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MANUAL DE TREINAMENTO

DE ESQUIPAMENTO
SUBMARINO B.O.P.

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© 1996 Sedco-Forex Schlumberger
Por Hugh MacRae
Este manual foi produzido exclusivamente com o propósito de treinamento de
funcionários da empresa Transocean Sedco-Forex.

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ÍNDICE
EQUIPAMENTO SUBMARINO

Índice
Páginas
CAPÍTULO UM – Sistema de diverter ........................................................................................... 1-1
HUGHES KFDS .......................................................................................................................1-2
DIVERTER HYDRIL FS 21-500................................................................................................1-3
SISTEMA DE RISER MARÍTIMO.............................................................................................1-3
JUNTAS TELESCÓPICAS.......................................................................................................1-4
EQUIPAMENTO DE MANIPULAÇÃO DE RISER MARÍTIMO ...............................................1-5
FALHA DO SISTEMA DE RISER MARÍTIMO ........................................................................1-5
JUNTAS DE ESFERA, JUNTAS FLEXÍVEIS, ADAPTADORES DO RISER..........................1-6
FIGURAS 1 A........................................................................................................... 22 1-7 até 1-29
CAPÍTULO DOIS – Preventores Submarinas Tipa gaveta............................................................ 2-1
GERAL...................................................................................................................................... 2-2
CAMERON TIPO U, U 11, E TIPO T........................................................................................ 2-3
 Sistema hidráulico / Tampas..................................................................................... 2-3
 Torque dos parafusos das tampas.......................................................................... 2-4
 Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.................................................. 2-4
 Gavetas e Plugues de Núcleo Variável.................................................................... 2-5
 Plugues Flexíveis ...................................................................................................... 2-5
 Desligamento do Tubo de Perfuração..................................................................... 2-5
 Projeto de Plugue de Vedação e Gaveta de Corte.................................................. 2-5
 Cavidades da gaveta.................................................................................................. 2-6
 Travas de Cunha........................................................................................................ 2-6
 Gavetas Cameron Tipo T........................................................................................... 2-6
N.L. SHAFFER MODELO SL................................................................................................... 2-7
 Sistema Hidráulico..................................................................................................... 2-7
 Multi-travas NL Shaffer.............................................................................................. 2-7
 Ultra travas NL Shaffer.............................................................................................. 2-8
 Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.................................................. 2-8
 Plugues de Vedação e Gavetas Múltiplos............................................................... 2-8
 Hang-Off do Tubo de Perfuração............................................................................. 2-8
 Projeto de Plugue de Vedação e Gaveta de Corte.................................................. 2-9
TRAVA DE POSIÇÕES MÚLTIPLAS HYDRIL........................................................................ 2-9
 Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.................................................. 2-10
 Gavetas Variáveis Hydril........................................................................................... 2-10
 Cavidades de Gaveta ................................................................................................ 2-10
FIGURAS 23 A 49 ...................................................................................................2-11 ATÉ 2-37

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO SUBMARINO ÍNDICE


iii
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CAPÍTULO TRÊS - Preventores do tipo Anular..................................................................... 3-1
GERAL............................................................................................................................... 3-2
Juntas de Ferramentas de Fechamento............................................................. 3-2
Vedações de Núcleo do Poço............................................................................. 3-2
Carcaça de Fechamento...................................................................................... 3-3
Operações de Retirada........................................................................................ 3-3
PREVENTOR ANULAR N.L. SHAFFER........................................................................... 3-3
Sistema Hidráulico............................................................................................... 3-3
Sensibilidade da Profundidade da Água............................................................ 3-3
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação..................................................... 3-4
PREVENTOR HYDRIL G.L............................................................................................... 3-4
Sistema Hidráulico............................................................................................... 3-4
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação..................................................... 3-4
PREVENTOR CAMERON TIPO D ................................................................................... 3-5
Sistema Hidráulico .............................................................................................. 3-5
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação .................................................... 3-5
FIGURAS 50 A 59 ................................................................................................3-6 até 3-15
CAPÍTULO QUATRO – Válvulas Submarinas de Afogamento e Interrupção .................... 4-1
VÁLVULAS CAMERON TIPO F .......................................................................................4-2
VÁLVULAS CAMERON TIPO FC ....................................................................................4-2
VÁLVULAS CAMERON TIPO FCS...................................................................................4-3
ATUADOR TIPO A.F.........................................................................................................4-3
ATUADOR CAMERON TIPO D.F. ...................................................................................4-3
VÁLVULA SHAFFER TIPO HB ........................................................................................4-4
ACUMULADORES DE SEGURANÇA .............................................................................4-4
FIGURAS 60 A 65 ................................................................................................4-6 até 4-11
CAPÍTULO CINCO – Conectores Hidráulicos do B.O.P. ..................................................... 5-1
GERAL ..............................................................................................................................5-2
CAMERON MODELO 70 ..................................................................................................5-2
CAMERON H.C. ................................................................................................................5-2
VETCO H.4. (TIPO MANDREL) .......................................................................................5-3
CONECTOR DRIL-QUIP DX ...............................................................................5-4 até 5-11
FIGURAS 66 A 72 .............................................................................................5-12 até 5-20
CAPÍTULO SEIS – Registros de Afogamento e Interrupção ............................................... 6-1
MISTURAS ALVO .............................................................................................................6-2
TANQUES TEMPORÁRIOS .............................................................................................6-2
VÁLVULAS DE COMPORTA ...........................................................................................6-2

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SUBMARINO
iv
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CHOKE REMOTO CAMERON..........................................................................................6-2
CHOKE MANUAL..............................................................................................................6-3
ALTA PRESSÃO / ALTA TEMPERATURA......................................................................6-3
FIGURAS 73 A 77.................................................................................................6-4 até 6-10
CAPÍTULO SETE – Sistemas de Controle do B.O.P............................................................. 7-1
UNIDADE DE ACUMULADOR DE SUPERFÍCIE.............................................................7-3
Sistema de Mistura de Fluido..............................................................................7-3
Filtragem de Fluido..............................................................................................7-4
Bombas Elétricas Triplex.....................................................................................7-4
Garrafas do Acumulador.....................................................................................7-4
Isolador do Acumulador......................................................................................7-4
Válvulas e Reguladores do Controle Piloto.......................................................7-5
Seleção de Suspensor.........................................................................................7-5
Medidores..............................................................................................................7-5
Caixas de Junção Elétrica...................................................................................7-5
Válvulas Solenóides.............................................................................................7-6
Chaves de Pressão...............................................................................................7-6
Transdutores de Pressão....................................................................................7-6
MANGUEIRAS DE JUMPER, CONJUNTOS DE MANGUEIRAS E CARRETÉIS...........7-6
Caixas de Junção Hidráulica...............................................................................7-6
Painel de Controle do Carretel da Mangueira....................................................7-7
PODS DE CONTROLE......................................................................................................7-7
Mecanismo de Encaixe da Suspensor...............................................................7-8
Reguladores do Suspensor de Controle Submarino........................................7-8
Leitura de Pressão Regulada..............................................................................7-9
Válvulas S.P.M......................................................................................................7-9
Válvulas de Transporte........................................................................................7-9
PAINÉIS ELÉTRICOS REMOTOS....................................................................................7-10
FUNÇÃO DE TRÊS POSIÇÕES.......................................................................................7-10
Posição Aberta.....................................................................................................7-10
Posição Fechada..................................................................................................7-11
Posição de Bloqueio............................................................................................7-11
POSIÇÃO DE DUAS FUNÇÕES.......................................................................................7-11
Posição Aberta.....................................................................................................7-11
Posição de Ventilação..........................................................................................7-12
FUNÇÃO DE PASSAGEM DIRETA..................................................................................7-12
TESTE DE FUNÇÃO.........................................................................................................7-12
DIMENSIONAMENTO DO ACUMULADOR......................................................................7-12

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SUBMARINO
v
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Diretrizes de Petróleo da Noruega......................................................................7-13
Acumuladores Submarinos.................................................................................7-13
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO SISTEMA DE CONTROLE.........................................7-13
Circuito Hidráulico...............................................................................................7-13
Circuito Elétrico....................................................................................................7-15
ESQUEMA HIDRÁULICO..................................................................................................7-16
FIGURAS 78 A 108...............................................................................................7-17 até 7-48
LIGAÇÃO DA VISÃO GERAL DO HYDRIL MUX.............................................................7-49
LIGAÇÃO DO SISTEMA CAMERON MUX.......................................................................7-49
LIGAÇÃO DE VÍDEO DO HYDRIL....................................................................................7-49
CAPÍTULO OITO – Compensadores da Coluna de Perfuração...........................................8-1
PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO.............................................................................................8-3
RUCKER SHAFFER 400 DSC..........................................................................................8-4
Conjunto do Quadro Principal............................................................................8-4
Quadro de Gancho...............................................................................................8-4
Conjuntos do Cilindro..........................................................................................8-4
Correntes...............................................................................................................8-4
Reservatórios de Ar-Óleo....................................................................................8-5
Conjunto da Barra de Travamento......................................................................8-5
Indicador de Posição...........................................................................................8-5
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-6
Conjunto de Mangueiras......................................................................................8-6
Conjunto de Tubulação Vertical..........................................................................8-6
Correntes...............................................................................................................8-6
Registro da Válvula..............................................................................................8-6
Console de Controle............................................................................................8-6
RUCKER SHAFFER 600 DSC..........................................................................................8-7
VETCO 600-25 DSC..........................................................................................................8-7
Cilindro..................................................................................................................8-7
Acumulador de Montagem na Torre...................................................................8-8
Trava Hidráulica / Válvulas de Desaceleração..................................................8-8
Conjunto do Pino de Travamento.......................................................................8-8
Conjunto de Mangueiras......................................................................................8-8
Unidade de Fornecimento de Fluido..................................................................8-8
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-8
Console de Controle............................................................................................8-10
RISER MARÍTIMO E TENSIONADORES DE LINHA GUIA.............................................8-10
SISTEMA RUCKER SHAFFER.........................................................................................8-10

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SUBMARINO
vi
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Conjuntos Tensionadores...................................................................................8-10
Reservatórios Ar-Óleo.........................................................................................8-11
Acumulador...........................................................................................................8-11
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-11
SISTEMA WESTERN GEAR.............................................................................................8-11
Cilindro e Acumulador.........................................................................................8-11
TENSIONADORES DE LINHA GUIA................................................................................8-12
Shaffer...................................................................................................................8-12
Tensionador de Linha Guia Western Gear.........................................................8-12
FIGURAS 109 A 126.............................................................................................8-13 até 8-32
CÁLCULOS DE ESPAÇAMENTO DO RISER.....................................................8-33 até 8-41
CAPÍTULO NOVE – Equipamento de Cabeça de Poço Submarino.....................................9-1
SISTEMA DE CONJUNTO DE PESOS CAMERON II......................................................9-2
Pendurador da Carcaça.......................................................................................9-2
Conjunto da Vedação...........................................................................................9-3
Procedimento de Operação do Conjunto da Vedação.....................................9-3
Bucha de Desgaste..............................................................................................9-4
Procedimento de Operação da Bucha de Desgaste.........................................9-4
Procedimento de Recuperação da Bucha de Desgaste...................................9-4
Ferramentas de Teste do B.O.P..........................................................................9-4
SISTEMA DE CONJUNTO DE TORQUE VETCO SG 5...................................................9-5
Conjunto da Vedação...........................................................................................9-5
Procedimento de Operação.................................................................................9-5
Ferramenta de Verificação da Elevação.............................................................9-5
PORRT...................................................................................................................9-6
Ferramenta de Teste............................................................................................9-6
Bucha de Desgaste..............................................................................................9-6
Procedimento de Operação da Bucha de Desgaste.........................................9-6
Procedimento de Recuperação da Bucha de Desgaste...................................9-6
FIGURAS 129 A 142.............................................................................................9-7 até 9-20
CABEÇA DE POÇO VETCO MS-700..................................................................9-21 até 9-36
CABEÇA DE POÇO DRIL-QUIP SS-15............................................................9-37 até 9-170

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CAPÍTULO DEZ – Gaxetas de Anel de Metal.........................................................................10-1
GAXETA DE JUNTA DE ANEL A.P.I. TIPO “R”..............................................................10-3
GAXETA DE JUNTA DE ANEL ENERGIZADO POR PRESSÃO A.P.I.
TIPO “RX”.........................................................................................................................10-4
GAXETA DE JUNTA DE ANEL ENERGIZADO POR PRESSÃO A.P.I.
TIPO FACE A FACE “RX”................................................................................................10-5
GAXETA DE JUNTA DE ANEL ENERGIZADO POR PRESSÃO A.P.I.
TIPO FACE A FACE “RX” “CIW”....................................................................................10-6
GAXETA DE JUNTA DE ANEL ENERGIZADO POR PRESSÃO A.P.I.
TIPO “BX”.........................................................................................................................10-7
GAXETA DE JUNTA DE ANEL ENERGIZADO POR PRESSÃO A.P.I.
TIPO “AX”........................................................................................................................10-8
GAXETA DE JUNTA DE ANEL ENERGIZADO POR PRESSÃO A.P.I.
TIPO “CX”.........................................................................................................................10-9
CAPÍTULO ONZE – Recursos Submarinos........................................................................... 11-1

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viii
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Capítulo 1
CAPÍTULO UM

SISTEMA DE DIVERTER
Páginas
HUGHES KFDS.................................................................................................................1-2
DIVERTER HYDRIL FS 21-500.........................................................................................1-3
SISTEMA DE RISER MARÍTIMO......................................................................................1-3
JUNTAS TELESCÓPICAS................................................................................................1-4
EQUIPAMENTO DE MANIPULAÇÃO DO RISER MARÍTIMO.........................................1-5
FALHAS NO SISTEMA DE RISER MARÍTIMO................................................................1-5
JUNTAS ESFÉRICAS, JUNTAS FLEXÍVEIS E ADAPTADORES DO RISER.................1-6
FIGURAS DE 1 ATÉ 22........................................................................................1-7 até 1-29

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-1 -
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Sistema de diverter

O sistema de diverter foi projetado para desviar impactos de gases rasos para fora da torre e para
longe do pessoal. O sistema fornece alguma proteção antes da instalação da coluna da carcaça
onde a cabeça do poço e a pilha B.O.P. ficam instalados.
Qualquer impacto de retorno do furo do poço pode ser desviado através de linhas de ventilação
para a extremidade oposta da nave, seja popa, proa ou bombordo e estibordo. As válvulas nas
linhas de ventilação devem poder abrir completamente e devem ser seqüenciadas seletivamente
na operação, impedindo assim o fechamento total do poço, que poderia romper as fracas
formações rasas.
A linha de fluxo transporta o fluido de retorno do poço para o tanque coletor, coletores de xisto,
removedor de gás ou para o mar, dependendo da operação de perfuração. As válvulas de
isolamento do tanque de coleta, removedor de gás e coletores de xisto são fornecidos para
direcionar o fluxo conforme requerido.
As linhas de ventilação partem da linha de fluxo e as válvulas de isolamento da linha de ventilação
são fornecidas para direcionar o fluxo para a linha de ventilação desejada. A seleção da linha de
ventilação é dependente da direção do vento predominante.
A linha de ventilação do diverter ideal deve ser projetada sem dobras, deve ser a maior possível e
nivelada internamente, mantendo assim a pressão de retorno no poço ao mínimo. Uma vez que o
ideal nem sempre é possível, a edição API RP64 1991 recomenda um diâmetro interno de linha
de ventilação mínimo de 10 polegadas, com um diâmetro interno preferível de 12 polegadas ou
mais para naves flutuantes. A figura 1 mostra um exemplo de instalação de linha de fluxo /
ventilação.

HUGHES KFDS
As figuras 2 e 2A mostram o sistema de diverter Hughes KDFS que é aquele normalmente usado.
Este sistema consiste de uma carcaça fixa localizada abaixo da mesa rotativa, com uma linha de
retorno de lama permanentemente conectada. Um conjunto diverter, que contém um plugue de
vedação hidráulico externo, um plugue de vedação removível, que fecha e veda em torno do tubo
de perfuração, vedações de linha de fluxo radial e um mecanismo para travar o plugue de
vedação removível no lugar.
Todas as válvulas no sistema são seletivamente seqüenciadas na operação. O seqüenciamento
seletivo assegura que quando a função de fechamento do diverter é selecionada a princípio,
ambas as válvulas de isolamento da linha de ventilação se abrem e em seguida as válvulas dos
coletores de gotejamento e de xisto se fecham. Esta seqüência de válvulas é completada antes
que a pressão de fechamento hidráulico seja aplicada ao plugue de vedação externo e é projetada
para impedir o fechamento total da pressão do poço, que pode resultar em rompimento da
formação.

A figura 3 mostra um gráfico de fechamento de pressão. Pode ser observado que a pressão de
fechamento mínima requerida para efetuar uma vedação no tubo de perfuração de 5 polegadas é
relativa à pressão de fluido do poço.
O tempo de fechamento mínimo é de aproximadamente 5 segundos quando a pressão de
fechamento máxima de 1000 psi é usada. A Figura 4 mostra como o tempo de fechamento
aumenta conforme a pressão de fechamento é reduzida.

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-2 -
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A pressão de fechamento nunca deve ser aplicada ao plugue de vedação externo a não ser que a
inserção do plugue de vedação seja instalada, uma vez que isso pode romper o plugue de
vedação externo provocando ferimentos no pessoal. Como precaução de segurança, uma válvula
de verificação operada por piloto deve ser instalada no circuito de fechamento da inserção do
plugue de vedação. O sinal do piloto requerido para abrir a válvula e permitir fluxo do fluido
hidráulico para o plugue de vedação externo deve ser fornecida pelo lado do bloqueio das travas
de fechamento da inserção do plugue de vedação. Isso vai assegurar que o plugue de vedação
externo só possa receber pressão de fluido enquanto as travas da inserção do plugue de vedação
estiverem na posição bloqueada.
Uma junta esférica ou junta flexível do diverter é requerida para fornecer uma ligação flexível entre
a junta telescópica do riser marítimo e a carcaça do diverter fixo. A junta flexível/esférica impede
que cargas de flexão sejam exercidas sobre a carcaça do diverter e o miolo da junta telescópica,
permitindo movimento lateral da nave diretamente sobre o poço. A junta esférica/flexível possui a
mesma especificação de pressão de poço interna do sistema de diverter e deve ser capaz de reter
esta pressão a um ângulo de projeto máximo. A figura 5 mostra a junta esférica Hughes “D R I”.

DIVERTER HYDRIL FS 21-500


As figuras 6, 7, 8 e 9 mostram o sistema de diverter Hydril FS 21-500 que oferece uma alternativa
ao modelo Hughes KFDS. A carcaça conectada permanentemente possui duas conexões
separadas para a linha de retorno de lama e as linhas de ventilação para o mar.
O projeto de pistão do plugue de vedação do diverter é tal que na posição aberta a linha de fluxo
de retorno da lama é aberta e a linha de ventilação para o mar é fechada, para operações normais
de perfuração. Conforme o pistão é movido para a posição fechada a linha de fluxo é fechada e
selada pela luva do pistão, a linha de ventilação é aberta e o elemento de plugue de vedação é
fechado em torno do tubo de perfuração, tudo num única operação. Conforme esta ação está
ocorrendo, a linha de ventilação se abre antes da linha de fluxo e do plugue de vedação se
fecharem completamente, impedindo o fechamento total do poço. Este recurso, combinado a uma
válvula de seleção de fluxo especialmente projetada elimina a necessidade de válvulas de linha de
ventilação e de linha de fluxo seqüenciada seletivamente.

SISTEMA DE RISER MARÍTIMO


As funções principais do sistema de riser marítimo são fornecer um trajeto de fluxo de retorno
desde o poço, isto é, uma extensão do poço desde o fundo do mar, guiar a coluna de perfuração e
ferramentas para o poço e fornecer suporte para o conjunto de pilha B.O.P. conforme ela é
operada, ou recuperada do poço no fundo do oceano.
O riser marítimo deve possuir força adequada para resistir:
a) Cargas dinâmicas enquanto suporta a pilha B.O.P.
b) Forças laterais de correntes e deslocamento da nave.
c) Forças cíclicas de ondas e movimento da nave.
d) Cargas axiais do peso do riser, peso do fluido de perfuração e tubulação dentro do
riser.
e) Tensão axial do sistema de tensionamento na superfície.

A figura 10 mostra as forças principais agindo num sistema de riser marítimo.

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-3 -
Home Exit
A especificação da pressão interna do sistema de riser marítimo deve ser no mínimo igual à
pressão operacional do sistema de diverter, somada à diferença máxima em pressão hidrostática
do fluido de perfuração e água do mar no fundo do oceano. Em perfurações de águas profundas,
a resistência ao colapso do riser deve ser considerada no caso de perda de circulação ou
desconexão do riser enquanto este estiver repleto de fluido de perfuração.
As conexões de tubulação do riser devem ter a mesma força e integridade de pressão da seção
da tubulação do riser fornecendo um meio rápido e confiável de conexão e interrupção.
As Figuras 11, 12 13 e 14 mostram os conectores do riser tipo Vetco e Cameron que usamos
mesmos princípios de formação. Os pinos do atuador forçam os anéis de travamento ou travas
para dentro de forma radial, engatando ranhuras casadas na extremidade do pino do conector,.
Ao aplicar o torque apropriado ao pino do atuador, o pino e o conjunto da caixa são pré-
carregados para a especificação de carga do projeto. Ao efetuar o pré-carregamento do conjunto
dessa forma o risco de separação de junta é minimizado, mesmo quando a carga máxima do
projeto é atingida.
Uma trava mecânica é fornecida para os pinos do atuador para impedir perda de torque devido a
vibração, etc.
As linhas integrais de interrupção e fechamento da alta pressão que fornecem a comunicação de
alta pressão entre a pilha do B.O.P. e a chave de interrupção e afogamento à bordo da nave, são
permanentemente instaladas nas juntas do riser de forma que sejam montadas simultaneamente
quando o conector do riser for montado. É feita uma provisão através do uso de tampas de teste,
para permitir testar as linhas de interrupção e afogamento quando o riser e o B.O.P. estiverem
sendo operados na cabeça do poço.
Vedações com bordas ou tipo Chevron são usadas nas extremidades das caixas para isolar
conexões de afogamento e linhas de interrupção. Os pinos das linhas de afogamento e
interrupção utilizam Colmonoy ou outro tipo de camada de resistência a desgaste que
proporcionam alta resistência a abrasão e corrosão. Colmonoy é uma mistura de níquel/cromo
aplicada ao metal de suporte a aproximadamente 1150o C.
Antes de operar o riser marítimo, as tubulações de tubulação do riser devem ser limpas e
inspecionadas quanto a danos das superfícies de vedação e anéis de travamento, etc. A caixa da
linha de afogamento e interrupção e os pinos também devem ser inspecionados quanto a danos.
Inspeção N.D.T. periódica deve ser efetuada e os resultados devem ser documentados sob o
programa de manutenção planejado.

JUNTAS TELESCÓPICAS
A junta telescópica é usada no topo do riser marítimo e possui as seguintes funções:
a) Ela compensa o movimento vertical da nave.
b) Ela fornece um meio de conectar o conjunto do diverter ao sistema do riser.
c) Ela fornece terminações para as linhas de afogamento e interrupção.
d) Ela fornece conexões para o sistema de tensionamento do riser.

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-4 -
Home Exit
A junta telescópica é composta de um tubo externo conectado à junta superior do riser marítimo e
um tubo interno conectado à junta esférica do diverter.
O tubo externo inclui o anel de suporte ou pontos de almofadas fixas para conexão das linhas de
tensão do riser. O comprimento efetivo do curso das juntas telescópicas variam de 45 a 55 pés
dependendo do fabricante. Juntas telescópicas normalmente possuem as mesmas capacidades
de carga do sistema do riser na posição completamente estendida ou fechada. Manipular o
sistema B.O.P. ou seja posicionar a coluna do riser e B.O.P. na cabeça do poço com o tubo
interno completamente estendido não é uma prática recomendada, pois a condição do suporte de
carga ou sapata do tubo nem sempre é conhecida.
O tubo interno abriga elementos de vedação resistentes energizados por pressão os quais,
quando energizados, efetuam a vedação sobre o tubo interno. Estes elementos de vedação
devem ter a mesma especificação de pressão interna do poço apresentada pelo sistema de
diverter. As Figuras 15, 15A e 16 mostram as juntas telescópicas tipo Cameron e Vetco.

EQUIPAMENTO DE MANIPULAÇÃO DO RISER MARÍTIMO


O equipamento de manipulação para sistemas de riser marítimo é de desenho simples, mas
apesar disso deve ser capaz de suportar o peso total da pilha B.O.P. e do sistema de riser
marítimo completo. As estruturas de suporte são projetadas para encaixar-se nos diferentes tipos
de mesas rotativas e geralmente possuem quatro ou seis braços de suporte que posicionam a
flange de suporte na caixa ou pino de conexão da junta do riser, os braços de suporte se retraem
de forma manual, hidráulica ou pneumática para permitir que as juntas do riser possam
atravessar, ou podem ser estendidos para suportar cada junta. A Figura 17 mostra um suporte tipo
aranha de quatro braços.
As ferramentas de manipulação do riser são basicamente um conector tipo caixa ou pino com um
transição submarina para conexões de caixa de perfuração de 5 polegadas, isso permite o uso de
riseres de 5 polegadas diretamente sobre a ferramenta de manipulação ou se desejado um
suporte de tubulação de perfuração pesada de 5 [polegadas pode ser feito até a caixa da
ferramenta para posicionar o conjunto do riser e B.O.P. sobre a cabeça do poço, com a junta
telescópica travada na posição fechada. A Figura 18 mostra as ferramentas de manipulação dos
riseres tipo Vetco e Cameron.

FALHAS NO SISTEMA DE RISER MARÍTIMO


a) Falha de vedação:
A falha da vedação do conector do tubo do riser provocando perda de fluido de
perfuração pode ter um sério efeito sobre o controle do poço. A perda resultante de
pressão hidrostática pode reduzir a pressão no fundo do poço suficientemente a ponto
de permitir que o poço venha a fluir. Isso é especialmente verdade quando são
necessários altos volumes de lama.
A vedação das linhas de afogamento e interrupção também é vital para o controle do
poço. Falhas nessa área ao circular um impacto podem ter efeitos catastróficos sobre a
plataforma e para o pessoal.

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-5 -
Home Exit
b) Separação da junta do riser
Os resultados da separação da junta do riser são obviamente muito sérios, variando de
perda do conjunto B.O.P. até a perda de comunicação com o poço. Algumas das causas
de separação de junta são:

1) Erro humano ao efetuar as conexões.


2) Falha de soldagem.
3) Queda do tubo do riser.
4) Rasgos no tubo do riser

Em águas profundas o tubo do riser pode cair devido à pressão hidrostática externa da
água do mar quando o fluido de perfuração dentro do riser se perde. A perda do fluido de
perfuração pode ser causada por:

1) Perda de circulação
2) Desconexão do riser do B.O.P. ainda cheio de fluido de perfuração.

JUNTAS ESFÉRICAS, JUNTAS FLEXÍVEIS E ADAPTADORES DO RISER


Uma junta flexível é exigida por baixo do sistema de riser marítimo, que vai minimizar os esforços
de flexão no riser marítimo e conjunto B.O.P. Ela é colocada normalmente no topo do conjunto
B.O.P. e possui liberdade angular de até 10 graus que pode ser obtida com mínima resistência
mesmo sob carga total. Juntas esféricas requerem um sistema de equilíbrio de pressão para
compensar forças desequilibradas como carga de tensão, densidade do fluido de perfuração e
densidade da água do mar. Este equilíbrio de pressão também lubrifica as áreas de equilíbrio de
carga da esfera e da carcaça. A Figura 19 mostra a junta esférica Hughes CRI, a Figura 20 mostra
as exigências de equilíbrio de pressão.

Juntas flexíveis estão disponíveis capazes de alcançar sua flexibilidade usando uma série de
placas de metal laminado coladas a uma material resistente. Estas juntas flexíveis têm a
vantagem de não serem afetadas por forças desequilibradas, como as juntas esféricas, e não
requerem equilíbrio de pressão ou lubrificação, as Figuras 21 e 21A mostram a junta flexível tipo
“Oil States”.

Adaptadores do riser proporcionam um meio de encerrar o riser marítimo na junta flexível. Eles
podem ser soldados diretamente na junta ou no caso de juntas esféricas, podem ser conectados
com um esquema de calota com garras. A Figura 22 mostra adaptadores de riser típicos.

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-6 -
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Figura 1

Instalações de ventilação/Linha de Fluxo

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-7 -
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Figura 2

Sistema de Diverter Hughes KFDS

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-8 -
Home Exit
Figura 3

Figura 4

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-9 -
Home Exit
Figura 5

Junta Esférica Hughes “DRI”

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-10 -
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Figura 6

Sistema de diverter Hydril FS 210

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-11 -
Home Exit
Figura 7

Um sistema de diverter Hydril reduz significativamente o risco de mal funcionamento com


seu desenho de válvula integral, acima. O movimento para cima de um componente, o pistão,
interrompe o fluxo para cima e abre a ventilação de estibordo simultaneamente. Diverteres
seqüenciais, embaixo, possuem válvulas remotas e ligações com etapas seqüenciadas que
criam as condições de mal funcionamento.

Hydril FS 21-500

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-12 -
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Figura 8

Operação do diverter e riser.


O diverter e o riser são operados através
de um rotativo de 49/2 polegadas e da
carcaça permanente do diverter.
A ferramenta de manipulação vai
suportar o peso do riser e do conjunto da
pilha B.O.P. Quando o diverter é fixo no
lugar, todas as funções do diverter são
imediatamente operáveis. Nesse ponto,
o diverter pode receber um teste de
pressão com a ferramenta de
manipulação. A pressão interna é
conduzida através do topo da ferramenta
de manipulação. O diverter é fixo no
lugar através da atuação de quatro
segmentos de alta resistência operados
hidraulicamente.

Hydril FS 21-500

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-13 -
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Figura 9

O Seletor de Fluxo é
Conectado à linha de ventilação.
Ele sempre permanece aberto na
posição pré-selecionada para
descarga fluxo abaixo.

Hydril FS 21-500
SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1
1-14 -
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Figura 10

Forces Principais Atuando Sobre o Sistema do Riser

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-15 -
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Figura 11

Conector do Riser Vetco

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-16 -
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Figura 12

Conector do Riser Vetco

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-17 -
Home Exit
Figura 13

Conector do Riser

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-18 -
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Figura 14

Conector do Riser

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-19 -
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Figura 15

Junta Telescópica Cameron

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-20 -
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Figura 15A

Elemento de Plugue de Vedação

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-21 -
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Figura 16

Junta Telescópica Vetco

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-22 -
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Figura 17

Suporte tipo Aranha de Quatro Braços

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-23 -
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Figura 18

Ferramentas de Manipulação

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-24 -
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Figura 19

Junta Esférica Hughes CRI

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-25 -
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Figura 20

Requisitos de Equilíbrio de Pressão

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-26 -
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Figura 21

Junta Flexível Tipo “Oil States”

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-27 -
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Figura 21A

Junta Flexível Tipo “Oil States”

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-28 -
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Figura 22

Adaptador do Riser Típico

SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1


1-29 -
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Capítulo 2
CAPÍTULO DOIS

Preventores Tipa gaveta


Página
GERAL...............................................................................................................................2-2
CAMERON TIPO U, U 11, E TIPO T.................................................................................2-3
Sistema hidráulico / Tampas...............................................................................2-3
Torque dos parafusos das tampas.....................................................................2-4
Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.............................................2-4
Gavetas e Plugues de Núcleo Variável...............................................................2-5
Plugues Flexíveis.................................................................................................2-5
Hang-Off do Tubo de Perfuração........................................................................2-5
Projeto de Plugue de Vedação e Gaveta de Corte............................................2-5
Cavidades da gaveta............................................................................................2-6
Travas de Cunha...................................................................................................2-6
Gavetas cameron Tipo T......................................................................................2-6
N.L. SHAFFER MODELO SL............................................................................................2-7
Sistema Hidráulico...............................................................................................2-7
Multi-travas NL Shaffer........................................................................................2-7
Ultra travas NL Shaffer.........................................................................................2-8
Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.............................................2-8
Plugues de Vedação e Gavetas Múltiplos..........................................................2-8
Hang-Off do Tubo de Perfuração........................................................................2-8
Projeto de Plugue de Vedação e Gaveta de Corte............................................2-9
TRAVA DE POSIÇÕES MÚLTIPLAS HYDRIL.................................................................2-9
Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.............................................2-10
Gavetas Variáveis Hydril......................................................................................2-10
Cavidades de Gaveta...........................................................................................2-10
FIGURAS 23 A 49.................................................................................................2-11 até 2-37

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 2


SUBMARINO
2-1
Home Exit
Preventores do Tipo Gaveta

GERAL
Pilhas submarinas B.O.P. para perfuração flutuante são uma combinação de componentes individuais
requeridos para controlar um poço sob quaisquer condições possíveis de serem encontradas. O conjunto da
pilha B.O.P. é operado a partir da superfície no riser de perfuração e é conectada à cabeça do poço no
fundo do oceano. Dependendo do programa de perfuração e de suas condições, a operação pode ser
conduzida usando dois tamanhos diferentes de riser e B.O.P. (sistema de duas pilhas) ou apenas um
tamanho de riser e B.O.P.
O sistema de duas pilhas consiste normalmente de um B.O.P. de 21/2 polegadas x 2.000 P.S.I. com um
sistema de riser e um B.O.P. de 13/8 polegadas x 15.000 P.S.I. com um sistema de riser de 16”. O sistema
de pilha única consiste normalmente de um B.O.P. de 18/4 polegadas x 10.000 P.S.I. ou 15.000 P.S.I. com
um sistema de riser de 20” ou 21”.
As vantagens do sistema de pilha única são:
1) Menos tempo da plataforma envolvido na operação e suspensão de B.O.P.s.
2) Menores custos de manutenção.
As vantagens do sistema de pilha dupla são:
1) Mais tempo de manutenção disponível.
Existem diversas funções da pilha B.O.P. que precisam ser consideradas ao especificar a disposição da
pilha B.O.P. que incluem:
1) Fechamento em torno de um furo aberto ou em torno de diferentes diâmetros e formas de
tubulação.
2) Despir a coluna de perfuração até o fundo do poço retendo a pressão do núcleo do poço.
3) Desligar a coluna de perfuração no B.O.P. cortando o tubo e fechando o poço, permitindo
deslocar a plataforma de sua localização.
4) Monitorar o poço para a formação de pressão de fluido antes da reentrada em circulação do
poço antes de abrir as gavetas de corte.
Existem diferentes configurações que atendem às exigências acima. A Figura 23 mostra uma configuração
comum.
Para facilitar a identificação, todos os componentes do B.O.P. possuem um código de designação A.P.I.
apresentado a seguir:
A = Preventor do tipo anular
R = Preventor do tipo gaveta único
Rd = Preventor do tipo gaveta duplo
Rt = Preventor do tipo gaveta triplo
S = Carretel de BOP
Ch = Conector de alta pressão operado remotamente
Cl = Conector de baixa pressão operado remotamente
A pilha B.O.P. submarina é fornecida com uma estrutura guia que serve para guiar o conjunto do B.O.P. até
a cabeça do poço em conjunto com o sistema de linha guia da plataforma. Todas as bases guia possuem
postes guia de tamanho padrão para acomodar todas as estruturas B.O.P. tipo linha guia.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 2


SUBMARINO
2-2
Home Exit
Em B.O.P.s de alta pressão de águas profundas, a estrutura também age para impedir que forças
de flexão elevadas sejam transmitidas às conexões do componente do B.O.P. Em determinadas
profundidades de água, a especificação de pressão do B.O.P. pode precisar ser reduzida devido a
momentos de flexão elevada caso esta estrutura especial não seja usada.

CAMERON TIIPO U E U11


Os preventores Cameron tipo U e U11 são preventores tipa gaveta com portas hidráulicas internas
operadas hidraulicamente através de uma carcaça de liga de aço forjada. O fluido de controle é
usado não apenas para operar as gavetas mas também para abrir e fechar as tampas durante a
troca da gaveta. Estes preventores possuem a designação P.R.C. (power ram change ou troca
automática de gaveta).
Quando os parafusos da tampa são removidos e é aplicada pressão de fechamento, a gaveta é
empurrado para a direção fechada. Uma vez atingido o curso de fechamento total, a pressão
então move a tampa para longe do corpo do preventor permitindo acesso ao bloco da gaveta e à
cavidade da gaveta para manutenção.
A aplicação de força de abertura faz o inverso. Primeiramente o bloco da gaveta é recuado para a
posição aberta e a tampa é então empurrada contra o corpo do preventor, permitindo que os
parafusos da tampa sejam reinstalados.

Sistema hidráulico / tampas


A pressão operacional normal é de 3000 P.S.I. no máximo. O fluido hidráulico é transportado
através do corpo do B.O.P. para as tampas, que incluem a flange intermediária, o pistão
operacional da gaveta principal, a luva do cilindro, cilindros pistões de troca de gaveta, etc. Os
pistões de troca de gaveta são rosqueados no corpo do B.O.P. e oferecem o trajeto de fluxo das
portas do corpo até o pistão operacional.
Há um pistão de abertura de troca de gaveta e um pistão de fechamento de troca de gaveta. Os
pistões de troca de gaveta possuem diferentes portas que direcionam o fluido para a lateral
apropriada do pistão operacional conforme requerido. A rosca do pistão de abertura da gaveta
apresenta dimensões diferentes da rosca do pistão de fechamento da gaveta. Isso assegura que
elas não possam ser conectadas incorretamente à carcaça do B.O.P.
Os cilindros de troca de gaveta são protegidos por anéis de desgaste nos pistões, que impedem o
contato metal a metal. O pistão operacional principal em B.O.P.s tipo U é um elemento construído
em duas peças, com o eixo da traseira removível. Isso permite que um eixo de traseira danificado
possa ser substituído individualmente.
O pistão operacional principal em B.O.P.s tipo U11 é um elemento construído em uma peça. O
cilindro do pistão operacional é protegido por anéis de desgaste no pistão. Todas as peças
dinâmicas do sistema como pistões, cilindros, etc. possuem um acabamento de superfície
cromado ou de colmonoy para resistência à abrasão e corrosão.
As tampas tipo U11 x 10.000 P.S.I. possuem um cilindro de pistão operacional principal. As
tampas U11 x 15.000 P.S.I. originalmente não possuíam um cilindro, pois um pistão de maior
diâmetro foi considerado necessário para fechamento contra poços de pressão mais elevada.
Devido a problemas experimentados com danos no material de superfície da tampa, uma luva de
cilindro está agora disponível. As Figuras 24, 25, 26, 27 e 28 mostram B.O.P.s tipo U e U11.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 2


SUBMARINO
2-3
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Torque dos parafusos da tampa
O torque requerido em tampas B.O.P. tipo U pode ser excessivo e é relacionado a dimensões,
especificação de pressão e tipo da tampa de vedação utilizada. Os dois tipos de vedação usados
são tipo face e tipo núcleo. Uma lista de requisitos de torque é apresentada na Figura 29.
O torque não é o tipo mais eficiente de proporcionar pré-carregamento a um componente, devido
a variações de fricção. Isso pode ser superado até um certo ponto usando lubrificantes de rosca
especiais, mas não resolve completamente o problema. O pré-carregamento desigual de uma
tampa pode resultar em empeno da face da tampa tornando uma vedação eficiente muito difícil.
Para aliviar este problema a Cameron desenvolveu um sistema de tensionamento hidráulico para
o B.O.P. tipo U que é intercambiável com o parafuso de tampa convencional. O parafuso da
tampa hidráulica é aparafusado na rosca do corpo como normal e então uma unidade de
tensionamento é instalada na rosca do parafuso externo. A pressão hidráulica é aplicada ao
tensionador e este traciona o parafuso. O anel do parafuso é então girado na direção horária até
que esteja fixo contra a borda da tampa. A pressão hidráulica é então esgotada e a tração no
parafuso é então transferida como pré-carregamento para a tampa. A Figura 30 mostra o parafuso
de tampa tensionada hidraulicamente tipo U.
Em B.O.P.s tipo U11, os quatro parafusos da tampa foram substituídos por pinos e porcas
hidraulicamente tensionadas. A pressão hidráulica (30.000 P.S.I.) é aplicada aos quatro
parafusos simultaneamente através de portas internas no corpo do preventor, eliminando a
necessidade de uma unidade de tensionamento externa. As quatro porcas são então
aparafusadas nos pinos e deixadas firmes junto à tampa. Liberar a pressão hidráulica de 30.000
P.S.I. neste ponto vai transferir a tração nos pinos para o pré-carregamento da tampa. A Figura 31
mostra o pino tipo U11 hidraulicamente tensionado.

Projeto de gaveta de tubo e plugue de vedação


Os blocos de gaveta de tamanho fixo Cameron estão disponíveis em todas as dimensões de
tubulação comuns e só podem ser fechados no tamanho de tubo especificado. Se forem fechados
num tubo de diâmetro maior, irão ocorrer danos. Os blocos de gaveta possuem guias de
tubulação incorporadas no desenho que servem para centralizar a tubulação. Há um corte de
abertura vertical na face traseira do bloco de gaveta para localização do pistão de operação. Isso
vai requerer que o bloco de gaveta seja suspenso diretamente para cima para removê-lo do pistão
de operação.
O plugue de vedação é projetado como um bloqueio auto-alimentado com capacidade de
alimentar borracha nova ao contato de vedação do tubo, conforme o plugue vai se desgastando.
Esta ação de auto-alimentação é obtida colando o elastômero de bloqueio à duas placas de aço
resistentes a extrusão. Conforme as gavetas fazem contato com a tubulação, as placas de aço
são forçadas radialmente para dentro, este movimento radial para dentro faz com que o
elastômero seja forçado radialmente para fora fazendo um contato de vedação com o tubo.
Conforme o desgaste progride, então mais movimento das placas de aço é obtido fazendo com
que mais elastômero seja extrudado. As placas de resistência a extrusão também servem para
suportar o elastômero e evitar extrusão quando a pressão do núcleo do poço é aplicada. Plugues
de vedação de temperatura padrão tipo “Camram” e vedações superiores são especificadas para
um serviço de 250 graus F enquanto plugues de vedação tipo “Camram 350” e vedações
superiores são especificadas para serviço de 350 graus F.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 2


SUBMARINO
2-4
Home Exit
Plugues de vedação e gavetas de núcleo variável
Gavetas de núcleo variável podem se fechar e vedar uma série de dimensões dentro de sua faixa
especificada. Inserções de aço são coladas ao elastômero, que gira para dentro conforme as gavetas
se fecham. Isso cria uma anel de aço contínuo que suporta o elastômero e impede a extrusão quando
a pressão do núcleo do poço é aplicada. Isso também serve para alimentar o elastômero no contato de
vedação com o tubo no menor tamanho de tubo do intervalo especificado.

Plugues de vedação flexíveis


Plugues de vedação flexíveis foram projetados para substituir plugues de vedação 2/8 – 5 polegadas
para B.O.P. tipo U 18#/410 devido a problemas experimentados com esta dimensão de VBR. Uma
série de placas de aço anti-extrusão são coladas ao elastômero e fixas no lugar, com as dimensões
corretas para 2/8, 3/2, 4/2 e 5 polegadas. Conforme as gavetas são fechados, as placas de tamanho
correto são forçadas contra o tubo para alimentar mais elastômero ao contato de vedação e para
suportar o elastômero quando a pressão do núcleo do poço é aplicada. A Figura 32 mostra um
conjunto Cameron de gavetas de núcleo fixo e variável.

Desligamento do tubo de perfuração


Gavetas especialmente endurecidos são usados para desligamento da tubulação. Estes gavetas são
endurecidos em torno do canto superior corte do tubo de perfuração e vão se aprofundar criando uma
borda na junta da ferramenta. A capacidade de fechamento vai variar para certos tamanhos de gaveta
de tubo da seguinte forma:
3/2” = 425000 LBS; 4/2” = 550000 LBS; 5” + 600000; 5/2” = 60000 LBS; 6/8” = 600000 LBS.
O fechamento do tubo de perfuração em VBRs não é recomendado, mas se for absolutamente
necessário pode ser obtido usando a carga máxima recomendada pelo fabricante para cada dimensão
de tubo usada.
Gaveta de corte e projeto de plugue de vedação
As gavetas de corte S.B.R. padrão da Cameron substituíram os agora obsoletos modelos 111 de
gavetas de corte que possuíam conjuntos de parafuso sobre lâmina e estão disponíveis para B.O.P.s
modelos U e U11.
Os SBRs são um projeto de uma única peça, onde as lâminas de corte são parte integral dos blocos da
gaveta. O bloco de gaveta superior incorpora um plugue de vedação em lâmina que veda na face
frontal reta do bloco de gaveta inferior. A vedação é completada com o uso de plugues de vedação
laterais e vedações superiores.
Durante a operação de corte o tubo é cortado conforme a borda integral de corte em forma de V da
lâmina da gaveta superior passa sobre a borda de corte reto da lâmina de gaveta inferior. Ao concluir a
ação de corte, o posterior fechamento das gavetas dobra a peça inferior do tubo cortado, permitindo
que a borda frontal da lâmina inferior possa efetuar a vedação contra o plugue de vedação de lâmina.
Dois tamanhos de SBR não dobram a peça inferior do tubo cortado conforme indicado. O modelo tipo
U de 7/16 polegadas requer que a seção superior do tubo cortado seja puxada para fora das gavetas
antes que a vedação possa ocorrer. Os tamanhos 21/4”x 2M e 20/4” x 3M requerem seja permitido que
a seção inferior do tubo cortado caia livre das gavetas para permitir a vedação.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-5
Home Exit
SBRs H2S são quase idênticos em desenho e operação aos SBRs padrão exceto pela adição de
inserções de lâminas de liga endurecida. Estas lâminas proporcionam total capacidade de serviço
H2S enquanto SBRs padrão atendem aos padrões NACE MR-0175.
SBRs de coluna dupla estão disponíveis para cortar múltiplas colunas de tubulações. A largura e
espessura ampliadas e a geometria melhorada das lâminas reduz a força de corte requerida,
permitindo o corte de tubos de maior diâmetro do que é possível com SBRs padrão. A seção
inferior do tubo cortado é acomodada numa bolsa no bloco superior da gaveta e isso permite que
a vedação ocorra entre as faces horizontais das lâminas superior e inferior. A Figura 33 mostra as
gavetas de corte listados acima.
A especificação API 16A para gavetas de corte estabelece que:
Cada B.O.P. equipado com gavetas de corte deve ser sujeito a um teste de corte. O teste
requer o corte de um tubo de perfuração grau E de 5 polegadas 19,5 ppf para B.O.P.s de 11
polegadas grau G para B.O.P.s de 13/8 polegadas e maiores. A pressão de fechamento
requerida para atingir o resultado não deve exceder a pressão hidráulica especificada do
sistema.
Para atender ao requisito acima a força de fechamento disponível precisou ser aumentada, dessa
forma a Cameron introduziu tampas de corte de núcleo elevado e cilindros de incremento em
tandem para B.O.P.s tipo U. As tampas padrão U11 proporcionam força suficiente para atender às
exigências. A Figura 34 mostra as configurações de tampa e gaveta de corte requeridas.

Cavidades da gaveta
O teste de baixa pressão (200-300 P.S.I.) de preventores tipa gaveta é desejável. Os resultados
deste teste vão dar uma indicação do desgaste da cavidade da gaveta e do bloco da gaveta. As
vedações de topo de gaveta tipo U e U11 são projetadas para vedar com um máximo de
espaçamento de 0,060 polegadas entre o bloco da gaveta e a cavidade da gaveta.
Testes de baixa pressão bem sucedidos com desgaste de cavidade acima de 0,060 polegadas
serão difíceis de obter e o preventor deve ser enviada a uma oficina de retífica para reparo. Para
medir este desgaste os plugues de vedação e as vedações superiores devem ser removidas dos
blocos da gaveta e os blocos da gaveta devem ser instalados nas cavidades o mais próximo
possível da posição completamente fechada.
Um calibre apalpador é então usado para medir o espaçamento entre o topo do bloco da gaveta e
a cavidade. O espaçamento lateral também é importante para uma vedação eficiente das gavetas
e isso deve ser medido com um calibre apalpador. O espaçamento lateral (ambos os lados
combinados) não deve exceder 0,080 polegadas.

Travas de cunha
Caso a pressão hidráulica necessária para manter o B.O.P. na posição fechada se perca, um
meio de travar mecanicamente as gavetas na posição fechada deve ser proporcionado. O sistema
de travamento de gaveta por cunha de travamento consiste de uma carcaça aparafusada à face
traseira da tampa, um pistão tipo cunha operado hidraulicamente e uma câmara de equilíbrio de
pressão. Uma vez fechados as gavetas, o pistão em forma de cunha é hidraulicamente
impulsionado por trás da haste de traseira do pistão operador da gaveta, travando mecanicamente
as gavetas na posição fechada.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-6
Home Exit
Para superar a fricção criada pela ação de cunha do pistão, as áreas de travamento e
destravamento do pistão são desequilibradas para proporcionar maior força de destravamento.
Uma vez que estas áreas são afetadas pela pressão hidrostática da água do mar em torno, uma
câmara de equilíbrio hidrostático é fornecida na lateral de travamento, impedindo o desbloqueio
inadvertido da trava de cunha devido a forças hidrostáticas. As Figuras 35, 36 e 37 mostram o
conjunto da cunha de travamento.

Gavetas Cameron tipo T


As gavetas Cameron modelo T incorporam uma série de modificações em relação aas gavetas U
e U11, embora mantenham o projeto original tipo P.R.C. Almofadas de desgaste de bloco de
gaveta substituíveis foram usadas para reduzir o desgaste da cavidade da gaveta, a qual, quando
excessiva, é dispendiosa para reparar e provoca tempos fora de operação excessivos.
Os blocos de gaveta foram redesenhados para permitir remoção da gaveta lateral ajudando a
reduzir os tempos de manutenção a altura e o peso geral do B.O.P.
A necessidade de garras tipo calota ou flanges com pinos entre os componentes foi eliminada no
desenho modular tipo T, introduzindo quatro parafusos de amarração grandes, tensionados
hidraulicamente, que atravessam as placas receptoras superior e inferior. Isso reduz muito a altura
do conjunto, eliminando também a tarefa trabalhosa e demorada de efetuar aperto de torque em
garras ou flanges. A Figura 38 mostra o B.O.P. modelo T.

PREVENTOR TIPA GAVETA N.L. SHAFFER – S.L.


Sistema hidráulico
O sistema hidráulico do preventor S.L. não corresponde ao projeto tipo P.R.C. e portanto as
tampas do preventor devem ser abertas manualmente para troca de gaveta. As tampas são do
tipo articulado com um conjunto de pino articulado que proporciona passagens de fluido para o
fluido de controle. Todos as outras passagens de fluido são internas no corpo do preventor, exceto
quanto ao tubo de registro externo na lateral de fechamento, permitindo o teste da ação do pistão
operacional com as tampas abertas.
O sistema operacional hidráulico do preventor SL incorpora o dispositivo de travamento de gaveta
conhecido como posilocks. Este sistema elimina a necessidade de linhas de controle hidráulico
adicionais para operar os bloqueios.
Quando as gavetas são fechados no tubo de perfuração e os plugues de vedação de gaveta são
forçados contra o tubo para formar uma vedação, os segmentos de travamento existentes no
pistão de operação são forçados radialmente para fora por trás de uma borda de travamento no
cilindro de operação, mantida no lugar por um cone de travamento interno.
Uma vez que os posilocks dependem das forças geradas pelos plugues de gaveta para manter a
força de fechamento sobre as gavetas, eles requerem um ajuste fino para assegurar que os
segmentos de travamento se engatem no tempo correto.
As pressões de ajuste hidráulico para os posilocks dependem do tipo de gaveta que estiver sendo
usado, isto é, gavetas de tubo e de lâmina, 800-1100 P.S.I., gavetas de corte 1100-1400 P.S.I. Os
posilocks só podem travar mecanicamente as gavetas numa posição de curso e portanto não
podem compensar pelo curso extra do pistão de operação quando estão sendo usadas gavetas
Múltiplos. A Figura 39 mostra o preventor hidráulica S.L. e os sistemas Posilocks.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-7
Home Exit
Multi-locks N.L. Shaffer
Com o advento de gavetas de núcleo variável ou gavetas múltiplos, tornou-se necessário para a
N.L. Shaffer redesenhar seu sistema de travamento, pois o sistema Posilock só é capaz de travar
mecanicamente as gavetas numa posição, isto é, gavetas de tamanho fixo ou gavetas de corte.
A N.L. Shaffer desenhou o modelo Multi-Lock capaz de travar mecanicamente as gavetas para
dois tamanhos de tubulação dentro da escala de Multi-gavetas. O princípio de operação é o
mesmo do posilock mas consiste de dois conjuntos de segmentos de travamento e um novo cone
de travamento. Multi-locks podem ser adaptados a cilindros e pistões de operação para B.O.P.s
tipo S.L. A Figura 40 mostra o sistema Multi-lock.

Ultralocks N.L. Shaffer


Multi-locks resolveram apenas parte do problema pois só podem travar as gavetas em duas
posições e não cobrem a gama completa de dimensões de tubos que podem ser encontrados. A
N.L. Shaffer portanto projetou o modelo Ultralock capaz de travar gavetas em qualquer posição ao
longo do curso do pistão. A Figura 41 mostra o sistema Ultralock.

Projeto de plugue de vedação e gaveta de tubo


O preventor N.L. Shaffer modelo S.L. utiliza o conceito de gaveta flutuante onde a vedação
superior da gaveta não entra em contato com a superfície da de vedação da cavidade da gaveta
até que a gaveta esteja na posição fechada. Costelas inclinadas na parte de baixo da cavidade
forçam os blocos de gaveta para cima em contato com a vedação quando as gavetas se fecham.
A seção da cavidade da gaveta que suporta as costelas inclinadas se inclina para baixo em
direção ao núcleo da cavilha temporária, permitindo que rebarbas e resíduos sejam drenados para
fora da cavidade.
As gavetas de tubo consistem de um bloco de gaveta, uma vedação superior de borracha da
gaveta em uma única peça, um suporte de gaveta e dois parafusos de retenção do bloco da
gaveta. O bloco da gaveta flutua no suporte da gaveta e isso permite o alinhamento final com a
gaveta oposto na posição fechada. Os blocos da gaveta são equipados com guias de tubulação
angular que centralizam o tubo de perfuração no núcleo do preventor.
O plugue de vedação de gaveta de uma peça consiste de uma vedação superior e inferior e
plugue de vedação frontal colado a duas placas de aço anti-extrusão Conforme as gavetas se
fecham em torno do tubo de perfuração e as placas anti-extrusão são empurradas de volta na
cavidade do bloco de gaveta forçando o elastômero do plugue de vedação para fora para formar
uma vedação em torno do tubo de perfuração. A vedação superior é energizada conforme o bloco
da gaveta é forçado para cima contra o topo da cavidade da gaveta. Conforme a vedação superior
se desgasta, outros movimentos do suporte do bloco da gaveta forçam uma reserva de
elastômero de vedação superior para o contato de vedação.
As vedações superiores de gavetas S.L. são projetadas para selar com um desgaste de cavidade
de gaveta de 0,30”. Se o desgaste exceder este valor as características de vedação em baixa
pressão do preventor será prejudicada e o preventor deverá ser enviada a uma retífica para
reparo.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-8
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Plugues de vedação de temperatura padrão são especificados para operar de –10 a 200 graus F.
Plugues de vedação tipo Ultratemp são especificados para operar de –10 a 200 graus F. A Figura
42 mostra o bloco de gaveta S.L. e o conjunto do plugue de vedação.

Gavetas múltiplos e plugues de vedação


Plugues de vedação de gavetas múltiplos Shaffer consistem de um conjunto de duas peças com
vedação superior e plugue de vedação. O plugue de vedação da gaveta possui elementos de aço
moldados na borracha que se movem radialmente para dentro conforme as gavetas se fecham.
Esta ação forma um anel de aço quase contínuo que suporta a borracha e impede a extrusão da
borracha quando a pressão do núcleo do poço é aplicada. Gavetas múltiplos são especificados
para operar de 30 a 170 graus F. A Figura 43 mostra um gaveta duplo.

Desligamento do tubo de perfuração


Gavetas S.L. padrão não são projetados para suportar a carga da coluna de perfuração quando
desligados no cone da junta de ferramenta de 18 graus. Uma ferramenta de desligamento de
borda quadrada especial que elimina a junta cônica de ferramenta de 18 graus pode ser usada
com gavetas S.L. permitindo o desligamento total.
Gavetas S.L.D. especiais possuem um elemento endurecido inserido no núcleo do tubo que corta
na junta e são projetados para suportar uma carga de 600.000 lbs.
O desligamento em gavetas múltiplos não é recomendado mas se for absolutamente necessário
pode ser obtido usando a carga máxima recomendada pelos fabricantes para cada dimensão de
tubo em uso.

Gavetas de corte
As gavetas de corte S.L. tipo 72 operam com o pistão de operação de 14” de tamanho padrão e
requerem aproximadamente 2750 P.S.I. de pressão de fechamento para cortar os tipos padrão de
tubos de perfuração de 5”. Durante uma operação de corte, a lâmina de corte passa abaixo da
borda afiada inferior do bloco de gaveta superior e corta o tubo.
A seção inferior do tubo cortado é acomodada no espaço entre a lâmina inferior e o suporte
superior. A seção superior do tubo cortado é acomodada no recesso no topo do bloco da gaveta
inferior. Uma vez cortado o tubo, as gavetas continuam se fechando até que os suportes da
gaveta espremem a vedação para um contato de vedação apertado.
Gavetas de corte tipo 72 podem não cortar certos tipos de graus e dimensões de tubo em uso
atualmente dentro da faixa de pressão operacional de 3000 P.S.I. normal. Por este motivo a
Shaffer desenvolveu cilindros de incremento de 10 e 16 polegadas de diâmetro adicionados ao
cilindro de operação para superar este problema.
A pressão de corte mínima recomendada pela Shaffer é de 2.750 P.S.I. em todos os casos. Esta
pressão de corte considera uma pressão de núcleo do poço igual a zero.
Gavetas de corte tipo 72 padrão não são especificados para uso em H 2S devido à dureza dos
materiais usados, mas gavetas de corte tipo 72 H2S especiais estão disponíveis.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-9
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Materiais especiais são usados na construção do bloco da gaveta superior, bloco da gaveta
inferior e lâmina de corte inferior que atendem às exigências de dureza necessárias. A Figura 44
mostra as gavetas de corte S.L. tipo 72.

TRAVA HYDRIL MULTI-POSIÇÃO


A tampa de gaveta Hydril é semelhante ao modelo da N.L. Shaffer considerando que é articulada
no corpo principal do preventor e o trajeto de fluxo do fluido hidráulico é feito através do conjunto
da dobradiça de articulação até as portas do corpo interno e da tampa para os lados aberto e
fechado do pistão de operação.
O dispositivo de travamento de gaveta MPL é parte integral do sistema operacional e não requer
linhas hidráulicas extras para operar. O MPL consiste de uma porca de travamento rosqueada e
um conjunto de embreagem frontal livre para girar em torno da rosca do pistão operacional
conforme as gavetas se movem para a posição fechada.
A placa de embreagem é mantida em contato constante com a placa da embreagem frontal por
uma série de molas. As placas de embreagem são unidirecionais de forma que até que a placa da
embreagem traseira seja fisicamente desengatada da placa da embreagem frontal o sistema só
vai permitir movimento do pistão em direção ao lado de fechamento.
O desengate físico das placas da embreagem é obtido aplicando pressão de abertura que atua na
luva do cilindro flutuante bem como no pistão de operação. A luva do cilindro é movimentada pela
pressão operacional e entra em contato com a placa da embreagem traseira, desengatando-a da
placa da embreagem frontal que permite que o pistão operacional se movimente para a posição
aberta. As Figuras 45 e 46 mostram o sistema MPL.

Projeto de plugue de vedação e gaveta de tubo


As gavetas Hydril são uma construção de peça única e a superfície superior é recuada para
impedir dano e desgaste sobre o assento da vedação da cavidade da gaveta durante a abertura e
o fechamento. O plugue de vedação da gaveta e a vedação superior são projetados de forma que
a vedação superior só seja energizada após o fechamento total para evitar danificá-la. Os plugues
de vedação da gaveta Hydril são de desenho de auto-alimentação e utilizam placas anti-extrusão
para alimentar borracha nova ao contato de vedação. A Figura 47 mostra os plugues de vedação
e as gavetas.

Gavetas variáveis Hydril


HVRs Hydril possuem eixos em I de aço acoplados moldados nos plugues de vedação da gaveta
que se movem radialmente para dentro quando as gavetas se fecham. Esta ação forma um anel
de aço quase contínuo que suporta a borracha e impede sua extrusão quando a pressão do
núcleo do poço é aplicada. Os HVRs vão se fechar e vedar na faixa de tubos de 3/2 a 5
polegadas. A Figura 48 mostra mostra o HVR.

Cavidades da gaveta
As cavidades da gaveta Hydril possuem um desenho exclusivo onde um assento de vedação da
cavidade substituível é fornecido. O assento da vedação pode ser trocado quando o desgaste na
cavidade tornar-se excessivo ou a superfície de vedação ficar danificada por arranhões etc. esta
função ajuda a eliminar a necessidade de dispendiosos reparos de retífica. A Figura 49 mostra o
assento da vedação da cavidade.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-10
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Figura 23

Pilha B.O.P. Submarina

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


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Figura 24

B.O.P. Tipa gaveta Cameron


Com Sistema de Trava de Cunha

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


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Figura 25

Componentes do Subconjunto de tampa e B.O.P. Tipo U

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


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Figura 26

Eliminador de Explosão WP Duplo U II de 18#/4” e 15.000 P.S.I.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


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Figura 27

Sistema de Controle
Hidráulico do B.O.P. tipo U II

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-15
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Figura 28

Vista em Corte da Tampa


Este corte do B.O.P. tipo U II mostra os detalhes do conjunto e
importantes localizações e posicionamentos das vedações.
(os números dos itens são circulados)

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-16
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Figura 29

Requisitos de Torque de Parafuso da tampa para B.O.P.s C/W tipo U


Referência Boletim de Engenharia da Cooper 560D

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-17
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Figura 30

Parafuso de Tampa Tensionado Hidraulicamente Tipo U

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-18
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Figura 31

Pino Tensionado Hidraulicamente Tipo U II

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


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Figura 32

Conjunto de Gaveta de Núcleo Variável Cameron

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-20
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Figura 33

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-21
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Figura 34

Gaveta Reforço
B.O.P. Tampa
de corte tandem
7 – 1/16” 3 – 15M U SBR Tampa de corte SIM
SBR Tampa de corte de núcleo maior SIM
11” 3 – 10M U
DS Tampa de corte de núcleo maior NÃO
11” 15M U SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
SBR Tampa de corte de núcleo maior SIM
13 – 5/8” 3 – 10M U
DS Tampa de corte de núcleo maior NÃO
13 – 5/8” 15M U SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
16 – 3/4” 5 – 10M U SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
18 – 3/4” 10M U SBR Tampa padrão NÃO
20 – 3/4” 3M U
SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
21 – 1/4” 2M U
21 – 1/4” 5M U SBR Tampa padrão NÃO
21 – 1/4” 10M U SBR Tampa de corte padrão NÃO
NOTA: Não existem gavetas de corte para o B.O.P. U de 26/4”

Configurações de Tampa e Gaveta de Corte

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-22
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Figura 35

Conjunto de Trava de Cunha Cameron

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-23
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Figura 36

Pistão de Apito Tipo Trava de Cunha

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-24
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Figura 37

Pistão de Apito Tipo Trava de Cunha

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-25
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Figura 38

Eliminador de Explosão T 18#/4

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-26
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Figura 39

Sistema Posilock de Preventor N.L. Shaffer S.L.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-27
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Figura 40

Sistema Multi-Lock

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


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Figura 41

Sistema Ultra-Lock

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-29
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Figura 42

Conjunto de Bloco de Gaveta de Preventor N.L. Shaffer S.L.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-30
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Figura 43

Conjuntos Multi-gaveta – Modelos SL e LWS de B.O.P.s

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


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Figura 44

Gavetas de Corte Modelo S.L.

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-32
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Figura 45

Sistema de Trava Multi-Posição (MPL) Hydril

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-33
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Figura 46

Sistema Hydril MPL

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-34
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Figura 47

Gavetas e Plugues de Vedação Hydril

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-35
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Figura 48

Gavetas Variáveis Hydril (HVR)

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-36
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Figura 49
Assento de Vedação de Reposição

Assento da Vedação da Cavidade da gaveta Hydril

PREVENTORES DO TIPO GAVETA CAPÍTULO 2


2-37
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Capítulo 3
CAPÍTULO TRÊS

Preventores do tipo Anelar

Páginas
GERAL...............................................................................................................................3-2
Juntas de Ferramentas de Fechamento.............................................................3-2
Vedações de Núcleo do Poço.............................................................................3-2
Carcaça de Fechamento......................................................................................3-3
Operações de Retirada........................................................................................3-3
PREVENTOR ANELAR N.L. SHAFFER...........................................................................3-3
Sistema Hidráulico...............................................................................................3-3
Sensibilidade da Profundidade da Água............................................................3-3
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação.....................................................3-4
PREVENTOR HYDRIL G.L...............................................................................................3-4
Sistema Hidráulico...............................................................................................3-4
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação.....................................................3-4
PREVENTOR CAMERON TIPO D....................................................................................3-5
Sistema Hidráulico...............................................................................................3-5
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação.....................................................3-5
FIGURAS 50 A 59.................................................................................................3-6 até 3-15

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-1
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Preventores do tipo Anelar
GERAL
Preventores do tipo anelar têm a capacidade de vedar em torno de objetos de superfície lisa no
núcleo do poço como anéis de perfuração, kellys quadrados, carcaças e tubos de perfuração. Eles
não vão entretanto, vedar contra anéis de perfuração espiralados.
Elas também são capazes de vedar através de um núcleo de poço aberto, mas uma vez que esta
prática vai reduzir de forma considerável a vida útil do elemento de plugue de vedação, não é
recomendável tentar adotá-la a não ser quando absolutamente necessário. Cada elemento de
vedação é testado contra pressão sob pressão operacional total com fechamento total antes de
deixar a fábrica.
Uma das funções mais importantes de um preventor anelar é sua capacidade de sustentar
repetidos movimentos do tubo de perfuração e ferramentas de juntas através de um elemento de
vedação fechado, contendo ao mesmo tempo a pressão do núcleo do poço. Esta situação surge
se a coluna de perfuração precisar ser despida até o fundo para cancelar um poço.
Três tipos de materiais são usados na fabricação dos elementos de vedação anelares. São eles:
1. Borracha natural – Os elementos de borracha natural apresentam a melhor resistência
contra desgaste; entretanto elas só devem ser usadas em lamas de base de água e
temperaturas variando de –20o a 170o F.
2. Composto sintético de nitrilo – Elementos de vedação fabricados de Nitrilo são
recomendados para lamas de base de óleo e sob temperaturas variando de 40o a 170o F.
3. Composto sintético de neoprene – Elementos de vedação fabricados de neoprene são
recomendados para baixas temperaturas, de –30o a 170o F em lama de base de óleo.
A seleção do material correto para as condições a serem encontradas no poço é de vital
importância para o desempenho do elemento de vedação. A falha prematura pode ocorrer se a
seleção do material for incorreta. A seleção do material deve ser feita em base poço a poço.

Juntas de ferramenta de fechamento


Embora preventores anelares possuam a capacidade de permitir despir as ferramentas de junta
através de um elemento de vedação fechado, deve ser tomado extremo cuidado para assegurar
que as ferramentas de junta não interfiram com o fechamento inicial do preventor pois isso pode
causar danos severos aos segmentos de metal do elemento de vedação.
Os danos consistem normalmente de deformação dos segmentos de aço, que por sua vez
provocam danos a outros componentes do preventor, como a luva de desgaste e a carcaça
superior.

Vedações do núcleo do poço


Em todas os preventores existem vedações de borda que impedem que os fluidos do núcleo do
poço penetrem no sistema de operação. Os preventores Cameron tipo D e DL proporcionam furos
de verificação na carcaça para permitir ventilação para a atmosfera. Os preventores Shaffer e
Hydril não possuem este recurso e portanto no caso de que estas vedações venham a apresentar
vazamentos, os fluidos do núcleo do poço vão penetrar no sistema de controle com resultados
possivelmente catastróficos.

Carcaça de fechamento
Devido às propriedades de resistência a tombamento da maioria das colunas de carcaça, devem
ser consideradas as pressões de fechamento iniciais usadas ao fechar cavilhas provisória
PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3
3-2
Home Exit
anelares na carcaça. A prática normal é fechar o preventor com o mínimo de pressão de
fechamento requerida e então aumentar a pressão de fechamento de forma suficiente para manter
a vedação conforme a pressão do núcleo do poço aumenta. As Figuras 50 e 51 mostram as
pressões de fechamento iniciais recomendadas para vários tamanhos de tubo usando preventores
N.L. Shaffer e Hydril respectivamente.

Operações de retirada
Deve ser prevista a proteção do elemento de vedação contra picos de pressão de fechamento
causados por juntas de ferramentas passando pelo elemento fechado durante as operações de
retirada. Um acumulador de dez galões pré-carregado com nitrogênio para aproximadamente 500
P.S.I. mais 45 P.S.I. por cada 100 pés de água localizado o mais próximo possível da porta de
fechamento vai reduzir estes picos de pressão protegendo o elemento de vedação contra danos
induzidos pelo pico. A Figura 52 mostra um típico engate de acumulador.

PREVENTOR ANELAR N.L. SHAFFER


Sistema hidráulico
O sistema hidráulico de operação do preventor N.L. Shaffer consiste de uma câmara de abertura e
uma câmara de fechamento, separadas por um único pistão de operação com vedações tipo
bordas opostas. O diâmetro interno do corpo do preventor forma as paredes do cilindro onde
opera o pistão.
Durante o ciclo de fechamento o fluido de operação penetra na câmara de fechamento e força o
pistão para cima. O movimento para cima do pistão impulsiona o elemento de vedação contra a
carcaça superior de contorno esférico, que por sua vez direciona a superfície de vedação do
elemento contra o núcleo do poço.
Durante o ciclo de abertura o fluido de operação força o pistão para baixo permitindo que o
elemento de vedação retorne à sua posição original devido à sua própria energia elástica. A
Figura 53 mostra o preventor N.L. Shaffer e o elemento de vedação. A Figura 54 mostra o
preventor duplo.

Sensibilidade à profundidade da água


O preventor N.L. Shaffer é sensível à profundidade da água e ao peso da lama e portanto a
pressão de fechamento requerida para efetuar uma vedação aumenta com relação à profundidade
da água e ao peso da lama.

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-3
Home Exit
Isto ocorre devido à pressão hidrostática da coluna de lama dentro do riser, atuando na área do
pistão exposta ao fluido do núcleo do poço criando uma força de abertura, que precisa ser
superada pela pressão de fechamento adicional. A Figura 55 mostra a correção de pressão de
fechamento requerida para várias profundidades de água e pesos de lama.

Projeto do elemento de plugue de vedação


O elemento de plugue de vedação N.L. Shaffer usa uma série de segmentos de aço que retêm o
elemento dentro do corpo do preventor impedindo o excesso de extrusão de borracha ao fechar
com altas pressões de sistema de operação e de núcleo do poço.

PREVENTOR HYDRIL G.L.


Sistema hidráulico
O sistema hidráulico de operação do preventor Hydril GL consiste de uma câmara de abertura,
uma câmara de fechamento e uma câmara secundária separada por um único pistão de operação
com vedações de borda opostas. O diâmetro interno do corpo do preventor forma as paredes do
cilindro onde opera o pistão.
O preventor Hydril G.L., ao contrário do preventor N.L. Shaffer, foi projetada especificamente para
uso submarino. Uma câmara secundária foi adicionada ao sistema hidráulico com uma área de
seção cruzada, igual à área do pistão de operação exposta à pressão hidrostática da coluna de
lama do riser.
O engate operacional da câmara secundária determina o efeito da pressão hidrostática da coluna
de lama do riser na correção da pressão de fechamento requerida para operação submarina.
A correção da pressão de fechamento depende de a câmara secundária estar conectada à (1)
porta de fechamento, (2) porta de abertura, ou (3) riser. Conectar a câmara secundária ao riser
não requer modificação na pressão de fechamento.
A Figura 56 mostra o preventor Hydril G.L. A Figura 57 mostra as equações usadas para
determinar as pressões de fechamento para o peso da lama, profundidade de água e engate da
câmara secundária aplicável.

Projeto do elemento de plugue de vedação


O elemento de plugue de vedação Hydril utiliza segmentos de aço que servem ao mesmo
propósito daqueles usados no preventor N.L. Shaffer. A principal diferença é que, enquanto o
preventor utiliza um pistão de topo plano com uma carcaça superior de forma esférica, o preventor
Hydril utiliza uma carcaça superior plana com um pistão cônico.
Assim como corre para o preventor N.. Shaffer, são usados acumuladores para proteger o
elemento de vedação durante as operações de retirada.

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-4
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PREVENTOR CAMERON TIPO D
Sistema hidráulico
O sistema hidráulico dos preventores Cameron tipo D usam luvas de cilindro para separar o pistão
de operação do corpo principal. Há um cilindro interno, um cilindro externo e um pistão de
operação que em conjunto constituem a seção hidráulica do preventor. As câmaras de abertura e
fechamento são separadas pelas vedações de borda do pistão de operação. O pistão possui uma
placa de impulso removível que atua no elemento durante o ciclo de fechamento.

Projeto do elemento de plugue de vedação


O elemento de plugue de vedação Cameron é um projeto de duas peças consistindo de um
plugue de vedação e um conjunto em forma de rosca. Conforme o pistão de operação é forçado
para cima pela pressão de fechamento, a placa de impulso atua na rosca externa forçando
radialmente para dentro. O movimento radial para dentro da rosca força o plugue de vedação no
núcleo do poço. O plugue de vedação possui inserções rotativas de aço que giram para dentro
conforme o plugue de vedação é fechado formando um anel de aço contínuo para suportar o
plugue de vedação e evitar a extrusão do elastômero. As Figuras 58 e 59 mostram o modelo
Cameron tipo D.

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-5
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Figura 50

Pressões de Fechamento Recomendadas Para Tubos Grandes

Diretrizes de Determinação das Pressões de Fechamento Iniciais em Operações de Retirada

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-6
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Figura 51

*CUIDADO: Devido às propriedades limitadoras da carcaça, o fechamento NOTA: As pressões mostradas


deve ser feito com cuidado, usando a pressão de fechamento inicial para são médias. A pressão real
impedir o tombamento da carcaça. requerida para efetuar a vedação
As pressões de fechamento mostradas são as pressões de fechamento vai variar levemente com cada
iniciais para a maioria das carcaças sob pressão do poço igual a zero (0). unidade de vedação individual.
Pressões de fechamento levemente maiores podem ser requeridas para
vedação sob pressões de poço superiores.

*CUIDADO: Devido às propriedades limitadoras da carcaça, o fechamento


deve ser feito com cuidado, usando a pressão de fechamento inicial para NOTA: As pressões mostradas
impedir o tombamento da carcaça. são médias. A pressão real
As pressões de fechamento mostradas são as pressões de fechamento requerida para efetuar a vedação
iniciais para a maioria das carcaças sob pressão do poço igual a zero (0). vai variar levemente com cada
Pressões de fechamento levemente maiores podem ser requeridas para unidade de vedação individual.
vedação sob pressões de poço superiores.

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-7
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Figura 52

Típico Engate de Acumulador

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-8
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Figura 53

Preventor e Elemento de Plugue de Vedação N.L. Shaffer

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-9
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Figura 54

Preventor Duplo

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-10
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Figura 55

Correção da Pressão de Fechamento Para Várias Profundidades de Água

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-11
Home Exit
Figura 56

Preventor Hydril G.L.

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-12
Home Exit
Figura 57

Conexão da Câmara
Secundária Pressão de Fechamento, PSI
Porta de fechamento P = @/3 [PR + (0,026 MW – 0,222) D]
Porta de abertura P = PR + (0,026 MW – 0,222) D
Riser P = PR
P = Pressão de fechamento para operação submarina, PSI.
PR = Pressão de fechamento de superfície média recomendada
MW= Peso da lama, ppg.
D = Profundidade da água, pés.

Equações Para Determinar as Pressões de Fechamento do Modelo Hydril G.L.

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-13
Home Exit
Figura 58

Preventor Cameron Tipo D

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-14
Home Exit
Figura 59

Eliminador de Explosão Anelar 18#/4”10000 PSI WP D

PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3


3-15
Home Exit
PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3
3-16
Home Exit
Capítulo 4
CAPÍTULO QUATRO

Válvulas de Kill e Choke Submarinas

Página
VÁLVULAS CAMERON TIPO F........................................................................................4-2
VÁLVULAS CAMERON TIPO FC.....................................................................................4-2
VÁLVULAS CAMERON TIPO FCS...................................................................................4-3
ATUADOR TIPO A.F.........................................................................................................4-3
ATUADOR CAMERON TIPO D.F.....................................................................................4-3
VÁLVULA SHAFFER TIPO HB.........................................................................................4-4
ACUMULADORES DE SEGURANÇA..............................................................................4-4
FIGURAS 60 A 65.................................................................................................4-6 até 4-11

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-1
Home Exit
Válvulas de kill e Choke

Duas linhas de pressão conhecidas como linhas de interrupção e choke são conectadas entre a
pilha do B.O.P. e o registro montado na plataforma requeridas para circular fluidos de alta pressão
do núcleo do poço enquanto os preventores são fechadas.
Caso uma das linhas venha a falhar, válvulas operadas hidraulicamente são instaladas nas saídas
da pilha do B.O.P. estas válvulas devem apresentar a mesma especificação de pressão do núcleo
do poço que os preventores tipa gaveta.
O termo “fechamento de segurança” é usado na indústria para descrever estas válvulas. Este
termo sugere que no caso de perda do controle hidráulico das válvulas, elas devem retornar
automaticamente para a posição fechada. Deve ser compreendido que nem todas estas válvulas
são de operação de segurança. Dois tipos de válvulas existem e são conhecidas como
“fechamento da pressão da linha” e “fechamento da pressão do sistema”. As válvulas de
fechamento da pressão da linha são de operação de fechamento segura, enquanto as válvulas de
fechamento de pressão do sistema requerem pressão hidráulica de fechamento.

VÁLVULAS CAMERON TIPO F


Estas válvulas usam o projeto de comporta flutuante, onde a linha de pressão força o portão ao
contato de fechamento com um anel de assento de metal, criando uma vedação metal a metal.
Este anel de assento e o anel de vedação de teflon são por sua vez forçados contra a superfície
de vedação do corpo para completar o processo de vedação.
As superfícies dos portões e anéis de assento possuem incrustações de aço inoxidável ou
Colmonoy, que apresentam excelente resistência à abrasão e os anéis de vedação são de teflon.
As placas de retenção do anel do assento são usadas para posicionar os anéis de assento
corretamente no corpo.
Em válvulas antigas os anéis de vedação possuíam 24 dentes cortados na circunferência que se
alinhavam com o mecanismo de garra no portão. Cada vez que a válvula era aberta o anel de
assento era girado 15 graus. Esta rotação proporcionava um desgaste homogêneo sobre os anéis
de assento estendendo a vida útil do anel do assento. Os anéis do assento tendiam a tomar as
placas de retenção e invariavelmente eram trincadas pelo mecanismo de garra, por este motivo,
os anéis rotativos foram descontinuados no final dos anos setenta.
A válvula tipo F apresenta uma cavidade de corpo retangular que, devido ao processo de
fabricação, requer uma tampa soldada no corpo e concentrações muito altas de esforço são
experimentadas nos cantos do retângulo, sob alta pressão do núcleo do poço. Estes fatores
limitam a capacidade da válvula sob pressões de 10.000 P.S.I. A Figura 60 mostra a válvula tipo F
e o atuador AF.

VÁLVULAS CAMERON TIPO FC


Devido a dificuldades de fabricação da cavidade do corpo retangular, a soldagem requerida na
tampa e às concentrações de alto esforço nos cantos do corpo de forma retangular da válvula tipo
F, o tipo FC foi desenvolvido.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-2
Home Exit
O corpo tipo FC possui um núcleo circular que é muito mais fácil de fabricar, não requer solda e
Não está sujeito às mesmas concentrações de esforço do tipo F. O mesmo portão e conjunto de
assento pode ser usado no tipo F com a adição de buchas de corpo e guias de comporta que
mantêm o corpo alinhado corretamente no núcleo.
O princípio de comporta flutuante foi mantido na válvula tipo FC e o processo de vedação é o
seguinte: anel de assento de metal do portão, bucha do corpo e da vedação de teflon do anel do
assento e bucha da vedação de teflon do corpo.

VÁLVULA CAMERON TIPO FCS


O projeto de comporta flutuante possui tendência a apresentar enfraquecimento da carcaça, uma
vez que as buchas da carcaça e os anéis de assento flutuam, permitindo que contaminantes
entrem em contato com as áreas de vedação da carcaça. Para superar este problema a válvula
FCS foi introduzida.
A válvula FCS possui uma bucha de carcaça e anel de assento de uma peça, eliminando um
trajeto de vazamento potencial, e duas vedações de mola por trás das buchas do corpo que
mantém os componentes pré-carregados ao corpo evitando que contaminantes penetrem na área
de vedação do corpo.

ATUADOR TIPO A.F.


O atuador hidráulico tipo A.F. usado em conjunto com a válvula tipo F é conhecido como uma
válvula de fechamento de pressão. Apenas uma linha de alimentação hidráulica é requerida para
operar a válvula para a posição aberta. A pressão da linha recebida no corpo para uma haste
desequilibrada conectada ao fundo do portão e a força da mola atuando na lateral fechada do
pistão atuam para fechar a válvula quando a pressão de abertura é removida.
A pressão hidrostática da água do mar deve ser mantida equilibrada em ambos os lados do pistão
de operação para evitar a abertura inadvertida da válvula sob a água. Uma luva resistente cheia
de óleo admitida ao lado fechado do pistão e aberta à pressão hidrostática da água do mar na
parte externa transmite pressão hidrostática da água do mar ao lado fechado do pistão. A
extremidade inferior da haste desbalanceada é admitida à linha e também atua para equilibrar a
pressão hidrostática.
Antes da introdução da haste desbalanceada, o travamento da pressão destas válvulas era um
problema considerável onde duas válvulas eram montadas próximas uma da outra. O bloqueio de
pressão ocorria devido ao volume de metal da haste do atuador ao penetrar na cavidade do corpo
durante o ciclo de abertura.
O fluido no corpo precisava ser deslocado para permitir que o volume de metal aumentasse ou
que a pressão do fluido acumulasse suficientemente para evitar a abertura total da válvula. Uma
vez que a haste desbalanceada é conectada ao fundo do portão, conforme a haste do atuador se
move para dentro da cavidade do corpo, a haste desbalanceada se move para fora e o volume de
metal permanece assim constante sem que ocorra nenhum acúmulo de pressão de fluido.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-3
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ATUADOR CAMERON TIPO D.F.
O atuador tipo D.F. é conhecido como um atuador de fechamento do sistema e consiste de um
cilindro hidráulico, um pistão e um conjunto de mola de fechamento. A lateral de fechamento do
cilindro abriga o conjunto da mola que , quando a pressão de abertura é liberada, ajuda a mover o
pistão, retendo a válvula na posição fechada.
O atuador Cameron tipo D.F. eliminou a luva resistente cheia de óleo do tipo A.F. e substituiu por
uma câmara de fechamento assistida por pressão que requer uma alimentação de pressão de
fechamento a partir do sistema de controle para fechar a válvula. A haste de equilíbrio nesse caso
é admitida diretamente para o mar fornecendo equilíbrio hidrostático e evitando o bloqueio de
pressão.
A Figura 63 mostra a válvula tipo FC e o atuador DF.

VÁLVULA SHAFFER TIPO HB


O atuador de válvula Shaffer HB consiste de um cilindro hidráulico, pistão e conjunto de mola de
fechamento e pode ser usado em duas configurações, como uma válvula de fechamento do
sistema que usa duas linhas de controle hidráulicas, uma para abrir e uma para fechar a válvula,
ou como uma válvula de linha de controle simples que possui uma linha de controle hidráulico
para abrir a válvula.
O fator determinante com relação a qual configuração deve ser usada é a capacidade do sistema
de controle. Se o sistema de controle não possuir capacidade suficiente para proporcionar funções
de abertura e fechamento para cada válvula, então a configuração de linha única deve ser usada.
A configuração é modificada utilizando um de dois barris marítimos disponíveis, o cilindro marítimo
curto requer a operação de duas linhas e o cilindro marítimo longo requer operação de linha única.
O fluido de fechamento da válvula de cilindro marítimo curto é bombeado para o lado de
fechamento do cilindro atuador e é admitida através do corpo para a haste de equilíbrio
assegurando o equilíbrio hidrostático do atuador da válvula.
A configuração de cilindro marítimo longo usa um diafragma cheio de óleo abaixo da haste de
equilíbrio que é admitido para o lado de fechamento do pistão atuador fornecendo o equilíbrio
hidrostático do atuador. Esta configuração depende apenas da força da mola para fechar a
válvula.
A válvula usa o projeto de comporta flutuante com vedação polimérica entre o portão e o assento
entre o assento e o corpo.

A Figura 64 mostra o modelo Shaffer HB em ambas as configurações.

ACUMULADORES DE SEGURANÇA
Uma vez que nem todas as válvulas de kill e choke submarinas podem ser chamadas de
“seguras”, um meio de assegurar que as válvulas se fechem quando o controle hidráulico do
sistema é perdido é necessário. O fornecimento de acumuladores seguros montados no B.O.P.
atende a esta exigência.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-4
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Os acumuladores seguros são separados do sistema de controle por uma válvula de verificação,
que assegura que elas não sejam afetadas por qualquer perda de pressão do sistema de controle.

A Figura 65 mostra o sistema de acumulador seguro.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-5
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Figura 60

Válvula Cameron Tipo F com Atuador AF

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-6
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Figura 61

Componentes da Válvula Cameron Tipo FC

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-7
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Figura 62

Componentes da Válvula Cameron Tipo FCS

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-8
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Figura 63

Válvula Cameron Tipo F com Atuador DF

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-9
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Figura 64

Componentes da Válvula Cameron Tipo FCS

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-10
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Figura 65

Sistema Acumulador Seguro

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4


SUBMARINO
4-11
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MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 4
SUBMARINO
4-12
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Capítulo 5
CAPÍTULO CINCO

Conectores de B.O.P. Hidráulicos


Páginas
GERAL...............................................................................................................................5-2
CAMERON MODELO 70...................................................................................................5-2
CAMERON H.C..................................................................................................................5-2
VETCO H.4. (TIPO MANDRIL)..........................................................................................5-3
CONECTOR DRIL-QUIP DX................................................................................5-4 até 5-11
FIGURAS 66 A 72.................................................................................................5-12 até 5-20

HYDRAULIC B.O.P. CONNECTORS CAPÍTULO 5


5-1
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Conectores de B.O.P. Hidráulicos

GERAL
Conectores hidráulicos são usados para conectar ou desconectar remotamente:
1. A pilha B.O.P. de/para a cabeça do poço
2. O conjunto do riser inferior de/para a pilha B.O.P.
O núcleo interno e a pressão de operação especificada deve ser pelo menos igual àquela dos
preventores tipa gaveta e a resistência mecânica do conector deve ser suficiente para resistir às
cargas de flexão, tensão e compressão encontradas no uso submarino.
Quando estes conectores são hidraulicamente travados, a força de bloqueio gerada efetua o pré-
carregamento do corpo do conector à cabeça do poço. O pré-carregamento gerado deve ser
suficiente para manter contato calota a calota quando a pressão máxima do núcleo do poço e os
momento de flexão máximos são encontrados.

CAMERON MODELO 70
O conector Cameron modelo 70 é do tipo pinça e apresenta uma especificação de pressão de
núcleo do poço de 10.000 P.S.I. O fluido hidráulico fornecido aos seis pistões de travamento puxa
o anel do atuador para baixo forçando os dedos da pinça em contato com a borda cônica sob a
calota.
A força hidráulica de travamento, combinada à inclinação de 4 graus do anel do atuador e à face
cônica de 25 graus dos segmentos de travamento e calotas é suficiente para energizar a vedação
de metal e efetuar o pré-carregamento da conexão.
Uma força de destravamento superior é requerida para superar a fricção entre as várias
superfícies de contato e é fornecida usando nove pistões de destravamento, dos quais seis são de
destravamento primário e três são de destravamento secundário. Isto proporciona uma força de
destravamento de 1,8 vezes a força de travamento. As hastes de liberação manuais conectadas
diretamente ao anel atuador são fornecidas para o caso de perda da alimentação hidráulica.
A gaxeta de metal AX que fornece a vedação de alta pressão entre o conector e a cabeça do poço
é retida no conector por uma série de pinos operados por mola localizados no corpo do conector.
Os pinos localizam o sulco central gravado na gaxeta.
Para liberar a gaxeta, a pressão hidráulica é aplicada aos pinos, superando a força da mola e
retirando os pinos do sulco da gaxeta.
Deve ser tomado o cuidado de manter o equilíbrio hidráulico dos pinos do retentor para evitar a
liberação inadvertida da gaxeta devido à pressão hidrostática da água, antes do acoplamento do
conector sobre a cabeça do poço.
A penetração do conector Modelo 70 sobre a calota da cabeça do poço pode ser tão reduzida
quanto 12/2 polegadas, dependendo da capacidade de transmissão do núcleo e da especificação
de pressão do conector, tornado-o ideal para uso L.M.R.P. onde a liberação a ângulos elevados
pode ser requerida. As Figuras 66 e 67 mostram o conector Modelo 70.

HYDRAULIC B.O.P. CONNECTORS CAPÍTULO 5


5-2
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CAMERON H.C.
O conector Cameron modelo “H.C.” é semelhante ao Modelo 70, mas foi modificado para melhorar
a resistência e o pré-carregamento do conector e é especificado para 15.000 P.S.I,. de pressão de
núcleo de poço.
Esta capacidade superior foi atingida substituindo os nove pistões individuais com um pistão
anelar/anel atuador combinado que devido à área de pistão aumentada eleva significativamente a
força hidráulica de travamento aplicada aos dedos da pinça. A força extra de destravamento é
obtida por através de uma área maior na lateral de destravamento do pistão do que a área da
lateral de travamento.
A penetração do conector HC sobre a calota da cabeça do poço pode ser tão reduzida quanto 13
– 5/8 polegadas, dependendo da capacidade de transmissão do núcleo e da especificação de
pressão do conector tornado-o ideal para uso L.M.R.P. onde a liberação a ângulos elevados pode
ser requerida. As Figuras 68 e 69 mostram o conector HC.

VETCO H.4. (TIPO MANDRIL)


O conector Vetco H4 é conhecido como tipo mandril. A pressão hidráulica aplicada aos pistões
admitidos internamente puxa um anel de came para baixo por trás das garras de travamento que
são forçadas radialmente para dentro para conjugar-se com os sulcos no mandril da cabeça do
poço.
Uma inclinação de 45 graus no diâmetro interno das garras de travamento e no mandril, uma
inclinação de 4 graus no anel do atuador e o diâmetro externo das garras de travamento
proporcionam o pré-carregamento necessário para energizar a gaxeta tipo “VX” trazendo as
calotas para um contato face a face.
Foi fornecida uma força extra de destravamento conectando 50% dos pistões do anel atuador
através das hastes de conexão para travar, e todos os pistões para destravar. Para aumentar o
pré-carregamento disponível o conector foi redesenhado em 1981.
O pré-carregamento aumentado subseqüente foi obtido conectando todos os pistões ao anel do
atuador através das hastes de conexão, proporcionando uma força de travamento muito maior.
A força de destravamento extra fornecida é atualmente obtida por meio de uma maior área de
pistão na lateral de destravamento dos pistões devido à haste na lateral de travamento. O
destravamento mecânico é fornecido pela inclinação de 45 graus nas garras de travamento.
Quando o anel do came é movimentado para a posição de destravamento uma tração para cima
sobre o corpo do conector vai forçar as garras de travamento para fora de contato com o mandril.
O número e o tamanho dos pistões usados no conector H4 depende da capacidade de
transmissão do núcleo e da especificação de pressão.
A penetração do conector HC sobre a calota da cabeça do poço pode ser de até 27/2 polegadas o
que pode tornar a liberação a ângulos elevados muito difícil. Por este motivo um conector H4 de
liberação a ângulo elevado é fornecido. As Figuras 70, 71 e 72 mostram o conector Vetco H4.

Mais sobre Conectores H-4 Mais sobre Conectores H-4

HYDRAULIC B.O.P. CONNECTORS CAPÍTULO 5


5-3
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DX™ SERIES
CONECTORES SUBMARINOS

DRIL-
QUIP

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Conectores submarinos DX™ Series
Características e Aplicações

Os da Dril-Quip são projetados para águas


profundas, alta pressão de cabeça de poço, poços
profundos e longos tempos de perfuração. Eles estão
disponíveis numa variedade de projetos e
configurações e podem ser modificados para atender
a requisitos específicos dos usuários. O conector DX-
10 apresenta especificação de pressão de 10.000
P.S.I. e o modelo DX-15 apresenta especificação de
pressão de 15.000 P.S.I.
Os conectores submarinos DX da Dril-Quip oferecem
as seguintes características exclusivas.
 Alta capacidade de flexão e tensão
 Alta capacidade de carga antes da separação da
calota
 A conexão superior pode ser tipo garra, flange ou
de pinos
 Um trajeto de carga justo através do corpo
superior, segmentos de amarração e cabeça do
poço
 Projeto de anel do came/pistão anelar maximiza a
força de travamento num envelope de menores
dimensões
 O projeto de vedação especial e superfícies de aço
inoxidável estendem a vida útil da vedação
 Força de desprendimento secundária é 88%
 A inclinação de auto-travamento nos segmentos de superior à força de travamento primária
amarração oferece maior confiabilidade de
travamento  Os segmentos de amarração são
automaticamente retraídos na desconexão
 O curto período de desprendimento atende a todos
os requisitos regulamentares internacionais  O projeto inclui um perfil de vedação metal a
metal com um perfil metal a metal de segurança
 A força de desprendimento primária é 25% superior para uso de emergência
à força de travamento
 Vedações no sistema de liberação secundária
independente não são usadas durante a operação
normal do conector
 O projeto é compatível com sistemas de
controle hidráulico de eliminação de explosão
existentes
 O projeto oferece operação fácil e livre de
problemas
 O desempenho é comprovado em campo
Os conectores DX da Dril-Quip são uma opção
excelente de atender com segurança os requisitos
sempre modificados para conectores submarinos

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Para poços de
conclusão, o perfil
de vedação de metal
Conectores DX são no Conector DX
projetadas para fácil assegura uma
adaptação a qualquer vedação metal a
pilha B.O.P. metal através do
submarina. Cada longo programa de
conector está disponível produção,
com um mandril e pode perfuração e
ser usado no pacote de teste. Mesmo se
riser marítimo a vedação
inferior para rápida primária metal
desconexão do B.O.P. a metal for
principal. danificada
durante a
perfuração, o
conector DX
possui um
perfil de vedação de
segurança de
emergência metal a
metal. Isto vai
assegurar uma
conexão de pressão
ajustada e livre de
problemas entre a
árvore de conclusão
e a cabeça do poço.

Outros usos dos


conectores Dril-Quip
DX são: Conectores DX são ideais
para aplicações de
Conector do riser amarração. Conectores DX
de exportação podem ser modificados para
Conector da pilha incluir características de
de superfície do travamento e destravamento
B.O.P. mecânico. Estas
Conector de linha características, combinadas
de fluxo à alta capacidade de
resistência, asseguram uma
conexão rígida e livre de
problemas.
Conectores submarinos DX™ Series
Projeto e Operações

Características do projeto asseguram desconexões positivas


Conectores DX incorporam três circuitos hidráulicos

 Travamento primário  Destravamento secundário


O circuito de bloqueio primário é otimizado Em situações de emergência, o circuito de
para proporcionar força de travamento destravamento secundário opera um pistão
máxima ao anel do came/pistão anelar. anelar secundário passivo. O pistão de
destravamento secundário destrava o conector
 Destravamento primário com 88% mais força do que o pistão de
O circuito de destravamento primário travamento primário.
proporciona uma força de destravamento 25%
maior do que a força de travamento.

Os segmentos de amarração são automaticamente retraídos quando o conector é


desbloqueado
Conectores DX incorporam um mecanismo
de destravamento positivo. Este
mecanismo assegura que os segmentos de
amarração sejam completamente retraídos
da cabeça do poço quando um conector é
destravado. Um espalhador, conectado ao
pistão anelar/anel do came, puxa os
segmentos de amarração para longe da
cabeça do poço quando a pressão de
destravamento é aplicada e o anel do came
se move para cima.
Conectores submarinos DX™ Series
Testes e dados técnicos

Projetado por computador


Conectores DX foram projetados e analisados usando análise de
elemento finito. A análise inclui o pré-carregamento do conector
em etapas e a aplicação de forças de separação durante a
observação do comportamento dos esforços ao longo dos
componentes do conector. Atenção particular deve ser concedida
aos esforços de pico de superfície dos segmentos de amarração e os
esforços de suporte entre os segmentos de amarração e o perfil da
cabeça do poço.
Resultados ajudaram a otimizar a
geo-metria do perfil de
travamento e o projeto geral do
co-nector. Análises também foram
con-duzidas para a gaxeta DX
para observar o comportamento
dos esforços de contato e a reação
da gaxeta à pressão interna. O
resultado foi um projeto de
conector de cabeça de poço com
alta capacidade de tensão e flexão,
tudo num envelope dimensional
menor.

Vedação metal a metal primária e de emergência


A cabeça de poço Dril-Quip e os conectores DX incluem um par
de perfis de vedação independentes metal a metal. Este perfil de
dois estágios proporciona superfícies de vedação para uma gaxeta
de anel DX primário ema gaxeta de anel DX secundário (de
emergência). O primeiro perfil é a superfície de vedação metal a
metal primária. Ele é usado por uma gaxeta de anel DX padrão
durante operações de perfuração normais. Esta gaxeta também
protege uma segunda superfície de vedação metal a metal contra
danos.
Portas de desvio especiais preservam a superfície de vedação
secundária contra danos. Entretanto, caso a superfície de vedação
primária fique danificada, uma gaxeta de anel DX de emergência
pode ser instalada. Ela vai utilizar a superfície de vedação
secundária para uma vedação metal a metal confiável
Os conectores Dril-Quip DX estão disponíveis em diversas especificações de pressão. O conector
DX-10 é um conector especificado para 10.000 psi e o conector DX-15 é um
conector especificado para 15.000 psi. Conectores DX também estão disponíveis numa variedade de
configurações alternativas.
Para mais informações e especificações, favor entrar em contato com seu representante Dril-Quip
mais próximo.

Especificações técnicas do conector de perfuração DX


Pré- Carga de Flexão de separação da
Tensão de separação
carregamento separação calota
da calota (106 lb)
Dimensão Especificação A B C D E a 3000 psi da calota (106 pés-lb)
nominal de pressão Sob pressão Sob pressão de
(pol) (pol) (pol) (pol) (pol) (106 lb) (106 lb) a 0 psi
(pol) (psi) de trabalho trabalho
18-3/4 10.000 18,75 46,15 28,23 46,12 46,88 3,36 6,60* 3,24 1,62 3,30
18-3/4 15.000 18,75 51,75 33,33 53,25 54,00 4,75 9,00* 4,42 2,15 4,38
* Baseado no FEA, entretanto so resultados da carga de teste de carga foram aproximadamente 10% maiores.
DRIL-QUIP, INC. DRIL-QUIP, INC. DRIL-QUIP ASIA
ESCRITÓRIOS (EUROPA), LTD. PACIFIC PTE. LTD.
MUNDIAIS Aberdeen, Escócia Cingapura
Houston, Texas Stoneywood Park N. 9, Tuas Avenue 12
13550 Hempestead Hwy. Dyce, Aberdeen Cingapura 639032
AB21 7DZ, Escócia Tel: (65) 861-0600
Tel: (713) 939-7711
Fax: (713) 9398063 Tel: (01224) 727000 Fax: (65) 861-5700
Fax: (01224) 727070
Nova Orleans, Louisiana Perth, Austrália
Stavanger, Noruega Tel: (61) 9 458 5700
Tel: (504) 522-5566
Fax: (504) 5334426 Tel: (47) 51 563700 Fax: (61) 9 458 5595
Fax: (47) 51 563566

Beverwijk, Holanda
Tel: 31 251 229250
Fax: 31 251 220044

Esbjerg, Dinamarca
Tel: (45) 7518 0944
Fax: (45) 7518 0640
Figura 66

Conector Cameron Modelo 70

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-12
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Figura 67

Conector Cameron Modelo 70

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-13
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Figura 68

Conector Cameron Modelo H.C.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-14
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Figura 69

Conector Cameron Modelo H.C.

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-15
Home Exit
Figura 70

Conector Vetco H.4. (Seção Superior)

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-16
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Figura 70a

Conector Vetco H.4. (Seção Inferior)

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-17
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Figura 71

Vetco H4 (Seção do Sistema Hidráulico)

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-18
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Figura 72

Tipo Mandril: Conjunto Vetco H4

MANUAL DE TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO CAPÍTULO 5


SUBMARINO
5-19
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Capítulo 6
CAPÍTULO SEIS

Registros de Choke e Kill

Páginas
CURVAS ALVO.................................................................................................................6-2
TANQUES DE ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO........................................................6-2
VÁLVULAS DE COMPORTA............................................................................................6-2
CHOKE REMOTO CAMERON..........................................................................................6-2
CHOKE MANUAL..............................................................................................................6-3
ALTA PRESSÃO/ALTA TEMPERATURA........................................................................6-3
FIGURAS 73 A 77...............................................................................................6-4 até 6-10

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-1
Home Exit
Registros de Choke e Kill

O conjunto de registros de choke para instalações submarinas tem o mesmo objetivo daqueles
das instalações de superfície, isto é, reter a pressão na formação por meio de chokes ajustáveis,
fixos ou operados remotamente.
Uma característica da instalação submarina é o registro conjunto das linhas de choke e kill para
permitir bombeamento de qualquer uma das linhas. Válvulas e linhas fluxo acima dos chokes
devem apresentar a mesma especificação de pressão dos B.O.P.s tipa gaveta, enquanto as
válvulas e linhas fluxo abaixo dos chokes normalmente não precisam conter toda a pressão
operacional especificada. A Figura 73 mostra um registro de choke típico para instalações
submarinas.

CURVAS ALVO
A tubulação do registro de choke deve ser projetada com o menor número de curvas praticável
para evitar enxurradas produzidas por turbulência. Onde as curvas forem inevitáveis elas devem
ser feitas com alvo de tubo sacrificial, para evitar redução de espessura da parede da tubulação e
conexões.
O tubo é normalmente despejado sobre flanges especialmente desenhadas que possuem uma
aba para reter o tubo no lugar. É possível que o tubo se desloque no conjunto da tubulação a
partir da flange por pressão e se isso ocorrer pode provocar sérios problemas de controle do poço.
Para superar este problema um furo de diâmetro menor deve ser perfurado através do tubo que
atua como passagem de liberação de pressão. Isso não afeta a capacidade dos tubos alvo de
proteger a tubulação conforme desejado.

TANQUES COMPENSADORES
Tanques compensadores de diâmetro grande são fornecidos na lateral fluxo abaixo dos chokes
para permitir registro das linhas que direcionam o fluxo para o separador de lama/gás, linhas de
ventilação ou instalações de produção. O isolamento de falhas, onde estes tanques são usados,
deve ser fornecido sem interrupção do controle de fluxo.

VÁLVULAS DE COMPORTA
As válvulas de comporta usadas em registros de choke e kill devem ser de abertura total, isto é,
válvulas de 3/16 polegadas para uma linha de 3 polegadas. Um mínimo de duas válvulas são
requeridas fluxo acima dos chokes e uma válvula fluxo abaixo dos chokes.
A válvula de comporta Cameron tipo FC, mostrada nas Figuras 74 e 75 são típicas válvulas de
abertura total usadas em registros de choke.

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-2
Home Exit
CHOKE REMOTO CAMERON
O choke remoto Cameron é operado remotamente e proporciona controle fino do tamanho do
orifício de choke. Todos os medidores e controles necessários são contidos no painel do choke
remoto, incluindo o medidor de pressão do tubo de perfuração, o medidor de pressão da carcaça,
contador de impacto da bomba, indicador de posição do choke r bomba hidráulica impulsionada
por torre de ar. A Figura 76 mostra o choke remoto Cameron.

CHOKE MANUAL
O choke manual Cameron, mostrado na Figura 77, pode ser usado para controlar a pressão de
retorno, caso o choke remoto não possa ser usado.

ALTA PRESSÃO/ALTA TEMPERATURA


Em áreas onde formações de alta pressão e alta temperatura são esperadas uma série de
modificações podem ser feitas aos registros existentes.
Os sensores de temperatura podem ser instalados nas linhas de interrupção e choke onde elas
penetram no registro para registrar a temperatura nas linhas.
Os plugues de vedação de haste de temperatura padrão nos conjuntos de válvula e choke podem
ser substituídos por plugues d vedação de alta temperatura.
Para evitar congelamento do conjunto de choke durante circulação de alta pressão, um sistema de
injeção de glicol pode ser instalado. Os pontos de injeção estariam corrente acima dos chokes. As
bombas do sistema de injeção, válvulas e tubulação associada devem apresentar uma
especificação de pressão no mínimo igual aquela do registro do choke.

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-3
Home Exit
Figura 73

Instalação Submarina Típica de Registro de Choke

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-4
Home Exit
Figura 74

Válvula de comporta Cameron (Tipo F.C.)

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-5
Home Exit
Figura 75

Cameron F.C.

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-6
Home Exit
Figura 76

Choke Remoto Cameron

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-7
Home Exit
Figura 77

Item Descrição
1 Haste do atuador
2 Pino espiral
3 Carcaça de travamento
4 Pino de travamento
5 Anel de vedação
6 Arruela
7 Mola de compressão
8 Parafuso de tampa
9 Anel de vedação
10 Vareta do atuador
11 Anel de vedação
12 Portão
13 Tampa do retentor
14 Arruela de travamento
15 Retentor frontal
16 Anel de vedação
17 Retentor traseiro
18 Anel de vedação
19 Corrediça
20 Rolamento
21 Conexão de graxa
22 Anel de vedação
23 Haste do indicador de posição
24 Volante
25 Porca
26 Anel de vedação
27 Porca
28 Anel de vedação
29 Corpo do atuador
30 Chave
31 Carretel rosqueado
32 Porca de travamento
33 Anel de reserva
34 Anel de reserva
35 Corpo
36 Assento
37 Anel de travamento
38 Luva de desgaste
39 Anel de vedação
40 Anel de reserva
41 Anel retentor
42 Plugue de vedação UTW
43 Anel do retentor

Choke Manual Cameron

MANIFOLDS DE CHOKE E KILL CAPÍTULO 6


6-8
Home Exit
CAPÍTULO SETE

Sistemas de Controle do B.O.P.

Páginas
UNIDADE DE ACUMULADOR DE SUPERFÍCIE.............................................................7-3

Capítulo 7
Sistema de mistura de fluido...............................................................................7-3
Filtragem de fluido...............................................................................................7-4
Bombas triplex elétricas......................................................................................7-4
Garrafas do acumulador......................................................................................7-4
Isolador do acumulador.......................................................................................7-4
Reguladores e válvulas de controle piloto........................................................7-5
Seleção de suspensor..........................................................................................7-5
Medidores..............................................................................................................7-5
Caixas de junção elétrica.....................................................................................7-5
Válvulas solenóides.............................................................................................7-6
Chaves de pressão...............................................................................................7-6
Transdutores de pressão.....................................................................................7-6
MANGUEIRAS DE JUMPER, ROLOS E CONJUNTOS DE MANGUEIRAS...................7-6
Caixas de junção elétrica.....................................................................................7-6
Painel de controle do rolo de mangueiras.........................................................7-7
PODS DE CONTROLE......................................................................................................7-7
Mecanismo de amarração do pod.......................................................................7-8
Reguladores do pod de controle submarino.....................................................7-8
Leitura do retorno de pressão regulada.............................................................7-9
Válvulas S.P.M......................................................................................................7-9
Válvulas de transporte.........................................................................................7-9
PAINÉIS ELÉTRICOS REMOTOS....................................................................................7-10
FUNÇÃO DE TRÊS POSIÇÕES.......................................................................................7-10
Posição aberta......................................................................................................7-10
Posição fechada...................................................................................................7-11
Posição de bloqueio.............................................................................................7-11
FUNÇÃO DE DUAS POSIÇÕES.......................................................................................7-11
Posição aberta......................................................................................................7-11
Posição de ventilação..........................................................................................7-12

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-1
Home Exit
FUNÇÃO DE PASSAGEM DIRETA..................................................................................7-12
FUNÇÃO DE TESTE.........................................................................................................7-12
DIMENSIONAMENTO DO ACUMULADOR......................................................................7-12
Diretrizes de Petróleo da Noruega......................................................................7-13
Acumuladores Submarinos.................................................................................7-13
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO SISTEMA DE CONTROLE.........................................7-13
Circuito Hidráulico...............................................................................................7-13
Circuito Elétrico....................................................................................................7-15
ESQUEMA HIDRÁULICO..................................................................................................7-16
FIGURAS 78 A 108...............................................................................................7-17 até 7-46
LIGAÇÃO DA VISÃO GERAL DO HYDRIL MUX.............................................................7-49
LIGAÇÃO DO SISTEMA CAMERON MUX.......................................................................7-49
LIGAÇÃO DE VÍDEO DO HYDRIL....................................................................................7-49

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-2
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Sistemas de Controle do B.O.P.

Cada componente num conjunto de B.O.P. é operado hidraulicamente, portanto a função do


sistema de controle é fornecer, sob comando, o fluido hidráulico na pressão correta, para a lateral
apropriada do operador do componente e também fornecer um meio para o fluido no lado oposto
do operador a ser ventilado.
Os sistemas de controle de do B.O.P. em uso atualmente, para instalações submarinas, são do
tipo operado por piloto (indireto), que utilizam sinais hidráulicos piloto, enviados pela unidade do
acumulador de superfície para operar válvulas e reguladores montados no pod submarino, que
por sua vez direcionam o fluido de força, com a pressão correta, para os componentes do B.O.P.
Existem portanto dois sistemas hidráulicos separados dentro do sistema de controle, o sistema
piloto e o sistema de fluido de força.
O sistema de controle a ser abordado no texto a seguir é fabricado pela divisão Koomey da N.L.
Shaffer. Para os propósitos deste curso, o sistema de controle pode ser separado em quatro
seções:
 Unidade de acumulador de superfície
 Conjunto de mangueiras, rolos e painel de controle do rolo
 Pod de controle
 Painéis de controle remoto elétrico

Cada uma destas seções será dividida em componentes individuais para discussão. A Figura 78
mostra uma visão geral de um sistema de controle de B.O.P. típico.

UNIDADE DE ACUMULADOR DE SUPERFÍCIE


A unidade de acumulador Koomey contém os reservatórios de fluido, sistemas de bombeamento,
sistemas de filtragem, garrafas do acumulador, sistema de fluido de controle piloto, sistema de
fluido de força, caixas de junção elétrica à prova de explosão, etc. e é mostrado na Figura 79.
Sistema de mistura de fluidos
O fluido usado atualmente em sistemas de controle de B.O.P.s submarinos é um concentrado
composto de vários componentes que precisam ser misturados com água fresca à razão de 100-
1, isto é, 100 partes de água fresca para 1 parte de concentrado. O concentrado é formulado
especificamente para sistemas submarinos onde a ventilação submarina é requerida, consistindo
de: água fresca que atua como portadora, glicol mono-etileno que proporciona proteção contra
congelamento no tambor, um agente de lubrificação que lubrifica as peças móveis, um inibidor de
corrosão para impedir a corrosão, um biocida para combate de crescimento de bactérias e uma
tintura para detecção de vazamentos.
O sistema de mistura de fluido mistura automaticamente o fluido conforme requerido por meio de
uma chave de flutuação no reservatório de fluido combinado.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-3
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A chave flutuante ou válvula possui uma alimentação de ar que é direcionada para a válvula de
fechamento do reservatório de água fresca e para uma bomba operada a ar no reservatório de
concentrado. Conforme nível de fluido no reservatório diminui, a chave flutuante cai permitindo
que a pressão do ar abra a válvula de fechamento de alimentação de água e opere a bomba de
concentrado simultaneamente. A taxa de fluxo de água fresca e a saída da bomba de concentrado
são reguladas para assegurar uma força correta da mistura.
Uma vez que o fluido utilizado afeta o B.O.P. e o sistema de controle por inteiro, é de vital
importância assegurar que a força da mistura esteja correta. Isso pode ser feito na plataforma em
bases diárias ou semanais usando o kit de teste dos fabricantes do fluido. O fluido também deve
ser enviado ao fabricante em bases mensais para completa análise bacteriológica. A Figura 80
mostra o sistema de mistura de fluido.

Filtragem do fluido
O fluido é coado e filtrado na unidade de superfície antes de penetrar nas garrafas do acumulador.
Os coadores são colocados entre o reservatório e as bombas e os filtros de alta pressão são
colocados entre as bombas e os acumuladores. Estes filtros e coadores PRECISAM ser limpos
em bases regulares para assegurar que qualquer material que possa causar danos aos
componentes do sistema sejam removidos.

Bombas triplex elétricas


As bombas de pressão primária para o sistema de controle são bombas triplex impulsionadas
eletricamente que devem ser instaladas de tal forma que, quando a pressão do acumulador cai a
90% da pressão máxima do sistema, uma chave de pressão se abre e liga as bombas
automaticamente. A chave de pressão também desliga as bombas sob a pressão máxima do
sistema de 3.000 P.S.I. A Figura 81 mostra uma bomba triplex. A Figura 82 mostra a capacidade
de saída da bomba triplex Koomey.
Bombas secundárias impulsionadas a ar proporcionam capacidade de saída adicional e também
atuam como reserva caso haja falha de alimentação elétrica. A combinação de bombas de
acionamento elétrico e por ar deve ser capaz de carregar o sistema acumulador inteiro, desde a
pressão pré-carregamento até a pressão máxima do sistema em 15 minutos ou menos. Este
requisito é usado para determinar o número de bombas requerido em cada sistema.

Garrafas do acumulador
Os bancos de garrafas do acumulador localizados na unidade do acumulador são do tipo
separador/ampola que servem para armazenar energia hidráulica, usada para operar os
componentes do B.O.P. na taxa de fechamento desejada. Eles fornecem o fluido para o B.O.P. a
taxas muito superiores à capacidade da bomba e podem obter mais rápida atuação do B.O.P. do
que usando as bombas isoladamente.
O acumulador tipo ampola/separador Koomey possui uma ampola de borracha que separa a
pressão de pré-carregamento do nitrogênio do fluido hidráulico. A ampola é pré-carregada com
nitrogênio a 1.000 P.S.I. e este pré-carregamento atua como energia de impulso para fornecer o
fluido conforme requerido.
Quando a pressão do fluido a partir das bombas atinge a pressão de pré-carregamento do
nitrogênio, a válvula corrediça é suspensa e o fluido penetra no acumulador. Conforme a pressão
do fluido aumenta, o gás na ampola é comprimido. Quando o fluido é requerido pelo acumulador,
o gás comprimido fornece

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-4
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energia de impulso para fornecer o fluido. A válvula corrediça impede a extrusão da ampola
conforme o fluido e expelido. A Figura 83 mostra um acumulador tipo separador/ampola.

Isolador do acumulador
Um circuito isolador acumulador é fornecido que permite o isolamento das garrafas submarinas e
de superfície do isolador. A válvula do isolador de superfície é uma válvula de duas posições
operada por piloto duplo hidráulico que quando fechada isola os acumuladores de superfície da
alimentação da bomba. Quando esta válvula é fechada a saída da bomba é direcionada para o
seletor de pod e não para os acumuladores. Esta válvula só deve ser fechada no caso de um
importante vazamento do acumulador. A Figura 84 mostra o circuito isolador do acumulador.

Reguladores e válvulas de controle piloto


As válvulas de controle de sinal de piloto são válvulas de ¼” tipo manipulador de quatro pontos e
três posições montadas no painel frontal da unidade do acumulador. As válvulas de controle piloto
podem ser operadas manualmente na unidade ou remotamente a partir dos painéis elétricos da
unidade. Um cilindro de ar é conectado à alça da válvula que, ao receber um sinal de ar, move a
válvula para aposição desejada.
As portas de entrada das válvulas possuem registros conjuntos e recebem 3.000 P.S.I. de pressão
de fluido diretamente dos acumuladores principais, através de uma válvula de verificação. A
válvula de verificação impede que a queda depressão ocorra no circuito do piloto que pode ser
causada por flutuações depressão nos acumuladores principais.
Existem normalmente dois acumuladores piloto de cinco galões no sistema que fornecem volume
suficiente para funcionarem como piloto para todas as funções que os acumuladores puderem
operar.
Os reguladores do piloto são operados por piloto de ar e possuem um piloto de ar para emitir
razão de pressão de fluido de 30:1. esta razão indica que um sinal de piloto de ar de 50 P.S.I. é
requerido para obter uma pressão de saída de 1500 P.S.I. O sinal do piloto de ar para os
reguladores do piloto pode ser ajustado manualmente na unidade ou remotamente a partir de
painéis remotos.
Estes reguladores são usados para enviar sinais piloto de diferentes pressões para os reguladores
montados no pod submarino que são pilotados hidraulicamente com um piloto hidráulico para
emitir uma razão de pressão de 1:1. Esta razão significa que um sinal de piloto de 1500 P.S.I. é
requerido para atingir uma pressão de saída de 1500 P.S.I.

Seleção de pod
O fluido de força a 3000 P.S.I. é direcionado a partir dos acumuladores principais, através de um
medidor de fluxo, para o pod de controle submarino desejado por uma válvula de 1” tipo
manipulador de quatro pontos e três posições, que simultaneamente ventila a pressão do outro
pod. Enquanto o bloco ou posição de ventilação é selecionado a pressão do acumulador é
bloqueada na válvula e ambos os pods são ventilados.

Medidores
A unidade do acumulador possui todos os medidores necessários requeridos para monitorar as
pressões do sistema montados no painel frontal e incluem acumulador de pressão, pressão do
piloto, pressão do registro do B.O.P., pressão de leitura de retorno do registro do B.O.P., pressão

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-5
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anelar, pressão de leitura de retorno a7nelar, pressão da junta de esfera, pressão da alimentação
de ar da torre e pressão do regulador de segurança.

Estas pressões também são emitidas na unidade para alimentar os transdutores de pressão, que
convertem as pressões para tensão, fornecendo uma leitura correspondente nos medidores do
painel remoto.

Caixas de junção elétrica


Caixas de junção elétrica à prova de explosão proporcionam a interface entre os painéis de
controle elétricos remotos e a unidade do acumulador. A caixa de junção esquerda abriga as
chaves de pressão e transdutores que convertem a pressão hidráulica para tensão, transmitindo
estes valores para os medidores do painel remoto e luzes indicadoras.
A caixa de junção direita abriga as válvulas solenóides que direcionam a pressão do ar para os
operadores de ar das válvulas de controle de piloto de ¼ de polegada, a válvula do seletor do pod
de 1 polegada e os reguladores do controle do piloto de ¼ de polegada.

Válvulas solenóides
As válvulas solenóides abrigadas na caixa de junção direita são válvulas de três pontos e duas
posições que possuem uma alimentação de ar da torre para as portas de entrada. Quando
energizadas pelos painéis remotos, as válvulas solenóides se abrem permitindo que o ar da torre
flua para o operador de válvula piloto apropriado. As solenóides também são usadas para
controlar os reguladores de piloto de superfície aumentando ou diminuindo a pressão de ar no
diafragma.

Chaves de pressão
As chaves de pressão abrigadas na caixa de junção esquerda são ativadas por pressão do piloto
e são usadas para ativar as luzes do indicador de posição de função nos painéis remotos.

Transdutores de pressão
Os transdutores de pressão são fornecidos, através de um regulador de voltagem, com entrada de
5 volts. Os transdutores convertem as diferentes pressões hidráulicas, que precisam ser
monitoradas em variadas pressões de saída de até 5 volts no máximo. Estas tensões são
enviadas para os medidores nos painéis remotos, que são calibrados em P.S.I. Para cada
medidor de pressão no painel frontal da unidade do acumulador haverá um transdutor e um
medidor correspondentes.

MANGUEIRAS DE JUMPER, ROLOS E CONJUNTOS DE MANGUEIRAS


Os sinais de controle do piloto e o fluido de força são distribuídos através de umbilicais hidráulicos
que se estendem da unidade do acumulador de superfície para os rolos de mangueira e dos rolos
de mangueiras para os pods submarinos.
Os umbilicais consistem de uma mangueira de força de 1 polegada de diâmetro interno que
fornece o fluido de força para o pod e até sessenta e quatro mangueiras de #/16 polegadas que
fornecem sinais de piloto para os reguladores e válvulas S.P.M. do pod. Todas as mangueiras são
contidas numa cobertura de poliuretano externa que protege as mangueiras individuais contra
danos das polias do rolamento, garras etc. As Figuras 85 e 86 mostram um típico rolo e conjunto
de mangueiras.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-6
Home Exit
Os tempos de atuação requeridos para operar as válvulas S.P.M. do pod dependem em grande
parte do tamanho e especificação das mangueiras piloto; isto é devido à expansão volumétrica. A
Figura 87 mostra o tempo de atuação em relação ao comprimento da mangueira para uma válvula
S.P.M. de 1” para mangueiras de 1/8” e 1/16” de diferentes tipos.

Caixas de junção hidráulica


Caixas de junção hidráulica (placas R.B.Q.) são requeridas para permitir a remoção da mangueira
de jumper dos rolos de mangueira enquanto opera ou puxa a pilha do B.O.P. A placa de junção
macho contém a seção macho das válvulas de verificação de conexão rápida onde são
terminadas as mangueiras do piloto.
A placa fêmea contém a seção fêmea das conexões rápidas onde são terminadas as mangueiras
do piloto. Quando as placas são aparafusadas em conjunto, as válvulas de verificação de conexão
rápida são automaticamente abertas e seladas permitindo ao fluido fluir. Um pino de alinhamento
é fornecido para impedir o desalinhamento durante a conexão.
Todos os sinais do piloto hidráulico para os pods passam através das caixas de junção exceto
para a alimentação da trava do pod que deve ser mantida todo o tempo mesmo quando as caixas
de junção são desconectadas. A alimentação da trava do pod dessa forma passa através de uma
articulação de alta pressão no eixo central do rolo onde é então conectada à mangueira piloto da
trava do pod dentro do rolo.
A alimentação de 1 polegada de fluido de força principal também deve ser mantida enquanto as
caixas de junção são removidas dos rolos e dessa forma passa através de uma articulação de alta
pressão no eixo central do rolo onde é então conectada à mangueira de alimentação de 1
polegada de fluido de força principal dentro do rolo.
O conjunto de mangueiras termina na placa superior do pod de controle através de uma caixa de
junção conhecida como placa tipo rim. A partir da placa tipo rim o fluido é transportado através de
uma tubulação de aço para as várias válvulas S.P,M. e portas do regulador.

Painel de controle do rolo de mangueiras


O controle de uma série de funções da pilha do B.O.P. é requerido enquanto a pilha do B.O.P. é
operada ou puxada com a mangueira de jumper desde a unidade do acumulador desconectada do
rolo.
Para permitir este controle, um painel contendo os reguladores necessários e válvulas tipo seletor
é montado na lateral de cada rolo. As válvulas no painel de rolo são válvulas tipo seletor de ¼” de
quatro pontos e três posições operadas manualmente, que possuem diferentes portas internas
para o tipo manipulador usado na unidade do acumulador. A Figura 88 mostra um painel de
controle de rolo de mangueira típico.

PODS DE CONTROLE
Dois pods de controle idênticos, chamados normalmente de amarelo e azul para identificação são
situados no LMRP e proporcionam os reguladores e válvulas necessários para operar todas as
funções do B.O.P. Alguns dos requisitos dos pods de controle são:
1. Capacidade de ser operado e recuperado independentemente
2. Capacidade de ser operado e recuperado com o LMRP

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-7
Home Exit
3. Todas as vedações ficam nas seções recuperáveis do pod
4. Todas as funções vão para a posição de ventilação se a comunicação com a superfície se
perder

O pod fêmea duplo Koomey atende aos requisitos acima e consiste de uma seção macho que
abriga todas as válvulas S.P.M., reguladores e mecanismo de trava do pod e fica localizado na
seção fêmea superior.
Uma seção fêmea superior aparafusada à estrutura do LMRP, que é basicamente um bloco com
portas, direciona o fluxo do fluido da seção macho do pod para o LMRP funciona através de
mangueiras de alta pressão ou para a seção fêmea inferior.
Uma seção fêmea inferior também é um bloco de portas e é aparafusada, numa carcaça de
mola, à estrutura do B.O.P. direcionando o fluxo do fluido da seção fêmea superior e funcionando
através de mangueiras de alta pressão.
Este esquema de fêmeas duplas permite que a seção macho do pod seja recuperada por si
mesmo por meio de uma conexão de linha de arame, ou é possível recuperar as seções macho e
fêmea superiores com o LMRP. O pod duplo fêmea Koomeys é mostrado nas Figuras 89, 90 e 91.

Mecanismo de amarração do pod


O mecanismo de amarração do pod é um sistema de amarração operado hidraulicamente que
trava mecanicamente a seção macho do pod à seção fêmea do pod. A pressão hidráulica aplicada
à haste de amarração força os segmentos de amarração a articular-se sob a placa base fêmea
superior e efetuam o pré-carregamento da seção macho à seção fêmea superior.
Para liberar o pod de amarração, a pressão hidráulica é ventilada e uma tração reta para cima de
3000 libras é aplicada à linha de recuperação conectada à haste de amarração. A Figura 93
mostra o mecanismo do pod de amarração.

Regulador do pod de controle submarino


O fluido de força é aplicado sob pressão do sistema, 3.000 P.S.I. ao pod de controle e aos
acumuladores montados na pilha através de uma mangueira umbilical de 1 polegada a partir do
seletor do pod na unidade do acumulador de superfície. Uma vez que o equipamento B.O.P.
opera normalmente a pressões abaixo de 3.000 P.S.I. o fluido de força passa através de
reguladores montados no pod que regulam e mantêm a pressão inferior.
Dois reguladores são usados normalmente, um para gavetas B.O.P. válvulas de kill e choke e
conectores e um para os preventores anelares. Os reguladores servem a dois propósitos.
Primeiramente eles reduzem a pressão da alimentação a uma pressão predefinida inferior e a
seguir regulam a pressão predefinida quando forças externas tentam aumentar ou diminuir esta
pressão.
A pressão predefinida selecionada é controlada por um sinal piloto enviado da unidade do
acumulador de superfície através de uma mangueira de piloto umbilical. O lado de saída, ou lado
de pressão regulada do regulador é conectado ao registro da válvula S.P.M. apropriada no pod. A
Figura 94 é um diagrama simplificado do trajeto do fluxo do fluido no pod de controle. A Figura 95
mostra a seqüência operacional de uma válvula reguladora. A Figura 96 mostra o esquema de um
controle regulador.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-8
Home Exit
Leitura do retorno de pressão regulada
A pressão do fluido de força regulado, fornecido para as válvulas S.P.M. através dos reguladores
montados no pod, pode em certos casos, devido a mau funcionamento, diferir da pressão do sinal
piloto enviada para a lateral do piloto do regulador. Por esta razão um sistema de leitura de
retorno de pressão é fornecido que apresenta uma leitura do medidor da unidade de acumulador
indicando a pressão real que está sendo fornecida às válvulas S.P.M. e portanto, a pressão
aplicada aos componentes do B.O.P.
Uma das mangueiras do piloto no umbilical é utilizada para enviar um sinal de leitura de retorno de
volta para uma válvula de transporte na unidade do acumulador. A válvula de transporte isola as
mangueiras nos umbilicais do pod ativo e inativo fornecendo o sinal ao medidor de leitura de
retorno correspondente. Um sistema de leitura de retorno separado é requerido para cada
regulador em utilização nos pods de controle. A Figura 97 mostra um esquema de um sistema de
leitura de retorno típica.

Válvulas S.P.M.
As válvulas de controle S.P.M. Koomey direcionam o fluido de força do regulador submarino para
a lateral desejada do componente do B.O.P. ventilando o fluido para o lado oposto do
componente. As válvulas são operadas por piloto a partir da superfície através das mangueiras
piloto no umbilical. Duas válvulas S.P.M. são requeridas para operar cada função de três
posições.
As válvulas que possuem duas posições e três pontos, normalmente fechadas, operadas por
piloto e de retorno de mola estão disponíveis em três tamanhos; ½ polegada, 1 polegada e ¼
polegada. As válvulas de ½ polegada são usadas geralmente para operar os preventores anelares
que requerem grandes volumes de fluido. As válvulas de 1 polegada são usadas geralmente para
operar os preventores tipa gaveta e as válvulas de ¼ de polegada são usadas para operar as
válvulas de kill e choke e alguns conectores. As Figuras 98 e 99 mostram as válvulas S.P.M.

Válvulas de transporte
Após atravessar a válvula S.P.M. no pod de controle, o fluido de força regulado, que opera a
função, sai do pod e flui para a válvula de transporte do componente do B.O.P. através de uma
mangueira flexível de alta pressão.
A válvula de transporte possui duas portas de entrada e uma porta de saída, que permite
direcionar duas fontes de alimentação separadas a uma única função, como é o caso do sistema
de dois pods. Se o pod amarelo for selecionado, o fluido vai fluir para a válvula de transporte e o
pistão da válvula de transporte será forçado através da válvula para vedar a porta de entrada para
o pod azul e vice-versa. A válvula de transporte é portanto parte integral da projeto de dois pods
redundantes. A Figura 100 mostra uma válvula de transporte Koomey. A Figura 101 mostra o
trajeto do fluxo do fluido através da válvula de transporte.

PAINÉIS ELÉTRICOS REMOTOS


É usada uma corrente direta (120 v) para operar todos os componentes dos painéis remotos
elétricos. Esta energia é fornecida por 10 baterias de 12 volts conectadas em séries. A energia da
bateria é mantida usando um carregador de bateria e um transformador de redução.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-9
Home Exit
A operação remota das funções da pilha do B.O.P. pode ser executada através de dois painéis
operados eletricamente. O painel dos perfuradores contém as luzes indicadoras/botões requeridos
para operar e indicar a posição de todas as funções do B.O.P. Medidores elétricos para leitura de
vários valores de pressão do sistema, contagem de galões de medidor de fluxo de fluidos e botões
de incremento/redução são fornecidos para controle dos reguladores de superfície.
O mini painel é normalmente localizado nas acomodações do escritório da plataforma e contém
todos os botões e luzes indicadoras para operar as funções mas normalmente não fornece
controle dos reguladores de superfície e não possui medidores de pressão. O mini painel abriga
uma placa de circuito de memória, que pelo uso de relês, vai indicar a posição das funções, antes
que essa função seja deslocada para a posição de bloqueio ou ventilação. As Figuras 102 e 103
mostram painéis de perfuração e mini típicos.

FUNÇÃO DE TRÊS POSIÇÕES


Uma típica função de três posições seria um conjunto de gavetas de tubo ou preventores, as três
posições consistindo de: aberta, fechada ou bloqueio. Ua função de três posições requer duas
válvulas de pod S.P.M. para operar. As válvulas de controle de superfície de piloto de ¼”
determinam a posição da função enviando um sinal do piloto para as válvulas de controle do pod
de controle S.P.M.

Posição aberta
Ao abrir uma função, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a posição ”aberta”, de
forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. flui através da válvula e do rolo da
mangueira para a válvula S.P.M. do “lado aberto” no pod de controle, simultaneamente ventilando
o sinal do piloto para a válvula S.P.M. do “lado fechado”.
O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. abre o “lado aberto” da válvula S.P.M. permitindo que o fluido de
força do regulador possa fluir através do pod para o lado aberto da função. O fluido no “lado
fechado” da função pode ventilar para a atmosfera através do “lado fechado” da válvula S.P.M. A
válvula piloto de ¼” deve permanecer nessa posição para reter a pressão de abertura na função.

Posição fechada
Ao fechar uma função, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a posição “fechada”
de forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. flui através da válvula e do rolo da
mangueira para a válvula S.P.M. do “lado fechado” no pod de controle, simultaneamente
ventilando o sinal do piloto para a válvula S.P.M. do “lado aberto”.
O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. abre o “lado fechado” da válvula S.P.M. permitindo que o fluido de
força do regulador possa fluir através do pod para o lado fechado da função. O fluido no “lado
aberto” da função pode ventilar para a atmosfera através do “lado aberto” da válvula S.P.M. A
válvula piloto de ¼” deve permanecer nessa posição para reter a pressão de fechamento na
função.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-10
Home Exit
Posição de bloqueio
Ao bloquear uma função, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a posição
“bloqueio ou central” de forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. flui através da
válvula e do rolo da mangueira para a válvula S.P.M. desde o “lado fechado e o lado aberto” no
pod de controle.
Ambas as válvulas S.P.M. do “lado fechado e do lado aberto” no pod de controle se movem para a
posição fechada permitindo que o fluido de força possa ventilar a partir de ambos os lados do
preventor. A Figura 104 mostra um esquema de função de três posições.

POSIÇÃO DE DUAS FUNÇÕES


Uma típica função de duas posições seria uma válvula de linha de choke submarina que requer
uma única linha hidráulica para abrir e é ventilada para fechar. As duas posições consistem de:
aberta e ventilação. Uma função de duas posições vai requerer apenas uma válvula S.P.M. do
pod de controle para operar.

Posição aberta
Ao abrir uma função de duas posições, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a
posição ”aberta”, de forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. flui através da
válvula e do rolo da mangueira para a válvula S.P.M. do “lado aberto” no pod de controle.
O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. abre o “lado aberto” da válvula S.P.M. permitindo que o fluido de
força do regulador possa fluir através do pod para o lado aberto da função. A válvula piloto de ¼”
deve permanecer nessa posição para reter a pressão de abertura na função.

Posição de ventilação
Ao fechar uma função de duas posições, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a
posição ”ventilação”, de forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. ventila de volta
através da válvula e do rolo da mangueira permitindo que o “lado aberto” da válvula S.P.M. no pod
de controle possa fechar e ventilar o fluido de força para a atmosfera. A força da mola iria então
fechar a válvula da linha de choke. A Figura 105 mostra um esquema de função de duas posições.

FUNÇÃO DE PASSAGEM DIRETA


Certas funções de volume muito reduzido como a pressão da junta esférica e amarração do pod,
usam pressão do piloto na função, cancelando a necessidade de uma válvula S.P.M. de pod de
controle para esta função. Nesse caso o fluido do piloto flui da unidade de superfície para o pod
através do rolo de mangueiras e então flui diretamente através de uma porta na seção macho do
pod para a função.

TESTE DE FUNÇÃO
O teste de função do sistema de controle é requerido para confirmar que o sistema está operando
corretamente. Com o B.O.P. no deck a função de teste pode primeiramente ser executada
manualmente a partir da unidade do acumulador. Isso vai confirmar os circuitos hidráulicos entre a
unidade, os pods de controle e os componentes do B.O.P.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-11
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Cada função deve ser verificada visualmente quanto a vazamentos hidráulicos durante este teste
na válvula do piloto de ¼”, nas conexões da mangueira de jumper e placas RBQ, nas placas RBQ
do rolo de mangueiras, nas placas tipo rim do pod, nas válvulas S.P.M. nas mangueiras do B.O.P.
e no componente do B.O.P.
Durante o teste de função deve ser feito um registro de todas as pressões operacionais, a
quantidade de fluido usada em cada função e o tempo necessário para que cada operação possa
funcionar completamente. Quaisquer anormalidades devem ser investigadas e os reparos devem
ser efetuados conforme requerido.
Os painéis remotos podem ser testados de forma independente para confirmar os circuitos
elétricos entre os painéis e as caixas de junção elétrica da unidade do acumulador.

DIMENSIONAMENTO DO ACUMULADOR
Existem vários requisitos relativos a volumes de fluido do acumulador para qualquer sistema de
controle do B.O.P. submarino. O requisito atendido depende em grande parte da área geográfica
onde a plataforma estará operando. Algumas exigências do acumulador são listadas abaixo:
1. API RP 53, Primeira edição, revisada em 1978
2. API RP 53, Segunda edição, publicada em 1984
3. API RP 16E, emitida em 1990
4. Diretrizes de Petróleo da Noruega
Os regulamentos UK D.EN reconhece o API RP 53, primeira edição somente, que estabelece que:
Como exigência mínima, unidades de fechamento de instalações submarinas devem ser
equipadas com garrafas de acumulador com capacidade volumétrica suficiente para fornecer o
volume de fluido utilizável (com bombas inoperantes) para abrir e fechar os preventores de
gaveta e um preventor anelar retendo uma reserva de 50%.
O volume de fluido utilizável é definido como o volume de fluido recuperável entre a pressão de
operação do acumulador e 200 P.S.I. acima da pressão de pré-carregamento.
O API RP 16E que neste momento não é reconhecido pelo UK D. EN estabelece que: o sistema
de controle hidráulico para uma pilha B.O.P. submarina deve possuir um mínimo de volume de
fluido hidráulico, com bombas inoperantes, para satisfazer a maior das duas seguintes exigências:
1. Abrir e fechar sob pressão zero do núcleo do poço, todos os B.O.P.s tipa gaveta e um
preventor anelar na pilha do B.O.P. com uma reserva de 50%.
2. A pressão do volume restante armazenado do acumulador após o item 1 acima deve
exceder a pressão de operação mínima calculada do sistema. A pressão de operação
mínima calculada do sistema deve exceder a maior das seguintes pressões de operação
mínimas do componente da pilha:
A. A pressão de operação mínima calculada requerida para fechar qualquer gaveta de
B.O.P. sob a pressão máxima especificada do núcleo do poço da pilha.
B. A pressão de operação mínima calculada requerida para abrir e manter aberta
qualquer válvula de choke ou interrupção na pilha sob a pressão máxima especificada
do núcleo do poço.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-12
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Diretrizes de Petróleo da Noruega
As Diretrizes de Petróleo da Noruega (NPD) apresentam um requisito mínimo, onde as unidades
de fechamento de instalações submarinas devem ser equipadas com garrafas de acumulador com
capacidade volumétrica suficiente para fornecer o volume de fluido utilizável (com bombas
inoperantes) para fechar, abrir e fechar novamente todos as gavetas e anelares mantendo 25% do
volume de fechamento total de reserva. A Figura 106 mostra uma amostra de cálculo de volume
do acumulador usando a Lei de Boyles.

Acumuladores submarinos
Ao calcular os volumes de fluido utilizáveis para acumuladores de montagem submarina, os
efeitos da pressão hidrostática devem ser considerados. Se a pressão hidrostática não for
compensada, a quantidade de volume de fluido disponível será reduzida. A Figura 106 mostra
uma amostra de cálculo.

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO SISTEMA DE CONTROLE

Circuito hidráulico
Um dos problemas mais comuns associados aos circuitos hidráulicos do sistema de controle é o
vazamento de fluido. A indicação mais óbvia do desenvolvimento de um vazamento é que as
bombas do sistema entram e saem de operação freqüentemente, sem que nenhuma função tenha
sido operada.
Se não houver vazamentos de superfície óbvios, verifique se um fluxo de fluido está sendo
registrado no medidor de fluxo. Se o medidor de fluxo estiver registrando fluxo de fluido então o
vazamento deve estar no circuito de fluido de força e pode ser qualquer um dos seguintes:
Válvula de seletor de pod
Mangueira umbilical de alimentação de 1”
Regulador do pod
Mangueira de alta pressão no componente do B.O.P.
Válvula de transporte
Câmara de operação do componente do B.O.P.
Acumuladores submarinos

Cada componente da pilha do B.O.P. pode ser considerado como possuindo seu próprio circuito
hidráulico com objetivo de solução de problemas e portanto, ventilando a pressão de cada
componente por vez, e ao mesmo tempo verificando o medidor de fluxo, pode ser determinado
facilmente qual componente apresenta vazamento.
Por exemplo, o medidor de fluxo está registrando o fluxo de fluido e quando a válvula de controle
de ¼” das gavetas superiores é deslocada para a posição de bloqueio central o medidor de fluxo
interrompe o registro do fluxo de fluido, indica que foi estabelecido que o vazamento está contido
nesta função.
Nesse ponto você também estabeleceu que a mangueira umbilical de 1”, os reguladores de pod e
os acumuladores submarinos não estão vazando.
SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7
7-13
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Deve ser determinado agora se o vazamento é ou não comum a ambos os pods de controle
selecionando o outro pod e pressurizando a função com vazamento novamente.
Se o vazamento reaparecer quando a seleção de pod for modificada e a função for pressurizada
então o problema é provavelmente no componente de B.O.P., na mangueira de alta pressão ou na
válvula de transporte.
Se o vazamento não reaparecer, então ele provavelmente estará na válvula S.P.M. do pod original
e este pod deverá ser retirado para reparos.
Quando um vazamento de sistema é evidente, mas o medidor de fluxo não está registrando um
fluxo de fluido e novamente não existem vazamentos óbvios de superfície, então o problema será
provavelmente do sistema do piloto, válvula do piloto de ¼”, regulador de superfície ou válvula de
alívio do sistema.
As válvulas de controle do piloto, reguladores de superfície e ventilação das válvulas de alívio são
todas comandadas por registros de volta para o reservatório de fluido combinado. Verifique a
entrada do tanque e, se o fluido estiver fluindo para o reservatório, a porta de ventilação em cada
uma das válvulas de controle de ¼”, os reguladores de superfície e as válvulas de alívio devem
ser verificadas quanto a escape de fluido e o componente defeituoso deve ser substituído. Se não
houver fluido retornando para o tanque então o vazamento provavelmente estará em uma das
mangueiras de sinal do piloto do umbilical ou no pistão do piloto de uma das válvulas S.P.M. nos
pods.
Rastrear vazamentos hidráulicos enquanto o B.O.P. está em funcionamento é uma forma mais
direta do que quando o sistema está inativo como nos casos mencionados. Um exemplo disso
seria que enquanto um conjunto de gavetas é operado o medidor de fluxo continua registrando um
fluxo de fluido após utilizar a quantidade normal de fluido, indicando assim um vazamento no
circuito da função.
Ao rastrear vazamentos hidráulicos do sistema quanto a vazamentos de superfície óbvios deve
ser lembrado que na maioria dos casos o painel diverter, embora remoto em relação à unidade do
acumulador, recebe alimentação hidráulica das bombas do sistema de controle e pode assim ser
uma fonte de vazamentos do sistema.

Circuito elétrico
Problemas elétricos devem ser rastreados da mesma forma metódica daquela usada para os
circuitos hidráulicos. Antes de operar qualquer função dos painéis elétricos, assegure que todas
as luzes indicadoras estejam funcionando corretamente pois isso vai evitar qualquer confusão.
Caso, ao operar uma função a partir do painel do perfurador o botão for pressionado mas a função
não operar, isto é a luz indicadora não se alterar e não existir fluxo registrado no medidor de fluxo,
vá para o mini painel e opere a função a partir de lá. Se a função operar corretamente a partir do
mini painel, então o problema está no botão do painel do perfurador.
Se a função não funcionar de nenhum dos painéis, então o problema estará na válvula solenóide
correspondente, localizada na caixa de junção direita da unidade do acumulador.
Caso, ao operar uma função a partir do painel do perfurador o botão for pressionado e a função
operar corretamente mas a luz indicadora não se acender, vá para o mini painel e verifique a luz
correspondente. Se ela ainda não se acender então o problema estará na chave de pressão
correspondente localizada na caixa de junção esquerda. Se a luz do mini painel se acender, o
problema estará no suporte da lâmpada do painel do perfurador ou no seu cabeamento.
Ao deslocar uma função para a posição de bloqueio central, o circuito de memória deve fazer com
que a luz indicadora das posições anteriores das funções permaneça acesa. Se isso não ocorrer
então o problema estará no relê de memória correspondente localizado no mini painel.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-14
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Os medidores elétricos do painel do perfurador recebem diferentes tensões dos transdutores de
pressão localizados na caixa de junção esquerda. Se um medidor falhar ao registrar a mesma
pressão do medidor hidráulico correspondente o problema estará no medidor ou no transdutor.

Primeiramente verifique a tensão de saída do transdutor, se Não estiver correta substitua o


transdutor. Se a tensão estiver correta verifique o medidor e o cabo de conexão. Se todos os
medidores do painel do perfurador estiverem apresentando uma leitura incorreta alta ou baixa, o
problema estará provavelmente no regulador de tensão localizado na caixa de junção esquerda do
acumulador.

ESQUEMAS HIDRÁULICOS
A capacidade de ler e compreender os esquemas hidráulicos é vital para a compreensão, solução
de problemas e reparo dos sistemas de controle do B.O.P. Cada componente do sistema de
controle do B.O.P. possui um número de esquema que é particularmente útil quando um
componente apresenta mau funcionamento pois ao verificar o desenho do esquema a localização
do componente pode ser identificada imediatamente pelo seu número.
Quando mudanças ou modificações forme feitas no sistema de controle, elas devem ser
documentadas no desenho esquemático correspondente para evitar confusões futuras. A Figura
108 mostra símbolos esquemáticos que representam vários componentes usados nos sistemas de
controle do B.O.P.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-15
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Figura 78

Lista de equipamentos

1 Unidade de força hidráulica com bombas


2 Conjuntos de mangueiras de jumper hidráulicas
3 Rolos de mangueiras submarinas
(com registro de controle manual)
4 Conjuntos de mangueiras hidráulicas submarinas
5 Pods de controle submarinos
6 Acumuladores submarinos
7 Estrutura de recuperação para pods submarinos
8 Cabo de energia do controle elétrico
9 Pacote de alimentação elétrica
10 Cabo de energia do sistema de controle
11 Registro central de controle hidráulico
12 Manivela de ar de operação dos pods submarinos
13 Cabo de controle do painel elétrico mestre
14 Painel elétrico mestre
15 Cabo de controle do mini painel elétrico
16 Mini painel elétrico
17 Prateleiras dos conjuntos de mangueiras submarinas
18 Linhas para os pods submarinos
19 Prateleiras das linhas para os pods submarinos

Sistema de Controle do B.O.P. Típico

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-16
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Figura 79

Unidade de Acumulador Koomey

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-17
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Figura 80

A – Válvula de taxa de água (orifício ajustável)


B – Pressão da água
C – Regulador da pressão da água
D – Indicador da taxa de fluxo de água
E – Bomba operada a ar
F – Conexão do cliente para alimentação de água de lavagem

Sistema de Mistura de Fluidos

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-18
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Figura 81

1. Quadro de energia 16. Gaxeta da tampa do girabrequim


2. Girabrequim 17. Gaxeta da tampa da vedação do cab. do girabrequim
3. Rolamento do girabrequim 18. Vedação de óleo do girabrequim
4. Haste de conexão 19. Respirador do girabrequim
5. Rol. da haste de conexão (pares) 20. Vedação do cabeçote da cruzeta
6. Cruzeta 21. Cilindro do fluido
7. Cabeçote da cruzeta 22. Tampa da válvula de descarga
8. Pino de mola do cabeçote da cruzeta 23. Cabeçote do cilindro 31. Extensão do cabeçote do cilindro
9. Pino da cruzeta 24. Válvula de descarga e sucção 32. Gaxeta do cabeçote do cilindro
10. Rolamento do pino da cruzeta 25. Assento da válvula de descarga e sucção 33. Caixa de bloqueio
11. Defletor do cabeçote da cruzeta 26. Mola da válvula de descarga e sucção 34. Bucha da caixa de bloqueio
12. Placa ext. da tampa do quadro do girabrequim 27. Flange da caixa de bloqueio 35. Bucha da garganta da caixa de bloqueio
13. Placa int. da tampa do quadro do girabrequim 28. Interrupção da válvula de descarga 36. Mergulhador
14. Tampa da vedação do cabeçote da cruzeta 29. Gaxeta da válvula de descarga 37. Seguidor da bucha
15. Tampa do girabrequim 30. Gaxeta da caixa de bloqueio 38. Vedação do mergulhador

Bomba Elétrica Triplex

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Figura 82

Características de Desempenho da Bomba Série T-360

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7-20
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Figura 83

Acumulador Tipo Separador/Ampola

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-21
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Figura 84

Circuito Isolador do Acumulador

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7-22
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Figura 85

Conjunto de mangueiras Típico

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7-23
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Figura 86

PAINEL DE
CONTROLE
DO ROLO DE
MANGUEIRA TAMBOR DO
ROLO DE
MANGUEIRA

FREIO A DISCO

ALAVANCA
DO FREIO

PONTO DE ACELERADOR
SUSPENSÃO
MOTOR DE AR

SUPORTE

CONTRAPINO

Diagrama Mostrando os Componentes de um Rolo de Mangueira

CULATRA

PAINEL DE CAIXA DE
CONTROLE JUNÇÃO RBO
PENDURADOR

QUADRO

ROLO

PARAFUSO
PORCA

Polias de rolamento com indicação


Rolo pelo lado do registro
dos componentes

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-24
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Rolo Pelo Lado do Registro


Figura 87

Válvula Koomey SPM de 1” com Pressão de Deslocamento de 925 PSI e


Pressão de Fluido de Força de 1500 PSI

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7-25
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Figura 88

Painel de Controle de Rolo de Mangueira Típico

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7-26
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Figura 89

Pod de Controle do B.O.P. Fêmea Duplo da Koomey

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7-27
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Figura 90

Pod Fêmea Duplo

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7-28
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Figura 91

Item Descrição
1 Corpo macho
2 Placa lateral
3 Placa superior
4 Placa de junção
6 Conjunto de amarração
14 Conjunto fêmea superior
15 Plugue de cabeça de soquete de #/4” S.S. Allen
16 Plugue de cabeça de soquete de 1/2” S.S. Allen
17 Conjunto fêmea inferior
Seção A – Vedação (fêmea e fêmea)
Seção B – Vedação (macho e macho)

Mecanismo de Travamento do Pod Submarino Padrão Koomey

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-29
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Figura 92

Item Descrição
1 Acabamento fêmea e inspeção
2 Retentor da vedação
3 Vedação
4 Plugue
5 Anel de vedação
6 Plugue de tubo de ¼”
7 Plugue de tubo de ½”
8 Plugue de tubo de 1”
9 Plugue de tubo de ¼”

Detalhe B Detalhe C
Conjunto de bolsa típico Conjunto de bolsa típico
quando bolsas são usadas quando bolsas são usadas
para funções de pilha para funções do riser
(fêmea a fêmea) (fêmea a fêmea)

Pod Duplo Fêmea

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-30
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Figura 93

EM
KIT
NO DO NO DA
DE DESCRIÇÃO DA PEÇA QTD.
ITEM PE-ÇA
VEDA-
ÇÃO
Conj. CONJ. DE AMARR. DO SUPENSOR 18 00002
(sem vareta de amarr.)
1 VARETA DE AMARR. (veja a lista de
peças fornecida com o suspensor
submarino)
2  ANEL DE VEDAÇÃO, PISTÃO 50 01244 2
3  ANEL DE RESERVA, PISTÃO (não 50 20212 2
mostrado)
4 PINO GARRA (c/ 2 anéis retentores) 18 00003 2
5 PINO DE LIGAÇÃO 18 00004 3
6 GARRA DE AMARRAÇÃO 18 00005 2
7 LIGAÇÃO DE GARRA, MACHO 18 00006 1
8 LIGAÇÃO DE GARRA, FÊMEA 18 00007 1
9 CORPO DE AMARRAÇÃO 18 00008 1
10 PARADA DO PISTÃO 18 00009 1
11 NARIZ DE AMARRAÇÃO 18 00010 1
12  ANEL DE VEDAÇÃO, CORPO DE 50 01310 1
AMARRAÇÃO
KIT KIT DE VEDAÇÃO 99 18001 1

Mecanismo de Travamento do Pod Submarino Koomey Stary

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7-31
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Figura 94

Trajeto do Fluxo do Fluido no Pod de Controle

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-32
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Figura 95

3.Na terceira posição, a porta


de entrada é fechada e a
saída regulada alivia a
pressão através da porta
2.Na posição de equilíbrio de de descarga.
pressão intermediária,
todas as três portas estão
fechadas. Variações na
1.Com a válvula de pressão da porta de saída
deslizamento no limite pelo regulada vão abrir
diafragma, as portas de instantaneamente a porta
entrada e saída reguladas de descarga de alívio ou a
são abertas. porta de entrada para
saída.

Seqüência de Operação da Válvula do Regulador

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-33
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Figura 96

Esquema de Controle do Regulador

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-34
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Figura 97

Esquema de um Sistema de Leitura de Retorno Típico

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-35
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Figura 98

Válvula SPM

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-36
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Figura 99

Válvula SPM

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-37
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Figura 100

Válvula Koomey

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-38
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Figura 101

Trajeto do Fluxo de Fluido Através da Válvula de Transporte

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-39
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Figura 102

Painel Elétrico do Perfurador

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-40
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Figura 103

Mini Painel Elétrico Remoto

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


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Figura 104

Esquema de Função de Três Posições

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-42
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Figura 105

Esquema de Função de Duas Posições

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-43
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Figura 106

Usando um B.O.P. de Gaveta Hydril e um Shaffer Anelar, o requisito de fluido utilizável total
para este exemplo usando o API RP 53 é de 380,3 galões, onde:
Vol. de Vol. de abertura No Total
fechamento
Gavetas 19,4 16,7 4 144,4
Hydril
Anelar 61,37 47,76 1 109,13
Shaffer
= 253,53 + 50%
380,3 galões
Lei de Boyles, P1 V1 = P2 V2 derivado para
V3 = VR
P3 - P3
P2 P1
Onde:
P1 = Pressão operacional máxima (3000 PSI)
P2 = Pressão operacional mínima (1200 PSI)
P3 = Pressão de pré-carregamento de hidrogênio (1000 PSI)
V1 = Volume de nitrogênio sob pressão máxima (3000 PSI)
V2 = Volume de nitrogênio sob pressão mínima (1200 PSI)
V3 = Volume total do acumulador (nitrogênio e fluido)
VR = Total de fluido utilizável requerido

Portanto:
V3 = 380,3 = 760,6 galões
1000 - 1000
1200 3000
O número de garrafas requerido portanto é = 760,6/10 = 76,6 = 77

Cálculo de Volume do Acumulador Usando a Lei de Boyles

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-44
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Figura 107a

PRESSÃO DE PRÉ- PRESSÃO DE CARGA DE PRESSÃO DE OPERAÇÃO


CARREGAMENTO FLUIDO MÁXIMA MÍNIMA
P1 = 1000 PSI P2 = 3000 PSI P3 = 1200 PSI

V1 = 10 GALÕES P1 x V1 = V2 P1 x V1 = V3
P2 P3

1000 x 10 = 3,33 galões 1000 x 10 = 8,33 galões


3000 1200
ENTÃO A QUANTIDADE TOTAL DE FLUIDO UTILIZÁVEL DE OPERAÇÃO ENTRE OS VALORES MÁXIMO E MÍNIMO SERÁ:

V2 – V3 = 8,33 – 3,33 = 5 GALÕES

Amostra de Cálculo de Volumes de Fluido Utilizáveis para Acumuladores de Montagem


Submarina

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-45
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Figura 107b

FLUIDO UTILIZÁVEL
=
DE SUPERFÍCIE
1000 X 10
= 3,3 GALÕES DE GÁS
3000
= 6,7 GALÕES DE FLUIDO
1000 X 10
= 8,3 GALÕES DE GÁS
1200
= 1,7 GALÕES DE FLUIDO
PORTANTO O FLUIDO UTILIZÁVEL
NA SUPERFÍCIE = 6,7 – 1,7 = 5 GALÕES

FLUIDO UTILIZÁVEL NO LEITO


DO MAR COM O MESMO PRÉ-
CARREGAMENTO =
1000 X 10
= 3,03 GALÕES DE GÁS
3300
= 6,97 GALÕES DE FLUIDO
1000 X 10
= 6,66 GALÕES DE GÁS
1500
= 3,34 GALÕES DE FLUIDO
PORTANTO O FLUIDO UTILIZÁVEL
NO LEITO DO MAR = 6,97 – 3,34 = 3,63 GALÕES

Amostra de Cálculo de Volumes de Fluido Utilizáveis para Acumuladores de Montagem


Submarina

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-46
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Figura 107c

FLUIDO UTILIZÁVEL
=
DE SUPERFÍCIE
1000 X 10
= 3,3 GALÕES DE GÁS
3000
= 6,7 GALÕES DE FLUIDO
1000 X 10
= 8,3 GALÕES DE GÁS
1200
= 1,7 GALÕES DE FLUIDO
PORTANTO O FLUIDO UTILIZÁVEL
NA SUPERFÍCIE = 6,7 – 1,7 = 5 GALÕES

FLUIDO UTILIZÁVEL NO LEITO


DO MAR COM O MESMO PRÉ-
CARREGAMENTO =
1300 X 10
= 3,93 GALÕES DE GÁS
3300
= 10 – 3,93 = 6,07 GALÕES DE FLUIDO
1300 X 10
= 8,66 GALÕES DE GÁS
1500
= 10 – 8,66 = 1,34 GALÕES DE FLUIDO
PORTANTO O FLUIDO UTILIZÁVEL
NO LEITO DO MAR = 6,07 – 1,34 = 4,73 GALÕES

Amostra de Cálculo de Volumes de Fluido Utilizáveis para Acumuladores de Montagem


Submarina

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-47
Home Exit
Figura 108

Símbolos Esquemáticos Representando Vários Componentes dos Sistemas de Controle do


B.O.P.

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-48
Home Exit
Visão Geral do MUX Hydril

Sistema MUX Cameron

Apresentação do MUX Hydril

Por Jeff Boughton – TSF SSE


Se não tiver o Windows
Media Player,
Favor instalar a partir do CD

SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7


7-49
Home Exit
CAPÍTULO OITO

Compensadores da Coluna de Perfuração


Páginas
PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO.............................................................................................8-3
RUCKER SHAFFER 400 DSC..........................................................................................8-4
Conjunto do Quadro Principal............................................................................8-4
Quadro de Gancho...............................................................................................8-4
Conjuntos do Cilindro..........................................................................................8-4
Correntes...............................................................................................................8-4

Capítulo 8
Reservatórios de Ar-Óleo....................................................................................8-5
Conjunto da Barra de Travamento......................................................................8-5
Indicador de Posição...........................................................................................8-5
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-6
Conjunto de mangueiras.....................................................................................8-6
Conjunto de Tubulação Vertical..........................................................................8-6
Correntes...............................................................................................................8-6
Manifold da Válvula..............................................................................................8-6
Console de Controle............................................................................................8-6
RUCKER SHAFFER 600 DSC..........................................................................................8-7
VETCO 600-25 DSC..........................................................................................................8-7
Cilindro..................................................................................................................8-7
Acumulador de Montagem na Torre...................................................................8-8
Trava Hidráulica / Válvulas de Desaceleração..................................................8-8
Conjunto do Pino de Travamento.......................................................................8-8
Conjunto de mangueiras.....................................................................................8-8
Unidade de Fornecimento de Fluido..................................................................8-8
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-8
Console de Controle............................................................................................8-10
RISER MARÍTIMO E TENSIONADORES DE LINHA GUIA.............................................8-10
SISTEMA RUCKER SHAFFER.........................................................................................8-10
Conjuntos Tensionadores...................................................................................8-10
Reservatórios Ar-Óleo.........................................................................................8-11
Acumulador...........................................................................................................8-11
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-11

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-1
Home Exit
SISTEMA WESTERN GEAR.............................................................................................8-11
Cilindro e Acumulador.........................................................................................8-11
TENSIONADORES DE LINHA GUIA................................................................................8-12
Shaffer...................................................................................................................8-12
Tensionador de Linha Guia Western Gear.........................................................8-12
FIGURAS 109 A 126.............................................................................................8-13 até 8-32
CÁLCULOS DE ESPAÇAMENTO DO RISER.....................................................8-33 até 8-41

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-2
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Compensadores da Coluna de Perfuração

O compensador da coluna de perfuração foi projetado para anular os efeitos do balanço da nave
sobre a coluna de perfuração. Montado entre o bloco de deslocamento e o gancho de perfuração,
o compensador é conectado às naves de pressão de ar montadas no deck por um tubo vertical e
esquema de circuito de mangueiras. O compensador é monitorado e controlado pelo console do
perfurador.
Compensadores de coluna de perfuração estão disponíveis em comprimentos de curso de
“compensação” de 15 e 25 pés e em especificações de carga de compensação de 400.000 a
600.000 libras.
Diversos fatores devem ser considerados ao selecionar um compensador de coluna de
perfuração, incluindo:
a) Capacidade de carga ao compensar
b) Capacidade de carga na posição travada, sem compensação
c) Peso total do sistema na torre
d) Comprimento do curso de compensação
O compensador consiste de cilindros de alta pressão, onde os pistões são pressurizados a ar.
O gancho de perfuração é conectado aos pistões e a carga que pode ser transportada pelos
pistões é relativa à quantidade de pressão de ar aplicada.

PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
Todos os compensadores de coluna de perfuração usam o mesmo princípio de operação que é;
ao manter uma pressão de ar “quase” constante por todo o comprimento do curso do pistão um
peso “quase” constante será mantido na agulha. Por exemplo:
Considere uma carga de coluna de perfuração de 350.000 libras. Considere um peso
requerido na agulha de 30.000 libras. Os pistões do compensador da coluna de perfuração
devem portanto suportar 320.000 libras. Usando F = PA a pressão de ar requerida pode
ser calculada. Considere um diâmetro de pistão de 19 polegadas, isso vai proporcionar
uma área (A) de 283,5 pol. Quadradas. A carga (F) é de 320.000 libras. Portanto, P =
320.000/283,6 = 1129 P.S.I. de pressão de ar requerida para manter um peso na agulha
de 30.000 libras. Esta pressão de ar deve permanecer constante por todo o comprimento
do curso do compensador para manter um peso constante na agulha, caso a pressão do ar
varie, então o peso na agulha vai variar.
O suprimento de ar do cilindro é conectado através de um circuito de mangueira e esquema de
tubo vertical para um banco de veículos de pressão de ar de grande volume. A razão de volume
entre os veículos de pressão de ar e os cilindros é tal que a pressão de ar vai permanecer
constante, com mais ou menos 3% ao longo do curso do pistão do compensador, mantendo assim
o peso constante na agulha, com mais ou menos 3%.

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RUCKER SHAFFER 400 DSC
O sistema de 400.000 libras Rucker Shaffer consiste de dois conjuntos de cilindro compensador
com pistões de 15 polegadas de diâmetro, varetas de 11 polegadas de diâmetro, blocos de corte,
correntes de carga, quadro principal, barra de travamento e quadro de gancho. Os pistões são
ligados ao quadro do gancho por colunas de folhas flexíveis que passam por cima dos rolamentos
cônicos, o esquema de coluna de duas peças proporciona um comprimento de compensação com
o dobro do comprimento de curso do cilindro.
A ligação flexível proporcionada entre o quadro principal e o quadro do gancho pelas correntes
também serve para reduzir a carga lateral e o rápido desgaste resultante dos conjuntos de pistão
e cilindro.

Conjunto do quadro principal


O quadro principal oferece a estrutura de montagem para os conjuntos do cilindro, bloco de
composição e conjunto da barra de travamento. O bloco de composição fornece a conexão entre o
quadro principal e o bloco de movimentação. O quadro principal é especificado para uma carga de
400.000 libras durante a compensação e de 1.000.000 de libras travado ao quadro principal.

Conjuntos do cilindro
Os conjuntos do cilindro são aparafusados às placas do quadro principal e recebem ar de alta
pressão dos veículos ativos do sistema através de tubos verticais e circuitos de mangueira para a
extremidade cega através de tubulação de alta pressão montada no quadro principal. Os pistões
possuem um esquema de vedação tipo “V” de alta pressão. Os pistões de diâmetro de 15
polegadas permitem que a capacidade máxima de compensação seja atingida a
aproximadamente 2263 P.S.I.
As superfícies dos cilindros e as hastes do pistão possuem acabamento de níquel cromo, o pistão
é feito de bronze para ajudar a reduzir o desgaste do cilindro. A extremidade cega possui um
esquema de almofada fluida para impedir a transmissão de cargas de choque aos componentes
quando os pistões são retraídos. A extremidade da haste do cilindro possui um esquema de
vedação tipo “V” de baixa pressão.

Correntes
As correntes flexíveis são conectadas ao quadro do gancho em uma extremidade, passam sobre
as roldanas do pistão e são conectadas por hastes ajustáveis ao quadro principal na outra
extremidade. Existem 3 correntes por cilindro com uma capacidade de suspensão total de
1.000.000 de libras para as seis correntes combinadas.

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


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As correntes passam entre as placas do quadro principal tornando o alinhamento da quadro
principal de vital importância. Se as correntes puderem entrar em contato com o quadro principal
durante o movimento elas podem danificar as placas ou a tubulação de alta pressão.
O desgaste do pino da corrente faz com que as correntes se estiquem, por este motivo são
fornecidas hastes de ajuste de corrente e uma vez atingido o limite a corrente deve ser
substituída. A Figura 109 mostra o conjunto DSC.

Reservatórios de ar-óleo
Reservatórios de ar-óleo de baixa pressão (20-40 P.S.I.) conectados às extremidades da haste do
cilindro contém o óleo carregado de ar usado para lubrificar, amortecer e controlar a velocidade
dos pistões no caso de uma falha da coluna de perfuração. As válvulas de controle de velocidade
que operam em conjunto ficam situadas na tubulação da extremidade das hastes entre a
extremidade da haste do cilindro e o reservatório de ar-óleo.
Manter o nível correto de óleo nos reservatórios de ar-óleo é vital para a operação correta das
válvulas de controle de velocidade. Os reservatórios de ar-óleo são protegidos contra excesso
depressão por válvulas de alívio a 95 P.S.I. e discos de ruptura que vão romper a 150 P.S.I. A
Figura 110 mostra a válvula de controle de velocidade.

Conjunto da barra de travamento


O conjunto da barra de travamento consiste de uma barra de travamento, eixo de suporte com
rolamentos e molas e um cilindro atuador hidráulico. Quando atuada a barra de travamento
retangular é forçada a girar em torno do eixo nas aberturas das duas placas do quadro principal e
nas aberturas das duas placas do quadro de gancho.
Conforme a carga do quadro principal é aplicada à barra de travamento um mola permite que a
barra de travamento se abaixe sobre o quadro principal equalizando a carga através das duas
placas do quadro principal. O cilindro da barra de travamento é atuado hidraulicamente através de
um sistema de reservatório de ar-óleo, montado no quadro principal usando pressão do ar
regulada dos veículos de pressão de reserva. As luzes indicadoras de posição da barra de
travamento são fornecidas no console de controle.
Uma válvula de travamento de controle de movimento é incorporada às linhas de alimentação
hidráulica para o cilindro da barra de travamento. Este é um recurso de segurança projetado com
o uso de válvulas de verificação para travar a pressão no cilindro da barra de travamento
impedindo que o cilindro da barra de travamento se movimente inadvertidamente. Isso requer que
o atuador da barra de travamento no console de controle seja deixado na posição central após o
funcionamento.
Um cilindro de barra de travamento modificado com bloqueio mecânico interno travado na haste
do pistão, considerado mais confiável, está agora disponível para substituir a válvula de bloqueio
de controle de movimento. A Figura 111 mostra o conjunto de barra de travamento.

Indicador de posição
Durante todo o tempo o perfurador deve conhecer a posição dos pistões DSC relativas ao curso
total em qualquer direção. Um sistema de indicador de posição hidrostático é instalado em um dos
conjuntos de roldana do pistão para permitir a monitoração da posição do curso do DSC.

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Uma mangueira cheia de fluido é conectada ao reservatório no quadro principal e ao bloco da
roldana do pistão. Conforme o pistão se estende ou retrai a pressão hidrostática no reservatório
se modifica. Um transdutor de pressão conectado ao reservatório detecta as mudanças de
pressão e converte-as para tensão enviada através do cabo ao medidor do indicador de posição
no console de controle.

Veículos de pressão de ar
Existem dois sistemas de veículos de pressão de ar; o sistema de espera e o sistema ativo.
Os veículos do sistema de espera são carregados com ar de alta pressão (2400 P.S.I. máx.) por
compressores de ar onde o ar é então armazenado para utilização onde e quando requerido pelo
sistema ativo. Existem três veículos de 275 galões no sistema de espera.
Os veículos no sistema ativo são conectados aos cilindros do DSC através de um tubo vertical e
conjunto de mangueiras. Existem seis veículos com capacidade para 275 galões no sistema ativo
que fornecem suficiente volume para permitir curso total dos pistões limitando mudanças de
pressão para até 3% da pressão ajustada.
Todos os veículos em ambos os sistemas podem ser individualmente isolados para manutenção e
todos são protegidos de excesso depressão por válvulas de alívio ajustadas para aliviar a 2500
P.S.I.

Conjunto de mangueiras
O conjunto de mangueiras é circulado entre o tubo vertical na torre e o DSC. Existem quatro
mangueiras de pressão de ar de 2 polegadas que transportam o ar de alta pressão entre o
compensador e os tubos verticais, três mangueiras de ½ polegada que transportam a alimentação
da barra de travamento e carga de ar para os reservatórios de ar-óleo. Um cabo elétrico para as
luzes indicadoras de posição do curso e de posição da barra de travamento também são incluídas
n conjunto de mangueiras.

Conjunto do tubo vertical


Dois tubos verticais montados na torre são fornecidos para conectar os veículos de pressão de ar
ao conjunto de mangueiras. Manifolds de válvula contendo válvulas manuais e automáticas se
fecham no caso de explosão de mangueira, isolando a pressão do sistema da mangueira
permitindo que as válvulas manuais possam ser fechadas para substituição da mangueira.

Manifold da válvula
Um manifold de válvula situado na base dos tubos verticais montados na torre é usado para isolar
o DSC dos veículos de pressão de ar ativa ventilando a pressão do DSC, sem ventilar a pressão
do sistema inteiro. A Figura 112 mostra o manifold de válvula.

Console de controle
Todas as operações do DSC podem ser controladas a partir do console de controle, incluindo
aumentar e diminuir a pressão do sistema ativo, carregamento dos veículos de espera,
funcionamento da barra de travamento, regulagem da pressão da barra de travamento, regulagem
da pressão do reservatório de ar-óleo, monitoramento do quadro de gancho, pressão do sistema
ativo, pressão do sistema de espera pressão da barra de travamento e posição do curso.

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O ajuste da pressão do sistema ativo é obtida através do uso de válvulas de piloto de ar no
manifold da válvula controladas a partir do console de controle. Válvulas operadas manualmente
são usadas no console para enviar sinais de ar de baixa pressão para as válvulas de manifold.
Para facilitar a compreensão, um gráfico do sistema inteiro é fornecido no console. A Figura 113
mostra o console de controle.

RUCKER SHAFFER 600 DSC


O DSC de capacidade de compensação de 600.000 libras Shaffer é quase idêntico ao modelo de
400.000 libras descrito acima com certos itens atualizados para aceitar o peso extra envolvido. A
seguir é apresentada uma breve descrição dos itens atualizados.
O quadro principal, quadro de gancho e barra de travamento foram atualizadas para 600.000
libras de capacidade de compensação e 1.500.000 libras de capacidade travada. As correntes
foram atualizadas para a capacidade de 1.000.000 de libras.
Os cilindros foram aumentados para o diâmetro de 19 polegadas permitindo maior capacidade a
aproximadamente 2116 P.S.I. dentro da mesma pressão máxima do sistema de 2400 P.S.I.
O número de veículos de pressão de ar do sistema ativo foi aumentado de seis para dez,
permitindo maior volume de ar do cilindro e mantendo a modificação de pressão de mais ou
menos 3%.
As quatro mangueiras de alta pressão no circuito de mangueira foram aumentadas de 2 para 3
polegadas de diâmetro interno. A Figura 114 mostra o Shaffer 600.000 DSC.

VETCO 600-25 DSC


O DSC de capacidade de compensação de 600.000 libras mostrado na Figura 115 usa o mesmo
princípio de operação do modelo Shaffer mas com diferentes projetos de componentes para
alcançar o mesmo resultado final. A principal diferença é que o modelo Vetco utiliza óleo de alta
pressão atuando nos pistões do cilindro de compensação ao contrário de usar o ar de alta pressão
atuando diretamente nos pistões.
O óleo do sistema é retido entre os pistões do cilindro e o pistão do acumulador montado na torre.
A pressão de ar do sistema ativo atua no pistão acumulador e é convertida em pressão de óleo no
acumulador. A pressão de óleo atua nos pistões do cilindro de compensação para suportar a
carga.

Cilindros
Dois cilindros hidráulicos de atuação simples são montados no conjunto da culatra superior com
as extremidades de haste voltadas para baixo. As hastes do pistão e o gancho de perfuração são
conectados à culatra inferior. A pressão da extremidade da haste do pistão suporta o peso da
coluna de perfuração. O bloco de movimentação é estabilizado entre os dois cilindros por duas
placas aparafusadas nos cilindros e no conjunto do bloco de movimentação. Os cilindros possuem
um diâmetro interno de 12,5 polegadas e uma haste de 6 polegadas.

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


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Acumulador montado na torre
O acumulador primário consiste de dois cilindros de capacidade de 160 galões com uma bóia em
cada um que atua como uma barreira entre o ar e o óleo. A tubulação de fornecimento de ar
possui um manifold para o lado superior do acumulador e a tubulação de óleo possui um manifold
para o lado inferior do acumulador.
A capacidade de óleo total do acumulador é igual à capacidade total de óleo do cilindro de
compensação permitindo a sincronização do sistema de tal forma que quando os pistões do
cilindro de compensação são completamente movimentados as bóias estarão em seu curso para
cima máximo e vice-versa.
Manter o nível de óleo correto no sistema é de vital importância. Caso por exemplo o nível de óleo
venha a cair, o curso total do compensador não será possível pois as bóias no acumulador
chegarão embaixo primeiro. A Figura 116 mostra os acumuladores montados na torre.

Válvulas de desaceleração/travamento hidráulico


As válvulas de desaceleração/travamento hidráulico são basicamente dispositivos de segurança,
projetados para fechar o trajeto do fluxo de óleo para os circuitos de mangueira dos cilindros de
compensação e dos acumuladores montados na torre. Situadas nos manifolds de tubulação
conectados aos cilindros de compensação e acumuladores, elas são projetadas para se fechar
automaticamente no caso de falha da coluna de perfuração ou falha de mangueira. Se um destes
dois cenários ocorrer durante a perfuração, danos sérios podem ocorrer ao compensador e à
coluna de perfuração.
As válvulas operam com um princípio de pressão diferencial de forma que se uma mangueira
falhar ou se a coluna de perfuração de partir então uma queda de pressão vai ocorrer. Esta queda
de pressão será sentida pelas válvulas e ambas as válvulas vão se fechar automaticamente,
interrompendo o fluxo de óleo para as mangueiras.
As válvulas requerem uma pressão inicial de referência para habilitá-las a detectar uma pressão
diferencial no sistema e isso é fornecido em dois acumuladores de 5 galões, um para cada
válvula, pré-carregados com nitrogênio a 300-500 P.S.I. e conectados ao acumulador primário. A
pressão do sistema é admitida para os acumuladores durante a operação normal e é usada para
fechar as válvulas quando ocorre uma queda de pressão.
As válvulas também podem ser usadas manualmente para travar os pistões de compensação em
qualquer posição. Há uma válvula de controle separada para cada válvula de travamento no
console de controle usada para operar as válvulas manualmente.
Devido à característica automática das válvulas de travamento é vital para sua operação que a
seqüência correta seja seguida ao operar as válvulas manualmente. Existem três posições para a
válvula de controle no controle de console que são, aberta, fechada e automática. A válvula de
controle no console deve ser deslocada de fechada para aberta e então para automática. Se a
válvula for deslocada de fechada para automática uma rápida perda de óleo vai ocorrer e a válvula
não vai funcionar corretamente. Para abrir a válvula da posição automática a válvula de controle
deve primeiramente ser colocada na posição fechada ou então ela não vai abrir.
As válvulas usam e ventilam o óleo do sistema a cada vez que são operadas e portanto uma
forma de recarregar este óleo deve ser fornecida. O óleo ventilado é drenado de volta através do
conjunto de mangueiras para um tanque de composição que possui uma chave de bóia conectada
a uma bomba de composição. Quando o nível do óleo no tanque de composição se eleva e
levanta a bóia, a bomba de composição é ligada e bombeia o fluido de volta através do conjunto
de mangueiras para o sistema. A Figura 117 mostra a válvula de desaceleração/travamento
hidráulico.

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-8
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Conjunto do contrapino
O conjunto do contrapino hidráulico é montado na culatra superior do DSC e é usado para travar a
culatra inferior à culatra superior para operações de desvio. O contrapino é oco e possui uma
haste interna com portas que transporta o fluido do sistema para travar e destravar o pino. O
diâmetro interno do pino forma a parede do cilindro onde é feita a vedação do pistão.
Uma válvula de três posições e quatro pontos montada na culatra superior direciona a pressão do
sistema para o lado de travamento e destravamento conforme requerido. A válvula é atuada por
um sinal de ar de baixa pressão enviado pelo console de controle. A Figura 118 mostra o conjunto
do contrapino.

Conjunto de mangueiras
O conjunto de mangueiras conecta o DSC ao manifold de tubulação montado na torre. O conjunto
consiste de duas mangueiras de 3/2 polegadas e 5000 P.S.I. que transporta o óleo entre o DSC e
os acumuladores montados na torre. Um cabo elétrico para a luz indicadora do contrapino e
sistema indicador de posição e várias mangueiras de #/8 polegadas para atuação do contrapino,
enchimento do sistema e drenagem do sistema também são fornecidas.

Unidade de alimentação de fluido


Uma unidade de alimentação de fluido montada na torre é fornecida para armazenamento de óleo,
enchimento e drenagem de óleo do sistema, etc. O reservatório de fluido principal é um tanque
com capacidade para 400 galões com um tanque de composição menor de 12 galões interno. As
válvulas de sucção da bomba do sistema permitem o bombeamento para fora do tanque principal,
tanque de composição e barris. Durante as operações de perfuração normais as bombas devem
ser alinhadas para bombear a partir do tanque de composição, completando o óleo usado pelas
válvulas de travamento hidráulicas. As saídas da bomba são direcionadas através do conjunto de
mangueiras para o manifold do cilindro DSC. A Figura 119 mostra a unidade de alimentação de
fluido.

Veículos de pressão de ar
Existem dois sistemas separados de ar que são; o sistema de espera que armazena o ar de alta
pressão fornecido pelos compressores do sistema a 3500 P.S.I. (pressão máx. do sistema)
consistindo de três veículos com capacidade de 275 galões cada, e o sistema ativo que consiste
de oito veículos conectados ao acumulador montado na torre através de um tubo vertical de 5
polegadas.
Cinco das garrafas do sistema podem ser isoladas do sistema ativo por uma válvula de isolador
reduzindo a quantidade de ar requerida durante as operações de perfuração. Quando a
quantidade de balanço da plataforma aumenta a um ponto onde não é possível manter o peso
constante da agulha nos três veículos então o sistema isolado é colocado em funcionamento.
Cada veículo no sistema pode ser isolado individualmente para manutenção. Cada veículo
possuiu ma válvula de alívio de pressão para proteção contra excesso de pressão.

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-9
Home Exit
Console de controle
Todas as operações do DSC podem ser controladas pelo console de controle incluindo, aumentar
e diminuir a pressão do sistema ativo, carregar os veículos de espera, funcionamento da barra de
travamento, monitoramento da carga do gancho, pressão do sistema ativo, pressão do sistema
isolado, pressão do sistema de espera e posição do curso do DSC. A Figura 120 mostra o console
de controle.

TENSIONADORES DA LINHA GUIA E RISER MARÍTIMO


Sistemas de tensionamento de riser são projetados para atender aos requisitos de plataformas
específicas e seus sistemas de riser.
A tensão total do riser requerida é dependente do tamanho e peso do riser, profundidade máxima
da água e peso de lama antecipado máximo.
Sistemas de tensionamento normalmente consistem de seis, oito, dez ou doze tensionadores
individuais que proporcionam a tensão necessária. Os tensionadores estão disponíveis como
unidades simples ou duplas.
Devido a requisitos de manutenção e assistência das unidades de tensionamento individuais o
sistema total deve ser capaz de fornecer a tensão máxima requerida com duas unidades fora de
operação.

SISTEMA RUCKER SHAFFER


O sistema Rucker Shaffer consiste de um cilindro tensionador, pistão, haste, roldanas de
extremidade da haste e conjunto de roldana de extremidade cega, acumuladores hidro-
pneumáticos, painel de controle e manifold do tubo de pressão.
A linha de arame de quatro partes é enrolada em torno das roldanas com uma extremidade
conectada ao cilindro externo da junta telescópica e a outra extremidade ancorada no tensionador.
O enrolamento do arame de quatro partes possibilita que uma única linha percorra quatro vezes o
comprimento do curso do tensionador, requerendo também que a força do pistão seja de quatro
vezes a força requerida para uma única linha.
O princípio de operação é idêntico ao do Shaffer DSC, onde a tensão aplicada à linha de arame é
proporcional à pressão de ar aplicada. O pistão possui um diâmetro de 14 polegadas e portanto, a
fórmula F = PA pode ser aplicada para calcular a pressão de ar requerida para qualquer tensão
dada.

Conjuntos de tensionador
Cada conjunto de tensionador consiste de um conjunto de cilindro e pistão, um acumulador cheio
de óleo de alta pressão conectado à flange da extremidade cega do cilindro e um reservatório de
ar/óleo de baixa pressão conectado à flange da extremidade da haste. A extremidade da haste
possui vedações de baixa pressão tipo “V”. O comprimento do curso é de 12,5 pés com 50 pés de
curso de linha única.

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-10
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Reservatórios de ar-óleo
Reservatórios de ar-óleo de baixa pressão (20-40 P.S.I.) conectados às extremidades de haste do
cilindro contêm o óleo carregado de ar usado para lubrificar, amortecer e controlar a velocidade
dos pistões no caso de falha da linha de arame. Um orifício restrito que opera em conjunto com o
óleo para controlar a velocidade do pistão fica localizado na tubulação da extremidade da haste
entre a extremidade da haste do cilindro e o reservatório de ar-óleo.
Manter o nível correto de óleo nos reservatórios de ar-óleo é vital para a operação correta do
orifício restrito. Os reservatórios de ar-óleo são protegidos contra excesso de pressão por válvulas
de alívio ajustadas para aliviar a 95 P.S.I. e discos de rompimento que vão romper a 150 P.S.I.

Acumulador
O óleo no acumulador de alta pressão lubrifica a extremidade cega do cilindro quando o pistão
está em movimento. O ar de alta pressão atua diretamente no óleo pois não há bóia ou pistão no
acumulador.

Veículos de pressão de ar
O sistema tensionador é normalmente fornecido com ar de alta pressão do DSC pelo sistema
através do painel de controle do tensionador. Existem três veículos de pressão de ar com
capacidade de 275 galões para cada par de tensionadores. Este volume é suficiente para manter
a tensão constante da linha arame com variação de mais ou menos 3% da tensão ajustada por
todo o comprimento do curso. As unidades do tensionador são em pares diagonais através da
junta telescópica que mantém uma tensão homogênea. Todos os veículos são protegidos por
válvulas de alivio de pressão.
Todos os componentes do sistema são especificados para 2.400 P.S.I. e a tensão máxima é
obtida a aproximadamente 2.100 P.S.I. As Figuras 121, 122 e 123 mostram o sistema do
tensionador do riser Shaffer.

SISTEMA WESTERN GEAR


O sistema de tensionador Western Gear opera nos mesmos princípios do sistema Rucker Shaffer.
A diferença está no desenho do componente. Os tensionadores estão disponíveis como unidades
duplas ou simples. A pressão de operação máxima é de 2400 P.S.I.

Cilindro e acumulador
O tensionador Western Gear usa um sistema hidráulico fechado onde o ar de alta pressão atua
sobre uma bóia no acumulador separando o ar do óleo. A pressão do ar é transferida para o óleo
através da bóia que por sua vez atua no pistão para proporcionar a tensão para a linha de arame.
Uma válvula de controle de velocidade é fornecida na tubulação de alta pressão entre o
acumulador e o cilindro.
Uma vez que é um sistema de óleo fechado, o nível de óleo é de vital importância para a
operação correta do tensionador, óleo insuficiente vai resultar no afundamento da bóia do
acumulador antes que o pistão atinja o curso total.

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-11
Home Exit
O projeto do cilindro e do pistão é tal que não existem vedações de alta pressão entre o pistão e a
parede do cilindro. A vedação de alta pressão fica na extremidade da haste do cilindro. O pistão é
oco e a pressão do óleo atua sobre o diâmetro total do pistão.
O pistão possui um rebaixo inferior que atua como um batente quando o pistão atinge o curso total
e devido ao fato de que o óleo está atuando sobre este rebaixo atua também como amortecedor.
Cada par de tensionadores é conectado a três veículos de pressão de ar de 275 galÕes. A Figura
124 mostra o sistema Western Gear.

TENSIONADORES DA LINHA GUIA

Shaffer
O sistema tensionador de linha guia Shaffer opera no mesmo princípio do tensionador do riser,
mas numa escala menor pois menos tensão de linha de arame é requerida. A função do
tensionador de linha guia é manter esticado o arame guia do B.O.P., conectado à base guia do
B.O.P., mesmo sob as mais severas condições de tempo proporcionando alinhamento do quadro
do B.O.P. à guia de base. O cilindro do tensionador da linha guia possui diâmetro de 7 polegadas
com curso de 10 pés proporcionando 40 pés de curso de linha simples. Cada par de
tensionadores é conectado a um veículo de pressão de 275 galões. As Figuras 125, 126 e 127
mostram o sistema tensionador de linha guia Rucker Shaffer.

Tensionador de linha guia Western Gear


Os tensionadores de linha guia Western Gear operam no mesmo princípio dos tensionadores do
riser, embora em menor escala devido à reduzida tensão requerida. A Figura 128 mostra o
tensionador de linha guia Western Gear.

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-12
Home Exit
Figura 109

Conjunto DSC

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-13
Home Exit
Figura 110

Válvula de Controle de Velocidade

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-14
Home Exit
Figura 111

Conjunto da Válvula de Travamento

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-15
Home Exit
Figura 112

Manifold da Válvula

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8-16
Home Exit
Figura 113

Painel de Controle

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-17
Home Exit
Figura 114

Shaffer 600.000 DSC

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-18
Home Exit
Figura 115

DSC Vetco de 600.000 Lbs de Capacidade de Compensação

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-19
Home Exit
Figura 116

Placa de identificação estampada: Conjunto No 970110 A


Acumulador de 160 galões

Estampar as seguintes informações na placa de certificado em letras de %/32


polegadas:
A) Pressão de trabalho máxima permitida: 3500 PSI
B) Temperatura: 650o F
C) Todos os números de série e data aplicáveis

Procedimento de montagem requerido: Acumulador instalado na posição


vertical, a flange do cilindro do acumulador deve repousar sobre a garra
superior conforme mostrado. A garra inferior pode ser ajustada conforme
requerido. As garras podem ser giradas conforme requerido para facilitar a
instalação.

Após montar a plataforma efetuar hidroteste a 5250 PSI conforme


VES 471

Aplicar torque a 2300 pé/lbs

Certifique-se de que as peças e superfícies internas estejam limpas e livres de


contaminação antes da montagem.

Peças sobressalentes recomendadas.

Acumuladores Montados na Torre

COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8


8-20
Home Exit
Figura 117

Válvulas de desaceleração de travamento Conforme a pressão hidráulica na porta do


hidráulico cilindro supera a tensão da mola, o cilindro
Existem dois controles da válvula de desliza e abre a porta da mangueira. A e B
desaceleração de travamento hidráulico no tornam-se uma passagem comum. Acionar a
console de controle; uma associada à unidade do válvula de controle para a posição FECHADA
acumulador primário e a outra associada à interrompe o trajeto do fluido para o tanque, abre
unidade de movimentação de compensação de “A” e “B”, pressuriza a área “C” e a equalização
balanço. As três posições de cada válvula são da pressão permite que a mola feche a
ABERTO, AUTOMÁTICO e TRAVADO. A função corrediça.
de cada válvula é identificar a taxa de fluxo de A válvula de travamento/desaceleração executa
fluido na unidade de movimentação ou cilindro do duas funções. Quando fechada manualmente a
acumulador e controlar a operação da unidade partir do console de controle, impede qualquer
durante uma súbita perda de carga. Na unidade do fluxo de fluido hidráulico de e para os cilindros,
acumulador, o controle permanece na posição ou trava hidrostaticamente as hastes do
automática enquanto o compensador está em uso compensador na posição mantida no momento
e na posição de travamento quando não estiver em que as válvulas forma fechadas.
em uso.
Acionar a válvula de controle primeiro em
Abaixo são descritos os princípios básicos de ABERTO e e não para AUTOMÁTICO, a válvula
operação de uma válvula hidráulica de é ajustada para responder a qualquer perda
travamento/desaceleração. Consulte os diagramas súbita de pressão devido a fechamento. Uma
da Figura 4-7 para mais detalhes. O diagrama à perda de pressão pode resultar em queda da
esquerda da figura representa a válvula na carga ou ruptura de uma mangueira hidráulica.
posição fechada e o diagrama da direita
representa a mola de tensão, “B” representa a
porta da mangueira e “A” representa a porta do
cilindro.
Considere a configuração da válvula como “T”.
Quando não há pressão na válvula a mola vai
empurrar um pistão corrediço através da porta da
mangueira fechando a porta. Isso vai interromper o
trajeto do fluido entre o cilindro e a mangueira.
Quando o sistema pressuriza a 200 psi ou mais, a
atuação da válvula de controle faz duas coisas:
1. Equaliza a pressão entre a porta do cilindro e a
porta da mangueira.
2. Ventila a porta ocupada pela mola de tensão
para o tanque de fluido.
COMPENSADORES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO CAPÍTULO 8
8-21
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Válvula de Travamento/Desaceleração Hidráulica
Figura 118

Conjunto do Contrapino

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8-22
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Figura 119

Unidade de Alimentação de Fluido

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8-21
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Figura 120

Console de Controle

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8-22
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Figura 121

Sistema Tensionador do Riser Shaffer

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8-23
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Figura 122

Sistema Tensionador do Riser Shaffer

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8-24
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Figura 123

Curva de Carga Estática do Tensionador do Riser de 14” de Núcleo

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8-25
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Figura 124

Sistema Western Gear

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8-26
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Figura 125

Sistema Tensionador de Linha Guia Rucker Shaffer

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8-27
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Figura 126

Sistema Tensionador de Linha Guia Rucker Shaffer

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8-28
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Figura 127

Sistema Tensionador de Linha Guia Rucker Shaffer

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8-29
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Figura 128

Sistema Tensionador Western Gear

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8-30
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Cálculos de espaçamento do riser de perfuração

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5) Folha de Informações – Amostra de Problema
a) Informações do poço
 A profundidade da água (maré média) até a linha de lama é de 1.756 pés
 O RKB até o topo da cabeça do poço mede 1.890 pés
 O topo da cabeça do poço fica a 9 pés do fundo
 O peso da lama é de 11,2 ppg

b) Informações da pilha do B.O.P. e do riser


 Altura da pilha do B.O.P. (B.O.P. + LMRP + adaptador do riser) = 48 pés
 Comprimento da junta deslizante do riser = 62,6 pés
 Comprimento do cilindro interno para meio curso = 25 pés
 RKB até o topo da junta deslizante = 15,2 pés
 Capacidade do riser = 15,99 galões por p

c) Informações do tensionador do riser


 8 tensionadores com relação de 35,7 : 1 (1 psi suporta 35,7 libras)

e) Pesos do riser na água do mar


 50 pés na junta do riser 13.300 lbs
 40 pés na junta Pup 10.620 lbs
 25 pés da junta Pup 5.840 lbs
 15 pés na junta Pup 4.030 lbs
 10 pés da junta Pup 3.290 lbs
 5 pés da junta Pup 2.630 lbs
 Junta deslizante 39.300 lbs
 Cilindro interno da junta deslizante 25.000 lbs
 LMRP= 111.800 lbs

Problemas a serem resolvidos: (usar as informações acima e a Figura 1 na folha 2 como referência)
 Calcular o comprimento do riser em pés
 Calcular o número de juntas de riser e juntas pup necessárias para este poço
 Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e cilindro externo da junta deslizante na água do mar
 Adicionar 10 por cento ao valor acima para perda de fricção da roldana
 Adicionar 50.000 libras de excesso de tração para o EDS
 Calcular o diferencial da coluna de lama para 11,2 ppg de lama
 Calcular o peso de suporte total requerido para os tensionadores do riser de perfuração
 Calcular a pressão de ar do tensionador do riser em (psi) requerida para suportar o peso requerido
Folha de Cálculo – Amostra de Problema
Calcular o comprimento do riser em pés
A=
B=
D=
E=
G=
C = G – (B + D + E) =
Resposta: Comprimento do riser =

Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.

Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água do
mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/ EDS) no
conector do LMRP.

Calcular o diferencial da coluna de lama.


O diferencial da coluna de lama é igual ao peso da coluna de lama no riser menos o peso da coluna de água
do mar.
Comprimento da coluna de lama = C + D + E = ------------------ pés
Comprimento da coluna de água = Profundidade da água (maré média) até a linha de lama – (A
+ B) = ------------------ pés
Comprimento da coluna de água = ------------------ pés
Capacidade do riser de 21” igual a 15,99 galões por pé
Peso da lama = ------------------ ppg
Peso da água do mar = ------------------ ppg
Solução para o peso da coluna de lama = ------------------ lbs
Solução para o peso da coluna de água do mar = ------------------ lbs
Solução para o diferencial da coluna de lama = ------------------ lbs

Resposta ___________ libras

Calcular o peso de suporte total requerido para o tensionador do riser de perfuração.

Peso total do riser mais 10% de fator de roldana mais 50.000 libras de excesso de tração = ------------------ lbs
Peso do diferencial da coluna de lama = ------------------ lbs
Peso de suporte total requerido para o tensionador do riser = ------------------ lbs

Resposta ___________ libras

Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.

Pressão do tensionador do riser = ----------------- psi

Resposta ___________ psi


Folha de Respostas – Amostra de Problema
Calcular o comprimento do riser em pés
A = 9 pés
B = 48 pés
D = 62,6 pés
E = 15,2 pés
G = 1.890 ‘pes
C = G – (B + D + E) = 1.890 – (48 + 87,6 + 15,2) = 1739,2 pés
Resposta: Comprimento do riser = 1739,2 pés

Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.
1739,2 / 50 = 34,78 juntas de 50 pés de comprimento
50 x 0.78 = 39 pés de pup
Resposta: 34 juntas de 50 pés de comprimento mais uma junta pup de 40 pés de comprimento

Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água do
mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/
EDS).
Peso de (34) juntas do riser de 50 pés = 34 x 13.300 lbs = 425.200 lbs
Peso de (1) junta pup de 40 pés 10.620 lbs
Peso do LMRP = 111.800 lbs
Peso do cilindro ext. na junta desl. = 39.300 lbs (jt. desl.) – 25.000 lbs (cil. int.) + 14.300 lbs
Total do peso do riser = 588.920 lbs
Adição de 10% de fator de perda da roldana = 58.892 lbs
Adição de 50.000 lbs de excesso de tração = + 50.000 lbs
Resposta: 697.812 lbs

Calcular o diferencial da coluna de lama a 11,2 ppg.


O diferencial da coluna de lama é igual ao peso da coluna de lama no riser menos o peso da coluna de água
do mar.
Comprimento da coluna de lama = C + D + E = 1739,2 + 87,6 + 15,2 = 1842 pés
Comp. da coluna de água = Prof. da água (maré média) até a linha de lama – (A + B) =
1756 – (9 + 48) = Comprimento da coluna de água = 1699 pés
Capacidade do riser de 21” igual a 15,99 galões por pé
Peso da lama = 11,2 ppg
Peso da água do mar = 8,6 ppg
Solução para o peso da coluna de lama = 1842 x 11,2 x 15,99 = 329.880 lbs
Solução para o peso da coluna de água do mar = 1699 x 8,6 x 15,99 = 233.636 lbs
Solução para o diferencial da coluna de lama = 329.880 – 233.636 = 96.244 lbs
Resposta: 96.244 libras

Calcular o peso de suporte total requerido para o tensionador do riser de perfuração.


Peso total do riser + 10% de fator de roldana + 50.000 lbs de excesso de tração = 697.812 lbs
Peso do diferencial da coluna de lama = 96.244 lbs
Peso de suporte total requerido para o tensionador do riser = 697.812 + 96.244 794.056 lbs

Resposta: 794.056 libras

Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.
Pressão do tensionador do riser = 794.056 / 35,7 / 8 = ___________2780 psi
Resposta: 2780 psi
6) Folha de Informações – Teste no 1
a) Informações do poço
 A profundidade da água (maré média) até a linha de lama é de 857 pés
 O RKB até o topo da cabeça do poço mede 943 pés
 O topo da cabeça do poço fica a 10 pés do fundo
 O peso da lama é de 10,7 ppg

b) Informações da pilha do B.O.P. e do riser


 Altura da pilha do B.O.P. (B.O.P. + LMRP + adaptador do riser) = 42 pés
 Comprimento da junta deslizante do riser = 62,6 pés
 Comprimento do cilindro interno para meio curso = 25 pés
 RKB até o topo da junta deslizante = 15,2 pés
 Capacidade do riser = 15,99 galões por p

c) Informações do tensionador do riser


 8 tensionadores com relação de 35,7 : 1 (1 psi suporta 35,7 libras)

e) Pesos do riser na água do mar


 50 pés na junta do riser 13.300 lbs
 40 pés na junta Pup 10.620 lbs
 25 pés da junta Pup 5.840 lbs
 15 pés na junta Pup 4.030 lbs
 10 pés da junta Pup 3.290 lbs
 5 pés da junta Pup 2.630 lbs
 Junta deslizante 39.300 lbs
 Cilindro interno da junta deslizante 25.000 lbs
 LMRP= 111.800 lbs

PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS: (usar as informações acima e a Figura 1 na folha 2 como


referência)
 Calcular o comprimento do riser em pés
 Calcular o número de juntas de riser e juntas pup necessárias para este poço
 Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e cilindro externo da junta deslizante na água do mar
 Adicionar 10 por cento ao valor acima para perda de fricção da roldana
 Adicionar 50.000 libras de excesso de tração para o EDS
 Calcular o diferencial da coluna de lama para 10,7 ppg de lama
 Calcular o peso de suporte total requerido para os tensionadores do riser de perfuração
 Calcular a pressão de ar do tensionador do riser em (psi) requerida para suportar o peso requerido
Folha de Cálculo – Teste no 1

Calcular o comprimento do riser em pés


A=
B=
D=
E=
G=
C = G – (B + D + E) =
Resposta: Comprimento do riser =

Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.

Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água
do mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/ EDS) no
conector do LMRP.

Calcular o diferencial da coluna de lama.


O diferencial da coluna de lama é igual ao peso da coluna de lama no riser menos o peso da coluna de
água do mar.
Comprimento da coluna de lama = C + D + E = ---------------- pés
Comprimento da coluna de água = Profundidade da água (maré média) até a linha de lama
– (A + B) = ---------------- pés
Comprimento da coluna de água = ---------------- pés
Capacidade do riser de 21” igual a 15,99 galões por pé
Peso da lama = --------------- ppg
Peso da água do mar = --------------- ppg
Solução para o peso da coluna de lama = ---------------- lbs
Solução para o peso da coluna de água do mar = ---------------- lbs
Solução para o diferencial da coluna de lama = ---------------- lbs

Resposta ___________ libras

Calcular o peso de suporte total requerido para o tensionador do riser de perfuração.

Peso total do riser mais 10% de fator de roldana mais 50.000 libras de excesso de tração = ---------------- lbs
Peso do diferencial da coluna de lama = ---------------- lbs
Peso de suporte total requerido para o tensionador do riser = ---------------- lbs

Resposta ___________ libras

Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.

Pressão do tensionador do riser = ---------------- psi

Resposta ___________ psi


7) Folha de Informações – Teste no 2
a) Informações do poço
 A profundidade da água (maré média) até a linha de lama é de 3.521 pés
 O RKB até o topo da cabeça do poço mede 3.641 pés
 O topo da cabeça do poço fica a 12 pés do fundo
 O peso da lama é de 14,7 ppg

b) Informações da pilha do B.O.P. e do riser


 Altura da pilha do B.O.P. (B.O.P. + LMRP + adaptador do riser) = 48 pés
 Comprimento da junta deslizante do riser = 62,6 pés
 Comprimento do cilindro interno para meio curso = 25 pés
 RKB até o topo da junta deslizante = 15,2 pés
 Capacidade do riser = 15,99 galões por p

c) Informações do tensionador do riser


 8 tensionadores com relação de 41,6 : 1 (1 psi suporta 41,6 libras)

e) Pesos do riser na água do mar


 50 pés na junta do riser 23.300 lbs
 40 pés na junta Pup 11.620 lbs
 25 pés da junta Pup 8.670 lbs
 15 pés na junta Pup 5.840 lbs
 10 pés da junta Pup 4.030 lbs
 5 pés da junta Pup 3.290 lbs
 Junta deslizante 39.300 lbs
 Cilindro interno da junta deslizante 25.000 lbs
 LMRP= 180.800 lbs

Problemas a serem resolvidos: (usar as informações acima e a Figura 1 na folha 2 como


referência)
 Calcular o comprimento do riser em pés
 Calcular o número de juntas de riser e juntas pup necessárias para este poço
 Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e cilindro externo da junta deslizante na água
do mar
 Adicionar 10 por cento ao valor acima para perda de fricção da roldana
 Adicionar 50.000 libras de excesso de tração para o EDS
 Calcular o diferencial da coluna de lama para 14,7 ppg de lama
 Calcular o peso de suporte total requerido para os tensionadores do riser de perfuração
 Calcular a pressão de ar do tensionador do riser em (psi) requerida para suportar o peso
requerido
Folha de Cálculo – Teste no 2

Calcular o comprimento do riser em pés


A=
B=
D=
E=
G=
C = G – (B + D + E) =
Resposta: Comprimento do riser =

Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.

Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água
do mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/ EDS) no
conector do LMRP.

Calcular o diferencial da coluna de lama.


O diferencial da coluna de lama é igual ao peso da coluna de lama no riser menos o peso da coluna de
água do mar.
Comprimento da coluna de lama = C + D + E = ___________ pés
Comprimento da coluna de água = Profundidade da água (maré média) até a linha
de lama – (A + B) = ___________ pés
Comprimento da coluna de água = ___________ pés
Capacidade do riser de 21” igual a 15,99 galões por pé
Peso da lama = ___________ ppg
Peso da água do mar = ___________ ppg
Solução para o peso da coluna de lama = ___________ lbs
Solução para o peso da coluna de água do mar = ___________ lbs
Solução para o diferencial da coluna de lama = ___________ lbs

Resposta ___________ libras

Calcular o peso de suporte total requerido para o tensionador do riser de perfuração.

Peso total do riser mais 10% de fator de roldana mais 50.000 libras de excesso de
tração = ___________ lbs
Peso do diferencial da coluna de lama = ___________ lbs
Peso de suporte total requerido para o tensionador do riser = ___________ lbs

Resposta ___________ libras

Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.

Pressão do tensionador do riser = ___________ psi

Resposta ___________ psi


Capacidade do riser de 21” de diâmetro externo

Espessura da parede Gal./Pé


½” (0,5”) 16,3
5/8” (0,625”) 15,9
11/16” (0,688”) 15,7
¾” (0,75”) 15,5

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