Você está na página 1de 231

Professor:

Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica

SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica


Descritivo geral

 Objetivos: Preparar o aluno para analisar, desenvolver pequenos projetos,


manter os equipamentos que utilizam a tecnologia hidráulica e pneumática
como elementos de ação em um processo de manufatura integrada.
 Competência/Habilidades: Elaborar, interpretar e corrigir sistemas de
automação usando as tecnologias hidráulica e pneumática; Manter a
continuidade operacional de sistemas pneumáticos e hidráulicos de
automação; Dimensionar componentes hidráulico e pneumáticos; Detectar e
corrigir falhas de circuitos;
 Conteúdos Formativos/Bases Tecnológicas: Introdução a hidráulica e
pneumática; produção de ar comprimido; elementos de trabalho pneumático
e hidráulico; válvulas direcionais, de bloqueio, de pressão, de fluxo e de
fechamento; comandos pneumáticos básicos; aplicações pneumáticas;
conceitos de hidráulica; válvulas direcionais de pressão e reguladores de
vazão.
 Estratégias Metodológicas: Aulas expositivas; Aulas simuladas;
Demonstração de componentes; Simulações; Estudos de casos.
Introdução
Conceitos Básicos

Professor:
Ícaro Borges
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
O que se entende por
Hidráulica?

O termo HIDRÁULICA
derivou-se da raiz grega
HIDRO que tem o signi-
ficativo de água, por essa
razão que entende-se por
HIDRÁULICA, todas as
leis e comportamentos re
lativos a água ou outro
Produção de força e movimento
fluido. através de fluido hidráulico. Os
fluidos hidráulicos representam
o meio de transmissão de força.
Vantagens da HIDRÁULICA

 Transmissão de grandes forças usando pequenos


componentes;
 Posicionamento preciso;
 Capacidade de vencer a inércia de grandes cargas;
 Operação suave e reversa;
 Controle e regulagem;
 Dissipação favorável de calor.
Desvantagens da HIDRÁULICA

 Poluição do meio ambiente por desperdício de óleo


( perigo de fogo ou acidente);
 Sensível a sujeira;
 Perigo resultante de pressão excessiva;
 Dependência de temperatura (mudança da
viscosidade do fluido hidráulico)
Fluídos Hidráulicos

Líquido:
 É um estado físico da
matéria onde suas
moléculas apresentam um
médio grau de atração
entre si.
 Em princípio, qualquer
liquido pode ser usado
para transferir energia de
pressão.
Fluídos Hidráulicos
• Ele é um meio de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador
e um veículo de transferência de calor. O fluido hidráulico a base de
petróleo é o mais comum.
Aditivos
Alguns elementos são adicionados aos fluidos hidráulicos visando adquirir
determinadas características. Os mais comuns são:

• Inibidores de Oxidação.
• Inibidores de Corrosão.
• Aditivos de Extrema Pressão ou Antidesgaste.
• Aditivos Antiespumantes.
• Fluidos Resistentes ao Fogo: Emulsão de Óleo em Água (Água
dominante), Emulsão de Água em Óleo (Óleo dominante), Água –
Glicol (Anticongelante), Sintéticos(ésteres de fosfato, hidrocarbonos
clorados).
Fluídos Hidráulicos

Funções:
 Transferência de pressão;
 Lubrificação das partes
moveis dos aparelhos,
prevenindo corrosão;
 Arrastar partículas
metálicas resultantes da
abrasão entre as partes
moveis do elemento
hidráulico e depositá-los
num filtro apropriado
Viscosidade de Um Líquido
• É uma grandeza física que indica a resistência ao fluxo
das moléculas de um líquido, quando elas escorregam
uma sobre as outras.

• Essa grandeza é inversamente proporcional à


temperatura.

 Esta dificuldade de
locomoção produz calor
entre as moléculas quando
desliza uma sobre as outras.
 Nenhum sistema hidráulico
usa fluido de baixa
viscosidade.
Fluidos Hidráulicos

• Em um sistema hidráulico, o movimento do fluido na tubulação gera


atrito e calor. Quanto maior for a velocidade do fluido, mais calor será
gerado.
• Perdas por mudança de direção.
As curvas devem ser feitas com maior
raio possível para evitar perdas por
turbulência

• Perdas por escoamento.


Perda gerada pela variação de direção do fluido
Força

 É qualquer influencia capaz de produzir uma


alteração no movimento de um corpo. Temos
como unidade de medida de força no SI. O
NEWTON (N).
Pressão
 É a força exercida por unidade
de superfície. Em hidráulica, a
pressão é expressa em
Kgf/cm², atm, psi ou bar.
 Todo corpo exerce uma
pressão especifica em sua
base. O valor da pressão
depende da força peso (F) do
corpo e do tamanho da área A
em que é aplicada esta força

1Kgf/cm² = 1 atm = 1 bar = 14,7 psi


Pressão
Transmissão de Pressão
Principio de Pascal
 A pressão exercida em
um ponto qualquer de
um líquido estático é a
mesma em todas as
direções e exerce
forças iguais em áreas
iguais.
Transmissão e multiplicação de
Força
Transmissão e multiplicação
de Força

1
2
Transmissão e multiplicação de Força

F2
kgf
F1  10 kg, p  10 , A 1  5 cm 2
, A 2  10 cm 2

cm 2

F1
1
h1 2 A2
h1 A1

A2 10
F2  F1 .  10 x  20 kg
A1 5
Transmissão e multiplicação
de Força
Transmissão e multiplicação
de Força

Quantas vezes o operador terá que bombear para elevar o automóvel a uma
altura de 15 cm ?. S1=10 cm, A1= 2,5 cm², A2=10 cm².
Transmissão e multiplicação
de Força
Qual a capacidade máxima de força do
sistema abaixo ?

P1 = P2
Multiplicação de Pressão

p1 F1 A1 A2
Multiplicação de Pressão

sendo:
F1= F2
p1  6 bar, A1  100 cm 2 , A 2  10 cm 2

p1 F1 A1 F2 A2 p2

A1 100
p2  . p1  x 6  60 bar
A2 10
Multiplicação de Pressão

Qual o valor da pressão gerada P2 ?.


Qual a força F2 do sistema abaixo ?
Vazão

 Volume de liquido
fluindo através de um
tubo em um período
especifico de tempo.

Q= Vazão [m/s²]
V= Volume [m³]
T= tempo [s]
Vazão X Velocidade
Vazão X Velocidade
Estudo das características do cilindro
Dupla Ação
Exercício

 Em um tubo com área de seção transversal


A=0,28cm² escoa um fluido a uma vazão Q=4,2l/min.
Qual a velocidade de escoamento do fluido? Qual o
tempo gasto para preencher um recipiente de
volume 105l?
Exercício

 Calcular a força de avanço e de retorno de um cilindro de dupla


ação com 7.62 cm de diâmetro de pistão e 3.81 cm de diâmetro
de haste considerando uma pressão de 210 Kgf/cm².

 Considerando uma pressão de 210 bar, deseja-se obter uma


força de 30 toneladas força no avanço e 23 toneladas força no
recuo de um cilindro dupla ação. Calcule as áreas do pistão,
haste e coroa.
Exercício
 Calcular a máxima força e
velocidade que o atuador exerce no
avanço e no retorno com uma
pressão de trabalho ( P ) de 60
kgf/cm² e vazão ( Q ) de 5000 cm³
/min
 Formulár io :
 Pressão P = F / A [ kgf/cm²]
 Volume V = A . S [ l = 1000 cm³ ]
 Vazão Q = v . A [ cm³ /min]
 Area A = π . R² [cm³]

 Área de Avanço A1 = 20,0 [ cm² ]


 Área de Retorno A2 = 10,0 [ cm² ]
 Curso do Atuador Sat = 200 [ mm]
Construção de um sistema
Hidráulico

Elementos de Trabalho
Cilindro
Motores Hidráulicos
Elementos de Comando e Regulagem
- Válvulas direcional
- Válvulas de fluxo
- Válvulas de alívio

Elementos de Alimentação
Bomba
Motor
Filtro
Reservatório
Líquido
Grupo de Acionamento
Elementos de Alimentação

Fazem parte do grupo de acionamento os seguintes ele


mentos:
Bomba hidráulica

Motor elétrico

Acoplamento

Reservatório
Válvula limitadora de pressão
Tubulações rígidas e as conexões
Bomba hidráulica
Bomba hidráulica Motor elétrico
Bomba hidráulica Motor elétrico

Acoplamento
Bomba hidráulica Motor elétrico

Acoplamento

Reservatório
Grupo de Acionamento
Elementos de Alimentação
Reservatório Hidráulico

 Armazenar o fluido hidráulico;


 Efetuar a troca
térmica;
 Decantar as
impurezas;
 Separar as bolhas
de ar do circuito.
Reservatório Hidráulico

O fluido utilizado em um sistema hidráulico deve ser


armazenado de tal forma que ele nunca seja insuficiente ou ex-
cessivo.
O reservatório deverá suprir tanto as necessidades mí
nima com a máxima do sistema.
Uma regra básica no dimensionamento de reservató-
rio é fazer com que o volume seja igual três vezes a vazão da (s)
bomba(s) que alimenta(m) o sistema.
Acessórios

Resfriadores:

Resfriador a Ar

O ar é forçado a
passar nos tubos
aletados. Para
dissipar o calor , o
ar é soprado sobre
os tubos e aletas
por um ventilador,
permitindo a troca
de calor
Acessórios

Resfriadores:

Resfriador a Água

Consiste de um
invólucro contendo
tubos por onde passa o
fluido quente. A água é
bombeada para dentro
do invólucro permitindo
o resfriamento do
fluido.
Resfriadores
Acessórios

 Filtros:
Responsável pela eliminação
de contaminantes do
fluido.

 Contaminantes interfere
no funcionamento do
sistema hidráulico.
 Entupimento
 Sobre Aquecimento
 Dificulta a
Lubrificação
Acessórios
Acessórios

O fluido deve estar sempre livre de impurezas, pois do


contrário encurtamos a vida útil do sistema hidráulico.
A função do filtro é livrar o fluido de impurezas para
assegurar o bom funcionamento do circuito.

Existem diferentes tipos de filtros:

- Filtragem de sucção

- Filtragem de pressão
- Filtragem de linha de retorno.
retorno
Acessórios
Filtros: Tipos de filtros no sistema hidráulico
Vantagens:
1. Protegem a bomba da contaminação do
reservatório.

2. Por não terem carcaça são filtros baratos.

Desvantagens:
1. São de difíceis manutenção, especialmente se o
fluido está quente.

2. Não possuem indicador.

3. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a


bomba se não estiverem dimensionados corretamente ou
se não conservados adequadamente.

4. Não protegem os elementos do sistema das partículas


Filtro Interno geradas pela bomba.
Acessórios
Filtros: Tipos de filtros no sistema hidráulico
Vantagens:
1. Protegem a bomba da contaminação do
reservatório.

2. Indicador mostra quando o elemento está sujo.

3. Podem ser trocados sem a desmontagem da linha


de sucção do reservatório.

Desvantagens:
1. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a
bomba se não estiverem dimensionados correta-
mente, ou se não conservados adequadamente.

2. Não protegem os elementos do sistema das


partículas geradas pela bomba.
Filtro Externo
Acessórios
Filtros: Tipos de filtros no sistema hidráulico

Vantagens:
1. Filtram partículas muito finas visto que a pressão do
sistema pode impulsionar o fluido através do elemento.

2. Pode proteger um componente específico contra o


perigo de contaminação por partículas.

Desvantagens:
1. A carcaça de um filtro de pressão deve ser projetada
para alta pressão.

2. São caros porque devem ser reforçados para suportar


altas pressões, choques hidráulicos e diferencial de
pressão.

Filtro de Pressão
Acessórios

Filtros: Tipos de filtros no sistema hidráulico

Vantagens:
1. Retém a contaminação do sistema antes que ela
entre no reservatório.

2. A carcaça do filtro não opera sob pressão plena de


sistema.

3. Filtro pode ter filtragem fina, pois a pressão do


sistema pode impulsionar o fluido.

Desvantagens:
1. Não há proteção direta para os componentes do
circuito.

Filtro de Retorno 2. Alguns componentes do sistema pode ser afetado


pela contra pressão.
Acessórios

Tubos e Conexões
Acessórios
Tubos e conexões

• Linhas Flexíveis para Condução de Fluidos

Exemplo: Mangueiras
Funções das mangueiras no sistemas
hidráulicos:
1) conduzir fluidos líquidos ou gases;
2) absorver vibrações;
3) compensar e/ou dar liberdade de
movimentos.
Partes construtivas:
1)Tubo Interno ou Alma de Mangueira
2)Reforço ou Carcaça
3)Cobertura ou Capa
Acessórios
Tubos e conexões

 Tubo Interno ou Alma de Mangueira


 Construído de material flexível e de baixa porosidade, ser
compatível e termicamente estável com o fluido a ser conduzido.
 Reforço ou Carcaça
 Considerado como elemento de força de uma mangueira, o reforço
é quem determina a capacidade de suportar pressões. Sua
disposição sobre o tubo interno pode ser na forma trançado ou
espiralado.
 Cobertura ou Capa
 Disposta sobre o reforço da mangueira, a cobertura tem por
finalidade proteger o reforço contra eventuais agentes externos
que provoquem a abrasão ou danificação do reforço.
Tipos de Conexões para
Mangueira

Conexão Reutilizável-Podemos trocar a


mangueira sem perder a conexão

Sem Descascar a
extremidade da Descasca a extremidade
mangueira - No SKIVE da mangueira-Tipo SKIVE
Tipos de Conexões para
Mangueira

Conexão Permanente-Não suporta a troca da


mangueira sem perder a conexão
Tipos de Conexões para
Mangueira

Tipo SKIVE Tipo No SKIVE


Bombas

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Bomba Hidráulicas

São utilizadas nos circuitos hidráulicos para converter


energia mecânica em energia hidráulica.

Em geral aspira o fluido hidráulico de um reservatório e


transporta – o para a saída.

A pressão é gerada pela oposição oferecida pelo sistema


ao escoamento do óleo.
Bomba de Engrenagem

Princípio de funcionamento
Bomba de Palheta
Princípio de funcionamento
Bomba de Pistão

Variação de vazão Princípio de funcionamento


cavitação

 Evaporação de óleo a baixa pressão na linha de


sucção. Interferindo na lubrificação e destruindo
superfície dos materiais.
Aeração

 É a entrada de ar no sistema através da sucção


da bomba. Ocorre quando o nível de óleo no
reservatório esta abaixo do recomendado.
Controle de Pressão

Válvula limitadora de pressão ou Válvula de segurança

Operação com piloto e


dreno interno

Princípio básico
Manômetro

Instrumento utilizado
para medir a pressão de
fluidos contidos em
recipientes fechados.
Elementos de Controle e Regulagem
Válvulas

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Válvulas de controle direcional

Dados Básicos
• Número de Vias
• Números de Posições
• Tipo de Acionamento
• Tipo de Retorno
Nº de Vias
Nº de Posições
Posição de repouso
Válvulas Direcionais

 2/2 vias
Válvulas Direcionais

 3/2 Vias
Válvulas Direcionais

 4/2 Vias
Tipos de Acionamento
Classifique as válvulas de controle direcional abaixo
Válvulas de Bloqueio

 Válvula de retenção ( Bay Pass)

simbologia
Válvula de Bloqueio

Válvula de Retenção Pilotada

Sem pressão em X.
Com pressão em X.
Fluxo Livre A B Fluxo Livre
Válvula de Pressão

 Limitadora de Pressão
Válvula de Pressão

 Limitadora de Pressão
Válvula de Pressão

 Limitadora de Pressão
Válvulas Controladoras de
Vazão

 Qualquer modificação na pressão antes ou


depois de um orifício afeta o fluxo através
dele. Essas modificações devem ser
neutralizadas, ou compensadas, para que um
orifício possa medir o fluxo com precisão.
Válvulas Controladoras de
Vazão

 Válvulas controladoras de vazão com pressão


compensada

 São classificadas como do tipo restritora ou by


pass
Válvulas Controladoras de
Vazão

Válvulas controladoras de vazão com pressão


compensada: TIPO RESTRITORA

Quando a pressão do lado A aumenta, o êmbolo é


deslocado para o lado B, diminuindo a passagem.
Válvulas Controladoras de
Vazão

Válvulas controladoras de vazão com pressão


compensada: TIPO BY PASS

Quando o diferencial de
pressão aumenta, há um
desvio para o tanque.
Válvulas Controladoras de
Vazão

 Modificações na temperatura afetam o fluxo


através de um orifício, por modificar a
viscosidade do mesmo.
Aula 5
Atuadores

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Atuadores
Atuadores
Atuadores
Atuadores
Cilindros telescópicos ou
de múltiplos estágio
Atuadores Hidráulicos

 Osciladores Hidráulicos
 É um atuador rotativo com campo de giro
limitado. Um tipo comum é o chamado
cremalheira e pistão.
Atuador rotativo
Atuadores Hidráulicos

 Osciladores de Palheta
 Possuem o máximo valor de saída de torque para um
tamanho reduzido. Podem ser de palheta simples ou
dupla.
FluidSIM-H
Exercício

 Um cilindro de ação dupla deve avançar mediante o acionamento da


alavanca de uma válvula direcional (4/2 vias). Soltando- se a alavanca o
cilindro deve retornar a sua posição inicial.
Exercício
Analisando o circuito abaixo:
a.Descreva qual a seqüência realizada
b.Se a válvula V1 for retirada qual será a nova seqüência?
c.Qual a importância da Válvula V2?
Exercício

Uma empresa precisa prensar peças com um sistema hidráulico e você deve
projetar o circuito que vai fazer esta aplicação. O sistema precisa prender a
peça e depois prensá-la, mas a prensa deve ser feita com velocidade
controlada. Tome como Exemplo o desenho abaixo:
Exercício
1.Desenvolva um circuito hidráulico para plataforma elevatória. Um cilindro de dupla ação
está acoplado a uma esteira para executar o transporte de carga de uma plataforma à
outra, a esteira é comandada por um motor hidráulico que gira em sentido único.Leve em
consideração os seguintes aspectos:

•O acionamento da plataforma é realizado manualmente através do acionamento de uma


alavanca de duas posições;
•Após a plataforma chegar na posição superior, o motor hidráulico é acionado
automaticamente
•Quando a plataforma estiver na posição inferior ou se movimentando, o motor deverá
ficar parado.
Introdução
Conceitos Básicos

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Vantagens

1. Incremento da produção com investimento pequeno


2. Redução dos custos operacionais
3. Robustez dos componentes
4. Facilidade na implantação
5. Resistência a ambientes hostis
6. Simplicidade de manipulação
7. Segurança
8. Liberação de pessoal de operações repetitivas
Desvantagens

1. Necessita preparação
2. Pequenas pressões (forças) envolvidas
3. Dificuldade de controle de velocidade
4. Impossibilidade de paradas intermediárias
5. Poluição sonora
Características do Ar

Compressibilidade do Ar

O ar se altera à menor resistência ou seja, ele se adapta a forma do ambiente.


Capacidade de reduzir o espaço de uma certa quantidade de ar.

Ar submetido a um Ar submetido a um
volume inicial volume final
f V
0 f
V
1 2

Vf < V
0
Características do Ar

Elasticidade do Ar

Capacidade de retornar ao seu volume inicial.

Ar submetido a um Ar submetido a um
volume final fV volume inicial V
0
1 2
F

Vf > V0
Características do Ar

Expansibilidade do Ar

Possuímos um recipiente contendo ar;


a válvula na situação 1 está fechada

Quando a válvula é aberta o ar expande,


assumindo o formato dos recipientes;
porque não possui forma própria

2
Características do Ar

Difusibilidade do Ar

Capacidade de misturar-se homogeneamente com quaisquer outros gases.

Volumes contendo
ar e gases; válvula Válvula aberta temos uma
fechada mistura homogênea

1
2
Produção e Distribuição
(Compressão)

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Produção e Distribuição

Compressores

• São máquinas destinadas a elevar a pressão


de um certo volume de ar, admitido nas
condições atmosfericas, até uma determinada
pressão, exigida na execução dos trabalhos
realizado pelo ar comprimido.
Produção e Distribuição

Compressores: classificação
Deslocamento positivo:
Baseia-se na redução de volume. O volume é
diminuido, aumentando a pressão até que ocorra a
abertura de válvulas de saída do compressor.

Deslocamento dinâmico:
É obtido através do aumento da velocidade, tendo em
seguida seu escoamento retardado obrigando a uma
elevação da pressão.
Produção e Distribuição

Os compressores de pistão são comumente


aplicados para pequenas vazões (até 100 m³/h).
Os compressores de parafuso são mais indicados
para pequenas, médias e grandes vazões (50
m³/h a 2000 m³/h).
Tipos Fundamentais de Compressores

Ciclo de Trabalho de um Compressor Alternativo

Alternativo Simples Efeito Alternativo Duplo Efeito


Tipos Fundamentais de Compressores

Ciclo de Trabalho de um Compressor Alternativo

Alternativo Duplo Estágio

• O ar é tomado da atmosfera e passa por dois estágio de


compressão. E entre eles o ar é refrigerado, para eliminar o
calor excessivo criado pelo atrito proveniente dos pistões.
Tipos Fundamentais de Compressores

Ciclo de Trabalho de um Compressor de Parafuso

O ar
a -entra pela abertura de admissão preenchendo o espaço
entre os parafusos. A linha tracejada representa a abertura
da descarga.

À medida
b- que os rotores giram, o ar é isolado, tendo início
a compressão.

Ocmovimento
- de rotação produz uma compressão suave,
que continua até ser atingido o começo da abertura de
descarga.

O ar
d - comprimido é suavemente descarregado do compres-
sor, ficando a abertura de descarga selada, até a passagem
do volume comprimido no ciclo seguinte.
Produção e Distribuição

Sistema de refrigeração de compressores


Remove o calor gerado entre os estágios de compressão
visando:

• Manter a baixa temperatura do equipamento


• Aproximar a compressão da isotérmica
• Evitar a deformação do bloco e cabeçote
• Aumentar a eficiência do compressor

Esse resfriamento pode ser feito por:

• Ar
• Água
Produção e Distribuição
(Preparação)

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Produção e
Distribuição

Umidade

Quando ocorre o aumento de pressão do


ar, a solubilidade da água diminui. Isso
provocaria condensação dentro do
compressor.

Porém como a temperatura também


aumenta, isso não ocorre.
Produção e Distribuição

Umidade

Mas no momento do resfriamento,


teremos a condensação da água.

Como esse resfriamento ocorre ao longo


do sistema, a água se condensa no
interior dos componentes.
Produção e Distribuição

Umidade
Conseqüências:
• Oxidação da tubulação e componentes
• Retirada da lubrificação
• Arraste de partículas sólidas
• Aumento do índice de manutenção

Solução
Remoção da umidade
Produção e
Distribuição

Umidade
Refriador posterior
Esse resfriador é localizado logo após o compressor,
retirando calor do ar no momento em que este está a
maior temperatura
Produção e
Distribuição

Reservatório de ar comprimido

Importância
• Armazenar o ar comprimido
• Resfriar o ar auxiliando a
eliminação de condensado
• Compensar as flutuações de
pressão
• Estabilizar o fluxo de ar
Produção e Distribuição
Desumidificação do ar

Diminui ainda mais a umidade do ar


Após esse processo chama-se o ar de ar seco, apesar
de ainda haver uma umidade residual mas
insignificante
Produção e Distribuição
Desumidificação do ar

Secagem por refrigeração


A capacidade do ar de reter umidade
diminui com a temperatura
Funcionamento
O ar entra no pre resfriador, sofrendo
queda de temperatura, causada pela or
que sai do resfriador principal.
No resfriador principal o ar entra em
contato com um circuito de
refrigeração, a umidade do ar forma
goticulas de agua que são eliminadas
pelo separador atraves de um dreno.
O ar seco volta novamente ao trocador de
calor inicial, causando um pre
resfriamento no ar umido.
Produção e Distribuição
Desumidificação do ar

Secagem por absorção


É utilizado um absorto, que absorve por
reação química a umidade
Produção e Distribuição
Desumidificação do ar

Secagem por adsorção


É a fixação das moléculas de um adsorvato na
superfície de um adsorvente.
Produção e Distribuição
Rede de distribuição

Formato
O anel fechado auxilia na
manutenção de uma
pressão constante e uma
distribuição uniforme do ar
Produção e Distribuição

Rede de distribuição

Válvulas de
fechamento
Permitem o
isolamento de
seções para
manutenção
Produção e
Distribuição

Rede de distribuição

Inclinação
As tubulações devem possuir uma
ligeira inclinação de 0,5 a 2%, com
drenos colocados nas posições mais
baixas.
Isso possibilita o escoamento e
retirada do condensado.
Produção e
Distribuição

Rede de distribuição
Tomadas de ar
Deve ser feita na
parte superior da
distribuição para
evitar o fluxo de
condensado
Produção e Distribuição

Esquematização da Produção, Armazenamento e Condicionamento do Ar Comprimi


Produção e Distribuição
Produção e Distribuição
(Lubrefil)

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Lubrefil
Unidade de Condicionamento ou Lubrefil
Funções

• Filtrar o Ar;
• Regular a Pressão;
• Lubrificar o Ar.

Simbologia
Lubrefil
Filtros coalescentes
Em certas aplicações, a filtragem do ar
deve ser ainda mais rigorosa:
• Indústria de processamento de alimentos
• Indústria de equipamentos hospitalares
• Indústria eletrônica
Lubrefil
Filtros coalescentes

Filtros coalescentes atendem a essas necessidades


Lubrefil

Secção de um Regulador de Pressão com Escape


D

Manômetro Tipo Tubo de Bourdon

G
A
B J

 
H

C
I
Simbologia

A- Mola -FOrifício de Sangria


B- Diafragma -GOrifício de Equilíbrio Simbologia
-CVálvula de Assento -HPassagem do Fluxo de Ar
D- Manopla -IAmortecimento
-EOrifício de Exaustão - JComunicação com Manômetro
Lubrefil

Refil - Filtro Regulador

A F
A- Manopla
-BOrifício de Sangria
G
C- Válvula de
Assento H
D
- Defletor Superior
B
E- Defletor Inferior
F- Mola C
-GOrifício de Exaustão
H- Diafragma  
- Passagem
I do Fluxo de
Ar D I
-JElemento Filtrante
J
E

Simbologia
Lubrefil
Secção de um Lubrificador H

G
F

A
B I
-AMembrana de Restrição
B
- Orifício Venturi   J
C- Esfera
-DVálvula de Assento C E
E- Tubo de Sucção
F
- Orifício Superior
-GVálvula de Regulagem D
-H Bujão de Reposição de Óleo
- ICanal de Comunicação
-JVálvula de Retenção E

Simbologia
Válvulas de controle direcional

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Válvulas de controle
direcional

Tipos de válvulas

As válvulas pneumáticas são classificadas


em:
• de controle direcional
• de bloqueio
• de controle de fluxo
• de controle de pressão
Válvulas de controle direcional

Controlam o movimento dos atuadores. Se classificam


por:
Posição inicial;
• Número de posições;
• Número de vias;
• Tipo de acionamento;
• Tipo de retorno;
• Vazão.
Válvulas de controle direcional

Dados Básicos
• Número de Vias
• Números de Posições
• Tipo de Acionamento
• Tipo de Retorno
Nº de Vias

Nº de Posições
Posição de repouso
Identificação das válvulas

No 1: Alimentação.
Nos 2 e 4: Utilização.
Nos 3 e 5: Escape ou exaustão.

No 10: Piloto que isola a alimentação.


No 12: Liga a alimentação 1 com o orifício 2.
No 14: Liga a alimentação 1 com o orifício 4.
Identificação das válvulas

Outras identificações
Acionamentos e comandos

Provocam o deslocamento das partes internas da válvula, causando


mudança das direções de fluxo.
Os acionamentos podem ser:

• Musculares: é todo acionamento que o operador irá acionar.


• Mecânicos: é todo acionamento que a máquina/dispositivo irá
acionar.
• Pneumáticos: é o acionamento por ar comprimido.
• Elétricos: é o acionamento por uma bobina/solenóide – corrente
elétrica.
• Combinados: São junções dos já citados.
Acionamentos e comandos
Tipos de
acionamento

Trava

Tipos de retorno

Mola
Acionamentos e comandos

Acionamentos musculares

Acionadas pelo homem:

• Botão
• Alavanca
• Pedal
Acionamentos e comandos

Acionamentos mecânicos

Acionamentos mecânicos:

• Pino
• Rolete
• Gatilho ou rolete
escamoteável
Acionamentos e comandos
Acionamentos mecânicos
Acionamentos e comandos

Acionamentos pneumáticos

Nesses casos as válvulas são comutadas pela


ação do ar comprimido, proveniente de outra
parte do circuito e emitido por outra válvula.

O piloto pode ser


• Positivo
• Negativo
Acionamentos e comandos

Acionamentos pneumáticos

Piloto Positivo
(comando
direto por
aplicação de
pressão)
Acionamentos e comandos

Acionamentos pneumáticos

Piloto Negativo
(comando
direto por alívio
de pressão)
Acionamentos e comandos

Acionamentos elétricos

Um sinal elétrico é utilizado para acionar um


solenóide e comutar a válvula.
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle
direcional
Denominação de válvulas

Válvula de Controle Direcional


3/2 Vias acionada por botão
retorno por mola normalmente
fechada.
ou

3/2 Vias Botão Mola N.F.


Válvulas de controle
direcional
Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


2/2 Vias acionada por rolo
retorno por mola normalmente
fechada.
ou

2/2 Vias Rolete Mola N.F.


Válvulas de controle
direcional
Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


3/2 Vias acionada por pino
retorno por mola normalmente
fechada.
ou

3/2 Vias Pino Mola N.F.


Válvulas de controle
direcional

Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação:

Comando básico
direto
Válvulas de controle
direcional
Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


3/2 Vias acionada por piloto
retorno por mola normalmente
fechada.
ou

3/2 Vias Piloto Mola N.F.


Válvulas de controle
direcional

Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação:

Comando básico
indireto
Válvulas de controle
direcional
Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


3/2 Vias acionada por duplo
piloto normalmente fechada.

ou

3/2 Vias Duplo Piloto N.F.


Válvulas de controle
direcional

Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação
Válvulas de controle
direcional
Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


3/3 Vias acionada por
alavanca centrada por mola
centro fechado.
ou

3/3 Vias Alavanca


Centrada por Mola C.F.
Válvulas de controle
direcional
Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


5/3 Vias acionada por duplo
piloto centrada por mola
centro fechado.
ou

5/3 Vias Duplo Piloto


Centrada por Mola C.F.
Aula 6
Elementos auxiliares

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Elementos Auxiliares

Válvulas de bloqueio

Impedem o fluxo do
ar em um sentido
determinado,
possibilidando
livre fluxo no
sentido oposto
Elementos Auxiliares

Válvulas de escape rápido


Permitem que o ar
do interior de um
cilindro escape
rapidamente sem
ser necessário
passar pela
tubulação
Elementos Auxiliares

Válvulas de isolamento (elemento OU)


SE (houver pressão em 1a)
OU (houver pressão em 1b)
ENTÃO (ocorre pressurização em 2)
Elementos
Auxiliares

Válvulas de isolamento (elemento OU)

Exemplo de aplicação:

Comandar um cilindro a
partir de dois pontos
diferentes
Elementos Auxiliares

Válvulas de simultaneidade (elemento E)

SE (houver pressão em 1a)


E (houver pressão em 1b)
ENTÃO (ocorre pressurização em
2)
Elementos Auxiliares

Válvulas de simultaneidade (elemento E)

Exemplo de aplicação:

Comandar um cilindro de
forma bimanual
Elementos
Auxiliares

Válvulas de controle de fluxo

Válvula de controle de fluxo


variável bidirecional

Controla o fluxo em ambas as


direções
Elementos Auxiliares

Válvulas de controle de fluxo


Válvula de controle de
fluxo variável
unidirecional

Controla o fluxo em
uma das direções. Na
outra o fluxo é livre
Elementos Auxiliares

Controle de velocidade de um cilindro


Elementos Auxiliares

Controle de velocidade de um cilindro


Elementos
Auxiliares

Controle de velocidade
de um cilindro

Comandar um
cilindro com
avanço lento e
retorno rápido
Elementos Auxiliares

Válvulas de alívio
Limitam a pressão de uma parte do sistema
Elementos Auxiliares
Temporizadores pneumáticos
Permitem o retardo de um sinal pneumático

Podem ser
normalmente abertos
ou normalmente
fechados
Elementos Auxiliares

Contadores pneumáticos
Contam o número de
pulsos de pressão em
uma linha
Aula 7
Atuadores Pneumáticos

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Atuadores Pneumáticos
Atuadores Pneumáticos

Tipos

São divididos em três tipos:


• Movimentos lineares
• Movimentos rotativos
• Movimentos oscilantes
Atuadores Pneumáticos

Cilindros de simples ação


Atuadores Pneumáticos

Cilindros de simples ação


Atuadores Pneumáticos

Cilindros de simples ação


Atuadores Pneumáticos

Cilindros de dupla ação


Atuadores Pneumáticos

Cilindros com amortecimento


Atuadores Pneumáticos

Cilindros de haste dupla


Atuadores Pneumáticos

Cilindros sem haste


Atuadores Pneumáticos

Motores pneumáticos
Atuadores Pneumáticos
Garras Pneumáticas (Grippers)

Garra de Fricção Garra de Abrangimento


Tecnologia do Vácuo

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Tecnologia do vácuo

Geradores de vácuo
Vácuo → Latim “Vacuus” (Vazio)

O vácuo é definido como uma pressão inferior à atmosférica


Tecnologia do vácuo

Geradores de vácuo
• Aplicado em transporte de cargas.
• Valor típico para uso: - 0,75 Bar.
• Elementos Geradores de vácuo: Bombas de Vácuo, Ejetores.
• Elemento de Fixação: Ventosas.
• Elementos de Medição: Vacuômetros.
Tecnologia do vácuo

Geradores de vácuo

Uma forma
barata de se
obter vácuo
é através do
Venturi
Tecnologia do vácuo

Geradores de vácuo

Variação:
Utilizando um
bico injetor
com um furo
lateral
Tecnologia do vácuo

Ventosas

Uma ventosa
pode ser
acoplada ao
gerador de
vácuo para
segurar
objetos
Tecnologia do vácuo

Ventosas

Ou uma
tubulação
pode levar o
vácuo até a
ventosa
Tecnologia do vácuo

Vacuômetro
19- Analise o circuito abaixo e faça um descritivo do
funcionamento. Acrescente a codificação.
Circuitos Seqüenciais

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Circuitos Seqüenciais

Automação

Um processo automatizado é um
processo que evolui sem a intervenção
humana.

Em pneumática, utilizam-se sensores


para identificar finais de operações
para iniciar as operações seguintes.
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso
Deseja-se projetar um circuito
pneumático que faça o acionamento
automático de uma seqüência para dois
cilindros.
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

A seqüência de operação do sistema pode ser


representada de várias maneiras:

Seqüência cronológica:
Avanço do cilindro A
Avanço do cilindro B
Retorno do cilindro A
Retorno do cilindro B
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

Em forma de tabela:
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso
Indicação vetorial
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

Indicação algébrica
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso
Diagrama trajeto-passo
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

Diagrama trajeto-tempo
Circuitos Sequênciais - Representações

• Desenvolva uma sequência do tipo A+B+A-B- onde o atuador A tem as


velocidades controladas e o atuador B tem as velocidades aceleradas.
• Desenvolva uma sequência do tipo A-B+A+B- com as mesmas
características de velocidade do circuito anterior. O circuito deve ter opção
para ciclo único ou contínuo.
• Desenvolva uma sequência do tipo B+A-B-A+ com as mesmas
características de velocidade do circuito anterior. O circuito deve ter opção
para ciclo único ou contínuo e emergência com retorno imediato.
• Desenvolva uma sequência do tipo A+B- temp A-B+ onde o atuador A tem
velocidade de avanço controlada e recuo acelerado. O Atuador B tem
velocidade de recuo controlada e avanço acelerado. O circuito deve ter
opção para ciclo único ou contínuo e emergência com retorno imediato.
• Para todos os circuitos acima elabore o diagrama trajeto passo.
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
Componentes Elétricos

Professor:
Ícaro Macêdo
Tec. Mecatrônica
SENAI - CIMATEC / Área de Automação Industrial - Núcleo de Mecatrônica
Componentes Elétricos

Botão Liso Tipo Pulsador Botão Pulsador Tipo Cogumelo


Componentes Elétricos

Botão tipo Cogumelo com Trava


Botão Giratório Contrário (Botão de Emergência)
Componentes Elétricos

Chave Fim de Curso Tipo Rolete Chave Fim de Curso Tipo Gatilho
Componentes Elétricos
Sensor Indutivo

Sensor Capacitivo

Sensor Optico
por Barreira Fotoelétrica
Componentes Elétricos

Sensor de Proximidade Magnético


Componentes Elétricos

Pressostatos

1 2

3
Componentes Elétricos

Relé Auxiliar

Relé Auxiliar com Contatos Comutadores

Relé Auxiliar com


3 Contatos NA e 1 NF
Componentes Elétricos

Relé Temporizador com Relé Temporizador com


Retardo na Energização Retardo na Desenergização

AZ
AE
Componentes Elétricos

Contador Predeterminador Sinalizadores Luminosos e Sonoro


Componentes Elétricos

Solenóides
Eletropneumática

Reed Swith Solid State


Sensores Magnéticos
Eletropneumática
Sensores Magnéticos
 Os sensores utilizados para identificar as posições dos êmbolos magnéticos dos
atuadores pneumáticos, são os sensores magnéticos, acionados por campo
magnéticos.
 Existem dois tipos de sensores magnéticos:
 Reed Swith
 Tipo contato seco
 Não há polarização na ligação elétrica
 Pode ser a dois ou três fios.
 Observação: O Sensor funciona sem polarização, porém em alguns modelos, quando o sensor estiver com a polarização
invertida, o led indicador de contato fechado, não irá acender, não prejudicando na emissão do sinal do sensor

 Solid State
 Estado Sólido
 Baseado na configuração do transistor (PNP NPN)
 Precisa estar polarizado corretamente para funcionar
 Três Fios ( Coletor, Base e Emissor )
Eletropneumática

Exemplo de Ligações de Sensores – Reed Switch


Eletropneumática

Exemplo de Ligações de Sensores – Solid State

(3 fios NPN )
Eletropneumática

Exemplo de Ligações de Sensores – Solid State

(3 fios PNP )
Eletropneumática
Componentes Típicos
Sensor Indutivo
Sensor Capacitivo

Sensor Optico
por Barreira Fotoelétrica

3
Eletropneumática
Eletropneumática
Componentes Típicos
Pressostatos
3

Você também pode gostar