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NDU-013 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 1.0 DEZEMBRO/2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2. ASPECTOS GERAIS................................................................................................1
3. EXCEÇÕES..............................................................................................................2
4. DEFINIÇÕES............................................................................................................2
5. CONDIÇÕES GERAIS..............................................................................................6
6. LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO...............................................................................8
7. CONTATOS DO ACESSANTE COM A ENERGISA.............................................10
7.1. Procedimentos de Acesso.......................................................................................10
7.2. Solicitação de Acesso.............................................................................................11
7.3. Parecer de Acesso..................................................................................................12
7.4. Relacionamento Operacional..................................................................................12
7.5. Obras.......................................................................................................................13
7.5.1. Obras de Responsabilidade do Acessante..........................................................13
7.5.2. Ponto de Conexão e Instalações de Conexão.....................................................13
7.5.3. Obras de Responsabilidade da Energisa.............................................................14
7.6. Solicitação de Vistoria.............................................................................................14
8. CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS...................................................................14
8.1. Características do Sistema de Distribuição da Energisa em Baixa Tensão (BT)...14
8.2. Forma de Conexão..................................................................................................15
8.2.1. Conexão de Geradores por meio de Inversores..................................................16
8.2.2. Conexão de Geradores que não utilizam Inversores...........................................18
8.3. Sistema de Medição................................................................................................19
8.4. Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV)..........................................................20
8.4.1. Chave Seccionadora Sob Carga..........................................................................20
8.4.2. Invólucro (Caixa)..................................................................................................21
8.5. Padrão de Entrada..................................................................................................21
8.6. Requisitos de Proteção para a Conexão................................................................23
8.6.1. Ajustes..................................................................................................................24
9. REQUISITOS DE QUALIDADE.............................................................................24
9.1. Tensão em Regime Permanente............................................................................25
9.2. Faixa Operacional de Frequência...........................................................................26
9.2.1. Geração Distribuída com instalação de Inversores.............................................26
9.2.2. Geração Distribuída sem instalação de Inversores.............................................28
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NDU-013 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 1.0 DEZEMBRO/2012
9.3. Proteção de Injeção de Componente c.c. na Rede Elétrica...................................28
9.4. Harmônicos e Distorção da Forma de Onda...........................................................28
9.5. Fator de Potência....................................................................................................29
10. REQUISITOS DE SEGURANÇA............................................................................29
10.1. Perda de Tensão da Rede....................................................................................29
10.2. Variações de Tensão e Frequência......................................................................30
10.3. Proteção contra Ilhamento....................................................................................30
10.4. Reconexão.............................................................................................................30
10.5. Aterramento...........................................................................................................30
10.6. Proteção contra Curto-Circuito..............................................................................31
10.7. Seccionamento......................................................................................................31
10.8. Religamento Automático da Rede.........................................................................31
10.9. Sinalização de segurança.....................................................................................32
11. ANEXO....................................................................................................................33
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NDU-013 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 1.0 DEZEMBRO/2012
1. INTRODUÇÃO
2. ASPECTOS GERAIS
4. DEFINIÇÕES
Acessada
Acessante
Acesso
COI
Condições de Acesso
Condições de Conexão
Requisitos que o Acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexão
de suas Instalações ao sistema elétrico da acessada.
Consulta de Acesso
Caixa com chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir
a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema
Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência (que utilize fontes com
base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada,
conforme regulamentação da ANEEL) com instalações conectadas diretamente no
sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo
operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas – ou não – pelo ONS.
Ilhamento
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Informação de Acesso
Instalações de Conexão
Microgeração Distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100
kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou
cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de
distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
Minigeração Distribuída
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Normas e Padrões da Distribuidora
Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização
da ANEEL, responsável pelas atividades de coordenação e controle da operação da
geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Padrão de Entrada
Parecer de Acesso
Ponto de Conexão
Ponto de Entrega
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Relacionamento Operacional
Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgeração
distribuída ou minigeração distribuída compense o consumo de energia elétrica
ativa.
Solicitação de Acesso
Unidade Consumidora
5. CONDIÇÕES GERAIS
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equipamentos do Acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico da
acessada ou de equipamentos de outros consumidores.
Esta Norma poderá, em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações,
no todo ou em parte, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente,
consultar a Energisa quanto à sua aplicabilidade.
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6. LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO
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Módulo 6 – Informações Requeridas e Obrigações - Define e detalha o fluxo
de informações entre distribuidoras, Acessantes, outros agentes e entidades
setoriais. Estabelece as obrigações das partes interessadas, visando
atender aos procedimentos, critérios e requisitos dos módulos técnicos.
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Norma ABNT NBR IEC 62116 de 2012 – Procedimento de ensaio de anti-
ilhamento para inversores e sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica.
Até 30 Dias
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Havendo pendências nas informações fornecidas pelo Acessante, o mesmo
deverá regularizá-las em até 60 dias a partir da notificação feita pela Energisa. A
solicitação de acesso perderá sua validade se o Acessante não regularizar as
pendências no prazo estipulado.
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7.5. Obras
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Emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão,
no prazo de até 07 (sete) dias a partir da data em que forem solicitadas pelo
Acessante e satisfeitas às condições estabelecidas no relatório de vistoria.
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distribuição, conectados em estrela aterrada. A configuração do sistema de baixa
tensão é sempre radial, admitindo-se a transferência quando possível.
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
TENSÃO (V) ENERGISA
220/127 Minas Gerais Sergipe
380/220 Borborema Nova Friburgo Sergipe Paraíba
TRANSFORMADOR MONOFÁSICO
TENSÃO (V) ENERGISA
230/115 Minas Gerais Sergipe
230 Nova Friburgo Sergipe
Tensão Potência
Energisa Forma de Conexão
(V) (KW)
≤ 8,10 Monofásico, Bifásico ou Trifásico
Minas Gerais e Sergipe 220/127 ≤ 16,25 Bifásico ou Trifásico
> 16,25 Trifásico
≤ 14,20 Monofásico, Bifásico ou Trifásico
Borborema, Nova Friburgo, ≤ 20,25 Bifásico ou Trifásico
380/220
Sergipe e Paraíba
> 20,25 Trifásico
≤ 7,40 Monofásico ou Bifásico
Minas Gerais e Sergipe 230/115
≤ 23,00 Bifásico
Nova Friburgo 230 ≤ 23,00 Monofásico
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8.2.1. Conexão de Geradores por meio de Inversores
Nota 1: Nas empresas Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo, a conexão
elétrica do disjuntor de entrada deverá ser antes do medidor.
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8.2.2. Conexão de Geradores que não utilizam Inversores
Nota 1: Nas empresas Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo, a conexão
elétrica do disjuntor de entrada deverá ser antes do medidor.
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É necessária a utilização de fonte auxiliar para alimentação do sistema de
proteção. Deverá ser utilizado um sistema “no-break” com potência mínima de
1000VA de forma que não haja interrupção na alimentação do sistema de proteção.
Opcionalmente poderá ser instalado conjunto de baterias, para suprir uma eventual
ausência do “no-break”. Adicionalmente, deverá ser previsto o trip capacitivo.
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Para os clientes existentes, caso a caixa de medição existente não comporte a
instalação do medidor bidirecional, o cliente deverá promover a substituição e
adequação da mesma.
Mureta com DSV instalado na lateral da CM Mureta com DSV instalado abaixo da CM
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As normas de referência das chaves seccionadoras são: IEC 609471 e IEC
60947-3.
A caixa para abrigo da chave seccionadora sob carga poderá ser metálica ou
polimérica e deverá ter grau de proteção mínimo igual à IP 54 e dispositivo mecânico
de bloqueio de acionamento.
Para caixas com tampa metálica, esta deverá possuir o visor para visualização
do posicionamento da chave seccionadora sob carga.
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No padrão de entrada não será permitida a utilização de caixa de medição de
200A. Deverá ser utilizada a caixa de medição indireta. Nas empresas Energisa
Minas Gerais, Energisa Nova Friburgo e Energisa Sergipe ver desenhos 40 e 41 da
NDU-002 Fornecimento de Energisa Elétrica em Tensão Primária. Nas empresas
Energisa Paraíba e Energisa Borborema ver desenhos 40 e 46 da NDU-002
Fornecimento de Energisa Elétrica em Tensão Primária.
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8.6. Requisitos de Proteção para a Conexão
Os requisitos de proteção exigidos para as unidades consumidoras que façam
a adesão ao sistema de compensação e se conectem a rede de baixa tensão
seguem as determinações contidas na Seção 3.7 do PRODIST.
Potência instalada
Requisito de Proteção
até 75 kW
Anti-Ilhamento Sim
NOTAS:
(1) Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central
geradora durante manutenção em seu sistema.
(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de
interrupção.
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8.6.1. Ajustes
9. REQUISITOS DE QUALIDADE
A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de geração distribuída às
cargas locais e à rede elétrica da ENERGISA é regida por práticas e normas
referentes à tensão, cintilação, frequência, distorção harmônica e fator de potência.
O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas caracteriza uma condição
anormal de operação, e os sistemas devem ser capazes de identificar esse desvio e
cessar o fornecimento de energia à rede da ENERGISA.
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9.1. Tensão em Regime Permanente
Quando a tensão da rede sai da faixa de operação especificada na Tabela 4, o
sistema de geração distribuída deve parar de fornecer energia à rede. Isto se aplica
a qualquer sistema, seja ele mono ou polifásico.
V < 80 % 0,4 s
NOTAS:
(1) O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tensão e a
atuação do sistema de geração distribuída (cessar o fornecimento de energia para a rede). O
sistema de geração distribuída deve permanecer conectado à rede, a fim de monitorar os
parâmetros da rede e permitir a “reconexão” do sistema quando as condições normais forem
restabelecidas.
(2) Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede,
os tempos de atuação estão descritos na Tabela 3.
(3) O valor máximo de queda de tensão verificado entre o ponto de instalação do sistema de
geração distribuída e o padrão de entrada da unidade consumidora deve ser de até 3%.
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9.2. Faixa Operacional de Frequência
O sistema de Geração Distribuída deve operar em sincronismo com a rede
elétrica e dentro dos limites de variação de frequência definidos nos itens 9.2.1 e
9.2.2.
Onde:
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Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da
rede reduzir, o sistema de geração distribuída deve manter o menor valor de
potência ativa atingido (PM - ∆PMáximo) durante o aumento da frequência.
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9.2.2. Geração Distribuída sem instalação de Inversores
3° a 9° < 4,0 %
2° a 8° < 1,0 %
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9.5. Fator de Potência
O sistema de geração distribuída deve ser capaz de operar dentro das
seguintes faixas de fator de potência quando a potência ativa injetada na rede for
superior a 20% da potência nominal do gerador:
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A rede elétrica pode não estar energizada por várias razões. Por exemplo, a
atuação de proteções contra faltas e a desconexão devido à manutenção.
10.4. Reconexão
Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o
sistema de geração distribuída não pode retomar o fornecimento de energia à rede
elétrica (reconexão) por um período mínimo de 180 segundos após a retomada das
condições normais de tensão e frequência da rede.
10.5. Aterramento
O sistema de Geração Distribuída deverá estar conectado ao sistema de
aterramento da unidade consumidora.
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10.6. Proteção contra Curto-Circuito
O sistema de Geração Distribuída deve possuir dispositivo de proteção contra
sobrecorrentes, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como
proporcionar proteção à rede da ENERGISA contra eventuais defeitos a partir do
sistema de Geração Distribuída.
10.7. Seccionamento
Um método de Isolação e Seccionamento do equipamento de interface
(Inversor de Frequência) com a rede deve ser disponibilizado conforme item 8.4
desta norma.
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10.9. Sinalização de segurança
25 cm
CUIDADO
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO
GERAÇÃO PRÓPRIA 18 cm
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11. ANEXO
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