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Segunda aula de Hidráulica I

Primeiro semestre de 2016


Avaliação do
aprendizado da
primeira aula
Esta você só
conhecerá no
dia da aula!
Resolvendo o
exercício proposto
na primeira aula
5a Questão: A instalação de bombeamento a seguir opera em regime
permanente com uma vazão de 3,2 L/s. A tubulação antes da
bomba tem uma perda de carga igual a 2,0 m. A tubulação de
recalque (tubulação depois da bomba) tem uma perda de carga
de 35,2 m. Sabendo que a tubulação antes da bomba tem um
diâmetro interno de 52,5 mm (A = 21,7 cm²) e a tubulação de
recalque um diâmetro interno igual a 40,8 mm (A = 13,1 cm²),
pede-se: a carga manométrica da bomba; a potência da bomba
sabendo que seu rendimento é igual a 78%; a velocidade que
seria determinada por um tubo de Pitot se o mesmo fosse
instalado no eixo da tubulação de recalque e se ao mesmo
fosse acoplado um manômetro diferencial, qual seria o
desnível do fluido manométrico que tem massa específica igual
a 2900 kg/m³. Dados: peso específico do fluido que escoa igual
a 9800 N/m³; g = 9,8 m/s² e  = 10-6 m²/s.
Portanto haverá
necessidade de uma
bomba hidráulica.
Neste caso existe
a tubulação de
recalque
Na instalação do problema
proposto na primeira aula não
existe a tubulação de sução.
Para provar que não existe a tubulação de sução,
vamos calcular a pressão na entrada da bomba, que
é a menor pressão na tubulação antes da bomba

3
L Q 3,2  10 m
Q  3,2  v e    1,48 Portanto na
s A e 21,7  10 4 s tubulação antes da
bomba só temos
2
pe 1,48 pressões positivas
H1 H e  H paB  4,5   2 (maiores que a
9800 19,6
pressão
 p e  23404,8Pa atmosférica).
Notas:
1. Tubulação = tubo + acessórios hidráulicos (válvulas, joelhos,
medidores, ...)
2. Na tentativa de se evitar o fenômeno de cavitação
(vaporização seguida da condensação na temperatura do
escoamento) a tubulação de sução tem um diâmetro
imediatamente superior ao do recalque.
3. Exemplo de norma de tubos – ANSI B36.10
Resolvendo o problema:

Aplicando a equação da energia da seção inicial a seção final resulta:

H1  H B  H 2  H paB  H pes  H pdB


Devemos lembrar que a perda de carga entre a seção de entrada e saída da bomba já é considerada
no rendimento da bomba, portanto não é considerada na equação da energia, portanto:

2 2
p1 v1 p2 v2
z1    HB  z2    H paB  H pdB
 2g  2g
4,5  0  0  H B  50,5  0  0  2  25,2
 H B  83,2m
Evocando o conceito de potência da bomba:
3
  Q  H B 9800  3,2  10  83,2
NB  
B 0,78
 N B  3345,1W

A partir deste ponto para resolver o problema, devemos evocar


a experiência de Reynolds e os conceitos abordados no estudo
do tubo de Pitot
Aonde
visualizamos
os
escoamentos
laminar e
turbulento

  v  DH v  DH
Re  
 
Através desta experiência, também objetivamos recordar que para tubos forçados
de seção circular, temos:

  r 2  1
la min ar  v  v max  1      v média   v max
  R   2
1
 r 7 49
turbulento  v  v max  1    v média   v máx
 R 60
Observem a
pressão total e
estática no
desenho ao
lado, o desnível
representa a
pressão
dinâmica.

Verdade, já que indica a


diferença entre a
pressão total e a
pressão estática!
Através do tubo de Pitot podemos calcular a velocidade real da
instalação:

( m  )
v real  2g   h

Estando o tubo de
Pitot no eixo da
tubulação
determinamos a
velocidade máxima.
Continuando a solução do problema:
Q 3,2  10 3 m
v recalque    2,443
A recalque 13,1  10  4 s
v rec  D H rec 2,443  D H rec
Re recalque  
 10 6

Importante recordar o conceito de diâmetro hidráulico:


A
DH  4  R H  4 

A  área da seção formada pelo fluido
  perímetro molhado, que é formado pelo contato do fluido com superfície sólida
No caso da tubulação forçada e de seção
transversal circular o diâmetro hidráulico é igual
ao diâmetro interno, portanto:
v rec  D H rec 2,443  40,8  10 3
Re recalque    99674,4
 6
10
60 60
 escoamento turbulento  v máx   v média   2,443
49 49
m  m     2900  9,8  9800 
v máx  2,991  2gh     2  9,8  h   
s     9800 
2  18620 
2,991  19,6  h     h  0,240m  240mm
 9800 
Novo problema proposto:
Considerando que um medidor de vazão tipo Venturi foi
instalado no problema que acabamos de resolver e
sabendo que para a situação descrita o seu coeficiente de
vazão é igual a 0,90, especifique o desnível do fluido
manométrico (no caso o mercúrio com peso específico
igual a 133280 N/m³) utilizado no manômetro diferencia
em forma de U, que foi instalado entre a seção de
aproximação e a garganta do Venturi.

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