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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

ENGENHARIA MECÂNICA

DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL III

EXPERIMENTO: MAGNETISMO

Introdução ao Magnetismo

DISCENTE
Victor Vieira Sampaio Item Descrição Valor Nota
1 Formatação de acordo com o modelo. 1,5
2 Conteúdo e redação do Resumo. 1,5
3 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 2,5
equações da seção Procedimento
experimental.
4 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 3,0
equações seção Resultados e Discussão.
5 Conteúdo e redação da seção 1,5
Conclusões e Referências
Total 10,0

DOCENTE
Prof. Dr. Bartolomeu C. Viana Neto

Teresina-PI, 13 de janeiro de 2023.

E1.1
Introdução ao Magnetismo

1 – Resumo
O objetivo desse experimento é compreender os princípios básicos do magnetismo
através de procedimentos utilizando o campo magnético, por intermédio das análises
utilizando linhas de indução, forças repulsivas e atrativas. Logo, será realizado uma análise
experimental e teórica onde os aspectos serão relacionados com a disposição dos polos
contidos nos átomos de cada material, onde o seu rearranjo possibilitará a dissipação das
forças contidas no átomo do material.

2 – Materiais e Métodos
2.1 – Equipamento experimental (Materiais)
2.1.1 – Ímãs-Polos Magnéticos
• Ímãs;
• Bússola;
• Ímã de auto falante.

2.1.2 – Campo Magnético


• Placa acrílica;
• Ímãs;
• Limalha de Ferro;
• Bússola;
• Esfera de Madeira.

2.1.3 – Imantação por Indução


• Haste de Ferro;
• Limalha de ferro;
• Ímã.

2.1.4 – Imantação por contato


• Haste de Ferro;
• Limalha de Ferro;
• Ímãs.

E1.2
2.2 – Procedimento Experimental (Metdologia)
2.2.1 Ímãs- Polos Magnéticos

A princípio, foram separados dois ímãs cilindricos, em ambos os ímãs as regiões que
indicam o polo norte (N) e o polo sul (S) foram demarcadas, a fim de melhor visualizar o
experimento, como apresentado a seguir, na Figura 1.

Figura 1.

Posteriormente, o mesmo polo dos ímas foram aproximados, para que fosse possível
observar o que acontece, como apresentado a seguir, na Figura 2.

Figura 2.

Na sequência, uma bússola foi utilizada com o intuito de analisar o comportamento


da extremidade do polo norte (N) do ímã, o mesmo foi feito com o polo sul (S). O processo
pode ser visualizado na Figura 3 e 4, respectivamente.

E1.3
Figura 3. Figura 4.

Por fim, foi utilizado um ímã de alto falante próximo a bússola utilizada
anteriormente, a fim de identificar seus respectivos polos.

Figura 5.

2.2.2 Campo Magnético

Para a realização das análises, uma placa de acrílico foi posicionada na bancada do
laboratório sobre o ímã cilindrico. Na sequência, foi atribuído limalha de ferro sob o sistema.
Durante esse processo, a limalha se espalhou uniformemente na placa, após pequenas
“batidas” no acrílico.

Figura 6.

Posteriormente, dois ímãs com polos opostos foram posicionados na parte inferior da
placa, como apresentado na Figura 7.

E1.4
Figura 7.

Analogamente, os ímãs foram posicionados novamente na parte inferior da placa, no


entanto, estavam com seus polos organizados de forma paralela, como apresentado na Figura
8.

Figura 8.

Após isso, uma esfera de madeira foi utilizada com um ímã posicionado em seu
oríficio central, a fim de determinar a direção de seus polos, como apresentado na Figura 9 a
seguir.

Figura 9.

E1.5
2.2.3 Imantação por Indução

Aproximou-se a extremidade da haste de ferro proveniente da limalha e observou-se


o que ocorreu, como apresentado a seguir.

Figura 10.

Em seguida, aproximou-se um ímã da haste de ferro mais espessa, a fim de visualizar


os resultados. Na sequência, o ímã foi afastado da haste.

Figura 11.

2.2.4 Imantação por contato

O procedimento de imantação por contato foi semelhante ao procedimento realizado


na imantação por indução, no entanto, nesse procedimento o ímã foi encostado na haste de
ferro. Em seguida o ímã foi afastado.

E1.6
Figura 12.

Após isso, foi realizado o mesmo procedimento anterior, no entanto, foi utilizado uma
haste de alumínio.

Figura 13.

3 – Resultados e Análise
3.1 Ímãs- Polos Magnéticos
Durante o experimento percebeu-se que ao aproximar a mesma extremidade de polos
de um ímã, eles irão se repelir. Após o ímã ser rotacionado, gerando a inversão dos polos,
será gerado uma atração. Com isso, percebe-se que o campo magnético gerado por um dos
ímãs não irá ser atraído pelo outro ímã, em razão do campo magnético gerado pelo mesmo.
Durante a repulsão ambos os polos dos dois ímãs estiveram posicionados no polo norte.
Porém, ao inverter o polo de um dos ímãs, para o polo sul, as linhas de campo irão se atrair,
fazendo com que os ímãs se toquem.
Posteriormente, ao aproximar o ímã cilíndrico da agulha da bússola observou-se o
mesmo comportamento do experimento anterior, pois ao aproximar o polo norte do imã com
E1.7
o polo norte da bússola, a agulha girou em 180°, fazendo com que o polo sul se alinhasse
com o polo norte do ímã, da mesma forma, ao aproximar o ímã pelo polo sul a agulha do
polo norte da bússola no sentido do ímã, se posicionando na mesma direção do ímã.
Sabe-se que os polos magnéticos da Terra são inversos aos polos geográficos, por
essa razão o polo norte geográfico é o polo sul magnético, da mesma forma, o polo norte
geográfico é o polo norte magnético. Quando a bússola foi utilizada para identificar o polo
do ímã do alto falante, pode-se afirmar que o ímã possui um polo sul magnético na sua parte
traseira.

3.2 Campo Magnético


Após a limalha de ferro ter sido colocada sobre a placa de acrílico com o ímã,
observou-se a formação de linhas de campo magnético. Na sequência, após a limalha de ferro
ter sido colocada com dois ímãs com polos invertidos aproximados, observou-se a formação
das linhas de campo, onde o mesmo procedimento foi realizado com os ímãs perpendiculares.
Observou-se que as linhas de indução são tangentes, ou seja, não podem ser cortadas.
Ademais, as linhas são curvas, haja vista que os ímãs possuem dipolos, onde os seus polos,
norte e sul, não podem ser separados. Analogamente, as linhas de indução internas possuem
sentidos opostos em comparação as linhas externas, ou seja, possuem sentido do polo sul ao
polo norte, do mesmo modo na região interna, enquanto na região externa possui sentido do
polo norte ao polo sul.

3.3 Imantação por Indução


Após a haste de ferro da limalha ter sido aproximada, observou-se que a haste não
interagiu com a limalha, todavia, quando ocorreu a aproximação do ímã com a extremidade
oposta, observou-se que o processo de magnetismo é também repassado por indução, o que
faz com que a limalha se afaste do ponto em que a haste estava. Da mesma forma, percebeu-
se que a haste se manteve imantada por um curto período de tempo, onde perdeu suas
propriedades.
Ademais, alguns materiais utilizados na composição de ímãs permanentes, como o
ferro e algumas ligas metálicas, apresentaram grande resistência a imantação. No entanto,
como a haste foi apenas aproximada ao ímã, a organização dos polos ocorreu somente durante
E1.8
a aproximação do ímã, no entanto, quando a polarização é perdida os átomos da haste são
desorganizados.

3.4 Imantação por contato


Nesse processo o ímã foi encostado na haste, onde foi possível observar que a haste
adquiriu maior propriedade magnética, o que fez com que uma maior quantidade de limalha
se movesse na direção oposta, em relação a outra extremidade da haste. Percebeu-se que
mesmo ao afastar o ímã, a propriedade magnética foi mantida. Na sequência, o mesmo
processo foi realizado com a haste de alumínio, onde percebeu-se que o alumínio possui alta
resistência a imantação, o que gerou a pouca movimentação de limalha.

4 – Conclusões
Os experimentos propostos puderam demonstrar o funcionamento de um campo
magnético através de fenômenos obtidos a partir da utilização de ímãs e bússolas. Desse
modo, foi possível demonstrar o comportamento de uma limalha de ferro quando colocada
num campo magnético. Além disso, constatou-se a partir dos experimentos realizados, que
alguns materiais possuem mais propriedades magnéticas do que outros, do mesmo modo,
provou-se experimentalmente, com o auxílio da bússola e do ímã, que o polo geográfico da
Terra é inverso ao polo magnético.

5 – Referências
[1] AZEVEDO, E.R.; NUNES, L.A.O., Roteiros do Laboratório de Física III. Instituto de
Física de São Paulo.
[2] JEWETT, J. W., SERWAY, R. A., Física para Cientistas e Engenheiros. 8. ed.,
Cengage Learning, 2011.
[3] MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B., Física – Volume Único. 2. ed. São Paulo: Scipione,
2010. (ISBN: 8526265865).
[4] SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W., Física 3 –
Eletromagnetismo, 2009.

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