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SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO(S):
16. Eletromagnetismo. / 48. Ímãs naturais e artificiais.
HABILIDADE(S):
48.1. Compreender as propriedades dos ímãs.
48.1.1. Compreender como funcionam os ímãs e as agulhas magnéticas.
48.1.4. Compreender como o magnetismo do planeta pode ser utilizado para orientação e localização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Magnetismo - Ímã - Bússola.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química - Geografia.
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Figura 1: Magnetita - Museo de La Plata – Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Museo_de_La_Plata_-_Magnetita.
jpg?uselang=pt-br. Acesso em: 12 ago. 2021.
ÍMÃS
Os ímãs são materiais ferromagnéticos que possuem a propriedade de atrair ou repelir outros ímãs.
Além disso, é característica de materiais dessa natureza, chamados de ferromagnéticos, se imantarem
fortemente na presença de um campo magnético. Hoje em dia, tem-se uma grande variedade de ímãs,
naturais e artificiais. Eles aparecem das mais variadas formas e são utilizados desde enfeites para ge-
ladeiras até a aplicação tecnológica.
PROPRIEDADES DOS ÍMÃS
Todos os ímãs, independentemente de sua forma ou aplicação, possuem dois polos magnéticos que são
chamados de polo norte (N) e polo sul (S).
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Figura 4: Inseparabilidade dos polos do imã - Elaborada pelo autor
BÚSSOLA
Ao suspendermos um ímã em forma de barra pelo seu centro, como mostra a figura abaixo, de modo
que ele fique livre para se mover, percebemos que ele se orienta aproximadamente na direção norte-
-sul. Essa propriedade possibilitou a criação da bússola, um objeto com uma agulha magnética que é
atraída para os polos magnéticos terrestres, construída basicamente por um pequeno ímã em forma
de losango, capaz de girar em torno de um eixo. A bússola é um instrumento muito utilizado até os dias
de hoje. Um avanço considerável foi obtido quando se descobriu que uma fina peça de determinados
metais poderia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro já magnetizado.
Figura 5: Ímã suspenso - Elaborada pelo autor Figura 6: Bússola – Disponível em: https://commons.
wikimedia.org/wiki/File:Radiator_key_and_compass.agr.
jpg?uselang=pt-br. Acesso em: 12 ago. 2021.
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ATIVIDADES
Agora é a sua vez de exercitar. Releia o texto, procure outras fontes, mostre o que você aprendeu essa
semana.
1 - (Fuvest) A figura I adiante representa um ímã permanente em forma de barra, onde N e S indicam,
respectivamente, polos norte e sul. Suponha que a barra seja dividida em três pedaços, como mostra a
figura II. Colocando lado a lado os dois pedaços extremos, como indicado na figura III, é correto afirmar
que eles:
a) se atrairão, pois A é polo norte e B é polo sul.
b) se atrairão, pois A é polo sul e B é polo norte.
c) não serão atraídos nem repelidos.
d) se repelirão, pois A é polo norte e B é polo sul.
e) se repelirão, pois A é polo sul e B é polo norte.
a) 1 – 2 – 4 – 3 – 6 – 5.
b) 6 – 5 – 4 – 3 – 1 – 2.
c) 3 – 4 – 6 – 5 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 6 – 5 – 3 – 4.
e) É impossível essa organização.
3 - (Cesgranrio-RJ) Aproxima-se uma barra imantada de uma pequena bilha de aço, observa-se que
a bilha:
a) é atraída pelo polo norte e repelida pelo polo sul.
b) é atraída pelo polo sul e repelida pelo polo norte.
c) é atraída por qualquer dos polos.
d) é repelida por qualquer dos polos.
e) é repelida pela parte mediana da barra.
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SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO(S):
16. Eletromagnetismo. / 48. Ímãs naturais e artificiais.
HABILIDADE(S):
48.1. Compreender as propriedades dos ímãs.
48.1.3. Saber que em cada local da Terra existe uma diferença entre a direção norte-sul geográfica e a direção
norte-sul magnética denominada de declinação magnética.
48.1.2. Compreender a noção de campo magnético ao redor de um ímã e seu mapeamento através do uso de
limalha de ferro.
48.1.4. Compreender como o magnetismo do planeta pode ser utilizado para orientação e localização.
49.1.4. Compreender as propriedades magnéticas da matéria através do estudo dos materiais paramagnéti-
cos, ferromagnéticos e diamagnéticos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Campo magnético - Campo magnético terrestre - Propriedades magnéticas dos materiais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química - Geografia - Biologia.
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Figura 1: Linhas de campo magnético. Disponível em: https:// Figura 2: Campo magnético. Disponível em: https://commons.
mundoeducacao.uol.com.br/fisica/campo-magnetico.htm. wikimedia.org/wiki/File:Campomagnetico1.jpg.
Acesso em: 12 ago. 2021. Acesso em: 12 ago. 2021.
Cada ponto de um campo magnético é caracterizado por um vetor B denominado vetor indução mag-
nética ou vetor campo magnético. O vetor campo magnético é sempre tangente às linhas de campo.
Na figura 2 podemos observar pequenas bússolas mostrando a direção e sentido do vetor campo mag-
nético em alguns pontos do campo.
O campo magnético pode ser observado jogando-se limalhas de ferro sobre o ímã em forma de barra.
As limalhas se orientam na direção do vetor campo magnético.
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CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
A Terra se comporta como um grande ímã, com um polo norte magnético, que fica próximo ao polo sul
geográfico e um polo sul magnético, que fica próximo ao polo norte geográfico.
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ATIVIDADES
Agora é a sua vez de exercitar. Releia o texto, procure outras fontes, mostre o que você aprendeu essa
semana.
1 - (Unirio) Os antigos navegantes usavam a bússola para orientação em alto mar, devido à sua
propriedade de se alinhar de acordo com as linhas do campo geomagnético. Analisando a figura onde
estão representadas estas linhas, podemos afirmar que:
a) o polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo norte geográfico,
porque o norte geográfico corresponde ao sul magnético.
b) o polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo sul geográfico,
porque o sul geográfico corresponde ao sul magnético.
c) o polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo sul geográfico,
porque o sul geográfico corresponde ao sul magnético.
d) o polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo sul geográfico,
porque o norte geográfico corresponde ao norte magnético.
e) o polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo sul geográfico,
porque o norte geográfico corresponde ao sul magnético.
2 - Tem-se três barras, AB, CD, EF, aparentemente idênticas. Experimentalmente constata-se que:
I - a extremidade A atrai a extremidade D;
II - A atrai a extremidade C;
III - D repele a extremidade E.
Então:
a) AB, CD e EF são ímãs.
b) AB é ímã, CD e EF são de ferro.
c) AB é de ferro, CD e EF são ímãs.
d) AB e CD são de ferro, EF é ímã.
e) CD é ímã, AB e EF são de ferro.
3 - (PUC-MG) - Uma bússola pode ajudar uma pessoa a se orientar devido à existência, no planeta Terra, de:
a) um mineral chamado magnetita.
b) ondas eletromagnéticas.
c) um campo polar.
d) um campo magnético.
e) não se pode orientar pela bússola.
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SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO(S):
16. Eletromagnetismo / 49. Eletroímãs: efeitos magnéticos de correntes.
HABILIDADE(S):
49.1. Compreender o funcionamento dos eletroímãs e suas aplicações.
49.1.1. Compreender como a corrente elétrica em um fio pode gerar efeitos magnéticos.
49.1.2. Saber a regra de Ampère para determinação do sentido do campo magnético ao redor de um fio per-
corrido por uma corrente elétrica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Campo magnético gerado por corrente elétrica.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
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A intensidade do vetor campo magnético B gerado por um fio condutor retilíneo longo em qualquer
ponto do campo é diretamente proporcional à intensidade da corrente elétrica i e inversamente propor-
cional à distância r desse ponto ao fio, determinada pela Lei de Ampère:
Onde o termo μ0 é uma constante conhecida como permeabilidade magnética do vácuo. Por comodida-
de matemática, essa constante foi definida como:
μ0 = 4π .10-7 T . m/A
A unidade de medida do campo magnético B no SI é o tesla, representado por T.
EXEMPLO 1: (UNESP) A figura a seguir representa um condutor retilíneo, percorrido por uma corrente
i, conforme a convenção indicada. O sentido do campo magnético no ponto p, localizado no plano da
figura, é
a) contrário ao da corrente.
b) saindo perpendicularmente da página.
c) entrando perpendicularmente na página.
d) para sua esquerda, no plano do papel.
e) para sua direita no plano do papel.
EXEMPLO 2: Calcule a intensidade do campo magnético produzido por um fio condutor retilíneo, per-
corrido por uma corrente elétrica constante de 1,5 A, a uma distância de 60 cm do fio.
Dado: μ0 = 4π . 10 –7 T.m/A
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EXEMPLO 3: Dois fios retos, paralelos e longos conduzem correntes constantes, de sentidos opostos e
intensidades iguais (i = 50 A), conforme a figura. Sendo d = 2 m, r = 10 m e μ0 a permeabilidade magnética
do vácuo, a intensidade do campo magnético que essas correntes estabelecem em P é:
B2 = (μ0 . i) / (2 . π . r)
B2 = (μ0 . 50) / (2 . π . 10)
B2 = (50 . μ0 ) / (20 . π)
B2 = (5 . μ0 ) / (2 . π)
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PARA SABER MAIS:
Lei de Biot Savart Regra da mão direita. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=5V5MRo7A5RA.
Ampère, Biot Savart, Gauss e outras leis do eletromagnetismo. Disponível em: https://educacao.uol.
com.br/disciplinas/fisica/ampere-biot-savart-e-gauss-outras-leis-do-eletromagnetismo.htm. Acesso
em: 12 ago. 2021.
ATIVIDADES
Agora é a sua vez de exercitar. Releia o texto, procure outras fontes, mostre o que você aprendeu essa
semana.
1 - (FESP-PE) Um fio condutor retilíneo e muito longo é percorrido por uma corrente de intensidade
2,0 A. Qual a intensidade do campo magnético do fio a 50 cm?
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SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO(S):
16. Eletromagnetismo / 49. Eletroímãs: efeitos magnéticos de correntes.
HABILIDADE(S):
49.1. Compreender o funcionamento dos eletroímãs e suas aplicações.
49.1.3. Saber relacionar a corrente elétrica em uma espira, em uma bobina, ou em um solenoide com a forma
do campo magnético gerado no seu interior.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Campo magnético gerado por um espira, bobina chata e solenoide percorridos por corrente elétrica.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
TEMA: Campo magnético gerado por um espira, bobina chata e solenoide percorridos por corrente
elétrica.
Querido(a) estudante, nesta semana você vai aprender a determinar a intensidade, a direção e o sentido
de um campo magnético gerado por espira circular, bobina chata e solenoide. Bons estudos!
Figura 2: Campo saindo no interior da espira - corrente Figura 3: Campo entrando no interior da espira - corrente
elétrica no sentido anti-horário - Elaborada pelo autor elétrica no sentido horário - Elaborada pelo autor
A intensidade do vetor campo magnético no centro da espira de raio R percorrida por uma corrente
elétrica de intensidade i é dada pela expressão:
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EXEMPLO 1: (Osec-SP) Uma espira circular de raio π cm é percorrida por uma corrente de intensidade
2,0 A, conforme mostra a figura. Qual é a intensidade, direção e sentido do campo magnético no centro
da espira? (µo = 4π x 10-7 Tm/A)
Resolução: São dados: R = π cm = π x 10-2 m i = 2,0 A µo = 4π x 10-7 Tm/A
B = (μ0 . i) / (2 . R)
B = (4π x 10-7 . 2,0) / (2 . π x 10-2 )
B = (8 x 10-7 ) / (2 x 10-2 )
B = 4 x 10-5 T
direção e sentido do campo “saindo do plano da folha” (regra da mão direita)
EXEMPLO 2: (Osec-SP) Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares, de raios 3 m e 4 m, são per-
corridas por correntes de 3 A e 4 A respectivamente, como mostra a figura. Qual a intensidade do vetor
indução magnética no centro das espiras?
Resolução: Primeiramente calculamos do campo magnético gerado pela corrente i1 no centro da espira:
São dados: i1 = 4 A r1 = 4 m
B1 = (μ0 . i) / (2 . R)
B1 = (4π x 10-7 . 4) / (2 . 4)
B1 = (16π x 10-7) / (8)
B1 = 2π x 10-7 T
B2 = (μ0 . i) / (2 . R)
B2 = (4π x 10-7 . 3) / (2 . 3)
B2 = (12π x 10-7) / (3)
B2 = 2π x 10-7T
Calculamos do campo magnético resultante no ponto P:
BR = B2 - B1
BR = 2π x 10-7 - 2π x 10-7
BR = 0
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CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UM SOLENOIDE
O solenoide é um dispositivo constituído de um fio condutor enrolado em forma de espiras não-jus-
tapostas. Recebe também o nome de bobina longa ou eletroímã. Tem larga aplicação industrial pois,
quando percorrido por corrente elétrica, se comporta como um ímã. Os eletroímãs industriais têm suas
intensidades reforçadas pela introdução de um núcleo de ferro no interior da bobina.
A intensidade do vetor campo magnético B no interior de um solenoide de comprimento L constituído
por N espiras, ao ser percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i é dada por:
Nas bobinas, o campo magnético concentra-se em seu interior, como mostra a figura.
EXEMPLO 3: (OSEC-SP) Um solenoide compreende 5000 espiras por metro. A intensidade do vetor in-
dução magnética originada na região central pela passagem de uma corrente elétrica de 0,2 A é de:
a) 4π x 10-4 T. b) 8π x 10-4 T. c) 4π x 10-3 T. d) 2π x 10-4 T. e) nda
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ATIVIDADES
Agora é a sua vez de exercitar. Releia o texto, procure outras fontes, mostre o que você aprendeu essa
semana.
2 - (UFBA) Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares, de raios R1 e R2, sendo R1 = 2/5 R2, são
percorridas respectivamente pelas correntes elétricas de intensidade i1 e i2; o vetor campo magnético
resultante no centro da espira é nulo. A razão entre i1 e i2 é igual a:
a) 0,4.
b) 1,0.
c) 2,0.
d) 2,5.
e) 4,0.
3 - (PUC-SP) Nos pontos internos de um longo solenoide percorrido por corrente elétrica contínua as
linhas de força do campo magnético são:
a) radiais com origem no eixo do solenoide.
b) circunferências concêntricas.
c) retas paralelas ao eixo do solenoide.
d) hélices cilíndricas.
e) não há linhas de força, pois o campo magnético é nulo no interior do solenoide.
4 - (UFPA) É dado um solenoide retilíneo, de comprimento 100 cm, contendo espiras em número N = 20000,
percorrido por corrente de intensidade i = 5,0 A. Sendo µo = 4π x 10-7 unidades SI a permeabilidade magnética
no vácuo, a intensidade do vetor indução magnética B na região central do solenoide, em T, é de:
a) 4π x 1011.
b) 1π/(4) x 1011.
c) 4π x 10-7.
d) 4π x 10-5.
e) 4π x 10-2.
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SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO:
16. Eletromagnetismo. / 51. Ondas Eletromagnéticas.
HABILIDADE(S):
51.1 Compreender o conceito de onda eletromagnética e suas aplicações.
51.1.1 Compreender como são produzidas as ondas eletromagnéticas.
51.1.3 Compreender que o espectro eletromagnético inclui ondas de rádio, microondas, infravermelho, luz
visível, ultravioleta, raios-X, e raios gama.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Ondas eletromagnéticas - Espectro eletromagnético.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
Se movimentarmos um bastão em um balde de água, produziremos ondas mecânicas em sua superfí-
cie. De maneira análoga, se balançarmos um bastão eletricamente carregado no ar, produziremos on-
das eletromagnéticas. Isso ocorre porque cargas elétricas em movimento constituem uma corrente
elétrica. Corrente elétrica gera campo magnético, corrente elétrica variável gera campo magnético va-
riável e campo magnético variável gera campo elétrico. Se o campo magnético oscila, o campo elétrico
também oscila, criando as ondas eletromagnéticas.
As ondas eletromagnéticas são geradas pela movimentação de cargas, então podemos dizer que uma
carga elétrica em movimento de vibração gera uma perturbação periódica no espaço, em forma de
campos elétricos e magnéticos que oscilam com a mesma frequência de vibração da carga.
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Os campos elétrico e magnético de uma onda eletromagnética são perpendiculares entre si e perpen-
diculares à direção da propagação da onda.
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ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Espectro eletromagnético é o intervalo de todas as frequências de ondas eletromagnéticas existentes.
O espectro eletromagnético é, geralmente, apresentado em ordem crescente de frequências e decres-
cente de comprimento de onda, começando pelas ondas de rádio, passando pela radiação visível até a
radiação gama, de maior frequência.
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ATIVIDADES
Agora é a sua vez de exercitar. Releia o texto, procure outras fontes, mostre o que você aprendeu
essa semana.
2 - Uma onda eletromagnética propaga-se através de um meio material com comprimento de onda e
frequência respectivamente iguais a 4 mm e 200 GHz, respectivamente. Determine qual é a velocidade
de propagação dessa onda.
a) 8,0 x 102 m/s.
b) 1,5 x 108 m/s.
c) 2,0 x 107 m/s.
d) 4,0 x 108 m/s.
e) 8,0 x 108 m/s.
3 - (UNICAMP 2014 - adaptada) A tecnologia de telefonia celular 4G passou a ser utilizada no Brasil em
2013, como parte da iniciativa de melhoria geral dos serviços no Brasil, em preparação para a Copa do
Mundo de 2014. Algumas operadoras inauguraram serviços com ondas eletromagnéticas na frequência
de 40 MHz. Sendo a velocidade da luz no vácuo c = 3,0 x 108 m/s, o comprimento de onda dessas ondas
eletromagnéticas é:
a) 1,2 m.
b) 7,5 m.
c) 5,0 m.
d) 12,0 m.
e) 40,0 m.
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SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
VI. Eletricidade e Magnetismo.
TEMA/TÓPICO:
16. Eletromagnetismo. / 51. Ondas Eletromagnéticas.
HABILIDADE(S):
51.1 Compreender o conceito de onda eletromagnética e suas aplicações.
51.1.2 Conhecer as diversas aplicações das ondas eletromagnéticas e seus impactos na vida das pessoas.
51.1.4 Conhecer alguns usos e perigos das micro-ondas, das ondas infravermelhas, e ultravioletas no nosso
cotidiano.
51.1.5 Conhecer alguns usos da onda de rádio, do infravermelho e da luz visível na comunicação.
51.1.6 Conhecer alguns usos dos raios-X e raios gama na medicina.
51.1.7 Conhecer os efeitos benéficos e danosos da radiação eletromagnética na matéria e nos organismos vivos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Ondas eletromagnéticas - Aplicações das ondas eletromagnéticas.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
O espectro eletromagnético é o conjunto de todas as frequências de ondas eletromagnéticas existentes.
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ONDAS DE RÁDIO
As ondas de rádio estão na menor faixa de frequência do espectro eletromagnético, portanto de menor
energia. Têm os maiores comprimentos de onda do espectro, estendendo-se de 1 mm até 100 km. São
largamente utilizadas nas tecnologias de telecomunicações.
A comunicação por ondas de rádio ou radiofrequência é utilizada em telefones celulares, internet sem
fio, rádio, televisão digital, GPS, aparelhos Wifi, bluetooth e até nas comunicações por satélite. As ima-
gens feitas do homem na Lua, por exemplo, foram transmitidas através de ondas de rádio.
A principal vantagem desse tipo de comunicação é a de que ela não precisa de fios e cabos para enviar
sinais à distância.
Como desvantagem, existe a vulnerabilidade devido às condições atmosféricas. Como as ondas de rá-
dio atravessam paredes, podem ser detectadas e usadas por usuários maliciosos e seu licenciamento é
caro. Não é recomendável utilizar ondas de rádio, em voos e hospitais, devido à possibilidade de inter-
ferência com outros aparelhos.
MICRO-ONDAS
As micro-ondas são ondas eletromagnéticas cujos comprimentos de onda estendem-se entre 1 m e
1 mm. Dessa forma, as micro-ondas encontram-se dentro do intervalo das ondas de rádio. Apesar disso,
apresentam frequências um pouco maiores que as ondas de rádio e são usadas em aplicações diferentes.
Os principais usos tecnológicos das micro-ondas são as redes sem fio (roteadores wi-fi), radares que
captam a velocidade de veículos em movimento, comunicação com satélites, observações astronômi-
cas, aquecimento de alimentos, entre outros.
INFRAVERMELHO
Apresenta frequência pouco inferior à da luz visível (300 GHz a 430 THz). Esse tipo de onda, também
conhecido como onda de calor, é capaz de aumentar a agitação térmica de átomos e moléculas. Todo
corpo emite energia na faixa do infravermelho, dependendo de sua temperatura. Quando nos aproxima-
mos de uma fogueira e sentimos o seu calor, parte da energia transmitida para nós vem em forma de
radiação térmica, transportada pelas ondas de infravermelho.
A comunicação feita por sinal infravermelho é utilizada, por exemplo, nos controles remotos. O con-
trole remoto envia mensagens codificadas por meio da luz infravermelha para o aparelho controlado,
que a decodifica.
Algumas das suas vantagens são o baixo custo dos componentes de transmissão e o fato de que não
sofre interferências de aparelhos elétricos próximos.
Uma desvantagem é a possibilidade de interrupção da transferência de dados caso algum objeto opaco
interponha-se entre os aparelhos emissor e receptor.
LUZ VISÍVEL
É aquela que pode sensibilizar os olhos dos seres humanos, uma vez que existem animais capazes de
enxergar diferentes tipos de ondas eletromagnéticas, como o infravermelho e o ultravioleta, por exem-
plo. A luz visível compreende uma estreita faixa de comprimentos de onda no espectro eletromagné-
tico, entre 700 nm e 400 nm.
O uso de luz visível ao olho humano para comunicação pode ser observado há milhares de anos. Várias
civilizações usavam o fogo para gerar sinais de fumaça. O Farol de Alexandria, foi a primeira torre que
serviu de comunicação para navios e é uma das Sete Maravilhas do Mundo antigo. Na atualidade em-
pregamos a luz de forma mais simples nas sinalizações, como em semáforos, controlando o fluxo de
veículos e pedestres e na comunicação entre navios por meio de código Morse. Hoje, para transmitir
informações utilizamos, dentre outros, o LED (diodo emissor de luz) e os cabos de fibra óptica, que fun-
cionam como meio de passagem da luz em forma de laser.
Algumas vantagens: os dados são transmitidos apenas para onde a luz está direcionada, não havendo
chance para alguém escutar a comunicação estando em outra sala. Os LEDs não aquecem e gastam
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pouquíssima energia. A fibra óptica tem grande velocidade de transmissão e não sofre interferências
eletromagnéticas, é maleável, além de poder ser utilizada debaixo d›água e ser de fácil instalação.
Desvantagens: Os cabos de fibra óptica são subterrâneos ou sempre conectados ao chão. Eles são
pouco maleáveis, são sensíveis e podem se romper facilmente.
ULTRAVIOLETA
É considerada uma radiação ionizante, isto é, durante a sua interação com a matéria, ela é capaz de
arrancar elétrons dos átomos, causando danos a moléculas importantes, como aquelas presentes no
DNA das células epiteliais.
Os raios ultravioleta também podem ser subdivididos em raios UVA (320 nm a 400 nm), UVB (280 nm a
320 nm) e UVC (1 nm a 280 nm). Tal classificação diz respeito às formas de interação dessas frequências
de ultravioleta com os organismos vivos e com o meio ambiente.
Apesar de todas serem produzidas pelo Sol, 99% da radiação ultravioleta que chega à superfície da
Terra é do tipo UVA. A radiação UVB, menos presente, é a principal responsável pelos danos causados
à pele humana, como queimaduras e danos às moléculas de DNA das células epiteliais. O UVC, por sua
vez, é o ultravioleta de maior frequência, capaz de destruir micro-organismos e é usado na esterilização
de utensílios médicos. Toda a radiação UVC produzida pelo Sol é absorvida pela atmosfera terrestre.
Os raios ultravioleta podem ser utilizados para o bronzeamento artificial, uma vez que eles induzem a
formação de melanina; em lâmpadas fluorescentes, fazendo com que o fósforo presente nessas lâm-
padas emita luz branca; em análises de moléculas que podem sofrer alterações estruturais ao serem
expostas ao ultravioleta; e também nos tratamentos para combater o câncer de pele.
Com o aumento do buraco da camada de ozônio, ocorre um aumento na quantidade de raios ultravioleta
que chegam à superfície da Terra, fazendo com que o uso de protetores e bloqueadores solares se torne
indispensável.
RAIOS X
Os raios X são ondas eletromagnéticas com grande poder de penetração. Esse tipo de onda é capaz de
atravessar diversos tipos de tecidos, devido ao seu pequeno comprimento de onda, entre 0,01 nm e 10 nm.
São largamente utilizadas em exames de imagens, como radiografia e tomografia. Os raios X são uma
forma de radiação ionizante, uma vez que podem causar danos ao código genético das células. É por
esse motivo que a radiação X é também utilizada em sessões de radioterapia.
RAIOS GAMA
São as ondas eletromagnéticas de maior frequência em todo o espectro eletromagnético, podem ser
obtidas pelo decaimento nuclear de elementos radioativos e durante a aniquilação entre pares de par-
tículas e antipartículas ou ainda em fenômenos astronômicos de grandes proporções, como no surgi-
mento de novas e supernovas, colisões de estrelas e erupções solares. A maior parcela de raios gama
que incidem sobre a Terra tem origem em estrelas, como o nosso Sol.
A radiação gama transporta uma enorme quantidade de energia, sendo capaz de atravessar obstáculos
como paredes de concreto com relativa facilidade. Além disso, é uma radiação altamente ionizante,
capaz de causar danos irreversíveis a diversos tecidos. Apesar de seus perigos, a radiação gama é lar-
gamente usada na medicina nuclear, para o tratamento do câncer e também em cirurgias complexas,
como na remoção de tumores intracranianos.
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ATIVIDADES
Agora é a sua vez de exercitar. Releia o texto, procure outras fontes, mostre o que você aprendeu
essa semana.
1 - (Enem 2012) Nossa pele possui células que reagem à incidência de luz ultravioleta e produzem uma
substância chamada melanina, responsável pela pigmentação da pele. Pensando em se bronzear,
uma garota vestiu um biquíni, acendeu a luz de seu quarto e deitou-se exatamente abaixo da lâmpada
incandescente. Após várias horas ela percebeu que não conseguiu resultado algum. O bronzeamento
não ocorreu porque a luz emitida pela lâmpada incandescente é de:
a) baixa intensidade.
b) baixa frequência.
c) um espectro contínuo.
d) amplitude inadequada
e) curto comprimento de onda.
2 - (UFPR 2010) O primeiro forno de micro-ondas foi patenteado no início da década de 1950 nos Estados
Unidos pelo engenheiro eletrônico Percy Spence. Fornos de micro-ondas mais práticos e eficientes
foram desenvolvidos nos anos 1970 e a partir daí ganharam grande popularidade, sendo amplamente
utilizados em residências e no comércio. Em geral, a frequência das ondas eletromagnéticas geradas
em um forno de micro-ondas é de 2450 MHz. Em relação à Física de um forno de micro-ondas, considere
as seguintes afirmativas:
1) Um forno de micro-ondas transmite calor para assar e esquentar alimentos sólidos e líquidos.
2) O comprimento de onda dessas ondas é de aproximadamente 12,2 cm.
3) As ondas eletromagnéticas geradas ficam confinadas no interior do aparelho, pois sofrem refle-
xões nas paredes metálicas do forno e na grade metálica que recobre o vidro da porta.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
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3 - (Unesp) Radares são emissores e receptores de ondas de rádio e têm aplicações, por exemplo, na
determinação de velocidades de veículos nas ruas e rodovias. Já os sonares são emissores e receptores
de ondas sonoras, sendo utilizados no meio aquático para determinação da profundidade dos oceanos,
localização de cardumes, dentre outras aplicações.
Comparando-se as ondas emitidas pelos radares e pelos sonares, temos que:
a) as ondas emitidas pelos radares são mecânicas e as ondas emitidas pelos sonares são eletro-
magnéticas.
b) ambas as ondas exigem um meio material para se propagarem e, quanto mais denso for esse
meio, menores serão suas velocidades de propagação.
c) as ondas de rádio têm oscilações longitudinais e as ondas sonoras têm oscilações transversais.
d) as frequências de oscilação de ambas as ondas não dependem do meio em que se propagam.
e) a velocidade de propagação das ondas dos radares pela atmosfera é menor do que a velocida-
de de propagação das ondas dos sonares pela água.
REFERÊNCIAS
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