Você está na página 1de 9

Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

ENGENHARIA MECÂNICA

DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL III – CCN019

EXPERIMENTO: ELETROSTÁTICA

Introdução à eletrostática

DISCENTE
Vinícius Mendonça Franco Cançado Item Descrição Valor Nota
1 Formatação de acordo com o modelo. 1,5
2 Conteúdo e redação do Resumo. 1,5
3 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 2,5
equações da seção Procedimento
experimental.
4 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 3,0
equações seção Resultados e Discussão.
5 Conteúdo e redação da seção 1,5
Conclusões e Referências
Total 10,0

DOCENTE
Prof. Dr. Bartolomeu C. Viana Neto

Teresina, 14 de julho de 2022.

E1.1
Introdução à eletrostática

1 – Resumo
O objetivo desse experimento é compreender os princípios básicos da eletrostática
através de procedimentos como a eletrização por atrito, por contato e por indução. E
compreender a ocorrência da força de atração e repulsão que as cargas elétricas exercem
umas sobre as outras. Com a utilização de vários materiais presentes no dia-a-dia facilitando
o entendimento de processos como a carga elétrica e a eletrização. Além de observar de
maneira próxima uma descarga elétrica por diferença de potencial.
2 – Materiais e Métodos
2.1 – Equipamento experimental
2.1.1 – Eletrização por Atrito
• Pedaços de papel seda;
• Régua plástica;
• Papel higiênico;
2.1.3 – Eletroscópio
• Régua de plástico;
• Papel higiênico;
• Bastão de acrílico.
• Eletroscópio;
2.1.3 – Eletrização por Indução
• Cartolina em formato quadrado com 10 cm de lado;
• Canudo Plástico;
• Pedaços de papel de seda;
• Suporte de Borracha;
• Fita Adesiva
2.1.4 – Poder das Pontas
• Pedaços de papel em formato de gota (10 cm);
• Pedaços pequenos de papel de seda;
• Fita Adesiva;
• Régua de plástico;
E1.2
• Suporte de Borracha;
2.1.5 – Gerador Eletrostático
• Gerador de Van der Graaff;
• Bastão com esfera na ponta;
• Fio de cabelo.
2.2 – Procedimento experimental
2.2.1 – Eletrização por Atrito
O papel foi cortado em pedaços pequenos. Em seguida a régua plástica foi atritada tanto
no papel como no cabelo e aproximada aos pedaços de papel.

Figura 2.1
2.2.2 – Eletroscópio
Eletrizando uma régua com o papel e aproximando da haste do eletroscópio de pêndulo.
Logo em seguida a régua foi aproximada até tocar a haste e em seguida afastada.
Realizando o mesmo processo anterior, porém com um bastão de acrílico e observando
as diferenças de reações com os materiais. Por fim é solicitado que se atrite a régua com
couro e TNT.

Figura 2.2.1 Figura 2.2.2

E1.3
2.2.3 – Eletrização por indução
Cortando um pedaço de cartolina em forma de quadrado e fixando o mesmo em um
canudo com suporte de borracha. Logo em seguida foi colado uma tira de papel seda com
fita na extremidade da cartolina. Após aproximou-se a régua pelo lado oposto da cartolina.
Mantendo a régua próxima do quadrado e colocando o dedo no quadrado como mostrado nas
figuras abaixo.

Figura 2.3.1 Figura 2.3.2 Figura 2.3.3


2.2.4 – Poder das Pontas
Cortando um pedaço de cartolina no formato de gota e fixando dois pedaços de papel
seda uma no centro e uma na extremidade pontiaguda, em seguida colocado na base suporte-
canudo. Após a montagem a régua foi atritada no cabelo e aproximada da gota pela parte de
trás da cartolina. Para finalizar é necessário encostar o dedo na gota.

Figura 2.4.1 Figura 2.4.2

E1.4
2.2.5 – Gerador Eletrostático
Utilizando um gerador de Van de Graff, aproxima-se o bastão com esfera na ponta a esfera
do gerador. Após isso aproximou-se os pelos do braço da esfera de Van de Graff.

Figura 2.5.1 Figura 2.5.2

3 – Resultados e Análise

3.1 – Dados Experimentais


3.1.1 Eletrização por atrito

Após eletrizar a régua no papel pode-se observar que como ela adquiriu cargas
negativas e fez que gerasse um campo elétrico que ao se aproximar dos pápeis com cargas
neutras atrái uma certa quantidade de papéis até que a régua entrasse em equilíbrio com a
quantidade de cargas dos pápeis.

3.1.2 Eletroscópio

O eletroscópio mostra as cargas elétrica e processos de eletrização. Bastou aproximar a


régua e pôde-se observar que a régua atraiu a haste do eletroscópio.

E1.5
3.1.3 Eletrização por indução

A régua eletrizada com cargas negativas, ao ser aproximada do papel preso a cartolina
fez com que o papel seda se aproximasse levemente da régua. Pois assim como nos
experimentos anteriores ele

3.1.4 Poder das pontas

A régua eletrizada com cargas negativas e aproximada do lado contrário ao que os


papeis estavam presos, geraram uma descarga de íons na cartolina, fazendo com que uma
maior quantidade de íons se concentrassem na ponta da gota, gerando um campo eletrico de
maior intensidade naquele ponto e fazendo que o papel da ponta se movesse em maior
quantidade.

3.1.5 Gerador Eletrostático

O gerador de Van de Graaff funciona através da movimentação de uma correia que é


eletrizada por atrito na parte inferior do aparelho. Ao atingir a parte superior as cargas
elétricas, que surgiram com o processo de eletrização, são transferidas para a superfície
interna do metal, sendo então distribuídas para toda a superfície da esfera metálica, ficando
carregada de cargas elétricas. Durante o funcionamento do motor, ao aproximarmos o bastão
é possível observar leves descargas elétricas ocorridos pela diferença de potencial dos dois
objetos. E ao aproximar os pelos, eles se carregam de cargas de mesmo sinal, fazendo com
que eles se repelem entre si.

3.2 – Análise
3.2.1 Eletrização por atrito
Resposta: A partir do momento em que atritarmos a régua com papel higiênico sua
superfície vai ficar carregada negativamente, pois receberá elétrons do papel, quando
aproximarmos do pedaço de papel teremos forças atrativas advindas das cargas de sinais
opostos.
E1.6
3.2.2 Eletroscópio

Resposta: Assim que aproximarmos a régua eletrizada do eletroscópio teremos forças


de atração em uma das pontas e forças de repulsão em outras, ou seja, teremos uma
polarização das cargas, sendo uma ponta carregada positivamente e a outra negativamente.
Agora encoste a régua e afaste-o seguidamente. O que acontece no eletroscópio? Justifique.
Resposta: O eletroscópio começará a fazer um movimento oscilatório, devido as
constantes forças atrativas e repulsivas presentes no experimento. Pegue no bastão de
acrílico, eletrize-o com papel higiênico e aproxime do eletroscópio sem tocar. Observe e
justifique. Quais as diferenças entre o plástico e o acrílico?
Resposta: Com base na tabela 1 presente do roteiro da prática 1, podemos ver a série
triboelétrica de cada matéria, podemos ver o acrílico tendo a ficar com carga positiva depois
de eletrizado, enquanto o plástico tende a ficar com carga negativa.
3.2.3 Eletrização por Indução

Resposta: O papel de seda se atrai com a régua fazendo com que ele se movimente no
sentido da régua. Isso ocorre, pois, a régua atritada está carregada negativamente e o papel
está neutro. Fazendo com que a régua perca elétrons para o pedaço de papel seda.
Resposta: Não foi possível observar diferenças pois a régua não havia cargas
negativas.

3.2.4 Poder das pontas

Resposta: As duas fitas de seda serão repelidas, devido a presença de forças repulsivas
uma vez que a superfície da régua possui carga de mesmo sinal que as fitas de seda.
Resposta: No momento em que o dedo encostou na cartolina toda força repulsiva
presente no experimento foi dissipada, uma vez que o dedo acabou aterrando nosso
experimento. Quando falamos em termos macroscópicos percebemos que o metal possui
elétrons livres capazes de transmitir a carga elétrica com mais facilidade, coisa que não
vemos acontecer na nossa cartolina que atua como um isolante.
3.2.5 Gerador Eletrostático

E1.7
Resposta: O gerador é formado por um motor que movimenta a correia feita de
material isolante(borracha). A correia se atrita na parte inferior com dentes metálicos ligada
ao eletrodo negativo ou positivo de uma fonte. Esse movimento eletriza a correia por atrito,
que sobe pelo lado esquerdo eletrizada. Ao chegar à parte superior, a correia toca outro dente
que está ligada a camada esférica do gerador, as cargas acumuladas na esfera metálica criam
um campo elétrico de 30 kV/cm, o ar nas redondezas do condutor sofre um processo de
ionização, chamado efeito corona, que limitará o acúmulo de cargas elétricas na esfera.
Resposta: As moléculas do ar possuem uma quantidade de íons na sua composição.
Quando essa quantidade de ar é submetida a um campo elétrico, os íons começam a se
movimentar em direção aos polos e colidem com outros átomos na qual mais íons são
liberados. Essa e separação das cargas contidas nas moléculas de ar chama-se efeito corona.
Com o funcionamento mais cargas vão sendo acumuladas, aumentando cada vez mais o
“potencial elétrico” e o campo elétrico da esfera cujo limite é de 30kV/cm quando o ar
começa a se ionizar.
Resposta: Como o campo elétrico no interior de um condutor é sempre nulo, através
das descargas elétricas que ocorrem no pente metálico, uma quantidade contínua de elétrons
se deposita sobre a esteira de borracha, que os conduz até a superfície da cúpula oca
condutora.
Resposta: O fio de cabelo é atraído em direção ao gerador porque ali existe uma grande
diferença de potencial.
Resposta: Ao atingir a parte superior as cargas elétricas, que surgiram com o processo
de eletrização, são transferidas para a superfície interna do metal, sendo então distribuídas
para toda a superfície da esfera metálica, ficando carregada de cargas elétricas.

4 – Conclusões
Os experimentos propostos puderam demonstrar os príncipios básicos da eletrostática
através de fenômenos com uténsilios básicos, muitos presentes no nosso dia-a-dia. E mostra
com clareza a presença dos fenômenos como a carga elétrica, eletrização e o poder das
pontas. Podendo identificar a presença do campo elétrico e como certos materias se
comportam quando eletrizados com diferentes cargas através de suas séries triboelétricas.

E1.8
5 – Referências

AZEVEDO, E.R.; NUNES, L.A.O., Roteiros do Laboratório de Física III. Instituto de Física
de São Paulo.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física III:
Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
JEWETT, J. W., SERWAY, R. A., Física para Cientistas e Engenheiros. 8. ed., Cengage
Learning,2011.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B.. Física – Volume Único. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2010.

SEARS, Francis; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A.; ZEMANSKY, Mark W. Física

3 – Eletromagnetismo. 12a ed. Addison Wesley, 2009.

E1.9

Você também pode gostar