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EQUIPAMENTOS

ROTATIVOS

CAI – TÉCNICO
MANUTENÇÃO MECÂNICA

J (Manutençao)\Documentaçao Té
cnica\Bombas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Bombas Hidráulicas (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, instalação, montagem, etc)
• Compressores (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, etc)
• Redutores de Velocidade (Conceituação, classificação, detalhes
construtivos, lubrificação, etc)
• Ventiladores (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, etc)
• Turbinas (Conceituação, classificação, detalhes construtivos, lubrificação,
etc)
• Agitadores e Misturadores (Conceituação, classificação, detalhes
construtivos, lubrificação, etc)
• Centrífugas (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, etc).
• Pontes Rolantes

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BOMBAS
• Conceito – São equipamentos hidráulicos que conferem
energia a um líquido com a finalidade de transportá-lo de
um ponto a outro, obedecendo às condições de processo.

• Classificação das bombas


– Dinâmica ou Turbobombas
• Bombas centrifugas
• Bombas de fluxo misto
• Bombas de fluxo axial
• Bombas periféricas ou regenarativas
– Volumétricas de Deslocamento Positivo
• Bombas alternativas
– Pistão
– Embolo
– Diafragma

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BOMBAS

– Volumétricas de Deslocamento Positivo (continuação)


• Bombas rotativas
– Engrenagens
– Lóbulos
– Parafuso
– Palheta deslizante

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BOMBAS
• TERMOS HIDRÁULICOS MAIS USADOS EM BOMBEAMENTO
– ALTURA DE SUCÇÃO (AS) - Desnível geométrico (altura em
metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção
da bomba.
– ALTURA DE RECALQUE (AR) - Desnível geométrico (altura
em metros), entre o bocal de sucção da bomba e o ponto de
maior elevação do fluído até o destino final da instalação
(reservatório, etc.).
– ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL (AMT) - Altura total
exigida pelo sistema, a qual a bomba deverá ceder energia
suficiente ao fluído para vencê-la. Leva-se em consideração os
desníveis geométricos de sucção e recalque e as perdas de carga
por atrito em conexões e tubulações.
AMT = AS + AR + PT
– Unidades mais comuns: mca, Kgf/cm² , Lbs/Pol²
Onde: 1 Kgf/cm² = 10 mca = 14,22 Lbs/Pol²

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BOMBAS
• PERDA DE CARGA NAS TUBULAÇÕES - Atrito exercido na
parede interna do tubo quando da passagem do fluído pelo seu
interior. É mensurada obtendo-se, através de coeficientes, um valor
percentual sobre o comprimento total da tubulação, em função do
diâmetro interno da tubulação e da vazão desejada.
• PERDA DE CARGA LOCALIZADA NAS CONEXÕES - Atrito
exercido na parede interna das conexões, registros, válvulas,
dentre outros, quando da passagem do fluído. É mensurada
obtendo-se, através de coeficientes, um comprimento equivalente
em metros de tubulação, definido em função do diâmetro nominal
e do material da conexão.
• COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO - Extensão
linear em metros de tubo utilizados na instalação, desde o injetor ou
válvula de pé até o bocal de entrada da bomba.

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BOMBAS
• COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE - Extensão
linear em metros de tubo utilizados na instalação, desde a saída da
bomba até o ponto final da instalação.
• GOLPE DE ARÍETE - Impacto sobre todo o sistema hidráulico
causado pelo retorno da água existente na tubulação de recalque,
quando da parada da bomba. Este impacto, quando não
amortecido por válvula(s) de retenção, danifica tubos, conexões e
os componentes da bomba.
• ESCORVA DA BOMBA - Eliminação do ar existente no interior da
bomba e da tubulação de sucção. Esta operação consiste em
preencher com o fluído a ser bombeado todo o interior da bomba e
da tubulação de sucção, antes do acionamento da mesma. Nas
bombas autoaspirantes basta eliminar o ar do interior da mesma. Até
8 mca de sucção a bomba eliminará o ar da tubulação
automaticamente.

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BOMBAS
• NIVEL ESTÁTICO - Distância vertical em metros, entre a borda do
reservatório de sucção e o nível (lâmina) da água, antes do início do
bombeamento.
• NIVEL DINÂMICO - Distância vertical em metros, entre a borda
do reservatório de sucção e o nível (lâmina) mínimo da água,
durante o bombeamento da vazão desejada.
• SUBMERGÊNCIA - Distância vertical em metros, entre o nível
dinâmico e o injetor (Bombas Injetoras), a válvula de pé (Bombas
Centrifugas Normais), ou filtro da sucção (Bombas Submersas).
• CRIVO - Grade ou filtro de sucção, normalmente acoplado a
válvula de pé, que impede a entrada de partículas de diâmetro
superior ao seu espaçamento.

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BOMBAS
• AUTOASPIRANTE - O mesmo que Autoescorvante, isto é, bomba
centrífuga que elimina o ar da tubulação de sucção, não sendo
necessário o uso de válvula de pé na sucção da mesma, desde que, a
altura de sucção não exceda 8 mca.
• CAVITAÇÃO - Fenômeno físico que ocorre em bombas
centrífugas no momento em que o fluído succionado pela mesma
tem sua pressão reduzida, atingindo valores iguais ou inferiores a
sua pressão de vapor(líquido vapor). Com isso, formam-se
bolhas que são conduzidas pelo deslocamento do fluído até o rotor
onde implodem ao atingirem novamente pressões elevadas (vapor
líquido). Este fenômeno ocorre no interior da bomba quando o
NPSHd (sistema), é menor que o NPSHr (bomba). A cavitação
causa ruídos, danos e queda no desempenho hidráulico das
bombas.

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BOMBAS
• NPSH - Sigla da expressão inglesa -Net Positive Suction Head a
qual divide-se em:
 NPSH disponível - Pressão absoluta por unidade de peso existente
na sucção da bomba (entrada do rotor), a qual deve ser superior a
pressão de vapor do fluído bombeado, e cujo valor depende das
características do sistema e do fluído;
 NPSH requerido - Pressão absoluta mínima por unidade de peso, a
qual deverá ser superior a pressão de vapor do fluído bombeado na
sucção da bomba (entrada de rotor) para que não haja cavitação.
Este valor depende das características da bomba e deve ser fornecido
pelo fabricante da mesma;
• O NPSHdisp deve ser sempre maior que o NSPHreq
(NPSHd > NPSHr)

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BOMBAS
• PRESSÃO ATMOSFÉRICA - Peso da massa de ar que envolve a
superfície da terra até uma altura de ± 80 Km e que age sobre
todos os corpos. Ao nível do mar, a pressão atmosférica é de 10,33
mca ou 1,033 Kgf/cm² (760 mm/Hg).
• VAZÃO – Quantidade de fluído que a bomba deverá fornecer ao
sistema.
– Unidades mais comuns: m3 /h, l/h, l/m, l/s
– Onde: 1 m3 /h = 1000 l/h = 16.67 l/m = 0.278 l/s
• Pressão Manométrica (Pman): É a pressão medida adotando-se como
referência a pressão atmosférica, denominada também pressão
relativa ou efetiva. Mede-se com auxílio de manômetros, cuja escala
em zero (0) está referida a pressão atmosférica local. Quando o valor
da pressão medida no manômetro é menor que a pressão atmosférica
local, teremos pressão relativa negativa, ou vácuo parcial;
• Pressão de Vapor (Po ): É a situação do fluído onde, a uma
determinada temperatura, coexistem as fases do estado líquido e de
vapor.

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BOMBAS
• Bomba Centrífuga
– São aquelas em que a energia cedida ao líquido é do
tipo cinética

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BOMBAS
Centrífuga de Fluxo Radial
- Energia transmitida puramente pela força centrífuga

Usadas p/ bombeamento de
águas, condensados e óleos
para pressões de até
16kg/cm² e temperaturas
até 140° C

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BOMBAS
• Centrífuga de Fluxo Axial
– Energia transmitida através do arrasto

– São adequadas para grandes vazões e pequenas alturas


manométricas.

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BOMBAS
• Centrífuga de Fluxo Misto
– Energia é transmitida pela força centrífuga e pela força
de arrasto

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Bombas Alternativas
Características
• Envolvem um movimento de vai-e-vem de um pistão ou diafragma.
Resultando num escoamento intermitente.
• Para cada golpe do pistão ou diafragma, um volume fixo do líquido é
descarregado na bomba.
•A taxa de fornecimento do líquido é função do volume varrido pelo pistão no
cilindro e o número de golpes do pistão por unidade do tempo

Uso
• Bombeamento de água de alimentação de caldeiras, óleos e de lamas.

Vantagens Desvantagens
- podem operar com líquidos voláteis - produz fluxo pulsante.
e muito viscosos - capacidade de vazão limitada.
- capaz de produzir pressão muito alta. - opera com baixa velocidade.
- precisa de mais manutenção.

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Pistão

O componente que produz o


movimento do líquido é um pistão
que se desloca, com movimento
alternativo, dentro de um cilindro.
No curso de aspiração, o
movimento do pistão tende a
produzir vácuo. A pressão do
líquido no lado da aspiração faz
com que a válvula de admissão se
abra e o cilindro se encha. No curso
de recalque, o pistão força o
líquido, empurrando-o para fora do
cilindro através da válvula de
recalque. O movimento do líquido é
causado pelo movimento do pistão,
sendo da mesma grandeza e do
tipo de movimento deste.

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Embolo

Seu princípio de funcionamento é idêntico


ao das alternativas de pistão. A principal
diferença entre elas está no aspecto
construtivo do órgão que atua no líquido.
Por serem recomendadas para serviços de
pressões mais elevadas, exigem que o
órgão de movimentação do líquido seja
mais resistente, adotando-se assim, o
êmbolo, sem modificar o projeto da
máquina. Com isso, essas bombas podem
ter dimensões pequenas.
 

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Diafragma

O órgão que fornece a energia ao líquido é


uma membrana acionada por uma haste
com movimento alternativo. O movimento
da membrana, em um sentido, diminui a
pressão da câmara fazendo com que seja
admitido um volume de líquido. Ao ser
invertido o sentido do movimento da
haste, esse volume é descarregado na
linha de recalque. São usadas para
serviços de dosagens de produtos já que,
ao ser variado o curso da haste, varia-se o
volume admitido. Um exemplo de
aplicação dessa bomba é a que retira
gasolina do tanque e manda para o
carburador de um motor de combustão
interna.

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Bombas Rotativas

Características
• Dependem de um movimento de rotação.
• Resulta em escoamento contínuo.
• O rotor da bomba provoca uma pressão reduzida no lado da
entrada, o que possibilita a admissão do líquido à bomba, pelo efeito
da pressão externa. À medida que o elemento gira, o líquido fica
retido entre os componentes do rotor e a carcaça da bomba.
Uso
• Nas indústrias farmacêuticas, de alimentos e de
petróleo

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Engrenagens
Essas bombas podem ser de
engrenagem interna ou engrenagem
externa. Por esta segunda ser mais
comum, é a respeito dela que daremos
uma breve explicação.
Destinam-se ao bombeamento de
substâncias líquidas e viscosas,
lubrificantes ou não, mas que não
contenham partículas (óleos minerais e
vegetais, graxas, melaços, etc.). Consiste
em duas rodas dentadas, trabalhando
dentro de uma caixa com folgas muito
pequenas em volta e do lado das rodas.
Com o movimento das engrenagens o
fluido, aprisionado nos vazios entre os
dentes e a carcaça, é empurrado pelos
dentes e forçado a sair pela tubulação de
saída. Os dentes podem ser retos ou
helicoidais. Quando a velocidade é
constante, a vazão é Jconstante.
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Lóbulos

Têm o princípio de funcionamento


similar ao das bombas de
engrenagens. Podem ter dois, três
ou até quatro lóbulos, conforme o
tipo. Por ter um rendimento maior,
as bombas de três lóbulos são as
mais comuns. São usadas no
bombeamento de produtos
químicos, líquidos lubrificantes ou
não-lubrificantes de todas as
viscosidades.

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Parafusos

Constam de um, dois ou três


"parafusos" helicoidais que têm
movimentos sincronizados através
de engrenagens. Esse movimento
se realiza em caixa de óleo ou
graxa para lubrificação. Por este
motivo, são silenciosas e sem
pulsação.
O fluido é admitido pelas
extremidades e, devido ao
movimento de rotação e aos filetes
dos parafusos, que não têm contato
entre si, é empurrado para a parte
central onde é descarregado. Essas
bombas são muito utilizadas para o
transporte de produtos de
viscosidade elevada.

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Paletas Deslizantes

Muito usadas para alimentação de caldeiras


e para sistema óleodinâmicos de
acionamento de média ou baixa pressão.
São auto-aspirantes e podem ser
empregadas também como bombas de
vácuo. São compostas de um cilindro (rotor)
cujo eixo de rotação é excêntrico ao eixo da
carcaça. O rotor possui ranhuras radiais
onde se alojam palhetas rígidas com
movimento livre nessa direção. Devido à
excentricidade do cilindro em relação à
carcaça, essas câmaras apresentam uma
redução de volume no sentido de
escoamento pois as palhetas são forçadas a
se acomodarem sob o efeito da força
centrífuga e limitadas, na sua projeção para
fora do rotor, pelo contorno da carcaça.
Podem ser de descarga constante (mais
comuns) e de descarga variável
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COMPARAÇÃO ENTRE TURBOBOMBAS E
BOMBAS VOLUMÉTRICAS
a) Quanto a Vazão
Bombas Volumétricas:
- Há uma proporcionalidade entre a descarga e a velocidade da bomba..
- A vazão bombeada praticamente independe da altura e/ou pressões a serem
vencidas.
- As bombas volumétricas alternativas possuem vazão de bombeamento
variável com o tempo, as rotativas não.
Turbobombas:
- A vazão bombeada depende das características de projeto da bomba,
rotação e das características do sistema que está operando.
- A vazão de bombeamento é constante com o tempo.

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COMPARAÇÃO ENTRE TURBOBOMBAS E
BOMBAS VOLUMÉTRICAS

b) Quanto ao Movimento do Fluido e do Impelidor


Bombas Volumétricas:
- O movimento do líquido dentro da bomba e o movimento do órgão
impulsionador são exatamente os mesmos, mesma natureza, mesma
velocidade em grandeza, direção e sentido.
Turbobombas:
- Embora os dois movimentos sejam relacionados entre si, não são
absolutamente iguais.
c) Quanto ao órgão mecânico
Bombas Volumétricas:
- O órgão mecânico transmite energia ao líquido sob a forma
exclusivamente depressão, isto é, só aumenta a pressão e não a
velocidade.

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COMPARAÇÃO ENTRE TURBOBOMBAS E
BOMBAS VOLUMÉTRICAS

Turbobombas:
- A energia transmitida pelo órgão mecânico (rotor) sob a velocidade de
pressão.
d) Quanto ao Funcionamento
Bombas Volumétricas:
- Podem iniciar o seu funcionamento com a presença de ar no seu interior.
Turbobombas:
- O início do funcionamento deve ser feito sem a presença de ar na bomba
e no sistema de sucção, isto é, deve ser cheia de líquido.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

1 - INSTALAÇÃO
1.1. INSPEÇÃO:
Inspecione o equipamento logo que o receber, verificando se há
componentes danificados devido ao transporte, se há peças faltando ou
se a embalagem foi violada. Em qualquer dos casos comunique
imediatamente à transportadora e à fábrica.
1.2. TRANSPORTE:
Ao transportar o conjunto motobomba ou somente a bomba, faça com
prudência e bom senso. Nunca utilize só o olhal de içamento do motor
(se houver), para levantar o conjunto (Fig. 1). Ao transportar somente a
bomba utilize o flange de recalque (fig. 2)

FigJ1(Manutençao)\Documentaçao Té Fig 2
cnica\Bombas
BOMBAS CENTRÍFUGAS

1.3. CUIDADOS ANTES DA INSTALAÇÃO:


Se a bomba foi armazenada por longo tempo ou se esta apresentar vestígios de
oxidação excessiva, deve ser lavada com querosene. O óleo dos mancais deve ser
substituído por óleo novo e as superfícies internas devem ser lavadas com água,
para eliminar os vestígios do protetor usado no armazenamento.

1.4. LOCAL DE INSTALAÇÃO:


A bomba deve ser instalada em local que permita fácil acesso pra manutenção,
apoiada em fundação resistente que evite o risco da bomba ficar suportada
pelas tubulações. O local deve ser bem ventilado para permitir boa refrigeração
do motor e acima do nível de inundação.
1.5. TUBULAÇÕES:
A tubu1ação de sucção deve ser simples, utilizando o mínimo necessário de
conexões. Deve ter diâmetro suficiente para que a velocidade de sucção seja
menor ou igual a l,6mts/seg (veja ábaco D-004 de perdas de carga em tubo).

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

1.5. TUBULAÇÕES (Continuação)


A redução a ser usada na entrada da bomba deve ser excêntrica para evitar o
acúmulo de bolhas de ar, como também, a parte horizontal da tubulação não
deve ter altos e baixos pelo mesmo motivo.
O flange da tubulação deve justapor-se ao de sucção da bomba se houver tensões
e sem transmitir quaisquer esforços a carcaça. A tubulação nunca deve apoiar
na bomba; caso não for levado em conta, poderá ocorrer trinca ou quebra da
carcaça, além de desalinhamento do conjunto e outras avarias.
A redução na saída da bomba deve ser concêntrica. A tubulação de recalque,
deve ser mais curta e reta possível para evitar perdas de cargas desnecessárias e
também ser totalmente estanque, impedindo a entrada de ar.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

1.6. TUBULAÇÃO AUXILIAR:


Quando previstas, as instalações para dimensionamento serão fornecidas
junto com o equipamento.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

1.7. MONTAGEM E ALINHAMENTO:


O conjunto motobomba, quando acoplado na fábrica é fornecido
devidamente alinhado, porém, este alinhamento deve ser verificado antes
da colocação da bomba em operação, pois pode ocorrer alteração da
posição relativa entre bomba e motor, durante o transporte ou no aperto
dos Chumbadores de fundação.
Quando a bomba opera com líquidos quentes o alinhamento, deve ser
verificado com a bomba em sua temperatura de operação.
O alinhamento é importante, pois leva a vibração do conjunto a níveis
mínimos, assim como reduz sensivelmente o nível de ruído. O desgaste
das peças internas, principalmente os rolamentos dos mancais se torna
bastante reduzido.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

1.7. MONTAGEM E ALINHAMENTO (Continuação)


O alinhamento deve ser feito com um relógio comparador para controle do
deslocamento radial e axial. Fixar a base do instrumento na parte periférica de
uma das metades do acoplamento, ajustar o relógio posicionando o apalpador na
perpendicular à periferia da outra metade do acoplamento, zerar o relógio
comparador e movimentar manualmente o acoplamento, com o relógio
comparador completando um giro de 360º (Fig. 6). O mesmo procedimento deve
ser feito para o controle axial (Fig. 7).

Para se corrigir o alinhamento, soltar os parafusos de fixação do motor,


reposicionando-o ou colocando laminas de aço para corrigir a altura necessária.
O alinhamento devera permanecer dentro da tolerância de 0,1mm c/ os
parafusos de fixação da bomba e motor apertados definitivamente.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS

2. OPERAÇÃO

2.1. CUIDADOS PRELIMINARES:


Antes de colocar o sistema pela primeira vez em operação, verifique os
seguintes itens:
a) - Se a bomba e o motor estão fixados firmemente na base.
b) - Se as tubulações de sucção e recalque estão fixadas.
c) - Se as ligações e1étricas e os sistemas de proteção do motor, encontram-se
ajustados e funcionando.
d) Se o conjunto está alinhado.
e) Se os mancais da bomba estão lubrificados corretamente.
f) Montar a proteção do acoplamento (se houver).
g) Se o conjunto girante roda livremente, verificar manualmente.
h) Se a luva de acoplamento está lubrificada, caso esta exigir lubrificação.
i) Verificar o sentido de rotação do motor, se possível com a bomba
desacoplada para evitar
operação com a mesma em seco.
j) Se a bomba esta escorvada.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

2.1. CUIDADOS PRELIMINARES (Continuação)


k) Se a bomba é equipada com câmara de resfriamento, líquido de selagem ou
lavagem, verifique se as tubulações estão conectadas e colocar em funcionamento.
l) Se a bomba é equipada com engaxetamento convencional, as porcas da
sobreposta devem estar encostadas, não apertadas.
2.2 . ESCORVA:
É o processo de enchimento da bomba e tubu1ação de sucção com o líquido a ser
bombeado antes da operação. Sem isto a bomba não é capaz de bombear, no caso
de sucção negativa.
Diversos sistemas de escorvamento podem ser escolhidos, citando-se entre eles os
seguintes:
a) - Se o reservatório de sucção é superior à linha de centro da bomba, basta
encher o reservatório eabrir as válvulas de sucção e recalque que a bomba estará
escorvada.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

2.2 . ESCORVA (Continuação)


b) - Se o reservatório é mais baixo que a bomba e a tubu1ação de sucção tem
vá1vu1a de pé, basta abrir o furo de escorvamento (se houver) e colocar água
até encher o tubo de sucção e a bomba. Se a tubulação de recalque tem vá1vu1a
de retenção, basta colocar um sistema de “By-Pass” , entre as partes posteriores
e anteriores da válvula, sendo necessário somente abrir o registro de bloqueio
do “By-Pass” , deixando também o furo de escorvamento aberto. Após a
operação recolocar o tampão no furo de escorvamento.
2.3. PARTIDA DA BOMBA:
O procedimento de partida pode variar com a instalação, porém os seguintes
itens devem ser observados:
A) - O registro da sucção deve ser totalmente aberto. Se a tubulação de recalque
está vazia, o registro de recalque deve ser fechado antes da partida com exceção
dos casos de bombas operando com ácidos em que o registro fechado, poderá
fazer aumentar a temperatura e tornar o ácido mais corrosivo. Este registro
deve ser aberto tão logo que o motor atinja a rotação de trabalho.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS

2.3. PARTIDA DA BOMBA (Continuação)

B) - Dê a partida no motor. Verifique se a bomba esta recalcando. Um


manômetro colocado na saída pode fornecer tal informação.
C) - Quando o equipamento estiver operando, verifique a corrente
elétrica no motor ou a rotação no caso de motores a combustão.
D) - Com cerca de meia hora de operação, verifique a temperatura dos
mancais; a mesma poderá atingir até 50ºC, acima da temperatura
ambiente, não devendo porém a soma exceda à 90ºC. Proceda ao ajuste
da sobreposta da seguinte maneira:
-Aperte as porcas dos prisioneiros, uma volta por vez alternadamente
até que o vazamento esteja dentro dos níveis aceitáveis. Leve
gotejamento deve ser mantido para lubrificar e refrigerar as gaxetas,
cerca de 30 (trinta) gotas por minuto.
- O aperto das porcas deve ser simétrico para que a sobreposta fique
posicionada corretamente.
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2.3. PROBLEMAS DURANTE A OPERAÇÃO:


• A BOMBA NÃO RECALCA
A) - Houve perda de escorva.
B) - A altura manométrica do sistema, não foi dimensionada
corretamente, sendo maior do que aquela, para a qual a bomba foi
especificada.
C) - O N.P.S.H. disponível não é suficiente, ou seja, a altura de sucção é
maior que a máxima admissível, ou a pressão de vapor do líquido está
próxima da pressão de sucção.
D) - A rotação do motor de acionamento está abaixo do valor previsto.
E) - O motor gira em sentido contrário ao do indicado pela seta na
carcaça da bomba.
F) - Bolhas de vapor ou ar na tubulação de sucção.

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G) - Entrada de ar na tubulação de sucção ou nos elementos de


vedação da bomba (juntas, selos mecânicos, ou gaxetas sem apertos
suficientes).
H) - Entrada da tubulação de sucção pouco imersa no líquido.
I) - Rotor entupido.

 VAZÃO MENOR QUE A REQUERIDA


A) - Bomba mal dimensionada. A altura manométrica é maior que a
especificada.
B) - Rotação do motor abaixo da nominal.
C) - Rotor parcialmente entupido.
D) - N.P.S.H. disponível insuficiente (ocorrência de cavitação), ou seja,
altura de sucção demasiadamente elevada, pressão do vapor do liquido
próxima à pressão de sucção.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS

E) - Válvula de pé muito pequena ou obstruída.


F) - Válvula de pé pouco submergida.
G) - Sentido de rotação errado.
H) - Quantidades excessivas de ar ou gases dissolvidos no líquido.
I) - Bolsões de ar na tubulação de sucção.
J) - Entrada de ar na sucção ou nas vedações da bomba.
K) - Tubulação do líquido de selagem obstruída ocasionando má
vedação do selo mecânico (se houver).
L) - Viscosidade do líquido maior do que a usada na seleção da
bomba.
M) - Anéis de desgaste muito desgastados.
N) - Rotor avariado.
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 PRESSÃO INSUFICIENTE
A) - Sentido da rotação errado.
B) - Rotação abaixo da nominal.
C) - Rotor avariado ou obstruído.
D) - Altura manométrica maior que a especificada.
E) - N.P.S.H. disponível insuficiente.
F) - Entrada de ar na sucção ou nas vedações.
G) - Anéis de desgaste muito desgastados.
 A BOMBA PERDE O ESCORVAMENTO DURANTE A PRTIDA
A) - Entrada de ar na sucção ou vedações.
B) - Altura de sucção demasiadamente elevada.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS

C) - Operação muito no início da curva característica (Vazão abaixo


de 30% do ponto de máximo rendimento para o rotor especificado).
D) – N.P.S.H. disponível insuficiente.
E) - Bolsões de ar na tubulação de sucção.

 A BOMBA SOBRECARREGA O MOTOR


A) - Altura manométrica muito abaixo da especificada.
B) - Viscosidade ou densidade do líquido maior que a especificada.
C) - Rotor com diâmetro maior que o necessário.
D) - Rotação acima da especificada.
E) - Engaxetamento feito incorretamente.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

F) - Atrito entre as partes móveis e fixas da bomba.


G) - Desalinhamento do conjunto.
H) - Rolamentos danificados.
I) - Sobreposta demasiadamente apertando o engaxetamento.

 VIBRAÇÃO EXCESSIVA
A) - Desalinhamento do acoplamento.
B) - Eixo empenado.
C) - Conjunto girante desbalanceado (Rotor).
D) - Fundações incorretas.
E) - Rotor obstruído.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS

F) - N.P.S.H. disponível insuficiente.


G) - Operação muito no inicio da curva característica.
H) - Vá1vula de pé muito pequena ou insuficientemente submersa.
I) - Rolamentos danificados.
J) - Excesso de graxa nos rolamentos.
K) - Poeira ou sujeira nos rolamentos.
L) - Montagem incorreta dos rolamentos.
M) - Atrito entre partes fixas e móveis.
N) - Rolamentos enferrujados devido à entrada de água na caixa dos
mancais.

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 ENGAXETAMENTO COM VIDA CURTA


A) - Desalinhamento.
B) - Eixo empenado.
C) - Eixo ou bucha do eixo demasiadamente ásperos ou corroídos na
região do engaxetamento.
D) - Rolamentos danificados.
E) - Refrigeração e lubrificação insuficientes.
F) - Sobreposta demasiadamente apertada.
G) - Tipo de gaxetas incorretamente selecionada.
H) - Anel lanterna fora de sua posição correta.
I) - Rotor desbalanceado.

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J) - Folga diametral excessiva entre o fundo da caixa de gaxetas e o


eixo, fazendo com que o engaxetamento seja forçado para dentro da
bomba.
K) - Líquido de selagem sujo com abrasivos, provocando a erosão da
bucha do eixo.

 VAZAMENTO EXCESIVO NA CAIXA DE GAXETAS


A) - Desalinhamento.
B) - Eixo empenado.
C) - Rolamento danificado.
D) - Bucha muito desgastada.
E) - Seleção incorreta do tipo de engaxetamento.
F) - Fa1ha do sistema de resfriamento ou lubrificação.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS

G) - Anel lanterna em posição incorreta.


H) - Engaxetamento já no final de sua vida, devendo ser substituído.

 VIDA CURTA DO SELO MECÂNICO


A) - Desalinhamento interno das peças evitando que a sede
estacionária e o anel rotativo do selo se adaptem corretamente.
B) - Eixo empenado.
C) - Selo mecânico incorretamente selecionado.
D) - Selo mecânico mal instalado.
E) - Presença de sólidos em suspensão no líquido, quando estes não
são previstos.
F) - Falha da refrigeração ou lubrificação.
G) - Bucha ou eixo girante fora de centro devido a rolamentos
desgastados. J (Manutençao)\Documentaçao Té
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 O SELO MECÂNICO VAZA EXCESSIVAMENTE


A) - Má insta1ação do selo mecânico.
B) - Desalinhamento de peças internas.
C) - Seleção incorreta do selo mecânico.
D) - Desbalanceamento do conjunto girante.
E) - Vazamento por baixo da bucha por falha da vedação.
F) - Bucha do eixo girando fora de centro.
G) - Selo mecânico trabalhando com abrasivo sem ser especificado
para tal.
H) - Houve falha de refrigeração ou 1ubrificação.
I) - O selo chegou ao final de sua vida útil.
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 VIDA CURTA DOS ROLAMENTOS


A) - Desalinhamento do acoplamento.
B) - Eixo empenado ou avariado.
C) - Carga axial elevada devido a entupimento dos furos de equilíbrio do
rotor.
D) - Desalinhamento interno devido a esforços de tubulações.
E) - Falta de lubrificação.
F) - Excesso de graxas nos rolamentos.
G) - Tipo de graxa ou óleo fora do especificado pelo fabricante.
H) - Avarias ocorridas durante a montagem dos rolamentos.
I) - Entrada de poeira ou água na caixa dos mancais.
J) - Operação com rotações acima das especificadas.
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K) - Anéis de desgaste muito desgastados.


L) - Líquidos com densidade diferente do especificado.

 SUPEARQUECIMENTO DA BOMBA OU GRIPAMENTO


A) - Operação com válvula de descarga fechada ou vazão reduzida.
B) - Falta de lubrificação.
C) - Falta de escorva ou funcionamento a seco
D) - Atrito entre superfícies fixas e móveis.
E) - Rolamentos desgastados por tempo de uso.
F) - Desalinhamento do acoplamento ou empeno do eixo.

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MANUTENÇÃO

3 -LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS:


1) Lubrificados à Óleo - Óleo indicado pelo fabricante
- Quantidade conforme indicação do nível
- Troca de óleo a cada 2500 horas de operação
(diminuir em caso de trabalho em condições
severas).
2) Lubrificados à Graxa - Graxa indicada pelo fabricante
- Quantidade a ser aplicada e reposição
dependem do rolamento e rotação da bomba.

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MANUTENÇÃO

3.2 - ENGAXETAMENTO CONVECIONAL


- TIPO DE ENGAXETAMENTO:
As bombas são fornecidas com buchas em material adequado ao líquido
para proteção do eixo. As gaxetas são de seção quadrada. Também
selecionadas de acordo com o líquido bombeado. Quando houver
substituição as gaxetas devem ser do mesmo tipo, dimensões e
quantidade da original.
- SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DAS GAXETAS
Geralmente usa-se o próprio fluido para lubrificar as gaxetas. O Anel
Lanterna tem a função de distribuir o fluido entre as gaxetas.
- IMPORTANTE: O Anel Lanterna deve está sobre o Orifício de
Lubrificação e este por sua vez deve ser checado quanto a obstrução.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS
MANUTENÇÃO

- SUBSTITUIÇÃO DO ENGAXETAMENTO
Soltar as porcas da sobreposta, e extraí-la. Retirar totalmente o
engaxetamento antigo e o Anel Lanterna. Limpar a câmara da
caixa de gaxeta e verificar a superfície de bucha do eixo. Caso
apresentar rugosidade ou sulcos, a bucha deverá ser substituída.
Para preparar os anéis novos, retire a bucha do eixo e enrole nesta o
cordão de gaxeta em número de 5 (cinco) anéis. Corte-os em ângulo
de 45º aproximadamente. (Fig.l0 ).

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BOMBAS CENTRÍFUGAS
MANUTENÇÃO

Execução com Selo Mecânico

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EXECUÇÃO
COM
GAXETAS

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LUBRIFICAÇÃO
À ÓLEO

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Anexo 1

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BOMBA CENTRÍFUGA

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BOMBAS DE FLUXO AXIAL

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BOMBAS DE FLUXO MISTO

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