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Planejamento da operação elétrica com
horizonte mensal
Operacional
ÍNDICE
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 8
8. ANEXOS........................................................................................................................................ 8
1.1. O agente fornece ao ONS e mantém atualizado para cada horizonte de estudo os dados dos
equipamentos elétricos descritos no Anexo B do Submódulo 3.1 – Planejamento da operação elétrica de
médio prazo, os dados de carga descritos no Submódulo 3.5 – Consolidação da previsão de carga para
planejamento da operação eletroenergética e os dados descritos a seguir:
(a) Agentes de transmissão:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade existentes na Rede de
Simulação, e em caso de já terem sido fornecidos em estudos anteriores, as atualizações desses
parâmetros;
(2) cronograma e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte de estudo;
(3) diagramas eletro-geográficos do sistema elétrico de sua propriedade;
(4) equipamentos de compensação reativa e filtragem de harmônicos – reatores, capacitores,
compensadores estáticos ou síncronos – conectados à Rede de Simulação, com indicação dos que
são manobráveis e a especificação da potência de cada módulo que compõe a compensação
informada;
(5) limites de carregamento e restrições operativas em seus equipamentos representados na Rede de
Simulação, em condições normais e de emergência em períodos contínuos e em períodos de curta
e longa duração, com indicação dos fatores limitantes e dos equipamentos restritivos;
(6) contingências em DIT que podem provocar impactos na Rede de Operação; e
(b) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo I:
(1) parâmetros elétricos de equipamentos e instalações de sua propriedade existentes na Rede de
Simulação, e em caso de já terem sido fornecidos em estudos anteriores, as atualizações desses
parâmetros;
(2) cronogramas e parâmetros elétricos das novas instalações previstas para o horizonte do estudo;
(3) restrições operativas existentes em unidades geradoras, com indicação das causas;
(4) informações adicionais sobre as características da usina e seu regime de operação;
(5) cronograma de manutenção de longa duração das unidades geradoras para o horizonte do estudo;
e
(6) usinas com despacho mínimo obrigatório por restrições de uso múltiplo da água.
(c) Agentes de geração detentor de usinas classificadas como Tipo II-A:
(1) disponibilidade de geração de potência ativa (MW) individualizada por usina;
(2) limites de absorção e de geração de potência reativa (MVAr) individualizados por usina;
(3) informações adicionais sobre as características da usina e do seu regime de operação, quando
solicitado; e
(4) restrições operativas existentes nas unidades geradoras, com indicação das causas, quando
solicitado.
(d) Agentes de geração detentores de usinas classificadas como Tipo II-B:
(1) Previsão de despacho de geração de potência ativa (MW) individualizada por usina;
2.1. O ONS estabelece o escopo do estudo com base no cenário mais provável e nas alternativas de
configuração, no comportamento da carga, na previsão de geração, nos cronogramas de equipamentos e
instalações de transmissão e geração e manutenção de equipamentos previstos, bem como nos critérios a
serem observados.
2.1.1. O ONS considera como insumo para suas análises os resultados dos produtos do planejamento da
operação elétrica de médio prazo e o relatório de Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte
Quadrimestral para abordar, por exemplo, condições atípicas de operação como eventos de grande
repercussão e condições especiais de carga.
2.1.2. O ONS é responsável pela elaboração do escopo para os estudos com horizonte mensal e a
participação dos agentes de operação é facultativa, antes do início de cada estudo.
2.1.2.1. Os agentes de operação, respeitando os prazos do definidos neste submodulo, podem solicitar a
inclusão, no escopo, de análises que considerem pertinentes para o horizonte de estudo.
2.2. O ONS define o escopo dos estudos realizados para elaboração das Diretrizes para Operação Elétrica de
Horizonte Mensal que abrangem as seguintes análises:
(a) reavaliação dos limites de transmissão entre regiões do SIN.
3.1. O ONS elabora e disponibiliza os casos de referência aos agentes de operação com base no escopo para
os estudos e a partir dos casos do mês anterior.
3.1.1. São exceções os casos de referência para o primeiro mês de cada quadrimestre. Nessas situações o
ONS utiliza os casos de referência do planejamento da operação elétrica de horizonte quadrimestral.
3.1.2. Caso necessário, por determinação do ONS ou solicitação de agente, o ONS prepara casos de fluxos
de potência específicos.
4.1. O ONS realiza o processamento das simulações e análises do sistema a partir dos casos de referência e
utiliza programas e modelos computacionais de análise de redes, estabilidade eletromecânica , estabilidade
dinâmica e fluxo de potência ótimo, conforme Submódulo 2.3 – Premissas, critérios e metodologia para
estudos elétricos.
4.2. O ONS realiza simulações e análises com objetivo de avaliar o desempenho do sistema, em condições
normais de operação e sob contingências, e verificar o atendimento aos padrões definidos nos
Procedimentos de Rede, consolidadas no Submódulo 2.3.
4.2.1. O ONS simula e analisa as situações de contingências simples, ou seja, a perda de um único elemento
do sistema elétrico, seja linha de transmissão, transformador, banco de transformador, unidade geradora,
elo de corrente contínua (CC) ou equipamento de controle de tensão, tal como reator, capacitor,
compensador síncrono ou compensador estático.
5.1. O ONS elabora as Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte Mensal tendo como base o escopo e
apresenta os resultados das análises realizadas nos estudos elétricos, que devem contemplar:
(a) os problemas identificados de não atendimento aos padrões definidos nos Procedimentos de Rede
ao longo do horizonte de estudo, que não estejam cobertos nas Diretrizes para a Operação Elétrica
com Horizonte Quadrimestral ou nos estudos anteriores de Diretrizes para a Operação Elétrica com
Horizonte Mensal do quadrimestre vigente, e as diretrizes para contornar os problemas apresentados,
em condições normais de operação ou sob contingências e com a indicação dos pontos do sistema,
das áreas geoelétricas e das interligações regionais e internacionais.
(b) os reflexos da incorporação dos novos empreendimentos no desempenho e na operação do SIN, de
acordo com o cronograma de equipamentos e instalações de transmissão e geração considerado.
(c) o detalhamento dessas diretrizes, quando houver necessidade de revisão, para fins de normatização
de:
(1) limites de transmissão nas interligações regionais;
(2) limites de transmissão para áreas geoelétricas;
(3) controle de tensão e de carregamento;
(4) geração térmica mínima para atendimento à carga; e
(5) restrições de geração térmica e hidráulica nas usinas das diversas bacias e de outras fontes de
geração.
(d) as recomendações, decorrentes do não-atendimento aos padrões definidos nos Procedimentos de
Rede, nas quais são indicadas ações a serem realizadas até que entrem em operação reforços. Essas
recomendações devem conter:
(1) revisão e/ou concepção de novas medidas operativas para solução dos problemas identificados ao
longo do estudo ou indicados em estudos anteriores;
(2) indicação da necessidade de revisão dos SEP;
(3) indicação, sob o ponto de vista do atendimento elétrico, do melhor período para manutenções de
longa duração de componentes do sistema de transmissão e de unidades geradoras, com base na
análise dos cronogramas informados para o horizonte do estudo; e
(4) identificação da necessidade de revisão de ajustes dos controladores do SIN.
6.1. O ONS emite e disponibiliza as Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte Mensal aos agentes
de operação.
6.2. O ONS realiza em cada estudo uma avaliação do atendimento às ações propostas no estudo anterior,
com o objetivo de ratificar ou redefinir a sistemática necessária à solução dos problemas identificados.
7. REFERÊNCIAS
8. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTO ........................................................................................................................................3
2.2. Base de Dados para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência para o horizonte mensal.................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................6
5. REFERÊNCIA.....................................................................................................................................6
1. OBJETIVO
2. PRODUTO
2.1.1. Documento, elaborado mensalmente, que estabelece as diretrizes para operação da Rede de
Operação com configuração completa, considerando o desempenho do sistema interligado nacional (SIN)
sob o ponto de vista do atendimento aos critérios e aos padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede,
definindo também a geração térmica necessária por restrição elétrica e que subsidia a programação e a
operação em tempo real. A elaboração de diretrizes para a operação elétrica de horizonte mensal tem o
objetivo de atualizar as diretrizes para a operação elétrica de horizonte quadrimestral.
2.2. Base de Dados para Estudos Elétricos de Fluxo de Potência para o horizonte mensal
2.2.1 Casos de referência de fluxo de potência elaborados, atualizados e disponibilizados pelo ONS aos
agentes de operação com base no escopo e premissas para realização dos estudos de planejamento da
operação elétrica com horizonte mensal.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para realização dos
estudos do planejamento da operação elétrica com horizonte mensal, no formato e plataforma
indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do escopo dos estudos do planejamento da operação
elétrica com horizonte mensal.
(c) Participar, sempre que convocados ou por interesse próprio, das diversas etapas de realização do
processo e acompanhar o desenvolvimento dos estudos elétricos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte
Mensal.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer revisão ou incorreção identificada nos dados e informações já
fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.
(g) Atender às solicitações do ONS quanto ao envio de informações sobre a possibilidade de transferência
de carga entre subestações em complementação às informações sobre os montantes de
remanejamento de carga de demanda ativa entre barramentos da Rede de Simulação, solicitadas no
Submódulo 3.5 - Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação eletroenergética.
(h) Verificar eventuais inconsistências nos casos de referência disponibilizados pelo ONS e informar de
imediato ao ONS essas inconsistências.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para realização dos
estudos do planejamento da operação elétrica com horizonte mensal, no formato e plataforma
indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do escopo dos estudos do planejamento da operação
elétrica com horizonte mensal.
(c) Participar, sempre que convocados ou por interesse próprio, das diversas etapas de realização do
processo e acompanhar o desenvolvimento dos estudos elétricos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte
Mensal.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer revisão ou incorreção identificada nos dados e informações já
fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.
(g) Verificar eventuais inconsistências nos casos de referência disponibilizados pelo ONS e informar de
imediato ao ONS essas inconsistências.
(h) Para usinas Tipo II-B não conectadas a Rede Básica, encaminhar à Distribuidora responsável pela
concessão da área em que estiver conectada, dados e informações necessários para a realização dos
estudos elétricos pelo ONS,.
(a) Fornecer ao ONS e manter atualizado os dados e informações necessárias para a realização dos
estudos de planejamento da operação elétrica, no formato e plataforma indicados pelo ONS.
(b) Fornecer ao ONS sugestões para elaboração do escopo dos estudos do planejamento da operação
elétrica com horizonte mensal.
(c) Participar, sempre que convocados ou por interesse próprio, das diversas etapas de realização do
processo e acompanhar o desenvolvimento dos estudos elétricos.
(d) Implantar as providências recomendadas nas Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte
Mensal.
(e) Informar de imediato ao ONS qualquer revisão ou incorreção identificada nos dados e informações já
fornecidos.
(f) Responder às solicitações do ONS de verificação de inconsistência nos dados para os estudos.
1 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou autorização, de
usinas classificadas nas modalidades de operação como Tipo I, Tipo II-A, Tipo II-B e Tipo II-C, conforme critérios e
sistemática estabelecidos no submódulo 7.2 – Classificação da modalidade de operação de usinas.
4. PRAZOS
Solicitação da verificação de
Sob
4 inconsistência dos dados enviados ONS - -
demanda
pelos agentes
Até 5 (cinco)
Verificação de inconsistência dos Agente de dias úteis
5 - -
dados fornecidos e informe ao ONS operação após
atividade 4
5. REFERÊNCIA
Procedimental
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 9
3. ANEXOS...................................................................................................................................... 10
1.1.2.4. No caso de solicitação de intervenção fora da Rede de Operação que afete mais de um equipamento
da Rede de Operação, envolvendo agentes diferentes, cada um dos agentes cadastram as intervenções
relativas aos seus equipamentos.
1.2.1. O ONS analisa as informações prestadas pelos agentes nas solicitações de intervenções e, caso seja
verificada qualquer imprecisão ou omissão de dados, solicita ao agente responsável a complementação ou
correção da informação original.
1.2.1.1. Sendo declarado pelo agente risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou
instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo do equipamento, o ONS poderá solicitar
as informações adicionais que considere necessárias.
1.2.2. O ONS analisa as solicitações de intervenção, conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.3 –
Premissas, critérios e metodologia para estudos elétricos, considerando:
(a) Condições de carregamento dos componentes do sistema;
(b) Possibilidade de atendimento aos níveis de tensão desejados nas fronteiras da Rede de Operação;
(c) Compatibilidade das condições eletroenergéticas e das metas energéticas com as restrições impostas
pelo conjunto de intervenções solicitadas;
(d) Realização, quando necessário, de estudos complementares não rotineiros, tais como estudos de
transitórios eletromagnéticos, para a verificação da suportabilidade dos equipamentos; e
(e) Avaliação dos possíveis impactos da intervenção sobre a operação do Controle Automático de
Geração (CAG).
1.2.2.1. Para as instalações que não compõem de forma permanente a Rede Complementar, conforme
estabelecido no Submódulo 2.1 – Definição das redes do Sistema Interligado Nacional, deverão ser solicitadas
apenas intervenções com desligamento de equipamentos principais dessas instalações, conforme a
classificação para intervenções do Tipo 2 apresentada no Anexo B, atendendo aos prazos estabelecidos neste
submódulo.
1.2.3. O ONS analisa o desempenho do sistema elétrico durante as intervenções solicitadas, por meio de
simulações, com base nos casos de referência dos estudos de planejamento da operação elétrica de que
tratam os Submódulos 3.1 – Planejamento da operação elétrica de médio prazo, 3.4 – Planejamento da
operação elétrica com horizonte quadrimestral e 4.1 – Programação mensal da operação elétrica, adaptados
de modo a refletirem as mudanças mais atuais de configuração, de carga a partir das informações da
consolidação da previsão de carga, conforme Submódulo 4.4 – Consolidação da previsão de carga para
programação eletroenergética, e despacho.
1.2.4. Para a análise das intervenções solicitadas, o ONS considera as seguintes condições:
(a) Intervenções de urgência, conforme Anexo B, podem ser realizadas em qualquer período de carga,
mas deve-se buscar o período mais favorável para o SIN.
(b) Quando o sistema não dispuser de recursos para evitar as repercussões de caráter sistêmico na
ocorrência das contingências definidas pela aplicação dos critérios estabelecidos no Submódulo 2.3,
as intervenções são realizadas nos períodos mais propícios para o SIN e o ONS explicita os riscos
envolvidos.
(c) Intervenções solicitadas por consumidores livres que acarretem interrupção ou riscos para suas
cargas poderão ser realizadas em qualquer período de carga, desde que não acarretem problemas
operativos para o SIN.
(d) As intervenções não devem ser programadas com início ou término no período entre 17h00min e
22h00min fora do horário de verão, tomando como referência o horário oficial de Brasília.
(e) A programação de intervenções sem desligamentos deve considerar uma interrupção nos serviços,
no período entre 17h00min e 22h00min fora do horário de verão, tomando como referência o horário
oficial de Brasília.
(f) A programação de intervenções com desligamento e elevado risco de desligamento acidental de
outros equipamentos, deve considerar uma interrupção dos serviços no período entre 17h00min e
22h00min fora do horário de verão, tomando como referência o horário oficial de Brasília.
1.2.5. Para a priorização entre solicitações de intervenções incompatíveis, o ONS considera a aplicação
sequencial das seguintes condições:
(a) Intervenções de urgência e programadas em regime de urgência tem prioridade sobre as demais;
(b) Existência de risco de acidente com pessoas ou de risco de danificação de equipamentos,
caracterizado pelo próprio agente solicitante;
(c) Existência de riscos para o sistema, caracterizados pelo ONS a partir das informações dos agentes;
(d) Intervenções integrantes do PMI têm prioridade em relação às não integrantes do PMI;
(e) Intervenções corretivas têm prioridade em relação às preventivas, testes de comissionamento e
demais testes/ensaios em equipamentos;
(f) Inexistência de período alternativo, num horizonte de 30 dias, no caso geral, ou de 10 dias, no caso
de manutenções corretivas, em que alguma das intervenções possa ser realocada de comum acordo
com o agente, em função das previsões de demanda, hidrologia ou de outras intervenções já
aprovadas;
(g) Menor índice de cancelamentos não justificados de cada agente nos últimos 6 meses;
(h) Maior índice de reprogramações do agente, por solicitação do ONS, nos últimos 6 meses;
(i) Restrições menos severas de despacho das usinas despachadas centralizadamente, tendo em conta
os despachos previstos para o período em questão;
(j) Envolvimento de instalações integrantes da Rede de Operação ou que afetem desempenho dessa
rede; e
(k) Antecedência da solicitação.
1.2.5.1. No que se refere às intervenções de urgência e programadas em regime de urgência, o ONS define
o período mais adequado para a preservação da segurança operacional do SIN, considerando as demais
intervenções já aprovadas e consultando o agente solicitante quanto à possibilidade de aguardar até o
período proposto, em função dos riscos de danos a equipamentos.
1.3.1. O ONS interage com os agentes envolvidos, quando da necessidade de ajustes em seus programas de
intervenções, para que atendam aos critérios estabelecidos no Submódulo 2.3, as condições estabelecidas
no item1.2.4. deste submódulo e as condições de priorização entre solicitações de intervenções
incompatíveis, estabelecidas no item 1.2.5. deste submódulo.
1.3.1.1. As intervenções que não possam ser reprogramadas no horizonte de determinado PMM devem ter
prioridade para sua programação, que é feita tão logo as condições do sistema o permitam.
1.3.2. No caso de solicitação de intervenções que implicam em corte, remanejamento ou risco de corte de
cargas, o ONS interage com os agentes de distribuição e os consumidores livres conectados à Rede Básica
afetados.
1.3.2.1. Caso o período proposto para a realização da intervenção não seja considerado favorável, o ONS
define, em conjunto com os agentes afetados, períodos alternativos a serem propostos ao solicitante.
1.3.3. Os agentes de distribuição e os consumidores livres afetados se manifestam, conforme prazos
estabelecidos. Caso não haja manifestação, o ONS considera que o mesmo concorda com a realização da
intervenção nas condições informadas e a intervenção poderá ser aprovada pelo ONS.
1.3.3.1. Quando algum dos agentes de distribuição ou consumidores livres afetados pronunciar-se
contrariamente à realização da intervenção, deverá propor um período alternativo, para reprogramação da
intervenção pelo ONS.
(a) A proposta poderá levar a postergação de sua execução em, no máximo, 30 dias em relação à
solicitação original, devendo o ONS reprogramá-la de forma prioritária e coordenada com o agente
solicitante da intervenção.
(b) Poderá ser solicitada a reprogramação de uma intervenção por período superior ao definido no item
1.3.3.1. (a) nos seguintes casos:
(1) Quando, no período em questão, já existir programação para intervenção ou estiver em curso
intervenção, na Rede de Operação ou de distribuição, incompatível com a intervenção solicitada;
(2) Quando a intervenção, em função de sua duração, não puder ser realizada durante um final de
semana ou feriado prolongado.
1.3.4. Quando notificado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE referente à suspensão
de fornecimento de energia elétrica de unidades consumidoras conectadas ao sistema de transmissão, o ONS
encaminha ao agente de transmissão envolvido a solicitação de suspensão.
1.3.4.1. Neste caso, o ONS propõe soluções técnicas para a interrupção, quando necessário, e realiza
avaliações eletroenergéticas, de forma a evitar ou mitigar repercussões sistêmicas devido à suspensão.
1.3.4.2. No caso de impossibilidade de o agente de transmissão realizar qualquer suspensão de
fornecimento de energia em função de determinação judicial, o ONS informa à CCEE, com os devidos
esclarecimentos e documentações.
1.4.1. O ONS analisa as intervenções solicitadas, considerando os prazos estabelecidos neste submódulo.
1.4.1.1. Em situações especiais, explicitadas pelo agente, o ONS responde à solicitação de intervenção com
antecedência maior que a estabelecida no documento Responsabilidades deste submódulo.
1.4.1.2. Intervenções dos Tipos 1 e 2, solicitadas com antecedência inferior a 10 dias em relação à data
pretendida, ou intervenções em instalações que não compõem de forma permanente a Rede Complementar
solicitadas com antecedência inferior a 7 dias, só podem ser aprovadas se for caracterizado risco de acidente
com pessoas, de danificação de equipamentos ou instalações ou ainda risco iminente de desligamento
intempestivo do equipamento ou quando o ONS julgar que é de interesse do sistema que intervenção seja
realizada mesmo sem terem sido atendidos os prazos normais de programação.
1.4.1.3. Intervenções do Tipo 3 solicitadas com antecedência inferior a 2 dias úteis só podem ser aprovadas
se for caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou instalações ou ainda
risco iminente de desligamento intempestivo do equipamento.
1.4.2. O ONS disponibiliza aos agentes envolvidos as recomendações a serem consideradas para o período
de execução das intervenções aprovadas.
1.4.2.1. Ao longo do processo de programação da intervenção, todas as informações referentes à
programação, reprogramação, alteração, aprovação e cancelamento da intervenção são registradas no
cadastro.
1.4.3. O ONS disponibiliza a todos os agentes a Programação de Intervenções em Instalações da Rede de
Operação, contendo:
(a) lista das instalações e equipamentos sob intervenção, testes e intervenções com risco de
desligamento solicitadas, com informação da data da solicitação, período de realização do serviço,
motivo, tempo de retorno à operação e caracterização de manutenção de urgência, quando for o
caso;
(b) limites de transmissão, considerando as restrições elétricas decorrentes das intervenções já
aprovadas para cada período;
(c) limitações no despacho de usinas, considerando as restrições de geração e as restrições elétricas
decorrentes das intervenções já aprovadas para cada período;
(d) diretrizes operativas para a programação eletroenergética e para a execução das intervenções;
(e) indicação, para cada intervenção, de que as análises foram concluídas ou estão em andamento;
(f) intervenções a serem consideradas no Programa Diário de Produção (PDP), estabelecido no
Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação;
(g) indicação de aprovação, ou não, da solicitação;
(h) relação de intervenções canceladas e o motivo do cancelamento;
(i) relação de intervenções reprogramadas; e
(j) caracterização de aproveitamentos, quando for o caso, com a explicitação das intervenções e dos
períodos para os quais a condição de aproveitamento foi identificada.
1.5.1. O agente pode solicitar ao ONS, a qualquer momento, a reprogramação de uma intervenção cuja
análise ainda não tenha sido iniciada pelo ONS.
1.5.2. O agente pode solicitar ao ONS a reprogramação de uma intervenção aprovada ou já em análise,
atendendo aos prazos estabelecidos neste submódulo.
1.5.2.1. No caso de intervenções já aprovadas que não possam ser executadas em função das condições
impeditivas definidas no item 1.6.4, conforme [1], podem ser reprogramadas pelo ONS, a partir de solicitação
do agente, para outro período.
1.5.3. No caso de solicitação, por parte do agente, de reprogramação de intervenções nas condições
definidas nos itens 1.5.1. 1.5.2. e 1.5.2.1. deste submódulo e havendo concordância do ONS, para efeito de
contagem dos prazos, o ONS considera a data de encaminhamento da solicitação original.
1.5.4. O ONS pode solicitar, a qualquer momento, a reprogramação de uma intervenção.
1.5.4.1. A reprogramação de uma intervenção, por parte do ONS, é feita em comum acordo com o agente
solicitante.
1.5.4.2. Quando caracterizada a necessidade de reprogramação de intervenção integrante do PMI, solicitada
por falta de condições satisfatórias para aprovação, em função da análise ou de incompatibilidade com as
demais intervenções da Rede de Operação, o ONS interage com o agente solicitante, propondo um ou mais
períodos alternativos, no mesmo PMI, devendo ser definida sua prioridade em relação às solicitações
existentes.
1.5.4.3. Não sendo possível a aprovação de uma intervenção integrante do PMI em função de não serem as
condições eletroenergéticas compatíveis com sua realização ou por não existir período alternativo factível
ao longo do mês do PMI, o ONS propõe sua reprogramação para um período em que as condições para a
realização da intervenção sejam mais adequadas, mesmo que seja necessário reprogramá-la para um mês
civil diferente da solicitação original, desde que não haja risco para a integridade dos equipamentos.
1.5.4.4. Não sendo possível a aprovação de uma intervenção não integrante do PMI, a mesma deve ser
reprogramada para um novo período a ser definido pelo ONS em comum acordo com o agente solicitante.
1.5.4.5. No caso de reprogramação de intervenções por parte do ONS, para efeito de contagem dos prazos,
o ONS considera a data de encaminhamento da solicitação original.
1.5.5. O ONS apura, com base no índice definido no Submódulo 9.4 – Indicadores de desempenho das
programações eletroenergéticas, de manutenção e de intervenção, as reprogramações de intervenções já
aprovadas feitas por iniciativa do ONS, desde que não se fundamentem nas seguintes condições:
(a) indisponibilidades ou fatos relevantes não previstos ou de solicitações de intervenção caracterizadas
como de urgência e incompatíveis com a intervenção anteriormente aprovada;
(b) alteração nos dados informados pelos agentes e considerados quando da aprovação, se dessa
alteração puderem decorrer violações dos critérios para aprovação estabelecidos no Submódulo 2.3;
e
(c) alterações significativas nas condições de hidrologia ou na disponibilidade de unidades geradoras que
levem à violação dos critérios considerados quando da aprovação da solicitação.
1.6.1. Os agentes solicitantes de intervenções podem cancelar a solicitação a qualquer tempo, sem apuração
dos indicadores de cancelamento, estabelecidos no Submódulo 9.4, desde que ainda não estejam aprovadas
pelo ONS.
1.6.2. Em caso de cancelamento de intervenções classificadas nos tipos 1 e 2, já aprovadas, fora dos prazos
estabelecidos neste submódulo, o ONS apura os índices de cancelamento de intervenções definidos no
Submódulo 9.4.
1.6.2.1. Intervenções já aprovadas pelo ONS são canceladas sem apuração no índice de cancelamento do
ONS quando:
(a) ocorrerem indisponibilidades ou fatos relevantes não previstos ou houver solicitações de intervenção
em que seja caracterizado risco de acidente com pessoas, de danificação de equipamentos ou
instalações ou ainda risco iminente de desligamento intempestivo do equipamento e sejam
incompatíveis com a intervenção anteriormente aprovada;
(b) houver alteração nos dados informados pelos agentes e considerados por ocasião da aprovação, e
dessa alteração puderem decorrer violações dos critérios aprovação estabelecidos no Submódulo 2.3;
(c) após a aprovação da solicitação, ocorrerem, nas condições de hidrologia ou na disponibilidade de
unidades geradoras, alterações significativas que levem à violação dos critérios considerados quando
da aprovação da solicitação; ou
(d) após a aprovação da suspensão de fornecimento, ocorrer por determinação da CCEE ou do próprio
ONS.
1.6.3. O ONS apura o índice mensal de cancelamento dos agentes para intervenções dos tipos 1, 2 e 3
conforme estabelecido no Submódulo 9.4.
1.6.4. No caso de cancelamento, por parte dos agentes, motivado por uma das seguintes condições
impeditivas, o agente envolvido deverá encaminhar relatório técnico que comprove esta caracterização:
(a) condições climáticas adversas;
(b) necessidade de atendimento de urgências, emergências e/ou perturbações no sistema.
1.6.5. No caso de cancelamento, por parte dos agentes, de intervenções já aprovadas, exceto quando
caracterizadas as condições impeditivas definidas no item 1.6.4. deste submódulo, as intervenções deverão
ser solicitadas novamente pelo agente, conforme prazos estabelecidos neste submódulo.
1.6.6. No caso de cancelamento, por parte do ONS, de intervenções integrantes do PMI, o ONS propõe novo
período para a realização da intervenção, e a reprograma em data e horário acertados em comum acordo
com o agente.
1.6.7. As urgências, emergências ou falhas em equipamentos ou em linhas de transmissão decorrentes de
indeferimentos ou de cancelamentos solicitados pelo ONS serão expurgadas da formação dos índices de
controle de desempenho dos agentes, conforme Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais.
1.6.8. Quando uma intervenção é cancelada ou indeferida pelo ONS, o agente solicitante poderá negociar
com o ONS a reprogramação ou alterações da intervenção, atendendo aos prazos estabelecidos neste
submódulo.
1.6.9. As intervenções solicitadas pelos agentes no PMI que não puderem ser viabilizadas pelo ONS devem
ser reprogramadas tão logo as condições do sistema o permitam, em data e horário acertados de comum
acordo com os agentes. Essas intervenções devem ser consideradas prioritárias em relação às demais
intervenções solicitadas.
2. REFERÊNCIAS
[1] ANEEL. Resolução Normativa nº 905, de 8 de dezembro de 2020. Regras dos Serviços de Transmissão
de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Módulo 4 - Prestação dos Serviços..
3. ANEXOS
(f) Intervenções para testes e ensaios em novos equipamentos principais que afetam a Rede de
Operação.
(g) Intervenções em equipamentos que não integram a Rede de Operação e que implicam restrições ou
limitações para a operação de equipamentos da Rede de Operação, inclusive o despacho de usinas
dos tipos I e II ou conjuntos.
(h) Intervenções em equipamentos energizados que implicam elevação do risco de contingências
múltiplas.
(i) Intervenções que alteram a seletividade da proteção ou interferem na atuação dos Sistemas Especiais
de Proteção e primeira ativação de Sistemas Especiais de Proteção.
(j) Intervenções que indisponibilizam proteções diferenciais de barras ou proteções de falha de
disjuntores.
(k) Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre por comando da CCEE.
(l) Intervenção em Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) que reduza mais de 10% da carga por
estágio ou mais de 10% da carga por distribuidora, do referido esquema especial de proteção.
(m) Intervenções para testes de autorrestabelecimento de usinas (black-start).
(n) Intervenções que indisponibilizem o autorrestabelecimento de usinas.
(o) Intervenções que implicam, no despacho de usinas eólicas, restrição de 100% da capacidade instalada
total do Conjunto.
B.1.3. Intervenções tipo 3
B.1.3.1. Intervenções sem desligamento de equipamentos principais que se enquadram em uma das
situações abaixo:
(a) Intervenções em equipamentos principais e complementares energizados na Rede de Operação com
risco de desligamento acidental do próprio equipamento ou de outro equipamento da Rede de
Operação.
(b) Intervenções em instalações energizadas com risco de desligamento acidental de equipamento
principal, inclusive no caso das intervenções em serviços auxiliares.
(c) Intervenções para testes e ensaios em equipamentos principais ou que afetam a Rede de Operação 1;
(d) Intervenções que indisponibilizam quaisquer dos recursos de supervisão e de telecomunicação da
Rede de Operação abaixo listados, desde que não sejam classificadas como intervenções do tipo 2:
(1) unidade terminal remota (parcial ou total);
(2) sistema de telecomunicação (modem ou enlace de voz e/ou dados);
(3) estação mestre; e
(4) processador de comunicação (front-end).
(e) Intervenções que implicam a indisponibilidade do CAG.
1Enquadram-se nesse item testes reais de telecomando em que o tempo de abertura e fechamento do disjuntor seja menor que 10
minutos.
(f) Intervenções no CAG que envolvem pontos de medição de intercâmbio e de geração de usinas.
(g) Intervenções em linhas de transmissão e barramentos energizados que impõem restrições à operação
(tais como bloqueio ou desativação de religamento automático) ou necessidade de contato com
equipes de campo para recomposição do equipamento em caso de desligamento.
(h) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado que seja objeto de CPST ou indisponibilidade
de equipamento substituído por equipamento reserva remunerado.
(i) Restrição operativa em unidades geradoras operando como gerador ou como compensador síncrono
(MW e Mvar).
(j) Restrição de unidade geradora operar como compensador síncrono.
(k) Primeira ativação de religamento de linhas de transmissão, bem como atualizações de ajustes e
desativações.
(l) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios durante o período de controle de cheias.
(m) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios fora do período de controle de cheias,
que se enquadram em uma das situações abaixo:
(1) Impliquem em redução de pelo menos 20% da capacidade total dos dispositivos extravasores.
(2) Intervenções que necessitem de manobras nos dispositivos extravasores e que impliquem em
vertimentos.
(n) Intervenções que implicam restrições ou limitações parciais no despacho de usinas eólicas superiores
a 10% da capacidade instalada total do conjunto.
B.1.3.2. Intervenções com desligamento de equipamentos de manobra, seccionadora ou disjuntores, e
barramentos não enquadrados no item B.1.2. , que não implicam riscos adicionais de desligamentos.
B.1.4. Intervenções tipo 4, informadas em tempo real, conforme Módulo 5 – Operação do Sistema
(a) Intervenções em pontos de telemedição, de telecontrole ou de telessinalização que atendam o ONS,
mas não estão enquadradas nos itens B.1.3.1. (d) e B.1.3.1. (f).
(b) Testes em equipamentos de transferência de disparo (teleproteção), desde que não haja
descoordenação, nem perda de seletividade.
(c) Intervenções que implicam a indisponibilidade de um conjunto de proteção de equipamentos da Rede
de Operação, desde que exista pelo menos um outro conjunto redundante e que a funcionalidade e
o desempenho desse último não sejam afetados.
(d) Intervenções em dispositivos extravasores de reservatórios fora do período de controle de cheias,
não enquadradas no item B.1.3. .
B.2. Quanto à caracterização da intervenção
(a) Intervenções com desligamento (CD): aquelas em que há necessidade, para a realização dos serviços,
de que o equipamento esteja desligado, isto é, indisponível para a operação.
(b) Intervenções sem desligamento (SD): aquelas em que, para a realização dos serviços, o equipamento
não necessita estar desligado, podendo estar ou não disponível para a operação.
(c) Intervenções para realização de testes (TE): aquelas necessárias à realização de testes em
equipamentos da Rede de Operação ou em novos equipamentos a serem incorporados à Rede de
Operação.
(1) Nesse tipo de intervenção, o equipamento, ainda que em operação, não está à disposição dos
centros de operação, uma vez que está atendendo às condições de teste. Pode ser ainda que,
durante a realização dos testes, o equipamento venha a ser desligado, devendo, portanto, ser
considerado indisponível para a operação.
B.3. Quanto à natureza da intervenção
(a) Manutenções corretivas (MC): intervenção para o restabelecimento das condições normais de
utilização dos equipamentos, obras ou instalações.
(b) Manutenções preventivas (MP): intervenção para controle, acompanhamento, conservação, testes e
melhorias dos equipamentos ou linhas de transmissão, executada com a finalidade de manter esses
equipamentos em condições satisfatórias de operação.
(c) Testes em equipamentos da Rede de Operação (TR): intervenção cuja finalidade é a realização de
testes – verificação de desempenho e de capacidade de geração, respostas dinâmicas, testes de
aquecimento etc. – em equipamentos já integrados à Rede de Operação.
(d) Teste ou energização de novos equipamentos (TN): intervenção cuja finalidade é a realização de
testes, energizações ou manobras, para integrar um novo equipamento ou linha à Rede de Operação.
(e) Intervenção para implantação de Ampliação, Reforço e Melhorias (IN).
(f) Desligamento por motivo de segurança de terceiros, ou para realização de serviços de utilidade
pública, ou para realização de obras de utilidade pública (ST).
(g) Restrição operativa, em função de restrição em equipamentos que integram a Função Transmissão
ou a usina (RO).
(h) Restrição operativa, em função de restrição ou indisponibilidade de outros equipamentos ou
instalações do sistema (RS).
(i) Indisponibilidade de uma Função Transmissão vinculada a projeto de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico do Setor de Energia Elétrica – P&D cadastrado na ANEEL e em execução, nos termos da
Resolução Normativa ANEEL nº 729, de 2016 (PD).
(j) Desligamento originado por intervenção em equipamento que não integre a Rede de Operação (DE).
(k) Indisponibilidade de equipamento reserva remunerado (RE).
(l) Indisponibilidade de equipamento, substituído por equipamento reserva remunerado (RU).
(m) Desligamentos para atendimento de solicitação do ONS (SO).
(n) Suspensão de fornecimento de energia elétrica a consumidor livre, por comando da CCEE (SF).
(o) Demais naturezas (DN): intervenção ou restrição operativa para atendimento a solicitações não
enquadradas nos itens anteriores.
B.4. Quanto ao prazo de solicitação da intervenção
(a) Intervenção programada em regime normal (IP) – intervenções cujas solicitações forem feitas com
antecedência maior ou igual a 48 horas, com relação ao horário da intervenção.
(b) Intervenções programadas em regime de urgência (IPU): intervenções solicitadas com antecedência
menor que 48 horas e maior ou igual a 24 horas, com relação ao horário da intervenção, desde que a
natureza do serviço permita ao ONS programar as condições operativas do SIN em conformidade com
os critérios estabelecidos no Submódulo 2.3, podendo inclusive modificar o início e/ou duração da
intervenção.
(c) Intervenções de urgência (IU): intervenções, solicitadas com antecedência inferior a 24 horas, com
relação ao horário da intervenção, ou com antecedência entre 24 horas e 48 horas, com relação ao
horário da intervenção, e não sendo possível ao ONS programar as condições operativas do SIN, em
conformidade com os critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
(d) Intervenções de emergência (EM): intervenção efetuada em equipamento ou instalação, com o
objetivo de corrigir falha que tenha ocasionado seu desligamento intempestivo, automático ou
manual.
B.5. Quanto à classificação do desligamento
B.5.1. A classificação quanto ao tipo de desligamento só se aplica a intervenções do tipo 1 que acarretem o
desligamento de Funções Transmissão da Rede Básica e das Interligações Internacionais que sejam
objeto de CPST.
(a) Desligamento programado (DP): são as indisponibilidades de Funções Transmissão programadas em
regime normal e as programadas em regime de urgência, conforme item B.4. .
(b) Outros Desligamentos: são as indisponibilidades de Funções Transmissão classificadas como
intervenções de urgência e emergência.
B.6. Quanto à caracterização de intervenções como inclusão de serviços
B.6.1. São consideradas como inclusões de serviços as solicitações de intervenções em uma Função
Transmissão ou em um equipamento da Rede de Operação que já estará desligada, no mesmo período,
em função de outra solicitação de intervenção.
B.6.2. Havendo solicitação de intervenção que implique a indisponibilidade de uma Função Transmissão,
novos serviços referentes à mesma Função poderão ser solicitados, desde que:
(a) o período solicitado esteja contido no período da intervenção original;
(b) o tempo de retorno seja igual ou inferior ao da intervenção original;
(c) não sejam agregados riscos nem haja necessidade de análises adicionais, em relação ao
anteriormente considerado.
B.6.3. Quando forem agregados riscos ou houver necessidade de análises adicionais, além das requeridas
pela intervenção original, a solicitação de intervenção ainda poderá ser caracterizada como inclusão de
serviços, devendo, porém, atender aos prazos estabelecidos neste submódulo.
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
3.3. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo I ...4
3.4. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-A
.......................................................................................................................................................5
3.5. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-B
.......................................................................................................................................................6
3.6. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-C
.......................................................................................................................................................6
4. PRAZOS ...........................................................................................................................................8
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................13
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.2. Informes para a apuração das indisponibilidades, restrições da capacidade operativa e sobrecargas
em instalações de transmissão da Rede Básica e das Interligações Internacionais
3. RESPONSABILIDADES
(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu Programa Mensal de
Manutenções (PMM), acrescidos dos programas de testes e demais intervenções em equipamentos
que integrem a Rede de Operação ou que imponham limitações no despacho de usinas submetidas
ao despacho centralizado ou em instalações dessa rede.
(b) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, os desligamentos e as
restrições em seus equipamentos integrantes da Rede de Operação decorrentes de intervenções fora
da Rede de Operação.
(c) Informar ao ONS quaisquer alterações nos cronogramas de obras, nas capacidades operativas de suas
instalações, em regime normal e em emergência, e de características elétricas das instalações da Rede
de Simulação em relação ao que foi informado para a elaboração do planejamento da operação
elétrica.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle de suas instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características
ou do desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os
eventuais riscos para a segurança do SIN.
(e) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(f) Informar ao ONS, quando solicitado, o histórico dos dados de medições dos equipamentos fora da
Rede de Supervisão do ONS que sejam relevantes para a análise das intervenções.
(g) Verificar se as intervenções em suas instalações fora da Rede de Operação são compatíveis com a
programação de intervenções na Rede de Operação e, caso sejam detectadas incompatibilidades,
comunicar ao ONS.
(h) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados e as
manobras necessárias para a liberação da intervenção.
(i) Informar ao ONS a data e a hora em que foi efetivada a suspensão de fornecimento de energia elétrica
a consumidor livre quando da notificação pela CCEE. E, caso haja impossibilidade da suspensão de
fornecimento em função de determinação judicial, encaminhar os documentos e informações
atinentes.
(j) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(k) Participar da elaboração do programa de intervenções e/ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(l) Alterar, quando solicitado pelo ONS, seus PMM, o programa de testes e de demais intervenções em
instalações da Rede de Operação ou em instalações cuja indisponibilidade possa acarretar restrições
de despacho para usinas submetidas ao despacho centralizado.
(m) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.
3.3. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo I
3.4. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-A
(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em equipamentos que integrem a Rede de Operação ou
que imponham limitações no despacho de usinas submetidas ao despacho centralizado ou em
instalações dessa rede.
(b) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(c) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(d) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(e) Alterar, quando solicitado pelo ONS, seus PMM, o programa de testes e de demais intervenções em
instalações da Rede de Operação ou em instalações cuja indisponibilidade possa acarretar restrições
de despacho para usinas submetidas ao despacho centralizado.
(f) Participar da elaboração do programa de intervenções e/ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(g) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.
3.5. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-B
3.6. Agentes de geração responsáveis por usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-C
(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em unidades geradoras ou instalações de transmissão de
uso exclusivo do Conjunto que imponham limitações no despacho superiores a 10% (dez por cento)
da capacidade instalada total do Conjunto.
(b) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(c) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(d) Participar da análise das intervenções quando convocado pelo ONS.
(e) Participar da elaboração do programa de intervenções e/ou acompanhar as diversas etapas da
realização dos trabalhos.
(f) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.
(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em equipamentos que integrem a Rede de Operação.
(b) Informar aos agentes de geração ou de transmissão afetados as intervenções na Rede de Distribuição
que imponham limitações de geração em usinas, bem como desligamentos ou restrições em
equipamentos da Rede de Operação.
(c) Informar ao ONS quaisquer alterações nos cronogramas de obras, nas características e capacidades
de equipamentos da Rede de Simulação e no montante de compensação reativa por barramento da
Rede de Simulação, em relação ao que foi informado para a elaboração do planejamento da operação
elétrica.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle das instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características ou do
desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os eventuais
riscos para a segurança do SIN.
(e) Informar ao ONS, quando solicitado, o histórico dos dados de medições dos equipamentos fora da
Rede de Supervisão do ONS que sejam relevantes para a análise das intervenções.
(f) Informar ao ONS as manobras e os desligamentos na Rede de Distribuição que tenham reflexos na
Rede de Operação.
(g) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(h) Fornecer ao ONS, para intervenções que impliquem restrição de carga, a previsão de carga da sua
área para o período, o montante de carga que pode ser remanejada para outras subestações e os
pontos de conexão para onde a carga pode ser remanejada.
(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, as intervenções em seus
equipamentos que imponham restrição ou indisponibilidade em equipamentos da Rede de Operação.
(b) Informar ao ONS as modificações nas indisponibilidades programadas e as alterações no montante de
compensação reativa por barramento da Rede de Simulação, em relação ao que foi informado para o
planejamento da operação elétrica.
(c) Informar ao ONS alterações de demanda para o horizonte do estudo nos diferentes períodos de carga.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle das instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características ou do
desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os eventuais
riscos para a segurança do SIN.
(e) Informar aos agentes diretamente envolvidos na intervenção os serviços a serem executados.
(f) Fornecer ao ONS, nos prazos acertados, os dados complementares solicitados.
(g) Alterar, quando solicitado pelo ONS e em comum acordo com este, sua programação de intervenções.
(h) Informar ao ONS o cancelamento de intervenções aprovadas.
(a) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, seu PMM, acrescidos dos
programas de testes e demais intervenções em equipamentos que integrem a Rede de Operação ou
que imponham limitações no despacho de usinas submetidas ao despacho centralizado ou em
instalações dessa rede.
(b) Submeter ao ONS, nos prazos e com as informações mínimas estabelecidas, os desligamentos e as
restrições em seus equipamentos integrantes da Rede de Operação decorrentes de intervenções fora
da Rede de Operação.
(c) Informar ao ONS quaisquer alterações nos cronogramas de obras e das capacidades operativas de
suas instalações, em regime normal e em emergência, em relação ao que foi informado para a
elaboração do planejamento da operação elétrica.
(d) Informar ao ONS os riscos de desligamentos decorrentes das intervenções em sistemas de proteção
e controle das instalações. Quando essas intervenções implicarem alteração das características ou do
desempenho dos sistemas de proteção, informar ao ONS os efeitos dessas alterações e os eventuais
riscos para a segurança do SIN.
(e) Fornecer os dados complementares solicitados pelo ONS.
4. PRAZOS
Quadro 1 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções, classificadas no tipo 1 e tipo 2, integrantes de seu
Programa Mensal de Intervenções (PMI)
Encaminhamento ao ONS da
relação de intervenções Agente
1 Até 15 dias antes do início da intervenção
integrantes de seu Programa solicitante
Mensal de Intervenções (PMI)
Resposta às solicitações de
Até o 3º dia útil anterior ao início da
2 intervenções integrantes do ONS
intervenção
PMI
Quadro 2 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções programadas em regime normal, classificadas no tipo
1 e tipo 2, não integrantes do PMI
Encaminhamento ao ONS da
relação de intervenções em
Agente Até 7 dias antes da data de início da
1 instalações que não compõem,
solicitante intervenção
de forma permanente, a Rede
Complementar
Resposta às solicitações de
intervenções encaminhadas Até 2 dias antes da data de início da
3 ONS
com antecedência inferior a 15 intervenção
dias e maior ou igual a 5 dias
Resposta às solicitações de
intervenções encaminhadas Até as 15h00min do dia anterior à data de
4 ONS
com antecedência inferior a 5 início da intervenção
dias e maior ou igual a 48 horas
Quadro 3 - Prazos para solicitação e resposta de intervenções programadas em regime de urgência ou intervenções
de urgência classificadas no tipo 1 e tipo 2
Resposta às solicitações de
intervenções programadas em
3 ONS Menor tempo possível
regime de urgência ou
intervenções de urgência
Encaminhar ao ONS solicitação Agente Até 2 dias úteis antes da data de início da
1
de intervenções de tipo 3 Solicitante intervenção
Quadro 4 – Prazos para alteração de intervenções que não descaracterizem a intervenção original e prazos para
reprogramações e cancelamento de intervenções por parte do agente
Solicitação ao ONS de
reprogramação de uma intervenção Agente
2 A qualquer momento
cuja análise ainda não tenha sido solicitante
iniciada
Solicitação ao ONS de
Agente Até às 15 horas do quinto dia útil
3 reprogramação de intervenções tipo
solicitante anterior ao início da intervenção
1 e tipo 2 aprovadas ou já em análise
Solicitação ao ONS de
Agente Até 2 dias úteis anteriores ao início da
4 reprogramação de intervenções tipo
solicitante intervenção
3 aprovadas ou já em análise
Quadro 6 - Prazos para informação aos agentes de distribuição e consumidores livres conectados à Rede Básica
afetados por solicitação de intervenções
Agentes de
distribuição e
consumidores livres
conectados à Rede de
Informar ao ONS a concordância ou não Até 2 dias úteis, contados a
Operação que possam
5 com a realização de intervenção solicitada partir da comunicação do
ser afetados por
conforme Atividades (1), (2) ou (3) ONS
intervenções
solicitadas conforme
Atividades (1), (2) ou
(3)
Quadro 7 - Prazos para suspensão de fornecimento de energia a unidades consumidoras conectadas ao sistema de
transmissão
5. REFERÊNCIAS
Procedimental
ÍNDICE
1.2. Execução do modelo de otimização de médio prazo para atualização da Função de Custo
Futuro (FCF)...................................................................................................................................4
1.3. Análise e consistência dos dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo ..............5
1.4. Execução do modelo de otimização de curto prazo e análise dos resultados ..............................5
1.6. Disponibilização das bases de dados dos modelos de otimização de médio prazo e de curto
prazo..............................................................................................................................................7
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................8
3. ANEXOS ...........................................................................................................................................8
ANEXO A - Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração do PMO e suas revisões ......9
1.1.1. Para a elaboração do Programa Mensal da Operação Energética (PMO), o Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS toma por base a Função de Custo Futuro (FCF) atualizada mensalmente, conforme
[1], obtida da execução do modelo de otimização de médio prazo, estabelecido no Submódulo 3.3 –
Planejamento da operação energética de médio prazo.
1.1.2. O ONS considera os seguintes dados e informações, obtidos de outros processos da cadeia de
planejamento, para elaboração do PMO e suas revisões:
(a) previsão de vazões naturais médias semanais e mensais e energias naturais afluentes previstas,
conforme Submódulo 4.6 – Análise e tratamento dos dados hidroenergéticos e previsão e geração de
cenários de vazões;
(b) vazões naturais médias mensais verificadas e energias naturais afluentes verificadas, conforme
Submódulo 4.6;
(c) volumes de espera para controle de cheias, conforme Submódulo 3.7 – Planejamento anual de
prevenção de cheias;
(d) restrições ambientais, de controle de cheias e de uso múltiplo da água dos reservatórios e usinas
simulados individualmente nos modelos energéticos, conforme Submódulo 4.7 – Atualização de
informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos;
(e) características físico-operativas dos reservatórios e usinas hidráulicas simulados individualmente nos
modelos energéticos, conforme Submódulo 3.8 – Atualização de dados técnicos dos aproveitamentos
hidroelétricos;
(f) reserva de potência operativa indicada para cada subsistema, conforme Submódulo 4.1 –
Planejamento da operação elétrica com horizonte mensal e Submódulo 3.10 – Estudos para segurança
operacional elétrica, quando necessário;
(g) limites elétricos de transmissão entre subsistemas, conforme Submódulo 4.1;
(1) Para o cálculo dos limites máximos de intercâmbio entre subsistemas, são utilizados os limites de
transferência de potência para todos os patamares de carga.
(2) Os limites de transferência para os patamares de carga são aqueles determinados pelos estudos
elétricos com horizonte quadrimestral e suas respectivas atualizações mensais, conforme
Submódulo 3.4 – Planejamento da operação elétrica com horizonte quadrimestral e Submódulo
4.1, respectivamente, considerando as alterações topológicas da malha de transmissão.
(3) No cálculo dos limites elétricos de transmissão, também são incluídos os desligamentos que
impõem limites na transmissão entre subsistemas informados nos estudos elétricos com horizonte
quadrimestral, e suas atualizações mensais, bem como os desligamentos previstos para a primeira
semana operativa.
(h) previsão de carga ativa global mensal e semanal de energia, por patamar de carga e por subsistema,
conforme Submódulo 4.4 – Consolidação da previsão de carga para programação eletroenergética;
(i) previsão de carga ativa global semanal de demanda máxima instantânea não simultânea com o
Sistema Interligado Nacional (SIN), por subsistema, conforme Submódulo 4.4;
(j) duração, em horas, dos patamares de carga de energia mensais e semanais, conforme Submódulo
4.4;
(k) desligamentos no sistema de transmissão programados para o período do estudo que imponham
limitações de geração nas usinas simuladas individualmente nos modelos energéticos, conforme
Submódulo 4.2 – Programação de intervenções em instalações da Rede de Operação;
(l) geração mínima, por razões de confiabilidade elétrica, por patamar de carga, das usinas simuladas
individualmente nos modelos energéticos, conforme Submódulo 4.1;
(m) estimativas dos montantes líquidos de energia disponibilizados para o SIN pelo bloco de usinas não
simuladas individualmente.
1.1.3. O ONS obtém da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE os valores de Custo Variável
Unitário (CVU) em R$/MWh das usinas termoelétricas vendedoras nos Leilões de Energia.
1.1.4. O ONS obtém do Poder Concedente e da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, as informações
sobre a situação dos novos empreendimentos de geração do SIN, incluindo cronograma de enchimento do
volume morto.
1.1.5. O ONS considera, no primeiro mês do estudo do PMO, as unidades liberadas para a operação
comercial, conforme [2]. Para o período estocástico, considera-se a mesma oferta utilizada no modelo de
otimização de médio prazo.
1.1.6. O ONS divulga aos agentes envolvidos os formatos, os meios e os prazos estabelecidos para o envio
de dados e informações a serem considerados na elaboração do PMO e suas revisões.
1.1.7. Os agentes envolvidos encaminham ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados
sob sua responsabilidade, detalhados no Anexo A deste submódulo, por patamar de carga, com um horizonte
de até dois meses à frente, sendo o primeiro mês discretizado em etapas semanais.
1.1.7.1. As informações dos agentes referentes ao modelo de otimização de médio prazo necessárias à
elaboração do PMO são encaminhadas quando das atualizações quadrimestrais dos estudos do ciclo anual
de planejamento da operação energética, conforme estabelecido no Submódulo 3.3.
1.1.8. Em caso de não cumprimento pelos agentes envolvidos dos prazos estabelecidos, o ONS determina a
forma de preenchimento das informações faltantes para viabilizar a realização do PMO e de suas revisões,
sem prejuízo do encaminhamento das não-conformidades, estabelecido no Submódulo 1.3 – Identificação e
tratamento das não conformidades.
1.2. Execução do modelo de otimização de médio prazo para atualização da Função de Custo Futuro (FCF)
1.2.1. O ONS atualiza os dados de entrada do modelo de otimização de médio prazo, com horizonte de
análise de até 60 meses à frente, considerando os dados e informações obtidos para realização dos estudos
do ciclo anual de planejamento da operação energética de médio prazo, estabelecidos no Submódulo 3.3.
1.2.1.1. O ONS disponibiliza aos agentes envolvidos, conforme [1], os arquivos de dados preliminares do
modelo de otimização de médio prazo contendo os dados e informações disponíveis até o prazo
estabelecido.
1.2.1.2. Para os dois primeiros meses do horizonte de análise, os dados e informações considerados serão
compatíveis com aqueles obtidos conforme item 1.1 deste submódulo, considerando as especificidades dos
modelos computacionais utilizados.
1.2.1.3. O ONS atualiza a oferta considerada no modelo de otimização de médio prazo com base no
cronograma de obras de empreendimentos de geração disponibilizado pelo Poder Concedente e pela ANEEL.
1.2.1.3.1. Essa atualização pode ainda ser revista, a qualquer tempo, na ocorrência de fatos relevantes, tais
como: mudanças significativas no cronograma de obras de geração, na disponibilidade de combustíveis, no
cronograma de obras sob responsabilidade de transmissoras, nos limites de intercâmbio entre subsistemas,
e outros. Sua implementação deverá ser submetida à aprovação da ANEEL.
1.2.2. O ONS executa o modelo de otimização de médio prazo e obtém a FCF atualizada, com as estratégias
de planejamento da operação energética de médio prazo, a ser utilizada no Modelo para Otimização da
Operação de Curto Prazo com Base em Usinas Individualizadas (modelo de otimização de curto prazo).
1.2.2.1. A FCF pode ser revista, a qualquer tempo, conforme critérios estabelecidos em [1][3].
1.2.2.2. No caso de atualização extraordinária da FCF, a mesma será utilizada a partir das revisões semanais
do mês de referência do estudo subsequentes a data desta atualização.
1.3. Análise e consistência dos dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo
1.3.1. O ONS analisa os dados encaminhados pelos agentes envolvidos, consiste e consolida as informações,
e as incorpora ao conjunto de dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo, apresentados no
item 1.1 deste submódulo1.2.2. dando origem ao arquivo de dados preliminares do modelo de otimização
de curto prazo.
1.3.1.1. Em caso de modificações nas informações referentes a CVU, encaminhadas antecipadamente à
ANEEL, pelo agente de geração responsável, acompanhadas de justificativa técnica, serão incorporadas ao
conjunto de dados de entrada do modelo de otimização de curto prazo somente após autorização da ANEEL.
1.3.1.2. O agente de geração poderá declarar valor inferior ao CVU aprovado pela ANEEL ou atualizado pela
CCEE, desde que atendidas as condições estabelecidas em [1].
1.3.2. Para a elaboração do PMO, o ONS, em conjunto com os agentes envolvidos, consistem os dados de
entrada do modelo de otimização de curto prazo durante a reunião plenária do PMO em estudo.
1.3.3. Para a elaboração das revisões semanais do PMO, o ONS, quando verificada alguma inconsistência nos
dados encaminhados pelos agentes, solicita ao agente responsável a atualização desses dados com base em
justificativa técnica.
1.3.3.1. Os agentes envolvidos, retificam ou ratificam seus dados de forma a atender ao cronograma da
revisão em estudo, e o ONS elabora o arquivo de dados preliminares e disponibiliza a todos os agentes
envolvidos.
1.3.3.2. Os agentes envolvidos informam ao ONS caso sejam encontradas divergências entre os dados
enviados e os apresentados no arquivo de dados preliminares do modelo de otimização de curto prazo.
1.3.3.3. O ONS analisa as inconsistências identificadas pelos agentes envolvidos e, caso necessário, efetua
as devidas alterações no arquivo de dados preliminares do modelo de otimização de curto prazo.
1.4.1. O ONS incorpora as informações consistidas nos arquivos de dados do modelo de otimização de curto
prazo, executa o modelo e obtém os seguintes resultados:
(a) Custo marginal de Operação (CMO) médio semanal, por subsistema, por patamar de carga;
(b) definição dos valores de despacho de geração das usinas simuladas individualmente nos modelos
energéticos, estabelecidas no Submódulo 2.4 – Critérios para estudos energéticos e hidrológicos;
(c) intercâmbios de energia entre os subsistemas; e
(d) evolução dos armazenamentos de cada reservatório.
1.4.2. O ONS analisa os resultados da execução do modelo de otimização de curto prazo no que se refere as
condições de atendimento à carga de demanda máxima instantânea semanal, com base no balanço de carga
de demanda instantânea por subsistema, visando a implementação de medidas que objetivem recompor o
montante de reserva de potência operativa do subsistema em déficit.
1.4.2.1. Em função das condições conjunturais de armazenamento e afluências, bem como dos cenários de
evolução de oferta e carga e do comportamento hidrológico nas bacias do SIN, o ONS realiza análise
prospectiva da evolução das condições operativas dos subsistemas que compõem o SIN, para um período de
até doze meses à frente, a fim de subsidiar a tomada de decisão de curto prazo. A elaboração do estudo
prospectivo é feita com periodicidade e critérios determinados pelo ONS.
1.4.3. Com base nos resultados do balanço de carga de demanda instantânea por subsistema, o ONS, caso
necessário, solicita aos agentes de geração envolvidos realocação ou cancelamento de manutenção de
unidades geradoras hidráulicas e/ou térmicas.
1.4.3.1. As solicitações para realocações/cancelamentos de manutenção de unidades geradoras, conforme
necessidades sistêmicas, são feitas de modo a preservar a integridade física dos equipamentos e a segurança
do SIN.
1.4.3.2. No caso de coincidência de solicitações para realocações/cancelamentos de manutenção de
unidades geradoras, terá sua manutenção postergada a usina geradora cuja permanência em operação mais
contribuir para a confiabilidade elétrica do sistema.
1.4.4. Os agentes envolvidos aprovam o cronograma final que contempla as realocações/cancelamentos
solicitadas pelo ONS.
1.4.5. O ONS reexecuta o modelo de otimização de curto prazo, quando:
1.4.5.1. Caso sejam realizadas modificações no cronograma de manutenção de unidades geradoras
hidráulicas;
1.4.5.2. Em caso de ocorrência de vertimentos para atendimento dos volumes de espera em determinados
aproveitamentos hidroelétricos, sem a consideração dos volumes de espera nesses locais para a verificação
de novas trajetórias de armazenamento.
(a) Essas trajetórias passam pela análise do modelo de avaliação do risco na operação de controle de
cheias; esses armazenamentos são considerados como resultados do processo do PMO se atenderem
aos tempos de recorrência adotados.
(b) Caso contrário, utiliza-se o modelo para avaliação do risco na operação de controle de cheias para
determinar os armazenamentos que atenderiam aos tempos de recorrência; esses tempos, por sua
vez, se forem diferentes dos estabelecidos no Plano Anual de Prevenção de Cheias (PAPC), passam a
definir os novos volumes de espera a serem considerados pelo modelo de curto prazo.
(c) Os novos armazenamentos, passam a ser considerados na revisão dos volumes de espera constantes
no PAPC, de acordo com as regras estabelecidas no Submódulo 3.7 – Planejamento anual de
prevenção de cheias.
1.5.1. O ONS define a política de operação energética para o período de estudo do PMO e suas revisões, com
base nos resultados da execução do modelo de curto prazo, de forma a atender os desvios de carga e/ou
diferenças de recursos nos subsistemas.
1.5.2. O ONS disponibiliza a todos os agentes envolvidos o PMO e suas revisões, com horizonte de análise
mensal, discretizado em base semanal para o primeiro mês, que pode ser estendido por um período variável,
desde que resguardada a base mensal.
1.5.2.1. As semanas compreendidas no estudo correspondem ao período estabelecido em [1].
1.5.3. O ONS elabora as metas e diretrizes eletroenergéticas de forma a subsidiar as etapas de programação
diária eletroenergética, conforme Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação, e da operação em
tempo real, com diretrizes a serem implementadas nos programas de geração e intercâmbio dos agentes
envolvidos, de forma a viabilizar o cumprimento da política energética definida no PMO e suas revisões.
1.5.3.1. As Metas e Diretrizes Eletroenergéticas Semanais estabelecem:
(a) balanço operativo de carga de demanda instantânea por subsistema, em base semanal;
(b) condições de atendimento à carga de demanda do SIN; e
(c) intercâmbios internacionais por patamar de carga e média semanal.
1.6. Disponibilização das bases de dados dos modelos de otimização de médio prazo e de curto prazo
1.6.1. Após a consolidação do PMO, o ONS disponibiliza a todos os agentes envolvidos e à CCEE a base de
dados do modelo de otmização de médio prazo e a base de dados do modelo de otimização de curto prazo,
bem como os resultados da execução dos modelos.
1.6.1.1. No que se refere ao modelo de otimização de médio prazo, são disponibilizadas as premissas de
modelagem, os principais insumos e a base regulatória considerada para a execução do modelo.
1.6.1.2. No que se refere ao modelo de otimização de curto prazo, são disponibilizados os seguintes
resultados:
(a) para as usinas simuladas individualmente nos modelos energéticos, conforme o Submódulo 2.4:
(1) despacho de geração individualizado, por patamar de carga e seu valor médio semanal, das usinas
hidroelétricas;
(2) despacho de geração por patamar de carga e seu valor médio semanal da usina de Itaipu, para
suprimento ao SIN, discretizada nos setores de 50Hz e 60Hz;
(3) despacho de geração individualizado por patamar de carga e seu valor médio semanal das usinas
termoelétricas;
(4) disponibilidade de geração média semanal das usinas hidroelétricas;
(5) níveis meta de armazenamento dos reservatórios, ao final de cada semana operativa;
(6) cronogramas de manutenção de unidades geradoras hidroelétricas e termoelétricas consolidados
junto aos agentes;
(7) energia média vertida turbinável e não turbinável, por patamar de carga e seus valores médios
semanais.
(b) estimativas dos montantes líquidos de energia disponibilizados para o SIN agrupados por subsistema,
de usinas não simuladas individualmente nos modelos energéticos;
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS
Anexo A - Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração do PMO e suas revisões.
ANEXO A - Informações encaminhadas pelos agentes para a elaboração do PMO e suas revisões
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 5
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 7
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1. Apresenta os resultados dos estudos realizados em base mensal, e revistos semanalmente, e
fornecem metas e diretrizes eletroenergéticas a serem consideradas na programação diária da operação e
na operação em tempo real.
2.2.1. Arquivo de dados do modelo de otimização de médio prazo, utilizado na elaboração do PMO, com horizonte
de análise de até 60 meses à frente.
2.3.1. Arquivo de dados do modelo de otimização de curto prazo, utilizado na elaboração do PMO e suas revisões,
com horizonte de análise de 2 meses à frente.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Divulgar aos agentes de geração, aos agentes de importação e de exportação e ao agente
comercializador de Itaipu Binacional o cronograma e os meios de envio das informações necessárias
à a elaboração do PMO e suas revisões.
(b) Analisar e consolidar, em conjunto com os agentes envolvidos, as informações recebidas para a
realização do PMO e de suas revisões.
(c) Convidar os agentes envolvidos a participarem da reunião de elaboração do PMO.
(d) Analisar a evolução das condições operativas dos subsistemas que compõem o SIN, para um período
de até doze meses à frente, considerando a ocorrência do valor esperado da previsão de afluências.
(e) Estabelecer as adequações necessárias nos cronogramas de manutenção de unidades geradoras,
considerando, juntamente com os agentes de geração envolvidos, os riscos de danos em
equipamentos e as demais restrições operativas, com a antecedência necessária à viabilização de tais
adequações.
(f) Definir os montantes de oferta e de demanda disponíveis para compra e venda pelo SIN nas
interligações internacionais, por meio de protocolos estabelecidos com os operadores dos sistemas
dos países envolvidos.
(g) Disponibilizar o PMO e suas revisões a todos os agentes envolvidos e elaborar as metas e diretrizes
eletroenergéticas a serem consideradas na operação do SIN.
(h) Disponibilizar aos agentes envolvidos e à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE as
bases de dados dos modelos de otimização de médio prazo e de curto prazo, utilizadas na elaboração
do estudo.
(i) Disponibilizar à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL análise prospectiva dos custos marginais
de operação dos subsistemas que compõem o SIN.
(j) Informar à ANEEL, conforme [1], quando da identificação de inconsistência no tratamento de
informações para a elaboração do PMO ou suas revisões, cujos resultados já tenham sido
disponibilizados, e apresentar documento contendo o apontamento da inconsistência encontrada,
bem como as propostas de ação de melhorias no processo.
(k) Disponibilizar à ANEEL, na elaboração do PMO, as informações necessárias para a sinalização do
acionamento do mecanismo das bandeiras tarifárias para o mês de estudo.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados de usinas simuladas
individualmente nos modelos energéticos necessários para a realização do PMO e suas revisões.
(b) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(c) Analisar os dados e resultados disponibilizados pelo ONS e submeter eventuais comentários e as
necessidades de alterações detectadas.
(d) Implantar os resultados e determinações dos estudos.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados necessários para a realização
do PMO e suas revisões.
(b) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(c) Analisar os dados e resultados disponibilizados pelo ONS e submeter eventuais comentários e as
necessidades de alterações detectadas.
(d) Implantar os resultados e determinações dos estudos.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados necessários para a realização
do PMO e suas revisões.
1 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou
autorização, de usinas e reservatórios simulados individualmente nos modelos energéticos.
(b) Analisar os dados identificados pelo ONS como inconsistentes e, caso pertinente, executar as devidas
alterações e informar ao ONS ou, caso não seja considerado pertinente, informar com as devidas
justificativas.
(c) Analisar os dados e resultados disponibilizados pelo ONS e submeter eventuais comentários e as
necessidades de alterações detectadas.
(d) Implantar os resultados e determinações dos estudos.
4. PRAZOS
Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Até 60 meses à
frente, referente
ao modelo de
Disponibilização otimização de
Até o 1º dia útil da médio prazo
dos arquivos de
semana da Reunião
1 dados preliminares ONS Mensal
Plenária do PMO em
do PMO, conforme 2 meses à frente,
estudo
[1] referente ao
modelo de
otimização de
curto prazo
Envio das
Agentes de
informações
geração,
referentes ao Até às 17h00min do 3º
importação e de
modelo de dia útil que antecede à
2 exportação e Mensal 2 meses à frente
otimização curto Reunião Plenária do
agente
prazo necessárias à PMO em estudo
comercializador de
elaboração do
Itaipu Binacional
PMO
Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Agentes de
Envio de geração,
Até às 14h00min do dia Quando
retificações de importação e de
útil que antecede à neces-
4 dados para exportação e 2 meses à frente
Reunião Plenária do sário,
elaboração do agente
PMO em estudo mensal
PMO comercializador de
Itaipu Binacional
Até 60 meses à
frente, referente
Disponibilização ao modelo de
aos agentes das Até às 18 horas do dia otimização de
bases de dados dos útil que antecede a médio prazo
5 modelos de ONS primeira semana Mensal
otimização de operativa do mês do 2 meses à frente,
médio e curto PMO referente ao
prazo modelo de
otimização de
curto prazo
Até 60 meses à
frente, referente
ao modelo de
Disponibilização à otimização de
CCEE das bases de médio prazo
dados dos modelos Conforme Acordo
7 ONS Mensal
de otimização de Operativo ONS-CCEE
médio e curto 2 meses à frente,
prazo referente ao
modelo de
otimização de
curto prazo
Até às 11h00min do
Envio das informações Até o final do
Agentes dia útil que antecede
1 necessárias às revisões Semanal segundo mês
envolvidos a elaboração da
semanais do PMO do estudo
revisão
Até às 18 horas do
Disponibilização da base de Até o final do
dia útil que antecede
3 dados do modelo de curto ONS Semanal segundo mês
a primeira semana
prazo aos agentes do estudo
operativa do estudo
Até às 18 horas do
Até o final do
Disponibilização da revisão dia útil que antecede
4 ONS Semanal segundo mês
semanal do PMO a primeira semana
do estudo
operativa do estudo
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
1.3. Disponibilização da Previsão de Carga Consolidada para o Programa Mensal da Operação ....... 5
2.3. Disponibilização da Previsão de Carga de Demanda por barramento da Rede de Simulação ..... 7
3.2. Análise e consistência dos dados e disponibilização da Previsão de Curva de Carga de Demanda
Diária .............................................................................................................................................. 7
4. ANEXOS........................................................................................................................................ 8
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 8
1.1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS obtém, para o processo de consolidação da previsão
de carga para o Programa Mensal da Operação (PMO), os valores de carga declarados nas solicitações e
pareceres de acesso à Rede Básica, estabelecido conforme Submódulo 7.1 – Acesso às instalações de
transmissão.
1.1.2. O ONS disponibiliza, anualmente, no mês de janeiro, aos agentes de geração, agentes de distribuição,
consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres, o cronograma anual de envio de dados
relativos ao processo de consolidação da previsão de carga para o PMO.
1.1.3. O ONS, publica os intervalos dos patamares de carga a serem considerados no primeiro mês do
horizonte do estudo do PMO, e divulga aos agentes os formatos, os meios e os prazos estabelecidos para o
envio de dados e informações de carga global pelos agentes.
1.1.3.1. A composição da carga global para cada tipo de agente é apresentada no Submódulo 3.5 –
Consolidação da previsão de carga para planejamento da operação eletroenergética.
1.1.4. Os agentes envolvidos encaminham ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos os seguintes
dados:
(a) Relativos à consolidação da previsão de carga para a elaboração do PMO:
(1) carga de energia ativa global prevista, em MW médios, com horizonte de até 12 meses com
detalhamento mensal e, quando solicitado pelo ONS, em patamares de carga;
(2) carga de energia ativa global prevista, em MW médios, com detalhamento semanal e, quando
solicitado pelo ONS, em patamares de carga relativos à todas as semanas operativas do mês em
estudo;
(3) carga de energia ativa global verificada mensal, em MW médios, do mês anterior ao mês de envio
de dados para o PMO;
(4) carga de energia ativa global mensal, em MW médios, estimada do mês de envio de dados para o
PMO; e
(5) análise qualitativa a respeito das previsões de carga, contendo as premissas adotadas, as variações
mais significativas em relação às previsões enviadas anteriormente, com suas justificativas, bem
como quaisquer outras informações que o agente julgar necessárias ao processo de consolidação
da previsão de carga.
(b) Relativos à consolidação da previsão de carga para a elaboração da revisão semanal do PMO:
(1) carga de energia ativa global prevista semanal (em MW médios);
(2) análise qualitativa a respeito das previsões de carga, contendo as premissas adotadas, as variações
mais significativas em relação às previsões enviadas anteriormente, com suas justificativas, bem
como quaisquer outras informações que o agente julgar necessárias ao processo de consolidação
da previsão de carga.
1.1.5. Os agentes de distribuição enviam ao ONS os dados de geração verificados horários das usinas de
geração com as seguintes características:
1.2.1. O ONS realiza a consistência preliminar dos dados e informações de carga encaminhados pelos
agentes e analisa as variações mais significativas. Em caso de dúvida ou divergência, solicita esclarecimentos
aos agentes envolvidos.
1.2.2. Caso o agente, ciente das implicações de não-conformidade, não disponibilize seus dados, o ONS
elabora a previsão de carga para este agente com base nas informações disponíveis em seu banco de dados.
1.2.3. O ONS altera a previsão encaminhada pelo agente, se for o caso, com a concordância do agente.
1.2.4. Para todo o horizonte de estudo do PMO, o ONS calcula:
(a) desvios dos dados de carga previstos com relação à carga de energia ativa global consolidada para os
estudos de planejamento da operação energética de médio de prazo, em estudos anteriores do PMO
e por modelos de previsão do ONS;
(b) variações de carga de energia ativa previstas elaboradas pelos agentes com relação à carga de energia
ativa verificadas do mesmo mês em anos anteriores e de meses anteriores aos do horizonte de estudo
do PMO; e
(c) variações de carga de energia ativa verificadas informadas pelos agentes com relação à carga de
energia ativa verificada do mesmo mês em anos anteriores e de meses anteriores aos do horizonte
de estudo do PMO.
1.2.5. O ONS obtém a previsão de carga de energia ativa global dos subsistemas do Sistema Interligado
Nacional (SIN), para os meses do horizonte de estudo do PMO, através do somatório das previsões dos
agentes e das parcelas de perdas da Rede Básica.
1.2.6. O ONS obtém as previsões de carga de energia ativa para os subsistemas e o SIN a partir dos dados
verificados fornecidos pelo sistema de supervisão do ONS e dos dados verificados fornecidos pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE apurados no sistema de medição de faturamento dos agentes.
1.2.6.1. Para a previsão de carga de energia ativa dos subsistemas, o ONS analisa os desvios dos dados
previstos, as variações previstas e verificadas, conforme sistemática estabelecida no item 1.2.4. deste
submódulo.
1.2.7. O ONS consolida a previsão de carga de energia ativa global mensal dos subsistemas e do SIN com
base na carga de energia ativa global verificada dos subsistemas, nas previsões para os subsistemas e SIN e
em ajustes que julgar de relevância em função do comportamento de variáveis de influência que possam
interferir na previsão.
1.2.8. O ONS desagrega a carga de energia ativa global mensal dos subsistemas e do SIN em carga semanal,
utilizando-se de valores em banco de dados do ONS, e obtém, para o primeiro mês do estudo do PMO, a
previsão de carga de energia ativa global mensal e semanal por subsistema e por patamar de carga. Para os
demais meses do horizonte de estudo do PMO, o ONS consolida a previsão de carga de energia ativa global
mensal por subsistema e por patamar de carga.
1.2.9. Com base nos fatores de carga apurados, o ONS obtém as previsões de carga de demanda ativa global
mensal para os subsistemas e SIN.
1.2.10. Para o processo de revisão semanal dos dados de previsão de carga de energia ativa do primeiro mês
do estudo do PMO, o ONS considera os passos do processo de previsão mensal que sejam pertinentes à
revisão semanal.
1.2.11. A previsão de carga de energia ativa total de uma revisão semanal é apresentada pelo ONS por
patamar de carga, por subsistema e para o SIN.
1.2.12. O ONS avalia anualmente os intervalos de duração dos patamares de carga e divulga aos agentes.
1.2.13. O ONS estima a carga mensal a ser atendida pela MMGD fotovoltaica dos subsistemas e SIN com
base na última informação de potência instalada verificada de dois meses anteriores ao primeiro mês
considerado, disponibilizada pela ANEEL, na irradiação diária global média de cada mês e no fator de
capacidade calculado pelo ONS, de acordo com metodologia divulgada em Nota Técnica no Portal de
Relacionamento do ONS.
1.2.14. Para as demais fontes de MMGD, a carga mensal a ser atendida é estimada com base na última
informação de potência instalada verificada de dois meses anteriores ao primeiro mês considerado,
disponibilizada pela ANEEL, e no fator de capacidade calculado pelo ONS, de acordo com metodologia
divulgada em Nota Técnica no Portal de Relacionamento do ONS.
1.3.1. O ONS elabora o documento Previsão de Carga Consolidada para o Programa Mensal da Operação e
o disponibiliza, contendo, para todo o horizonte do estudo, a previsão de carga de energia, por patamar e
por subsistema, sendo que para o primeiro mês de estudo detalhadas para cada semana operativa.
1.3.2. O ONS elabora o documento com a estimativa de carga a ser atendida por MMGD por patamar e por
subsistema, sendo que, para o primeiro mês de estudo, as estimativas são detalhadas para cada semana
operativa.
1.3.3. O ONS elabora os relatórios de acompanhamento mensal e semanal da carga, atualizados com os
dados obtidos durante o processo, e o disponibiliza aos agentes, bem como os períodos horários dos
patamares de carga mensais utilizados no PMO.
2.1.1. O ONS, quando necessário, solicita aos agentes envolvidos os seguintes dados para a consolidação da
previsão de carga para o estudo da programação de intervenções, estabelecido no Submódulo 4.2 –
Programação de intervenções em instalações da Rede de Operação:
(a) previsão de carga de demanda ativa global, com o intervalo de integralização de 1 hora, para os dias
e horários definidos pelo ONS.
(b) previsão de carga de demanda ativa e reativa associada, por barramento da Rede de Simulação, com
intervalo de integralização de 1 hora, para os dias e horários definidos pelo ONS.
2.1.1.1. No caso de agentes de distribuição cujos mercados sejam inferiores à 500 GWh/ano, a necessidade
do envio dos dados de forma direta ao ONS será determinada de acordo com a representatividade da carga
destes agentes no estudo da programação de intervenções. Caso o ONS não julgue necessário, esses agentes
devem informar seus dados de carga aos agentes de distribuição ao quais estão conectados, os quais, por
sua vez, devem incluir esses valores em seus dados.
2.1.1.2. O envio dos dados de carga dos agentes de distribuição, referentes à unidade consumidora auto-
suprida e à central geradora, dos produtores independentes e autoprodutores, detentores de usinas
classificadas nas modalidades de operação Tipo II-B e Tipo III, deve ser realizado, separadamente e sem incluí-
los em sua carga global, quando atenderem simultaneamente às seguintes condições:
(a) estão conectados à Rede de Distribuição ou nas Demais Instalações de Transmissão (DIT) em sua área
de concessão;
(b) a unidade consumidora está localizada no mesmo local que a referida central geradora; e
(c) a referida central geradora está representada na Rede de Simulação dos estudos elétricos.
2.1.1.3. No caso de autoprodutores e produtores independentes, enviam dados diretamente ao ONS
somente aqueles que possuem usinas classificadas nas modalidades de operação:
(a) Tipo I ou Tipo II-A ou Tipo II-C.
(1) em relação aos agentes detentores de usinas classificadas na modalidade de operação Tipo II-C, as
responsabilidades deverão ser cumpridas por meio do respectivo representante do conjunto de
usinas a que elas pertencem.
(b) Tipo II-B ou Tipo III, se conectadas à Rede Básica ou à instalação de transmissão de Interesse Exclusivo
de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG).
2.1.1.4. No caso de autoprodutores e produtores independentes que possuírem usinas classificadas na
modalidade de operação Tipo II-B ou Tipo III conectadas à Rede de Distribuição ou DIT, seus dados são
considerados nos dados enviados pelo agente de distribuição com o qual assinaram CUSD.
2.1.2. No caso de agentes que tiverem carga em diferentes subsistemas, estes informam em separado os
dados de carga previstos e verificados de cada subsistema.
2.1.3. Os consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres signatários de CUST enviam dados
diretamente ao ONS. Os dados dos demais consumidores são considerados nos dados enviados pelo agente
de distribuição com o qual assinaram CUSD.
2.2.1. O ONS, quando necessário, interage com os agentes envolvidos no processo de previsão de carga para
o estudo da programação de intervenções para esclarecimentos ou revisão dos dados analisados.
2.2.2. O ONS elabora, quando necessário, a desagregação das previsões de carga de demanda ativa e reativa
por barramento da Rede de Simulação para a programação de intervenções em instalações da Rede de
Operação, a partir da previsão carga global informada pelos agentes e dos casos de fluxo de potência dos
estudos elétricos mensais ou quadrimestrais, conforme metodologia adotada pelo ONS, constante em nota
técnica.
2.2.3. O ONS avalia a necessidade de envio pelos agentes envolvidos, na intervenção programada, as
alterações da previsão de carga por barramentos da Rede de Simulação informada para o estudo mensal ou
quadrimestral, conforme Submódulo 3.5, tomando como base as informações de dados verificados por
barramentos disponíveis.
2.3.1. O ONS disponibiliza a Previsão de Carga de Demanda por barramento da Rede de Simulação para os
dias e horários previamente definidos nos estudos para programação de intervenções, conforme Submódulo
4.2.
3.1.1. O ONS considera para o processo de previsão de carga para a programação diária eletroenergética,
estabelecida no Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação, os valores de carga global obtidos a partir
do sistema de medição de supervisão do ONS, dos dados de medição de geração de usinas não
supervisionadas que injetam na Rede de Distribuição informados pela CCEE e de dados de medição de
geração, que não estão disponíveis na CCEE, enviados pelos agentes de distribuição.
3.1.2. O ONS obtém a potência instalada de todas as instalações de MMGD existente no país com base em
dados disponibilizados no site da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
3.1.3. O ONS obtém os dados de radiação solar horários utilizados para o processo de estimativa da MMGD
dos resultados de modelos de previsão climáticos de instituições especializadas.
3.1.4. O ONS obtém os dados de radiação solar horários previstos utilizados para o processo de estimativa
da MMGD dos resultados de modelos de previsão climáticos oriundos de instituições especializadas.
3.2. Análise e consistência dos dados e disponibilização da Previsão de Curva de Carga de Demanda Diária
3.2.1. O ONS elabora as previsões de curvas de carga em intervalos semi-horários referentes às áreas e
subsistemas.
3.2.2. O ONS utiliza como referência o modelo de previsão de carga PrevCargaDESSEM em conjunto com
outros modelos desenvolvidos pelo ONS.
3.2.3. O ONS considera também outras informações para definição dos valores previstos da curva de carga
diária, como: informações obtidas internamente de variáveis meteorológicas previstas para o dia da
operação e de eventos especiais que possam incorrer em um comportamento atípico da curva de carga
diária.
3.2.4. O ONS considera as perdas na Rede Básica na carga dos subsistemas.
3.2.4.1. No caso de necessidade de envio de previsões encaminhadas pelos agentes envolvidos, estas serão
analisadas e consideradas ou não para as previsões de áreas e subsistemas.
3.2.5. O ONS disponibiliza a Previsão de Curva de Carga de Demanda Diária por áreas geoelétricas,
subsistemas e SIN.
3.2.6. O ONS estima a carga diária a ser atendida pela MMGD fotovoltaica das áreas geoelétricas,
subsistemas e SIN com base na potência instalada verificada de dois meses anteriores ao mês corrente e em
dados horários de radiação solar e no fator de capacidade calculado pelo ONS, conforme descrito no item
1.2.13.
3.2.7. Para as demais fontes de MMGD, a carga diária a ser atendida é estimada com base na potência
instalada verificada de dois meses anteriores ao mês corrente e no fator de capacidade calculado pelo ONS,
conforme descrito no item 1.2.14.
3.2.8. O ONS estima a carga diária a ser atendida pela MMGD, com base nas previsões semi-horárias por
área geoelétrica. O rateio dessa estimativa por barramentos é realizado com base nas previsões horárias de
carga atendidas por MMGD, por condição de carga, elaboradas pelos agentes para o processo descrito no
Submódulo 3.5 – Consolidação da Previsão de Carga para o Planejamento da Operação Eletroenergética, com
horizonte mensal.
4. ANEXOS
5. REFERÊNCIAS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
2.2. Previsão de Carga de Demanda Diária por Barramento da Rede de Simulação ...........................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
3.2. Agentes de geração e consumidores livres, potencialmente livres e parcialmente livres ............4
4. PRAZOS............................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................6
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1. Apresenta a previsão de carga consolidada, para um horizonte de até 12 meses a ser considerada nos
estudos para a elaboração do Programa Mensal da Operação (PMO), estabelecido no Submódulo 4.3 –
Programação da Operação Energética.
2.2.1. Apresenta a previsão de carga consolidada a ser considerada nos estudos para a programação de
intervenções, estabelecida no Submódulo 4.2 – Programação de intervenções em instalações da Rede de
Operação.
2.3.1. Apresenta a previsão de carga consolidada a ser considerada na programação diária eletroenergética,
estabelecida no Submódulo 4.5 – Programação Diária da Operação.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Informar aos agentes envolvidos os formatos, os meios e os prazos para o encaminhamento dos dados
necessários para a realização do processo de consolidação de previsão de carga para o PMO.
(b) Analisar os dados de carga e informações fornecidos pelos agentes e, quando necessário, solicitar
dados e informações complementares e/ou esclarecimentos ou revisões dos dados e informações
recebidos para a realização do processo de consolidação de previsão de carga para o PMO e
programação de intervenções.
(c) Definir as previsões da carga de subsistemas e de áreas.
(d) Emitir documentação que contenha metodologias que subsidiem o processo de consolidação da
previsão de carga.
(e) Elaborar desagregação das previsões de carga de demanda ativa e reativa por barramento da Rede
de Simulação para a programação de intervenções em instalações da Rede de Operação.
(f) Elaborar as previsões de carga global em intervalos semi-horários por submercado e áreas.
(g) Elaborar as estimativas de geração individualizada das usinas classificadas na modalidade de operação
Tipo III que injetam energia nos sistemas de distribuição e Demais Instalações de Transmissão (DIT).
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários ao
processo de consolidação de previsão de carga para o PMO.
(b) Fornecer ao ONS, quando solicitado, esclarecimentos e revisões de dados e informações já
encaminhados, bem como dados e informações complementares.
(c) Efetuar, quando necessário, revisões dos dados de carga enviados e comunicar ao ONS as devidas
justificativas técnicas.
(d) Fornecer ao ONS, quando solicitado, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e
informações necessários para a previsão de carga para a programação de intervenções em instalações
da Rede de Operação.
(e) Tomar providências necessárias para melhoria das previsões de carga e das metodologias adotadas,
quando forem detectados pelo ONS desvios de previsões de carga elevados ou frequentes, bem como
incorreções nas informações, informando essas providências ao ONS.
(f) Participar de reuniões quando convocado pelo ONS.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários ao
processo de consolidação de previsão de carga para o PMO.
(b) Fornecer ao ONS, quando solicitado, esclarecimentos e revisões de dados e informações já
encaminhados, bem como dados e informações complementares.
(c) Fornecer ao ONS, e manter atualizada, a lista de usinas e de pontos de intercâmbios considerados na
composição de sua carga global.
(d) Efetuar, quando necessário, revisões dos dados de carga enviados e comunicar ao ONS as devidas
justificativas técnicas.
(e) Fornecer ao ONS, quando solicitado, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados e
informações necessários para a previsão de carga para programação de intervenções em instalações
da Rede de Operação.
(f) Informar ao ONS, quando solicitado, as premissas utilizadas nas previsões de carga fornecidas ao ONS.
(g) Tomar providências necessárias para melhoria das previsões de carga e das metodologias adotadas,
quando forem detectados pelo ONS desvios de previsões de carga elevados ou frequentes, bem como
incorreções nas informações, informando essas providências ao ONS.
(h) Participar de reuniões quando convocado pelo ONS.
4. PRAZOS
Quadro 1 – Prazos para consolidação da previsão de carga para o PMO e suas revisões
Agentes de geração,
Até 6 dias úteis
agentes de Até 12
2 Envio dos dados anteriores à reunião Mensal
distribuição e meses
do PMO
consumidores livres
Disponibilização da
1 dia útil anterior à Até 12
3 Previsão de Carga ONS Mensal
reunião do PMO meses
Consolidada
Quadro 2 - Prazos para consolidação da previsão de carga para programação de intervenções e para programação
diária eletroenergética
5. REFERÊNCIAS
5.1. Não há referências neste documento.
Procedimental
ÍNDICE
2.3. Processamento do modelo de curtíssimo prazo para definição das propostas de geração ......... 5
2.5. Análise da viabilidade das propostas de geração definidas pelo modelo de curtíssimo prazo .... 6
2.10. Composição do Programa Diário da Operação e disponibilização aos agentes envolvidos ......... 9
3. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 11
4. ANEXOS...................................................................................................................................... 11
1. DIRETRIZES GERAIS
1.1. A programação diária da operação eletroenergética tem como propósito a otimização da operação do
Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio do suprimento, nas melhores condições elétricas e energéticas,
econômicas e com a maior segurança operacional possível, das demandas previstas, considerando a
integridade de equipamentos e as restrições existentes.
1.2. As ações e decisões do processo de programação diária da operação eletroenergética são baseadas em
critérios técnicos, visando à obtenção dos benefícios prioritariamente sistêmicos, compatibilizados com as
restrições locais.
1.3. A programação diária da operação eletroenergética leva em consideração tanto os aspectos sistêmicos,
que são de responsabilidade do ONS, sobretudo em função da forte interdependência entre a geração e a
transmissão, quanto os aspectos legais e locais, que são influenciados pelas características e restrições de
instalações e equipamentos de propriedade e responsabilidade dos agentes envolvidos.
1.4. O processo de programação diária da operação eletroenergética é participativo e interativo, com
reprodutibilidade de resultados e transparência entre o ONS e os agentes com responsabilidades definidas
neste submódulo, que deverão estar capacitados em todas as suas etapas.
2.1.1. Para a elaboração do programa diário da operação eletroenergética, o Operador Nacional do Sistema
Elétrico – ONS toma por base os critérios descritos no Submódulo 2.4 – Critérios energéticos e hidrológicos
e obtém as seguintes informações:
(a) estratégia de operação semanal proveniente do Programa Mensal da Operação Energética (PMO) e
suas revisões, estabelecidas conforme Submódulo 4.3 – Programação mensal da operação energética;
(b) diretrizes para a operação elétrica de curto prazo, conforme Submódulo 4.1 – Planejamento da
operação elétrica com horizonte mensal, tais como:
(e) consolidação da previsão de carga, conforme Submódulo 4.4 – Consolidação da previsão de carga
para programação eletroenergética;
(f) características físicas dos aproveitamentos hidroelétricos, conforme Submódulo 3.8 – Atualização de
dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos, e características físico-operativas das usinas
hidrelétricas e termelétricas, conforme Submódulo 3.3 – Planejamento da operação energética de
médio prazo;
(g) previsões de vazões naturais médias diárias consolidadas, conforme Submódulo 4.6 – Análise e
tratamento dos dados hidroenergéticos e previsão e geração de cenários de vazões;
(h) restrições operativas hidráulicas de reservatórios consolidadas, conforme Submódulo 4.7 –
Atualização de informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos;
(i) previsões meteorológicas para as bacias hidrográficas e para os centros de carga de interesse, e
boletim de tempo severo, quando emitido, conforme Submódulo 4.8 – Acompanhamento e previsão
meteorológica e climática; e
(j) informações relevantes obtidas sobre a operação em tempo real e relatórios da pós-operação.
(k) gerações de usinas não simuladas individualmente, que tem injeção de energia na rede elétrica
simulada, com exceções das usinas eólicas e fotovoltaicas;
(l) representações de usinas termelétricas com unit commitment;
(m) representação do modelo ONS de previsão de geração de fonte eólica;
(n) representação da fonte fotovoltaica resultante de processo heurístico que combina a média de
geração verificada de dias típicos.
2.1.2. Os agentes envolvidos no processo de programação da operação eletroenergética, encaminham ao
ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, os dados sob sua responsabilidade, detalhados no Anexo A.
2.1.3. O ONS, sempre que verificada alguma inconsistência nos dados recebidos, interage com os agentes
envolvidos, visando a sua atualização, com formalização das decisões.
2.2.1. O ONS analisa as condições de atendimento à carga de demanda e energia de forma a avaliar as
condições de atendimento da demanda durante o período de ponta, considerando as previsões de carga de
demanda integralizada e previsões de demanda instantânea máxima de cada subsistema coincidente com a
máxima do SIN e de cada subsistema individualizadamente, consolidadas conforme Submódulo 4.4.
2.2.2. O ONS incorpora a previsão de carga ao deck de dados de entrada do modelo de curtíssimo prazo.
2.2.3. O ONS, caso necessário, solicita aos agentes envolvidos a alteração da data de realização de
manutenções de unidades geradoras e de intervenções em instalações na Rede de Operação, contidas na
programação das intervenções conforme Submódulo 4.2, implementa medidas operativas adicionais para
maior disponibilização de potência de forma a garantir as condições de segurança do sistema durante o
período, desde que não haja risco de dano para o equipamento, ou por questões de garantia do equipamento
associada a contratos.
2.2.3.1. O ONS, caso necessário, solicita ao agente de transmissão envolvido, alteração do cronograma de
manutenção de equipamentos de transmissão que afetem a segurança e/ou restrinjam a geração de usinas
hidrelétricas classificadas, conforme Submódulo 7.2, nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-B, bem
como das usinas termelétricas classificadas nas modalidades de operação Tipo I e II-A.
2.2.3.2. O agente de transmissão envolvido implementa a alteração solicitada pelo ONS ou, caso tenha
impossibilidades, encaminha ao ONS as devidas justificativas técnicas.
2.2.3.3. O ONS, caso necessário, solicita ao agente de distribuição envolvido, alteração do cronograma de
manutenção de equipamentos fora da Rede de Operação que restrinjam a geração de usinas hidrelétricas
classificadas nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-B, das usinas termelétricas classificadas nas
modalidades de operação Tipo I e Tipo II-A, e das usinas classificadas nas modalidades de operação Tipo II-C.
2.2.4. O ONS avalia as condições de atendimento energético, de forma a identificar as manutenções
programadas de unidades geradoras e equipamentos do sistema de transmissão da Rede de Operação do
sistema, que impõem restrições à otimização energética para a operação do sistema.
2.2.4.1. Caso necessário, o ONS, em conjunto com os agentes envolvidos, altera a data de realização de
manutenções, desde que não haja risco de dano para o equipamento.
2.3. Processamento do modelo de curtíssimo prazo para definição das propostas de geração
2.3.1. O ONS atualiza os arquivos de dados do modelo de curtíssimo prazo e executa o modelo para definição
dos valores de despacho de geração das usinas hidráulicas, usinas termelétricas e os intercâmbios entre
subsistemas e o Custo Marginal de Operação (CMO) em base semi-horária.
2.3.2. O deck de dados do modelo de curtíssimo prazo contém as seguintes informações:
(a) relação das usinas termoelétricas que deverão ser despachadas por ordem de mérito de custo na
etapa da Programação Diária;
(b) previsão preliminar de carga;
(c) proposta de geração das usinas hidroelétricas, termoelétricas, eólicas e solar;
(d) proposta de defluência turbinada e vertida;
(e) proposta de intercâmbios entre subsistemas, em que são consideradas as restrições relacionadas às
intervenções nos Controles Automáticos de Geração - CAG;
(f) cronograma preliminar de manutenção de unidades geradoras hidroelétricas, termoelétricas, eólicas
e solar;
(g) restrições operativas das usinas hidroelétricas, termoelétricas, eólicas e solar, que puderam ser
incorporadas no modelo curtíssimo prazo;
(h) proposta de folga de potência por usina;
(i) proposta de reserva de potência hidráulica e sua alocação nas usinas;
(j) diretrizes preliminares eletroenergéticas para a operação;
(k) previsões preliminares de condições de carregamento do sistema para a Rede de Operação;
(l) previsões preliminares das condições de transmissão entre áreas e subsistemas;
(m) proposta de intercâmbios internacionais.
2.3.3. Após execução do modelo de curtíssimo prazo, o ONS encaminha o deck de dados e os resultados
para CCEE.
2.4.1. Na inviabilidade do ONS obter, até às 16h00min do dia D-1, os resultados do modelo de curtíssimo
prazo com a representação do unit commitment das usinas termelétricas, o ONS utiliza os resultados do
modelo de curtíssimo prazo em execução sem considerar a representação do unit commitment das usinas
termelétricas.
2.4.2. Na inviabilidade do ONS obter, até às 16h00min do Dia D-1, os resultados do modelo de curtíssimo
prazo sem a representação do unit commitment das usinas termelétricas, o ONS analisa os seguintes
aspectos:
(a) se os dias D-1 e D são dias úteis, o ONS considera os resultados do modelo de curtíssimo prazo para a
programação do dia D-1;
(b) se os dias D-1 e D não são dias úteis, o ONS considera os resultados do modelo de curto prazo que
forneceu a Função de Custo Futuro para a semana operativa do dia D, para definição do despacho de
geração termelétrica por ordem de mérito.
(i) Para o despacho de geração hidrelétrica, o ONS elabora a programação com base nos
resultados da programação do último dia com o mesmo perfil do dia D.
2.4.3. O ONS incorpora na programação, após o processamento do modelo de curtíssimo prazo em situação
de contingência, as restrições operativas das usinas termelétricas que não foram consideradas no modelo.
2.4.4. A partir do despacho de geração termelétrica do dia D-1, definido pelo modelo de curtíssimo prazo
em situação de contingência, o ONS obtém as condições de contorno necessárias para considerar o unit
commitment no modelo de curtíssimo prazo para programação do dia D.
2.5. Análise da viabilidade das propostas de geração definidas pelo modelo de curtíssimo prazo
2.5.1. Recebido os dados dos agentes, o ONS procede sua análise e consolidação. Após esta fase, o ONS
incorpora essas informações ao deck de dados de entrada do modelo de curtíssimo prazo.
2.5.2. O ONS verifica se a soma dos valores de inflexibilidade declarados pelos agentes para o processamento
do modelo de curtíssimo prazo não ultrapassa o valor semanal considerado no modelo de curto prazo na
semana operativa, [1].
2.5.2.1. Caso o montante de inflexibilidade declarado pelo agente exceder o valor semanal do modelo de
curto prazo, o ONS considera esse excedente após o processamento do modelo de curtíssimo prazo, [1].
2.5.3. O modelo de curtíssimo prazo define as propostas de geração.
2.5.4. O ONS analisa e verifica a viabilidade do cumprimento das curvas de geração propostas, em função
das restrições operativas cadastradas no ONS para as unidades geradoras e decorrentes da interação com os
agentes envolvidos.
2.5.5. Após análise das propostas de geração, o ONS verifica a viabilidade do cumprimento das metas e
diretrizes energéticas definidas para a semana em curso, através da Função de Custo Futuro , em função dos
desvios de recursos e requisitos dos subsistemas e decorrentes da interação com os agentes envolvidos.
2.5.5.1. Caso seja identificada a ocorrência de desvios das premissas utilizadas no PMO para definição da
política energética, para a semana em curso, que possam impactar os resultados do modelo de curtíssimo
prazo, o ONS define alterações da política energética baseadas nas diretrizes do PMO ou nova política
energética, se houver alterações significativas no quadro hidroenergético dos subsistemas, para assegurar a
otimização dos recursos de geração existentes nesse novo cenário.
2.6.1. O ONS define uma proposta de referência de geração diária para as usinas hidroelétricas classificadas
nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-A, com base nas propostas de geração definidas pelo modelo
de curtíssimo prazo, considerando:
(a) os ajustes diários de carga e afluências;
(b) as restrições elétricas, inclusive as decorrentes das intervenções da malha integrada de transmissão;
e
(c) a relação das intervenções que imponham restrições de geração e seus montantes.
2.7.1. O ONS e os agentes envolvidos validam as propostas de geração e intercâmbio, definidas pelo modelo
de curtíssimo prazo, considerando:
(d) verificação do intercâmbio, para garantir que o seu valor líquido e as modalidades programadas sejam
os mesmos entre os agentes de operação envolvidos, a fim de que não haja divergências entre os
intercâmbios;
(e) realização do balanço energético, para garantir que a operação “carga - geração + intercâmbio”, por
agente de operação envolvido, tenha resultado nulo;
(f) verificação da geração por usina de forma a garantir que o valor programado de geração para cada
usina não ultrapasse sua disponibilidade;
(g) verificação da folga de geração por estes agentes para garantir que o valor total das disponibilidades
das usinas hidrelétricas seja superior ou igual ao somatório do valor programado de geração e da
reserva de potência alocada em suas usinas; e
(h) verificação do atendimento das restrições de geração e intercâmbio associadas às intervenções
programadas em equipamentos da Rede de Operação.
2.7.2. Caso seja verificada inconsistência nas propostas de programas de geração e intercâmbio dos agentes
de operação envolvidos, o ONS interage com os agentes responsáveis, de forma a conciliar os benefícios
sistêmicos com as restrições locais.
2.8.1. O ONS considera, para a programação de geração de usinas termelétricas, a classificação dos motivos
desta programação:
(a) Inflexibilidade (necessidade do agente): declaração do agente de geração dos valores de
inflexibilidade de geração da usina sob sua responsabilidade, conforme [2];
(b) Ordem de mérito de custo: resultante do processamento dos modelos computacionais de otimização
energética, que busca o atendimento à demanda de energia elétrica, considerando a disponibilidade
de geração e as condições futuras de atendimento (risco de déficit).
(c) Restrição elétrica ou necessidade do SIN: determinados para a garantia da confiabilidade e
estabilidade do sistema elétrico, sendo preponderantes em termos operativos em relação às
inflexibilidades declaradas pelos agentes e à otimização energética. Esses despachos caracterizam-se
normalmente por restrições do sistema de transmissão.
(d) Garantia de suprimento energético (GE): despacho adicional ao indicado pelos programas
computacionais por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE,
extraordinariamente e com o objetivo de garantir o suprimento energético [3];
(e) Recomposição de reserva operativa: geração complementar visando a manutenção da reserva de
potência operativa no SIN com vistas a preservar a reserva de potência operativa nas unidades
geradoras hidráulicas, participantes do Controle Automático de Geração (CAG), em qualquer
subsistema, conforme [4].
(f) Energia de reposição e perdas: determinado para a compensação das perdas na malha de
transmissão, bem como de compensações de variações na geração das usinas termelétricas que os
sistemas de controle de geração alocam nas usinas hidrelétricas, quando do processo de exportação.
O montante adicional gerado nas usinas hidrelétricas deverá ser quantificado para que seja
compensado em geração termelétrica posteriormente, sob instrução de despacho do ONS.
(g) Exportação: energia oriunda de usinas termelétricas ou hidrelétricas destinada à exportação, em
montantes que não comprometem a operação e a segurança do SIN.
(h) Geração Fora da Ordem de Mérito de Custo por Substituição (GSUB): geração de uma usina térmica
para gerar em substituição total ou parcial a outra usina térmica indicada por Ordem de Mérito de
Custo que apresente restrição de combustível para atendimento de geração plena, conforme [2].
(i) Unit commitment térmico: geração visando a representação das características de potência mínima e
máxima; tempo de permanência ligado (T-ON); tempo de permanência desligado (T-OFF), trajetória,
rampas de subida (R-up); rampas de descida (R-dn), custos de produção (CVU), custos de parada e
partida e custos por configuração.
2.9.1. O ONS analisa, sob o enfoque energético, os programas de geração de forma a verificar se foram
cumpridas as diretrizes energéticas definidas para a proposta de programação de cada agente de operação
envolvido.
2.9.2. O ONS analisa, sob o enfoque elétrico, os programas de geração com base nos casos-base de fluxo de
potência definidos nas diretrizes para a operação elétrica com horizonte mensal, conforme Submódulo 4.1,
das intervenções informadas pelos agentes de operação envolvidos, contidas na programação das
intervenções em instalações da Rede de Operação, conforme Submódulo 4.2, e atualiza a Rede de Operação
para obter os casos de fluxo de potência relativos a todos os intervalos de 30 minutos do dia a ser
programado.
2.9.3. O ONS atualiza as simulações, com a utilização de um programa de análise de fluxo de potência,
observando-se os seguintes aspectos:
(a) limites de carregamento dos componentes do sistema;
(b) limites de transmissão entre áreas e subsistema;
(c) violações desses limites; e
(d) configuração da rede.
2.9.4. O ONS altera a programação energética, caso seja verificada a necessidade com base nos resultados
obtidos na simulação, visando a adequação dos valores verificados aos limites de carregamentos e
intercâmbios.
2.9.4.1. Caso seja verificada alguma violação de limites de equipamentos e/ou das restrições associadas aos
desligamentos programados de equipamentos do sistema de transmissão da Rede de Operação, o ONS
informa ao agente responsável a retificação nos programas de geração e intercâmbio e/ou reprogramações
das intervenções programadas.
2.9.4.2. O agente responsável justifica ao ONS as impossibilidades de implementação das alterações
propostas.
2.10.1. Após a consolidação da programação de geração, o ONS elabora o Programa Diário da Operação
(PDO), composto pelo Programa Diário de Produção (PDP), o Programa Diário de Intervenções (PDI),
Programa Diário de Defluências (PDF), Programa Diário de Carga e Frequência (PDCF), Recomendações e
Diretrizes Eletroenergéticas (RDE), Informações Meteorológicas (INFMET) e Validação Elétrica da
Programação Energética (VALIDAÇÃO) e os disponibiliza aos agentes envolvidos.
2.10.1.1. O PDP contém as seguintes informações:
(a) previsão de carga;
(b) programa de geração, em intervalo de 30 minutos, das usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas e
solares;
(c) programa de defluência turbinada e vertida;
(d) intercâmbio líquido, por agente de geração e de distribuição;
(e) intercâmbios entre subsistemas, em que são consideradas as restrições relacionadas às
intervenções nos Controles Automáticos de Geração (CAG);
(f) manutenção de unidades geradoras hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solares;
(g) restrições operativas das usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solares;
(h) folga de potência por usina;
(i) balanço de energia, por agente de geração, distribuição, conjunto de Usinas e de
importação/exportação;
(j) reserva de potência hidráulica e sua alocação, por Centro de Operação do Sistema – COSR;
(k) diretrizes eletroenergéticas para a operação;
(l) previsões de condições de carregamento do sistema para a Rede de Operação;
(m) previsões das condições de transmissão entre áreas e subsistemas;
(n) condições elétricas para o atendimento da demanda prevista;
(o) motivos do despacho das usinas termelétricas classificadas nas modalidades de operação Tipo I e Tipo
II-A; e
(p) intercâmbios internacionais.
2.10.1.2. O PDI contém as seguintes informações:
(a) instalações e equipamentos que serão submetidos a intervenções, com ou sem risco, ou a testes, com
informação do período de realização do serviço e sua classificação, conforme estabelecido no
Submódulo 4.2 e Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais;
(b) diretrizes operativas para a execução das intervenções, com ou sem risco, ou dos testes;
(c) limites de transmissão decorrentes das intervenções, com ou sem risco, ou dos testes; e
(d) limitações no despacho de usinas em que são consideradas as restrições de geração e as restrições
elétricas decorrentes das intervenções.
2.10.1.3. O PDF contém as seguintes informações:
(a) afluência média diária prevista por aproveitamento;
(b) defluência total – turbinada e vertida – média diária programada, por aproveitamento; e
(c) previsão, para o dia programado, do nível de armazenamento nos reservatórios dos aproveitamentos,
considerando os requisitos de volumes de espera.
(i) Durante o Período de Controle de Cheias (PPC), o ONS elabora a programação diária conforme
o Submódulo 3.7 – Planejamento anual de prevenção de cheias.
2.10.1.4. O PDCF contém a informações de reserva de potência hidráulica e sua alocação, por COSR.
2.10.1.5. O RDE contém a informação das diretrizes normativas hidroeletroenergéticas que subsidiam a
execução do PDP, do PDF e do PDCF e as diretrizes elétricas que subsidiam a operação de tempo real diante
das condições operacionais verificadas ou previstas a curto prazo para o Sistema Interligado Nacional (SIN);
2.10.1.6. O INFMET contém as informações meteorológicas previstas para o SIN.
2.10.1.7. A VALIDAÇÃO contém as informações, a cada intervalo de 30 (trinta) minutos, de carregamento
dos equipamentos elétricos da Rede de Operação, bem como os valores dos fluxos e inequações
normatizados nas instruções e/ou recomendados nas intervenções, tendo por base a programação de
geração e carga previstas para cada intervalo ao longo do dia.
2.10.2. Caso seja verificado, em tempo real, fatos relevantes que possam impactar a programação
eletroenergética do dia corrente ou do próximo dia, o ONS, quando julgar necessário, interage com os
agentes envolvidos e providencia os ajustes nos seus programas de geração e intercâmbio e emite um
Relatório de Revisão do PDO para os Centros de Operação do ONS procederem com os ajustes necessários
na execução do PDO em tempo real.
2.10.3. Durante a operação em tempo real, as condições operativas do sistema podem sofrer desvios em
relação aos valores programados. O ONS analisa as variações ocorridas em relação aos valores programados
de geração e intercâmbio, bem como as ocorrências nas usinas e no sistema de transmissão que impliquem
restrições com consequências nas gerações e nos intercâmbios dos dias a serem programados.
2.10.4. O ONS disponibiliza o PDO aos agentes, o qual deve estar disponível diariamente nas salas de
controle dos centros de operação do ONS e dos demais agentes.
3. REFERÊNCIAS
4. ANEXOS
ANEXO A
(a) cronograma atualizado de manutenção dos equipamentos de geração, com identificação da usina, da
unidade geradora e sua potência nominal, da causa, do dia e da hora de início e fim da manutenção e
do tempo de retorno em caso de necessidade do SIN, em acordo com as informações disponibilizadas
no processo de elaboração do programa de intervenções, estabelecido no Submódulo 4.2;
(b) restrições operativas das usinas, com indicação de suas causas e do período de vigência;
(c) produtividade média das usinas hidrelétricas;
(d) previsão dos níveis de armazenamento às 24h no dia de elaboração da programação; e
(e) restrições de variação máxima diária e horária da vazão defluente.
(d) tempo necessário para o sincronismo de unidades termelétricas que estejam desligadas1;
(e) rampa de tomada e redução de carga das usinas termelétricas, para cada configuração de unidades
informada no item 0(d);
(f) número permitido, ao longo do dia, de variações da geração do valor máximo para o mínimo da faixa
operativa permitida, e vice-versa; e
(g) trajetórias de redução e elevação da geração dentro da faixa operativa.
A.2.4 Agentes de geração responsáveis por usinas termelétricas, habilitados para a prestação de serviço
ancilar de despacho complementar para manutenção da reserva de potência operativa, informam:
(a) preço para prestação do serviço de despacho complementar para manutenção da reserva de potência
operativa, em R$/MWh, limitado a 130% do valor mais recente de CVU, sendo:
(1) aquele adotado nos modelos computacionais utilizados na elaboração do PMO ou revisão
correspondente à semana operativa do ato da oferta, no caso de usinas termelétricas objeto de
contratação do Ambiente de Contratação Regulada; ou
(2) aquele publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL no Diário Oficial da União até
o dia anterior à data limite para realização da oferta, no caso de usinas termelétricas que não sejam
objeto de contratação do Ambiente de Contratação Regulada.
(b) período, em minutos, para tomada e redução de carga da usina termelétrica sincronizada para
prestação do referido serviço;
(c) geração mínima para prestação do referido serviço, em MW;
(d) tempo mínimo de permanência da usina ligada, em horas; e
(e) tempo mínimo de permanência da usina desligada, em horas.
(a) restrições elétricas locais que afetem ou possam afetar a geração de usinas hidrelétricas classificadas
nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-B;
(b) restrições elétricas locais que afetem ou possam afetar a geração de usinas termelétricas classificadas
nas modalidades de operação Tipo I e Tipo II-A;
(c) restrições elétricas locais que afetem ou possam afetar a geração de usinas classificadas na
modalidade de operação Tipo II-C;
(d) potencial de carga de demanda passível de ser reduzida e/ou desconectada de forma voluntária e/ou
negociada de seu sistema, com tempo necessário de antecedência para iniciar o processo de
desconexão;
1Trata‐se de interstício de tempo que, do ponto de vista da modelagem do DESSEM, constituí o início do processo
para tomada de carga para o atingimento do patamar mínimo de geração. Dessa forma, deve ser parte integrante da
parametrização correspondente à rampa de tomada de carga.
(e) tempo necessário para retorno das cargas reduzidas e/ou desconectadas de forma voluntária e/ou
negociada; e
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
2.2. Estudos Comparativos e Análises das Principais Diferenças DESSEM e Programação Diária .......3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................6
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................9
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1. Consolida as propostas de geração hidráulica, térmica, eólica e solar como a programação diária
eletroenergética e fornece aos centros de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS e aos
agentes de operação as diretrizes eletroenergéticas específicas, necessárias à execução da operação, sendo
composto pelos programas de operação, informações, observações e dados de entrada utilizados na sua
elaboração.
2.1.2. Apresenta o conjunto de dados do modelo de curtíssimo prazo e o Programa Diário de Produção (PDP),
o Programa Diário de Intervenções (PDI), Programa Diário de Defluências (PDF), Validação elétrica da
programação energética (VALIDAÇÂO), Informações Meteorológicas (INFMET), Programa Diário de Carga e
Frequência (PDCF), Recomendações e Diretrizes Eletroenergéticas Consolidadas (RDE), com periodicidade
diária e discretização de meia em meia hora para o período de programação.
2.2. Estudos Comparativos e Análises das Principais Diferenças DESSEM e Programação Diária
2.2.1. Apresenta a comparação e análise das principais diferenças entre os despachos resultantes do modelo
de curtíssimo prazo e os da programação diária.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Aprovar e estabelecer os programas finais de geração, após interação com os agentes.
(b) Informar aos agentes de distribuição os elementos da Rede de Distribuição que irão impor restrições
à rede que será considerada no processo de validação elétrica da programação energética.
(c) Analisar as variações ocorridas em relação aos valores programados de geração e intercâmbio, bem
como as ocorrências nas usinas e no sistema de transmissão que impliquem restrições com
consequências nas gerações e nos intercâmbios dos dias a serem programados.
(d) Solicitar aos agentes envolvidos as informações e os dados necessários à realização da programação
diária da operação eletroenergética.
(e) Consistir e consolidar as informações e dados recebidos dos agentes envolvidos, interagindo com os
mesmos, quando da verificação de inconsistências e/ou necessidade de alterações.
(f) Efetuar a compatibilização dos cronogramas de manutenção de unidades geradoras e, caso
necessário, solicitar alterações nos prazos, desde que não envolvam riscos para os equipamentos e
outras restrições operativas pertinentes.
(g) Avaliar a viabilidade da política de operação energética para a semana operativa.
(h) Elaborar as previsões de geração para as usinas do Tipo II-B e Tipo II-C.
(i) Emitir o deck de entrada e saída do modelo de curtíssimo prazo.
(j) Analisar e compatibilizar as propostas de programas de geração e intercâmbio definidas pelo modelo
de curtíssimo prazo, interagindo com os agentes de geração envolvidos, quando detectada a
necessidade de alterações.
(k) Implementar, em conjunto com os agentes responsáveis, as alterações nos programas de geração e
intercâmbio provenientes da validação elétrica e energética, de forma a conciliar os benefícios
sistêmicos, respeitando as restrições locais.
(l) Emitir o PDO e disponibilizá-lo aos agentes envolvidos.
(m) Analisar as ocorrências relevantes após o fechamento do PDO e realizar, quando julgar necessário,
nova programação diária.
(n) Reprogramar as manutenções em unidades geradoras e equipamentos da transmissão, que, em
comum acordo com os agentes envolvidos, não puderam ser contemplados na programação.
(o) Elaborar e disponibilizar os Estudos Comparativos e Análises das Principais Diferenças DESSEM e
Programação Diária.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção para atendimento das
necessidades do SIN, implementando-as e, caso tenha impossibilidades, encaminhar as devidas
justificativas técnicas.
(c) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as propostas de geração de suas usinas, definidas pelo
modelo de curtíssimo prazo, com as restrições operativas existentes.
(d) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as alterações nos programas de geração de suas usinas
e intercâmbio provenientes da validação elétrica e energética.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações integrantes do
cadastro de representação do unit commitment por configuração.
(c) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção para atendimento das
necessidades do SIN, implementando-as e, caso tenha impossibilidades, encaminhar as devidas
justificativas técnicas.
(d) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as propostas de geração de suas usinas, definidas pelo
modelo de curtíssimo prazo, com as restrições operativas existentes.
(e) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as alterações nos programas de geração de suas usinas
e intercâmbio provenientes da validação elétrica e energética.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética, respeitando os requisitos do
Acordo Tripartite.
(b) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção para atendimento das
necessidades do SIN, implementando-as, e, caso tenha impossibilidades, encaminhar as devidas
justificativas técnicas
(c) Interagir com o ONS de forma a compatibilizar as propostas de geração definidas pelo modelo de
curtíssimo prazo com suas restrições operativas e os seus requisitos do Acordo Tripartite.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Analisar a programação efetuada pelo ONS para a Interligação Internacional e submeter ao ONS
eventuais comentários e necessidades de alterações.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos e prazos estabelecidos, os dados e informações necessários para a
para a realização da programação diária da operação eletroenergética.
(b) Analisar as solicitações do ONS de alterações no cronograma de manutenção de equipamentos fora
da Rede de Operação que restrinjam a geração de usinas hidrelétricas Tipo I e Tipo II-B, das usinas
termelétricas Tipo I e Tipo II-A, bem como das usinas Tipo II-C e, caso não esteja de acordo,
encaminhar as devidas justificativas técnicas.
(c) Informar as indisponibilidades dos circuitos da Rede de Distribuição, previamente estabelecidos com
o ONS, que irão impor restrições à rede que será considerada no processo de validação elétrica da
programação energética.
4. PRAZOS
Segunda-feira Terça-feira
Terça-feira Quarta-feira
Quarta-feira Quinta-feira
Quinta-feira Sexta-feira
Sexta-feira Sábado
Sábado Domingo
Domingo Segunda-feira
Até às 16h00 do
Envio ao ONS das ofertas semanais de
penúltimo dia útil da
preço e restrições operativas para a
Agentes semana anterior à
1 prestação do serviço de despacho Semanal
envolvidos semana de
complementar para manutenção da
efetivação do
reserva de potência operativa
despacho
Processamento do modelo de
6 curtíssimo prazo para definição das ONS Até às 16h00min Diária
propostas de geração
Aprovação e estabelecimento do
programa de geração final, elaboração
11 ONS Até às 20h00min Diária
do programa diário de operação
eletroenergético
Periodi-
Atividade Responsável Prazo
cidade
Agente de geração
Informação ao ONS dos cronogramas
responsável por usina Até às
2 de manutenção de suas unidades Diária
térmica, hidráulica, eólica e 10h00min
geradoras
solar Tipo I e Tipo II
Quadro 4 - Prazo para estudos comparativos do modelo de curtíssimo prazo com a programação diária
Quadro 5 - Prazos para atualização do cadastro de representação do unit commitment das usinas termelétricas
A partir da 1ª
Vigência do cadastro com os
3 ONS semana operativa de Anual
novos dados
maio
5. REFERÊNCIAS
Procedimental
2.2. Elaboração das previsões de vazões naturais médias semanais e geração de cenários de vazões
naturais médias mensais ...............................................................................................................6
3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................7
4. ANEXOS ...........................................................................................................................................7
1.1.1. O ONS obtém da Agência Nacional de Águas – ANA as estimativas de vazões de usos consuntivos
médias mensais históricas e as projeções que são relativas às bacias incrementais a montante dos
aproveitamentos hidroelétricos.
1.1.2. O ONS, em caso de obtenção de eventuais atualizações de vazões de usos consuntivos da água, pela
ANA, necessita implementar as alterações com a adequação das séries de vazões naturais.
1.1.3. Caso seja identificada inconsistência nos dados de uso consuntivos da água, o ONS informa aos agentes
de geração envolvidos e à ANA.
1.2.1. O ONS calcula e consiste as vazões naturais incrementais, conforme critérios estabelecidos no
Submódulo 2.4 – Critérios para estudos energéticos e hidrológicos, a partir dos dados hidráulicos diários
consistidos, conforme Submódulo 5.13 – Rotinas Operacionais, com o objetivo de eliminar e/ou minimizar
os valores negativos e a suavizar grandes oscilações que forem incompatíveis com a natureza da bacia.
1.2.2. O ONS calcula as vazões naturais totais nos locais dos aproveitamentos hidroelétricos, conforme
critérios estabelecidos no Submódulo 2.4, a partir das vazões naturais incrementais consistidas, das vazões
de usos consuntivos da água obtidas, conforme item 1.1, da evaporação líquida obtida conforme
estabelecido no Submódulo 3.8 – Atualização de dados técnicos dos aproveitamentos hidroelétricos, e das
vazões naturais totais propagadas dos aproveitamentos de montante.
1.2.3. O ONS calcula as vazões naturais médias semanais e mensais a partir das vazões naturais médias
diárias consolidadas.
1.2.3.1. Para o cálculo das vazões naturais médias semanais é considerada a média dos valores observados
na semana em estudo do Programa Mensal da Operação Energética (PMO), conforme Submódulo 4.3 –
Programação Mensal da Operação Energética, e para o cálculo das vazões naturais médias mensais considera
o mês civil.
1.2.4. O ONS, com a participação dos agentes de geração, define e/ou revisa, quando necessário, a
metodologia a ser utilizada na consistência e consolidação de dados hidroenergéticos e na reconstituição de
vazões naturais para cada aproveitamento hidroelétrico.
1.2.5. O ONS, quando necessário, convida a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, a ANA, o Ministério
de Minas e Energia – MME e a Empresa de Pesquisa Energética – EPE para participarem da definição e/ou da
revisão da metodologia para reconstituição de vazões naturais.
1.2.6. O ONS pode revisar as séries históricas de vazões naturais médias diárias, semanais e mensais, nos
seguintes casos:
(a) definição ou revisão das metodologias; ou
(b) modificações nos valores de dados hidráulicos dos aproveitamentos, de vazões em estações
fluviométricas, de vazões de usos consuntivos da água nas bacias incrementais, de evaporação líquida
dos reservatórios ou de outros dados técnicos necessários ao cálculo das vazões naturais, obtidos
conforme Submódulo 3.8.
1.3.1. O ONS calcula, conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.4, a Energia Natural Afluente (ENA)
e a Energia Armazenada (EAR), por aproveitamento, bacia e subsistema do SIN.
1.3.2. O ONS, com participação facultativa dos agentes de geração, define as metodologias utilizadas para o
cálculo das ENA e EAR.
1.4.1. O ONS elabora o Relatório Diário da Situação Hidráulico-Hidrológica e Hidroenergética do SIN (RDH),
que apresenta, no mínimo:
(a) energias naturais afluentes e as energias armazenadas diárias, semanais e mensais;
(b) vazões naturais médias diárias, semanais e mensais;
(c) vazões afluentes e defluentes diárias;
(d) níveis e os armazenamentos diários verificados; e
(e) volumes recomendados para controle de cheias.
1.4.2. O ONS elabora o Relatório de Acompanhamento da Operação Hidroenergética do SIN (OPHEN), que
apresenta, além das informações constantes no RDH, os volumes previstos no PMO e em suas revisões, e as
chuvas médias ocorridas e previstas nas bacias.
1.4.3. O ONS disponibiliza o RDH e o OPHEN aos agentes de operação e à ANEEL.
1.5.1. O ONS elabora o Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões em caso de revisão das séries
de vazões naturais, conforme item 1.2.6. , ou anualmente quando há incorporação de dados de um novo ano
às séries de vazões adotadas nos estudos para o planejamento e programação da operação eletroenergética
do SIN.
1.5.2. O Relatório de Atualização de Séries Históricas de Vazões apresenta:
(a) Compatibilização das séries históricas de vazões dos aproveitamentos hidroelétricos em expansão,
obtidas pela ANEEL, com as dos aproveitamentos em operação.
(1) A metodologia utilizada nessa compatibilização é definida pelo ONS, em conjunto com os agentes
de geração e com a eventual participação, mediante convite da ANEEL, da ANA, do MME e da EPE.
(b) Séries de vazões dos denominados postos artificiais.
(1) Para o cálculo dessas séries é considerado o efeito de qualquer regra de operação preestabelecida
que possa alterar o regime hidrológico do local, tais como desvios e bombeamentos a montante.
(2) A metodologia utilizada para cálculo das séries de vazões dos postos artificiais é estabelecida pelo
ONS, em conjunto com os agentes de geração.
1.6.1. O ONS, sempre que necessário, analisa a rede fluviométrica disponível em cada bacia hidrográfica
incremental entre aproveitamentos, a partir das informações de estações fluviométricas fornecidas pelos
agentes de geração, pela ANA e por outras entidades responsáveis por esse tipo de estação.
1.6.2. O ONS, caso verifique a necessidade de aprimorar a qualidade dos dados das vazões naturais
verificadas, conforme item 1.2 ou das previsões de vazões, conforme item 2.1, pode propor à ANA e à ANEEL,
conforme [1], a instalação de novas estações e a implantação de novos sensores e de sistema de coleta e
transmissão de dados em tempo real em estações existentes.
1.6.2.1. A proposta deve conter a finalidade de cada nova estação fluviométrica e/ou de cada sistema de
coleta e referenciar os aproveitamentos relacionados.
2.1.1. O ONS, com a participação facultativa dos agentes de geração, estabelece, além dos aproveitamentos
hidroelétricos, outros locais para previsão de vazões de interesse da operação do SIN.
2.1.2. O ONS obtém previsões de vazões naturais médias diárias através dos modelos de previsão de vazões
considerando os dados de vazões naturais médias diárias verificadas, obtidos conforme item 1.2 e os dados
meteorológicos, observados e previstos, obtidos conforme Submódulo 4.8 – Acompanhamento e previsão
meteorológica e climática.
2.1.3. Os agentes de geração encaminham ao ONS, nos formatos estabelecidos, os valores, sob sua
responsabilidade, de previsão de vazões naturais médias diárias onde o ONS não disponha de modelo de
previsão de vazões.
2.1.4. O ONS analisa, conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.4, os valores de previsão de vazões
naturais médias diárias encaminhados pelos agentes de geração, com o objetivo de identificar valores que
apresentem inconsistência.
2.1.5. O ONS consolida as previsões de vazões naturais médias diárias, com base nas vazões naturais médias
diárias previstas pelos agentes de geração e pelo próprio ONS, através dos modelos de previsão de vazões,
definindo os valores adotados.
2.1.6. Caso seja solicitado pelo ONS, os agentes de geração encaminham informações sobre as metodologias,
modelos e sistemas computacionais utilizados na obtenção das previsões de vazões naturais médias diárias.
2.1.7. O ONS, com a participação facultativa dos agentes de geração, analisa a adequação dos modelos para
obtenção das previsões de vazões diárias.
2.2. Elaboração das previsões de vazões naturais médias semanais e geração de cenários de vazões
naturais médias mensais
2.2.1. O ONS calcula as vazões naturais médias semanais estimadas a serem utilizadas na semana em curso,
a partir de uma proporcionalidade entre as vazões naturais médias diárias observadas e previstas, conforme
critérios estabelecidos no Submódulo 2.4.
2.2.2. O ONS obtém as previsões de vazões naturais médias semanais, a partir da execução de modelo de
previsão de vazões e considerando as vazões semanais verificadas e estimadas.
2.2.3. O ONS elabora relatório preliminar, com os resultados não consistidos da previsão de vazões semanais,
e o disponibiliza publicamente, bem como os arquivos de dados utilizados.
2.2.4. O ONS analisa os dados de entrada utilizados no processamento dos modelos de previsão de vazões,
bem como os resultados obtidos. Caso seja identificada alguma incompatibilidade nas informações utilizadas,
ou na compilação dos resultados, o ONS realiza a adequação da previsão de vazões.
2.2.5. O ONS calcula as vazões naturais médias mensais estimadas, a serem consideradas para o mês em
curso, a partir de uma proporcionalidade entre as vazões naturais médias diárias observadas e previstas,
conforme critérios estabelecidos no Submódulo 2.4.
2.2.6. O ONS obtém os cenários de vazões naturais médias mensais a partir da utilização de modelo
estocástico de geração de séries sintéticas e considerando as vazões mensais verificadas e estimadas.
2.2.7. O ONS analisa os resultados da previsão e da geração de cenários de vazões e elabora relatório
preliminar, contendo os resultados consistidos da previsão de vazões semanais e da geração de cenários de
vazões mensais.
2.2.8. O ONS disponibiliza publicamente o relatório preliminar dos resultados consistidos da previsão de
vazões semanais e da geração de cenários de vazões mensais, bem como os arquivos de dados utilizados.
2.2.9. Os agentes envolvidos analisam a previsão os cenários de vazões e, caso sejam identificadas
incorreções no processamento ou uso dos dados, informam ao ONS.
2.2.10. O ONS analisa as contribuições dos agentes, efetua os ajustes necessários e apresenta as justificativas
das contribuições que não forem consideradas.
2.3.1. O ONS elabora e disponibiliza publicamente o Relatório de Previsão de Vazões Diárias que contém, no
mínimo, a previsão de vazões naturais médias diárias.
2.3.2. O ONS disponibiliza publicamente os arquivos de dados utilizados na execução dos modelos de
previsão de vazões.
2.4.1. O ONS elabora o Relatório de Previsão e Geração de Cenários de Vazões, que contém:
(a) previsão de vazões naturais médias diárias;
(b) previsão de vazões naturais médias semanais;
(c) cenários de vazões naturais médias mensais; e
2.5.1. O ONS, quando necessário, executa modelos de previsão de vazões e obtém as previsões de vazões
naturais médias mensais, a serem consideradas como insumo no processo de análise prospectiva das
condições operativas dos subsistemas que compõem o SIN.
2.6.1. O ONS elabora o Relatório Anual de Avaliação das Previsões de Vazões contendo uma análise dos
desvios das previsões de vazões do ano anterior, relativas aos valores observados, e o disponibiliza
publicamente.
3. REFERÊNCIAS
4. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS............................................................................................................................................6
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................8
2. PRODUTOS
2.1.1. Apresenta as energias naturais afluentes e as energias armazenadas diárias, semanais e mensais, as
vazões naturais médias diárias, semanais e mensais, as vazões afluentes e defluentes diárias, os níveis e os
armazenamentos diários verificados e os volumes recomendados para controle de cheias.
2.2.1. Apresenta, além das informações constantes no RDH, os volumes previstos no Programa Mensal da
Operação Energética (PMO) e em suas revisões, e as chuvas médias ocorridas e previstas nas bacias.
2.3.1. Apresenta as vazões naturais mensais nos locais de aproveitamentos hidroelétricos em operação, em
expansão e em outros locais de interesse ao SIN, a serem utilizadas no planejamento hidroenergético.
2.5.1. Apresenta as previsões de vazões naturais médias diárias, semanais e mensais e cenários de vazões
naturais médias mensais a serem utilizados na programação da operação eletroenergética.
2.6.1. Apresenta a análise dos desvios das previsões de vazões do ano anterior, relativos aos valores
observados.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Acompanhar, analisar, tratar e consolidar os dados hidroenergéticos do SIN em conjunto com os
agentes de geração.
(b) Definir e/ou revisar, quando necessário, as metodologias para consistência e consolidação de dados
hidroenergéticos e para reconstituição de vazões naturais, em conjunto com os agentes de geração.
(c) Definir e/ou revisar, quando necessário, metodologia para cálculo de Energia Natural Afluente (ENA)
e a Energia Armazenada (EAR), com a participação facultativa dos agentes de geração.
(a) Participar da consolidação dos dados hidroenergéticos e da definição e/ou revisão das metodologias
para consistência e consolidação de dados hidroenergéticos, para a reconstituição de vazões naturais
dos aproveitamentos em operação e para o cálculo das séries de vazões dos postos artificiais.
(b) Fornecer ao ONS, quando solicitadas, informações de aproveitamentos para subsidiar a definição e
aplicação das metodologias para consistência e consolidação de dados hidroenergéticos, para
reconstituição de vazões naturais, para cálculo das séries de vazões de postos artificiais e para cálculo
de ENA e EAR.
(c) Fornecer ao ONS as informações sobre a rede fluviométrica e os dados nos padrões estabelecidos de
estações fluviométricas sob sua responsabilidade.
(d) Fornecer ao ONS, nos formatos definidos, as previsões de vazões naturais médias diárias nos locais
de interesse onde o ONS não disponha de modelo de previsão de vazões.
(e) Manter o ONS atualizado sobre as metodologias, modelos e sistemas computacionais utilizados na
obtenção das previsões de vazões naturais médias diárias.
(f) Analisar os resultados de previsões de vazões semanais e dos cenários de vazões disponibilizados pelo
ONS e informar qualquer inadequação.
Até 11h00min do
1 Obtenção das vazões naturais ONS Diária
dia D
Até 11h30min do
2 Consolidação dos dados hidroenergéticos ONS Diária
dia D
Até 11h30min do
3 Cálculo da ENA e da EAR ONS Diária
dia D
Até 12h00min do
4 Disponibilização do RDH ONS Diária
dia D
Nota: Dia D – Data de realização do processo de previsão de vazões para a programação diária da operação.
Quadro 2 - Prazos para os estudos de previsão de vazões para a programação diária da operação eletroenergética
Periodici-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
dade
Obtenção das vazões naturais verificadas
1 e dos dados meteorológicos observados ONS Dia D-1 Diária -
e previstos
Até
Disponibilização dos dados e resultados
3 ONS 18h00min do Diária -
da previsão de vazões naturais diárias
dia D-1
Até
Elaboração e disponibilização do
4 ONS 18h00min do Diária -
Relatório de Previsão de Vazões Diárias
dia D-1
Nota: Dia D – Data da programação diária da operação eletroenergética.
Até
Envio e recebimento pelo ONS das previsões Agente de
2 13h00min do Diária
de vazões naturais médias diárias geração
dia D-1
Até
Análise da previsão de vazão e cenários de
12 ONS 11h00min do Diária
afluências pelos agentes de geração
dia D
A qualquer
1 Revisão das séries históricas de vazões naturais ONS -
tempo
A qualquer
2 Análise da rede fluviométrica disponível ONS -
tempo
A qualquer
3 Elaboração das previsões de vazões mensais ONS -
tempo
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
3. ANEXOS ...........................................................................................................................................4
1.1.1. O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS informa aos agentes de geração os formatos, os meios
e os prazos estabelecidos para o envio de solicitações de atualização de informações sobre restrições
hidráulicas e informações operativas relevantes (IORs) dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.1.2. Os agentes de geração encaminham ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, as
solicitações de atualização das informações sobre restrições hidráulicas, acompanhadas de justificativas
técnicas, e IORs dos aproveitamentos hidroelétricos em operação, ou com entrada em operação
considerando o horizonte de planejamento da operação.
1.1.2.1. As informações sobre restrições hidráulicas referem-se:
(a) vazões máximas e mínimas em seções e trechos de rio;
(b) limitações de vazões máximas e mínimas defluentes em aproveitamentos;
(c) limites para os níveis máximos e mínimos nos reservatórios; e
(d) taxas máximas de variação de defluências e outras restrições hidráulicas.
1.1.2.2. As IORs são referências operativas diversas que podem ser consideradas na programação diária e
operação em tempo real dos aproveitamentos hidroelétricos. Estas informações se diferenciam das
restrições hidráulicas por não se constituírem em limites operativos determinantes para o planejamento e
programação mensal da operação dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.1.3. O ONS analisa as solicitações dos agentes de geração de atualização das informações sobre restrições
hidráulicas e suas justificativas técnicas e, caso necessário, solicita esclarecimentos aos agentes.
1.1.4. O ONS obtém da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL as informações sobre eventuais
restrições hidráulicas atualizadas relativas aos aproveitamentos hidroelétricos em planejamento.
1.1.5. O ONS obtém da ANEEL e da Agência Nacional de Águas – ANA, eventuais solicitações de atualização
de informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.2.1. O ONS implementa as atualizações de informações sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos
hidroelétricos, solicitadas pela ANEEL, pela ANA ou pelos agentes de geração, e as IORs dos aproveitamentos
hidroelétricos solicitadas pelos agentes de geração.
1.2.2. O ONS comunica aos agentes de geração, à ANEEL e à ANA as atualizações realizadas nas informações
sobre restrições hidráulicas dos aproveitamentos hidroelétricos.
1.2.3. O ONS disponibiliza em seu site o Inventário de Restrições Hidráulicas e de Informações Operativas
Relevantes dos Aproveitamentos Hidroelétricos atualizado.
1.2.4. Em caso de manifestação contrária por parte da ANEEL e/ou da ANA, o ONS exclui as implementações
de atualização de restrições hidráulicas de aproveitamentos hidroelétricos, comunicando a exclusão aos
respectivos agentes de geração.
1.3.1. O ONS elabora parecer técnico em que apresenta as consequências e repercussões das atualizações
das restrições hidráulicas.
1.3.2. O ONS encaminha o Parecer Técnico à ANEEL e/ou à ANA, para fins de avaliação, e para os agentes de
geração, para conhecimento, no caso de solicitação de atualização de restrições hidráulicas enviada por
agente de geração.
1.3.3. O ONS encaminha o Parecer Técnico relativo à solicitação da ANEEL ou da ANA para ambas as
agências.
1.3.4. O ONS encaminha à ANEEL e/ou à ANA, em caráter de urgência, os Pareceres Técnicos que apresentem
consequências e repercussões significativas.
1.3.5. O ONS elabora, quando solicitado pela ANEEL e/ou pela ANA, estudo técnico sobre restrições
operativas hidráulicas. Na elaboração desse estudo é facultada a participação dos agentes de geração que
tenham relação com a restrição hidráulica em questão.
2. REFERÊNCIAS
3. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO.........................................................................................................................................3
2. PRODUTOS ......................................................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................3
4. PRAZOS ...........................................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.2.1. Apresenta o resultado da análise quanto às consequências e repercussões das atualizações das
restrições hidráulicas recebidas.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Informar aos agentes de geração os formatos, meios e prazos para o encaminhamento de solicitações
de atualização de informações sobre restrições hidráulicas e informações operativas relevantes (IORs)
dos aproveitamentos hidroelétricos ao ONS.
(b) Analisar as solicitações dos agentes de geração de atualização das informações sobre restrições
hidráulicas e as justificativas técnicas e, se necessário, solicitar esclarecimentos adicionais.
(c) Informar aos agentes de geração, sempre que solicitado, o andamento da atualização das informações
encaminhadas.
(d) Comunicar aos agentes de geração, à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e à Agência
Nacional de Águas – ANA a atualização das informações sobre restrições hidráulicas e informações
operativas relevantes dos aproveitamentos hidroelétricos.
(e) Manter atualizadas as informações sobre restrições hidráulicas e IORs dos aproveitamentos
hidroelétricos.
(f) Elaborar, quando solicitado pela ANEEL e/ou pela ANA, estudo técnico sobre restrições operativas
hidráulicas.
(g) Disponibilizar o Inventário de Restrições Hidráulicas e de Informações Operativas Relevantes de
Aproveitamentos Hidroelétricos atualizado.
(h) Elaborar Parecer Técnico sobre a Solicitação de Atualização de Restrições Hidráulicas e encaminhá-lo
à ANEEL e à ANA, para avaliação, e aos agentes de geração.
(a) Encaminhar ao ONS, nos formatos, meios e prazos estabelecidos, as solicitações de atualização das
informações sobre restrições hidráulicas e IORs dos aproveitamentos hidroelétricos em operação,
sendo que as restrições hidráulicas devem ser acompanhadas de justificativas técnicas.
(b) Fornecer ao ONS, sempre que solicitado, os esclarecimentos adicionais às solicitações de atualização
encaminhadas.
4. PRAZOS
Quadro 1 - Prazos para atualização das informações sobre restrições hidráulicas e IORs dos aproveitamentos
hidroelétricos
5. REFERÊNCIAS
Operacional
ÍNDICE
1.1. Obtenção de dados e indicadores climáticos e elaboração do Boletim Climático Mensal ...........3
3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................4
4. ANEXOS ...........................................................................................................................................4
1.1.1. O ONS obtém os indicadores de padrões climáticos e as previsões climáticas, gerados por instituições
públicas, nacionais ou internacionais externas ao setor elétrico.
1.1.2. O ONS elabora, a partir das informações obtidas, o Boletim Climático Mensal e o disponibiliza
publicamente em seu site, no qual apresenta as condições climáticas observadas no mês anterior ao da sua
elaboração e as condições climáticas previstas para, no mínimo, os próximos 3 meses.
1.1.2.1. No Boletim Climático são apresentadas as tendências climáticas, com ênfase nas bacias hidrográficas
e nos principais centros de carga, e os indicadores de padrões climáticos.
2.1.1. O ONS obtém da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, da Agência Nacional de Águas – ANA,
de entidades responsáveis por estações meteorológicas e pluviométricas, e dos agentes de geração,
transmissão e distribuição, os dados meteorológicos e pluviométricos horários e diários disponíveis, bem
como outras informações necessárias para o acompanhamento e previsão meteorológica e climática.
2.1.1.1. Os dados meteorológicos e pluviométricos observados referem-se às redes de estações dos agentes
de geração, transmissão e distribuição, do Instituto Nacional de Meteorologia, do Ministério da Defesa, dos
sistemas estaduais de meteorologia e da ANA.
2.1.2. O ONS analisa os dados e as informações coletadas, a fim de avaliar preliminarmente as condições
meteorológicas, e, em seguida, serem incorporados à base de dados.
2.1.2.1. Os dados meteorológicos recebidos são submetidos a testes de validação e erro.
2.1.2.2. Caso seja verificada inconsistência nos dados o ONS solicita correção ao agente responsável, o qual
encaminha o dado corrigido.
2.2.1. O ONS determina a precipitação média observada a partir dos totais diários de precipitação
consistidos, coletados nas bacias de interesse do SIN e em suas bacias vizinhas.
2.2.1.1. Os totais diário, semanal, mensal e anual de precipitação observados são representados,
numericamente e por meio de isolinhas, sobre mapas com os limites das bacias hidrográficas e com a
hidrografia.
2.2.2. O ONS atualiza os resultados das previsões de precipitação provenientes de modelos numéricos,
correspondente aos totais acumulados em 24 horas, e os representam graficamente por meio de isolinhas
de precipitação e sobre uma base hidrográfica com a delimitação das bacias ou sub-bacias de interesse do
SIN. Esses resultados são também apresentados quantitativamente.
2.2.3. O ONS atualiza, e representa numericamente, as previsões horárias de temperatura do ar, para as
capitais brasileiras e para os centros de carga, e de direção e velocidade do vento, para locais de geração
eólica, provenientes de modelos numéricos de previsão do tempo.
2.3.1. O ONS, quando necessário, analisa a rede de estações meteorológicas e pluviométricas disponíveis
nas bacias hidrográficas, instalações sob responsabilidade de transmissora e centros de carga, a partir das
informações sobre as estações meteorológicas e sobre os postos pluviométricos, fornecidas pelos agentes
de geração, transmissão e distribuição e por outras entidades responsáveis.
2.3.2. Caso seja verificada a necessidade de aprimorar a qualidade dos dados meteorológicos e para
conhecer a variabilidade desses dados, o ONS pode propor à ANEEL a instalação de novas estações
meteorológicas, de novos sensores e novos sistemas de transmissão de dados em tempo real para as
estações existentes, bem como, conforme [1], pode propor à ANEEL e à ANA a instalação de novos postos
pluviométricos.
2.3.2.1. A proposta deve conter a finalidade de cada estação meteorológica ou posto pluviométrico e
explicitar os aproveitamentos hidroelétricos e de geração eólica, os centros de carga e as linhas de
transmissão relacionadas.
2.4.1. O ONS acompanha a evolução das condições de tempo nas regiões das instalações estratégicas para
a operação do SIN, com o objetivo de identificar eventuais situações de tempo severo nestas regiões,
associadas a rajadas de vento, precipitação e /ou descargas atmosféricas.
2.4.2. Caso seja identificada uma situação de tempo severo nas regiões das instalações estratégicas do SIN,
o ONS emite o Boletim de Tempo Severo, contendo as instalações sujeitas às condições de tempo severo e o
seu período de vigência.
2.4.3. O ONS disponibiliza o Boletim de Tempo Severo aos agentes responsáveis pelas instalações de
transmissão abrangidas e à ANEEL.
2.4.3.1. Em caso de alteração nas condições de tempo o boletim poderá ser revisto ou cancelado.
3. REFERÊNCIAS
4. ANEXOS
Responsabilidades
ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. PRODUTOS ................................................................................................................................... 3
3. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
4. PRAZOS ........................................................................................................................................ 4
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 5
1. OBJETIVO
2. PRODUTOS
2.1.1. Apresenta as tendências e os indicadores climáticos com ênfase nas bacias hidrográficas e centros de
carga de interesse.
2.2.1. Apresenta a abrangência, o período de vigência e classificação de severidade, sempre que se prevê ou
se observa condição meteorológica severa, associada a rajadas de vento, precipitação e descargas
atmosféricas nas regiões das instalações estratégicas.
3. RESPONSABILIDADES
(a) Estabelecer, com a participação facultativa dos agentes de geração, transmissão e distribuição, o tipo,
o formato, a periodicidade e os prazos de encaminhamento, por estes agentes, das informações
relativas ao acompanhamento e à previsão meteorológica e climática.
(b) Analisar as informações relativas ao acompanhamento e à previsão meteorológica e climática
disponibilizadas pelos agentes envolvidos e, se necessário, solicitar as correções necessárias.
(c) Elaborar relatórios com as informações e os resultados de estudos meteorológicos e climáticos e
disponibilizá-los aos agentes e à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
(d) Analisar as redes meteorológicas e pluviométricas disponíveis e, caso necessário, propor à ANEEL e à
Agência Nacional de Águas – ANA a instalação de novas estações meteorológicas e postos
pluviométricos, novos sensores e sistemas de transmissão de dados em tempo real nas estações e
postos existentes.
(a) Fornecer ao ONS, nos formatos, prazos e periodicidades estabelecidos, as informações sobre a rede
meteorológica e pluviométrica sob sua responsabilidade.
(b) Fornecer ao ONS os dados meteorológicos, sob sua responsabilidade, coletados nas estações
meteorológicas e postos pluviométricos localizados em áreas de interesse para a operação do SIN.
4. PRAZOS
Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Agente de
Envio de dados e
geração, de
1 informações Até às 10h Diária -
transmissão e
meteorológicas
distribuição
Atualização das
2 ONS Até às 10h Diária -
previsões numéricas
Cálculo da precipitação
média observada e Diária
4 ONS Até às 11h -
elaboração de mapas (dias úteis)
de precipitação
Periodi-
Atividade Responsável Prazo Horizonte
cidade
Disponibilização do
Boletim de
Precipitação nas
Diária
5 Principais Bacias ONS Até às 12h Mínimo de 72 horas
(dias úteis)
Hidrográficas e do
Boletim Meteorológico
Diário
5. REFERÊNCIAS