Aula 5 - Bombas Hidráulicas Centrífugas - Curvas Características PDF

Bombas Hidráulicas Centrífugas – Curvas Características
Máquinas de Fluxo
Aula 5: Bombas Hidráulicas Centrífugas
Curvas Características
Prof. Dr. Marcos A. Fontes

❑ CURVAS CARACTERÍSTICAS
➢ É a representação gráfica em um eixo cartesiano da

variação das grandezas características.
➢ São diagramas que retratam o comportamento de

uma bomba, mostrando o relacionamento de
interdependência existente entre as grandezas que
caracterizam o seu funcionamento;
➢ São obtidas nas bancadas de ensaios dos

fabricantes;
➢ Tipos: (H, Q); (, Q); (N, Q); (NPSHr, Q).

➢ As curvas características H = f(Q) podem ser classificadas

como:
• Flat - altura manométrica variando muito pouco com a
variação de vazão.
✓ Bombas com elevados números de pás;
✓ Grandes ângulos de saída;
✓ Associação de bombas em paralelo.

• Droping - para uma mesma altura manométrica

podemos ter vazões diferentes.
• Steep - grande diferença entre alturas na vazão de

projeto e na vazão zero (ponto de shut off );
✓ Bombas com poucas pás;
✓ Pequenos ângulos de saída;
✓ Bombas de múltiplo estágios.

• Rising - altura decrescendo continuamente com o

crescimento da vazão.
❖ Curva (H, Q) da Bomba
➢ A altura manométrica desenvolvida por uma bomba é dada

através da equação a seguir (teoria monodimensional
através da equação de Euler):
➢ Onde:
❑ Hman: altura manométrica desenvolvida pela bomba, em m;

❑ H: rendimento hidráulico da bomba, em porcentagem;
❑ Pfl: fator de correção;
❑ U2 = (.d2.n)/60: velocidade tangencial do rotor a saída, em
m/s;
❑ d2: diâmetro externo do rotor, em m;
❑ n: rotação de acionamento, em rpm;
❑ b2: largura do rotor a saída, em m;
❑ 2: ângulo que determina a inclinação da palheta na cauda.

o Grandezas relativas a entrada = índice 1
o Grandezas relativas a saída = índice 2

o Correção adotada em
função do no finito de
pás (projeto inicial
considera no infinito de
pás);
➢ Nesta expressão:
o Relação entre Hm e
❑ Z: número de palhetas Hm (coeficiente de
❑ r2: raio externo do rotor; Pfleiderer).
❑ r1: raio interno do rotor;
❑  (psi): coeficiente tabelado em função de 2, como mostra
o gráfico da figura a seguir.

o Cada valor de 2 corresponde
uma gama de valores para ;
o Adotar valores elevados de  é

trabalhar a favor da segurança.
o  Pequeno →
➢ Assim, a altura manométrica desenvolvida por uma bomba

é função:
✓ Da rotação de acionamento;
✓ Das dimensões da bomba;
✓ Do acabamento interno (determinado pelo rendimento

hidráulico).
❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

➢ Mede-se na bancada de testes:

❑ Pressões de sucção e descarga;
❑ Vazão mássica ou volumétrica; Hm e Q
❑ Temperatura do fluido;
❑ Medição do torque do eixo da bomba;
❑ Rotação; N
❑ Corrente e tensão de alimentação do motor.
➢ Procedimento de teste:
❑ Variar vazão e medir o aumento de pressão entre a
sucção e a descarga da bomba;
❑ Iniciar teste com a válvula totalmente fechada (condição
de vazão nula denominada de shut-off);
❑ Abrir a válvula gradativamente, registrando ponto a
ponto vazão e pressões, até sua abertura total.
➢ Aplicação:
Recentemente, sua equipe recebeu a solicitação de um

projeto para desenvolver uma bomba hidráulica que será
aplicada no transporte de água entre dois reservatórios.
Essa bomba deve fornecer, no ponto de melhor eficiência,
vazão de 360m3/h e elevação de 100m.
Após o detalhamento do projeto da bomba, o equipamento
foi manufaturado e deve ser testado antes de ser entregue
ao cliente.
➢ Aplicação:
O teste de desempenho tem como finalidade, dentre outras

coisas, verificar se a bomba atende aos requisitos de
projeto. Para isso, a bomba foi testada por sua equipe de
engenharia que obteve os dados de desempenho
mostrados na Tabela 1.3 a seguir.
Você deve analisar os dados do teste de desempenho e
verificar se a bomba atende às demandas especificadas.

➢ Aplicação:
O teste da bomba foi realizado com água na rotação de

1750rpm. Os diâmetros das tubulações de sucção e
descarga são iguais. O motor que aciona a bomba é
trifásico, alimentado com 380V, tem fator de potência de
0,815 e eficiência constante de 90%.
Traçar as curvas de altura manométrica, de potência de
entrada na bomba, e de eficiência, em função da vazão
volumétrica de água.
➢ Resolução
Para cada vazão volumétrica da Tabela 1.3, calcular a

altura manométrica e a potência mecânica consumida no
eixo da bomba, usando as seguintes equações:
➢ Resolução
Altura manométrica
Potência mecânica
➢ Resolução
Para cada vazão volumétrica da Tabela 1.3, calcular a

altura manométrica e a potência mecânica consumida no
eixo da bomba.
Para:
➢ Resolução
Altura manométrica
“Carga potencial e cinética
iguais antes e após a bomba”
Potência mecânica
➢ Resolução
A Eficiência da bomba é dada por:

➢ Resolução
Fazendo os cálculos para todas os outros pontos

experimentais, tem-se:

➢ Resolução
Curva característica: H x Q
➢ Resolução
Curva característica: P x Q
➢ Resolução
Curva característica: η x Q
➢ Resolução
✓ Temos que o ponto de melhor eficiência ocorre para a

vazão 0,1m3/s (360m3/h) e altura de elevação 105m.
✓ Assim, a bomba fabricada atende aos requisitos de

projeto.
Curva:
 = f(Q)
Curva:
 = f(Q)
Curva:
N = f(Q)
Quando a vazão é nula,

a potência hidráulica
ganha pelo fluido
também é, porém existe
um potência mínima
para manter a bomba
girando e toda esta
energia será dissipada.
➢ Curva de NPSH: representa a energia mínima necessária
que o líquido deve ter, no flange de sucção da bomba, para
garantir o seu perfeito funcionamento.
Curva:
NPSHr = f(Q)
➢ Curva do Sistema: é uma curva onde são mostradas
várias combinações de vazão e altura manométrica.
➢ Curva do Sistema:
0
0
➢ Curva do Sistema: 0
Considerando os dois
reservatórios abertos para
a atmosférica. Perdas de cargas
dependem da relação V2/2g
Obs: considerando os diâmetros das tubulações iguais.
Dado que:
Então: ou:
onde K é chamado de característica do sistema ou da

tubulação.
➢ Curva da Bomba: semelhante a curva da instalação,
refere-se a combinação de várias vazões e alturas
manométricas.
Vazão (Q) Altura (H)
Q0 H0
Q1 H1
Q2 H2
Q3 H3
➢ Ponto de operação: quando colocamos no mesmo gráfico
as curvas da instalação, da bomba, e do rendimento,
obtemos o ponto ótimo de operação do sistema.
❑ ALTERAÇÕES NAS CURVAS CARACTERÍSTICAS
➢ Alteração da ROTAÇÃO da bomba
✓ Usualmente as curvas características disponíveis nos

catálogos de bombas são obtidas para as rotações
nominais dos motores elétricos;
✓ No entanto, a rotação de trabalho pode ser ajustada por

meio de inversores de frequência;
✓ Por meio do controle da rotação é possível ajustar a vazão

(Q) e a altura manométrica (H) da bomba, de modo a
otimizar sua operação.

❖ Vazão: Varia diretamente proporcional a variação da

rotação (Q  n):
Onde: Q1 = vazão final [m3/h];

Q0 = vazão inicial [m3/h];
n1 = rotação final [rpm];
n0 = rotação inicial [rpm].
❖ Altura manométrica: Varia proporcional ao quadrado da

variação da rotação (H  n2):
Onde: H1 = altura final [m];

H0 = altura inicial [m];
❖ Potência: Varia proporcional ao cubo da variação da

rotação (N  n3):
“Potência absorvida
do motor que
aciona a bomba”
Onde: N1 = potência final [W];

N0 = potência inicial [W];
Exercício 1
Uma bomba centrífuga funciona com os valores de H =

50m, Q = 22 L/s para um n = 3500 rpm. Quais os
valores dessas grandezas para a bomba funcionando
com 2750 rpm, admitindo rendimento constante?
Exercício 2
Uma bomba centrífuga que funciona a 4500 rpm,

fornecendo Q0 = 20 m3/h, H0 = 60 m, N0 = 15 cv,
precisará operar em 2500 rpm. Que resultados
podemos esperar?
Exercício 3
São dadas as curvas características (H, Q) e (N, Q) de

uma bomba centrífuga operando água.
a) Calcular o rendimento no ponto de máxima vazão

suportada pelo rotor.
b) Qual a potência necessária do motor, caso haja um

aumento de 20% na rotação?
Exercício 3
Exercício 4
Traçar a curva “altura de elevação versus vazão” a

2100rpm da bomba, cuja característica a 1750rpm é
apresentada na figura abaixo.
Exercício 4
Exercício 4 (resposta)
➢ Alteração no DIÂMETRO do rotor
✓ As características de desempenho de bombas

dinâmicas também podem ser alteradas modificando-
se o diâmetro do rotor;
✓ Os fabricantes de bombas fornecem diferentes

opções de diâmetro do rotor para o mesmo corpo da
bomba;
✓ Também, é possível alterar o diâmetro do rotor

através e processo de corte, utilizando a usinagem.

Vazão: Varia diretamente proporcional ao diâmetro do rotor:
Altura: Varia proporcional ao quadrado do diâmetro do rotor:
Potência: Varia proporcional ao cubo do diâmetro do rotor:
“Idêntico à variação na rotação”

Exemplo:
Comparar os valores de H, Q e N calculados e através

das curvas características da bomba, para uma mudança
do rotor de 170 para 162 e de 170 para 150. O
ponto de operação para o rotor 170 é de Q = 15m3/h.


Exemplo
Suponhamos uma bomba que, com n = 1450 rpm a
50Hz, forneça Q = 45 m3/h, sendo H = 20 m e N = 5 cv.
Se a frequência passa para 60 Hz, o que devemos
adotar para conservar os mesmos valores de H, Q e N?
Resolução:


➢ Há certos limites para diminuição dos rotores, em

função principalmente da brutal queda de rendimento
que pode ocorrer.
➢ De modo geral os cortes (usinagem) em rotores

podem chegar a, no máximo, 20% do seu diâmetro
original.
Exercício 5
Suponhamos uma bomba que, com n = 1600 rpm a
45Hz, forneça Q = 65 m3/h, sendo H = 30 m e N = 6 cv.
Se a frequência passa para 60 Hz, o que devemos
adotar para conservar os mesmos valores de H, Q e N?
Os novos valores de diâmetros são aceitáveis?
❑ REGULAGEM DO PONTO DE OPERAÇÃO
❖ 1º processo: Variação da curva da bomba;
❖ 2º processo: Variação da curva do sistema;
❖ 3º processo: Variação de ambas as curvas.

❖ 1º processo: Variação da curva da bomba
➢ Mantida constante a curva do sistema e variando a

curva da bomba, o ponto de operação é alterado.
➢ A variação da curva da bomba pode ser obtida das

seguintes maneiras:
o Mudança na rotação de acionamento;
o Mudança no diâmetro do rotor.
❖ 1º processo: Variação da curva da bomba

❖ 2º processo: Variação da curva do sistema
➢ Ao operar uma bomba em um determinado sistema,

a variação de qualquer uma das parcelas da
equação do sistema, provocará o deslocamento da
curva, e consequentemente, do ponto de operação.
a) Variação da altura bruta H0.
➢ À medida que se processa o bombeamento, aumenta

a altura bruta H0.

a) Variação da altura bruta H0.

➢ O ponto de operação sofre um deslocamento de A
para B devido mudança da curva do sistema;
➢ As curvas parabólicas são congruentes se não
houver nenhuma mudança a mais no sistema, como:
o Comprimento das tubulações;
o Abertura do registro;
o Diâmetro das tubulações;
o Número de acessórios.
b) Variação da perda de carga H

➢ Afetam a perda de carga em um determinado
sistema:
➢ O fechamento ou abertura do registro;
➢ A variação do comprimento das tubulações;
➢ A variação do diâmetro.
➢ A figura a seguir mostra o deslocamento do ponto de
operação, provocado pelo fechamento do registro.

❖ 3º processo: Variação de ambas as curvas
➢ Mudança do ponto de operação provocada pela

mudança de ambas as curvas.
❑ INFLUÊNCIA DO TEMPO NAS CURVAS CARACTERÍSTICAS

DA BOMBA E DO SISTEMA
➢ B e S: novos
➢ B’ e S’: usados
Com o tempo, surgem o

desgaste e a corrosão
afetando as duas curvas.
EXERCÍCIO 6
Plotar as curvas características H versus Q, N versus Q e η

versus Q da bomba centrífuga (rotor 139mm), conforme
dados experimentais (vazão volumétrica, pressões de sucção
e descarga e corrente elétrica do motor) apresentados na
Tabela a seguir. Comparar com as curvas do fabricante.
Dados:
▪ H2O = 1000 kg/m3
▪ n = 3500 rpm
▪ Diâmetro da sucção = diâmetro da descarga
▪ Motor: U = 380V; cosφ = 0,750; ηm = 80%
EXERCÍCIO 6
Vazão Pressão sucção Pressão descarga Corrente

(m3/h) (kPa) (kPa) (A)
0 310,5 675,5 2,91
5 288,4 652,4 3,80
10 248,2 608,2 5,06
15 208,9 556,9 6,08
20 181,9 506,9 6,84
25 173,0 458,0 7,60
30 159,7 394,7 8,23
EXERCÍCIO 6
EXERCÍCIO 6
EXERCÍCIO 6 - RESOLUÇÃO
Vazão H N η
(m3/h) (m) (kW) (%)
0 36,5 1,15 0,0%
5 36,4 1,50 33,7%
10 36,0 2,00 50,0%
15 34,8 2,40 60,4%
20 32,5 2,70 66,8%
25 28,5 3,00 65,9%
30 23,5 3,25 60,3%
Curva Característica H versus Q

40
33,70% 50,00%
60,40%
35
66,80%
30 65,90%
H (m)
25 60,30%
20
15
0 5 10 15 20 25 30 35
Q (m3/h)
40
33,70% 50,00%
60,40%
35
66,80%
30 65,90%
H (m)
25 60,30%
20
15
0 5 10 15 20 25 30 35
Q (m3/h)
Curva Característica N versus Q

3,50
3,00
2,50
N (kW)
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 5 10 15 20 25 30 35
Q (m3/h)
Curva Característica η versus Q

80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
η (%)
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
0 5 10 15 20 25 30 35
Q (m3/h)
EXERCÍCIO 7
A partir dos gráficos do exercício 6, modificar a rotação da

bomba para 1750 rpm, refazendo os gráficos de H versus Q,
N versus Q e η versus Q. Comparar com as curvas
características do fabricante.
Vazão H N η
(m3/h) (m) (kW) (%)
EXERCÍCIO 6
0 36,5 1,15 0,0%

5 36,4 1,50 33,7%
10 36,0 2,00 50,0%
15 34,8 2,40 60,4%
20 32,5 2,70 66,8%
25 28,5 3,00 65,9%
30 23,5 3,25 60,3%
n = 3500 rpm, 139mm
EXERCÍCIO 7
EXERCÍCIO 7
Vazão H N η
(m3/h) (m) (kW) (%)
0 9,1 0,14 0,0%
2,5 9,1 0,19 33,7%
5 9,0 0,25 50,0%
7,5 8,7 0,30 60,4%
10 8,1 0,34 66,8%
12,5 7,1 0,38 65,9%
15 5,9 0,41 60,3%

10,0
9,5
33,70% 50,00%
9,0 60,40%
8,5
66,80%
8,0
H (m)
7,5
65,90%
7,0
6,5
60,30%
6,0
5,5
5,0
4,5
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Q (m3/h)
10,0
9,5
33,70% 50,00%
9,0 60,40%
8,5
66,80%
8,0
H (m)
7,5
65,90%
7,0
6,5
60,30%
6,0
5,5
5,0
4,5
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Q (m3/h)

0,45
0,40
0,35
0,30
N (kW)
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Q (m3/h)
EXERCÍCIO 8
A partir dos gráficos do exercício 6, modificar o diâmetro do

rotor da bomba para 124mm, refazendo os gráficos de H
versus Q e N versus Q. Comparar com as curvas
características do fabricante.
Vazão H N η
(m3/h) (m) (kW) (%)
EXERCÍCIO 6
0 36,5 1,15 0,0%

5 36,4 1,50 33,7%
10 36,0 2,00 50,0%
15 34,8 2,40 60,4%
20 32,5 2,70 66,8%
25 28,5 3,00 65,9%
30 23,5 3,25 60,3%
139mm
EXERCÍCIO 8
EXERCÍCIO 8
Vazão H N η
(m3/h) (m) (kW) (%)
0 29,0 0,82 0,0%
4 29,0 1,07 33,7%
9 28,6 1,42 50,0%
13 27,7 1,70 60,4%
18 25,9 1,92 66,8%
22 22,7 2,13 65,9%
27 18,7 2,31 60,3%

38,0
36,0
34,0
32,0
30,0 33,70% 50,00%

60,40%
28,0
H (m)
66,80%
26,0
24,0 65,90%
22,0
20,0 60,30%
18,0
16,0
14,0
0 5 10 15 20 25 30
Q (m3/h)
38,0
36,0
34,0
32,0
30,0 33,70% 50,00%

60,40%
28,0
H (m)
66,80%
26,0
24,0 65,90%
22,0
20,0 60,30%
18,0
16,0
14,0
0 5 10 15 20 25 30
Q (m3/h)

3,50
3,00
2,50
N (kW)
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Q (m3/h)
Prof. Dr. Marcos A. Fontes

marcos.fontes@ifsp.edu.br
marcosfontesifsp.blogspot.com.br

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Prof. Dr. Marcos A. Fontes

➢ É a representação gráfica em um eixo cartesiano da

➢ São diagramas que retratam o comportamento de

➢ São obtidas nas bancadas de ensaios dos

➢ Tipos: (H, Q); (, Q); (N, Q); (NPSHr, Q).

➢ As curvas características H = f(Q) podem ser classificadas

✓ Bombas com elevados números de pás;

✓ Grandes ângulos de saída;

✓ Associação de bombas em paralelo.

• Droping - para uma mesma altura manométrica

• Steep - grande diferença entre alturas na vazão de

✓ Bombas com poucas pás;

✓ Pequenos ângulos de saída;

✓ Bombas de múltiplo estágios.

• Rising - altura decrescendo continuamente com o

❖ Curva (H, Q) da Bomba

➢ A altura manométrica desenvolvida por uma bomba é dada

❖ Curva (H, Q) da Bomba

❑ Hman: altura manométrica desenvolvida pela bomba, em m;

❖ Curva (H, Q) da Bomba

❖ Curva (H, Q) da Bomba

❖ Curva (H, Q) da Bomba

o Adotar valores elevados de  é

❖ Curva (H, Q) da Bomba

➢ Assim, a altura manométrica desenvolvida por uma bomba

✓ Das dimensões da bomba;

✓ Do acabamento interno (determinado pelo rendimento

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

➢ Mede-se na bancada de testes:

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

Recentemente, sua equipe recebeu a solicitação de um

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

O teste de desempenho tem como finalidade, dentre outras

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

O teste da bomba foi realizado com água na rotação de

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

Para cada vazão volumétrica da Tabela 1.3, calcular a

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

Para cada vazão volumétrica da Tabela 1.3, calcular a

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

A Eficiência da bomba é dada por:

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

Fazendo os cálculos para todas os outros pontos

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

❖ Curva (H, Q) da Bomba (obtida experimentalmente)

✓ Temos que o ponto de melhor eficiência ocorre para a

✓ Assim, a bomba fabricada atende aos requisitos de

Quando a vazão é nula,

Obs: considerando os diâmetros das tubulações iguais.

onde K é chamado de característica do sistema ou da

❑ ALTERAÇÕES NAS CURVAS CARACTERÍSTICAS

➢ Alteração da ROTAÇÃO da bomba

✓ Usualmente as curvas características disponíveis nos