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ROTATIVOS
CAI – TÉCNICO
MANUTENÇÃO MECÂNICA
J (Manutençao)\Documentaçao Té
cnica\Bombas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Bombas Hidráulicas (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, instalação, montagem, etc)
• Compressores (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, etc)
• Redutores de Velocidade (Conceituação, classificação, detalhes
construtivos, lubrificação, etc)
• Ventiladores (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, etc)
• Turbinas (Conceituação, classificação, detalhes construtivos, lubrificação,
etc)
• Agitadores e Misturadores (Conceituação, classificação, detalhes
construtivos, lubrificação, etc)
• Centrífugas (Conceituação, classificação, detalhes construtivos,
lubrificação, etc).
• Pontes Rolantes
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BOMBAS
• Conceito – São equipamentos hidráulicos que conferem
energia a um líquido com a finalidade de transportá-lo de
um ponto a outro, obedecendo às condições de processo.
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BOMBAS
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BOMBAS
• TERMOS HIDRÁULICOS MAIS USADOS EM BOMBEAMENTO
– ALTURA DE SUCÇÃO (AS) - Desnível geométrico (altura em
metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção
da bomba.
– ALTURA DE RECALQUE (AR) - Desnível geométrico (altura
em metros), entre o bocal de sucção da bomba e o ponto de
maior elevação do fluído até o destino final da instalação
(reservatório, etc.).
– ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL (AMT) - Altura total
exigida pelo sistema, a qual a bomba deverá ceder energia
suficiente ao fluído para vencê-la. Leva-se em consideração os
desníveis geométricos de sucção e recalque e as perdas de carga
por atrito em conexões e tubulações.
AMT = AS + AR + PT
– Unidades mais comuns: mca, Kgf/cm² , Lbs/Pol²
Onde: 1 Kgf/cm² = 10 mca = 14,22 Lbs/Pol²
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BOMBAS
• PERDA DE CARGA NAS TUBULAÇÕES - Atrito exercido na
parede interna do tubo quando da passagem do fluído pelo seu
interior. É mensurada obtendo-se, através de coeficientes, um valor
percentual sobre o comprimento total da tubulação, em função do
diâmetro interno da tubulação e da vazão desejada.
• PERDA DE CARGA LOCALIZADA NAS CONEXÕES - Atrito
exercido na parede interna das conexões, registros, válvulas,
dentre outros, quando da passagem do fluído. É mensurada
obtendo-se, através de coeficientes, um comprimento equivalente
em metros de tubulação, definido em função do diâmetro nominal
e do material da conexão.
• COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO - Extensão
linear em metros de tubo utilizados na instalação, desde o injetor ou
válvula de pé até o bocal de entrada da bomba.
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BOMBAS
• COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE - Extensão
linear em metros de tubo utilizados na instalação, desde a saída da
bomba até o ponto final da instalação.
• GOLPE DE ARÍETE - Impacto sobre todo o sistema hidráulico
causado pelo retorno da água existente na tubulação de recalque,
quando da parada da bomba. Este impacto, quando não
amortecido por válvula(s) de retenção, danifica tubos, conexões e
os componentes da bomba.
• ESCORVA DA BOMBA - Eliminação do ar existente no interior da
bomba e da tubulação de sucção. Esta operação consiste em
preencher com o fluído a ser bombeado todo o interior da bomba e
da tubulação de sucção, antes do acionamento da mesma. Nas
bombas autoaspirantes basta eliminar o ar do interior da mesma. Até
8 mca de sucção a bomba eliminará o ar da tubulação
automaticamente.
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BOMBAS
• NIVEL ESTÁTICO - Distância vertical em metros, entre a borda do
reservatório de sucção e o nível (lâmina) da água, antes do início do
bombeamento.
• NIVEL DINÂMICO - Distância vertical em metros, entre a borda
do reservatório de sucção e o nível (lâmina) mínimo da água,
durante o bombeamento da vazão desejada.
• SUBMERGÊNCIA - Distância vertical em metros, entre o nível
dinâmico e o injetor (Bombas Injetoras), a válvula de pé (Bombas
Centrifugas Normais), ou filtro da sucção (Bombas Submersas).
• CRIVO - Grade ou filtro de sucção, normalmente acoplado a
válvula de pé, que impede a entrada de partículas de diâmetro
superior ao seu espaçamento.
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BOMBAS
• AUTOASPIRANTE - O mesmo que Autoescorvante, isto é, bomba
centrífuga que elimina o ar da tubulação de sucção, não sendo
necessário o uso de válvula de pé na sucção da mesma, desde que, a
altura de sucção não exceda 8 mca.
• CAVITAÇÃO - Fenômeno físico que ocorre em bombas
centrífugas no momento em que o fluído succionado pela mesma
tem sua pressão reduzida, atingindo valores iguais ou inferiores a
sua pressão de vapor(líquido vapor). Com isso, formam-se
bolhas que são conduzidas pelo deslocamento do fluído até o rotor
onde implodem ao atingirem novamente pressões elevadas (vapor
líquido). Este fenômeno ocorre no interior da bomba quando o
NPSHd (sistema), é menor que o NPSHr (bomba). A cavitação
causa ruídos, danos e queda no desempenho hidráulico das
bombas.
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BOMBAS
• NPSH - Sigla da expressão inglesa -Net Positive Suction Head a
qual divide-se em:
NPSH disponível - Pressão absoluta por unidade de peso existente
na sucção da bomba (entrada do rotor), a qual deve ser superior a
pressão de vapor do fluído bombeado, e cujo valor depende das
características do sistema e do fluído;
NPSH requerido - Pressão absoluta mínima por unidade de peso, a
qual deverá ser superior a pressão de vapor do fluído bombeado na
sucção da bomba (entrada de rotor) para que não haja cavitação.
Este valor depende das características da bomba e deve ser fornecido
pelo fabricante da mesma;
• O NPSHdisp deve ser sempre maior que o NSPHreq
(NPSHd > NPSHr)
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BOMBAS
• PRESSÃO ATMOSFÉRICA - Peso da massa de ar que envolve a
superfície da terra até uma altura de ± 80 Km e que age sobre
todos os corpos. Ao nível do mar, a pressão atmosférica é de 10,33
mca ou 1,033 Kgf/cm² (760 mm/Hg).
• VAZÃO – Quantidade de fluído que a bomba deverá fornecer ao
sistema.
– Unidades mais comuns: m3 /h, l/h, l/m, l/s
– Onde: 1 m3 /h = 1000 l/h = 16.67 l/m = 0.278 l/s
• Pressão Manométrica (Pman): É a pressão medida adotando-se como
referência a pressão atmosférica, denominada também pressão
relativa ou efetiva. Mede-se com auxílio de manômetros, cuja escala
em zero (0) está referida a pressão atmosférica local. Quando o valor
da pressão medida no manômetro é menor que a pressão atmosférica
local, teremos pressão relativa negativa, ou vácuo parcial;
• Pressão de Vapor (Po ): É a situação do fluído onde, a uma
determinada temperatura, coexistem as fases do estado líquido e de
vapor.
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BOMBAS
• Bomba Centrífuga
– São aquelas em que a energia cedida ao líquido é do
tipo cinética
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BOMBAS
Centrífuga de Fluxo Radial
- Energia transmitida puramente pela força centrífuga
Usadas p/ bombeamento de
águas, condensados e óleos
para pressões de até
16kg/cm² e temperaturas
até 140° C
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BOMBAS
• Centrífuga de Fluxo Axial
– Energia transmitida através do arrasto
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BOMBAS
• Centrífuga de Fluxo Misto
– Energia é transmitida pela força centrífuga e pela força
de arrasto
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Bombas Alternativas
Características
• Envolvem um movimento de vai-e-vem de um pistão ou diafragma.
Resultando num escoamento intermitente.
• Para cada golpe do pistão ou diafragma, um volume fixo do líquido é
descarregado na bomba.
•A taxa de fornecimento do líquido é função do volume varrido pelo pistão no
cilindro e o número de golpes do pistão por unidade do tempo
Uso
• Bombeamento de água de alimentação de caldeiras, óleos e de lamas.
Vantagens Desvantagens
- podem operar com líquidos voláteis - produz fluxo pulsante.
e muito viscosos - capacidade de vazão limitada.
- capaz de produzir pressão muito alta. - opera com baixa velocidade.
- precisa de mais manutenção.
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Pistão
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Embolo
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Diafragma
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Bombas Rotativas
Características
• Dependem de um movimento de rotação.
• Resulta em escoamento contínuo.
• O rotor da bomba provoca uma pressão reduzida no lado da
entrada, o que possibilita a admissão do líquido à bomba, pelo efeito
da pressão externa. À medida que o elemento gira, o líquido fica
retido entre os componentes do rotor e a carcaça da bomba.
Uso
• Nas indústrias farmacêuticas, de alimentos e de
petróleo
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Engrenagens
Essas bombas podem ser de
engrenagem interna ou engrenagem
externa. Por esta segunda ser mais
comum, é a respeito dela que daremos
uma breve explicação.
Destinam-se ao bombeamento de
substâncias líquidas e viscosas,
lubrificantes ou não, mas que não
contenham partículas (óleos minerais e
vegetais, graxas, melaços, etc.). Consiste
em duas rodas dentadas, trabalhando
dentro de uma caixa com folgas muito
pequenas em volta e do lado das rodas.
Com o movimento das engrenagens o
fluido, aprisionado nos vazios entre os
dentes e a carcaça, é empurrado pelos
dentes e forçado a sair pela tubulação de
saída. Os dentes podem ser retos ou
helicoidais. Quando a velocidade é
constante, a vazão é Jconstante.
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Lóbulos
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Parafusos
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Paletas Deslizantes
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COMPARAÇÃO ENTRE TURBOBOMBAS E
BOMBAS VOLUMÉTRICAS
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COMPARAÇÃO ENTRE TURBOBOMBAS E
BOMBAS VOLUMÉTRICAS
Turbobombas:
- A energia transmitida pelo órgão mecânico (rotor) sob a velocidade de
pressão.
d) Quanto ao Funcionamento
Bombas Volumétricas:
- Podem iniciar o seu funcionamento com a presença de ar no seu interior.
Turbobombas:
- O início do funcionamento deve ser feito sem a presença de ar na bomba
e no sistema de sucção, isto é, deve ser cheia de líquido.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
1 - INSTALAÇÃO
1.1. INSPEÇÃO:
Inspecione o equipamento logo que o receber, verificando se há
componentes danificados devido ao transporte, se há peças faltando ou
se a embalagem foi violada. Em qualquer dos casos comunique
imediatamente à transportadora e à fábrica.
1.2. TRANSPORTE:
Ao transportar o conjunto motobomba ou somente a bomba, faça com
prudência e bom senso. Nunca utilize só o olhal de içamento do motor
(se houver), para levantar o conjunto (Fig. 1). Ao transportar somente a
bomba utilize o flange de recalque (fig. 2)
FigJ1(Manutençao)\Documentaçao Té Fig 2
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
2. OPERAÇÃO
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
PRESSÃO INSUFICIENTE
A) - Sentido da rotação errado.
B) - Rotação abaixo da nominal.
C) - Rotor avariado ou obstruído.
D) - Altura manométrica maior que a especificada.
E) - N.P.S.H. disponível insuficiente.
F) - Entrada de ar na sucção ou nas vedações.
G) - Anéis de desgaste muito desgastados.
A BOMBA PERDE O ESCORVAMENTO DURANTE A PRTIDA
A) - Entrada de ar na sucção ou vedações.
B) - Altura de sucção demasiadamente elevada.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
VIBRAÇÃO EXCESSIVA
A) - Desalinhamento do acoplamento.
B) - Eixo empenado.
C) - Conjunto girante desbalanceado (Rotor).
D) - Fundações incorretas.
E) - Rotor obstruído.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
J (Manutençao)\Documentaçao Té
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
MANUTENÇÃO
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
MANUTENÇÃO
J (Manutençao)\Documentaçao Té
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
MANUTENÇÃO
- SUBSTITUIÇÃO DO ENGAXETAMENTO
Soltar as porcas da sobreposta, e extraí-la. Retirar totalmente o
engaxetamento antigo e o Anel Lanterna. Limpar a câmara da
caixa de gaxeta e verificar a superfície de bucha do eixo. Caso
apresentar rugosidade ou sulcos, a bucha deverá ser substituída.
Para preparar os anéis novos, retire a bucha do eixo e enrole nesta o
cordão de gaxeta em número de 5 (cinco) anéis. Corte-os em ângulo
de 45º aproximadamente. (Fig.l0 ).
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
MANUTENÇÃO
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EXECUÇÃO
COM
GAXETAS
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LUBRIFICAÇÃO
À ÓLEO
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Anexo 1
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BOMBA CENTRÍFUGA
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BOMBAS DE FLUXO AXIAL
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BOMBAS DE FLUXO MISTO
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