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Procedimento de

Acesso para
Microgeração e
Minigeração Distribuída
CÓDIGO VERSÃO APROVAÇÃO DATA DA
Nº RESPONSÁVEL DATA VIGÊNCIA
00 15/12/2012
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 3
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO .............................................................................................. 3
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 3
4 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................ 5
5 CONTATOS DO CLIENTE COM A ACESSADA ........................................................... 6
6 LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO ..................................................................................... 6
7 PROCEDIMENTOS DE ACESSO ................................................................................. 7
7.1 CONSULTA DE ACESSO .......................................................................................... 7
7.2 INFORMAÇÃO DE ACESSO...................................................................................... 8
7.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO ...................................................................................... 8
7.4 PARECER DE ACESSO ............................................................................................ 9
7.5 CELEBRAÇÃO DOS CONTRATOS E TERMOS OPERACIONAIS ......................... 11
7.6 OBRAS ..................................................................................................................... 11
7.6.1 OBRAS E RESPONSABILIDADES DO ACESSANTE ....................................... 12
7.6.2 OBRAS E RESPONSABILIDADES DA DISTRIBUIDORA ................................. 13
7.6.3 PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA .......................................................................... 13
8 CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS PARA A CONEXÃO ....................................... 14
9 REQUISITOS DE PROJETOS..................................................................................... 15
10 MEDIÇÃO .................................................................................................................... 18
11 REQUISITOS PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DA CONEXÃO 18
12 ETAPAS PARA VIABILIZAÇÃO DO ACESSO ............................................................ 20
13 CRITÉRIOS COMERCIAIS .......................................................................................... 21
14 FLUXO DO PROCESSO ............................................................................................. 23
ANEXOS ................................................................................................................................25

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

1 OBJETIVO
Estabelecer as condições para o acesso de Microgeração e Minigeração ao sistema de distribuição
de energia elétrica da Enersul pelos consumidores interessados em utilizar os benefícios do sistema
de compensação de energia elétrica, conforme estabelecida na Resolução Normativa n°482 de
17/04/2012 da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O PROCEDIMENTO DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
aplica-se às instalações de conexão na qualidade de central geradora para a Microgeração e
Minigeração distribuída, conforme Resolução ANEEL n° 482/2012, ao sistema de distribuição da
Enersul por meio de instalações de unidades consumidoras que façam adesão ao sistema de
compensação de energia elétrica.

3 DEFINIÇÕES
3.1 Acessada
Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o acessante conecta suas instalações. Para
este documento a acessada é a Enersul.

3.2 Acessantes
Consumidor, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia, com
instalações que se conectam ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associados. Para
este documento, as centrais geradoras classificadas como Microgeração ou Minigeração distribuída
são caracterizadas como acessantes.

3.3 Acesso
Disponibilização do sistema elétrico da Enersul para a conexão de instalações de Microgeração e/ou
Minigeração do consumidor.

3.4 Acordo Operativo


Acordo celebrado entre consumidor e Enersul, que descreve e define as atribuições,
responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional do ponto de conexão e instalações de
conexão, quando o caso, e estabelece os procedimentos necessários ao sistema de medição para
faturamento - SMF. Aplicado à Minigeração.

3.5 ANEEL
Agencia Nacional de Energia Elétrica, criada pela Lei n° 9.427 de 26 de dezembro de 2006.

3.6 ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas, entidade privada, sem fins lucrativos, responsável pela
normalização técnica no país.

3.7 Central geradora


Agente que explora a atividade de geração de energia elétrica e que pode deter instalações de
interesse restrito. Incluem-se, neste conceito, autoprodutores, cogeradores e produtores
independentes.

3.8 Consulta de Acesso

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

Requerimento do consumidor para a Enersul para obtenção de informações, que permitirão ao


consumidor a realização de estudos de viabilidade de instalação do seu sistema de Micro e/ou
Minigeração.

3.9 Diagramas unifilares de sistema elétrico


Representação gráfica do sistema elétrico em que se utilizam linhas e símbolos associados aos
equipamentos e instalações da rede elétrica.

3.10 Distribuidora
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de
energia elétrica. Para este documento a distribuidora é a Enersul

3.11 Energia Elétrica Ativa


Energia elétrica convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh)

3.12 Energia Elétrica Ativa Injetada


Quantidade de energia elétrica injetada nas redes do sistema de distribuição, englobando os
montantes de energias suprida de redes elétricas de outras concessionárias de transmissão e
distribuição e de centrais geradoras com instalações conectadas a rede da distribuidora, incluindo a
geração própria.

3.13 Fator de potência


Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas
ativa e reativa, consumidas em um mesmo período especificado.

3.14 Informação de Acesso


Documento pelo qual a Enersul apresenta a resposta à consulta de acesso realizada pelo
consumidor.

3.15 Menor Custo Global


Critério pelo qual a Enersul avalia todas alternativas técnicas para a conexão da Micro e/ou
Minigeração e define por aquela que cuja somatória dos custos individuais das adequações do
sistema de Distribuição e de Conexão for menor.

3.16 Microgeração Distribuída


Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize
fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades
consumidoras.

3.17 Minigeração Distribuída


Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1
MW para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada,
conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras.

3.18 Operação ilhada


Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isolada do sistema de
distribuição da Enersul. O mesmo que ilhamento.

3.19 Posto Tarifário


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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

Referente a períodos de ponta e fora de ponta.

3.20 Ramal de entrada


Conjunto de condutores e acessórios instalado pelo consumidor entre o ponto de conexão e a
medição ou proteção de suas instalações de utilização.
3.21 Paralelismo
Operação dos geradores das centrais geradoras em paralelo com o sistema elétrico da Enersul.

3.22 Parecer de Acesso


Documento pelo qual a Enersul consolida os estudos e avaliações de viabilidade da solicitação de
acesso requerida para uma conexão ao sistema elétrico e informa ao consumidor os prazos e as
condições de acesso.

3.23 Ponto de conexão


Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações
da Enersul e do acessante.

3.24 Relacionamento Operacional


Acordo celebrado entre consumidor e Enersul, que descreve e define as atribuições,
responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional do ponto de conexão e instalações de
conexão. Aplicado à Microgeração distribuída.

3.25 Sistema de compensação de energia elétrica


Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com Microigeração distribuída ou
Minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e
posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade
consumidora ou outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os
créditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro
de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao Ministério da Fazenda.

3.26 Solicitações de Acesso


Requerimento formulado pelo consumidor à Enersul, apresentando o projeto das instalações de
conexão e solicitando a conexão ao sistema de distribuição.

3.27 Unidade consumidora


Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica
em um só ponto de conexão, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

4 DISPOSIÇÕES GERAIS
Solicitações de aumento de carga ou de demanda contratada a fim de adequar o limite de potência
instalada da microgeração ou minigeração distribuída, participante do sistema de compensação de
energia elétrica, devem ser realizadas previamente à solicitação de acesso.

A conexão de Central Microgeração e Minigeração distribuída não será realizada em instalações de


rede de distribuição de caráter provisório, a não ser que as alterações futuras possam ser efetuadas
sem a necessidade de mudanças nas instalações de conexão.

A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos serviços
públicos de energia elétrica a qualquer consumidor, conforme os critérios estabelecidos pelo Poder
Concedente.
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

A Enersul poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência de qualquer
procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de conexão que
ofereçam risco iminente de dano a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências,
provocadas por equipamentos do acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico da
distribuidora ou de equipamentos de outros consumidores.

Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão da Enersul, independentemente da


classe de tensão de fornecimento, devem comunicar por escrito a eventual utilização ou instalação
de grupos geradores de energia em sua unidade consumidora, sendo que a utilização dos mesmos
está condicionada à análise de projeto, inspeção, teste e liberação para funcionamento por parte da
Enersul.

Após a liberação pela Enersul, não devem ser executadas quaisquer alterações no sistema de
interligação de gerador particular com a rede de distribuição, sem que sejam aprovadas. Havendo
alterações o interessado deve encaminhar o novo projeto para análise, inspeção, teste e liberação
por parte da Enersul.

Quando as instalações das centrais geradoras estiverem alojadas em estabelecimentos industriais


seus locais de instalação devem ser de uso exclusivo, e deverão atender as disposições legais de
proteção contra incêndio.

5 CONTATOS DO CLIENTE COM A ACESSADA


As tratativas para estabelecimento da conexão deverão ser formalizadas pelo usuário interessado,
junto a qualquer posto de atendimento da Enersul ou então através da área de grandes clientes ou
pelo Call Center MT 0800 729 72 99

6 LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO
A seguir são relacionadas às principais referências regulatórias utilizadas nesse documento:

• Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –


PRODIST/ANEEL – 19/04/2012

• Módulo 1 – Introdução - apresenta os objetivos gerais, a legislação vigente que disciplina as


atividades de distribuição de energia elétrica e o glossário de termos técnicos

• Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição - estabelece as condições de acesso aos


sistemas elétricos de distribuição, compreendendo a conexão e o uso do sistema e define os
critérios técnicos e operacionais, os requisitos de projeto, as informações, os dados e a
implementação da conexão, aplicando-se tanto aos novos acessantes como aos existentes.

• Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica - define os procedimentos relativos à qualidade da


energia elétrica - QEE, abordando a qualidade do produto e do serviço prestado; define os
conceitos e os parâmetros para o estabelecimento de valores-limite para os indicadores de QEE;
estabelece, para a qualidade dos serviços prestados, a metodologia para apuração dos
indicadores de continuidade e dos tempos de atendimento, definindo limites e responsabilidades,
além da metodologia de monitoramento automático dos indicadores de qualidade.

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

• Resolução Normativa ANEEL N° 482 de 17 de Abril de 2012 – estabelece as condições gerais


para o acesso de Microgeração e Minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia
elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outros providência.

• Resolução Normativa ANEEL N° 414 de 09 de Setembro de 2010 – estabelece as condições


gerais do fornecimento de energia elétrica de forma atualizada e consolidada.

7 PROCEDIMENTOS DE ACESSO
Os procedimentos de acesso estão detalhados no Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição
(PRODIST). Consistem em várias etapas para a obtenção de acesso ao sistema de distribuição.
Aplicam-se tanto a novos acessantes quanto à alteração da carga e/ou geração. A viabilização do
acesso ao sistema elétrico é composta de quatro etapas, sendo facultativas as etapas de consulta de
acesso e informação de acesso, e obrigatórias as etapas de solicitação de acesso e parecer de
acesso. Essas etapas são apresentadas de forma sucinta na figura abaixo e descritas a seguir.

Figura 1 - Etapas de acesso para centrais de Microgeração e Minigeração distribuída

7.1 CONSULTA DE ACESSO


É um requerimento facultativo a ser encaminhado à Concessionária pelo cliente que se propõe a
conectar na qualidade de central geradora de Microgeração ou Minigeração ao sistema de
distribuição. Tem como objetivo obter informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes à
conexão, as condições de acesso ao sistema de distribuição.

A consulta de acesso poderá ser realizada através do envio de um formulário (conforme modelos em
anexo) aos canais indicados no item 5 deste documento.

Em função do tipo, porte e nível de tensão das instalações do acessante, como também dos
impactos no sistema elétrico de distribuição acessado, poderão ser requeridas informações

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

adicionais, assim como serem solicitadas pela Enersul a partir da Consulta de Acesso, sempre que
necessárias.

7.2 INFORMAÇÃO DE ACESSO


Após o recebimento da consulta de acesso, a Enersul deverá realizar estudos para a definição das
condições técnicas para o atendimento, atendendo as definições contidas na Resolução ANEEL n°
482/2012 e critério de Menor Custo Global.

Após a conclusão desses estudos a Enersul deverá repassar obrigatoriamente essas informações de
acesso, por meio de um documento formal denominado Informação de Acesso, sem ônus para o
consumidor.

Este documento deverá apresentar as informações sobre a conexão, devendo indicar:

a) a classificação da atividade da unidade consumidora;

b) quando couber, informações sobre a regra de participação financeira;

c) quando a conexão implicar na definição de um ponto de conexão pelo critério de menor


custo global, a Enersul deverá apresentar as alternativas de conexão que foram avaliadas,
acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas (Válida
apenas para Minigeração);

d) as características do sistema de distribuição da Enersul, do eventual ponto de conexão de


interesse do consumidor e do ponto de conexão indicado pela Enersul, incluindo requisitos
técnicos e padrões de desempenho (Válida apenas para Minigeração);

e) as responsabilidades do consumidor;

f) relação de documentos e informações técnicas em que a unidade consumidora deverá


fornecer a Enersul no caso de prosseguimento com a Solicitação de Acesso.

A Informação de Acesso deve ser apresentada pela Enersul ao consumidor, por escrito, no prazo
máximo de 60 (sessenta) dias a partir da data do recebimento da Consulta de Acesso.

7.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO


Para as Unidades Consumidoras que pretendem se conectar como central geradora classificada
como Microgeração ou Minigeração distribuída, são obrigatórias apenas as etapas de Solicitação de
Acesso e Parecer de Acesso.

A Solicitação de Acesso é o requerimento formulado pelo consumidor que, uma vez entregue à
Enersul, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.

Para a Solicitação de Acesso, devem ser entregues à Enersul os seguintes documentos, visto que
estes serão fonte de informações para a análise e estudos de conexão do cliente:

a) Formulário, documentos e informações solicitadas conforme Anexos;

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Distribuída

b) Cinco (05) vias contendo o projeto das instalações de conexão, memorial descritivo,
localização, arranjo físico e diagramas, constantes nas normas da Enersul NTD CGM – 001
ou NTD CGB 001, conforme o caso (microgeração ou minigeração) e seção 3.3 do módulo
3 do PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional.

A solicitação de acesso perde o efeito se o consumidor não regularizar eventual(is) pendência(s) no


prazo de 60 (sessenta) dias. Tais pendências serão informadas ao cliente pela Enersul conforme a
observação dos documentos enviados.

A potência instalada da Microgeração ou Minigeração distribuída participante do sistema de


compensação de energia elétrica da Enersul fica limitada à carga instalada da unidade consumidora
do Grupo B ou à demanda contratada da unidade consumidora do Grupo A.

7.4 PARECER DE ACESSO


O Parecer de Acesso é o documento formal obrigatório emitido pela Enersul, em resposta à
Solicitação de Acesso e sem ônus para o consumidor, onde são informadas as condições técnicas e
comerciais de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitam a
conexão das instalações do consumidor, com os respectivos prazos. Através das informações
contidas na Solicitação de Acesso, o consumidor será classificado como Microgeração ou
Minigeração. De acordo com sua classificação, o Parecer de Acesso constará das seguintes
informações:

Para a Microgeração:

a) classificação do cliente acessante;

b) as características do sistema de distribuição da Enersul e do ponto de conexão, incluindo


requisitos técnicos, como tensão nominal de conexão, além dos padrões de desempenho;
c) os cálculos relativos à participação financeira do consumidor;

d) a relação das obras de responsabilidade da Enersul, com correspondente cronograma de


implantação;

e) o modelo do Relacionamento Operacional para participantes do sistema de compensação


de energia ou os modelos dos contratos a serem celebrados;

f) as responsabilidades do consumidor;

g) as tarifas de uso aplicáveis;

h) eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar distúrbios


ou danos no sistema de distribuição acessado ou nas instalações de outros; e

i) outras informações pertinentes

Para a Minigeração:
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

a) classificação do cliente acessante;

b) a definição do ponto de conexão para Minigeração de acordo com o critério de menor


custo global, com a apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela
Enersul, acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e
justificativas;

c) as características do sistema de distribuição da Enersul e do ponto de conexão, incluindo


requisitos técnicos, como tensão nominal de conexão, além dos padrões de desempenho;
d) os cálculos relativos à participação financeira do consumidor;

e) a relação das obras de responsabilidade da Enersul, com correspondente cronograma de


implantação;

f) o modelo do Acordo Operativo para participantes do sistema de compensação de energia


ou os modelos dos contratos a serem celebrados;

g) as responsabilidades do consumidor;

h) as tarifas de uso aplicáveis;

i) eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar distúrbios


ou danos no sistema de distribuição acessado ou nas instalações de outros; e

j) outras informações pertinentes

Compete à Enersul a realização de todos os estudos para a integração de Microgeração e


Minigeração distribuída, sem ônus ao consumidor, devendo informar ao acessante a relação de
dados necessários à elaboração dos referidos estudos que devem ser apresentados quando da
Solicitação de Acesso, conforme modelos anexos.

Também compete à Enersul a solicitação junto a ANEEL a obtenção do registro das centrais
geradoras, sem ônus ao consumidor.

Devendo, para tal, o consumidor apresentar o formulário constante do Anexo 5 por ocasião da
celebração dos termos Acordo Operativo ou Relacionamento Operacional.

A Enersul deverá encaminhar o Parecer de Acesso ao cliente em até 30 (trinta) dias após o
recebimento da Solicitação de Acesso.

Para a central geradora classificada como Minigeração distribuída, este prazo passará a ser de 60
(sessenta) dias quando houver a necessidade de execução de obras de reforço ou ampliação no
sistema de distribuição.

Os contratos necessários ao acesso devem ser celebrados entre as partes no prazo máximo de 90
(noventa) dias após a emissão do parecer de acesso, quando aplicável.

A inobservância deste prazo, por responsabilidade do cliente, incorre em perda da garantia ao ponto
e às condições de conexão estabelecidas no parecer de acesso, desde que um novo prazo não seja
pactuado entre as partes.

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Figura 2 – Prazos para o Parecer de Acesso e Celebração de Contratos

7.5 CELEBRAÇÃO DOS CONTRATOS E TERMOS OPERACIONAIS


Os termos operacionais pertinentes à conexão devem ser celebrados entre as partes no prazo
máximo de 90 (noventa) dias após a emissão do Parecer de Acesso. A inobservância deste prazo,
por responsabilidade do consumidor, incorre em perda da garantia ao ponto e às condições de
conexão estabelecidas no Parecer de Acesso, desde que um novo prazo não seja pactuado entre as
partes.

Para a unidade consumidora com Microgeração ou Minigeração distribuída que participe do sistema
de compensação de energia da Enersul, fica dispensada a assinatura de contratos de uso e
conexão, sendo suficientes para os referidos acessos de:

a) Microgeração: celebrar o RELACIONAMENTO OPERACIONAL, conforme o modelo do anexo


Anexo 6;

b) Minigeração: celebrar o ACORDO OPERATIVO, conforme o modelo do anexo 7.

A potência instalada da Microgeração ou Minigeração distribuída participante do sistema de


compensação de energia elétrica da Enersul fica limitada à carga instalada da unidade consumidora
do Grupo B ou à demanda contratada da unidade consumidora do Grupo A.

Caso o consumidor deseje instalar Microgeração ou Minigeração distribuída com potência superior
ao limite estabelecido no parágrafo anterior, deve solicitar aumento da carga instalada, para o Grupo
B, ou aumento da demanda contratada para o Grupo A.

Às solicitações de aumento de carga ou conexão de unidade consumidora, aplicam-se, quando


couberem, as regras de participação financeira do consumidor, definidas pela resolução ANEEL N°
414/2010.

7.6 OBRAS
Após a celebração dos contratos referentes à conexão, como disposto no item 7.5 deste documento,
é liberada a execução das obras de conexão. Posteriormente, dentro dos prazos estabelecidos neste
documento, são de responsabilidade da Enersul o comissionamento das instalações e a energização
do empreendimento.

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

As instalações de conexão devem ser projetadas observando-se as características técnicas, normas,


padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da acessada, além das normas da
ABNT. As normas, padrões e procedimentos técnicos encontram-se disponíveis no site
http://www.redenergia.com/enersul/dicas/normas-tecnicas

Os equipamentos a serem instalados pelo acessante no ponto de conexão deverão ser


obrigatoriamente homologados pela Enersul.

7.6.1 OBRAS E RESPONSABILIDADES DO ACESSANTE

Aplicadas à Microgeração:

a) elaborar o projeto executivo das instalações de conexão, submetendo-o à aprovação da


Enersul;
b) executar as obras civis e de montagem das instalações de conexão;
c) realizar o comissionamento das instalações de conexão de sua responsabilidade, sob
supervisão da Enersul.

Se conexão de nova unidade consumidora, o responsável deve:


a) manifestar-se formalmente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o recebimento do
orçamento fornecido pela Enersul, quanto à opção pela forma de execução das obras
relativas à conexão;
b) na opção pela execução direta das obras utilizando-se de terceiros, apresentar projeto para a
devida aprovação da distribuidora.

Aplicadas à Minigeração

d) elaborar o projeto executivo das instalações de conexão, submetendo-o à aprovação da


Enersul;
e) executar as obras civis e de montagem das instalações de conexão;
f) realizar o comissionamento das instalações de conexão de sua responsabilidade, sob
supervisão da Enersul.

Se conexão de nova unidade consumidora, o responsável deve:


c) manifestar-se formalmente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o recebimento do
orçamento fornecido pela Enersul, quanto à opção pela forma de execução das obras
relativas à conexão;
d) na opção pela execução direta das obras utilizando-se de terceiros, apresentar projeto para a
devida aprovação da distribuidora.

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
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7.6.2 OBRAS E RESPONSABILIDADES DA DISTRIBUIDORA

Aprovar projeto apresentado pelo acessante, conforme procedimentos estabelecidos na seção 3.1 do
módulo 3 do PRODIST – documento encontrado no endereço eletrônico da ANEEL
http://www.aneel.gov.br.

Atender às solicitações com vistas à conexão das instalações dos acessantes, em suas diversas
modalidades, com base nestes Procedimentos.

Apresentar ao acessante o orçamento das obras relativas à sua conexão e o prazo para o seu
atendimento, conforme procedimentos estabelecidos na seção 3.1 deste módulo.

Disponibilizar suas normas e padrões técnicos em até 15 (quinze) dias após a solicitação do
acessante que optar pela execução direta das obras necessárias à conexão de suas instalações,
sem qualquer ônus, quando deve:
a) orientar quanto ao cumprimento de exigências obrigatórias;
b) fornecer as especificações técnicas dos equipamentos;
c) informar os requisitos de segurança e proteção;
d) informar os critérios de fiscalização e aceitação das obras.

A Enersul deve realizar vistoria, no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da data de solicitação
formal, com vistas à conexão ou ampliação das instalações do acessante, apresentando à central
geradora o seu resultado por meio de relatório formal, incluindo o relatório de comissionamento,
quando couber.

O prazo do acessante para entrega do relatório, de que trata o parágrafo anterior, é de até 15
(quinze) dias, contados da data de realização da vistoria.

A Enersul deve emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão, no
prazo de até 7 (sete) dias a partir da data em que forem satisfeitas as condições estabelecidas no
relatório de vistoria.

Efetivar a conexão do acessante nos seguintes prazos, contados da data da aprovação das
instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares pertinentes:

a) 3 (três) dias úteis para conexões em BT, em áreas urbanas;


b) 5 (cinco) dias úteis para conexões em BT, em áreas rurais;
c) 10 (dez) dias úteis para conexões em MT;
d) 15 (quinze) dias úteis para conexões em AT.

7.6.3 PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA

Às obras decorrentes de solicitações de aumento de carga ou conexão de unidade consumidora,


aplicam-se, quando couberem, as regras de participação financeira do consumidor, definidas em
regulamento específico.

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

Os custos adicionais devido a eventuais ampliações ou reforços no sistema de distribuição em


função da conexão de Microgeração ou Minigeração distribuída participante do sistema de
compensação de energia elétrica até o limite estabelecido pelo item 5.5 deste documento, não
deverão fazer parte do cálculo da Participação Financeira do Consumidor.

8 CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS PARA A CONEXÃO

8.1 PONTO DE CONEXÃO

Para Microgeração
O ponto de conexão às instalações da Enersul deve ser o mesmo da unidade consumidora, sendo
vedada a modificação do ponto de conexão da unidade consumidora exclusivamente em função da
instalação da geração.

Para Minigeração
O ponto de conexão deve ser único para a central geradora e a unidade consumidora. Cabe a
Enersul a definição do ponto de conexão da Minigeração, de acordo com a análise de impacto da
geração em relação ao sistema da acessada.

8.2 CONEXÃO
As redes de distribuição trifásicas e monofásicas de Média Tensão possuem neutro comum,
contínuo, multi e solidamente aterrado. O sistema de distribuição de média tensão deriva do
secundário dos transformadores trifásicos das subestações, conectados em estrela aterrada. A
configuração do sistema de média tensão é sempre radial, admitindo-se a transferência quando
possível.

As tensões padronizadas para a média tensão são: 13,8 kV; 34,5 kV. Já as tensões de baixa tensão
são padronizadas em 127/220V.

Para a Microgeração, as tensões padrões serão de 127/220V.


Para a Minigeração, as tensões padrões serão de 220V (Baixa Tensão), 13,8kV ou 34,5kV (Média
Tensão)

8.3 FORMA DE CONEXÃO


Os clientes poderão ser interligados ao sistema elétrico de média e baixa tensão da Enersul por
uma das formas a seguir:

• Consumidor existente que pretende instalar Microgeração ou Minigeração;


• Novo consumidor que pretende instalar Microgeração ou Minigeração.

Consumidor existente que pretende instalar Microgeração ou Minigeração

Neste caso, o consumidor instala sua fonte geradora em sua unidade, devendo ser feitas
adequações de proteção, medição e automação, com base em sua classificação da geração
(Microgeração ou Minigeração) e arranjo físico das instalações existentes de conexão, conforme
detalhado nos anexos 2 e 3.
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

IMPORTANTE: Exclusivamente para Minigeração, a Enersul poderá modificar o ponto de conexão


existente visando à integridade operacional do sistema elétrico.

Novo consumidor que pretende instalar Microgeração ou Minigeração

A solução dada à interligação do cliente é a conexão a rede da Enersul através de uma das
configurações ilustradas nos anexos 2 e 3, levando em consideração a classificação da geração
(Microgeração ou Minigeração) e utilizando o critério de menor custo global.

8.4 INSTALAÇÃO DA GERAÇÃO


A conexão deve ser realizada em corrente alternada com freqüência de 60 (sessenta) Hz.
O acessante que conecta suas instalações ao sistema de distribuição não pode reduzir a flexibilidade
de recomposição do mesmo, seja em função de limitações dos equipamentos ou por tempo de
recomposição.

O paralelismo das instalações do acessante com o sistema da Enersul não pode causar problemas
técnicos ou de segurança aos demais acessantes, ao sistema de distribuição acessado e ao pessoal
envolvido com a sua operação e manutenção.

Para o bom desempenho da operação em paralelo, deve existir um sistema de comunicação entre a
Enersul e o acessante, conforme estabelecido na seção 3.5 do módulo 3 do PRODIST
(Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional) - documento
disponível no endereço eletrônico da ANEEL http://www.aneel.gov.br

O acessante é o único responsável pela sincronização adequada de suas instalações com o sistema
de distribuição acessado.

O acessante deve ajustar suas proteções de maneira a desfazer o paralelismo caso ocorra
desligamento, antes da subseqüente tentativa de religamento.

O tempo de religamento é definido no acordo operativo.

No caso de paralelismo permanente, o acessante deve atender aos requisitos técnicos de operação
da Enersul, observando os procedimentos operacionais do Módulo 4 do PRODIST - documento
disponível no endereço eletrônico da ANEEL http://www.aneel.gov.br

As partes devem definir os arranjos da interface de seus sistemas no acordo operativo.

A instalação do acessante, conectada ao sistema de distribuição, deve operar dentro dos limites de
freqüência estabelecidos no Módulo 8 do PRODIST - documento disponível no endereço eletrônico
da ANEEL http://www.aneel.gov.br

9 REQUISITOS DE PROJETOS

Requisitos gerais

15
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

As instalações de conexão devem ser projetadas observando as características técnicas, normas,


padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Enersul, além das normas da
ABNT.

O projeto deve apresentar o seguinte conteúdo:

a) memorial descritivo das instalações de conexão, da proteção, os dados e as características


do acessante. O memorial deve também relacionar toda a documentação, normas e padrões
técnicos utilizados como referência. Estas referências são encontradas na norma NTD CGM –
001 ou NTD CGB 001

b) planta de localização da central geradora;

c) arranjo físico das instalações;

d) diagrama unifilar simplificado das instalações;

e) esquemas funcionais;

f) lista e especificação dos materiais e equipamentos;

g) memória dos ajustes da proteção;

h) ART do autor do projeto

Para fins de definição do nível da tensão de conexão da central geradora devem ser consideradas as
faixas de potência indicadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Níveis de Tensão considerados para conexão de


micro e minicentrais geradoras
Potência Instalada Nível de Tensão de Conexão

< 10 kW Baixa Tensão (monofásico, bifásico ou trifásico)

10 a 100 kW Baixa Tensão (trifásico)

(1)
101 a 500 kW Baixa Tensão (trifásico) / Média Tensão

501 kW a 1 MW Média Tensão

Nota: O nível de tensão de conexão da central geradora será definido pela Enersul em função
das limitações técnicas da rede.

Tabela 2 – Requisitos mínimos em função da potência instalada


Potência Instalada
Equipamento
Até 100 kW 101 kW a 500 kW 501 kW a 1 MW
(1)
Elemento de desconexão Sim Sim Sim

16
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

Elemento de interrupção (2) Sim Sim Sim


Transformador de acoplamento Não Sim Sim
Proteção de sub e sobretensão Sim (3) Sim (3) Sim
Proteção de sub e Sim (3) Sim (3) Sim
sobrefrequência
Proteção contra desequilíbrio Não Não Sim
de corrente
Proteção contra desbalanço de Não Não Sim
tensão
Sobrecorrente direcional Não Não Sim
Sobrecorrente com restrição de Não Não Sim
tensão
Relé de sincronismo Sim Sim Sim
Anti-ilhamento Sim Sim Sim
Estudo de curto-circuito Não Sim (4) Sim (4)
Medidor Medidor 4 Medidor 4
Medição
Bidirecional (6) Quadrantes Quadrantes
Ensaios Sim (5) Sim (5) Sim (5)
Notas:
(1) Chave seccionadora visível e acessível que a Enersul usa para garantir a desconexão da
central geradora durante manutenção em seu sistema.
(2) Elemento de interrupção automático acionado por proteção, para microgeradores distribuídos
e por comando e/ou proteção, para minigeradores distribuídos.
(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte
tais anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento
de interrupção.
(4) Se a norma da Acessada indicar a necessidade de realização de estudo de curto-circuito
caberá a Enersul a responsabilidade pela sua execução.
(5) O acessante deve apresentar certificados (nacionais ou internacionais) ou declaração do
fabricante que os equipamentos foram ensaiados conforme normas técnicas brasileiras, ou,
na ausência, normas internacionais.
(6) O medidor bidirecional deve, no mínimo, diferenciar a energia elétrica ativa consumida da
energia elétrica ativa injetada na rede.
Nos sistemas que se conectam à rede através de inversores, as proteções relacionadas na Tabela 2
podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções
desnecessária para microgeradores distribuídos.

Os valores de referência a serem adotados para os indicadores: tensão em regime permanente, fator
de potência, distorção harmônica, desequilíbrio de tensão, flutuação de tensão e variação de
frequência são os estabelecidos na Seção 8.1 do Módulo 8 do PRODIST - documento encontrado no
endereço eletrônico da ANEEL http://www.aneel.gov.br

A Enersul pode propor proteções adicionais, desde que justificadas tecnicamente, em função de
características específicas do sistema de distribuição acessado, exceto para central geradora
classificada como Microigeração distribuída.

A conexão deve ser realizada em corrente alternada com freqüência de 60 (sessenta) Hz.

17
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

10 MEDIÇÃO
O sistema de medição deve atender às mesmas especificações exigidas para as demais unidades
consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão, acrescido da funcionalidade de medição
bidirecional de energia elétrica ativa, conforme norma NTD CGM – 001 ou NTD CGB 001.

A aquisição do (s) medidor (es) e a adequação do sistema de medição, para implantação do sistema
de compensação de energia, será realizada pela Enersul na ocasião da liberação do ponto de
conexão. A diferença de custo entre a medição convencional e a medição para unidade consumidora
com Microgeração ou Minigeração é de responsabilidade do consumidor.

Para instalações em baixa tensão, a medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois
medidores unidirecionais: um para aferir a energia ativa consumida e outro para a gerada.

Após a adequação do sistema de medição, a Enersul será responsável pela sua operação e
manutenção, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.

A Enersul deverá adequar o sistema de medição dentro do prazo para realização da vistoria das
instalações, conforme item 9 deste documento, e iniciar o sistema de compensação de energia
elétrica assim que for aprovado o ponto de conexão.

11 REQUISITOS PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DA CONEXÃO

O objetivo deste item é estabelecer os requisitos para operação, manutenção e segurança das
instalações de conexão ao sistema de distribuição, bem como as atribuições, diretrizes e
responsabilidades do acessante e da Enersul quanto à operação e a manutenção do ponto de
conexão.

A operação e a manutenção devem garantir:


a) segurança das instalações, dos equipamentos e do pessoal envolvido;
b) que sejam mantidos os padrões de qualidade estabelecidos no Módulo 8 do PRODIST no
ponto de conexão.

Na execução da manutenção devem ser considerados os procedimentos das partes envolvidas, as


recomendações dos fabricantes dos equipamentos e as normas técnicas nacionais ou internacionais.

Os procedimentos relativos à manutenção devem incluir instruções sobre:


inspeção (programada e aleatória);
a) manutenção corretiva;
b) manutenção preventiva;
c) manutenção preditiva, quando aplicável;
d) manutenção em linha viva.

É responsabilidade do acessante realizar a preservação do sistema de distribuição acessado contra


os efeitos de quaisquer perturbações originadas em suas instalações.

18
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

As partes devem estabelecer as condições de acesso para a manutenção do ponto de conexão no


acordo operativo.

A programação de intervenções no ponto de conexão deve seguir os procedimentos estabelecidos


no Módulo 4 do PRODIST – Procedimentos Operativos – documento disponível no endereço
eletrônico da ANEEL http://www.aneel.gov.br.

Não é permitida a operação ilhada da central de Microigeração. Sendo permitida a operação ilhada
para central minigeradora, as condições devem ser estabelecidas no acordo operativo, devendo
também ser observados os procedimentos estabelecidos no Módulo 4 do PRODIST – Procedimentos
Operativos relativos a este tipo de operação, documento disponível no endereço eletrônico da
ANEEL http://www.aneel.gov.br.
Para a elaboração do Acordo Operativo ou do Relacionamento Operacional, deve-se fazer referência
ao Contrato de Adesão (ou número da unidade consumidora), Contrato de Fornecimento ou Contrato
de Compra de Energia Regulada para a unidade consumidora associada à central geradora
classificada como mini ou Microigeração distribuída e participante do sistema de compensação de
energia da distribuidora local, nos termos da regulamentação específica.

Eventuais distúrbios ocorridos no ponto de conexão, provenientes das instalações do acessante ou


do sistema de distribuição acessado, devem ser investigados por meio de análise de perturbação,
prevista no acordo operativo, observando os procedimentos estabelecidos no Módulo 4 do
PRODIST, documento disponível no endereço eletrônico da ANEEL http://www.aneel.gov.br.
Caso após o processo de análise de perturbações não haja entendimento entre o acessante e a
Enersul quanto à definição de responsabilidades, as partes devem proceder conforme a seguir:

a) a distribuidora contrata um especialista e o acessante outro, sendo um terceiro nomeado de


comum acordo pelos especialistas contratados pelas partes;
b) não havendo consenso quanto à escolha do terceiro especialista, a parte afetada o escolhe;
c) as partes devem colocar à disposição dos especialistas todas as informações e dados
necessários para os trabalhos;
d) os 3 (três) especialistas elaboram parecer no prazo de 30 (trinta) dias com subsídios para
solução das divergências;
e) recebido o parecer, as partes têm 10 (dez) dias úteis para aprová-lo ou rejeitá-lo, neste caso,
apresentando os motivos e fundamentos da discordância por escrito;
f) havendo discordância quanto ao parecer dos especialistas, as partes têm mais 7 (sete) dias
para se reunir e acertar as divergências;
g) todas as despesas decorrentes do processo de análise de perturbação, excetuando-se a
remuneração dos especialistas, são de responsabilidade da parte a que o parecer resulte
desfavorável e, não sendo identificadas as responsabilidades pela ocorrência, as despesas
são divididas igualmente entre as partes.
h) a remuneração dos especialistas é de responsabilidades da respectiva parte contratante,
sendo a do terceiro especialista dividida igualmente entre as partes.
Indenizações por danos materiais diretos causados por uma parte à outra ou a acessantes por
quaisquer das partes, nos termos do processo de análise de perturbações, que se fizerem devidas
são de responsabilidade do causador da perturbação, nos termos da regulamentação em vigor.

19
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

12 ETAPAS PARA VIABILIZAÇÃO DO ACESSO


A tabela a seguir apresenta um resumo das etapas para a viabilização do acesso do cliente que
manifesta interesse em se conectar na qualidade de Microigeração ou Minigeração distribuída, assim
como exposto de forma textual anteriormente.

Tabela 3 – Resumo das Etapas para Viabilização do Acesso

ETAPA AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO


1. Consulta de
Facultativo Acessante -
Acesso
Até 60 (sessenta) dias após
2. Informação
Facultativo Enersul o recebimento da Consulta
de Acesso
de Acesso
(a) Formalização da
consulta de acesso, com
o encaminhamento de Acessante
documentação, dados e
3. Solicitação de informações pertinentes
acesso (b) Recebimento da
Enersul -
solicitação de acesso.
(c) Solução de
Até 60 (sessenta) dias após
pendências relativas às Acessante
a ação 3(b)
informações solicitadas
i. Se não houver
necessidade de execução
de obras de reforço ou de
ampliação no sistema de
distribuição, até 30 (trinta)
dias após a ação 3(b) ou
3(c).
(a) Emissão de parecer ii. Para central geradora
4. Parecer de
com a definição das Enersul classificada como
acesso
condições de acesso. Minigeração distribuída e
houver
necessidade de execução
de obras de reforço ou de
ampliação no sistema de
distribuição, até 60
(sessenta) dias após a ação
3(b) ou 3(c).
(a) Assinatura dos Até 90 (noventa) dias após a
Acessante e
5. Contratos Contratos, quando ação 4(a)
Enersul
couber.
6. Implantação Solicitação de vistoria Acessante Definido pelo acessante
da conexão (b) Realização de Até 30 (trinta) dias após a
Enersul
vistoria. ação 6(a)

20
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

(c) Entrega para


Até 15 (quinze) diasapós a
acessante do Relatório Enersul
ação 6(b)
de Vistoria.
(a) Adequação das
7. Aprovação do condicionantes do Acessante Definido pelo acessante
ponto de Relatório de Vistoria.
conexão (b) Aprovação do ponto
Até 7 (sete) diasapós a
de conexão, liberando-o Enersul
ação 7(a)
para sua efetiva conexão.

13 CRITÉRIOS COMERCIAIS
Os critérios comerciais tratam dos fatores pós-instalação do ponto de conexão, ou seja, do momento
em que o cliente passa a se beneficiar do sistema de compensação. Diferentemente dos critérios
técnicos, os critérios comerciais são procedimentos contínuos e periódicos, conforme o ciclo de
faturamento do cliente.
A seguir são apresentados os principais requisitos de leitura e faturamento para os clientes
participantes do sistema de compensação de energia elétrica, na qualidade de Microgeração ou
Minigeração distribuída, interligados à rede da Enersul.

13.1 LEITURA
Para efeito de leitura, os montantes de energia na rede de distribuição, deverão ser registrados e
discretizados por tipo (consumidos e injetados) e por posto horário (ponta e fora de ponta).

Caso haja impedimento de acesso para coleta da leitura para o faturamento do mês, a fatura será
emitida com base na média do consumo medido do consumidor, e não será levado em consideração,
neste caso, qualquer valor de energia injetada pela central geradora.

Caso não haja coleta de leitura para o faturamento do mês devido a problemas de medição (Ex:
medidor queimado), a fatura será emitida com base na média do consumo faturado, isto é, será
realizado com base no consumo líquido (consumo injetado).

13.2 FATURAMENTO
a) O consumo a ser faturado, referente à energia elétrica ativa, é a diferença entre a energia
consumida e a injetada, por posto tarifário, quando for o caso, devendo a Enersul utilizar o
excedente que não tenha sido compensado no ciclo de faturamento para abater o consumo
medido em meses subseqüentes.

b) Caso a energia elétrica ativa injetada, em um determinado posto tarifário, seja superior a
energia elétrica ativa consumida, a diferença deverá ser utilizada para compensação em
outros postos tarifários dentro do mesmo ciclo de faturamento, devendo, ainda, ser observada
a relação entre os valores das tarifas de energia – TE, conforme definição da Resolução
Normativa da ANEEL n° 414, de 9 de setembro de 2012 , se houver.

c) Os montantes de energia elétrica ativa injetada que não tenham sido compensados na própria
unidade consumidora poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras unidades
previamente cadastradas para este fim e atendidas pela Enersul, cujo titular seja o mesmo da
unidade com sistema de compensação de energia elétrica, possuidor do mesmo Cadastro de
Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao Ministério da Fazenda.
21
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

d) O consumidor deverá definir a ordem de prioridade das unidades consumidoras participantes


do sistema de compensação de energia elétrica, devendo a unidade consumidora onde se
encontra instalada a geração a primeira a ter seu consumo compensado.

e) Em cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia elétrica, a


compensação deve se dar primeiramente no posto tarifário em que se deu a geração e,
posteriormente, nos demais postos tarifários, devendo, ainda, ser observada a relação entre
os valores das tarifas de energia – TE para diferentes postos tarifários de uma mesma
unidade consumidora, conforme definição da Resolução Normativa da Aneel n° 414, de 9 de
setembro de 2012, se houver.

f) Os créditos de energia elétrica ativa resultantes após compensação em todos os postos


tarifários e em todas as demais unidades consumidoras, conforme os itens “a” a “d” desta
seção (13.2 Faturamento), expirarão 36 (trinta e seis) meses após a data do faturamento e
serão revertidos em prol da modicidade tarifária sem que o consumidor faça jus a qualquer
forma de compensação após esse prazo.

g) A fatura deverá conter a informação de eventual saldo positivo de energia elétrica ativa para o
ciclo subseqüente, em quilowatt-hora (kWh), por posto tarifário, quando for o caso, e também
o total de créditos que expirarão no próximo ciclo.

h) Os montantes líquidos apurados no sistema de compensação de energia elétrica serão


considerados no cálculo da sobrecontratação de energia para efeitos tarifários, sem reflexos
na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, devendo ser registrados
contabilmente, pela Enersul, conforme disposto no Manual de Contabilidade do Serviço
Público de Energia Elétrica.

22
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

14 FLUXO DO PROCESSO

A prioridade de atendimento de acordo com a ordem cronológica do protocolo só é válida a partir da


Solicitação de Acesso.

23
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

Implantação pelo
01 cliente e solicitação
de vistoria

ENERSUL tem 30 dias


para realizar a
vistoria.

ENERSUL tem 15 dias


para emissão do Relatório de
relatório de vistoria vistoria

Cliente faz as SIM Necessidade


adequações necessárias de
NÃO
(prazo a combinar). adequações?

ENERSUL tem 7 dias para aprovar


o ponto de conexão , instalar
equipamento de medição
adequado
e liberar para efetiva conexão.

FIM

24
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXOS

1. FORMULÁRIOS DE CONSULTA DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO


DISTRIBUÍDA

1.A Formulário de Consulta de Acesso para Microgeração Distribuída


1.B Formulário de Consulta de Acesso para Minigeração Distribuída

2. FORMULÁRIOS DE SOLICITAÇÃO DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO E


MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

2.A Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte


Térmica (Biomassa)
2.B Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte
Térmica (Biomassa)
2.C Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte
Hidráulica
2.D Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte
Hidráulica
2.E Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte Eólica
2.F Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte Eólica
2.G Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte Solar
Fotovoltaica
2.H Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte Solar
Fotovoltaica

3. CONEXÃO DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA PARA CONSUMIDORES JÁ


CONECTADOS E NOVAS LIGAÇÕES

3.A Conexão Através do Pingadouro e com Medição Externa (no poste da RD)
3.B Conexão Através do Quadro de Distribuição e com Medição Externa (no poste da
RD)
3.C Conexão Através do Quadro de Distribuição com Medição no Padrão de Entrada
3.D Conexão Através do Ramal de Entrada com Medição no Padrão de Entrada

25
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

4. CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA PARA CONSUMIDORES JÁ CONECTADOS


E NOVAS LIGAÇÕES
5. FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CENTRAL GERADORA
6. RELACIONAMENTO OPERACIONAL PARA MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
7. ACORDO OPERATIVO PARA MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

26
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 1 – FORMULÁRIOS DE CONSULTA DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO E


MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 1.A - Formulário de Consulta de Acesso para Microgeração Distribuída

28
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 1.B - Formulário de Consulta de Acesso para Minigeração Distribuída

29
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2 – FORMULÁRIOS DE SOLICITAÇÃO DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO E


MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

30
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.A - Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte
Térmica (Biomassa)

31
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.B - Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte
Térmica (Biomassa)

32
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.C - Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte
Hidráulica

33
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.D - Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte
Hidráulica

34
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.E - Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte
Eólica

35
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.F - Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte
Eólica

36
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.G - Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Fonte
Solar Fotovoltaica

37
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 2.H - Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída com Fonte
Solar Fotovoltaica

38
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 3 – CONEXÃO DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA PARA CONSUMIDORES JÁ


CONECTADOS E NOVAS LIGAÇÕES

39
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 3.A – Conexão Através do Pingadouro e com Medição Externa (no poste da RD)

40
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 3.B – Conexão Através do Quadro de Distribuição e com Medição Externa (no poste
da RD)

41
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 3.C – Conexão Através do Quadro de Distribuição com Medição no Padrão de Entrada

42
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 3.D – Conexão Através do Ramal de Entrada com Medição no Padrão de Entrada

43
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 4 – CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA PARA CONSUMIDORES JÁ


CONECTADOS E NOVAS LIGAÇÕES

44
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 5 - FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CENTRAL GERADORA

45
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 6 – RELACIONAMENTO OPERACIONAL PARA MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

ADESÃO AO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA

CLÁUSULA PRIMEIRA: DO OBJETO

1. Este Documento contém as principais condições referentes ao Relacionamento


Operacional entre (nome do proprietário), CPF_________, identidade nº _______,
proprietário da microgeração distribuída localizada na Cidade de ____________, Estado
de ____________, titular da unidade consumidora nº ____________ e a Centrais
Elétricas Matogrossenses S.A – ENERSUL.

2. Prevê a operação segura e ordenada das instalações elétricas interligando a instalação


de microgeração ao sistema de distribuição de energia elétrica da ENERSUL.

3. Para os efeitos deste Relacionamento Operacional são adotadas as definições contidas


nas Resoluções Normativas nºs 414/2010 e 482/2012 da ANEEL.

CLÁUSULA SEGUNDA: DO PRAZO DE VIGÊNCIA

4. Conforme Contrato de Adesão disciplinado pela Resolução Normativa nº 414/2010 da


ANEEL.

CLÁUSULA TERCEIRA: DA ABRANGÊNCIA

5. Este Relacionamento Operacional aplica-se à interconexão de microgeração distribuída


à rede de distribuição de baixa tensão da ENERSUL.

6. Entende-se por microgeração distribuída a central geradora de energia elétrica com


potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia
hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação
da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades
consumidoras.

CLÁUSULA QUARTA: DA ESTRUTURA DE RELACIONAMENTO OPERACIONAL

7. A estrutura responsável pela execução da coordenação, supervisão, controle e comando


das instalações de conexão é composta por:
Pela ENERSUL (área responsável, telefone de contato):
Pelo microgerador (nome, telefone de contato):

CLÁUSULA QUINTA: DAS INSTALAÇÕES DO MICROGERADOR

8. As instalações de microgeração compreendem: gerador (descrever o gerador, o tipo de


energia utilizada pelo gerador); (Capacidade instalada: kW); (descrição) conectado ao
sistema de distribuição através (descrição do ponto de conexão – tensão – chave

46
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

seccionadora – elemento de interrupção automático - condições de acesso para a


manutenção do ponto de conexão).

CLÁUSULA SEXTA: DAS RESPONSABILIDADES NO RELACIONAMENTO


OPERACIONAL

9. A ____(citar a área responsável da ENERSUL), _____da ENERSUL orientará o


microgerador sobre as atividades de coordenação e supervisão da operação, e sobre
possíveis intervenções e desligamentos envolvendo os equipamentos e as instalações
do sistema de distribuição, incluídas as instalações de conexão.

10. Caso necessitem de intervenção ou desligamento, ambas as partes se obrigam a


fornecer com o máximo de antecedência possível um plano para minimizar o tempo de
interrupção que, em casos de emergência, não sendo possíveis tais informações, as
interrupções serão coordenadas pelos encarregados das respectivas instalações.

11. As partes se obrigam a efetuar comunicação formal sobre quaisquer alterações nas
instalações do microgerador e na rede de distribuição de baixa tensão da ENERSUL.

CLÁUSULA SÉTIMA: DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

12. A _____(citar a área responsável da ENERSUL)_____da ENERSUL orientará o


microgerador sobre os aspectos de segurança do pessoal durante a execução dos
serviços com equipamento desenergizado, relacionando e anexando as normas e/ou
instruções de segurança e outros procedimentos a serem seguidos para garantir a
segurança do pessoal e de terceiros durante a execução dos serviços em equipamento
desenergizado.

13. As intervenções de qualquer natureza em equipamentos do sistema ou da instalação de


conexão, só podem ser liberadas com a prévia autorização do Centro de Operação da
ENERSUL.

CLÁUSULA OITAVA: DO DESLIGAMENTO DA INTERCONEXÃO

14. A ENERSUL poderá desconectar a unidade consumidora possuidora de microgeração


de seu sistema de distribuição nos casos em que:
(i) a qualidade da energia elétrica fornecida pelo microgerador __(nome do
proprietário da microgeração) não obedecer aos padrões de qualidade dispostos
no Parecer de Acesso;
(ii) quando a operação da microgeração representar perigo à vida e às instalações da
ENERSUL, neste caso, sem aviso prévio.

15. Em quaisquer dos casos, o_ (nome do proprietário do microgerador)_deve ser notificado


para execução de ações corretivas com vistas ao restabelecimento da conexão de
acordo com o disposto na Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL.

47
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

CLÁUSULA NONA: DE ACORDO

Pela ENERSUL:

________________________________________
(nome do funcionário e sigla da área responsável)

________________________________________
(Assinatura)

Pelo proprietário do microgerador:

_______________________________________

Data e local:

_______________________________________

48
Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO 7 – ACORDO OPERATIVO PARA MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

1. OBJETIVO

1.1. Definir as atribuições e responsabilidades entre a DISTRIBUIDORA e o CLIENTE,


bem como estabelecer os procedimentos a serem adotadas no relacionamento
operacional entre as PARTES, envolvendo aspectos específicos relativos à
operação do PONTO DE CONEXÃO e INSTALAÇÕES DE CONEXÃO, de acordo
com o disposto na Cláusula Sexta do CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA
DE DISTRIBUIÇÃO – CCD.

1.2. Novas INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e/ou PONTO(S) DE CONEXÃO, entre as


PARTES, exigirão a revisão deste ACORDO OPERATIVO – AO.

2. ABRANGÊNCIA

Este ACORDO OPERATIVO, a partir de sua assinatura, substitui e cancela qualquer


outro documento referente ao objeto do mesmo.

3. PROVIDÊNCIA QUANDO DO TÉRMINO DO CCD

Quando do término do CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO


ao qual este ACORDO OPERATIVO é anexo, deverá ser providenciada de imediato a
desconexão do sistema elétrico do CLIENTE com a DISTRIBUIDORA, ou seja, a
respectiva isolação elétrica entre os sistemas.

4. DEFINIÇÕES

Para permitir o perfeito entendimento e precisão da terminologia técnica empregada


neste ACORDO OPERATIVO, deverão ser utilizados os conceitos dos vocábulos e
expressões estabelecidos a seguir. Para os termos empregados neste ACORDO
OPERATIVO e não definidos neste item, devem ser utilizadas as definições constantes
nos PROCEDIMENTOS DE REDE, PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO e
Resoluções da ANEEL, no que couber.

4.1. “ACORDO OPERATIVO”: Acordo que define os procedimentos necessários ao


relacionamento operacional entre as PARTES;
4.2. “ANEEL”: Agência Nacional de Energia Elétrica, autarquia especial que tem por
finalidade regular, mediar e fiscalizar a produção, transmissão e distribuição e
comercialização de energia, criada pela Lei nº 9.427 de 26 de dezembro de 1996;
4.3. “CENTRO DE OPERAÇÃO”: Órgão responsável por ações em tempo real de
coordenação e execução da operação do sistema elétrico da DISTRIBUIDORA
com quem o CLIENTE deverá relacionar-se nos eventos de tempo real;
4.4. CLIENTE: Como definido no preâmbulo do CONTRATO DE CONEXÃO AO
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO;
4.5. “CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - CCD”:
Estabelece os termos e condições para a conexão das instalações elétricas do
CLIENTE ao Sistema de Distribuição e os correspondentes direitos e obrigações
do CLIENTE e da DISTRIBUIDORA;
4.6. DISTRIBUIDORA: Como definido no preâmbulo do CONTRATO DE CONEXÃO
AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO;
4.7. “EMERGÊNCIA”: Situação que exige ação para corrigir imediatamente uma
condição crítica;
4.8. “EQUIPAMENTO”: É parte componente de uma UNIDADE OPERATIVA;
4.9. “INTERVENÇÃO”: Toda e qualquer atuação sobre o sistema eletroenergético,
caracterizado por colocação em serviço de novas instalações e
EQUIPAMENTOS, desligamento de EQUIPAMENTOS ou linhas de transmissão
para realização de serviços de manutenção ou reparo, realização de serviços de
manutenção em instalações e EQUIPAMENTOS energizados, realização de
ensaios e testes nos sistemas de proteção, comando e controle e em
EQUIPAMENTOS;
4.10. “INSTALAÇÕES DE CONEXÃO”: São as instalações elétricas de propriedade do
CLIENTE, com a finalidade de interligar-se ao sistema de distribuição da
DISTRIBUIDORA;
4.11. “ONS”: Operador Nacional do Sistema Elétrico, responsável pela coordenação e
controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica no Sistema
Interligado Nacional - SIN, a ser integrada por titulares de concessão, permissão
ou autorização e consumidores, conforme disposto na Lei 9.648 de 27 de maio de
1998;
4.12. “PARTE”: a DISTRIBUIDORA ou o CLIENTE, estas referidas em conjunto como
“PARTES”;
4.13. PONTO DE CONEXÃO: Ponto de ligação das instalações elétricas de
propriedade do CLIENTE, onde o mesmo está conectado com o Sistema de
Distribuição de propriedade da DISTRIBUIDORA;
4.14. “PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO”: Conjunto de normas, critérios e
requisitos técnicos para o planejamento, implantação, uso, acesso, procedimentos
de medição e operacionais do Sistema de Distribuição, nos termos da Resolução
nº 345 de 16 de dezembro de 2008;
4.15. “PROCEDIMENTOS DE REDE”: Documentos elaborados pelo ONS e aprovados
pela ANEEL, que estabelecem os procedimentos e requisitos técnicos para o
planejamento, implantação, uso e operação do sistema elétrico;
4.16. “UNIDADE OPERATIVA”: Subestação, usina ou EQUIPAMENTOS de manobras
instalados em uma linha de interligação de propriedade de uma PARTE ou de
responsabilidade desta;
4.17. “URGÊNCIA”: Situação que exige ação para corrigir uma condição anormal que
segundo as boas técnicas de operação pode aguardar um período mais favorável
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

para desligamento ou INTERVENÇÃO.

5. ESTRUTURA OPERACIONAL DAS PARTES

5.1. A estrutura operacional das PARTES é apresentada no ANEXO II.A, do qual


constam todos os meios de comunicação disponíveis entre as PARTES
(telefones, fax, e-mails) para o relacionamento operacional, associados às
INSTALAÇÕES e/ou PONTOS DE CONEXÃO.
5.2. É de responsabilidade das PARTES efetuarem a atualização da lista de pessoal
credenciado, comunicando possíveis alterações o mais breve possível.

6. FLUXO DE INFORMAÇÕES PARA TRATATIVAS OPERACIONAIS

6.1. As tratativas entre as PARTES, referentes ao relacionamento operacional na pré


e pós-operação, abrangendo alterações ou modificações neste instrumento,
programação de intervenções, informações sobre ocorrências e demais tratativas
necessárias, serão efetuadas através dos gestores de clientes especiais da
DISTRIBUIDORA;
6.2. Para as tratativas operacionais em tempo real, de ordem contingencial ou
emergencial, as PARTES disponibilizam os contatos descritos no ANEXO II.A.

7. IDENTIFICAÇÃO OPERACIONAL

7.1. As PARTES comprometem-se a manter atualizadas as identificações


operacionais dos equipamentos que as interligam, bem como os Diagramas
Unifilares – DU, presentes no ANEXO II.B, e Instrução de Operação - IO de suas
instalações, visando à segurança do relacionamento operacional.
7.2. Todas as manobras serão executadas, tendo como referência os Diagramas
Unifilares e Instrução de Operação, as mudanças de codificação deverão ser
informadas a outra PARTE com a devida antecedência para que sejam tomadas
as providências de revisão.

8. CARACTERÍSTICAS DAS PROTEÇÕES

8.1. O CLIENTE deverá dispor de disjuntor acionado por relés secundários de tal
forma que separe suas instalações, no PONTO DE CONEXÃO, das instalações
da DISTRIBUIDORA, desligando sempre que houver uma anomalia (curto circuito
fase-fase / fase-terra, sub ou sobretensão) no seu sistema elétrico.
8.2. O CLIENTE se responsabilizará pela elaboração, atualização e envio, para
conhecimento da DISTRIBUIDORA, da Memória de Cálculo de Proteção de seus
equipamentos no PONTO DE CONEXÃO e de suas INSTALAÇÕES DE
CONEXÃO.
8.3. No caso de indisponibilidade de qualquer uma das proteções do CLIENTE, o
mesmo deverá atuar imediatamente no sentido de restabelecê-la, sob risco de
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

desenergização da conexão pela DISTRIBUIDORA.


8.4. A execução dos serviços de ajustes do sistema de proteção do CLIENTE, objeto
deste ACORDO OPERATIVO, deverá ser comunicada a DISTRIBUIDORA.

9. SISTEMÁTICA PARA INTERVENÇÃO PROGRAMADA

9.1. A sistemática para a intervenção de forma programada, com interrupção parcial


ou total do fornecimento, deverá considerar os aspectos de segurança das
equipes de trabalho envolvidas, de segurança do próprio sistema, de segurança
de pessoas, instalações e bens de terceiros, de qualidade e continuidade do
fornecimento, conforme estabelecido nos PROCEDIMENTOS DE
DISTRIBUIÇÃO.
9.2. Intervenções que impliquem em impedimento de EQUIPAMENTO e / ou
interrupção de consumidores deverão ser comunicadas com prazo não inferior a
10 dias úteis.
9.3. Intervenções que não impliquem em impedimento de EQUIPAMENTO e / ou
interrupção de consumidores deverão ser comunicadas com prazo não inferior a 5
dias úteis.
9.4. No caso de solicitações de intervenção por parte do CLIENTE, o mesmo solicitará
através, de documento encaminhado ao gestor de clientes especiais,
contemplando tempo hábil para a execução das manobras e os prazos
estabelecidos nos 9.2 e 9.3, bem como na legislação vigente. A solicitação deverá
conter indicação de data, horário e dos serviços a serem executados,
acompanhada da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

10. RESPONSABILIDADES DAS PARTES

10.1. Caberá à cada uma das PARTES a responsabilidade referente à coordenação e


execução da operação dos EQUIPAMENTOS e INSTALAÇÕES DE CONEXÃO
de sua propriedade. Neste sentido, as PARTES manterão ativas e em operação
as proteções existentes na interligação das mesmas.
10.2. O acesso às INSTALAÇÕES e/ou PONTOS DE CONEXÃO é restrito ao pessoal
credenciado pelas PARTES e deverá ser comunicado previamente através dos
meios de comunicação existentes, sendo necessário constar do comunicado: o
nome do credenciado, o período e a finalidade do acesso. Cada parte é
responsável pela segurança de seu respectivo pessoal credenciado..
10.3. A execução dos serviços de manutenção, ensaios e/ou ajustes de equipamentos,
sistemas de proteção, comando, ou instalações, objeto deste ACORDO
OPERATIVO, será de responsabilidade da PARTE proprietária dos mesmos.
10.4. Quando se tratar de intervenção em equipamentos de medição, o CLIENTE, a
seu critério e ônus, poderá designar pessoa credenciada para acompanhar os
serviços realizados pela DISTRIBUIDORA ou seus contratados.
10.5. A solicitação em tempo real para aumentar ou reduzir o consumo será feito pelo
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

Centro de Operação do Sistema - COS da DISTRIBUIDORA, e acatado pelo


CLIENTE. Esta solicitação somente ocorrerá por questões sistêmicas e será
conduzida no sentido de perdurar pelo menor tempo possível. Posteriormente,
deverá ser encaminhada pela DISTRIBUIDORA a comunicação formal referente a
esta solicitação de alteração de consumo. Esta alteração de consumo não altera o
CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO.
10.6. Deverão estar incluídos na operação e manutenção os seguintes serviços por
parte do CLIENTE:
a) Seguro de seus equipamentos do PONTO DE CONEXÃO; se instalado em
dependências da DISTRIBUIDORA;
b) Realização de estudos elétricos e a definição de ajustes dos sistemas de
proteção e controle do PONTO DE CONEXÃO, devidamente apresentados à
DISTRIBUIDORA.
10.7. Para a liberação de EQUIPAMENTOS para intervenções, a PARTE responsável
pela operação dos EQUIPAMENTOS e INSTALAÇÕES fará a isolação, bloqueios
e aterramentos necessários a execução dos serviços, de acordo com as
manobras e tratativas estabelecidas conforme item 9, ou contatos em tempo real.
Após a execução dos serviços e entrega à operação, a PARTE responsável pela
operação restabelecerá a área ou EQUIPAMENTO.
10.8. .
10.9. As PARTES têm que manter disponível recurso para efetivar eventuais manobras
de equipamentos, em regime de 24 (vinte e quatro) horas por dia, sete dias por
semana, nas INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de sua propriedade;
10.10. O CLIENTE não poderá sincronizar unidade(s) geradora(s) de energia elétrica ao
sistema de distribuição da DISTRIBUIDORA, devendo para tanto dispor e operar
equipamento para propiciar seccionamento adequado de suas instalações,
visando preservar a segurança das equipes de trabalho e pessoas envolvidas;
10.11. No caso de danos ao sistema de distribuição da DISTRIBUIDORA ou a terceiros a
ele conectado, originados pela indisponibilidade ou operação indevida das
proteções do CLIENTE ou pela sincronização de unidades geradoras, todos
comprovados através do processo de ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO, o CLIENTE
será responsabilizado por tais danos.

11. LIMITES OPERACIONAIS

11.1. O CLIENTE atuará no sentido de não ultrapassar as CAPACIDADES


OPERATIVAS dos EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e PONTO
DE CONEXÃO da DISTRIBUIDORA.
11.2. No caso de ultrapassagem das CAPACIDADES OPERATIVAS, a
DISTRIBUIDORA solicitará ao CLIENTE procedimentos e medidas operativas
necessárias para eliminá-la imediatamente, sob risco de desenergização dos
EQUIPAMENTOS que apresentem violação da CAPACIDADE OPERATIVA.

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

12. CONTROLE DE TENSÃO

Na operação do Controle de Tensão serão seguidas as diretrizes estabelecidas pela


Resolução ANEEL n.º 414/2010 nos aspectos referentes ao Fator de Potência, e nos
PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO, além das normas da DISTRIBUIDORA.

13. RECOMPOSIÇÃO DA CONEXÃO

13.1. A coordenação, comando e execução da operação, referentes à recomposição da


conexão no PONTO DE CONEXÃO serão efetuadas pela DISTRIBUIDORA;
13.2. No caso de desarme do disjuntor da DISTRIBUIDORA do circuito de fornecimento
de energia elétrica ao CLIENTE, a DISTRIBUIDORA efetuará tentativas de
energização da mesma em até 03 (três) minutos sem contato prévio;
13.3. No caso de insucesso das tentativas de energização descritas no item anterior, a
DISTRIBUIDORA manterá aberto o referido disjuntor e efetuará contato com o
CLIENTE, conforme descrito no item 6.2, para que este verifique suas
instalações;
13.4. O CLIENTE compromete-se em manter ativas todas as proteções de suas
instalações, as quais este entende serem adequadas e permissíveis para que
ocorram tentativas de energização do circuito que o supre sem intervenção e/ou
aviso prévio. No caso de indisponibilidade de algumas destas proteções, o
CLIENTE deverá comunicar formalmente a DISTRIBUIDORA e estabelecer
procedimento adequado para o período em que permanecer sob esta condição.

14. ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO

Em caso de perturbação nas INSTALAÇÕES e/ou PONTO DE CONEXÃO, a


investigação das causas e dos responsáveis será realizada através do processo de
ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO, em conformidade com as diretrizes e procedimentos
descritos nos PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO, Módulo 4, item 4, Seção 4.5 –
Coordenação Operacional. O processo terá inicio através de solicitação formal do
CLIENTE ou por iniciativa da DISTRIBUIDORA, comunicando formalmente o CLIENTE.

15. NORMAS E INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

As PARTES se comprometem a seguir procedimentos de segurança adequados à


execução dos serviços, conforme Normas de Segurança da DISTRIBUIDORA e
conforme as NORMAS REGULAMENTADORAS do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE).

16. PROCEDIMENTOS PARA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES DO


ACORDO OPERATIVO

16.1. A revisão deste ACORDO OPERATIVO ocorrerá mediante formalização de Termo


Aditivo ao CCD, decorrente de alterações que influenciem no relacionamento de
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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

operação entre as PARTES signatárias deste, tais como:


a) Inclusão, desativação ou modificação do(s) PONTO(S) DE CONEXÃO entre as
PARTES;
b) Modificações nas capacidades operativas das interligações;
c) Alteração nas responsabilidades e nos procedimentos técnico-
operacionais que regem a operacionalização da conexão.

16.2. A PARTE que caracterizar a necessidade de efetuar a revisão deverá elaborar a


minuta das modificações propostas e enviá-la à outra PARTE, conforme contatos
constante no ANEXO II.A.

16.3. As PARTES deverão confirmar ao remetente, o recebimento das propostas e


manifestar-se quanto ao conteúdo proposto em até 10 (dez) dias úteis do
recebimento;

16.4. Caso haja a necessidade, as PARTES deverão reunir-se para dirimir as dúvidas
pertinentes;

16.5. A aprovação do documento final será efetuada através da assinatura do Termo


Aditivo ao CCD que substituirá o ACORDO OPERATIVO e ratificará as alterações
de consenso.

16.6. As modificações que impliquem somente em atualizações de informações


constantes nos Anexos do presente ACORDO OPERATIVO poderão ser
realizadas mediante tratativas entre as PARTES, sendo que a PARTE que
caracterizar a necessidade de efetuar a atualização deverá elaborar a minuta das
modificações propostas e enviá-la à outra PARTE.

16.7. As PARTES deverão confirmar ao remetente, o recebimento das propostas e


manifestar-se quanto ao conteúdo proposto em até 10 (dez) dias úteis do
recebimento;

16.8. Caso haja a necessidade, as PARTES deverão reunir-se para dirimir as dúvidas
pertinentes;

16.9. A aprovação da revisão ocorrerá de comum acordo entre as PARTES,


formalizada através de carta, estabelecendo sua data de entrada em vigência e
divulgando o documento aprovado.

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Procedimento de Acesso para Microgeração e Minigeração
Distribuída

ANEXO II.A – CONTATOS PARA TRATATIVAS OPERACIONAIS.

1. CONTATOS DE RELACIONAMENTO – PRÉ E PÓS-OPERAÇÃO:

DISTRIBUIDORA
Endereço para correspondência
Departamento:
Rua:
Bairro:
Cidade:
CEP:
Relação de pessoal credenciado
Nome:
Endereço;
Telefone:
E-mail:

CLIENTE
Endereço para correspondência
Departamento:
Rua:
Bairro:
Cidade:
CEP:
Relação de pessoal credenciado
Nome:
Endereço;
Telefone:
E-mail:

2. CONTATOS EM TEMPO REAL:

DISTRIBUIDORA CLIENTE
Centro de Operação Sala de Comando / Operação elétrica

(DISTRIBUIDORA – Preencher com os (CLIENTE - Preencher com telefone


telefones do Centro de Operação) principal e alternativo direto da área
responsável pela operação elétrica e
disponível 24 horas)

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ANEXO II.B – DIAGRAMAS UNIFILARES

1. DISTRIBUIDORA

INSERIR DIAGRAMA OPERACIONAL DA SUBESTAÇÃO DA DISTRIBUIDORA

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2. CLIENTE

INSERIR DIAGRAMA OPERACIONAL DA SUBESTAÇÃO DO CLIENTE

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