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TEORIA DO IMPELIDOR
Instrutor:
Renato C. B. Matos
Consultor Técnico
UN-RNCE / ST / EMI
Mossoró – 16 a 19 de outubro de 2007
TEORIA DO IMPELIDOR
Voluta
Impelidor
Teoria do Impelidor
Teoria do Impelidor
A - Sucção (Baixa P,
Baixa V)
B - Centro do rotor
(Baixa P, Baixa V)
C - Aletas do rotor
(Incremento P,
Alta V)
D - Voluta (Alta P,
Baixa V)
E - Descarga (Alta P,
Baixa V)
V = Velocidade
P = Pressão
Carcaça em Voluta
eixo Linha de centro do fluxo
Caixa de selagem
descarga
sucção
Olho do
impelidor
Anéis de desgaste
carcaça
Rolamentos Área de selagem
RADIAL FLUXO MISTO AXIAL
(FECHADO) (SEMI-ABERTO) (ABERTO)
Teoria do Impelidor
O processo efetuado por uma bomba
centrífuga depende de dois órgãos
fundamentais:impelidor e difusor.
O impelidor é um órgão móvel munido de pás
e acionado pelo eixo da máquina, responsável
pela transferência de energia ao líquido. Essa
energia é assimilada principalmente em duas
formas: energia cinética entalpia.
O difusor é um órgão fixo cujo papel é
promover a conversão da energia cinética
absorvida pelo líquido no impelidor em
entalpia. Na maioria das bombas, esse
elemento é um simples conduto divergente
difusor situado na extremidade de saída da bomba.
A aplicação do princípio da conservação do
momentum angular nos permite desenvolver
uma relação entre o head (energia por unidade
de massa ou peso) transferido ao líquido, a
rotação e a curvatura das pás do impelidor e a
vazão circulante.
TEORIA DO IMPELIDOR
Difusor
Peça fixada na carcaça e
concêntrica com o rotor.
Possui canais difusores que
recebem o fluido saindo em alta
velocidade do rotor. O fluido na
saída do difusor perde velocidade
e ganha pressão.
Vr Vm Vr
U
Pressão
Entrada do impelidor
Carcaça(descarga)
Carcaça(sucção)
Vr Vm Vr
Vm2
Vr2
Vu2
Vu2 U - Vu2
U2
TEORIA DO IMPELIDOR
Vr2 Vm
Vu2
Vu2 U - Vu2
U2
Vu = U2 – Vm2 * Cot B2
U2 – Velocidade periférica do impelidor = ω R
Vu – Componente tangencial da velocidade do líquido
Vm – Componente radial da velocidade do líquido
Va – Componente axial da velocidade do líquido
Vr2 – velocidade do líquido relativa ao impelidor
C -Velocidade resultante do líquido na saída do impelidor
Energia transferida - definição:
•Para β < 90º ( pás para trás) quando aumenta-se a vazão tem-se uma
diminuição no head.
•Para β > 90º ( pás para trás) quando aumenta-se a vazão tem-se um
aumento de head.
Teoria do Impelidor
HEAD
VAZÃO
TEORIA DO IMPELIDOR
Potência cedida pela bomba = ρ * Q * H
Q = vazão volumétrica ; ρ = massa especifica; H - energia
por unidade de massa(ou peso) que passa pela bomba
Potência
Pás para frente
Q- Vazão
TEORIA DO IMPELIDOR
Configuração de pás utilizadas pelos fabricantes – pás para
trás- β < 90º
Prática:
Saída do impelidor: 150 < β2 < 350
Entrada do impelidor: 150 < β1 < 500
Construção das Curvas Head-Vazão para uma Bomba Centrífuga
Potência hidráulica
Unidades
γ xQ xH
Ph =
270 γ = kgf/dm3
Q = m3/h
Potência consumida pela bomba
H = m
Curvas Reais: H x Q - P x Q – η x Q
H H
η
P
Q Q
Curvas assumidas como Exemplos de curvas específicas,
genéricas dependentes do tipo de fluido e
temperatura de sucção
TIPOS DE CURVAS CARACTERÍSTICAS
- Tipo estável
H
Q
TIPOS DE CURVAS CARACTERÍSTICAS
- Tipo instável
H
H1
Q1 Q2 Q
TIPOS DE CURVAS CARACTERÍSTICAS
- Tipo inclinada
Q
TIPOS DE CURVAS CARACTERÍSTICAS
- Tipo plana
Q
CURVA CARACTERÍSTICA COMPLETA
- rotor radial
P
Q
CURVA CARACTERÍSTICA COMPLETA
η
ηmáx
Qótima Q
CURVAS DE RENDIMENTO
H 70%
80%
85%
86%
85%
80%
70%
D1
η% D2
86
D3
85
80
70
D1
D2
D3
Q
CURVA CARACTERÍSTICA COMPLETA
Q = 120 m3/h
H = 25 m
69,8 %
247 mm
EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO DOS PONTOS EM UMA CURVA
Q = 120 m3/h
H = 25 m
15,8 CV
EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO DOS PONTOS EM UMA CURVA
Q = 90 m3/h
H = 25 m
69,3 %
237,3 mm
EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO DOS PONTOS EM UMA CURVA
Q = 90 m3/h
H = 25 m
1,6 m
Q = 90 m3/h
H = 25 m
237,3 mm
Efeito da Viscosidade sobre as Curvas Características