os resultados obtidos. Caso seja identificada alguma incompatibilidade nas informações utilizadas,
ou na compilação dos resultados, o ONS realiza a adequação da previsão de vazões.
2.2.5. O ONS calcula as vazões naturais médias mensais estimadas, a serem consideradas para o mês em
curso, a partir de uma proporcionalidade entre as vazões naturais médias diárias observadas e previstas,
conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.4.
2.2.6. O ONS obtém os cenários de vazões naturais médias mensais a partir da utilização de modelo
estocástico de geração de séries sintéticas e considerando as vazões mensais verificadas e estimadas.
2.2.7. O ONS analisa os resultados da previsão e da geração de cenários de vazões e elabora relatório
preliminar, contendo os resultados consistidos da previsão de vazões semanais e da geração de cenários de
vazões mensais.
2.2.8. O ONS disponibiliza publicamente o relatório preliminar dos resultados consistidos da previsão de
vazões semanais e da geração de cenários de vazões mensais, bem como os arquivos de dados utilizados.
2.2.9. Os agentes envolvidos analisam a previsão os cenários de vazões e, caso sejam identificadas
incorreções no processamento ou uso dos dados, informam ao ONS.
2.2.10. O ONS analisa as contribuições dos agentes, efetua os ajustes necessários e apresenta as justificativas
das contribuições que não forem consideradas.

2.3. Elaboração do Relatório de Previsão de Vazões Diárias e disponibilização

2.3.1. O ONS elabora e disponibiliza publicamente o Relatório de Previsão de Vazões Diárias que contém, no
mínimo, a previsão de vazões naturais médias diárias.

2.3.2. O ONS disponibiliza publicamente os arquivos de dados utilizados na execução dos modelos de
previsão de vazões.

2.4. Elaboração do Relatório de Previsão e Geração de Cenários de Vazões e disponibilização

2.4.1. O ONS elabora o Relatório de Previsão e Geração de Cenários de Vazões, que contém:
(a) previsão de vazões naturais médias diárias;
(b) previsão de vazões naturais médias semanais;
(c) cenários de vazões naturais médias mensais; e

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cenários de vazões
(d) previsão de vazões naturais médias mensais.
2.4.2. O ONS disponibiliza o Relatório de Previsão e Geração de Cenários de Vazões e os arquivos de dados
utilizados na execução dos modelos de previsão de vazões e nos modelos de geração de cenários de vazões.
2.4.3. O ONS, com a participação facultativa dos agentes de geração, analisa a adequação dos modelos para
obtenção das previsões de vazões semanais e mensais e para a geração de cenários de vazões, quando for
identificada sua necessidade.

2.5. Elaboração das previsões de vazões naturais médias mensais

2.5.1. O ONS, quando necessário, executa modelos de previsão de vazões e obtém as previsões de vazões
naturais médias mensais, a serem consideradas como insumo no processo de análise prospectiva das
condições operativas dos subsistemas que compõem o SIN.

2.6. Elaboração do Relatório Anual de Avaliação das Previsões de Vazões e disponibilização

2.6.1. O ONS elabora o Relatório Anual de Avaliação das Previsões de Vazões contendo uma análise dos
desvios das previsões de vazões do ano anterior, relativas aos valores observados, e o disponibiliza
publicamente.

3. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL/ANA. Resolução Conjunta nº 03/2010.

4. ANEXOS

4.1. Não há anexos neste documento.

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Submódulo 4.6
Análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos e previsão e geração
de cenários de vazões

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


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ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3

2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3

2.1. Relatório Diário da Situação Hidráulico-Hidrológica e Hidroenergética do SIN (RDH)..................3

2.2. Relatório de Acompanhamento da Operação Hidroenergética do SIN (OPHEN)..........................3

2.3. Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões ..............................................................3

2.4. Relatório de Previsão de Vazões Diárias .......................................................................................3

2.5. Relatório de Previsão e Geração de Cenários de Vazões ..............................................................3

2.6. Relatório Anual de Avaliação das Previsões de Vazões.................................................................3

3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS..............................................................................3

3.2. Agentes de geração .......................................................................................................................5

4. PRAZOS............................................................................................................................................6

5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................8

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cenários de vazões
1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas de processos relativos à análise e


tratamento dos dados hidroenergéticos, à previsão e geração de cenários de vazões, a serem utilizados na
programação da operação eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN).

2. PRODUTOS

2.1. Relatório Diário da Situação Hidráulico-Hidrológica e Hidroenergética do SIN (RDH)

2.1.1. Apresenta as energias naturais afluentes e as energias armazenadas diárias, semanais e mensais, as
vazões naturais médias diárias, semanais e mensais, as vazões afluentes e defluentes diárias, os níveis e os
armazenamentos diários verificados e os volumes recomendados para controle de cheias.

2.2. Relatório de Acompanhamento da Operação Hidroenergética do SIN (OPHEN)

2.2.1. Apresenta, além das informações constantes no RDH, os volumes previstos no Programa Mensal da
Operação Energética (PMO) e em suas revisões, e as chuvas médias ocorridas e previstas nas bacias.

2.3. Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões

2.3.1. Apresenta as vazões naturais mensais nos locais de aproveitamentos hidroelétricos em operação, em
expansão e em outros locais de interesse ao SIN, a serem utilizadas no planejamento hidroenergético.

2.4. Relatório de Previsão de Vazões Diárias

2.4.1. Apresenta as previsões de vazões diárias para a programação diária da operação.

2.5. Relatório de Previsão e Geração de Cenários de Vazões

2.5.1. Apresenta as previsões de vazões naturais médias diárias, semanais e mensais e cenários de vazões
naturais médias mensais a serem utilizados na programação da operação eletroenergética.

2.6. Relatório Anual de Avaliação das Previsões de Vazões

2.6.1. Apresenta a análise dos desvios das previsões de vazões do ano anterior, relativos aos valores
observados.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Acompanhar, analisar, tratar e consolidar os dados hidroenergéticos do SIN em conjunto com os
agentes de geração.
(b) Definir e/ou revisar, quando necessário, as metodologias para consistência e consolidação de dados
hidroenergéticos e para reconstituição de vazões naturais, em conjunto com os agentes de geração.
(c) Definir e/ou revisar, quando necessário, metodologia para cálculo de Energia Natural Afluente (ENA)
e a Energia Armazenada (EAR), com a participação facultativa dos agentes de geração.

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hidroenergéticos e previsão e geração de 4.6 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
cenários de vazões
(d) Solicitar aos agentes de geração informações de aproveitamentos para subsidiar a definição e
aplicação das metodologias para consistência e consolidação de dados hidroenergéticos,
reconstituição de vazões naturais, cálculo das séries de vazões de postos artificiais e cálculo de ENA e
EAR.
(e) Convidar a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Agência Nacional de Águas – ANA, Ministério
de Minas e Energia – MME e Empresa de Pesquisa Energética – EPE a participarem da definição e/ou
revisão da metodologia para reconstituição de vazões naturais e da metodologia para
compatibilização das séries históricas de vazões dos aproveitamentos em expansão, com as séries dos
aproveitamentos em operação.
(f) Constituir força-tarefa com a ANEEL e agentes responsáveis pelos aproveitamentos hidroelétricos em
planejamento, visando a obter as séries históricas de vazões naturais totais mensais, bem como suas
atualizações.
(g) Definir e/ou revisar, quando necessário, as séries históricas de vazões naturais nos locais de
aproveitamentos hidroelétricos.
(h) Definir e/ou revisar, quando necessário, a metodologia para cálculo das séries de vazões dos postos
artificiais, em conjunto com os agentes de geração.
(i) Solicitar aos agentes de geração e a outras entidades responsáveis por estações fluviométricas as
informações sobre as redes fluviométricas disponíveis.
(j) Estabelecer o tipo, o formato, a periodicidade e os prazos de encaminhamento dos dados de estações
fluviométricas de interesse do ONS a serem disponibilizadas pelos agentes de geração.
(k) Analisar a rede fluviométrica disponível e, caso necessário, propor à ANEEL e à ANA, a instalação de
novas estações e a implantação de novos sensores e de sistema de transmissão de dados em tempo
real em estações existentes.
(l) Solicitar aos agentes de geração, à ANA e a outras entidades responsáveis os dados de estações
fluviométricas de interesse para o acompanhamento, análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos.
(m) Elaborar os relatórios RDH e OPHEN e disponibilizá-los aos agentes de operação e à ANEEL.
(n) Elaborar o Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões e disponibilizá-lo, em conjunto com
as séries históricas de vazões naturais médias diárias e mensais, aos agentes de operação, à ANEEL, à
EPE e ao MME.
(o) Processar os modelos para obtenção das previsões de vazões naturais médias diárias, semanais e
mensais e dos cenários de vazões.
(p) Consistir as previsões de vazões naturais médias diárias e semanais.
(q) Disponibilizar publicamente os resultados preliminares não consistidos e os dados utilizados na
previsão de vazões semanais.
(r) Disponibilizar publicamente os resultados preliminares consistidos e os dados utilizados na previsão
de vazões semanais e geração de cenários de vazões.

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos e previsão e geração de 4.6 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
cenários de vazões
(s) Analisar as contribuições dos agentes de geração quanto à previsão e geração dos cenários de vazões,
efetuar os ajustes necessários e informar aos agentes envolvidos as justificativas para as contribuições
que não foram implementadas.
(t) Elaborar o Relatório de Previsão de Vazões Diária.
(u) Elaborar o Relatório de Previsão de Vazões e Geração de Cenários de Vazões.
(v) Disponibilizar publicamente, o Relatório de Previsão de Vazões Diárias e o Relatório de Previsão de
Vazões e Geração de Cenários de Vazões, bem como os dados utilizados para elaborá-los.
(w) Elaborar o Relatório Anual de Avaliação das Previsões de Vazões e disponibilizá-lo publicamente.

3.2. Agentes de geração

(a) Participar da consolidação dos dados hidroenergéticos e da definição e/ou revisão das metodologias
para consistência e consolidação de dados hidroenergéticos, para a reconstituição de vazões naturais
dos aproveitamentos em operação e para o cálculo das séries de vazões dos postos artificiais.
(b) Fornecer ao ONS, quando solicitadas, informações de aproveitamentos para subsidiar a definição e
aplicação das metodologias para consistência e consolidação de dados hidroenergéticos, para
reconstituição de vazões naturais, para cálculo das séries de vazões de postos artificiais e para cálculo
de ENA e EAR.
(c) Fornecer ao ONS as informações sobre a rede fluviométrica e os dados nos padrões estabelecidos de
estações fluviométricas sob sua responsabilidade.
(d) Fornecer ao ONS, nos formatos definidos, as previsões de vazões naturais médias diárias nos locais
de interesse onde o ONS não disponha de modelo de previsão de vazões.
(e) Manter o ONS atualizado sobre as metodologias, modelos e sistemas computacionais utilizados na
obtenção das previsões de vazões naturais médias diárias.
(f) Analisar os resultados de previsões de vazões semanais e dos cenários de vazões disponibilizados pelo
ONS e informar qualquer inadequação.

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos e previsão e geração de 4.6 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
cenários de vazões
4. PRAZOS

Quadro 1 - Prazos para a análise e tratamento dos dados hidroenergéticos do SIN

Atividade Responsável Prazo Periodicidade

Até 11h00min do
1 Obtenção das vazões naturais ONS Diária
dia D

Até 11h30min do
2 Consolidação dos dados hidroenergéticos ONS Diária
dia D

Até 11h30min do
3 Cálculo da ENA e da EAR ONS Diária
dia D

Até 12h00min do
4 Disponibilização do RDH ONS Diária
dia D

5 Disponibilização do OPHEN ONS Até 15h00min Diária (dias úteis)

Relatório de Atualização de Séries


6 ONS 30 de novembro Anual
Históricas de Vazões Naturais

Nota: Dia D – Data de realização do processo de previsão de vazões para a programação diária da operação.

Quadro 2 - Prazos para os estudos de previsão de vazões para a programação diária da operação eletroenergética

Periodici-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
dade
Obtenção das vazões naturais verificadas
1 e dos dados meteorológicos observados ONS Dia D-1 Diária -
e previstos

Elaboração das previsões de vazões Até 12


2 ONS Dia D-1 Diária
naturais médias diárias dias

Até
Disponibilização dos dados e resultados
3 ONS 18h00min do Diária -
da previsão de vazões naturais diárias
dia D-1

Até
Elaboração e disponibilização do
4 ONS 18h00min do Diária -
Relatório de Previsão de Vazões Diárias
dia D-1
Nota: Dia D – Data da programação diária da operação eletroenergética.

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos e previsão e geração de 4.6 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
cenários de vazões
Quadro 3 - Prazos para estudos de previsão de vazões e geração de cenários de afluências para PMO e
revisões

Atividade Responsável Prazo Periodicidade

Obtenção das vazões naturais verificadas e


1 dos dados meteorológicos observados e ONS Dia D-1 Diária
previstos.

Até
Envio e recebimento pelo ONS das previsões Agente de
2 13h00min do Diária
de vazões naturais médias diárias geração
dia D-1

Elaboração da previsão de vazões naturais


3 ONS Dia D-1 Diária
médias diárias

Análise e consolidação das previsões de


4 ONS Dia D-1 Diária
vazões naturais médias diárias

Obtenção de vazões naturais médias semanais


5 ONS Dia D-1 Diária
estimadas

Elaboração das previsões de vazões médias


6 ONS Dia D-1 Diária
semanais

Obtenção de vazões naturais médias mensais


7 ONS Dia D-1 Diária
estimadas

Disponibilização dos dados e resultados Até


8 preliminares não consistidos da previsão de ONS 18h00min do Diária
vazões naturais dia D-1

9 Consistência da previsão de vazões ONS Dia D-1 Diária

Geração de cenários de afluências naturais


10 ONS Dia D-1 Diária
médias mensais

Análise e disponibilização dos dados e


Até
resultados preliminares consistidos da
11 ONS 21h00min do Diária
previsão de vazões naturais e geração de
dia D-1
cenários de afluências naturais

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Análise e tratamento dos dados
hidroenergéticos e previsão e geração de 4.6 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
cenários de vazões

Atividade Responsável Prazo Periodicidade

Até
Análise da previsão de vazão e cenários de
12 ONS 11h00min do Diária
afluências pelos agentes de geração
dia D

Análise das avaliações e contribuições


13 ONS Dia D Diária
encaminhadas

Elaboração e disponibilização pública dos Até


14 resultados finais através do Relatório de ONS 16h00min do Diária
Previsão e Geração de Cenários de Vazões Dia D
Nota 1: Dia D – data de elaboração do PMO e suas revisões.
Nota 2: No período de adoção do horário de verão, os prazos e horários estabelecidos no Quadro 2 poderão sofrer
atraso de até 1 hora.

Quadro 4 - Prazos para os demais processos

Atividade Responsável Prazo Periodicidade

A qualquer
1 Revisão das séries históricas de vazões naturais ONS -
tempo

A qualquer
2 Análise da rede fluviométrica disponível ONS -
tempo

A qualquer
3 Elaboração das previsões de vazões mensais ONS -
tempo

Elaboração e disponibilização do Relatório Anual


4 ONS - Anual
de Avaliação das Previsões de Vazões

Obtenção de informações sobre as metodologias Agente de A qualquer


5 -
utilizadas geração tempo

5. REFERÊNCIAS

5.1. Não há referências neste documento.

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Submódulo 4.7
Atualização de informações sobre
restrições hidráulicas dos
aproveitamentos hidroelétricos

Operacional

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Atualização de informações sobre
restrições hidráulicas dos 4.7 Operacional 2020.12 01/01/2021
aproveitamentos hidroelétricos

ÍNDICE

1. ATUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE RESTRIÇÕES HIDRÁULICAS E INFORMAÇÕES OPERATIVAS


RELEVANTES DOS APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS ................................................................3

1.1. Obtenção de dados e informações................................................................................................3

1.2. Implementação das atualizações e disponibilização do Inventário de Restrições Hidráulicas e de


Informações Operativas Relevantes dos Aproveitamentos Hidroelétricos atualizado .................3

1.3. Elaboração do Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Restrições Hidráulicas e


encaminhamento ..........................................................................................................................4

2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4

3. ANEXOS ...........................................................................................................................................4

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Atualização de informações sobre
restrições hidráulicas dos 4.7 Operacional 2020.12 01/01/2021
aproveitamentos hidroelétricos

1. ATUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE RESTRIÇÕES HIDRÁULICAS E INFORMAÇÕES OPERATIVAS


RELEVANTES DOS APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS

1.1. Obtenção de dados e informações

1.1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS informa aos agentes de geração os formatos, os meios
e os prazos estabelecidos para o envio de solicitações de atualização de informações sobre restrições
hidráulicas e informações operativas relevantes (IORs) dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.1.2. Os agentes de geração encaminham ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, as
solicitações de atualização das informações sobre restrições hidráulicas, acompanhadas de justificativas
técnicas, e IORs dos aproveitamentos hidroelétricos em operação, ou com entrada em operação
considerando o horizonte de planejamento da operação.
1.1.2.1. As informações sobre restrições hidráulicas referem-se:
(a) vazões máximas e mínimas em seções e trechos de rio;
(b) limitações de vazões máximas e mínimas defluentes em aproveitamentos;
(c) limites para os níveis máximos e mínimos nos reservatórios; e
(d) taxas máximas de variação de defluências e outras restrições hidráulicas.
1.1.2.2. As IORs são referências operativas diversas que podem ser consideradas na programação diária e
operação em tempo real dos aproveitamentos hidroelétricos. Estas informações se diferenciam das
restrições hidráulicas por não se constituírem em limites operativos determinantes para o planejamento e
programação mensal da operação dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.1.3. O ONS analisa as solicitações dos agentes de geração de atualização das informações sobre restrições
hidráulicas e suas justificativas técnicas e, caso necessário, solicita esclarecimentos aos agentes.
1.1.4. O ONS obtém da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL as informações sobre eventuais
restrições hidráulicas atualizadas relativas aos aproveitamentos hidroelétricos em planejamento.
1.1.5. O ONS obtém da ANEEL e da Agência Nacional de Águas – ANA, eventuais solicitações de atualização
de informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos.

1.2. Implementação das atualizações e disponibilização do Inventário de Restrições Hidráulicas e de


Informações Operativas Relevantes dos Aproveitamentos Hidroelétricos atualizado

1.2.1. O ONS implementa as atualizações de informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos
hidroelétricos, solicitadas pela ANEEL, pela ANA ou pelos agentes de geração, e as IORs dos aproveitamentos
hidroelétricos solicitadas pelos agentes de geração.
1.2.2. O ONS comunica aos agentes de geração, à ANEEL e à ANA as atualizações realizadas nas informações
sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.2.3. O ONS disponibiliza em seu site o Inventário de Restrições Hidráulicas e de Informações Operativas
Relevantes dos Aproveitamentos Hidroelétricos atualizado.

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Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Atualização de informações sobre
restrições hidráulicas dos 4.7 Operacional 2020.12 01/01/2021
aproveitamentos hidroelétricos

1.2.4. Em caso de manifestação contrária por parte da ANEEL e/ou da ANA, o ONS exclui as implementações
de atualização de restrições hidráulicas de aproveitamentos hidroelétricos, comunicando a exclusão aos
respectivos agentes de geração.

1.3. Elaboração do Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Restrições Hidráulicas e


encaminhamento

1.3.1. O ONS elabora parecer técnico em que apresenta as consequências e repercussões das atualizações
das restrições hidráulicas.
1.3.2. O ONS encaminha o Parecer Técnico à ANEEL e/ou à ANA, para fins de avaliação, e para os agentes de
geração, para conhecimento, no caso de solicitação de atualização de restrições hidráulicas enviada por
agente de geração.
1.3.3. O ONS encaminha o Parecer Técnico relativo à solicitação da ANEEL ou da ANA para ambas as
agências.
1.3.4. O ONS encaminha à ANEEL e/ou à ANA, em caráter de urgência, os Pareceres Técnicos que apresentem
consequências e repercussões significativas.
1.3.5. O ONS elabora, quando solicitado pela ANEEL e/ou pela ANA, estudo técnico sobre restrições
operativas hidráulicas. Na elaboração desse estudo é facultada a participação dos agentes de geração que
tenham relação com a restrição hidráulica em questão.

2. REFERÊNCIAS

2.1. Não há referências neste documento.

3. ANEXOS

3.1. Não há anexos neste documento.

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Submódulo 4.7
Atualização de informações sobre
restrições hidráulicas dos
aproveitamentos hidroelétricos

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Atualização de informações sobre restrições
4.7 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos

ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3

2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3

2.1. Inventário de Restrições Hidráulicas e de Informações Operativas Relevantes dos


Aproveitamentos Hidroelétricos ...................................................................................................3

2.2. Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Restrições Hidráulicas.............................3

3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS..............................................................................3

3.2. Agentes de geração ......................................................................................................................4

4. PRAZOS ...........................................................................................................................................4

5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Atualização de informações sobre restrições
4.7 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, as responsabilidades, os prazos e as etapas de processos relativos à atualização


de informações sobre restrições hidráulicas e informações operativas relevantes dos aproveitamentos
hidroelétricos do Sistema Interligado Nacional (SIN).

2. PRODUTOS

2.1. Inventário de Restrições Hidráulicas e de Informações Operativas Relevantes dos Aproveitamentos


Hidroelétricos

2.1.1. Apresenta as informações atualizadas de restrições hidráulicas e demais informações operativas


relevantes dos aproveitamentos hidroelétricos do SIN.

2.2. Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Restrições Hidráulicas

2.2.1. Apresenta o resultado da análise quanto às consequências e repercussões das atualizações das
restrições hidráulicas recebidas.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Informar aos agentes de geração os formatos, meios e prazos para o encaminhamento de solicitações
de atualização de informações sobre restrições hidráulicas e informações operativas relevantes (IORs)
dos aproveitamentos hidroelétricos ao ONS.
(b) Analisar as solicitações dos agentes de geração de atualização das informações sobre restrições
hidráulicas e as justificativas técnicas e, se necessário, solicitar esclarecimentos adicionais.
(c) Informar aos agentes de geração, sempre que solicitado, o andamento da atualização das informações
encaminhadas.
(d) Comunicar aos agentes de geração, à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e à Agência
Nacional de Águas – ANA a atualização das informações sobre restrições hidráulicas e informações
operativas relevantes dos aproveitamentos hidroelétricos.
(e) Manter atualizadas as informações sobre restrições hidráulicas e IORs dos aproveitamentos
hidroelétricos.
(f) Elaborar, quando solicitado pela ANEEL e/ou pela ANA, estudo técnico sobre restrições operativas
hidráulicas.
(g) Disponibilizar o Inventário de Restrições Hidráulicas e de Informações Operativas Relevantes de
Aproveitamentos Hidroelétricos atualizado.
(h) Elaborar Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Restrições Hidráulicas e encaminhá-lo
à ANEEL e à ANA, para avaliação, e aos agentes de geração.

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Atualização de informações sobre restrições
4.7 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos

3.2. Agentes de geração

(a) Encaminhar ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, as solicitações de atualização das
informações sobre restrições hidráulicas e IORs dos aproveitamentos hidroelétricos em operação,
sendo que as restrições hidráulicas devem ser acompanhadas de justificativas técnicas.
(b) Fornecer ao ONS, sempre que solicitado, os esclarecimentos adicionais às solicitações de atualização
encaminhadas.

4. PRAZOS

Quadro 1 - Prazos para atualização das informações sobre restrições hidráulicas e IORs dos aproveitamentos
hidroelétricos

Atividade Responsável Prazo

Solicitação ao ONS de alteração de informações


sobre restrições hidráulicas e informações Agentes de
1 Sob demanda
operativas relevantes dos aproveitamentos geração
hidroelétricos

Análise das solicitações de alteração de


informações sobre restrições hidráulicas e 1 dia útil após o
2 informações operativas relevantes dos ONS recebimento das
aproveitamentos hidroelétricos e implementação solicitações
das atualizações

Comunicação aos agentes envolvidos sobre as 1 dia útil após a


3 ONS
atualizações implementadas implementação

Disponibilização do Inventário de Restrições


1 dia útil após a
Hidráulicas e de Informações Operativas
4 ONS implementação da
Relevantes dos Aproveitamentos Hidroelétricos
atualização
atualizado

Elaboração e encaminhamento de parecer técnico 25 dias úteis após o


5 sobre a solicitação de atualização de restrições ONS recebimento das
hidráulicas solicitações

5. REFERÊNCIAS

5.1. Não há referências neste documento.

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Submódulo 4.8
Acompanhamento e previsão
meteorológica e climática

Operacional

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Acompanhamento e previsão meteorológica e
4.8 Operacional 2020.12 01/01/2021
climática

ÍNDICE

1. ACOMPANHAMENTO E PREVISÃO CLIMÁTICA .................................................................................3

1.1. Obtenção de dados e indicadores climáticos e elaboração do Boletim Climático Mensal ...........3

2. ACOMPANHAMENTO E PREVISÃO METEOROLÓGICA.......................................................................3

2.1. Obtenção de informações e dados meteorológicos......................................................................3

2.2. Elaboração do Boletim de Precipitação nas Principais Bacias Hidrográficas e do Boletim


Meteorológico Diário ....................................................................................................................3

2.3. Avaliação das redes meteorológica e pluviométrica.....................................................................4

2.4. Elaboração do Boletim de Tempo Severo .....................................................................................4

3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4

4. ANEXOS ...........................................................................................................................................4

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Acompanhamento e previsão meteorológica e
4.8 Operacional 2020.12 01/01/2021
climática

1. ACOMPANHAMENTO E PREVISÃO CLIMÁTICA

1.1. Obtenção de dados e indicadores climáticos e elaboração do Boletim Climático Mensal

1.1.1. O ONS obtém os indicadores de padrões climáticos e as previsões climáticas, gerados por instituições
públicas, nacionais ou internacionais externas ao setor elétrico.
1.1.2. O ONS elabora, a partir das informações obtidas, o Boletim Climático Mensal e o disponibiliza
publicamente em seu site, no qual apresenta as condições climáticas observadas no mês anterior ao da sua
elaboração e as condições climáticas previstas para, no mínimo, os próximos 3 meses.
1.1.2.1. No Boletim Climático são apresentadas as tendências climáticas, com ênfase nas bacias hidrográficas
e nos principais centros de carga, e os indicadores de padrões climáticos.

2. ACOMPANHAMENTO E PREVISÃO METEOROLÓGICA

2.1. Obtenção de informações e dados meteorológicos

2.1.1. O ONS obtém da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, da Agência Nacional de Águas – ANA,
de entidades responsáveis por estações meteorológicas e pluviométricas, e dos agentes de geração,
transmissão e distribuição, os dados meteorológicos e pluviométricos horários e diários disponíveis, bem
como outras informações necessárias para o acompanhamento e previsão meteorológica e climática.
2.1.1.1. Os dados meteorológicos e pluviométricos observados referem-se às redes de estações dos agentes
de geração, transmissão e distribuição, do Instituto Nacional de Meteorologia, do Ministério da Defesa, dos
sistemas estaduais de meteorologia e da ANA.
2.1.2. O ONS analisa os dados e as informações coletadas, a fim de avaliar preliminarmente as condições
meteorológicas, e, em seguida, serem incorporados à base de dados.
2.1.2.1. Os dados meteorológicos recebidos são submetidos a testes de validação e erro.
2.1.2.2. Caso seja verificada inconsistência nos dados o ONS solicita correção ao agente responsável, o qual
encaminha o dado corrigido.

2.2. Elaboração do Boletim de Precipitação nas Principais Bacias Hidrográficas e do Boletim


Meteorológico Diário

2.2.1. O ONS determina a precipitação média observada a partir dos totais diários de precipitação
consistidos, coletados nas bacias de interesse do SIN e em suas bacias vizinhas.
2.2.1.1. Os totais diário, semanal, mensal e anual de precipitação observados são representados,
numericamente e por meio de isolinhas, sobre mapas com os limites das bacias hidrográficas e com a
hidrografia.
2.2.2. O ONS atualiza os resultados das previsões de precipitação provenientes de modelos numéricos,
correspondente aos totais acumulados em 24 horas, e os representam graficamente por meio de isolinhas
de precipitação e sobre uma base hidrográfica com a delimitação das bacias ou sub-bacias de interesse do
SIN. Esses resultados são também apresentados quantitativamente.
2.2.3. O ONS atualiza, e representa numericamente, as previsões horárias de temperatura do ar, para as
capitais brasileiras e para os centros de carga, e de direção e velocidade do vento, para locais de geração
eólica, provenientes de modelos numéricos de previsão do tempo.

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Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Acompanhamento e previsão meteorológica e
4.8 Operacional 2020.12 01/01/2021
climática
2.2.3.1. Outras variáveis meteorológicas consideradas relevantes podem ser atualizadas e representadas
graficamente ou numericamente.
2.2.4. O ONS analisa as informações obtidas de forma integrada, elabora o Boletim de Precipitação nas
Principais Bacias Hidrográficas e o Boletim Meteorológico Diário e os disponibiliza publicamente em seu site.

2.3. Avaliação das redes meteorológica e pluviométrica

2.3.1. O ONS, quando necessário, analisa a rede de estações meteorológicas e pluviométricas disponíveis
nas bacias hidrográficas, instalações sob responsabilidade de transmissora e centros de carga, a partir das
informações sobre as estações meteorológicas e sobre os postos pluviométricos, fornecidas pelos agentes
de geração, transmissão e distribuição e por outras entidades responsáveis.
2.3.2. Caso seja verificada a necessidade de aprimorar a qualidade dos dados meteorológicos e para
conhecer a variabilidade desses dados, o ONS pode propor à ANEEL a instalação de novas estações
meteorológicas, de novos sensores e novos sistemas de transmissão de dados em tempo real para as
estações existentes, bem como, conforme [1], pode propor à ANEEL e à ANA a instalação de novos postos
pluviométricos.
2.3.2.1. A proposta deve conter a finalidade de cada estação meteorológica ou posto pluviométrico e
explicitar os aproveitamentos hidroelétricos e de geração eólica, os centros de carga e as linhas de
transmissão relacionadas.

2.4. Elaboração do Boletim de Tempo Severo

2.4.1. O ONS acompanha a evolução das condições de tempo nas regiões das instalações estratégicas para
a operação do SIN, com o objetivo de identificar eventuais situações de tempo severo nestas regiões,
associadas a rajadas de vento, precipitação e /ou descargas atmosféricas.
2.4.2. Caso seja identificada uma situação de tempo severo nas regiões das instalações estratégicas do SIN,
o ONS emite o Boletim de Tempo Severo, contendo as instalações sujeitas às condições de tempo severo e o
seu período de vigência.
2.4.3. O ONS disponibiliza o Boletim de Tempo Severo aos agentes responsáveis pelas instalações de
transmissão abrangidas e à ANEEL.
2.4.3.1. Em caso de alteração nas condições de tempo o boletim poderá ser revisto ou cancelado.

3. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL/ANA. Resolução Conjunta nº 03/2010.

4. ANEXOS

4.1. Não há anexos neste documento.

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Submódulo 4.8
Acompanhamento e previsão
meteorológica e climática

Responsabilidades

Revisão Motivo da revisão Data de aprovação

2020.12 Resolução Normativa nº 903/2020 08/12/2020


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Acompanhamento e previsão meteorológica e
4.8 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
climática

ÍNDICE

1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3

2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3

2.1. Boletim Climático Mensal .............................................................................................................. 3

2.2. Boletim de Tempo Severo ............................................................................................................. 3

2.3. Boletim de Precipitação nas Principais Bacias Hidrográficas ........................................................ 3

2.4. Boletim Meteorológico Diário ....................................................................................................... 3

3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS .............................................................................. 3

3.2. Agentes de geração, transmissão e distribuição ........................................................................... 3

4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 4

5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 5

Endereço na internet: http://www.ons.org.br 2/5


Procedimentos de Rede - Módulo 4 – Programação da Operação
Nome Submódulo Tipo Revisão Vigência
Acompanhamento e previsão meteorológica e
4.8 Responsabilidades 2020.12 01/01/2021
climática

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer os produtos, responsabilidades, prazos e etapas de processo para o acompanhamento e


previsão meteorológica e climática, necessários à realização das atividades de planejamento, programação e
operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).

2. PRODUTOS

2.1. Boletim Climático Mensal

2.1.1. Apresenta as tendências e os indicadores climáticos com ênfase nas bacias hidrográficas e centros de
carga de interesse.

2.2. Boletim de Tempo Severo

2.2.1. Apresenta a abrangência, o período de vigência e classificação de severidade, sempre que se prevê ou
se observa condição meteorológica severa, associada a rajadas de vento, precipitação e descargas
atmosféricas nas regiões das instalações estratégicas.

2.3. Boletim de Precipitação nas Principais Bacias Hidrográficas

2.3.1. Apresenta a precipitação prevista para as bacias hidrográficas do SIN.

2.4. Boletim Meteorológico Diário

2.4.1. Apresenta as informações meteorológicas necessárias às atividades de planejamento, programação e


operação do SIN, com ênfase nas bacias hidrográficas, sistemas de transmissão e centros de carga de
interesse.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

(a) Estabelecer, com a participação facultativa dos agentes de geração, transmissão e distribuição, o tipo,
o formato, a periodicidade e os prazos de encaminhamento, por estes agentes, das informações
relativas ao acompanhamento e à previsão meteorológica e climática.
(b) Analisar as informações relativas ao acompanhamento e à previsão meteorológica e climática
disponibilizadas pelos agentes envolvidos e, se necessário, solicitar as correções necessárias.
(c) Elaborar relatórios com as informações e os resultados de estudos meteorológicos e climáticos e
disponibilizá-los aos agentes e à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
(d) Analisar as redes meteorológicas e pluviométricas disponíveis e, caso necessário, propor à ANEEL e à
Agência Nacional de Águas – ANA a instalação de novas estações meteorológicas e postos
pluviométricos, novos sensores e sistemas de transmissão de dados em tempo real nas estações e
postos existentes.

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climática

3.2. Agentes de geração, transmissão e distribuição

(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, prazos e periodicidades estabelecidos, as informações sobre a rede
meteorológica e pluviométrica sob sua responsabilidade.
(b) Fornecer ao ONS os dados meteorológicos, sob sua responsabilidade, coletados nas estações
meteorológicas e postos pluviométricos localizados em áreas de interesse para a operação do SIN.

4. PRAZOS

Quadro 1 – Prazos para acompanhamento e previsão climática

Atividade Responsável Prazo Periodicidade Horizonte

Elaboração do Boletim Mês anterior ao da


Até o 5º
1 Climático Mensal e ONS Mensal elaboração até, no mínimo,
dia útil
disponibilização 3 meses após a elaboração

Quadro 2 - Prazos para acompanhamento e previsão meteorológica

Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Agente de
Envio de dados e
geração, de
1 informações Até às 10h Diária -
transmissão e
meteorológicas
distribuição

Atualização das
2 ONS Até às 10h Diária -
previsões numéricas

Mínimo 7 dias, relativos


Análise dos dados aos dados de precipitação
obtidos de Diária e temperatura; e
3 ONS Até às 11h
precipitação, (dias úteis) Mínimo 48 horas,
temperatura e vento relativos aos dados de
vento.

Cálculo da precipitação
média observada e Diária
4 ONS Até às 11h -
elaboração de mapas (dias úteis)
de precipitação

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Acompanhamento e previsão meteorológica e
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climática

Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Disponibilização do
Boletim de
Precipitação nas
Diária
5 Principais Bacias ONS Até às 12h Mínimo de 72 horas
(dias úteis)
Hidrográficas e do
Boletim Meteorológico
Diário

Até o 1º dia útil


Disponibilização do
subsequente à Sob
6 Boletim de Tempo ONS -
data de sua demanda
Severo
emissão

5. REFERÊNCIAS

5.1. Não há referências neste documento.

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