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1.

INTRODUÇÃO

O gerador de Van de Graaff é um dispositivo utilizado para fazer experimentos


físicos utilizando grande quantidade de energia electrostática, os princípios de
funcionamento desse equipamento é o atrito que ocorre entre dois pentes condutores e
alguns bastões feito de plástico e metal, através do atrito, as cargas elétricas são
transferidas a partir de uma Corrêa de silicone até uma casca esférica condutora,
gerando uma energia electrostática da ordem de 10^4, por meio desse equipamento
podemos realizar diversas demonstrações físicas envolvendo eletricidade.

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2. FUNDAMENTAÇÃO

Os átomos da matéria são formados por uma enorme quantidade de partículas.


Dentre estas partículas a mais conhecida é os protão (carga positiva), os electrões
(cargas negativas) e os neutrões (carga nula).

Diz-se que quando o número de protões é igual ao número de electrões, estes


estão em equilíbrio electrostático. Porém este equilíbrio pode ser desfeito a partir do
processo chamado electrização que pode ser por três maneiras: indução, contacto e
atrito. Para produzir este processo é usado um equipamento Gerador de Van de Graaff.
Este equipamento foi desenvolvido pelo engenheiro americano Robert Jamison Van de
Graaff (1901-1967).

Na escola, este aparelho é aplicado ao estudo experimental da electrostática e um


equipamento que é apresentado em muitas feiras de ciências e que o público pode
interagir e ver bem de perto uma área de estudo da física.

2.1. OBJETIVOS

 Entender o funcionamento do gerador de Van de Graaff e usar alguns materiais


condutores a fim de compreender mais sobre electrização e a influência do campo
eléctrico.
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2.2. MATERIAIS

 Gerador de Van de Graaff;

 01 Lâmpada fluorescente comum;

 Bastão de teste;

 40 mm de fita adesiva;

 01 percevejo (aqueles usados para fixar papéis em murais);

 01 Base isolante;

 01 Pessoa adulta com os cabelos desengordurados;


2.3. METODOLOGIA

Para que este experimento fosse realizado, foi preciso ajustar o peine à correia
para que gerasse electrização, percebemos quanto mais perto o peine está da correia,
mais forte será a carga na superfície do gerador.

2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Já tendo conhecimento teórico sobre o gerador de Van de Graaff, fiz alguns


experimentos, são eles:

 Acendendo uma lâmpada fluorescente

Neste experimento usei uma lâmpada fluorescente, ao aproximar a lâmpada da


esfera do gerador ela fica como um pisca-pisca. Isso acontece porque o potencial
eléctrico gerado pela esfera carregada tem simetria radial, e decai com o inverso da
distância. As extremidades da lâmpada estarão sujeitas a potenciais diferentes e
consequentemente um d.d.p (diferença de potencial), o gás interior da lâmpada é
electrizado permitindo assim que ela acenda.

A lâmpada não fica acesa por muito tempo, assim, tivemos que ajustar bem o
peine à correia para que houvesse uma carga maior na superfície do gerador.
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 Arrepiando os cabelos de uma pessoa

Na electrização por contato usamos uma cobaia humana (Uma colega de turma
com o cabelo ligeiramente liso) de início fizemos o experimento mais conhecido, que
foi o de fazer o cabelo ficar em pé, a cobaia teve que ficar isolada em relação ao chão,
então se colocou em cima de uma tábua de madeira, pois, quando a pessoa estiver
isolada em relação ao chão só aí ela deve segurar na superfície do gerador; quando
ligamos o gerador de Van de Van de Graaf ele começa a carregar e transferindo a carga
para quem o estiver tocando.

Como os fios do cabelo (o cabelo deverá estar limpo e seco) estarão sendo
carregados com o mesmo potencial, eles irão se repelir uns aos outros e é por isto que o
cabelo fica de pé.

O experimento infelizmente não funcionou, pois o cabelo dela não era


suficientemente liso.

 Simulando um pára-raios

Na última parte do experimento pudemos observar que no momento em que


aproximamos o bastão à esfera electrizada, observou-se a ocorrência de pequenos raios
entre eles. Ao aproximar-se o bastão da esfera metálica constatou-se uma transferência
visível de electrões de um corpo para o outro.
A esfera do gerador acumula uma quantidade arbitrariamente grande de carga.
Assim a densidade superficial de carga se torna alta o suficiente para que o campo
eléctrico próximo à superfície seja maior que a rigidez dieléctrica do ar. Então a esfera
se descarrega no bastão, por intermédio do ar, que se tornou um condutor.

Figura 1: Funcionamento de um pára-raios no Gerador de Van de Graaff

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3. COMENTÁRIOS FINAIS

Acredito que o ideal da aula experimental foi um sucesso, pois já se conhecia a


teoria. Conseguimos realizar os experimentos, embora algumas falhas, a lâmpada
fluorescente não funcionou de primeira, não se conseguiu arrepiar os cabelos, o atrito
entre o peine e a correia estava pouco, mas nada que não pudesse resolver.

Em suma a experiência foi boa e foi conciliada a teoria com a prática.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALLIDAY, D., Resnick, R.Walke r, J - Fundamentos de Física 3 – Tradução BIASI


Ronaldo Sérgio de, - Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos Editora, 8a Edição,
2007 .

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