Você está na página 1de 98

1

NOSSOS CLIENTES

1
HIDRÁULICA
(CONCEITOS BÁSICOS)

O termo Hidráulica derivou-se da raiz Grega


Hidro, que tem o significado de água, por essa
razão entendem-se por Hidráulica todas as leis e
comportamentos relativos à água ou outro fluido,
ou seja, Hidráulica é o estudo das características
e uso dos fluidos sob pressão.

2
Com isso deveremos nos habituar com termos
ligados ao assunto tais como Vazão, Pressão,
rendimento.
Com esses itens poderemos compreender parte
importante de um sistema de bombeamento que
veremos a seguir com mais detalhes e
individualmente.

EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

Devemos saber que a vazão


que inicia no sistema termina
podendo alterar a pressão e
velocidade mas o volume não
altera.

Onde: Q
v1 = Velocidade na Secção 1
V
A
v2 = Velocidade na Secção 2
A1 = Área da Secção 1
A2 = Área da Secção 2
P1 = Pressão da Secção 2 Onde:
P2 = Pressão da Secção 2 Q = Vazão volumétrica (SI)
S1 = Comprimento da Secção 2
S2 = Comprimento da Secção 2

3
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

Admitindo escoamento permanente:

Q1  Q 2
Logo, podemos escrever:

Q1  V1  A1  Q 2  V2  A 2
Q  V  A  CONSTANTE

ENERGIA

Princípio da Conservação
A energia não pode ser criada e nem destruída, mas sim
transformada.

4
ENERGIA

Nas bombas centrífugas temos a seguinte relação, em termos de


energia:

Ep = Energia Potêncial
Ec = Energia Cinética
Em = Energia Mecânica
Eel = Energia Elétrica

HIDRÁULICA
(SISTEMAS DE BOMBEAMENTO)

10

5
Quando falamos em sistema de bombeamento
devemos saber que todo o sistema de
bombeamento possui o seu ponto de operação ou
ponto de trabalho

11

Volume
necessário vazão Onde deve
do sistema chegar
Características
do fluído
Local de bombeado
captação
(manancial)

GENERALIDADES
DO SISTEMA DE Qual a pressão
BOMBEAMENTO que o fluído
deve chegar

A montagem
esta conforme
projeto?
Existem
variáveis no
sistema

12

6
INSTALAÇÃO TÍPICA

2
(e) (s)

B Tubulação de sucção: É a parte que vai


do nível da captação (1) até entrada da
bomba (e) de maneira geral consideramos
1
sucção positiva acima do eixo da bomba e
sucção negativa abaixo do eixo da bomba.

Tubulação de recalque: Parte da tubulação


que vai da saída da bomba (s) até a chegada
no tanque (2) de descarga.

13

DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO E RECALQUE

A fim de evitarmos problemas com o sistema devemos seguir a


norma que estabelece que a velocidade ideal para líquidos leves
deve ficar entre 0,75 à 2,42 m/s.
Para líquidos leves, óleos leves e água, vamos considerar como
velocidade ideal na sucção os valores entre 1,0 à 2,0 m/s
Geralmente utiliza-se o diâmetro de sucção com um padrão maior
do que o recalque, por exemplo: Recalque: 4” ; Sucção: 5”

Q A = área
A Q = Vazão
V = velocidade
V
14

7
COMPOSIÇÃO DA AMT (ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL)

A AMT ou H (Head) é a pressão necessária na saída da bomba para suprir as


necessidades do projeto, geralmente é dada em mca (metros de coluna
d’água). É composta basicamente de 4 variáveis:

Hgeo – Desnível geométrico: Nível do fluido no reservatório de sucção


até nível do fluido no reservatório de recalque;

Pr(s)/Pr(r) – Pressão nos reservatórios de sucção/recalque: Geralmente


é zero na sucção e recalque (reservatório aberto – 1atm);

∆Hd – Perda de carga distribuída: Perda de carga ao longo da tubulação;

∆Hd – Perda de carga localizada: Perda localizada em curvas, válvulas,


filtros, etc;

15

AMT NA SUCÇÃO

 AMTs  ( PrS )  ( H geoS )  ( PS )

 AMTs  ( H geoS )  ( PS )

 AMTs  ( H geoS )  (  PS )

16

8
AMT NO RECALQUE

 AMTR  ( PrR )  ( H geoR )  ( PR )

 AMTR  ( H geoR )  ( PR )

17

CURVAS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

Levantamento da Curva de Sistema

Muitas vezes é necessário conhecer a altura manométrica correspondente a


várias vazões, num mesmo sistema. Para isso faz-se necessário o
levantamento da curva do sistema que consiste na determinação da AMT
para qualquer vazão dentro de um determinado sistema:
Q (m3/h) H (mca)
1) Escolher uma das fórmulas de obtenção
Q=0 H1
da Altura Manométrica Total;
Q = Q2 H2
2) Fixar algumas vazões dentro da faixa de
operação. Geralmente é utilizado de 5 a 6
Q = Q3 H3
pontos, incluindo o de vazão nula (Shut Off)
e o ponto de operação; Q = Q4 H4
3) Determinar a Altura Manométrica Q = Qproj H5
correspondente à cada vazão fixada,
obtendo os pontos no gráfico Q = Q6 H6
18

9
CURVAS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

4) Plotar os pontos obtidos formando onde teremos um gráfico Q x H :

Nota: Não está sendo considerada a variação dos níveis dos reservatórios de
sucção e recalque.

19

VARIAÇÃO DE NÍVEIS NOS RESERVATÓRIOS

20

10
ABASTECIMENTO POR GRAVIDADE

21

RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA

Qcte D Hp Hb Nb Cb + CL = CT

Onde:
D = Diâmetro da tubulação CL = Custo da linha
Hp = Perda de carga total da instalação CT = Custo total
Hb = Carga manométrica da bomba
Nb = Potência da Bomba
Cb = Custo da bomba

22

11
Classificação, Tipos,
Características das Bombas

23

BOMBAS

Definição:

São equipamentos mecânicos destinados à transferência de


líquidos de um ponto para outro com auxílio de tubulações,
fornecendo-lhe um acréscimo de energia.
Essa transferência ocorre em função da bomba fornecer ao liquido
aumento de energia de pressão e movimento.

Podem ser classificadas em:

• Bombas Centrífugas
• Bombas Volumétricas ou deslocamento positivo

24

12
BOMBAS VOLUMÉTRICAS

Transferência direta da energia mecânica em energia de pressão.

EX.: BOMBAS DE EMBOLO

Onde:
1 - Válvula de Admissão
2 - Válvula de Descarga
3 - Movimento de Aspiração
4 - Movimento de Descarga
25

BOMBAS VOLUMÉTRICAS

Transferência direta da energia mecânica em energia de pressão.

EX.: BOMBAS HELICOIDAL

26

13
BOMBAS ROTATIVAS

Engrenagem Lóbulo

Palheta Parafusos
27

BOMBAS CENTRÍFUGAS

Classificação:

• centrífugas puras ou radiais;


• centrífugas de fluxo misto;
• centrífugas de fluxo axial.

28

14
CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

 De acordo com o rotor:

Rotor Radial

Rotor Semi-Axial

Rotor Axial

29

CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

De acordo com sua configuração mecânica:

Rotor em Balanço:
Neste grupo de bombas o rotor, ou rotores, são montados na extremidade posterior do
eixo de acionamento que, por sua vez, é fixado em balanço sobre um suporte de
mancais. Este grupo de bombas é subdividido em bombas monobloco, onde o eixo
da bomba é o próprio eixo do motor acionador e não “mancalizada”, onde eixos de
acionamento (da bomba) e acionador (do motor) são distintos;

Rotor entre Mancais


São bombas com rotor, ou rotores, montados no centro do eixo, apoiados por
mancais nas extremidades. Este grupo é subdividido em simples e múltiplos estágios;

Rotor tipo Turbina


Estas bombas podem ser subdivididas em bombas de poço profundo, bombas tipo
barril (tipo Can), múltiplos ou único estágio, rotores radiais ou semi-axiais, bombas
submersíveis para poços artesianos, etc.

30

15
CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

De acordo com sua configuração mecânica:

Entendendo a diferença entre Bomba Submersível e Submersas:


Existem muitas soluções no mercado para quem quer resolver o problema no
transporte de água. Entre essas opções, destacam-se a bomba submersa e
a bomba submersível. Contudo, é muito comum ocorrer uma certa confusão em
relação a esses modelos e na hora de comprar, você opta por um equipamento
não compatível com a sua necessidade. Pensando nisso, vamos falar sobre a
diferença entre a submersa e a submersível. Tanto a bomba submersa, quanto a
submersível estão presentes em muitas atividades, desde comerciais até
domésticas. A similaridade restringe-se apenas ao nome, uma vez que elas
possuem um funcionamento bem particular.
Para te ajudar nessa distinção, falaremos mais sobre cada modelo.

31

CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

Bombas Submersa:
A bomba submersa é um dispositivo elétrico usado para bombear água de
poço artesianos, tubulares ou de outras estruturas subterrâneas. Esse
modelo é projetado para bombear água limpa, sugando o líquido para
abastecer cisternas, caixas de água e outras reservatórios.
Existem diferentes formatos para bomba submersa, mas o objetivo é o
mesmo: puxar águas de grandes profundidades.

Principais aplicações
•Abastecimento de condomínios residências e comerciais;
•Armazenamento doméstico de água;
•Compor sistemas de irrigação de pequenas plantações;
•Distribuição de água para o setor pecuarista;
•Utilização em serviços de jardinagens em praças e outros ambientes.

32

16
CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

Bomba submersível: é Diferente da Submersa?


Sim, são bombas mais robustas que podem ser utilizadas em
reservatórios de água, sistemas de esgoto para evitar entupimento e
tratar, piscinas e até mesmo em atividades industriais mais pesadas.

33

CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

 ROTOR EM BALANÇO
BOMBAS COM ROTOR EM BALANÇO
Monobloco Mancalizada
Sucção frontal / Descarga vertical Em linha (in line)
Em linha (in line) Com cavalete / suporte
Em linha de centro (API 610)
Bomba de poço / vertical

34

17
CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

 ROTOR ENTRE MANCAIS


BOMBAS COM ROTOR ENTRE MANCAIS
Simples estágio Múltiplos estágios
Bi-partidas simples Bi-partidas simples
Bi-partidas axiais Bi-partidas axiais

35

BOMBA HORIZONTAL - MONOBLOCO

Modelo INI 36

18
BOMBA HORIZONTAL - MONOESTÁGIO

Modelo – Mono estágio


37

BOMBA SUBMERSÍVEL

38

19
BOMBA SUBMERSÍVEL

39

BOMBA HORIZONTAL MULTI-ESTÁGIO

Modelo - Multi estágio

40

20
CLASSIFICAÇÃO – BOMBAS CENTRÍFUGAS

De acordo com a montagem (seccionamento):

Bi-partido axialmente Bi-partido radialmente

41

Componentes

42

21
COMPONENTES DAS BOMBAS CENTRÍFUGAS

Principais componentes

• Rotor
• Corpo Espiral
• Difusor (Mais de 01 estágio)
• Eixo
• Luva Protetora do Eixo
• Anel Cadeado
• Anel Centrifugador
• Anéis de Desgaste
• Caixa de Gaxeta
• Suporte de Mancal
• Mancais

43

ROTOR

Outras Classificações

• fluxo simples ou duplo


• fechado
• semi-aberto
• aberto

Rotores especiais:

• fechado, com pá única


• fechado, com 2 ou 3 pás
• aberto, com 3 pás
• recuado (vortex)
44

22
TIPOS DE ROTORES:

45

ROTOR FECHADO

São os mais utilizados e em


geral apresentam melhor
rendimento em operação do que
os demais.

Geralmente utilizado para fluido


sem conteúdo de sólidos, ex:
água, óleo, caldos, sucos, etc.

Normalmente fabricado em ferro


fundido cinzento ou nodular,
porém a IMBIL tem em sua linha
desde o inox 316 (CF8M),
CD4MCu até ligas de Hastelloy
(para ácidos diluídos).
46

23
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

CARACTERÍSTICA DO FLUIDO TIPO DE ROTOR


Fluidos limpos com baixo conteúdo de sólidos
Rotor fechado, semi-aberto ou aberto
em suspensão e de diâmetros limitados.

Fluidos viscosos sem sólidos Rotor fechado, semi-aberto ou aberto

Rotor semi-aberto ou aberto. Verificação da


Fluidos viscosos com sólidos
passagem máxima de sólidos

Fluidos com sólidos de tamanho elevado Rotor fechado de uma pá

Massa acima de 3%, esgoto bruto Rotor aberto

Caldo de cana Rotor fechado

47

CORPO ESPIRAL

Completa a transformação da energia cinética em energia de


pressão, além de conter o líquido bombeado.

48

24
CORPO ESPIRAL

Simples Espiral Dupla Espiral

Circular

Simples Circular Combinada Circular e


Espiral Simples

49

TAMPA DE SUCÇÃO

Completa a transformação da energia cinética em energia de


pressão, além de completar a contenção do líquido bombeado com o
corpo espiral.

50

25
DIFUSOR

Tem a função de direcionar o fluxo.

São utilizados em bombas de múltiplo estágio.


DIFUSOR

51

DIFUSOR

52

26
EIXO

Definição:
Tem a função de transmitir o torque do acionador ao rotor.

Eixo típico de bomba de dupla sucção, apoiado em ambos os


lados do rotor:

Eixo típico de bomba com rotor e balanço:

53

LUVA PROTETORA DO EIXO

Definição:
Tem a função de proteger o eixo contra corrosão, erosão e
desgaste pelo liquido bombeado, atrito ou ambos.

54

27
ANEL CADEADO

Tem a função de lubrificar e refrigerar as gaxeta.

Criar um anel liquido de vedação impedindo a entrada de ar e


possibilita a lubrificação das gaxetas.

55

ANEL CENTRIFUGADOR

Tem sua fabricação em vários materiais porem sua função é de


impedir/dificultar a entrada do produto bombeado proveniente do
vazamento da caixa de vedação para o suporte do mancal pelo
eixo.

56

28
ANÉIS DE DESGASTE / PLACA DE DESGASTE

São peças montadas na carcaça ou no rotor que proporcionam


mediante pequena folga, fazem a vedação entre as regiões de
sucção e descarga;
Seu pequeno custo evita a substituição de peças mais caras, como
rotores e carcaças;
Em geral são montados os anéis de desgaste para rotores fechados
e placas de desgaste para rotores abertos, não sendo uma regra.
Placa de desgaste
Anel de
desgaste

57

CAIXA DE GAXETA

Protege a bomba contra vazamentos excessivos através do eixo.


Tem a forma cilíndrica e acomoda um certo número de anéis.
Algumas vezes utilizam-se do anel de selagem.
MATERIAIS:
• amianto grafitado.
• amianto trançado com fios metálicos antifricção, impregnado e grafitado.
• amianto de alta resistência e flexibilidade, impregnado com composto
especial e acabado com grafite.
• amianto impregnado com Teflon® e lubrificado; não grafitado.
• Teflon® puro trançado em filamentos e lubrificado; não grafitado.
• grafite puro.

58

29
SUPORTE DE MANCAL

Definição:
Sua função é alojar os mancais que suportam as forças axiais e
radiais.

59

MANCAIS / ROLAMENTOS

Suportam os esforços axiais e radiais resultantes da ação centrífuga do


equipamento, bem como qualquer desalinhamento, por menor que seja,
reflete na operação/vida útil deste componente.

Rolamentos de esfera de Rolamentos autocompensadores Rolamento (NU)


uma ou duas carreiras de esferas rolos cilíndricos

60

30
MANCAIS / ROLAMENTOS

Suportam os esforços axiais e radiais resultantes da ação centrífuga do


equipamento, bem como qualquer desalinhamento, por menor que seja,
reflete na operação/vida útil deste componente.

Rolamentos de esferas
de contato angular

61

FORÇA RADIAL E AXIAL

62

31
FORÇA RADIAL

Definição:
São forças geradas pela interação entre rotor e carcaça ou rotor e
difusor da bomba.

63

FORÇA AXIAL

Definição:
São forças geradas através do desequilíbrio causado pela diferença
de pressão no rotor.

64

32
FORÇA AXIAL

65

OUTROS DISPOSITIVOS PARA ALÍVIO DAS FORÇAS AXIAIS

DISCO DE EQUILÍBRIO E CONTRA-DISCO


Tem a função de “segurar” o conjunto girante, aliviando o esforço
axial nos rolamentos.

66

33
OUTROS DISPOSITIVOS PARA ALÍVIO DAS FORÇAS AXIAIS

ESTÁGIOS OPOSTOS (2 estágios)


Tem a função de equilibrar os esforços anulando ou reduzindo a
força axial.

67

OUTROS DISPOSITIVOS PARA ALÍVIO DAS FORÇAS AXIAIS

ESTÁGIOS OPOSTOS (4 estágios)


Tem a função de equilibrar os esforços anulando ou reduzindo a
força axial.

68

34
OUTROS DISPOSITIVOS PARA ALÍVIO DAS FORÇAS AXIAIS

ESTÁGIOS OPOSTOS (4 estágios)


Tem a função de equilibrar os esforços anulando ou reduzindo a
força axial.

69

Curvas
Características

70

35
CONDIÇÕES IDEAIS DE OPERAÇÃO

Zona ideal
De operação

Zona A Zona B Zona C

50% 80% 110%


Q
71

OPERAÇÃO FORA DA CONDIÇÃO DE RENDIMENTO MÁXIMO

Zona Ideal
de Operação Q 72

36
CURVAS DE CATÁLOGO

Curva de performance INI 125-400 – 1750 RPM

73

CURVAS DE CATÁLOGO

Curva de performance INI 125-400 – 1750RPM


100
47 57 62 67 72 74,5
77
78
80 77

ø417

60 ø400

ø380

ø361

40 ø345
Q = 300m3/h 74,5
ø330

H = 70mca
20
0 100 200 300 400 500
3
Q m /h
74

37
CURVAS DE CATÁLOGO

Curva de NPSHr INI 125-400 – 1750RPM

10
NPSH m

ø417

0
0 100 200 300 400 500

75

CURVAS DE CATÁLOGO

Curva de potência INI 125-400 – 1750RPM

200
ø417
150
N cv

ø400
ø380
100 ø361
ø230
50 ø220

0
0 100 200 300 400 500

76

38
TIPOS DE CURVAS Q x H

Curva Tipo Curva Tipo


Estável Instável

Curva Tipo
Inclinado Curva Tipo
Acentuado Plano

77

PONTO DE TRABALHO

É o ponto de encontro da Curva do Sistema com a Curva da Bomba,


onde obtemos "Q e H“;

Com esse ponto, entramos na Curva da Bomba, para obter:


- Rendimento
- Potência Consumida

Obs: A potência pode ser calculada através da fórmula:

Q  H g Onde:

BHP 
BHP = (Break Horse Power) Potência
Consumida (CV)
2,7 h g = peso específico (Kgf/dm3)
Q = vazão (m3/h)
H = altura manométrica (m)
h = rendimento (%)
2,7 = fator de conversão

78

39
PONTO DE TRABALHO

Curva do Sistema com a Curva da Bomba

79

LEIS DE SIMILARIDADE

Quando alteramos a rotação de uma bomba (com polia/correia,


inversor de frequência, redutores, multiplicadores, etc), podemos
calcular a nova vazão, pressão e potência. Em teoria consideramos
o rendimento constante e o NPSHr traçado em bancada de teste:

Q n
Alterando a vazão: 
Q1 n1
2
H n
Alterando a pressão:  
H 1  n1 
3
P n
Alterando a potência:  
P1  n1  80

40
Associação
de
Bombas

81

ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS

Não existe uma bomba que possa, sozinha, atender à vazão ou


pressão requerida;

Há a necessidade do aumento de vazão com o decorrer do


tempo;

Variação de consumo no decorrer do período;

Diminuição dos custos de implantação do projeto;

Limitações de potência consumida por motor (problemas com


transformador).

TIPOS DE ASSOCIAÇÕES:

EM PARALELO
EM SÉRIE
82

41
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO

Operação em paralelo com duas bombas iguais

83

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

Operação em série com bombas iguais e diferentes

84

42
Instalação
Operação
Manutenção

85

Transporte

86

43
TRANSPORTE

O transporte do conjunto moto bomba ou da Bomba, deve ser feito


obedecendo as normas básicas de segurança.

BOMBA HORIZONTAL OU
MONOBLOCO

Devem ser transportadas


usando-se cinta de nylon ou
cabo de aço passando pelo
pescoço do flange de recalque
ou por ganchos colocados nos
furos do flange de recalque.

87

TRANSPORTE

Podem ser transportadas também por dois pontos de apoio, passando-se


cinta de nylon ou cabo de aço no flange de sucção e no mancal (NÃO
APOIAR NA PONTA DO EIXO) .

88

44
TRANSPORTE

BOMBA HORIZONTAL MULTI-ESTÁGIOS

Devem ser transportadas por dois pontos de apoio passando-se cinta de


nylon ou cabo de aço nas porcas ou no diâmetro externo do flange da caixa
de gaxeta

89

TRANSPORTE

BOMBA BI-PARTIDA

Devem ser transportadas por dois pontos de apoio passando-se


cinta de nylon ou cabo de aço nos flanges de sucção e recalque
ou nos corpos de mancais.

90

45
TRANSPORTE

TRANSPORTE DOS SKIDS (CONJUNTOS MOTOBOMBA SOBRE BASE)

Devem ser transportadas por cinta de nylon ou cabo de aço colocados no


flange de sucção da bomba e na parte traseira do motor, ou através de cabo
de aço e ganchos colocados nos olhais de içamento da base.

91

Conservação

92

46
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE CONSERVAÇÃO

Bombas e ou peças sobressalentes estocadas por períodos superiores a 1


ano, deverão, a cada 12 meses, ser reconservadas. Desta forma, no caso
de bombas, estas devem ser desmontadas, limpas e protegidas;

Rolamentos com lubrificação à graxa devem receber a carga de graxa


prevista para a operação. Caso o mesmo já tenha carga de graxa aplicada,
eles não precisam de conservação;

Rolamentos fornecidos como peças sobressalentes deverão ser


conservados na embalagem original do fabricante;

Para bombas montadas COM GAXETA, as mesmas deverão ser retiradas


do equipamento antes dele ser armazenado, no caso de um período longo
de tempo;

Selos mecânicos deverão ser limpos com ar seco. NÃO DEVERÃO ser
aplicados líquidos ou outros materiais de conservação, a fim de não destruir
as vedações secundárias (O-ring, etc.).

93

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE CONSERVAÇÃO

Todas as conexões existentes, tais como: tomadas para câmaras de


refrigeração, flushing, dreno, etc. deverão ser devidamente tampadas;

Os flanges de sucção e descarga das bombas deverão ser devidamente


tampados com isopor, papelão, flange cego, etc., a fim de evitar a entrada
de corpos estranhos no seu interior.

No caso de bombas montadas, o conjunto girante deverá ser girado


manualmente mais ou menos a cada 15 dias;

Eixos, buchas, rolamentos, aperta gaxetas, anéis cadeados, e todas as


peças a serem despachadas como peças sobressalentes, deverão ser
colocadas em embalagem plástica ou mantidas as originais;

No caso de acessórios sobressalentes de terceiros, por exemplo selo


mecânico, o manual do fabricante deverá ser consultado.

94

47
Instalação

95

INSTALAÇÃO

A instalação da bomba deve ser feita por


pessoas habilitadas (e de bom senso)

Quando esse serviço é executado


incorretamente, traz como conseqüência
transtornos na operação, desgastes prematuros
e danos irreparáveis.

96

48
BLOCO DE FUNDAÇÃO

Dimensionar corretamente o bloco de fundação para que o equipamento


funcione sem vibração.

Não devemos instalar a bomba diretamente sobre o bloco de fundação.

Seguir dimensões básicas do desenho dimensional do conjunto.

97

NIVELAMENTO DA BASE

Verificar se a base apoia-se igualmente em todos os calços.


Apertar as porcas dos chumbadores uniformemente.
Verificar o nivelamento da base no sentido transversal e longitudinal, com o
auxílio de um nível com precisão de 0,1 mm/m.

OCORRENDO UM DESNIVELAMENTO:
Soltar as porcas dos chumbadores.
Introduzir entre o calço metálico e a base, onde for necessário, chapinhas
para corrigir o nivelamento.

98

49
ENCHIMENTO DA BASE

Para a sólida fixação da base e um funcionamento sem vibrações,


devemos preencher o interior da base com argamassa.

A preparação da argamassa deve ser efetuada com produtos


apropriados existentes no mercado da construção civil que:

(a) Evitem a retração durante o processo de cura;

(b) Proporcionem a fluidez adequada para o preenchimento do


interior da base.

99

Alinhamento

100

50
ALINHAMENTO - DEFINIÇÃO

O alinhamento é o processo pelo qual posicionamos


dois eixos de forma que suas linhas de centro fiquem
colineares quando em operação.

101

ALINHAMENTO

A vida útil do conjunto girante e o funcionamento do equipamento depende


do correto alinhamento;

O alinhamento executado no fabricante deve ser verificado, uma vez que


pode ser afetado durante o transporte e o manuseio do conjunto;

Somente após a cura da argamassa deve ser executado o alinhamento e


com as tubulações de sucção e recalque desconectadas;

O alinhamento deve ser efetuado com o auxílio de dois relógios


comparadores, para o controle do deslocamento radial e axial.

Após conectar as tubulações checar o alinhamento se por ventura tive


alteração corrigir a tubulação.

102

51
TIPOS DE DESALINHAMENTOS

Desalinhamento paralelo puro: Quando suas linhas de centro estão


paralelas entre si, porém não coincidentes.

103

TIPOS DE DESALINHAMENTOS

Desalinhamento angular puro: Também chamado de


desalinhamento axial. Ocorre quando as linhas de centro dos eixos
formam um ângulo entre si, mas os centros dos cubos estão na
mesma linha de centro.

104

52
TIPOS DE DESALINHAMENTOS

Desalinhamento combinado: Quando existe a associação dos dois


desalinhamentos anteriores, ou seja, as linhas de centro dos eixos
não estão coplanares e formam um ângulo entre si. É o
desalinhamento mais encontrado na prática.

105

TIPOS DE DESALINHAMENTOS

Separação Axial: É a distância entre eixos/cubos de acoplamentos


recomendada pelo fabricante das luvas de acoplamento, que deverá
ser mantida no processo de montagem e de alinhamento.

106

53
CONTROLE RADIAL

Fixar a base magnética do instrumento no diâmetro externo de uma


das metades do acoplamento;
Ajustar o relógio, posicionando o apalpador no diâmetro externo da
outra metade do acoplamento;
Zerar o relógio e movimentar manualmente as duas luvas do
acoplamento, completando um giro de 360º.

107

CONTROLE AXIAL

Adotar o mesmo procedimento anterior, mas agora com o apalpador


do relógio comparador colocado na face lateral do acoplamento.

108

54
CORREÇÃO DO ALINHAMENTO

Soltar os parafusos do acionador, reposionando lateralmente ou


introduzindo chapinhas calibradas para corrigir a altura de acordo
com a necessidade;
O alinhamento radial e axial devem permanecer dentro da
tolerância;
Cada modelo oferece uma gama de tolerância distinta para seu
acoplamento.

109

MÉTODO ALTERNATIVO

Na impossibilidade de usarmos o relógio comparador, podemos fazer o


alinhamento utilizando-se de uma régua metálica e o calibre de lâminas:
Apoiar a régua no sentido longitudinal em uma das partes do acoplamento,
efetuando o controle no plano horizontal e vertical em relação a outra;
Utilizar o calibre para o controle do alinhamento no sentido axial;
Observar a folga recomendada pelo fabricante do acoplamento.

110

55
Transmissão
Acionador-Bomba

111

TIPOS DE TRANSMISSÃO

 Acoplamento elástico (Vulkan, Antares, Falk, Rexnord, etc.);

 Polias e correias;

 Cardan

 Combinados (Redutor + acoplamento + polias e correias; etc.)

112

56
ACOPLAMENTOS ELÁSTICOS

113

ACOPLAMENTOS ELÁSTICOS

 Passos para seleção de um acoplamento:


1) Cálculo do TORQUE: Onde:
T = Torque [N.m]
7030  Fs  Pot (cv) Fs = Fator de segurança
T N.m n = Rotação [rpm]
n( rpm)
7030 = Fator de conversão para SI

Obs: O fator de segurança é definido pelo fabricante do acoplamento, levando


em conta o tipo de operação, ambiente, etc)
2) Selecionar o acoplamento no catálogo do fabricante, comparando o torque;
3) Verificar a furação máxima permitida para o acoplamento selecionado e
comparar com a ponta dos eixos do motor e bomba;
4) Comparar demais condições (temperatura ambiente; deslocamento axial da
bomba elevada, etc.). São importantes para definir o tipo da graxa (se
aplicável), elemento elástico especial, etc.
114

57
TIPOS DE TRANSMISSÃO

Exemplo: 40CV 4P (diâmetro ex_motor: 55mm; diâmetro _ex_bomba_65mm).


Adotar FS=1,5 – Acoplamento sem espaçador.

115

Tubulação de
Sucção

116

58
INSTALAÇÃO DA SUCÇÃO

Sucção Negativa Sucção Positiva

117

INSTALAÇÃO DA SUCÇÃO

INSTALAÇÃO INCORRETA DA REDUÇÃO EXCÊNTRICA

118

59
INSTALAÇÃO DA SUCÇÃO

A montagem da tubulação de sucção deve obedecer às seguintes


considerações:
 Somente após a cura da argamassa de enchimento da base, do trilho
ou da sapata de fundação, é que a tubulação deve ser conectada ao
flange da bomba;
 A tubulação de sucção, tanto quanto possível, deve ser curta e reta,
evitando perdas de cargas, e totalmente estanque, impedindo a
entrada de ar;
 Para que fique livre de bolsas de ar, o trecho horizontal da tubulação
de sucção, quando negativa, deve ser instalado com ligeiro declive no
sentido bomba-tanque de sucção. Quando positiva, o trecho horizontal
da tubulação deve ser instalado com ligeiro aclive no sentido bomba-
tanque de sucção.

119

INSTALAÇÃO DA SUCÇÃO

A montagem da tubulação de sucção deve obedecer às seguintes


considerações:
 O diâmetro nominal do flange de sucção da bomba não determina o
diâmetro nominal da tubulação de sucção. Para fins de cálculo do
diâmetro ideal, como referencial, a velocidade do fluxo pode ser
estabelecida entre 1,0 e 2,0 m/s;
 Quando houver necessidade de uso de redução, esta deverá ser
excêntrica, montada com o cone para baixo, de tal maneira que a
geratriz superior da redução fique em posição horizontal e coincidente
com a da bomba, isto é para impedir a formação de bolsas de ar;
 Curvas e acessórios, quando necessários, deverão ser projetadas e
instaladas de modo a propiciar menores perdas de cargas. Por exemplo,
dê preferência a curvas de raio longo ou médio.

120

60
INSTALAÇÃO DA SUCÇÃO

A montagem da tubulação de sucção deve obedecer às seguintes


considerações:
 O flange da tubulação deve justapor-se ao de sucção da bomba,
totalmente livre de tensões, sem transmitir quaisquer esforços à sua
carcaça. A bomba nunca deve ser ponto de apoio para a tubulação. Se
isto não for observado poderá ocorrer desalinhamento e suas
conseqüências: trincas e quebras de peças e outras graves avarias;
 Em instalações onde se aplica válvula de pé, observar que a área de
passagem seja 1,5 vezes maior que a área da tubulação. Normalmente
acoplada à válvula de pé, deverá existir um crivo, cuja passagem livre
seja de 3 a 4 vezes maior que a área da tubulação;
 Quando o líquido bombeado estiver sujeito a altas variações de
temperatura, deve-se prever juntas de expansão de material adequado,
para evitar esforços tubulares, devido a dilatação e contração, recaiam
sobre a bomba. 121

INSTALAÇÃO DA SUCÇÃO

A montagem da tubulação de sucção deve obedecer às seguintes


considerações:
 Em sucção positiva é recomendável a instalação de um registro para
que o afluxo à bomba possa ser fechado quando necessário. Durante o
funcionamento da bomba o mesmo deverá permanecer totalmente
aberto;
 Nos casos de sucção positiva, as tubulações e o tanque de sucção
devem ser submetidos a uma criteriosa lavagem antes do start up.
Porém algumas impurezas, somente após algum tempo de operação,
principalmente quando do bombeamento de líquidos quentes, podem
desprender-se e seguir para a bomba. Para protege-la , deve-se prever
a instalação de um filtro tipo chapéu. Este filtro deve ser montado de tal
maneira a facilitar a retirada para limpeza. Após algumas semanas de
funcionamento e não havendo mais impurezas, o filtro poderá ser
removido.
122

61
Tubulação de
Recalque

123

INSTALAÇÃO DO RECALQUE

A montagem da tubulação de recalque deve obedecer às seguintes


considerações:
 Deverá possuir dispositivos para o controle do golpe de aríete, sempre
que os valores das sobrepressões, provenientes do retorno do líquido
em tubulações longas, ultrapassar os limites recomendados para a
tubulação e a bomba.
 A ligação da tubulação de recalque ao flange da bomba deverá ser
executada com uma redução concêntrica, quando seus diâmetros forem
diferentes.
 Nos pontos onde houve necessidade de expurgar o ar deverão ser
previstas válvulas ventosas.

124

62
INSTALAÇÃO DO RECALQUE

A montagem da tubulação de recalque deve obedecer às seguintes


considerações:
 Prever registro, instalado preferencialmente logo após a boca de
recalque da bomba, de modo a possibilitar a regulagem da vazão e
pressão do bombeamento, ou prevenir sobrecarga do acionador.
 A válvula de retenção, quando instalada, deverá estar entre a bomba
e o registro, prevalecendo este posicionamento em relação ao item
anterior.
 Deve-se prever juntas de montagem tirantadas, para absorver os
esforços de reação do sistema, proveniente das cargas aplicadas.
 Válvulas de segurança, dispositivos de alívio e outras válvulas de
operação, fora as que aqui citadas, deverão ser previstas sempre
que necessárias.
125

CONTROLE DA VAZÃO MÍNIMA

126

63
Operação

127

1ª PARTIDA

 Fixar a bomba e seu acionador firmemente à base. Fixar a lanterna de


acionamento na placa de apoio, do motor na lanterna de acionamento,
da tubulação de recalque na boca do poço;
 Fixar a tubulação de sucção e de recalque;
 Conectar e colocar em funcionamneto as tubulações e conexões
auxiliares (quando houver). Atenção para: tubulações de entrada e saída
de líquido de fonte externa; tubulações de equilíbrio do empuxo axial;
bombas equipadas com selo (seguir o plano de ligação); refrigeração dos
mancais;
 Fazer as ligações elétricas, certificando-se de que todos os sistemas
de proteção do motor encontram-se devidamente ajustados e
funcionando.

128

64
1ª PARTIDA

 Verificar o sentido de rotação do acionador com a bomba desacoplada


(para evitar operação à seco ou soltar o acoplamento rosqueado).
 Certificar-se manualmente de que o conjunto girante roda livremente.
Caso necessitar um esforço maior (bombas com mancais de deslize,
gaxeta prendendo, etc.) usar chave corrente ou grifo protegendo o eixo na
região de colocação da chave. O esforço maior é necessário somente no
início. Use o bom senso. Em caso de oxidação, fazer a desmontagem e
limpeza da bomba.
 Certificar-se de que o alinhamento do acoplamento foi executado
conforme as instruções do manual de serviço. Quando a
temperatura do líquido bombeado for maior de 120o C, fazer o
alinhamento do acoplamento na temperatura de operação.

 Montar o protetor de acoplamento (se houver), certificando-se de


que o mesmo não está em contato com as partes girantes.
129

1ª PARTIDA

 Escorvar a bomba, isto é, encher a bomba e a tubulação de sucção com


água ou com líquido a ser bombeado, eliminando-se simultaneamente o
ar dos interiores.

 Certificar-se de que as porcas do aperta gaxeta estão apenas encostadas.

130

65
1ª PARTIDA

 Abrir totalmente o registro de sucção (quando houver). Quanto ao


posicionamento do registro de recalque, seguir estas instruções:

 Bombas com hidráulica radial ou semi-axial deverão partir


com registro fechado.
 Bombas com disco de equilíbrio ou pistão, partir com o
registro descolado para evitar esforços excessivos no seu
manejo inicial.
 Bombas de alta vazão deverão partir com o registro
parcialmente aberto para se evitar vibrações excessivas
no sistema.
 Bombas com hidráulicas axial, deverão partir com o
registro totalmente aberto.

 Encher o tanque de selagem com água limpa.


131

PROVIDÊNCIAS PÓS-PARTIDA

 Ajustar a bomba para o ponto de operação (pressão e vazão), abrindo-se


lentamente a válvula de recalque logo após o acionador ter atingido sua
rotação nominal;
 Controlar a corrente consumida pelo motor elétrico. O valor da corrente
nominal encontra-se na plaqueta do motor;

 Certificar-se de que o valor da pressão de recalque é o previsto no projeto;

 Certificar-se de que a bomba opera livre de vibrações e ruídos anormais;

 Controlar a temperatura do mancal. A estabilização da mesma acontece


após mais ou menos 2 horas de operação. Essa poderá atingir até 50ºC
acima da temperatura ambiente, não devendo, porém, exceder a soma de
90ºC;
 Ajustar o aperta gaxeta até o ponto de gotejamento, evitando apertar o
mesmo excessivamente para não danificar a bucha protetora.

132

66
SUPERVISÃO DURANTE A OPERAÇÃO

Para manter os equipamentos com maior disponibilidade para operação,


recomendamos as seguintes supervisões:

 SEMANAL
 MENSAL
 TRIMESTRAL
 SEMESTRAL
 ANUAL

IMPORTANTE

Em caso de qualquer anormalidade apresentada pelo


equipamento, deve ser, imediatamente, avisado à manutenção.

133

SUPERVISÃO SEMANAL

• ponto de operação (pressão e vazão);

• corrente consumida para motor e tensão da rede;

• vibrações e ruídos anormais;

• nível do óleo;

• vazamento das gaxetas;

• pressão de sucção;

• pressão do sistema de compensação do empuxo axial;

• pressão do sistema de lubrificação forçada;

134

67
SUPERVISÃO MENSAL

• intervalo de lubrificação dos mancais;

• temperatura dos mancais;

• o estado do filtro ou crivo na sucção quanto a entupimento.

135

SUPERVISÃO SEMESTRAL

• parafusos de fixação da bomba, do acionador e da base;

• alinhamento do conjunto bomba-acionador;

• lubrificação do acoplamento (quando aplicável) e estado do


elemento elástico;

• substituir o engaxetamento, se necessário;

• tubulações e conexões auxiliares, visores e registros quando a


inscrustrações externas;

• aferir os instrumentos de medição e proteção.

136

68
Cavitação

139

CAVITAÇÃO

A bomba centrífuga requer na sua entrada (sucção) uma pressão suficiente para
garantir o seu bom funcionamento. Caso essa pressão seja demasiadamente
baixa, atingindo a pressão de vapor, haverá a formação de vapor.

As bolhas de vapor são conduzidas pelo fluxo até atingir


pressões mais elevadas no interior da bomba onde
ocorre a implosão das mesmas com a condensação do
vapor e retorno ao estado líquido.
Este fenômeno causa a retirada de material da superfície
do rotor e da carcaça, sendo acompanha- do de
vibrações e ruído característico ao de um misturador de
concreto.
A cavitação pode ocorrer em maior ou menor
intensidade. Quando ocorre em pequena intensidade
seus efeitos são quase imperceptíveis. Já em grande
intensidade, ocorrem vibrações que com- prometem a
vida dos componentes mecânicos.
140

69
EFEITOS DA CAVITAÇÃO

ZONA DE BAIXA PRESSÃO ZONA DE ALTA PRESSÃO


Formação das bolhas de Pressão sobre as bolhas e implosão da mesma
vapor Onda de choque retira material do rotor/carcaça/etc.

Tubulação

Ciclos podem chegar a 25.000/s e pressões localizadas nas partes metálicas


na ordem de 1.000 atm (ou 1.000 bar ou 10.000 mca), segundo Knaap.
141

EFEITOS DA CAVITAÇÃO

142

70
EFEITOS DA CAVITAÇÃO

143

EFEITOS DA CAVITAÇÃO

144

71
NPSH

NPSH - Net Positive Suction Head


É um dos mais polêmicos termos associado a bombas, porém sua compreensão é
essencial para o bom funcionamento. Assim devemos entender os conceitos de
NPSH disponível e requerido.

NPSHdisponível
É uma característica da instalação em que a bomba opera, isto é, pressão
disponibilizada pela instalação para um determinado fluido.

NPSHrequerido
Representa a pressão acima da pressão de vapor requerida pela bomba para
que não ocorra a cavitação.
Os fabricantes apresentam o NPSH requerido pela bomba através de curvas
levantadas em banco de prova.

145

NPSH DISPONÍVEL

 Em Operação
2
PS  Patm  pv V
NPSH disp   s  Zs
g 2 g
Prs = pressão no flange de sucção.
Patm = pressão atmosférica.
Pv = pressão de vapor do líquido à temperatura de bombeamento
 = peso específico.
Vs = Velocidade do fluxo no flange de sucção.
g= aceleração da gravidade.
Zs= Distância entre as linhas de centro da bomba e do manômetro
colocado na sucção.
147

72
NPSH DISPONÍVEL

 No Projeto

PS  Patm  pv
NPSH disp   H p  H geo
g

Prs = pressão no reservatório de sucção.


Patm = pressão atmosférica.
Pv = pressão de vapor do líquido à temperatura de bombeamento.
Hgeos = altura geométrica de sucção (negativa ou positiva)
Hp = somatória das perdas de carga na sucção.

148

RECIRCULAÇÃO HIDRÁULICA

 Como o próprio nome indica, a recirculação caracteriza-se por uma


parcela de fluído que após passar pelo flange de sucção permanece
circulando no interior da bomba, como mostra a figura abaixo:

149

73
SINTOMAS DA CAVITAÇÃO

 Ruído Característico: A cavitação produz um ruído semelhante de “ de


grãos de areia” ou “ bolas de gude”.

 Vibração Característica: O colapso produz excitações denominadas


aleatórias, que se caracterizam por excitar freqüências naturais
(ressonâncias).

 Alterações na performance: Dependendo da intensidade pode-se


observar variações na pressão de descarga, visto no pela oscilação do
Manômetro. Perdendo até mesmo a vazão.

 Oscilações nas Indicações da Corrente: É uma conseqüência direta das


alterações na performance, tendo em vista que a potência consumida é
função da pressão (AMT) e da Vazão, que variam em uma condição de
cavitação.
150

Lubrificação

151

74
MANUTENÇÃO DE MANCAIS A ÓLEO

 A finalidade da manutenção é prolongar ao máximo a vida útil dos


mancais.

 Quando a bomba está em operação, a manutenção consiste apenas no


controle da temperatura dos rolamentos e o nível de óleo do suporte.

 As bombas saem do fabricante sem óleo no suporte e somente após a


constatação de que o mesmo está livre de sujeira e umidade deve ser
enchido com o óleo até o nível recomendado.

 Alertamos que tanto uma lubrificação deficiente quanto uma excessiva


trazem efeitos prejudiciais aos mancais.

152

COLOCAÇÃO DO ÓLEO

 Antes da colocação do óleo devemos verificar:

• se os retentores estão em boas condições e se o bujão de dreno está


apertado;

• retirar a vareta de nível do óleo e colocar óleo até atingir o nível superior
da medida da vareta;

• colocar a vareta de nível de óleo;

• verificar o nível de óleo semanalmente e quanto atingir o nível mínimo,


indicado na vareta, completar com óleo até o nível máximo.

153

75
COLOCAÇÃO DO ÓLEO

Nota: As bombas com mancais sem vareta de nível de óleo geralmente


possuem extravasor na tampa do mancal. Nesse caso, completar com óleo
até que vaze pelo extravasor.
154

COLOCAÇÃO DO ÓLEO

 O preenchimento de óleo para as bombas com copo lubrificador:

a) retirar o dispositivo de respiro do suporte e colocar óleo dentro do


suporte de mancal até o nível atingir a metade do furo de encaixe do copo;

b) abaixar o copo e enche-lo através do tubo de imersão;

c) voltar o copo para a posição original e aguardar por 10 minutos até que
o óleo desça do recipiente para o suporte;

d) se durante o funcionamento for constatado que o nível está


aproximadamente a 1/3 do recipiente, o copo deve ser completado
conforme o item b.

155

76
COLOCAÇÃO DO ÓLEO

156

INTERVALO DE LUBRIFICAÇÃO

 As propriedades dos lubrificantes deterioram-se pelo envelhecimento e


pelo trabalho mecânico e, além disso, todos os lubrificantes sofrem
contaminação em serviço, razão pela qual devem ser trocados regularmente:

PRIMEIRA TROCA 200 ou 300 horas.


SEGUNDA TROCA 1.500 ou 2.000 horas.
DEMAIS TROCAS 8.500 horas ou 1 vez por ano.

Observação:

VERIFICAR SEMPRE O MANUAL DE INSTRUÇÕES DA BOMBA

157

77
MANUTENÇÃO DE MANCAIS À GRAXA

 As bombas saem o fabricante com uma carga de graxa. Decorrido o


intervalo de lubrificação, os mancais devem ser lubrificados para que seja
evitado o contato metálico entre a pista e as esferas, bem como para
proteger contra a corrosão e o desgaste.

COLOCAÇÃO DE GRAXA

 Ao atingir o intervalo de lubrificação, deve ser aplicada a graxa


correta e na quantidade indicada pelo fabricante.

 Para isso devemos parar a bomba, afastar a tampa do mancal (caso


não haja graxeira), eliminar o excesso de graxa velha, proceder à
lubrificação e recolocar a tampa do mancal.

158

Vedação da
bomba

159

78
SELO MECÂNICO

160

SELO MECÂNICO

161

79
CORTE DA E MONTAGEM DA GAXETA

Corte oblíquo da gaxeta Dispositivo para cortar Posição dos anel

Montagem Posição do último Anel

162

FUNCIONAMENTO DO ENGAXETAMENTO

 Antes de colocar a bomba em funcionamento, as porcas do aperta


gaxeta devem ser apertadas somente com a mão.

 encher a bomba;

 deve existir fuga de líquido pela gaxeta;

 ligar a bomba e observar a fuga do líquido pela gaxeta;

 após 5 minutos de funcionamento da bomba, apertar as porcas 1/6 de


volta e observar a fuga do líquido por mais 5 minutos. Enquanto a fuga
estiver excessiva, repetir o processo descrito aqui;

 quando a fuga de líquido aumentar com o tempo de operação da


bomba e ultrapassar o ponto máximo de fuga, apertar as porcas mais 1/6
de volta.

163

80
MANUTENÇÃO DO ENGAXETAMENTO

 Quando o engaxetamento já foi apertado na profundidade equivalente à espessura


de um anel ou estar apertada no limite do ajuste e mesmo assim apresentar
vazamento excessivo, devemos efetuar a seguinte manutenção:

• parar a bomba;
• desarmar sistema elétrico;
• soltar as porcas do aperta gaxeta e extrair o mesmo;
• extrair, com auxílio de uma haste flexível, todos os anéis de gaxeta e o anel de selagem;
(Observar o posicionamento em que estavam todas as peças)
• limpar a câmara;
• verificar a superfície da luva protetora. Caso apresente rugosidade ou sulcos, usinar a
mesma no diâmetro de, no máximo, 1 mm. Após essa medida, substituí-la;
• cortar novos anéis de gaxeta, de preferência com a extermidade oblíqua;
• proceder a montagem na sequência inversa;
• montar os anéis de gaxeta com os cortes defasados de 90o.

164

Rebaixamento de
rotores

165

81
REBAIXAMENTO DE ROTORES

 As bombas centrífugas podem sofrer usinagem dos Rotores para ajuste do


ponto de trabalho, porém este ajuste deve ser realizado obedecendo aos
limites máximo e mínimo, indicados pelo fabricante.

H'
D  D
'

166

REBAIXAMENTO DE ROTORES

 NORMAL

É realizado simplesmente
pela usinagem total do
diâmetro externo do rotor,
isto é, usinagem
simultânea das paredes e
das pás.

167

82
REBAIXAMENTO DE ROTORES

 INCLINADO

Neste caso é indicado na


curva de performance os
diâmetros d1 (lado de
sução) e d2 (parte
traseira). Os diâmetros
definem um ângulo que
deve ser obedecido no
rebaixamento das peças.

168

REBAIXAMENTO DE ROTORES

 CORTE DAS PÁS

É utilizado para
bombas multicelulares
que possuem todos os
rotores de mesmo
diâmetro. Neste caso
só são usinadas as
pás do rotor.

OBS.: em bombas multicelulares com rotores de diâmetro diferentes, é


rebaixado somente o rotor de último estágio.
169

83
REBAIXAMENTO DE ROTORES

• DUPLA INCLINAÇÃO

É utilizado para rotores de


dupla sucção, quando
indicado na curva de
performance. São
rebaixados mantendo-se o
ângulo formado pelos
diâmetros de d1 e d2

170

REBAIXAMENTO DE ROTORES

 AFIAMENTO

Aplicado para materiais


especiais, como aço
inoxidável, bronze e
ferro modular, o ajuste
conforme indicado.

171

84
Manutenção

172

Inspeção

180

85
INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 Após ter desmontado a bomba, limpe todos os componentes e


verifique se há áreas desgastadas ou avariadas.

 Pode ser usado o jateamento para a limpeza, desde que sejam


protegidas todas as superfícies usinadas com tolerância.

 Caso seja utilizado esse método, após o processo, submeter os


componentes à pintura de fundo, a base de óxido de zinco.

181

INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 CORPO ESPIRAL: Inspecione a


superfície para observar áreas
avariadas que podem ocasionar
vazamentos. Verifique as superfícies
dos anéis de desgaste, quanto ao
desgaste.

 Efetue a troca do corpo sempre que


apresentar trincas, parede com espessura
comprometedora, quebra na região de
fixação, falta de paralelismo entre as
superfícies de contato ou folga excessiva
no diâmetro de fixação.

182

86
INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 TAMPA DE PRESSÃO/SUCÇÃO:
Inspecione as superfícies de
assentamento das juntas e observar
áreas avariadas que podem ocasionar
vazamentos. Verifique também as
superfícies dos anéis de desgaste,
quanto ao desgaste.

 Efetue a troca da tampa sempre que


apresentar trincas, parede com
espessura comprometedora, quebra na
região de fixação, falta de paralelismo
entre as superfícies de contato ou folga
excessiva no diâmetro de fixação.

183

INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 ROTOR: Inspecione as
superfícies submetidas a
desgaste e a face da junta no
cubo do rotor, quanto a avarias.

 Efetuar a troca do rotor sempre


que apresentar trincas, quebras de pá
que comprometam a eficiência do
sistema, rugosidade e incrustações
excessivas, desgastes nas regiões de
vedação e paredes com espessura
comprometedora.

184

87
INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 EIXO: Inspecione as superfícies do eixo por completo e caso


apresente trincas, quebras, roscas estragadas, acabamento superficial
inadequado, região da gaxeta amassada, região com interferência
desgastada, batimentos radiais e axiais acima do especificado, deve
ser trocado.

185

INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 ANÉIS DE DESGASTE: Efetuar


a medição dos anéis de desgaste e
calcular a folga diametral do
mesmo, que deverá estar dentro da
especificação do fabricante, caso
isso não ocorra, trocar a peça.

186

88
INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

PLACA DE DESGASTE: Efetuar a medição


da placa de desgaste e calcular a folga
diametral da mesma, que deverá estar dentro
da especificação do fabricante, caso isso não
ocorra, trocar a peça.

 A placa de desgaste pode ser usinada até 1


mm, desde calçada, para manter a mesma
folga original

187

INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 LUVA PROTETORA: Verifique quanto a avarias na superfície de


assentamento de juntas, lado do rotor e junta interna ou rasgos do anel
de vedação.

 Deve ser trocada quando apresentar sulcos prejudiciais a gaxeta,


trincas, batimento radial e axial maior que 0,08 mm. Para imperfeições
superficiais pode ser usinado o diâmetro externo da luva em até 1 mm.

188

89
INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 SUPORTE DE MANCAL:
Inspecione e verifique se o
suporte apresenta trincas,
quebras ou quando as regiões de
interferência apresentam
desgastes.Verifique com o relógio
comparador a excentricidade, que
deve ter, no máximo, 0,05 mm.

189

INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 DIFUSOR: Deve ser trocado


quando apresentar trinca, quebra
nas paredes ou pás, rugosidade e
incrustrações excessivas, de tal
maneira que comprometa a
eficiência do equipamento.

190

90
INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

 DISCO E CONTRA-DISCO:
Deve ser trocado quando
apresentar desgaste, isto é, atingir
a marca de desgaste indicada no
pino de controle.

191

INSPEÇÃO E REPARO DOS COMPONENTES

ITENS DE TROCA OBRIGATÓRIA:

Anel de vedação

Junta plana

O ring

Anel de segurança

Retentor

Devem ser trocados a cada manutenção.

192

91
Exercícios

193

EXEMPLOS DE SELEÇÃO DE UMA BOMBA

DADOS:

Líquido: água limpa


Temperatura: ambiente
Vazão - Q = 100 m3/h
Altura manométrica - H = 50 m
Perda de carga na sucção - Hp = 1,5 m
Pressão de vapor - Pv = 0,0322932 Kgf/cm2
Peso específico - g= 0,9971 Kgf/dm3
Pressão atmosférica - Patm = 1 Kgf/cm2

194

92
EXEMPLOS DE SELEÇÃO DE UMA BOMBA

195

CAMPOS DE APLICAÇÃO – 3500 rpm

196

93
CAMPOS DE APLICAÇÃO - 1750 rpm

197

EXEMPLO: BOMBA INI 50-160

198

94
EXEMPLO: BOMBA INI 80-315

199

CÁLCULO DO NPSH DISPONÍVEL

PS  Patm  pv
NPSH disp   H p  H geo
g Acerto de
unidades
0  1  0,032
NPSH disp  10  1,5  1,5
0,997

NPSH disp  6,70mca

200

95
NPSH REQUERIDO BOMBA INI 50-160

201

NPSH REQUERIDO BOMBA INI 80-315

202

96
CÁLCULO DE POTÊNCIA

BOMBA INI 50-160 3500 RPM h = 80%

Q  H g BHP 
BHP 
2,7 h

BHP  CV  10%(reserva)  CV

ADOTAR MOTOR DE CV POLOS

203

CÁLCULO DE POTÊNCIA

BOMBA INI 80-315 1750 RPM h = 71%

Q  H g BHP 
BHP 
2,7 h

BHP  CV  10%(reserva)  CV

ADOTAR MOTOR DE CV POLOS

204

97
ANÁLISE PRELIMINAR CUSTO/BENEFÍCIO

CUSTO CUSTO CUSTO PESO DA


AQUISIÇÃO OPERAÇÃO MANUTENÇÃO FUNDAÇÃO

INI 50-160
menor menor maior menor
(3500 RPM)

INI 80-315
maior maior menor maior
(1750 RPM)

NOSSOS AGRADECIMENTOS.
www.ndbombas.com.br
205

98

Você também pode gostar