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Guia Orientativo para solicitação de Mini e


Micro Geração distribuída na área de
concessão da Enel Distribuição Rio
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Apresentação
Este guia foi elaborado para orientar sobre os requisitos mínimos e procedimentos
necessários para a conexão de geradores à rede de distribuição de Baixa Tensão, nas
Concessionárias do grupo Enel.

O objetivo do manual é estabelecer padrões e procedimentos de acesso, critérios


técnicos, operacionais e o relacionamento operacional envolvido na conexão de
consumidores, atendidos em baixa tensão que utilizam fontes renováveis de energia
elétrica tendo como referência as exigências técnicas e de segurança citadas na ABNT e
as prescrições vigentes no PRODIST e nas Resoluções Normativas estabelecidas pela
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Vale ressaltar que este documento poderá sofrer modificações em qualquer tempo por
razão técnica ou legal ou por alguma alteração nos documentos que servem de
embasamento para as informações contidas nesse manual.

Como resultado desse material espera-se conferir mais agilidade ao processo, bem
como melhoria na qualidade da documentação, além de reproduzir com clareza e
objetividade os procedimentos e critérios, facilitando o entendimento por parte do
Acessante.
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Sumário

1 - Introdução ...................................................................................................................... 4
2- Micro e Mini Geração Distribuída ..................................................................................... 5
3– Normas e procedimentos ............................................................................................... 5
3.1 Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST
(ANEEL) .................................................................................................................................5
3.2 Resolução Normativa Nº 414 de 9 de setembro de 2010...................................................5
3.3 Resolução Normativa Nº 482 de 17 de abril de 2012......................................................... 6

3.4- Resolução Normativa Nº 687 de 24 de novembro de 2015 ............................................. 6


3.5 - Resolução Normativa Nº 786 de 25 de outubro de 2017 ................................................6

3.6 Norma NBR-5410..............................................................................................................6

3.7 - Leis, Decretos e Resoluções do sistema CONFEA/CREA...................................................6

3.8 Norma ABNT NBR IEC 62116.............................................................................................7

4 - Terminologia mais utilizada...............................................................................................7

5 - Procedimento de Solicitação de Acesso...........................................................................12

5.1 Sistema de Medição .......................................................................................................15

5.2 Documentação Mínima de Projeto .................................................................................16

5.3 Obras..............................................................................................................................19

5.4 Vistoria ..........................................................................................................................19

5.5 Perguntas Frequentes ....................................................................................................20

Anexo I – Modelo de Memorial Descritivo ...........................................................................22

Anexo II – Modelo de Diagrama Unifilar...............................................................................22

Anexo III – Formulário de solicitação de -acesso ................................................................. 22


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1-Introdução

A geração distribuída pode ser definida como uma fonte de energia elétrica conectada
diretamente à rede de distribuição ou situada no próprio consumidor. No Brasil, a definição de
Geração Distribuída é feita a partir do Artigo 14º do Decreto Lei nº 5.163/2004, atualizada pelo
decreto 786/2017.

De acordo com Resolução Normativa 482/2012, responsável por constituir as condições


regulatórias, a geração distribuída na matriz energética brasileira, é apresentada como
Microgeração distribuída e Minigeração Distribuída. Define-se a Microgeração distribuída como
um sistema de geração de energia renovável ou cogeração qualificada conectada à rede com
potência até 75KW. Já a Minigeração distribuída é um sistema de geração de energia renovável
ou cogeração qualificada conectada à rede com potência superior a 75 KW e Inferior a 5MW.

A Geração distribuída pode proporcionar muitos benefícios para o sistema elétrico como baixo
impacto ambiental, melhoria de nível de tensão da rede no período de carga pesada e a
diversificação da matriz energética. No entanto, há também desvantagens como aumento da
complexidade de operação da rede, a dificuldade na cobrança pelo uso do sistema elétrico, a
incidência de tributos e a necessidade de alteração dos procedimentos das distribuidoras para
operar, controlar e proteger suas redes.

O sistema de Geração Distribuída, criado pela Aneel em 2012, proporciona ao cliente, que por
meio de suas unidades consumidoras, instale, em casa, comércios e fábricas, pequenas usinas
geradoras de energia renovável para consumo próprio. Quando há excedente de produção, a
energia gerada é inserida na rede da ENEL e contabilizada pelo medidor bidirecional que registra
a energia que é consumida e gerada. Caso a produção seja maior que o consumo da Unidade
Consumidora, o cliente recebe um crédito de energia que pode ser utilizado na mesma Unidade
Consumidora produzida ou em outra Unidade, conforme modelo de Sistema de Compensação
em que a unidade geradora se encontra.

Este guia foi elaborado no intuito de informar ao nosso solicitante/Acessante as principais


informações técnicas pertinentes ás novas conexões, fornecendo ao Acessante conhecimento
sobre a adesão ao sistema de compensação de energia, de forma a simplificar e melhorar o seu
atendimento junto a empresa Enel.

Boa leitura!
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2- Micro e Mini Geração Distribuída


A Microgeração distribuída é caracterizada por uma central geradora de energia elétrica, com
potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada à rede de
distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Já a Minigeração distribuída é uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada
superior a 75 kW menor ou igual 5 MW, conforme regulamentação da ANEEL, ou para as demais
fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações
de unidades consumidoras.

3- Normas e Procedimentos
As normas e procedimentos são fundamentais para orientar o Acessante sobre o processo de
Geração Distribuída. Deste modo estão relacionados abaixo as principais referências
regulatórias que serviram de base para confecção desse documento e que podem auxiliar ao
Acessante nas suas principais dúvidas.

3.1 Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema


Elétrico Nacional – PRODIST (ANEEL)
Estabelece as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, ao sistema
de distribuição, não abrangendo as Demais Instalações de Transmissão – DIT, e define
os critérios técnicos e operacionais, os requisitos de projeto, as informações, os dados e
a implementação da conexão, aplicando-se aos novos Acessantes bem como aos existentes.
Disponível no endereço eletrônico: http://www.aneel.gov.br/modulo3

 Módulo 1 - Introdução

 Módulo 2 - Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição

 Módulo 3 - Acesso ao Sistema de Distribuição

 Módulo 4 - Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição

 Módulo 5 - Sistemas de Medição

 Módulo 6 - Informações Requeridas e Obrigações

 Módulo 7 - Cálculo de Perdas na Distribuição

 Módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica

 Módulo 9 - Ressarcimento de Danos Elétricos

 Módulo 10 - Sistema de Informação Geográfica Regulatório

 Módulo 11 - Fatura de Energia Elétrica e Informações Suplementares

3.2 Resolução Normativa Nº 414 de 9 de setembro de 2010


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Abrange as condições gerais de fornecimento de energia elétrica com o objetivo de regular as


disposições a serem observadas pelos consumidores e pelas empresas responsáveis pela
prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, estabelecendo os seus direitos
e deveres.

Disponível no endereço eletrônico:


http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14486448/bren2010414.pdf/3bd33297-26f9-
4ddf-94c3-f01d76d6f14a?version=1.0

3.3 Resolução Normativa Nº 482 de 17 de abril de 2012

Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas aos


sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica.
Disponível no endereço eletrônico: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012482.pdf

3.4 Resolução Normativa Nº 687 de 24 de novembro de 2015


Alterações da Resolução art. 2º da Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012.
Disponível no endereço eletrônico: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf

3.5 Resolução Normativa Nº 786 de 25 de outubro de 2017

Altera a Resolução Normativa nº 482, de 17 de novembro de 2012. Disponível no


endereço eletrônico: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2017786.pdf

3.6 Norma NBR-5410

Estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a


fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação
e a conservação dos bens.

Disponível no endereço eletrônico:


https://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%F3rios/NRs/nbr_5410.pdf

3.7 Leis, Decretos e Resoluções do sistema CONFEA/CREA

Devem ser observadas as disposições referentes às habilitações legais de profissionais e


empresas para as atividades de estudo, projeto e execução de instalações de energia
elétrica, bem como à obrigatoriedade de recolhimento da ART - Anotação de
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Responsabilidade Técnica, atinentes a leis, decretos, resoluções e normas de fiscalização


do sistema CONFEA/CREA, atualizadas.

3.8 Norma ABNT NBR IEC 62116

Procedimento de ensaio de Anti-Ilhamento para inversores e sistemas fotovoltaicos


conectados à rede elétrica.

Disponível no endereço eletrônico:


http://www.aneel.gov.br/documents/656877/16832773/5++NORMAS+T%C3%89CNI
CAS+BRASILEIRAS.pdf/9aeffe7c-dcbf-49c7-f5a6-6d2880d9f9fe

4 – Terminologia dos termos mais utilizados


 Acessada: Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o acessante
conecta suas instalações. Para este documento a acessada é a Enel Distribuição Rio;
 Acessante: Consumidor, central geradora, distribuidora ou agente importador ou
exportador de energia, com instalações que se conectam ao sistema elétrico de
distribuição, individualmente ou associados. Nesta norma será utilizado o termo
acessante para se referir à unidade consumidora com microgeração e minigeração
distribuída. Quando necessário, para o entendimento serão utilizadas denominações
específicas;
 Acesso: Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de
instalações de unidade consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente
importador ou exportador de energia, individualmente ou associados, mediante o
ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável, conexão;
 Acordo Operativo: AO - Acordo celebrado entre acessante e a Enel Distribuição Rio, que
descreve e define as atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico-
operacional do ponto de conexão e instalações de conexão, quando o caso, e estabelece
os procedimentos necessários ao sistema de medição de faturamento, a ser firmado
com minigeradores;
 Autoconsumo remoto: Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de
uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua
unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente
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das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas


quais a energia excedente será compensada;
 Baixa Tensão de Distribuição: BT Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior
a 1 kV;
 Condições de Acesso: Condições gerais de acesso que compreendem ampliações,
reforços e/ou melhorias necessários às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem
como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e prazos,
estabelecidos no PRODIST para que se possa efetivar o acesso;
 Condições de Conexão: Requisitos que o acessante obriga-se a atender para que possa
efetivar a conexão de suas instalações ao sistema elétrico da acessada;
 Consulta de Acesso: Processo estabelecido entre o acessante e a distribuidora para
troca de informações, permitindo ao acessante a realização de estudos de viabilidade
do seu empreendimento e a indicação do ponto de conexão pretendido;
 Consumidor: Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente
representada, que solicite o fornecimento de energia elétrica e/ou o uso do sistema
elétrico à distribuidora e assume a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas
demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se
aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão;
 Consumidor Cativo: Consumidor ao qual só é permitido comprar energia da
distribuidora detentora da concessão ou permissão na área onde se localizam as
instalações do acessante, e, por isso, não participa do mercado livre e é atendido sob
condições reguladas. O mesmo que consumidor não livre, não optante ou regulado;
 Comissionamento: Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e
ensaios especificados, antes de sua entrada em operação, de responsabilidade exclusiva
do acessante;
 Dispositivo de Seccionamento Visível: Caixa com chave seccionadora visível e acessível
que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora durante manutenção
em seu sistema, exceto para microgeradores que se conectam à rede através de
inversores;
 Energia Elétrica Ativa: Energia elétrica convertida em outra forma de energia, expressa
em quilowatts-hora (kWh);
 Energia Elétrica Injetada: Quantidade de energia elétrica injetada nas redes do sistema
de distribuição, englobando os montantes de energia suprido de redes elétricas de
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outras concessionárias de transmissão e distribuição e de centrais geradoras com


instalações conectadas à rede da distribuidora, incluindo a geração própria;
 Empreendimentos com Múltiplas Unidades Consumidoras: Caracterizado pela
utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso
individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento
das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de
responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do
empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída, e desde que as
unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em
propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea
ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento;
 Geração Compartilhada: Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da
mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa,
composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com
microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras
nas quais a energia excedente será compensada;
 Geração Distribuída: Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com
instalações conectadas diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de
instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma isolada e
despachada – ou não – pelo NOS;
 Informação de Acesso: A informação de acesso é a resposta formal e obrigatória da
acessada à consulta de acesso, com o objetivo de fornecer informações preliminares
sobre o acesso pretendido;
 Média Tensão de Distribuição – MT: Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1
kV e inferior a 69 kV;
 Melhoria: Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de
distribuição existentes, ou a adequação destas instalações, visando manter a prestação
de serviço adequado de energia elétrica;
 Menor Custo Global: Critério para avaliação de alternativas tecnicamente equivalentes
para a integração de instalações de conexão, segundo o qual é escolhida aquela de
menor custo global de investimentos, consideradas as instalações de conexão de
responsabilidade do acessante, os reforços nas redes e/ou linhas de distribuição e
transmissão e os custos das perdas elétricas;
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 Microgeração Distribuída: Central geradora de energia elétrica, com potência instalada


menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação
da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição
por meio de instalações de unidade consumidoras;
 Minigeração Distribuída: Central geradora de energia elétrica, com potência instalada
superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW e que utilize cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica,
conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras;
 Montante de Uso do Sistema de Distribuição – MUSD: Potência ativa média calculada
em intervalos de 15 (quinze) minutos, injetada ou requerida pelo sistema elétrico de
distribuição pela geração ou carga, em kW;
 Normas e Padrões da Distribuidora: Normas, padrões e procedimentos técnicos
praticados pela distribuidora, que apresentam as especificações de materiais e
equipamentos, e estabelecem os requisitos e critérios de projeto, montagem,
construção, operação e manutenção dos sistemas de distribuição, específicos às
peculiaridades do respectivo sistema;
 Padrão de Entrada: É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou
pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de
responsabilidade do consumidor, construída de forma a permitir a ligação da unidade
consumidora à rede da Enel Distribuição Rio;
 Paralelismo: Operação dos geradores das unidades consumidoras em paralelo com o
sistema elétrico Enel Distribuição Rio;
 Parecer de Acesso: Documento formal obrigatório apresentado pela Enel Distribuição
Ceará / Enel Distribuição Goiás/ Enel Distribuição Rio, sem ônus para o acessante, pelo
qual consolida os estudos e avaliações de viabilidade da solicitação de acesso requerida
para uma conexão ao sistema elétrico e informa ao acessante os prazos, o ponto de
conexão e as condições de acesso;
 Ponto de Conexão: Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão
elétrica na fronteira entre as instalações da Enel Distribuição Rio e do acessante;
 Ponto de Entrega: É o ponto até o qual a distribuidora se obriga a fornecer energia
elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como,
responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de manutenção do
sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição;
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 Potência Disponibilidade: Potência que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor


para atender aos equipamentos elétricos da unidade consumidora, segundo os critérios
estabelecidos na Resolução 414/2010 e configurada com base nos seguintes
parâmetros: a) Unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em
quilowatts (kW); e b) Unidade consumidora do grupo B: a resultante da multiplicação
da capacidade nominal de condução de corrente elétrica do dispositivo de proteção
geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado o fator específico
referente ao número de fases, expressa em quilovolt-ampère (kVA);
 Reconexão: Procedimento efetuado pela distribuidora, com o objetivo de restabelecer
a conexão de instalações do acessante;
 Registro de Geração: Comunicado à ANEEL, para fins de registro, da implantação,
ampliação ou repotenciação de microgeração e minigeração, com potência instalada
menor ou igual a 5 MW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação
da ANEEL, ou demais fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de
distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras;
 Reforço: Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de
distribuição existentes, ou a adequação destas instalações, para o aumento da
capacidade de distribuição, de confiabilidade do sistema de distribuição, de vida útil ou
para conexão de usuários;
 Relacionamento Operacional: Documento que contém as principais condições
referentes ao relacionamento operacional entre o proprietário de microgeração
distribuída, responsável pela unidade consumidora que adere ao Sistema de
Compensação de Energia, e a Enel Distribuição Rio;
 Sistema de Compensação de Energia Elétrica: Sistema no qual a energia ativa injetada
por unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída é cedida, por
meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com
o consumo de energia elétrica ativa;
 Sistema de Distribuição de Baixa Tensão – SDBT: Conjunto de linhas de distribuição e
de equipamentos associados em tensões nominais inferiores ou iguais a 1 kV;
 Sistema de Distribuição de Média Tensão – SDMT: Conjunto de linhas de distribuição e
de equipamentos associados em tensões típicas superiores a 1 kV e inferiores a 69 kV,
na maioria das vezes com função primordial de atendimento a unidades consumidoras,
podendo conter geração distribuída;
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 Solicitação de Acesso: Requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue
Enel Distribuição Rio, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem
cronológica de protocolo na Distribuidora, devendo conter o Formulário de Solicitação
de Acesso para microgeração e minigeração distribuída constante no Anexo A, conforme
potência instalada da geração, acompanhado dos documentos pertinentes a cada caso;
 Unidade Consumidora: Conjunto composto por instalações, ramal de entrada,
equipamentos elétricos, condutores e acessórios, inclusive a subestação, quando do
fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica
em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um
único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades
contíguas;
 Vistoria: Procedimento realizado pela distribuidora, na unidade consumidora,
previamente à ligação, com o fim de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de
segurança da distribuidora.

5 - Procedimento de Solicitação de Acesso


O módulo 3 do PRODIST estabelece na seção 3.7 – ACESSO DE MICRO E MINIGERAÇÃO
DISTRIBUÍDA os procedimentos para acesso de micro e minigeração distribuída ao sistema de
distribuição que serão detalhados a seguir:

Para caracterizar a central geradora como micro ou mini geração distribuída é obrigatório as
etapas de solicitação e de parecer de acesso. A solicitação de acesso é o requerimento
confeccionado pelo acessante que ao ser entregue a distribuidora (acessada) implica no
atendimento de acordo com a data de ingresso de protocolo.

A solicitação de acesso precisa ter o formulário de Solicitação de acesso para micro e


minigeração distribuída, disponíveis nos Anexos II, III e IV da seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST,
determinados em função da potência instalada da geração. Para cada um (micro ou
minigeração) deve ser apresentado formulário especifico junto a distribuidora Enel com os
documentos pertinentes. A distribuidora Enel não poderá exigir nenhum documento adicional
senão os indicados nos formulários padronizados.

Os formulários reúnem as informações técnicas e básicas necessárias para os estudos


pertinentes ao acesso, bem como os dados que posteriormente serão enviados à ANEEL para
fins de registro da unidade de geração. Os formulários estão em anexo neste manual, no anexo
II, III ou IV, do PRODIST Mod. 3, revisão 7, seção 3.7, ou no site www.eneldistribuicao.com.br ao
clicar no estado RIO DE JANEIRO.

Após, a abertura da ordem nos canais de atendimento, o formulário, devidamente preenchido


e assinado, com o restante da documentação do projeto deverá ser entregue por meio
eletrônico através do site da Enel Distribuição Rio www.eneldistribuicao.com.br (clicar em Rio
de Janeiro) ou através de e-mail para o endereço gdprojetos@enel.com juntamente com as
documentações a seguir.
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Se a documentação apresentada estiver incompleta cabe à distribuidora Enel recusar o pedido


de acesso e notificar o acessante sobre as informações pendentes. Após a regularização das
pendências emitidas na notificação, o acessante deverá ingressar uma nova solicitação de
acesso. A distribuidora deverá emitir parecer de acesso em resposta à solicitação de acesso
ingressada pelo acessante. O parecer de acesso é um documento formal, obrigatório, emitido
pela distribuidora, sem ônus para o acessante, onde são discriminadas as condições de acesso e
os requisitos técnicos que possibilitam a conexão das instalações do acessante com os
respectivos prazos. Se for constatada alguma necessidade de obra para o atendimento, o
parecer de acesso deverá conter também o orçamento da obra, memória de cálculo dos custos
orçados, encargo de responsabilidade da distribuidora e eventual participação financeira do
consumidor.

Discriminamos abaixo os prazos:

 Elaborar parecer: prazo máximo de 15 dias* para Microgeração e 30 dias* para


minigeração.

*Vale ressaltar que os prazos acima são dobrados se houver necessidade de obras de melhorias
ou reforço no sistema de distribuição acessado.

 Em até 30 dias para Microgeradores- se houver necessidade de obra de reforço de rede;


 Em até 60 dias para minigeração - se houver necessidade de obra de reforço de rede;
 Em até 120 dias – emissão de Parecer de Acesso e Relacionamento Operacional;
 Em até 7 dias instala a geração. Se houver pendências, o relatório será entregue em até
cinco dias para o acessante. Solicita a vistoria em até 7 dias quando não forem
encontradas pendências.

Figura 1 – Etapas de solicitação de acesso de Microgeração e Minigeração ao Sistema de Distribuição Enel.

A distribuidora será responsável pela coleta de informações das unidades geradoras junto aos
micros e minigeradores e pelo envio de dados à Aneel para fins de registro.

Além do fluxograma, para melhor entendimento segue tabela com o detalhamento das etapas
de solicitação de acesso de acordo com o PRODIST:
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Assim como o parecer de acesso, a Distribuidora deverá também encaminhar o Relacionamento


Operacional ao Acessante, cujo modelo de referência consta da seção 3.7 do módulo 3 do
PRODIST.

5.1- Sistema de Medição


O sistema de medição deve atender às mesmas especificações exigidas para unidades
consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão da microgeração ou minigeração
distribuída, acrescido da funcionalidade de medição bidirecional de energia elétrica ativa.

Para conexão de microgeração ou minigeração distribuída em unidade consumidora existente


sem necessidade de aumento da potência disponibilizada, a distribuidora não pode exigir a
adequação do padrão de entrada da unidade consumidora em função da substituição do sistema
de medição existente, exceto se:

a) for constatado descumprimento das normas e padrões técnicos vigentes à época da sua
primeira ligação;

b) houver inviabilidade técnica devidamente comprovada para instalação do novo sistema de


medição no padrão de entrada existente.

A medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores unidirecionais, um para
aferir a energia elétrica ativa consumida e outro para a energia elétrica ativa gerada, caso:
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a) seja a alternativa de menor custo;

b) seja solicitado pelo titular da unidade consumidora com microgeração ou minigeração


distribuída.

A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos para o
acessante no caso de microgeração distribuída, assim como pela manutenção, operação,
incluindo os custos eventuais da substituição.

5.2- Documentação mínima de projeto e suas particularidades


Como vimos anteriormente o Acessante deverá apresentar o formulário devidamente
preenchido juntamente com a documentação.

Documentos/Itens Obrigatórios
Formulário de Solicitação de Acesso
ART do CREA (projeto e execução)
Diagrama Unifilar
Número de Registro do INMETRO do inversor
Memorial Descritivo
Procuração (quando necessário)
Documento de identificação com assinatura (quando necessário)

Documentos / Itens auxiliares - Não obrigatórios


Planilha de GD - Formulário - Enel (Excel)
Dados detalhados da geração
Lista de UC’s participantes do sistema de compensação
Número de Registro do INMETRO do módulo fotovoltaico
Datasheet do inversor
Datasheet do módulo fotovoltaico
Conta de Luz
Documentos de identificação
Planta de localização
Diagrama multifilar

Abaixo listamos as principais documentações a serem apresentadas e suas particularidades:

 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao projeto e execução de


microgeração/minigeração distribuída:
A ART deverá constar a assinatura do Acessante e do Responsável Técnico. O
profissional deverá apresentar documentação com as atribuições técnicas emitidas pelo
Conselho de Classe, registro ativo ou visto do CREA na localidade onde será realizado o
projeto de microgeração/ minigeração distribuída. A Enel Distribuição Rio aceita os
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documentos dos órgãos de classe que atestem a responsabilidade sobre o projeto e


construção de geração distribuída.
Como consta no caderno de Perguntas e Respostas da Aneel:
4.14. Cabe à distribuidora recusar a ART do responsável técnico pelo projeto elétrico e
instalação de um sistema de micro ou minigeração?
Conforme consta dos formulários de acesso, deve ser apresentada a ART do
Responsável Técnico pelo projeto elétrico e instalação de sistemas de micro e
minigeração. O objetivo do regulamento é a apresentação de documento que defina,
para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelo empreendimento, podendo ser a
ART, emitida pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), ou documento
equivalente, emitido por outro conselho de classe, que ateste a responsabilidade
técnica do profissional em realizar aquela atividade. Dessa forma, não compete à
distribuidora determinar quais são os profissionais habilitados a realizar projeto elétrico
e instalação de sistemas de micro ou minigeração. Cabe apenas ao conselho de classe
correspondente (no caso, o CREA ou o CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo)
estabelecer quais são os profissionais habilitados para a realização do serviço em
questão.
 Memorial Descritivo: é o documento que descreve detalhadamente todas as fases e
materiais utilizados em um projeto. No caso de Geração Distribuída o memorial
descritivo deverá conter as instalações de conexão, da proteção, os dados e as
características do Acessante. Além disso, também é necessário relacionar os itens:
1. Normas e Padrões Técnicos e documentação relacionada (certificação dos
equipamentos);
2. Objetivo do projeto, descrevendo a finalidade do mesmo;
3. Dados informados no Formulário de Solicitação de Acesso (UC, endereço, dados
da Unidade Consumidora, tipo de geração (autoconsumo, autoconsumo remoto
e geração compartilhada, etc.);
4. Coordenadas geográficas do endereço no formato grau decimal (Ex.: -
22.898165, -43.129780), planta de localização ou imagem de satélite;
5. Dados de geração de projeto como quantidade e potência dos módulos e
inversores;
6. Dados do ponto de entrega (tensão e disjuntor de entrada);
7. Descrição das cargas a serem atendidas, levantamento da carga instalada e da
demanda;
8. Dimensionamento do gerador, do inversor e dos equipamentos de proteção CC
e CA (disjuntor, fusíveis, DPS), disjuntor de entrada e dos condutores;
9. Descrever os sistemas de aterramento;
10. Descrever as proteções utilizadas (sub e sobre tensão, sub e sobre frequência,
sobre corrente, sincronismo e antiilhamento) e seus ajustes;
11. Características técnicas do gerador e dos inversores;
12. Inversores: características de inversores: fabricante, modelo, potência nominal,
quantidade e número de registro no INMETRO, nos casos de inversores com
potência menor ou igual a 10kW (no caso de inversores com potência superior
a 10kW, enviar certificado de conformidade emitido por laboratório acreditado
pelo ILAC);
13. Informações da tensão, corrente, potência, fator de potência, Distorção
Harmônica., total de corrente e tensão, eficiência, dentre outras;
14. Lista de materiais e Equipamentos;
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15. Módulos: Características de módulos solares: fabricante, modelo, potência


nominal, área total ocupada pelo arranjo, quantidade de módulos instalados e
carga total gerada;
16. Placa de Advertência: junto ao padrão de entrada, próximo a caixa de medição/
proteção deve ser instalada uma placa de advertência com a frase: “CUIDADO –
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA” e deverá ter as medidas
25cmX18cm;

 Diagrama Unifilar: trata-se de desenho que utilizando simbologia especifica representa


graficamente uma instalação elétrica. O Acessante deverá apresentar diagrama Unifilar
do sistema de Geração, Carga, Proteção e Medição (Conforme Desenho do anexo II
desse manual).
 Folha de Dados (DataSheet) dos equipamentos utilizados na Planta Geradora.
 Dados necessários ao registro da central geradora, conforme disponível no site da
ANEEL (www.aneel.gov.br ).
 Lista de Unidades Consumidoras participantes do sistema de Compensação (se houver)
indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento, conforme incisos
VI e VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/2012;
 Para os casos de solicitações ao sistema de Compensação que sejam provenientes de
empreendimento com múltiplas unidades consumidoras e geração compartilhada, a
solicitação de acesso deve ser acompanhada da cópia autenticada em cartório do
instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os
integrantes;
 Caso o titular da UC ou seu representante legal deseje que o responsável técnico se
encarregue de todas as tratativas junto à Enel, obrigatoriamente, deve-se apresentar
uma procuração assinada e reconhecida em cartório, especificando o profissional ou a
empresa de engenharia, habilitados pelo CREA local, contratados como responsáveis
técnicos e autorizados para tratar das questões técnicas e comerciais relativas ao
processo de solicitação de acesso;

Observação: a documentação necessária para análise e aprovação do projeto elétrico por


parte da Distribuidora deve ser apresentada de forma digital e assinados pelo Acessante e
responsável técnico legalmente habilitado. Os arquivos, devem ser identificados com os
nomes dos respectivos documentos, tais como: ART, Memorial Descritivo, Projeto Elétrico,
Solicitação de Acesso.
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5.3 – Obras
Assim que apresentada, analisada e aprovada a documentação a Distribuidora emitirá o
Parecer de Acesso e o Relacionamento Operacional em seguida, serão executadas as obras
necessárias, vistoria das instalações e a ligação da central geradora.

Todas as instalações de conexão devem ser projetadas respeitando as características


técnicas, as normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Enel
Rio (disponível no site www.eneldistribuicao.com.br), além das normas estabelecidas na
ABNT. Além disso, os equipamentos para conexão devem ser obrigatoriamente
homologados pela Enel.

Vale ressaltar que são responsabilidade do Acessante as obras de conexão de uso restrito e
as instalações do ponto de conexão. A execução só poderá ser iniciada após a liberação
formal da Enel. Toda a obra deverá seguir os padrões e o projeto aprovado na fase de
solicitação de acesso, além do exposto acima.

Para facilitar o serviço realizado pela Distribuidora e as vistorias, as centrais geradoras


deverão ser instaladas em local de fácil e permanente acesso. Locais de difícil de acesso,
com má iluminação e sem condições de segurança não serão aceitos pela Distribuidora.

5.4 – Vistoria
Após, a aprovação da documentação e emissão do Parecer de Acesso e Relacionamento
Operacional o Acessante será comunicado através de e-mail e terá um prazo de 120 (cento
e vinte dias) para solicitar a vistoria através do e-mail gdprojetos@enel.com . Caso o
Acessante não solicite a vistoria no prazo estabelecido perderá as condições de conexão
estabelecidas no parecer de acesso e por isso deverá solicitar uma nova solicitação de
acesso.

A Distribuidora deverá realizar após a solicitação do cliente a vistoria das instalações no


prazo de até 7 (sete) dias corridos, contados da data de solicitação formal.

Se for detectada pendências nas instalações da Unidade Consumidora que impeça a


conexão à rede, a Distribuidora encaminhará no prazo de 5 (cinco) dias corridos, relatório
contendo os respectivos motivos da reprovação e uma lista com as correções e providências
necessárias. Após sanadas as pendências o Acessante deverá formalizar via e-mail o pedido
de nova vistoria.

Caso seja preciso a execução de obra para atendimento a Unidade Consumidora com Central
Geradora, o prazo da vistoria passa a ser contado a partir do primeiro dia útil após a
conclusão da obra, conforme cronograma informado pela Distribuidora.

Serão suspensos os prazos estabelecidos para início e conclusão da obra de


responsabilidade da Distribuidora quando:

1. O Acessante não apresentar informação de sua responsabilidade;


2. Cumprida todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou
aprovação de autoridade competente;
3. Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária para execução
do serviço.
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A Distribuidora deverá emitir a aprovação do ponto de conexão para a conexão no prazo de até
7 (sete) dias corridos a partir da data de realização de vistoria constatando a adequação da
instalação de Microgeração distribuída.

Como já enfatizado anteriormente a execução física deverá respeitar o projeto analisado e


aprovado, sendo a vistoria recusada em caso de desacordo.

A Distribuidora, com o seu corpo técnico, realizará testes de todos os mecanismos e


equipamentos integrantes dos sistemas de geração, além de efetuar diversas operações de
entrada e saída do paralelismo da geração para cerificar-se do bom desempenho do sistema. A
Enel distribuição Rio poderá, em qualquer momento, realizar inspeções nas instalações do
consumidor para averiguar as condições do sistema.

5.5- Perguntas Frequentes


Abaixo estão listadas as perguntas mais frequentes encaminhadas pelo Acessante à Enel.

Lembrando que a Aneel também disponibiliza um guia de Perguntas e Respostas sobre a


aplicação da Resolução Normativa nº 482/2012 disponível no endereço eletrônico:
http://www.aneel.gov.br/documents/656827/15234696/FAQ+-V3_20170524/ab9ec474-7dfd-
c98c-6753-267852784d86http://www.aneel.gov.br/documents/656827/15234696/FAQ+-
V3_20170524/ab9ec474-7dfd-c98c-6753-267852784d86

1. Quando o projeto for aprovado pela Distribuidora é necessário que o Acessante


possua o projeto impresso para realização da vistoria?

Não é necessário o projeto impresso, pois o corpo técnico da Enel já possui todas as
documentações referente ao pedido do cliente para realização da vistoria.

2. Como o Acessante deve proceder para efetuar uma complementação com inversor e
painéis solares no sistema de Microgeração já existente?

O Acessante deverá abrir uma nova solicitação junto à Enel e encaminhar toda a
documentação referente ao seu processo para o e-mail gdprojetos@enel.com . No
Diagrama Unifilar deverá constar o sistema atual e o que será instalado, identificando
cada um deles. No Memorial Descritivo deve ser citado que se trata de ampliação do
sistema de Microgeração distribuída já existente.

3. Após a documentação aprovada, emitido parecer de acesso e relacionamento


operacional por parte da Distribuidora, como devo proceder para solicitar a vistoria?

Emitido parecer de acesso e relacionamento operacional, conforme anexo, o


cliente tem o prazo máximo de 120 dias para solicitar a vistoria através do endereço
eletrônico gdprojetos@enel.com
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4. Quais os documentos obrigatórios para solicitação do Parecer de Acesso?

Para solicitar seu Parecer de Acesso junto à Distribuidora é necessário a apresentação


dos documentos listados abaixo. São eles:

1-Formulário de solicitação de acesso*;


Dicas: *Modelo Enel em Excel/PDF anexo III deste documento facilita análise/Não se
esqueça de assinar.
2-ART,TRT,RRT de projeto e execução;
3-Diagrama unifilar (Dica: simples e preciso);
4-Número de Registro do INMETRO do inversor;
5-Memorial Descritivo;
6-Procuração (Quando necessário);
7-Documento de identificação com assinatura (Quando necessário);

Os documentos listados acima são obrigatórios e caso não seja apresentado, a Distribuidora
não poderá dar entrada na solicitação de Parecer de Acesso. Portanto, para facilitar a análise e
ingresso do pedido só encaminhe os documentos obrigatórios e certifique-se que todos eles
constam a fim de evitar que seu pedido seja cancelado.

5. A Enel em seu site e manual coloca à disposição do Acessante um padrão de Memorial


descritivo, Diagrama Unifilar e Formulário de Acesso. Sou obrigado a utilizar esse
modelo de documento para ter o meu Parecer de Acesso aprovado?

A Enel no intuito de facilitar para o Acessante e diminuir os principais erros que geram
reprovação padronizou alguns documentos que quando utilizados aumenta a
possibilidade de aprovação imediata do Parecer de Acesso. A utilização é opcional, não
é obrigatória.

6. Quando a Distribuidora poderá recusar a ART do Responsável Técnico pelo projeto


elétrico e instalação de um sistema de micro ou minigeração?

De acordo com a orientação da Aneel transcrita abaixo:

“Conforme consta dos formulários de acesso, deve ser apresentada a ART do


Responsável Técnico pelo projeto elétrico e instalação de sistemas de micro e minigeração.

O objetivo do regulamento é a apresentação de documento que defina, para os efeitos


legais, os responsáveis técnicos pelo empreendimento, podendo ser a ART, emitida pelo CREA
(Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), ou documento equivalente, emitido por outro
conselho de classe, que ateste a responsabilidade técnica do profissional em realizar aquela
atividade.

Dessa forma, não compete à distribuidora determinar quais são os profissionais


habilitados a realizar projeto elétrico e instalação de sistemas de micro ou minigeração. Cabe
apenas ao conselho de classe correspondente (no caso, o CREA ou o CAU – Conselho de
Arquitetura e Urbanismo) estabelecer quais são os profissionais habilitados para a realização do
serviço em questão. ”

Portanto, a distribuidora só reprovará a ART do responsável técnico caso o Conselho de Classe


correspondente vetar o profissional em questão para realização do serviço.
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