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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

ENGENHARIA MECÂNICA

DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL III – CCN019

EXPERIMENTO: MAGNETISMO

Introdução ao magnetismo

DISCENTE
Vinícius Mendonça Franco Cançado Item Descrição Valor Nota
1 Formatação de acordo com o modelo. 1,5
2 Conteúdo e redação do Resumo. 1,5
3 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 2,5
equações da seção Procedimento
experimental.
4 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 3,0
equações seção Resultados e Discussão.
5 Conteúdo e redação da seção 1,5
Conclusões e Referências
Total 10,0

DOCENTE
Prof. Dr. Bartolomeu C. Viana Neto

Teresina, 20 de julho de 2022.

E1.1
Introdução ao Magnetismo

1 – Resumo
No relatório a seguir estudamos de forma objetiva os conceitos básicos contidos no
magnetismo, dentre eles podemos citar o campo magnético se comporta com base nas suas
linhas de indução, as forças repulsivas e atrativas também têm papel crucial no
comportamento dos campos magnéticos. Fazendo uma análise mais detalha podemos
relacionar os aspectos citados anteriormente com a disposição dos polos contidos nos
átomos de cada material e de acordo com seu rearranjo podem auxiliar ou dissipar as
forças contidas no mesmo.

2 – Materiais e Métodos
2.1 – Equipamento experimental

2.1.1 – Imãs-Pólos Magnéticos


• Imãs
• Bússola
• Imã de Auto falante

E1.2
2.1.2 – Campo Magnético
• Placa Acrílica
• Imãs
• Limalha de ferro
• Bússola
• Esfera de madeira

2.1.3 – Imantação por Indução


• Haste de ferro
• Limalha de ferro
• Imã

2.1.4 – Imantação por contato


• Haste de ferro
• Limalha de ferro
• Imãs

2.2 – Procedimento experimental


2.2.1 – Imãs-Pólos Magnéticos

Utilizando dois imãs em formato cilindricos fizemos a marcação na ponta das


extremidades determinando os polos Norte (N) e Sul (S), para facilitar a vizualição do
experimento como mostrado na Figura 1.1.

Figura 1.1

E1.3
Aproximando os dois imãs pelas extremidades de mesmo polo e observando o que
acontece como na Figura 1.2.

Figura 1.2

Virando os polos dos imãs de maneira que fiquem inversos como na Figura 1 e
observar o que ocorre.
Logo após iremos aproximar uma bússola da extremina N do imã e observar a reação
como na Figura 1.3 e realizar o mesmo processo aproxímando da extremidade S como
na Figura 1.4.

Figura 1.3 Figura 1.4

E1.4
Depois foi utilizado um imã de auto falante próximo a bússola para identificar os
polos do mesmo como na Figura 1.5.

Figura 1.5

2.2.2 – Campo Magnético

Colocando uma placa de acrílico na bancada sobre o imã cilíndrico e colocando


limalha de ferro sob o sistema e batendo levemente no acrílico para que a limalha ele se
espalhe uniformente na placa como na Figura 2.1.

Figura 2.1

E1.5
Logo após foi colocado 2 imãs com pólos opostos e levemente afastados na parte
inferior da placa de acrílico como na Figura 2.2.

Figura 2.2

Seguindo os passos anteriores, pórem com os imãs posicionados em posição em


pararelo entre si como na Figura 2.3.

Figura 2.3

E1.6
Utilizando uma esfera de madeira com um imã inserido em seu orifício central e
determinando a direçao de seus polos como nas Figuras 2.4 e 2.5.

Figura 2.4 Figura 2.5

2.2.3 – Imantação por Indução

Aproximando a extremidade da haste de ferro da limanha e observando o que ocorre


como na Figura 3.1.

Figura 3.1

E1.7
Logo após aproximou um imã da haste de ferro mais espessa para ser possível
visualizar os resultados como na Figura 3.2. Em seguida o imã foi afastado da haste

Figura 3.2

2.2.4 – Imantação por contato

Na imantação por contato o processo realizado foi semelhante ao 2.2.3 porém o imã
foi encostado na haste de ferro como na Figura 4.1. Logo em seguida se afastou o imã da
haste.

Figura 4.1

E1.8
Repetindo o passo anterior, pórem utilizando uma haste de alumínio como na
Figura 4.2.

Figura 4.2
3 – Resultados e Análise
3.1 – Imãs-Pólos Magnéticos
Ao aproximar a mesma extremidade de polos de dois imãs os mesmos se repelem,
se afastando e não permitindo que um toque o outro como apresentado na ilustração
abaixo.

E1.9
Ao virar os imãs e colocar os polos invertidos próximos ocorre o processo das linhas
de campo como na ilustração abaixo.
Pode concluir que o campo magnético gerado pelo imã, que tem como o polo norte
e que vão direção ao polo sul. Ao ser colocado diante de outro polo norte as linhas de
campo não permitem que os imãs se toquem. Já ao inverter o imã e aproximar do polo sul
as linhas de campo se atraem e faz com que os imãs se toquem.
Ao aproxímar o imã cilindrico da agulha agulha da bússola pode se observar que
ocorreu o mesmo processo que no exemplo anterior. Quando se aproxima o polo norte do
imã ao polo norte da bússola, a agulha gira em 180° fazendo com que o polo sul se alinha
com o norte do imã. E ao aproximar o imã pelo polo sul a agulha N da bússola vira no
sentido do imã e fica em direção a ele como na Figura 1.3.
Os polos mágneticos da terra são inversos do polo geográficos, portando o polo
norte géografico é o polo sul magnético e o polo sul geográfico é o polo norte magnético.
Ao utilizar a bússola para idententificar o polo do imã do auto falante como figura
1.5, pode-se observar que o imã possui um polo sul magnético na sua parte traseira.

E1.10
3.2 – Campo Magnético

Ao colocar a limalha de ferro sob a placa acrílica com o imã. Pode se observar as
linhas de campo magnético se formando como na ilustração abaixo e na Figura 2.1.

Ao colocar a limalha de ferro sob a placa acrílica com 2 imãs de polos invertidos
aproximados pode se observar que as linhas de campo ficaram como a figura 2.2 e a
ilustração abaixo.

E1.11
O mesmo foi realizado com os imãs perpendiculares.

As linhas de induçao são tangentes, ou seja, elas não podem ser cortadas. Além
disso, elas são curvas porque tem origem por mais do que uma massa. Isso porque os ímãs
são dipolos e os seus polos - norte e sul - não podem ser separados.

E1.12
As linhas de indução internas tem sentido contrários as externas ou seja, elas
possuem sentido do pólo sul para o pólo norte, e na regiaão externa tem sentido do pólo
norte para o polo sul.

3.3 – Imantação por indução


Ao aproximar a haste de ferro da limanha observou-se que a haste não interagiu com
a limalha, porém quando se aproximou o imã da extremidade oposta, foi visto que o
processo de magnetismo é também repassado por indução e fez com que a limalha se
afastasse levemente do ponto em que a haste se encontrava. E ao afastar o imã, percebeu
que durante um curto período de tempo a haste se manteve imantada e logo após perdeu a
propriedade.
Materiais como ferro e ligas metálicas compostas de alumínio, níquel, cobre e
cobalto apresentam baixa resistência à imantação e são frequentemente utilizados na
composição de ímãs permanentes. O material imantado permanece com as características
de ímã por determinado intervalo de tempo. Como a haste foi apenas aproximada ao imã
a organização de seus polos foi feita apenas durante a aproximação do imã e quando se
afasta a polarização é perdida desorganizando os átomos da haste.

E1.13
3.4 – Imantação por Contato
Realizando o mesmo processo da fase anterior, porém agora encostando o imã na
haste pode-se observar a haste obteve maior propriedade magnética fazendo com que uma
maior quantidade de limalha se movesse na direção contraria em relação a extremidade
da haste. E mesmo afastando o imã, ele manteve a propriedade magnética.
Repetindo o passo anterior com a haste de alumínio, observou-se que o alumínio
tem alta resistência a imantação, devido isso quase nenhuma ou pouca limalha foi
movimentada.

4 – Conclusões
A execução destes experimentos nos permitiu vizualizar de maneira prática e
intuitiva o funciomento de um campo magnético, onde as linhas de indução traçadas para
indicar como as limalhas de ferro se comportam quando colocados num campo magnético
oferecem um meio de mapear ou cartografar o campo. Uma tangente a uma linha de
indução em qualquer ponto mostra a direção que a limalha tomará. Uma ponta de seta
pode ser acrescentada à linha tangencial, para indicar o sentido que o pólo norte da limalha
apontará. Além de compreender que determinados materiais possuem maior facilidade de
adquirir a propriedade magnética do que outros. E que o polo geográfico da terra é inverso
ao polo magnético.

E1.14
5 – Referências
http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/eletricidade/basico/cap12/cap12_02.php
WALKER, Jearl. Fundamentos de Física III: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
JEWETT, J. W., SERWAY, R. A., Física para Cientistas e Engenheiros. 8. ed., Cengage
Learning,
2011.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B.. Física – Volume Único. 2. ed. São Paulo: Scipione,
2010. (ISBN:
8526265865).
SEARS, Francis; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A.; ZEMANSKY, Mark W.
Física 3 –
Eletromagnetismo. 12a ed. Addison Wesley, 2009

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