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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ

Marco Aurélio Lemos


Noemi de Vasconcelos Leal
Caio Henrique de Araújo
Priscila Kiara
Bruna Barbosa de Carvalho
Lorran Sidney Moura
Nicher Bruno Carvalho Santos
Rafaela Resende Leal
Gustavo Henrique Borges
Larissa Prado da Mata
Jean Jhefferson

(ECVN04 – XIII)

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE FÍSICA TEÓRICO/EXPERIMENTAL III

Campo Elétrico

Prof. Ellen Gomes Madureira

ARAXÁ
2017/1
Índice
Introdução 3
Objetivos 3
Materiais 3
Procedimentos 4
Resultados 4
Conclusões 5
Referências Bibliográficas 5
INTRODUÇÃO:

Os átomos da matéria são formados de uma grande quantidade de partículas.


Dentre elas as mais conhecidas são o próton (carga positiva), o elétron (carga negativa)
e o nêutron (carga nula). Diz – se que, quando o número de prótons em um átomo é
igual ao número de elétrons, este permanece neutro. Pode-se estender este raciocínio à
matéria em geral. Esta condição é chamada de Equilíbrio Eletrostático.

No entanto, este equilíbrio pode ser desfeito. Isto é possível a partir de um processo
chamado de Eletrização, que pode ocorrer de três maneiras: atrito, contato e indução.
Para reproduzir estes processos é utilizado um equipamento chamado Gerador de Van
de Graaff (Figura 01), uma máquina que utiliza uma correia móvel para acumular cargas
elétricas em uma esfera oca de metal, às quais se espalham para mais longe possível
umas das outras e passam a ocupar a superfície externa da casca esférica. Essa
distribuição de cargas gera um campo elétrico, afetando o espaço ao seu redor.

As características do campo elétrico são determinadas pela distribuição de energias


ao longo de todo o espaço afetado. Se a carga de origem do campo for positiva, uma
carga negativa introduzida nele se moverá, espontaneamente, por meio da atração
eletrostática. A diferença de potenciais elétricos entre pontos situados a diferentes
distâncias da fonte do campo origina forças de atração ou repulsão orientadas em
direções radiais dessa mesma fonte.

Figura 01 – Gerador de Van der Graaff

OBJETIVOS:

- Identificar os processos de eletrização através do Gerador de Van Der Graff;


- Verificar a região do campo elétrico em torno do gerador;
- Observar o efeito que o campo elétrico criado pelo gerador de Van Der Graff provoca
em uma pessoa ao tocá-lo.

MATERIAIS:
- 01 Gerador de Van Der Graff;
- Fita adesiva;
- Tiras de papel alumínio;
- Algodão;
1 – EXPERIMENTOS E RESULTADOS:

1.1 - Experimento I

1.1.1 - Procedimento:
- Cortar tiras de papel alumínio e fixar na superfície externa da esfera com fita adesiva;
- Aterrar a base em um objeto qualquer;
- Ligue o gerador em velocidade média;
- Deixe-o funcionar por alguns minutos;
- Observar o que acontece;
- Pegue o bastão de teste e aproxime das tiras de papel sem tocar. Anotar o que ocorre.

1.1.2. - Resultados:
As tiras de alumínio tenderam a movimentar-se na direção radial da esfera no sentido de
afastamento. Esse processo é conhecido como eletrização por contato, ocorrendo assim
uma transferência parcial da carga elétrica devido à diferença de potencial elétrico
existente entre os polos. O funcionamento do gerador gera um campo elétrico, e este
através de condução irá carregar eletricamente as fitas de alumínio que estão fixadas
nele. Devido ao fato das tiras ficarem carregadas com a mesma polaridade do globo,
elas se afastam da superfície da esfera.
OBS.: Não é possível saber, entretanto, a polaridade do campo elétrico, uma vez que,
sendo ele positivo ou negativo, as tiras irão se repelir de qualquer maneira.

1.2 - Experimento II

1.2.1. - Procedimento:
- Pegar com a mão os “fiapos” de algodão e aproximá-los da esfera do gerador,
mantendo a mão numa posição próxima.
- Anotar o que ocorre e por quê;
- Aproxime a mão dos fiapos de algodão, sem tocá-los. Anotar o que ocorre.

1.2.2. - Resultados:
Colocou-se fiapos de algodão próximos do gerador e estes foram atraídos, porque
estavam neutros e a esfera estava eletrizada. Novamente observou-se um fenômeno de
indução.
1.3 - Experimento III

1.3.1 - Procedimento:
- Fazer uma pessoa que esteja com os cabelos bem secos ficar em pé sobre a base
isolada (isopor) com as mãos em contato com a esfera do gerador. Ligar o gerador
observando o que acontece com os cabelos da pessoa.

1.3.2. - Resultados:
A eletrização da pessoa por contato faz com que, por indução, se acumulem nos
cabelos cargas de mesmo sinal que o da esfera. Como as cargas presentes em cada fio
de cabelo que fica eletrizado com cargas da mesma polaridade, que consequentemente
se repelem, o que provoca o eriçamento do cabelo.
Conclusões:

A conclusão que se pode tirar é que em torno da esfera eletrostática cria um campo
elétrico e que esse campo elétrico aponta para fora. Ao aproximarmos o algodão da
esfera, as cargas eletrostática induz cargas nos fiapos de algodão, sendo que as cargas
de sinal oposto ao da esfera ficam mais próximas da esfera do que as cargas de mesmo
sinal, causando como resultado, uma atração. Ao colocarmos o torniquete e ligarmos o
gerador, o torniquete começou a girar. Isto ocorre porque nas pontas eletrizadas do
torniquete o ar se ioniza e os íons que possuem carga de mesmo sinal que as pontas
são repelidas. Esses por sua vez repelem as pontas (forças de reação) determinando a
rotação do torniquete em sentido anti-horário e com velocidade elevada. A eletrização da
pessoa por contato faz com que por indução, se acumulem nos cabelos cargas de
mesmo sinal que o da esfera. Como as cargas presentes em cada fio de cabelo são de
mesmo sinal, ocorre uma força de repulsão entre eles, o que provoca o eriçamento do
cabelo.

Referências Bibliográficas:

Anotações no roteiro de Aula Experimental;

HALLIDAY, D., Resnick, R. Walker, J - Fundamentos de Física 3 – Tradução BIASI


Ronaldo Sérgio de, - Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos Editora, 7a Edição,
2007.

http://ciencia.hsw.uol.com.br/geradores-van-de-graaff.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Van_de_Graaff

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