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DE ESQUIPAMENTO
SUBMARINO B.O.P.
Home Exit
© 1996 Sedco-Forex Schlumberger
Por Hugh MacRae
Este manual foi produzido exclusivamente com o propósito de treinamento de
funcionários da empresa Transocean Sedco-Forex.
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ÍNDICE
EQUIPAMENTO SUBMARINO
Índice
Páginas
CAPÍTULO UM – Sistema de diverter ........................................................................................... 1-1
HUGHES KFDS .......................................................................................................................1-2
DIVERTER HYDRIL FS 21-500................................................................................................1-3
SISTEMA DE RISER MARÍTIMO.............................................................................................1-3
JUNTAS TELESCÓPICAS.......................................................................................................1-4
EQUIPAMENTO DE MANIPULAÇÃO DE RISER MARÍTIMO ...............................................1-5
FALHA DO SISTEMA DE RISER MARÍTIMO ........................................................................1-5
JUNTAS DE ESFERA, JUNTAS FLEXÍVEIS, ADAPTADORES DO RISER..........................1-6
FIGURAS 1 A........................................................................................................... 22 1-7 até 1-29
CAPÍTULO DOIS – Preventores Submarinas Tipa gaveta............................................................ 2-1
GERAL...................................................................................................................................... 2-2
CAMERON TIPO U, U 11, E TIPO T........................................................................................ 2-3
Sistema hidráulico / Tampas..................................................................................... 2-3
Torque dos parafusos das tampas.......................................................................... 2-4
Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.................................................. 2-4
Gavetas e Plugues de Núcleo Variável.................................................................... 2-5
Plugues Flexíveis ...................................................................................................... 2-5
Desligamento do Tubo de Perfuração..................................................................... 2-5
Projeto de Plugue de Vedação e Gaveta de Corte.................................................. 2-5
Cavidades da gaveta.................................................................................................. 2-6
Travas de Cunha........................................................................................................ 2-6
Gavetas Cameron Tipo T........................................................................................... 2-6
N.L. SHAFFER MODELO SL................................................................................................... 2-7
Sistema Hidráulico..................................................................................................... 2-7
Multi-travas NL Shaffer.............................................................................................. 2-7
Ultra travas NL Shaffer.............................................................................................. 2-8
Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.................................................. 2-8
Plugues de Vedação e Gavetas Múltiplos............................................................... 2-8
Hang-Off do Tubo de Perfuração............................................................................. 2-8
Projeto de Plugue de Vedação e Gaveta de Corte.................................................. 2-9
TRAVA DE POSIÇÕES MÚLTIPLAS HYDRIL........................................................................ 2-9
Projeto do Plugue de Vedação e Gaveta de Tubo.................................................. 2-10
Gavetas Variáveis Hydril........................................................................................... 2-10
Cavidades de Gaveta ................................................................................................ 2-10
FIGURAS 23 A 49 ...................................................................................................2-11 ATÉ 2-37
SISTEMA DE DIVERTER
Páginas
HUGHES KFDS.................................................................................................................1-2
DIVERTER HYDRIL FS 21-500.........................................................................................1-3
SISTEMA DE RISER MARÍTIMO......................................................................................1-3
JUNTAS TELESCÓPICAS................................................................................................1-4
EQUIPAMENTO DE MANIPULAÇÃO DO RISER MARÍTIMO.........................................1-5
FALHAS NO SISTEMA DE RISER MARÍTIMO................................................................1-5
JUNTAS ESFÉRICAS, JUNTAS FLEXÍVEIS E ADAPTADORES DO RISER.................1-6
FIGURAS DE 1 ATÉ 22........................................................................................1-7 até 1-29
O sistema de diverter foi projetado para desviar impactos de gases rasos para fora da torre e para
longe do pessoal. O sistema fornece alguma proteção antes da instalação da coluna da carcaça
onde a cabeça do poço e a pilha B.O.P. ficam instalados.
Qualquer impacto de retorno do furo do poço pode ser desviado através de linhas de ventilação
para a extremidade oposta da nave, seja popa, proa ou bombordo e estibordo. As válvulas nas
linhas de ventilação devem poder abrir completamente e devem ser seqüenciadas seletivamente
na operação, impedindo assim o fechamento total do poço, que poderia romper as fracas
formações rasas.
A linha de fluxo transporta o fluido de retorno do poço para o tanque coletor, coletores de xisto,
removedor de gás ou para o mar, dependendo da operação de perfuração. As válvulas de
isolamento do tanque de coleta, removedor de gás e coletores de xisto são fornecidos para
direcionar o fluxo conforme requerido.
As linhas de ventilação partem da linha de fluxo e as válvulas de isolamento da linha de ventilação
são fornecidas para direcionar o fluxo para a linha de ventilação desejada. A seleção da linha de
ventilação é dependente da direção do vento predominante.
A linha de ventilação do diverter ideal deve ser projetada sem dobras, deve ser a maior possível e
nivelada internamente, mantendo assim a pressão de retorno no poço ao mínimo. Uma vez que o
ideal nem sempre é possível, a edição API RP64 1991 recomenda um diâmetro interno de linha
de ventilação mínimo de 10 polegadas, com um diâmetro interno preferível de 12 polegadas ou
mais para naves flutuantes. A figura 1 mostra um exemplo de instalação de linha de fluxo /
ventilação.
HUGHES KFDS
As figuras 2 e 2A mostram o sistema de diverter Hughes KDFS que é aquele normalmente usado.
Este sistema consiste de uma carcaça fixa localizada abaixo da mesa rotativa, com uma linha de
retorno de lama permanentemente conectada. Um conjunto diverter, que contém um plugue de
vedação hidráulico externo, um plugue de vedação removível, que fecha e veda em torno do tubo
de perfuração, vedações de linha de fluxo radial e um mecanismo para travar o plugue de
vedação removível no lugar.
Todas as válvulas no sistema são seletivamente seqüenciadas na operação. O seqüenciamento
seletivo assegura que quando a função de fechamento do diverter é selecionada a princípio,
ambas as válvulas de isolamento da linha de ventilação se abrem e em seguida as válvulas dos
coletores de gotejamento e de xisto se fecham. Esta seqüência de válvulas é completada antes
que a pressão de fechamento hidráulico seja aplicada ao plugue de vedação externo e é projetada
para impedir o fechamento total da pressão do poço, que pode resultar em rompimento da
formação.
A figura 3 mostra um gráfico de fechamento de pressão. Pode ser observado que a pressão de
fechamento mínima requerida para efetuar uma vedação no tubo de perfuração de 5 polegadas é
relativa à pressão de fluido do poço.
O tempo de fechamento mínimo é de aproximadamente 5 segundos quando a pressão de
fechamento máxima de 1000 psi é usada. A Figura 4 mostra como o tempo de fechamento
aumenta conforme a pressão de fechamento é reduzida.
JUNTAS TELESCÓPICAS
A junta telescópica é usada no topo do riser marítimo e possui as seguintes funções:
a) Ela compensa o movimento vertical da nave.
b) Ela fornece um meio de conectar o conjunto do diverter ao sistema do riser.
c) Ela fornece terminações para as linhas de afogamento e interrupção.
d) Ela fornece conexões para o sistema de tensionamento do riser.
Em águas profundas o tubo do riser pode cair devido à pressão hidrostática externa da
água do mar quando o fluido de perfuração dentro do riser se perde. A perda do fluido de
perfuração pode ser causada por:
1) Perda de circulação
2) Desconexão do riser do B.O.P. ainda cheio de fluido de perfuração.
Juntas flexíveis estão disponíveis capazes de alcançar sua flexibilidade usando uma série de
placas de metal laminado coladas a uma material resistente. Estas juntas flexíveis têm a
vantagem de não serem afetadas por forças desequilibradas, como as juntas esféricas, e não
requerem equilíbrio de pressão ou lubrificação, as Figuras 21 e 21A mostram a junta flexível tipo
“Oil States”.
Adaptadores do riser proporcionam um meio de encerrar o riser marítimo na junta flexível. Eles
podem ser soldados diretamente na junta ou no caso de juntas esféricas, podem ser conectados
com um esquema de calota com garras. A Figura 22 mostra adaptadores de riser típicos.
Figura 4
Hydril FS 21-500
Hydril FS 21-500
O Seletor de Fluxo é
Conectado à linha de ventilação.
Ele sempre permanece aberto na
posição pré-selecionada para
descarga fluxo abaixo.
Hydril FS 21-500
SISTEMA DE DIVERTER CAPÍTULO 1
1-14 -
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Figura 10
Conector do Riser
Conector do Riser
Ferramentas de Manipulação
GERAL
Pilhas submarinas B.O.P. para perfuração flutuante são uma combinação de componentes individuais
requeridos para controlar um poço sob quaisquer condições possíveis de serem encontradas. O conjunto da
pilha B.O.P. é operado a partir da superfície no riser de perfuração e é conectada à cabeça do poço no
fundo do oceano. Dependendo do programa de perfuração e de suas condições, a operação pode ser
conduzida usando dois tamanhos diferentes de riser e B.O.P. (sistema de duas pilhas) ou apenas um
tamanho de riser e B.O.P.
O sistema de duas pilhas consiste normalmente de um B.O.P. de 21/2 polegadas x 2.000 P.S.I. com um
sistema de riser e um B.O.P. de 13/8 polegadas x 15.000 P.S.I. com um sistema de riser de 16”. O sistema
de pilha única consiste normalmente de um B.O.P. de 18/4 polegadas x 10.000 P.S.I. ou 15.000 P.S.I. com
um sistema de riser de 20” ou 21”.
As vantagens do sistema de pilha única são:
1) Menos tempo da plataforma envolvido na operação e suspensão de B.O.P.s.
2) Menores custos de manutenção.
As vantagens do sistema de pilha dupla são:
1) Mais tempo de manutenção disponível.
Existem diversas funções da pilha B.O.P. que precisam ser consideradas ao especificar a disposição da
pilha B.O.P. que incluem:
1) Fechamento em torno de um furo aberto ou em torno de diferentes diâmetros e formas de
tubulação.
2) Despir a coluna de perfuração até o fundo do poço retendo a pressão do núcleo do poço.
3) Desligar a coluna de perfuração no B.O.P. cortando o tubo e fechando o poço, permitindo
deslocar a plataforma de sua localização.
4) Monitorar o poço para a formação de pressão de fluido antes da reentrada em circulação do
poço antes de abrir as gavetas de corte.
Existem diferentes configurações que atendem às exigências acima. A Figura 23 mostra uma configuração
comum.
Para facilitar a identificação, todos os componentes do B.O.P. possuem um código de designação A.P.I.
apresentado a seguir:
A = Preventor do tipo anular
R = Preventor do tipo gaveta único
Rd = Preventor do tipo gaveta duplo
Rt = Preventor do tipo gaveta triplo
S = Carretel de BOP
Ch = Conector de alta pressão operado remotamente
Cl = Conector de baixa pressão operado remotamente
A pilha B.O.P. submarina é fornecida com uma estrutura guia que serve para guiar o conjunto do B.O.P. até
a cabeça do poço em conjunto com o sistema de linha guia da plataforma. Todas as bases guia possuem
postes guia de tamanho padrão para acomodar todas as estruturas B.O.P. tipo linha guia.
Cavidades da gaveta
O teste de baixa pressão (200-300 P.S.I.) de preventores tipa gaveta é desejável. Os resultados
deste teste vão dar uma indicação do desgaste da cavidade da gaveta e do bloco da gaveta. As
vedações de topo de gaveta tipo U e U11 são projetadas para vedar com um máximo de
espaçamento de 0,060 polegadas entre o bloco da gaveta e a cavidade da gaveta.
Testes de baixa pressão bem sucedidos com desgaste de cavidade acima de 0,060 polegadas
serão difíceis de obter e o preventor deve ser enviada a uma oficina de retífica para reparo. Para
medir este desgaste os plugues de vedação e as vedações superiores devem ser removidas dos
blocos da gaveta e os blocos da gaveta devem ser instalados nas cavidades o mais próximo
possível da posição completamente fechada.
Um calibre apalpador é então usado para medir o espaçamento entre o topo do bloco da gaveta e
a cavidade. O espaçamento lateral também é importante para uma vedação eficiente das gavetas
e isso deve ser medido com um calibre apalpador. O espaçamento lateral (ambos os lados
combinados) não deve exceder 0,080 polegadas.
Travas de cunha
Caso a pressão hidráulica necessária para manter o B.O.P. na posição fechada se perca, um
meio de travar mecanicamente as gavetas na posição fechada deve ser proporcionado. O sistema
de travamento de gaveta por cunha de travamento consiste de uma carcaça aparafusada à face
traseira da tampa, um pistão tipo cunha operado hidraulicamente e uma câmara de equilíbrio de
pressão. Uma vez fechados as gavetas, o pistão em forma de cunha é hidraulicamente
impulsionado por trás da haste de traseira do pistão operador da gaveta, travando mecanicamente
as gavetas na posição fechada.
Gavetas de corte
As gavetas de corte S.L. tipo 72 operam com o pistão de operação de 14” de tamanho padrão e
requerem aproximadamente 2750 P.S.I. de pressão de fechamento para cortar os tipos padrão de
tubos de perfuração de 5”. Durante uma operação de corte, a lâmina de corte passa abaixo da
borda afiada inferior do bloco de gaveta superior e corta o tubo.
A seção inferior do tubo cortado é acomodada no espaço entre a lâmina inferior e o suporte
superior. A seção superior do tubo cortado é acomodada no recesso no topo do bloco da gaveta
inferior. Uma vez cortado o tubo, as gavetas continuam se fechando até que os suportes da
gaveta espremem a vedação para um contato de vedação apertado.
Gavetas de corte tipo 72 podem não cortar certos tipos de graus e dimensões de tubo em uso
atualmente dentro da faixa de pressão operacional de 3000 P.S.I. normal. Por este motivo a
Shaffer desenvolveu cilindros de incremento de 10 e 16 polegadas de diâmetro adicionados ao
cilindro de operação para superar este problema.
A pressão de corte mínima recomendada pela Shaffer é de 2.750 P.S.I. em todos os casos. Esta
pressão de corte considera uma pressão de núcleo do poço igual a zero.
Gavetas de corte tipo 72 padrão não são especificados para uso em H 2S devido à dureza dos
materiais usados, mas gavetas de corte tipo 72 H2S especiais estão disponíveis.
Cavidades da gaveta
As cavidades da gaveta Hydril possuem um desenho exclusivo onde um assento de vedação da
cavidade substituível é fornecido. O assento da vedação pode ser trocado quando o desgaste na
cavidade tornar-se excessivo ou a superfície de vedação ficar danificada por arranhões etc. esta
função ajuda a eliminar a necessidade de dispendiosos reparos de retífica. A Figura 49 mostra o
assento da vedação da cavidade.
Sistema de Controle
Hidráulico do B.O.P. tipo U II
Gaveta Reforço
B.O.P. Tampa
de corte tandem
7 – 1/16” 3 – 15M U SBR Tampa de corte SIM
SBR Tampa de corte de núcleo maior SIM
11” 3 – 10M U
DS Tampa de corte de núcleo maior NÃO
11” 15M U SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
SBR Tampa de corte de núcleo maior SIM
13 – 5/8” 3 – 10M U
DS Tampa de corte de núcleo maior NÃO
13 – 5/8” 15M U SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
16 – 3/4” 5 – 10M U SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
18 – 3/4” 10M U SBR Tampa padrão NÃO
20 – 3/4” 3M U
SBR Tampa de corte de núcleo maior NÃO
21 – 1/4” 2M U
21 – 1/4” 5M U SBR Tampa padrão NÃO
21 – 1/4” 10M U SBR Tampa de corte padrão NÃO
NOTA: Não existem gavetas de corte para o B.O.P. U de 26/4”
Sistema Multi-Lock
Sistema Ultra-Lock
Páginas
GERAL...............................................................................................................................3-2
Juntas de Ferramentas de Fechamento.............................................................3-2
Vedações de Núcleo do Poço.............................................................................3-2
Carcaça de Fechamento......................................................................................3-3
Operações de Retirada........................................................................................3-3
PREVENTOR ANELAR N.L. SHAFFER...........................................................................3-3
Sistema Hidráulico...............................................................................................3-3
Sensibilidade da Profundidade da Água............................................................3-3
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação.....................................................3-4
PREVENTOR HYDRIL G.L...............................................................................................3-4
Sistema Hidráulico...............................................................................................3-4
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação.....................................................3-4
PREVENTOR CAMERON TIPO D....................................................................................3-5
Sistema Hidráulico...............................................................................................3-5
Projeto do Elemento de Plugue de Vedação.....................................................3-5
FIGURAS 50 A 59.................................................................................................3-6 até 3-15
Carcaça de fechamento
Devido às propriedades de resistência a tombamento da maioria das colunas de carcaça, devem
ser consideradas as pressões de fechamento iniciais usadas ao fechar cavilhas provisória
PREVENTORES DO TIPO ANULAR CAPÍTULO 3
3-2
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anelares na carcaça. A prática normal é fechar o preventor com o mínimo de pressão de
fechamento requerida e então aumentar a pressão de fechamento de forma suficiente para manter
a vedação conforme a pressão do núcleo do poço aumenta. As Figuras 50 e 51 mostram as
pressões de fechamento iniciais recomendadas para vários tamanhos de tubo usando preventores
N.L. Shaffer e Hydril respectivamente.
Operações de retirada
Deve ser prevista a proteção do elemento de vedação contra picos de pressão de fechamento
causados por juntas de ferramentas passando pelo elemento fechado durante as operações de
retirada. Um acumulador de dez galões pré-carregado com nitrogênio para aproximadamente 500
P.S.I. mais 45 P.S.I. por cada 100 pés de água localizado o mais próximo possível da porta de
fechamento vai reduzir estes picos de pressão protegendo o elemento de vedação contra danos
induzidos pelo pico. A Figura 52 mostra um típico engate de acumulador.
Preventor Duplo
Conexão da Câmara
Secundária Pressão de Fechamento, PSI
Porta de fechamento P = @/3 [PR + (0,026 MW – 0,222) D]
Porta de abertura P = PR + (0,026 MW – 0,222) D
Riser P = PR
P = Pressão de fechamento para operação submarina, PSI.
PR = Pressão de fechamento de superfície média recomendada
MW= Peso da lama, ppg.
D = Profundidade da água, pés.
Página
VÁLVULAS CAMERON TIPO F........................................................................................4-2
VÁLVULAS CAMERON TIPO FC.....................................................................................4-2
VÁLVULAS CAMERON TIPO FCS...................................................................................4-3
ATUADOR TIPO A.F.........................................................................................................4-3
ATUADOR CAMERON TIPO D.F.....................................................................................4-3
VÁLVULA SHAFFER TIPO HB.........................................................................................4-4
ACUMULADORES DE SEGURANÇA..............................................................................4-4
FIGURAS 60 A 65.................................................................................................4-6 até 4-11
Duas linhas de pressão conhecidas como linhas de interrupção e choke são conectadas entre a
pilha do B.O.P. e o registro montado na plataforma requeridas para circular fluidos de alta pressão
do núcleo do poço enquanto os preventores são fechadas.
Caso uma das linhas venha a falhar, válvulas operadas hidraulicamente são instaladas nas saídas
da pilha do B.O.P. estas válvulas devem apresentar a mesma especificação de pressão do núcleo
do poço que os preventores tipa gaveta.
O termo “fechamento de segurança” é usado na indústria para descrever estas válvulas. Este
termo sugere que no caso de perda do controle hidráulico das válvulas, elas devem retornar
automaticamente para a posição fechada. Deve ser compreendido que nem todas estas válvulas
são de operação de segurança. Dois tipos de válvulas existem e são conhecidas como
“fechamento da pressão da linha” e “fechamento da pressão do sistema”. As válvulas de
fechamento da pressão da linha são de operação de fechamento segura, enquanto as válvulas de
fechamento de pressão do sistema requerem pressão hidráulica de fechamento.
ACUMULADORES DE SEGURANÇA
Uma vez que nem todas as válvulas de kill e choke submarinas podem ser chamadas de
“seguras”, um meio de assegurar que as válvulas se fechem quando o controle hidráulico do
sistema é perdido é necessário. O fornecimento de acumuladores seguros montados no B.O.P.
atende a esta exigência.
GERAL
Conectores hidráulicos são usados para conectar ou desconectar remotamente:
1. A pilha B.O.P. de/para a cabeça do poço
2. O conjunto do riser inferior de/para a pilha B.O.P.
O núcleo interno e a pressão de operação especificada deve ser pelo menos igual àquela dos
preventores tipa gaveta e a resistência mecânica do conector deve ser suficiente para resistir às
cargas de flexão, tensão e compressão encontradas no uso submarino.
Quando estes conectores são hidraulicamente travados, a força de bloqueio gerada efetua o pré-
carregamento do corpo do conector à cabeça do poço. O pré-carregamento gerado deve ser
suficiente para manter contato calota a calota quando a pressão máxima do núcleo do poço e os
momento de flexão máximos são encontrados.
CAMERON MODELO 70
O conector Cameron modelo 70 é do tipo pinça e apresenta uma especificação de pressão de
núcleo do poço de 10.000 P.S.I. O fluido hidráulico fornecido aos seis pistões de travamento puxa
o anel do atuador para baixo forçando os dedos da pinça em contato com a borda cônica sob a
calota.
A força hidráulica de travamento, combinada à inclinação de 4 graus do anel do atuador e à face
cônica de 25 graus dos segmentos de travamento e calotas é suficiente para energizar a vedação
de metal e efetuar o pré-carregamento da conexão.
Uma força de destravamento superior é requerida para superar a fricção entre as várias
superfícies de contato e é fornecida usando nove pistões de destravamento, dos quais seis são de
destravamento primário e três são de destravamento secundário. Isto proporciona uma força de
destravamento de 1,8 vezes a força de travamento. As hastes de liberação manuais conectadas
diretamente ao anel atuador são fornecidas para o caso de perda da alimentação hidráulica.
A gaxeta de metal AX que fornece a vedação de alta pressão entre o conector e a cabeça do poço
é retida no conector por uma série de pinos operados por mola localizados no corpo do conector.
Os pinos localizam o sulco central gravado na gaxeta.
Para liberar a gaxeta, a pressão hidráulica é aplicada aos pinos, superando a força da mola e
retirando os pinos do sulco da gaxeta.
Deve ser tomado o cuidado de manter o equilíbrio hidráulico dos pinos do retentor para evitar a
liberação inadvertida da gaxeta devido à pressão hidrostática da água, antes do acoplamento do
conector sobre a cabeça do poço.
A penetração do conector Modelo 70 sobre a calota da cabeça do poço pode ser tão reduzida
quanto 12/2 polegadas, dependendo da capacidade de transmissão do núcleo e da especificação
de pressão do conector, tornado-o ideal para uso L.M.R.P. onde a liberação a ângulos elevados
pode ser requerida. As Figuras 66 e 67 mostram o conector Modelo 70.
DRIL-
QUIP
Home Exit
Conectores submarinos DX™ Series
Características e Aplicações
Home Exit
Para poços de
conclusão, o perfil
de vedação de metal
Conectores DX são no Conector DX
projetadas para fácil assegura uma
adaptação a qualquer vedação metal a
pilha B.O.P. metal através do
submarina. Cada longo programa de
conector está disponível produção,
com um mandril e pode perfuração e
ser usado no pacote de teste. Mesmo se
riser marítimo a vedação
inferior para rápida primária metal
desconexão do B.O.P. a metal for
principal. danificada
durante a
perfuração, o
conector DX
possui um
perfil de vedação de
segurança de
emergência metal a
metal. Isto vai
assegurar uma
conexão de pressão
ajustada e livre de
problemas entre a
árvore de conclusão
e a cabeça do poço.
Beverwijk, Holanda
Tel: 31 251 229250
Fax: 31 251 220044
Esbjerg, Dinamarca
Tel: (45) 7518 0944
Fax: (45) 7518 0640
Figura 66
Páginas
CURVAS ALVO.................................................................................................................6-2
TANQUES DE ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO........................................................6-2
VÁLVULAS DE COMPORTA............................................................................................6-2
CHOKE REMOTO CAMERON..........................................................................................6-2
CHOKE MANUAL..............................................................................................................6-3
ALTA PRESSÃO/ALTA TEMPERATURA........................................................................6-3
FIGURAS 73 A 77...............................................................................................6-4 até 6-10
O conjunto de registros de choke para instalações submarinas tem o mesmo objetivo daqueles
das instalações de superfície, isto é, reter a pressão na formação por meio de chokes ajustáveis,
fixos ou operados remotamente.
Uma característica da instalação submarina é o registro conjunto das linhas de choke e kill para
permitir bombeamento de qualquer uma das linhas. Válvulas e linhas fluxo acima dos chokes
devem apresentar a mesma especificação de pressão dos B.O.P.s tipa gaveta, enquanto as
válvulas e linhas fluxo abaixo dos chokes normalmente não precisam conter toda a pressão
operacional especificada. A Figura 73 mostra um registro de choke típico para instalações
submarinas.
CURVAS ALVO
A tubulação do registro de choke deve ser projetada com o menor número de curvas praticável
para evitar enxurradas produzidas por turbulência. Onde as curvas forem inevitáveis elas devem
ser feitas com alvo de tubo sacrificial, para evitar redução de espessura da parede da tubulação e
conexões.
O tubo é normalmente despejado sobre flanges especialmente desenhadas que possuem uma
aba para reter o tubo no lugar. É possível que o tubo se desloque no conjunto da tubulação a
partir da flange por pressão e se isso ocorrer pode provocar sérios problemas de controle do poço.
Para superar este problema um furo de diâmetro menor deve ser perfurado através do tubo que
atua como passagem de liberação de pressão. Isso não afeta a capacidade dos tubos alvo de
proteger a tubulação conforme desejado.
TANQUES COMPENSADORES
Tanques compensadores de diâmetro grande são fornecidos na lateral fluxo abaixo dos chokes
para permitir registro das linhas que direcionam o fluxo para o separador de lama/gás, linhas de
ventilação ou instalações de produção. O isolamento de falhas, onde estes tanques são usados,
deve ser fornecido sem interrupção do controle de fluxo.
VÁLVULAS DE COMPORTA
As válvulas de comporta usadas em registros de choke e kill devem ser de abertura total, isto é,
válvulas de 3/16 polegadas para uma linha de 3 polegadas. Um mínimo de duas válvulas são
requeridas fluxo acima dos chokes e uma válvula fluxo abaixo dos chokes.
A válvula de comporta Cameron tipo FC, mostrada nas Figuras 74 e 75 são típicas válvulas de
abertura total usadas em registros de choke.
CHOKE MANUAL
O choke manual Cameron, mostrado na Figura 77, pode ser usado para controlar a pressão de
retorno, caso o choke remoto não possa ser usado.
Cameron F.C.
Item Descrição
1 Haste do atuador
2 Pino espiral
3 Carcaça de travamento
4 Pino de travamento
5 Anel de vedação
6 Arruela
7 Mola de compressão
8 Parafuso de tampa
9 Anel de vedação
10 Vareta do atuador
11 Anel de vedação
12 Portão
13 Tampa do retentor
14 Arruela de travamento
15 Retentor frontal
16 Anel de vedação
17 Retentor traseiro
18 Anel de vedação
19 Corrediça
20 Rolamento
21 Conexão de graxa
22 Anel de vedação
23 Haste do indicador de posição
24 Volante
25 Porca
26 Anel de vedação
27 Porca
28 Anel de vedação
29 Corpo do atuador
30 Chave
31 Carretel rosqueado
32 Porca de travamento
33 Anel de reserva
34 Anel de reserva
35 Corpo
36 Assento
37 Anel de travamento
38 Luva de desgaste
39 Anel de vedação
40 Anel de reserva
41 Anel retentor
42 Plugue de vedação UTW
43 Anel do retentor
Páginas
UNIDADE DE ACUMULADOR DE SUPERFÍCIE.............................................................7-3
Capítulo 7
Sistema de mistura de fluido...............................................................................7-3
Filtragem de fluido...............................................................................................7-4
Bombas triplex elétricas......................................................................................7-4
Garrafas do acumulador......................................................................................7-4
Isolador do acumulador.......................................................................................7-4
Reguladores e válvulas de controle piloto........................................................7-5
Seleção de suspensor..........................................................................................7-5
Medidores..............................................................................................................7-5
Caixas de junção elétrica.....................................................................................7-5
Válvulas solenóides.............................................................................................7-6
Chaves de pressão...............................................................................................7-6
Transdutores de pressão.....................................................................................7-6
MANGUEIRAS DE JUMPER, ROLOS E CONJUNTOS DE MANGUEIRAS...................7-6
Caixas de junção elétrica.....................................................................................7-6
Painel de controle do rolo de mangueiras.........................................................7-7
PODS DE CONTROLE......................................................................................................7-7
Mecanismo de amarração do pod.......................................................................7-8
Reguladores do pod de controle submarino.....................................................7-8
Leitura do retorno de pressão regulada.............................................................7-9
Válvulas S.P.M......................................................................................................7-9
Válvulas de transporte.........................................................................................7-9
PAINÉIS ELÉTRICOS REMOTOS....................................................................................7-10
FUNÇÃO DE TRÊS POSIÇÕES.......................................................................................7-10
Posição aberta......................................................................................................7-10
Posição fechada...................................................................................................7-11
Posição de bloqueio.............................................................................................7-11
FUNÇÃO DE DUAS POSIÇÕES.......................................................................................7-11
Posição aberta......................................................................................................7-11
Posição de ventilação..........................................................................................7-12
Cada uma destas seções será dividida em componentes individuais para discussão. A Figura 78
mostra uma visão geral de um sistema de controle de B.O.P. típico.
Filtragem do fluido
O fluido é coado e filtrado na unidade de superfície antes de penetrar nas garrafas do acumulador.
Os coadores são colocados entre o reservatório e as bombas e os filtros de alta pressão são
colocados entre as bombas e os acumuladores. Estes filtros e coadores PRECISAM ser limpos
em bases regulares para assegurar que qualquer material que possa causar danos aos
componentes do sistema sejam removidos.
Garrafas do acumulador
Os bancos de garrafas do acumulador localizados na unidade do acumulador são do tipo
separador/ampola que servem para armazenar energia hidráulica, usada para operar os
componentes do B.O.P. na taxa de fechamento desejada. Eles fornecem o fluido para o B.O.P. a
taxas muito superiores à capacidade da bomba e podem obter mais rápida atuação do B.O.P. do
que usando as bombas isoladamente.
O acumulador tipo ampola/separador Koomey possui uma ampola de borracha que separa a
pressão de pré-carregamento do nitrogênio do fluido hidráulico. A ampola é pré-carregada com
nitrogênio a 1.000 P.S.I. e este pré-carregamento atua como energia de impulso para fornecer o
fluido conforme requerido.
Quando a pressão do fluido a partir das bombas atinge a pressão de pré-carregamento do
nitrogênio, a válvula corrediça é suspensa e o fluido penetra no acumulador. Conforme a pressão
do fluido aumenta, o gás na ampola é comprimido. Quando o fluido é requerido pelo acumulador,
o gás comprimido fornece
Isolador do acumulador
Um circuito isolador acumulador é fornecido que permite o isolamento das garrafas submarinas e
de superfície do isolador. A válvula do isolador de superfície é uma válvula de duas posições
operada por piloto duplo hidráulico que quando fechada isola os acumuladores de superfície da
alimentação da bomba. Quando esta válvula é fechada a saída da bomba é direcionada para o
seletor de pod e não para os acumuladores. Esta válvula só deve ser fechada no caso de um
importante vazamento do acumulador. A Figura 84 mostra o circuito isolador do acumulador.
Seleção de pod
O fluido de força a 3000 P.S.I. é direcionado a partir dos acumuladores principais, através de um
medidor de fluxo, para o pod de controle submarino desejado por uma válvula de 1” tipo
manipulador de quatro pontos e três posições, que simultaneamente ventila a pressão do outro
pod. Enquanto o bloco ou posição de ventilação é selecionado a pressão do acumulador é
bloqueada na válvula e ambos os pods são ventilados.
Medidores
A unidade do acumulador possui todos os medidores necessários requeridos para monitorar as
pressões do sistema montados no painel frontal e incluem acumulador de pressão, pressão do
piloto, pressão do registro do B.O.P., pressão de leitura de retorno do registro do B.O.P., pressão
Estas pressões também são emitidas na unidade para alimentar os transdutores de pressão, que
convertem as pressões para tensão, fornecendo uma leitura correspondente nos medidores do
painel remoto.
Válvulas solenóides
As válvulas solenóides abrigadas na caixa de junção direita são válvulas de três pontos e duas
posições que possuem uma alimentação de ar da torre para as portas de entrada. Quando
energizadas pelos painéis remotos, as válvulas solenóides se abrem permitindo que o ar da torre
flua para o operador de válvula piloto apropriado. As solenóides também são usadas para
controlar os reguladores de piloto de superfície aumentando ou diminuindo a pressão de ar no
diafragma.
Chaves de pressão
As chaves de pressão abrigadas na caixa de junção esquerda são ativadas por pressão do piloto
e são usadas para ativar as luzes do indicador de posição de função nos painéis remotos.
Transdutores de pressão
Os transdutores de pressão são fornecidos, através de um regulador de voltagem, com entrada de
5 volts. Os transdutores convertem as diferentes pressões hidráulicas, que precisam ser
monitoradas em variadas pressões de saída de até 5 volts no máximo. Estas tensões são
enviadas para os medidores nos painéis remotos, que são calibrados em P.S.I. Para cada
medidor de pressão no painel frontal da unidade do acumulador haverá um transdutor e um
medidor correspondentes.
PODS DE CONTROLE
Dois pods de controle idênticos, chamados normalmente de amarelo e azul para identificação são
situados no LMRP e proporcionam os reguladores e válvulas necessários para operar todas as
funções do B.O.P. Alguns dos requisitos dos pods de controle são:
1. Capacidade de ser operado e recuperado independentemente
2. Capacidade de ser operado e recuperado com o LMRP
O pod fêmea duplo Koomey atende aos requisitos acima e consiste de uma seção macho que
abriga todas as válvulas S.P.M., reguladores e mecanismo de trava do pod e fica localizado na
seção fêmea superior.
Uma seção fêmea superior aparafusada à estrutura do LMRP, que é basicamente um bloco com
portas, direciona o fluxo do fluido da seção macho do pod para o LMRP funciona através de
mangueiras de alta pressão ou para a seção fêmea inferior.
Uma seção fêmea inferior também é um bloco de portas e é aparafusada, numa carcaça de
mola, à estrutura do B.O.P. direcionando o fluxo do fluido da seção fêmea superior e funcionando
através de mangueiras de alta pressão.
Este esquema de fêmeas duplas permite que a seção macho do pod seja recuperada por si
mesmo por meio de uma conexão de linha de arame, ou é possível recuperar as seções macho e
fêmea superiores com o LMRP. O pod duplo fêmea Koomeys é mostrado nas Figuras 89, 90 e 91.
Válvulas S.P.M.
As válvulas de controle S.P.M. Koomey direcionam o fluido de força do regulador submarino para
a lateral desejada do componente do B.O.P. ventilando o fluido para o lado oposto do
componente. As válvulas são operadas por piloto a partir da superfície através das mangueiras
piloto no umbilical. Duas válvulas S.P.M. são requeridas para operar cada função de três
posições.
As válvulas que possuem duas posições e três pontos, normalmente fechadas, operadas por
piloto e de retorno de mola estão disponíveis em três tamanhos; ½ polegada, 1 polegada e ¼
polegada. As válvulas de ½ polegada são usadas geralmente para operar os preventores anelares
que requerem grandes volumes de fluido. As válvulas de 1 polegada são usadas geralmente para
operar os preventores tipa gaveta e as válvulas de ¼ de polegada são usadas para operar as
válvulas de kill e choke e alguns conectores. As Figuras 98 e 99 mostram as válvulas S.P.M.
Válvulas de transporte
Após atravessar a válvula S.P.M. no pod de controle, o fluido de força regulado, que opera a
função, sai do pod e flui para a válvula de transporte do componente do B.O.P. através de uma
mangueira flexível de alta pressão.
A válvula de transporte possui duas portas de entrada e uma porta de saída, que permite
direcionar duas fontes de alimentação separadas a uma única função, como é o caso do sistema
de dois pods. Se o pod amarelo for selecionado, o fluido vai fluir para a válvula de transporte e o
pistão da válvula de transporte será forçado através da válvula para vedar a porta de entrada para
o pod azul e vice-versa. A válvula de transporte é portanto parte integral da projeto de dois pods
redundantes. A Figura 100 mostra uma válvula de transporte Koomey. A Figura 101 mostra o
trajeto do fluxo do fluido através da válvula de transporte.
Posição aberta
Ao abrir uma função, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a posição ”aberta”, de
forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. flui através da válvula e do rolo da
mangueira para a válvula S.P.M. do “lado aberto” no pod de controle, simultaneamente ventilando
o sinal do piloto para a válvula S.P.M. do “lado fechado”.
O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. abre o “lado aberto” da válvula S.P.M. permitindo que o fluido de
força do regulador possa fluir através do pod para o lado aberto da função. O fluido no “lado
fechado” da função pode ventilar para a atmosfera através do “lado fechado” da válvula S.P.M. A
válvula piloto de ¼” deve permanecer nessa posição para reter a pressão de abertura na função.
Posição fechada
Ao fechar uma função, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a posição “fechada”
de forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. flui através da válvula e do rolo da
mangueira para a válvula S.P.M. do “lado fechado” no pod de controle, simultaneamente
ventilando o sinal do piloto para a válvula S.P.M. do “lado aberto”.
O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. abre o “lado fechado” da válvula S.P.M. permitindo que o fluido de
força do regulador possa fluir através do pod para o lado fechado da função. O fluido no “lado
aberto” da função pode ventilar para a atmosfera através do “lado aberto” da válvula S.P.M. A
válvula piloto de ¼” deve permanecer nessa posição para reter a pressão de fechamento na
função.
Posição aberta
Ao abrir uma função de duas posições, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a
posição ”aberta”, de forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. flui através da
válvula e do rolo da mangueira para a válvula S.P.M. do “lado aberto” no pod de controle.
O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. abre o “lado aberto” da válvula S.P.M. permitindo que o fluido de
força do regulador possa fluir através do pod para o lado aberto da função. A válvula piloto de ¼”
deve permanecer nessa posição para reter a pressão de abertura na função.
Posição de ventilação
Ao fechar uma função de duas posições, a válvula de controle do piloto de ¼” é deslocada para a
posição ”ventilação”, de forma manual ou remota. O sinal do piloto de 3.000 P.S.I. ventila de volta
através da válvula e do rolo da mangueira permitindo que o “lado aberto” da válvula S.P.M. no pod
de controle possa fechar e ventilar o fluido de força para a atmosfera. A força da mola iria então
fechar a válvula da linha de choke. A Figura 105 mostra um esquema de função de duas posições.
TESTE DE FUNÇÃO
O teste de função do sistema de controle é requerido para confirmar que o sistema está operando
corretamente. Com o B.O.P. no deck a função de teste pode primeiramente ser executada
manualmente a partir da unidade do acumulador. Isso vai confirmar os circuitos hidráulicos entre a
unidade, os pods de controle e os componentes do B.O.P.
DIMENSIONAMENTO DO ACUMULADOR
Existem vários requisitos relativos a volumes de fluido do acumulador para qualquer sistema de
controle do B.O.P. submarino. O requisito atendido depende em grande parte da área geográfica
onde a plataforma estará operando. Algumas exigências do acumulador são listadas abaixo:
1. API RP 53, Primeira edição, revisada em 1978
2. API RP 53, Segunda edição, publicada em 1984
3. API RP 16E, emitida em 1990
4. Diretrizes de Petróleo da Noruega
Os regulamentos UK D.EN reconhece o API RP 53, primeira edição somente, que estabelece que:
Como exigência mínima, unidades de fechamento de instalações submarinas devem ser
equipadas com garrafas de acumulador com capacidade volumétrica suficiente para fornecer o
volume de fluido utilizável (com bombas inoperantes) para abrir e fechar os preventores de
gaveta e um preventor anelar retendo uma reserva de 50%.
O volume de fluido utilizável é definido como o volume de fluido recuperável entre a pressão de
operação do acumulador e 200 P.S.I. acima da pressão de pré-carregamento.
O API RP 16E que neste momento não é reconhecido pelo UK D. EN estabelece que: o sistema
de controle hidráulico para uma pilha B.O.P. submarina deve possuir um mínimo de volume de
fluido hidráulico, com bombas inoperantes, para satisfazer a maior das duas seguintes exigências:
1. Abrir e fechar sob pressão zero do núcleo do poço, todos os B.O.P.s tipa gaveta e um
preventor anelar na pilha do B.O.P. com uma reserva de 50%.
2. A pressão do volume restante armazenado do acumulador após o item 1 acima deve
exceder a pressão de operação mínima calculada do sistema. A pressão de operação
mínima calculada do sistema deve exceder a maior das seguintes pressões de operação
mínimas do componente da pilha:
A. A pressão de operação mínima calculada requerida para fechar qualquer gaveta de
B.O.P. sob a pressão máxima especificada do núcleo do poço da pilha.
B. A pressão de operação mínima calculada requerida para abrir e manter aberta
qualquer válvula de choke ou interrupção na pilha sob a pressão máxima especificada
do núcleo do poço.
Acumuladores submarinos
Ao calcular os volumes de fluido utilizáveis para acumuladores de montagem submarina, os
efeitos da pressão hidrostática devem ser considerados. Se a pressão hidrostática não for
compensada, a quantidade de volume de fluido disponível será reduzida. A Figura 106 mostra
uma amostra de cálculo.
Circuito hidráulico
Um dos problemas mais comuns associados aos circuitos hidráulicos do sistema de controle é o
vazamento de fluido. A indicação mais óbvia do desenvolvimento de um vazamento é que as
bombas do sistema entram e saem de operação freqüentemente, sem que nenhuma função tenha
sido operada.
Se não houver vazamentos de superfície óbvios, verifique se um fluxo de fluido está sendo
registrado no medidor de fluxo. Se o medidor de fluxo estiver registrando fluxo de fluido então o
vazamento deve estar no circuito de fluido de força e pode ser qualquer um dos seguintes:
Válvula de seletor de pod
Mangueira umbilical de alimentação de 1”
Regulador do pod
Mangueira de alta pressão no componente do B.O.P.
Válvula de transporte
Câmara de operação do componente do B.O.P.
Acumuladores submarinos
Cada componente da pilha do B.O.P. pode ser considerado como possuindo seu próprio circuito
hidráulico com objetivo de solução de problemas e portanto, ventilando a pressão de cada
componente por vez, e ao mesmo tempo verificando o medidor de fluxo, pode ser determinado
facilmente qual componente apresenta vazamento.
Por exemplo, o medidor de fluxo está registrando o fluxo de fluido e quando a válvula de controle
de ¼” das gavetas superiores é deslocada para a posição de bloqueio central o medidor de fluxo
interrompe o registro do fluxo de fluido, indica que foi estabelecido que o vazamento está contido
nesta função.
Nesse ponto você também estabeleceu que a mangueira umbilical de 1”, os reguladores de pod e
os acumuladores submarinos não estão vazando.
SISTEMAS DE CONTROLE DE B.O.P. CAPÍTULO 7
7-13
Home Exit
Deve ser determinado agora se o vazamento é ou não comum a ambos os pods de controle
selecionando o outro pod e pressurizando a função com vazamento novamente.
Se o vazamento reaparecer quando a seleção de pod for modificada e a função for pressurizada
então o problema é provavelmente no componente de B.O.P., na mangueira de alta pressão ou na
válvula de transporte.
Se o vazamento não reaparecer, então ele provavelmente estará na válvula S.P.M. do pod original
e este pod deverá ser retirado para reparos.
Quando um vazamento de sistema é evidente, mas o medidor de fluxo não está registrando um
fluxo de fluido e novamente não existem vazamentos óbvios de superfície, então o problema será
provavelmente do sistema do piloto, válvula do piloto de ¼”, regulador de superfície ou válvula de
alívio do sistema.
As válvulas de controle do piloto, reguladores de superfície e ventilação das válvulas de alívio são
todas comandadas por registros de volta para o reservatório de fluido combinado. Verifique a
entrada do tanque e, se o fluido estiver fluindo para o reservatório, a porta de ventilação em cada
uma das válvulas de controle de ¼”, os reguladores de superfície e as válvulas de alívio devem
ser verificadas quanto a escape de fluido e o componente defeituoso deve ser substituído. Se não
houver fluido retornando para o tanque então o vazamento provavelmente estará em uma das
mangueiras de sinal do piloto do umbilical ou no pistão do piloto de uma das válvulas S.P.M. nos
pods.
Rastrear vazamentos hidráulicos enquanto o B.O.P. está em funcionamento é uma forma mais
direta do que quando o sistema está inativo como nos casos mencionados. Um exemplo disso
seria que enquanto um conjunto de gavetas é operado o medidor de fluxo continua registrando um
fluxo de fluido após utilizar a quantidade normal de fluido, indicando assim um vazamento no
circuito da função.
Ao rastrear vazamentos hidráulicos do sistema quanto a vazamentos de superfície óbvios deve
ser lembrado que na maioria dos casos o painel diverter, embora remoto em relação à unidade do
acumulador, recebe alimentação hidráulica das bombas do sistema de controle e pode assim ser
uma fonte de vazamentos do sistema.
Circuito elétrico
Problemas elétricos devem ser rastreados da mesma forma metódica daquela usada para os
circuitos hidráulicos. Antes de operar qualquer função dos painéis elétricos, assegure que todas
as luzes indicadoras estejam funcionando corretamente pois isso vai evitar qualquer confusão.
Caso, ao operar uma função a partir do painel do perfurador o botão for pressionado mas a função
não operar, isto é a luz indicadora não se alterar e não existir fluxo registrado no medidor de fluxo,
vá para o mini painel e opere a função a partir de lá. Se a função operar corretamente a partir do
mini painel, então o problema está no botão do painel do perfurador.
Se a função não funcionar de nenhum dos painéis, então o problema estará na válvula solenóide
correspondente, localizada na caixa de junção direita da unidade do acumulador.
Caso, ao operar uma função a partir do painel do perfurador o botão for pressionado e a função
operar corretamente mas a luz indicadora não se acender, vá para o mini painel e verifique a luz
correspondente. Se ela ainda não se acender então o problema estará na chave de pressão
correspondente localizada na caixa de junção esquerda. Se a luz do mini painel se acender, o
problema estará no suporte da lâmpada do painel do perfurador ou no seu cabeamento.
Ao deslocar uma função para a posição de bloqueio central, o circuito de memória deve fazer com
que a luz indicadora das posições anteriores das funções permaneça acesa. Se isso não ocorrer
então o problema estará no relê de memória correspondente localizado no mini painel.
ESQUEMAS HIDRÁULICOS
A capacidade de ler e compreender os esquemas hidráulicos é vital para a compreensão, solução
de problemas e reparo dos sistemas de controle do B.O.P. Cada componente do sistema de
controle do B.O.P. possui um número de esquema que é particularmente útil quando um
componente apresenta mau funcionamento pois ao verificar o desenho do esquema a localização
do componente pode ser identificada imediatamente pelo seu número.
Quando mudanças ou modificações forme feitas no sistema de controle, elas devem ser
documentadas no desenho esquemático correspondente para evitar confusões futuras. A Figura
108 mostra símbolos esquemáticos que representam vários componentes usados nos sistemas de
controle do B.O.P.
Lista de equipamentos
PAINEL DE
CONTROLE
DO ROLO DE
MANGUEIRA TAMBOR DO
ROLO DE
MANGUEIRA
FREIO A DISCO
ALAVANCA
DO FREIO
PONTO DE ACELERADOR
SUSPENSÃO
MOTOR DE AR
SUPORTE
CONTRAPINO
CULATRA
PAINEL DE CAIXA DE
CONTROLE JUNÇÃO RBO
PENDURADOR
QUADRO
ROLO
PARAFUSO
PORCA
Item Descrição
1 Corpo macho
2 Placa lateral
3 Placa superior
4 Placa de junção
6 Conjunto de amarração
14 Conjunto fêmea superior
15 Plugue de cabeça de soquete de #/4” S.S. Allen
16 Plugue de cabeça de soquete de 1/2” S.S. Allen
17 Conjunto fêmea inferior
Seção A – Vedação (fêmea e fêmea)
Seção B – Vedação (macho e macho)
Item Descrição
1 Acabamento fêmea e inspeção
2 Retentor da vedação
3 Vedação
4 Plugue
5 Anel de vedação
6 Plugue de tubo de ¼”
7 Plugue de tubo de ½”
8 Plugue de tubo de 1”
9 Plugue de tubo de ¼”
Detalhe B Detalhe C
Conjunto de bolsa típico Conjunto de bolsa típico
quando bolsas são usadas quando bolsas são usadas
para funções de pilha para funções do riser
(fêmea a fêmea) (fêmea a fêmea)
EM
KIT
NO DO NO DA
DE DESCRIÇÃO DA PEÇA QTD.
ITEM PE-ÇA
VEDA-
ÇÃO
Conj. CONJ. DE AMARR. DO SUPENSOR 18 00002
(sem vareta de amarr.)
1 VARETA DE AMARR. (veja a lista de
peças fornecida com o suspensor
submarino)
2 ANEL DE VEDAÇÃO, PISTÃO 50 01244 2
3 ANEL DE RESERVA, PISTÃO (não 50 20212 2
mostrado)
4 PINO GARRA (c/ 2 anéis retentores) 18 00003 2
5 PINO DE LIGAÇÃO 18 00004 3
6 GARRA DE AMARRAÇÃO 18 00005 2
7 LIGAÇÃO DE GARRA, MACHO 18 00006 1
8 LIGAÇÃO DE GARRA, FÊMEA 18 00007 1
9 CORPO DE AMARRAÇÃO 18 00008 1
10 PARADA DO PISTÃO 18 00009 1
11 NARIZ DE AMARRAÇÃO 18 00010 1
12 ANEL DE VEDAÇÃO, CORPO DE 50 01310 1
AMARRAÇÃO
KIT KIT DE VEDAÇÃO 99 18001 1
Válvula SPM
Válvula SPM
Válvula Koomey
Usando um B.O.P. de Gaveta Hydril e um Shaffer Anelar, o requisito de fluido utilizável total
para este exemplo usando o API RP 53 é de 380,3 galões, onde:
Vol. de Vol. de abertura No Total
fechamento
Gavetas 19,4 16,7 4 144,4
Hydril
Anelar 61,37 47,76 1 109,13
Shaffer
= 253,53 + 50%
380,3 galões
Lei de Boyles, P1 V1 = P2 V2 derivado para
V3 = VR
P3 - P3
P2 P1
Onde:
P1 = Pressão operacional máxima (3000 PSI)
P2 = Pressão operacional mínima (1200 PSI)
P3 = Pressão de pré-carregamento de hidrogênio (1000 PSI)
V1 = Volume de nitrogênio sob pressão máxima (3000 PSI)
V2 = Volume de nitrogênio sob pressão mínima (1200 PSI)
V3 = Volume total do acumulador (nitrogênio e fluido)
VR = Total de fluido utilizável requerido
Portanto:
V3 = 380,3 = 760,6 galões
1000 - 1000
1200 3000
O número de garrafas requerido portanto é = 760,6/10 = 76,6 = 77
V1 = 10 GALÕES P1 x V1 = V2 P1 x V1 = V3
P2 P3
FLUIDO UTILIZÁVEL
=
DE SUPERFÍCIE
1000 X 10
= 3,3 GALÕES DE GÁS
3000
= 6,7 GALÕES DE FLUIDO
1000 X 10
= 8,3 GALÕES DE GÁS
1200
= 1,7 GALÕES DE FLUIDO
PORTANTO O FLUIDO UTILIZÁVEL
NA SUPERFÍCIE = 6,7 – 1,7 = 5 GALÕES
FLUIDO UTILIZÁVEL
=
DE SUPERFÍCIE
1000 X 10
= 3,3 GALÕES DE GÁS
3000
= 6,7 GALÕES DE FLUIDO
1000 X 10
= 8,3 GALÕES DE GÁS
1200
= 1,7 GALÕES DE FLUIDO
PORTANTO O FLUIDO UTILIZÁVEL
NA SUPERFÍCIE = 6,7 – 1,7 = 5 GALÕES
Capítulo 8
Reservatórios de Ar-Óleo....................................................................................8-5
Conjunto da Barra de Travamento......................................................................8-5
Indicador de Posição...........................................................................................8-5
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-6
Conjunto de mangueiras.....................................................................................8-6
Conjunto de Tubulação Vertical..........................................................................8-6
Correntes...............................................................................................................8-6
Manifold da Válvula..............................................................................................8-6
Console de Controle............................................................................................8-6
RUCKER SHAFFER 600 DSC..........................................................................................8-7
VETCO 600-25 DSC..........................................................................................................8-7
Cilindro..................................................................................................................8-7
Acumulador de Montagem na Torre...................................................................8-8
Trava Hidráulica / Válvulas de Desaceleração..................................................8-8
Conjunto do Pino de Travamento.......................................................................8-8
Conjunto de mangueiras.....................................................................................8-8
Unidade de Fornecimento de Fluido..................................................................8-8
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-8
Console de Controle............................................................................................8-10
RISER MARÍTIMO E TENSIONADORES DE LINHA GUIA.............................................8-10
SISTEMA RUCKER SHAFFER.........................................................................................8-10
Conjuntos Tensionadores...................................................................................8-10
Reservatórios Ar-Óleo.........................................................................................8-11
Acumulador...........................................................................................................8-11
Veículos de Pressão de Ar..................................................................................8-11
O compensador da coluna de perfuração foi projetado para anular os efeitos do balanço da nave
sobre a coluna de perfuração. Montado entre o bloco de deslocamento e o gancho de perfuração,
o compensador é conectado às naves de pressão de ar montadas no deck por um tubo vertical e
esquema de circuito de mangueiras. O compensador é monitorado e controlado pelo console do
perfurador.
Compensadores de coluna de perfuração estão disponíveis em comprimentos de curso de
“compensação” de 15 e 25 pés e em especificações de carga de compensação de 400.000 a
600.000 libras.
Diversos fatores devem ser considerados ao selecionar um compensador de coluna de
perfuração, incluindo:
a) Capacidade de carga ao compensar
b) Capacidade de carga na posição travada, sem compensação
c) Peso total do sistema na torre
d) Comprimento do curso de compensação
O compensador consiste de cilindros de alta pressão, onde os pistões são pressurizados a ar.
O gancho de perfuração é conectado aos pistões e a carga que pode ser transportada pelos
pistões é relativa à quantidade de pressão de ar aplicada.
PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
Todos os compensadores de coluna de perfuração usam o mesmo princípio de operação que é;
ao manter uma pressão de ar “quase” constante por todo o comprimento do curso do pistão um
peso “quase” constante será mantido na agulha. Por exemplo:
Considere uma carga de coluna de perfuração de 350.000 libras. Considere um peso
requerido na agulha de 30.000 libras. Os pistões do compensador da coluna de perfuração
devem portanto suportar 320.000 libras. Usando F = PA a pressão de ar requerida pode
ser calculada. Considere um diâmetro de pistão de 19 polegadas, isso vai proporcionar
uma área (A) de 283,5 pol. Quadradas. A carga (F) é de 320.000 libras. Portanto, P =
320.000/283,6 = 1129 P.S.I. de pressão de ar requerida para manter um peso na agulha
de 30.000 libras. Esta pressão de ar deve permanecer constante por todo o comprimento
do curso do compensador para manter um peso constante na agulha, caso a pressão do ar
varie, então o peso na agulha vai variar.
O suprimento de ar do cilindro é conectado através de um circuito de mangueira e esquema de
tubo vertical para um banco de veículos de pressão de ar de grande volume. A razão de volume
entre os veículos de pressão de ar e os cilindros é tal que a pressão de ar vai permanecer
constante, com mais ou menos 3% ao longo do curso do pistão do compensador, mantendo assim
o peso constante na agulha, com mais ou menos 3%.
Conjuntos do cilindro
Os conjuntos do cilindro são aparafusados às placas do quadro principal e recebem ar de alta
pressão dos veículos ativos do sistema através de tubos verticais e circuitos de mangueira para a
extremidade cega através de tubulação de alta pressão montada no quadro principal. Os pistões
possuem um esquema de vedação tipo “V” de alta pressão. Os pistões de diâmetro de 15
polegadas permitem que a capacidade máxima de compensação seja atingida a
aproximadamente 2263 P.S.I.
As superfícies dos cilindros e as hastes do pistão possuem acabamento de níquel cromo, o pistão
é feito de bronze para ajudar a reduzir o desgaste do cilindro. A extremidade cega possui um
esquema de almofada fluida para impedir a transmissão de cargas de choque aos componentes
quando os pistões são retraídos. A extremidade da haste do cilindro possui um esquema de
vedação tipo “V” de baixa pressão.
Correntes
As correntes flexíveis são conectadas ao quadro do gancho em uma extremidade, passam sobre
as roldanas do pistão e são conectadas por hastes ajustáveis ao quadro principal na outra
extremidade. Existem 3 correntes por cilindro com uma capacidade de suspensão total de
1.000.000 de libras para as seis correntes combinadas.
Reservatórios de ar-óleo
Reservatórios de ar-óleo de baixa pressão (20-40 P.S.I.) conectados às extremidades da haste do
cilindro contém o óleo carregado de ar usado para lubrificar, amortecer e controlar a velocidade
dos pistões no caso de uma falha da coluna de perfuração. As válvulas de controle de velocidade
que operam em conjunto ficam situadas na tubulação da extremidade das hastes entre a
extremidade da haste do cilindro e o reservatório de ar-óleo.
Manter o nível correto de óleo nos reservatórios de ar-óleo é vital para a operação correta das
válvulas de controle de velocidade. Os reservatórios de ar-óleo são protegidos contra excesso
depressão por válvulas de alívio a 95 P.S.I. e discos de ruptura que vão romper a 150 P.S.I. A
Figura 110 mostra a válvula de controle de velocidade.
Indicador de posição
Durante todo o tempo o perfurador deve conhecer a posição dos pistões DSC relativas ao curso
total em qualquer direção. Um sistema de indicador de posição hidrostático é instalado em um dos
conjuntos de roldana do pistão para permitir a monitoração da posição do curso do DSC.
Veículos de pressão de ar
Existem dois sistemas de veículos de pressão de ar; o sistema de espera e o sistema ativo.
Os veículos do sistema de espera são carregados com ar de alta pressão (2400 P.S.I. máx.) por
compressores de ar onde o ar é então armazenado para utilização onde e quando requerido pelo
sistema ativo. Existem três veículos de 275 galões no sistema de espera.
Os veículos no sistema ativo são conectados aos cilindros do DSC através de um tubo vertical e
conjunto de mangueiras. Existem seis veículos com capacidade para 275 galões no sistema ativo
que fornecem suficiente volume para permitir curso total dos pistões limitando mudanças de
pressão para até 3% da pressão ajustada.
Todos os veículos em ambos os sistemas podem ser individualmente isolados para manutenção e
todos são protegidos de excesso depressão por válvulas de alívio ajustadas para aliviar a 2500
P.S.I.
Conjunto de mangueiras
O conjunto de mangueiras é circulado entre o tubo vertical na torre e o DSC. Existem quatro
mangueiras de pressão de ar de 2 polegadas que transportam o ar de alta pressão entre o
compensador e os tubos verticais, três mangueiras de ½ polegada que transportam a alimentação
da barra de travamento e carga de ar para os reservatórios de ar-óleo. Um cabo elétrico para as
luzes indicadoras de posição do curso e de posição da barra de travamento também são incluídas
n conjunto de mangueiras.
Manifold da válvula
Um manifold de válvula situado na base dos tubos verticais montados na torre é usado para isolar
o DSC dos veículos de pressão de ar ativa ventilando a pressão do DSC, sem ventilar a pressão
do sistema inteiro. A Figura 112 mostra o manifold de válvula.
Console de controle
Todas as operações do DSC podem ser controladas a partir do console de controle, incluindo
aumentar e diminuir a pressão do sistema ativo, carregamento dos veículos de espera,
funcionamento da barra de travamento, regulagem da pressão da barra de travamento, regulagem
da pressão do reservatório de ar-óleo, monitoramento do quadro de gancho, pressão do sistema
ativo, pressão do sistema de espera pressão da barra de travamento e posição do curso.
Cilindros
Dois cilindros hidráulicos de atuação simples são montados no conjunto da culatra superior com
as extremidades de haste voltadas para baixo. As hastes do pistão e o gancho de perfuração são
conectados à culatra inferior. A pressão da extremidade da haste do pistão suporta o peso da
coluna de perfuração. O bloco de movimentação é estabilizado entre os dois cilindros por duas
placas aparafusadas nos cilindros e no conjunto do bloco de movimentação. Os cilindros possuem
um diâmetro interno de 12,5 polegadas e uma haste de 6 polegadas.
Conjunto de mangueiras
O conjunto de mangueiras conecta o DSC ao manifold de tubulação montado na torre. O conjunto
consiste de duas mangueiras de 3/2 polegadas e 5000 P.S.I. que transporta o óleo entre o DSC e
os acumuladores montados na torre. Um cabo elétrico para a luz indicadora do contrapino e
sistema indicador de posição e várias mangueiras de #/8 polegadas para atuação do contrapino,
enchimento do sistema e drenagem do sistema também são fornecidas.
Veículos de pressão de ar
Existem dois sistemas separados de ar que são; o sistema de espera que armazena o ar de alta
pressão fornecido pelos compressores do sistema a 3500 P.S.I. (pressão máx. do sistema)
consistindo de três veículos com capacidade de 275 galões cada, e o sistema ativo que consiste
de oito veículos conectados ao acumulador montado na torre através de um tubo vertical de 5
polegadas.
Cinco das garrafas do sistema podem ser isoladas do sistema ativo por uma válvula de isolador
reduzindo a quantidade de ar requerida durante as operações de perfuração. Quando a
quantidade de balanço da plataforma aumenta a um ponto onde não é possível manter o peso
constante da agulha nos três veículos então o sistema isolado é colocado em funcionamento.
Cada veículo no sistema pode ser isolado individualmente para manutenção. Cada veículo
possuiu ma válvula de alívio de pressão para proteção contra excesso de pressão.
Conjuntos de tensionador
Cada conjunto de tensionador consiste de um conjunto de cilindro e pistão, um acumulador cheio
de óleo de alta pressão conectado à flange da extremidade cega do cilindro e um reservatório de
ar/óleo de baixa pressão conectado à flange da extremidade da haste. A extremidade da haste
possui vedações de baixa pressão tipo “V”. O comprimento do curso é de 12,5 pés com 50 pés de
curso de linha única.
Acumulador
O óleo no acumulador de alta pressão lubrifica a extremidade cega do cilindro quando o pistão
está em movimento. O ar de alta pressão atua diretamente no óleo pois não há bóia ou pistão no
acumulador.
Veículos de pressão de ar
O sistema tensionador é normalmente fornecido com ar de alta pressão do DSC pelo sistema
através do painel de controle do tensionador. Existem três veículos de pressão de ar com
capacidade de 275 galões para cada par de tensionadores. Este volume é suficiente para manter
a tensão constante da linha arame com variação de mais ou menos 3% da tensão ajustada por
todo o comprimento do curso. As unidades do tensionador são em pares diagonais através da
junta telescópica que mantém uma tensão homogênea. Todos os veículos são protegidos por
válvulas de alivio de pressão.
Todos os componentes do sistema são especificados para 2.400 P.S.I. e a tensão máxima é
obtida a aproximadamente 2.100 P.S.I. As Figuras 121, 122 e 123 mostram o sistema do
tensionador do riser Shaffer.
Cilindro e acumulador
O tensionador Western Gear usa um sistema hidráulico fechado onde o ar de alta pressão atua
sobre uma bóia no acumulador separando o ar do óleo. A pressão do ar é transferida para o óleo
através da bóia que por sua vez atua no pistão para proporcionar a tensão para a linha de arame.
Uma válvula de controle de velocidade é fornecida na tubulação de alta pressão entre o
acumulador e o cilindro.
Uma vez que é um sistema de óleo fechado, o nível de óleo é de vital importância para a
operação correta do tensionador, óleo insuficiente vai resultar no afundamento da bóia do
acumulador antes que o pistão atinja o curso total.
Shaffer
O sistema tensionador de linha guia Shaffer opera no mesmo princípio do tensionador do riser,
mas numa escala menor pois menos tensão de linha de arame é requerida. A função do
tensionador de linha guia é manter esticado o arame guia do B.O.P., conectado à base guia do
B.O.P., mesmo sob as mais severas condições de tempo proporcionando alinhamento do quadro
do B.O.P. à guia de base. O cilindro do tensionador da linha guia possui diâmetro de 7 polegadas
com curso de 10 pés proporcionando 40 pés de curso de linha simples. Cada par de
tensionadores é conectado a um veículo de pressão de 275 galões. As Figuras 125, 126 e 127
mostram o sistema tensionador de linha guia Rucker Shaffer.
Conjunto DSC
Manifold da Válvula
Painel de Controle
Conjunto do Contrapino
Console de Controle
Home Exit
5) Folha de Informações – Amostra de Problema
a) Informações do poço
A profundidade da água (maré média) até a linha de lama é de 1.756 pés
O RKB até o topo da cabeça do poço mede 1.890 pés
O topo da cabeça do poço fica a 9 pés do fundo
O peso da lama é de 11,2 ppg
Problemas a serem resolvidos: (usar as informações acima e a Figura 1 na folha 2 como referência)
Calcular o comprimento do riser em pés
Calcular o número de juntas de riser e juntas pup necessárias para este poço
Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e cilindro externo da junta deslizante na água do mar
Adicionar 10 por cento ao valor acima para perda de fricção da roldana
Adicionar 50.000 libras de excesso de tração para o EDS
Calcular o diferencial da coluna de lama para 11,2 ppg de lama
Calcular o peso de suporte total requerido para os tensionadores do riser de perfuração
Calcular a pressão de ar do tensionador do riser em (psi) requerida para suportar o peso requerido
Folha de Cálculo – Amostra de Problema
Calcular o comprimento do riser em pés
A=
B=
D=
E=
G=
C = G – (B + D + E) =
Resposta: Comprimento do riser =
Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.
Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água do
mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/ EDS) no
conector do LMRP.
Peso total do riser mais 10% de fator de roldana mais 50.000 libras de excesso de tração = ------------------ lbs
Peso do diferencial da coluna de lama = ------------------ lbs
Peso de suporte total requerido para o tensionador do riser = ------------------ lbs
Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.
Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.
1739,2 / 50 = 34,78 juntas de 50 pés de comprimento
50 x 0.78 = 39 pés de pup
Resposta: 34 juntas de 50 pés de comprimento mais uma junta pup de 40 pés de comprimento
Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água do
mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/
EDS).
Peso de (34) juntas do riser de 50 pés = 34 x 13.300 lbs = 425.200 lbs
Peso de (1) junta pup de 40 pés 10.620 lbs
Peso do LMRP = 111.800 lbs
Peso do cilindro ext. na junta desl. = 39.300 lbs (jt. desl.) – 25.000 lbs (cil. int.) + 14.300 lbs
Total do peso do riser = 588.920 lbs
Adição de 10% de fator de perda da roldana = 58.892 lbs
Adição de 50.000 lbs de excesso de tração = + 50.000 lbs
Resposta: 697.812 lbs
Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.
Pressão do tensionador do riser = 794.056 / 35,7 / 8 = ___________2780 psi
Resposta: 2780 psi
6) Folha de Informações – Teste no 1
a) Informações do poço
A profundidade da água (maré média) até a linha de lama é de 857 pés
O RKB até o topo da cabeça do poço mede 943 pés
O topo da cabeça do poço fica a 10 pés do fundo
O peso da lama é de 10,7 ppg
Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.
Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água
do mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/ EDS) no
conector do LMRP.
Peso total do riser mais 10% de fator de roldana mais 50.000 libras de excesso de tração = ---------------- lbs
Peso do diferencial da coluna de lama = ---------------- lbs
Peso de suporte total requerido para o tensionador do riser = ---------------- lbs
Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.
Calcular o número de juntas do riser e juntas pup necessárias para este poço.
Calcular o peso do riser mais o peso do LMRP e o cilindro externo da junta deslizante na água
do mar.
Incluir 10 % de fator de perda da roldana mais 50.000 libras de excesso de tração (p/ EDS) no
conector do LMRP.
Peso total do riser mais 10% de fator de roldana mais 50.000 libras de excesso de
tração = ___________ lbs
Peso do diferencial da coluna de lama = ___________ lbs
Peso de suporte total requerido para o tensionador do riser = ___________ lbs
Calcular a pressão de ar do tensionador do riser (em psi) requerida para suportar o peso.