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BASIC PRINCIPLES

Steve Skinner, Eaton Hydraulics, Havant, UK


Copyright  Eaton Hydraulics 2000
SISTEMAS HIDRÁULICOS

APLICAÇÕES
Hidráulica industrial estacionária e
hidráulica móbil

Indústria pesada: prensa


Hidráulica móbil hidráulica
Hidráulica industrial e hidráulica móbil
Hidráulica móbil: tratores, carregadeiras
Hidráulica industrial: máquinas-ferramenta
Hidráulica na aviação
Hidráulica na elevação de carga
SISTEMAS HIDRÁULICOS

CAPÍTULO 1.
PRINCÍPIOS B ÁSICOS
PRINCÍPIOS FÍSICOS DE HIDRÁULICA

Fig. 1 Transmissão
de pressão:
princípio de Pascal
Características que destacam a hidráulica:

- Grandes forças (momentos de torção) produzidos em


reduzidos espaços de montagens.
- A adaptação da força se faz automaticamente.
- O movimento pode ser iniciado mesmo em plena carga.
- Ajuste contínuo de regulagem de velocidade, momento de
torção, força, etc., são facilmente obtidos.
- Proteção simples contra sobrecargas.
- Útil para movimentos rápidos controlados, assim como para
movimentos de precisão extremamente lentos.
- Armazenamento de energia relativamente simples por meio
de gases.
- Possibilidades de sistema de acionamento centralizado com
transformação descentralizada de energia mecânica,
proporcionando grande economia.
- Relação peso x potência
SIZE COMPARISON

100 kilowatt components

DIESEL ELECTRIC HYDRAULIC


PRINCÍPIOS FÍSICOS DE HIDRÁULICA

Hidrostática e
Hidrodinâmica

Bomba
hidrostática

Compressor
hidrodinâmico
Fig. 2 TRANSMISSÃO E
F MULTIPLICAÇÃO DE FORÇA

10 F
1
A
10
10 A

A x 10 = VOLUME = 10 A x 1
PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
HYDRAULIC MACHINE

PUMP ACTUATOR
POWER

HYDRAULIC
POWER OUT

MECHANICAL
POWER IN
POTÊNCIA

POTÊNCIA
HIDRÁULICA
DE SAÍDA
POTÊNCIA
MECÂNICA DE
ENTRADA POTÊNCIA HIDRÁULICA = VAZÃO x PRESSÃO

PRESSURE ( bar ) x FLOW ( l/min )


POWER ( kW ) =
600
Fig. 3 Medição da
pressão:
Pressão absoluta e
pressão relativa
(manométrica)
PRINCÍPIOS FÍSICOS DE HIDRÁULICA

Fig. 4 Força e área

Pressão p de coluna de líquido =


p = ρ x h [kg/m²] P = ρ x h x g [Pa]

Ø Cada corpo está sujeito a uma pressão em sua


base, sendo esta pressão dependente dos valores de
força (ou peso) e da área A de sua base.
PRESSURE DEFINED

1 kg

1 kg

BAIXA ELEVADA
PRESSÃO PRESSÃO
PRINCÍPIOS FÍSICOS
DE HIDRÁULICA

Fig. 6
Deslocamento e
Transmissão de
força
V1 = V2 ou
qv1 = qv2 e
Mas A1 ≠ A2,
portanto s1 ≠ s2
Fig. 7 MULTIPLICAÇÃO DE PRESSÃO
Se a relação de áreas do cilindro for muito grande, isto é A1 >> A2, e
havendo o bloqueio da linha da câmara da haste do cilindro, pode
ocorrer o problema de intensificação acentuada de pressão, o que
pode trazer danos à integridade física da instalação.
Fig. 8 MULTIPLICAÇÃO DE PRESSÃO
Quando uma força F1 é aplicada no pistão 1, esta força é transmitida
através da haste para a área 2, ou seja, F1 = F2. Assim,
p1.A1 = p2.A2

Amplificação de
pressão, onde
F1 = F2 ou
qv1 ≠ qv2 e
A1 ≠ A2
p1 ≠ p2
Fig. 9. PRESSÃO GERADA POR UMA CARGA

A pressão hidráulica pode ser 1000 kg


gerada por:
1. A carga de um atuador, f (A);
2. Energia potencial, f (A).
3. Resistência ou restrição na
tubulação;

Fig. 9 FORMAS DE GERAÇÃO DE PRESSÃO


PRESSÃO GERADA POR UMA MOLA

FORMAS DE GERAÇÃO DE PRESSÃO


PRESSURE CREATED BY COMPRESSING A GAS

FORMAS DE GERAÇÃO DE PRESSÃO


PRESSÃO GERADA POR UMA VÁLVULA
RESISTÊNCIA HIDRÁULICA NULA

FORMAS DE GERAÇÃO DE PRESSÃO


Conclusão: a bomba é uma fonte de vazão e
não de pressão
Fig. 11 – Escoamento em paralelo

150 bar

50 bar

100 bar
Pressão nula

Resistência de 7 atm

7 atm

Resistência de 14 atm

21 atm

Resistência de 21 atm

Pré-carga de mola ajustada em 21 atm

42 atm

Fig. 12 – Escoamento em série


POWER

P1 P2

Q Q
POWER IN = P1 x Q POWER OUT = P2 x Q

IF P2 < P1 THEN (POWER OUT) < (POWER IN)

POWER DIFFERENCE = HEAT

FOR MINERAL OIL - 1ºC PER 17.5 bar ∆P


HIDRODINÂMICA
Vazão é o termo utilizado para descrever uma quantidade de fluido
(volume) escoando por uma unidade de tempo. Por exemplo, se para
encher um tanque de 10 litros por meio de um registro for necessário
um período de um minuto, presume-se que a vazão do registro é de
10 lpm.

Velocidade de
movimentação do cilindro

Fig. 13 Velocidade do
escoamento na tubulação
Restrições da tubulação:
velocidade elevada e queda de
pressão estática

Fig. 14 – Conservação
Maior diâmetro reduz a
de energia
velocidade e aumenta a
pressão do fluido
Pressão decorrente
da coluna de líquido
A pressão é gradualmente reduzida em
função da perda de carga

Atrito na tubulação e Pressão nula, pois


influência da não existem
viscosidade do óleo restrições posteriores

Fig. 15 – Perda de energia por atrito


RENDIMENTO: eficiência do sistema
Na prática, todos os elementos produzem uma perda de energia por
atrito e/ ou por vazamentos internos, o que significa que nem toda a
potência de entrada é convertida em trabalho útil, mas uma parcela é
dissipada na forma de calor e outra na forma de vazamentos.
TIPOS DE ESCOAMENTO

Escoamento Laminar: é caracterizado para apresentar um


perfil relativamente ordenado e que pode ser visualizado por
meio da distribuição do fluido em formas de camadas (perfil de
velocidade parabólico), ou seja, as linhas de corrente se tornam
paralelas, prevalecendo às forças viscosas em toda a seção
transversal.
Escoamentos dominados por forças viscosas são
caracterizados por possuir boa ordenação do movimento
macroscópico das camadas de fluido, constituindo o
escoamento laminar.
Escoamento turbulento: é caracterizado por apresentar um
comportamento desordenado (turbulento), sendo sua descrição
baseada principalmente em observações experimentais.
No escoamento turbulento prevalecem às forças de inércia
sendo caracterizados pela irregularidade no movimento das
partículas de fluido, formando redemoinhos e flutuações locais
de velocidade e pressão.
Fig. 16 e 17 – TIPOS DE ESCOAMENTO
Existe um estado intermediário entre os dois tipos de escoamento,
chamado de camada limite de transição turbulenta, o qual geralmente
se baseia no conhecido Número de Reynolds para definir um valor
crítico, através do qual se determina se o escoamento pode ser
considerado laminar ou crítico.
Através do Número de Reynolds, é possível relacionar a importância
relativa das forças predominantes no escoamento, isto é:

Número de força de inércia ρ .v 2 ρ .v.d c v.d c


Re = = = =
Reynolds força vis cos a  µ .v  µ ν
 
Laminar  dc 
Re = 0 a 1500
Transição
Re = 1500 a 2300
Turbulento
Re > 2300
PRESSÃO GERADA POR UMA RESTRIÇÃO AO ESCOAMENTO

TIPOS DE ESCOAMENTO
Pressão de vapor e cavitação

§Formação e colapso de cavidades no fluido, provocadas pela


mudança de fases líquido/vapor/líquido.
§A pressão atmosférica, a água vaporiza a 100°C, ou seja, a
pressão de vapor é 1,013 barabs . Se a pressão é reduzida para
0,074 barabs , a vaporização ocorrerá à temperatura de 40°C.
§Quando a pressão aumenta a temperatura constante, o vapor
previamente formado se condensa rapidamente, e as partículas
líquidas são aceleradas contra as paredes do sistema.
§O colapso das bolhas resulta em aumento da temperatura do
fluido produzindo a oxidação do fluido e a formação de resinas
e escórias, o que causa redução de desempenho do sistema.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DE
HIDRÁULICA: cavitação
Cavitação (cavitation)
CAVITATION

-P

P=0

+P
CAVITATION

-P

P=0

+P
Fenômeno da
Cavitação

§A formação de
cavidades devidas à
vaporização pode
ocorrer em baixas
temperaturas, desde
que a pressão seja
suficientemente
reduzida.
§Os óleos minerais
possuem pressão de
vapor bem inferior à
da água, tipicamente
da ordem de 6×10−7
barabs a 40°C.
Pressão de vapor e cavitação
Manifesta-se:
- Na câmara de sucção de bombas, devido à elevada
perda de carga na canalização de sucção. Elevadas
perdas de carga podem ocorrer devido a insuficiente
área da secção transversal da canalização, excessiva
altura de sucção, alta viscosidade e/ou baixa
temperatura, conexões e filtros.
- No restante do sistema, devido à transformação de
energia de pressão em energia cinética nas restrições ao
escoamento, como em válvulas reguladoras de vazão,
curvas, mudanças de direção, orifícios de controle,
reduções bruscas de secção, etc.
Pressão de vapor e cavitação
Conseqüências:
- Em bombas, a erosão das paredes e rotores, o elevado
nível de ruído e pulso de pressão, com conseqüente
redução da eficiência.
- Nas restrições ao escoamento, o elevado nível de ruído,
a instabilidade operacional dos elementos de controle, a
formação de espuma no reservatório devida à mistura
gás/líquido que permanece nas linhas de retorno (de
baixa pressão) após uma restrição, o desgaste por
erosão das superfícies a jusante da restrição.
Pressão de vapor e cavitação
Soluções:
a) Estabelecimento da faixa de temperatura.
b) Dimensionamento adequado da canalização de
sucção da bomba. Garantir que a velocidade do fluido na
canalização de sucção seja baixa.
c) Utilização de materiais resistentes à erosão por
cavitação.
d) Redução do gradiente de pressão por restrição.
f) Projeto adequado do reservatório, permitindo que o gás
misturado ao líquido que retorna do sistema seja liberado
para a atmosfera antes de ser succionado pela bomba.
Processo da cavitação (KOIVULA, 2000)
2. SISTEMAS HIDRÁULICOS

§ HIDRÁULICA CONVENCIONAL
§ ELETRO-HIDRÁULICA (hidráulica + elétrica)
§ HIDRÁULICA PROPORCIONAL (hidráulica +
eletrônica)
§ SERVOHIDRÁULICA (hidráulica + eletrônica
+ controle = malha fechada)
Fig. 1 CIRCUITO HIDRÁULICO ABERTO E
FECHADO
Fig. 1 CIRCUITO HIDRÁULICO ABERTO E
FECHADO
Fig. 1

a) Circuito Aberto b) Circuito Fechado


CIRCUITO FECHADO E ABERTO
ØCIRCUITO FECHADO: Numa transmissão hidrostática de
circuito fechado, uma bomba de deslocamento variável
pode variar a taxa de volume deslocado de fluido, bem
como reverter a rotação do eixo.
ØEm sistemas de circuito fechado, uma bomba pequena,
conhecida como bomba de reabastecimento, é usada para
repor qualquer vazamento que ocorra no sistema.
ØTransmissões hidrostáticas de circuito fechado são
sistemas compactos. Isso porque o reservatório é pequeno,
e porque as controladoras de vazão e as válvulas
direcionais não são necessárias para reverter ou controlar
a rotação do eixo do motor hidráulico.
Fig. 2 COMPOSIÇÃO DE UM CIRCUITO
HIDRÁULICO ABERTO
CIRCUITO ELETRO-HIDRÁULICO
CIRCUITO HIDRÁULICO PROPORCIONAL
CIRCUITO ELÉTRICO DE COMANDO
SERVO-SISTEMA HIDRÁULICO
SERVO-VÁLVULAS HIDR ÁULICAS
SERVO- ATUADORES HIDRÁULICOS
ELETRÔNICA DE CONTROLE
APLICAÇÕES ESPACIAIS
APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

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