Curso Avançado Bombas Centrifugas - VBO

Sulzer Pumps
Curso Avançado de Bombas Centrífugas
Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 1

Sulzer Pumps
Evento: Curso Avançado sobre Bombas Centrífugas
Petrobras – PROMAQ – MOD B4 – 51307471
Rio de Janeiro – de 09/Jun/2008 a 13/Jun/2008
Terceiro Dia do Curso: Hidráulica Aplicada a Bombas e Testes de

Performance
Apresentador: Valter Bonani

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APRESENTAÇÃO
Nome: Valter Bonani

Função: Gerente de Engenharia – Segmentos Água e Energia
Formação: Engenheiro Mecânico – Escola Politécnica – USP
E-mail: valter.bonani@sulzer.com
Experiência:
7 anos como Engenheiro de Produto

7 anos como chefe da Bancada de Testes
3 anos como Gerente de Engenharia de Produto

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OBJETIVOS DESTE CURSO:
• Transmitir alguns conhecimentos básicos e empíricos sobre

hidráulica aplicada a bombas centrífugas – menos teórico, mais
prático; menos fórmulas, mais conceitos. A linguagem utilizada
será a mais simples possível.
• Explicar como são realizados testes de performance (de fábrica)

em bombas centrífugas.
• Discutir as normas de teste de performance de bombas

centrífugas em aplicações mais comuns à Petrobras.

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NÃO SÃO OBJETIVOS DESTE CURSO:
• Aprofundar-se sobre desenvolvimento / projeto hidráulico de

bombas centrífugas.
• Transmitir conhecimentos sobre CFD (Computer Fluid

Dynamics) ou cálculo de Elementos Finitos em Fluidos.

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PROGRAMAÇÃO DO DIA:
• 8:00h às 12:00h: Hidráulica Aplicada
– Conceitos básicos, Desenvolvimento de hidráulicas, Perdas,

Cavitação, Definição do Diâmetro do Impelidor, Recirculação,
Efeito da Rotação, Vibração devido hidráulica,
Relacionamento entre dimensões e performance, Efeitos do
Layout da Instalação, Discussões.
(intervalo de 15 minutos às 10:00h)

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PROGRAMAÇÃO DO DIA:
• 13:30h às 16:30h: Teste de Performance em Bombas
– Conceitos básicos, Parte hidráulica do teste, Parte Mecânica

do teste, Teste de cada tipo de bomba, Características da
Bancada de teste da Sulzer Brasil, Métodos de Medição,
Precisão dos testes, Limitações / dificuldades de teste,
Cálculos, Normas de teste mais comuns, Discussões.
(intervalo de 15 minutos às 15:00h)

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Definição de Bomba Centrífuga
Máquina hidráulica rotativa que realiza deslocamento de um fluido transformando

energia mecânica, elétrica, vapor, etc. em energia hidráulica (vazão + pressão)

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• PONTO DE VISTA DO USUÁRIO (CAIXA PRETA):

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• Tipos de Bombas Centrífugas:

• Horizontal de um estágio, simples sucção, impelidor em balanço
(overhung). Modelos Sulzer: ZA, ZE, CAP.

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• Bomba horizontal de um estágio, de dupla sucção, impelidor

apoiado entre mancais. Modelos Sulzer: SMN, SMH, HPDM-1d.

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• Bomba horizontal multi-estágios, com ou sem barril, bipartida

axial ou radial. Modelos Sulzer: GSG, MB, MC, MD, MSD.

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• Bomba vertical de um ou mais estágios,

tipo turbina, com ou sem tanque de
sucção.
• Modelos Sulzer: BK, BS, BPn, TTMC.

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Como acontece uma venda de uma bomba?
O cliente tem uma necessidade:

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ME OFERTE UMA BOMBA

PARA ÁGUA FRIA
COM 2m3/h E 3,5 bar.
OK. A SUA BOMBA É

UMA ZA 25-0200 A 3550
rpm. CUSTA 500 REAIS

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Como o Engenheiro seleciona uma

bomba para cada aplicação?
- Através da Curva de Performance

(ou de Características)
- A curva de características é o
“RG” de uma bomba: cada bomba
tem a sua.
- Cada bomba tem uma curva de

performance teórica (ou de venda)
e uma curva testada.
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• Performance Hidráulica:
Vazão
Altura Manométrica (relacionada à Pressão) Função Básica
Potência Consumida (relacionada à Eficiência) da Bomba
NPSH requerido (relacionado à Cavitação)
• Performance Mecânica:
Vibração (do eixo e do mancal)
Durabilidade
Temperatura dos mancais
do
Ruído
Equipamento
Vazamentos
Desgaste

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• Mecânica dos Fluidos - Processo muito complexo (3-D).

• CFD (Computer Fluid Dynamics) – auxílio ao projeto.
• Mas projeto hidráulico de uma bomba ainda é experimental:
CÁLCULOS E DESENHOS
CORREÇÕES
CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPO
TESTES
ANÁLISE DOS RESULTADOS
APROVADO P/ PRODUÇÃO
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ONDE :
Nq = [-]
Definição de nq: n Q n = VELOCIDADE [rpm]
Nq = [-]
H 0,75 H = AMT [m]
(velocidade específica)
Q = VAZÃO [m³/s]
Escala de nq
- 15
- 40
- 80
- 150
- 300
-5

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LEIS DA SIMILARIDADE:
• Duas bombas só diferem por um fator de escala (ambas tem o

mesmo nq);
• Duas bombas iguais trabalhando em rotações diferentes;
A performance hidráulica de uma bomba é

perfeitamente obtida a partir da outra,
através de cálculos.

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21
nq 32 44
nq nq
Projeto Hidráulico de uma
62
Linha de Bombas: nq
• Cada linha de bomba (ZA,

SMN, CAP, etc) contém
aproximadamente 10 nq´s;
• Cada nq é projetado e
testado até obter-se
resultado ótimo;
• Cada nq vai dar origem a

aproximadamente 5
tamanhos de bomba;

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PERDAS EM BOMBAS CENTRÍFUGAS
• Qualquer movimento no mundo real implica em perdas.

• A bomba transforma energia elétrica (ou diesel, ou turbina, etc.)
Em energia hidráulica - mas uma parte da energia fornecida
sempre se perde:
ENERGIA
HIDRÁULICA
ENERGIA ENERGIA
ELÉTRICA ROTATIVA
ENERGIA ELÉTRICA = ENERGIA HIDRÁULICA + PERDAS

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CONCEITO DE EFICIÊNCIA (OU RENDIMENTO):
• eficiência = energia fornecida * 100

energia recebida
• Quanto menores as perdas:

maior a eficiência;
• Para onde vão essas perdas?

quase tudo vira calor;
A maximização da eficiência em máquinas é fundamental

para a conservação de energia e sustentabilidade do
mundo – importância cada vez maior.
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VALORES POSSÍVEIS DE SE
ATINGIR NA EFICIÊNCIA DE
BOMBAS CENTRÍFUGAS
Referência Importante:
•Hydraulic Institute Standard
ANSI/HI 1.3 – 2000
•É importante comparar a sua
bomba com o máximo que se
pode obter de uma bomba
similar no mercado.
Volute pumps Diffuser pumps

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DISTRIBUIÇÃO DAS PERDAS NA BOMBA:
• Perdas hidráulicas:
Tem a ver com o formato das peças hidráulicas;
• Perdas mecânicas:
Tem a ver com o atrito;
• Perdas por vazamento:

Tem a ver com a recirculação de líquido da parte de maior
pressão para a de menor pressão.

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DISTRIBUIÇÃO DE PERDAS:
• O gráfico ao lado mostra como as

perdas se distribuem
• São função do nq e do tamanho

da bomba
• Esta análise é fundamental para a

análise de problemas e melhorias
em eficiência de bombas

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A CAVITAÇÃO
• É um fenômeno muito importante em hidráulica que limita o

projeto e o uso de bombas.
• O poder de destruição da cavitação é impressionante:

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DESCRIÇÃO DO FENÔMENO:
• Todo líquido vira vapor abaixo de uma determinada pressão;

• Pressão baixa na sucção da bomba + velocidade alta do fluxo
líquido vaporiza;
• Bolhas de vapor entram numa região de maior pressão
implosão - erosão das peças.
BAIXA PRESSÃO
PRESSÃO AUMENTA -
IMPLOSÃO - CAVITAÇÃO
VELOCIDADE - BOLHAS VAPOR

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COMO MENSURAR A CAVITAÇÃO?
• NPSH (net positive suction head)
• Traduzindo: é o quanto a altura manométrica absoluta na

sucção está acima da altura manométrica de vaporização
do líquido bombeado.
• FÓRMULA:
PRESSÃO
PRESSÃO MANÔMETRO PRESSÃO DE
+ -
AMBIENTE SUCÇÃO VAPOR CARGA DE
NPSH = +
PESO VELOCIDADE
ESPECÍFICO

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Exemplo:
Qual é o NPSH de uma bomba com as seguintes condições:
• líquido bombeado: água a 20°c
• vazão: 1000 m3/h
• diâmetro do tubo de sucção: 200 mm
• pressão medida na sucção: 0
• pressão ambiente: 1 bar
Resposta:
velocidade na
= 10002*6375 *1/2004 = 3.98 m/s
sucção
NPSH = 1*105 + 0 - 4000 + 3.982 = 10.6 m

9.81 * 998 2 * 9.81

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Há duas situações para o NPSH:
• NPSH disponível
Depende da instalação do cliente.
Para modificá-lo, temos que modificar a instalação;
• NPSH requerido
É o mínimo valor que uma bomba necessita para trabalhar
livre de cavitação.
Não há uma fórmula para calcular o NPSH requerido - é

definido através de testes.

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COMO MEDIR O NPSH REQUERIDO?

• Método de Laboratório: observando as bolhas de cavitação em
uma bomba modelo com visor transparente e uma luz
estroboscópica.
SENTIDO DE GIRO
BOLHAS

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COMO MEDIR O NPSH REQUERIDO?

• Método de Fábrica: medindo a queda da Altura Manométrica
quando se reduz o NPSH disponível no teste.
H (m) menor pressão sucção
∆H = - 3%
NPSH 3% NPSH (m)

cavitação sem cavitação ou
inaceitável cavitação aceitável

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COMO EVITAR A CAVITAÇÃO?
• Deixando sempre uma margem de segurança:
NPSH DISPONÍVEL – NPSH REQUERIDO + MARGEM
• Esta margem é calculada e depende de vários fatores: líquido

bombeado, temperatura, tipo de bomba, materiais da bomba,
energia envolvida, etc.
• Detalhe interessante: a água fria é o pior líquido bombeado

quando se trata de cavitação. Hidrocarbonetos dificilmente
geram cavitação.

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• A bomba é projetada para um diâmetro de rotor determinado.

• No campo hidráulico q x h, um diâmetro gera uma única linha:
Ø IDEAL
Q
• Como atender as outras condições?
H
Ø IDEAL
Ø RETORN. 2 Ø RETORN. 1
Q
RETORNEANDO O IMPELIDOR
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Formas de Retorneamento de Impelidores: depende de vários

fatores: voluta ou difusor, nq, relação diâmetro torneado / máximo,
tipo de bomba, etc.

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• O retorneamento implica em perdas (na eficiência, no NPSH).
• Existem fórmulas para calcular o diâmetro para atender um

ponto de operação.
• O cálculo do diâmetro nem sempre dá certo; as tolerâncias das

normas de teste de performance são apertadas e as variáveis
que influenciam a performance são muitas. Na dúvida deixamos
maior - é possível retornear novamente.
MAIOR PRECISÃO NA DEFINIÇÃO DOS DIÂMETROS

DEPENDE DA EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA E DE
CONTROLE DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO.
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O FENÔMENO DA RECIRCULAÇÃO
• A bomba é projetada para trabalhar no BEP (best efficiency

point ou ponto de melhor eficiência);
• Nesta condição, a direção das palhetas coincide com a direção

do líquido, e todo o espaço interno é utilizado pelo fluxo. Esta é
a situação ideal!
p ás
d as
ç ã o
e
Dir
f l uxo
d o
e ç ão
Dir
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Mas quando a bomba trabalha fora do BEP, em vazões

parciais, nem todo espaço disponível é necessário:
PARTE DO LÍQUIDO FICA EM RECIRCULAÇÃO.

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EFEITO POSITIVO DA RECIRCULAÇÃO:
• Ela permite a estabilidade da curva Q x H (H sempre cresce

indo da vazão máxima para o shutoff).
EFEITOS NEGATIVOS DA RECIRCULAÇÃO:
• Causa vibração e ruído;

• Pode causar cavitação.
BOM PROJETO BUSCA NÍVEL IDEAL DE RECIRCULAÇÃO

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VAZÃO MÍNIMA DA BOMBA
• Toda bomba possui um limite de vazão abaixo da qual ela não

pode operar continuamente.
• Vazão Mínima Térmica: é a vazão necessária para dissipar o

calor gerado pelas perdas internas da bomba.
• Vazão Mínima Estável: é a vazão acima da qual a recirculação

não prejudica a performance e a durabilidade da bomba.
• Em quase 100% das bombas centrífugas a Vazão Mínima

Estável é muito maior que a Térmica, portanto é a mandatória.

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O NSS – VELOCIDADE ESPECÍFICA DE SUCÇÃO
• O NSS é um número característico da bomba assim como o nq:

Q
NSS = n *
NPSHr 0,75
• Pela equação acima, quanto maior o NSS, menor o NPSHr da

bomba – bom para a instalação do cliente!
• Porém alguns pesquisadores verificaram que, acima de um

determinado valor de NSS (210 em unidade métricas ou 11.000
em unidades americanas), a durabilidade das bombas ficava
comprometida.

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O NSS – VELOCIDADE ESPECÍFICA DE SUCÇÃO
• Porque alto NSS causa danos à bomba?
• Basicamente, alto NSS significa um projeto hidráulico com uma

geometria de impelidor com grande ""olho":
O que acarreta olho

Alto NSS
do impelidor grande?
Baixo NSS
Alta Recirculação!
Olho do
Impelidor
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O EFEITO DA ROTAÇÃO DA BOMBA
• A rotação é um ponto fundamental na seleção de uma bomba:
• O vendedor tenta maximizar a rotação: quanto maior a rotação,

menor é o tamanho da bomba para uma determinada aplicação
e consequentemente, menor o custo e o preço da bomba;
• Porém ele tem um limitante: quanto maior a rotação, maior o

npsh requerido pela bomba e nem sempre o cliente tem este
npsh disponível.

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Porém existe um fator de extrema importância que precisa ser

considerado:
Quanto maior a rotação, maiores são os desgastes, maior a
vibração, maior o efeito da cavitação e portanto menor a vida
útil do equipamento.
BAIXA ROTAÇÃO ALTA ROTAÇÃO

BOMBA GRANDE BOMBA PEQUENA
ALTO INVESTIM. BAIXO INVESTIM.
INICIAL INICIAL
BAIXO CUSTO ALTO CUSTO
DE MANUTENÇÃO DE MANUTENÇÃO
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Devemos entender que:
• Um desvio dimensional em um rotor de SMN (rotação de 740

rpm), mesmo de 1m de diâmetro, em geral é menos prejudicial
do que um desvio similar em um rotor de GSG (rotação de 3580
rpm).
• Quanto maior a rotação, maiores os cuidados necessários

na fabricação, na manutenção e na operação da bomba.

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VIBRAÇÃO CAUSADA PELA HIDRÁULICA DA BOMBA
• A causa mais comum de vibração relacionada à hidráulica da

bomba acontece na interação entre a saída do impelidor e a
entrada da voluta ou difusor:
PRESSÃO
Encontro entre pás

Pá do Difusor (pulsação de pressão)
ou Voluta
(estacionária)
Pá do Impelidor
(em movimento)
TEMPO

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• Esta pulsação de pressão entre pá do impelidor e pá do difusor

ou voluta acontece sempre na frequência de Z2 x n, onde Z2 é a
quantidade de pás do impelidor e n é a frequência de rotação da
bomba.
• Pode acontecer também nos harmônicos desta frequência

(múltiplos).
• Se a energia desta pulsação for muito grande ou a frequência

desta excitação coincidir com a frequência natural dos mancais,
poderemos ter sérios problemas de vibração.

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FORMAS DE EVITAR VIBRAÇÃO CAUSADA POR HIDRÁULICA
• Manter distância segura entre as pás do impelidor e difusor /

voluta (API 610 define esta folga – valor mínimo).
• Escolher combinação entre quantidade de pás do rotor e do
difusor / voluta correta.
• Defasar a posição dos rotores no eixo em bombas multiestágio.
• Projetar as pás do impelidor e do difusor/voluta de forma que
eles se cruzem na forma de uma tesoura.
• Verificar a frequência natural dos mancais e evitar que coincida
com a frequência de excitação hidráulica.

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RELACIONAMENTO ENTRE A PERFORMANCE HIDRÁULICA E AS

DIMENSÕES DA BOMBA
• O quanto uma determinada dimensão de uma determinada peça
da bomba influencia a performance da bomba?
D2 Q
D1 H
A2 η
B2 P
S8 NPSH

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REGRAS PRÁTICAS GERAIS:
• As partes da entrada do rotor e o que vem antes estão mais

ligadas à cavitação e NPSH;
• As partes da saída do rotor e o que vem depois estão mais

ligadas à curva Q x H e Q x ;
• A parte do meio do rotor não tem uma grande participação na

performance, simplesmente devem ligar a entrada e a saída de
maneira suave;
• Bombas de baixo nq: curva Q x H é mais afetada pelo difusor

ou voluta do que pelo rotor;
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REGRAS PRÁTICAS GERAIS:
• Bombas de alto nq: curva Q x H é pouco afetada pelo difusor ou

voluta: o que vale é o formato das pás do rotor;
• Bombas de baixo nq: o acabamento superficial das partes em

contato com o fluido é relevante para a performance e vice
versa.
• Quanto maior as áreas de passagem do líquido no rotor e na

voluta ou difusor, mais o ponto de melhor eficiência se desloca
para a direita na curva Q x H.

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NOMENCLATURA DAS DIMENSÕES HIDRÁULICAS DA BOMBA

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DENOMINAÇÕES DAS DIMENSÕES HIDRÁULICAS
• D0: é o diâmetro do cubo do rotor na entrada (tem um pequeno

efeito no NPSH);
• Beta1 : ângulo das pás do rotor na entrada (não é constante e

depende do diâmetro é um fator determinante no NPSH);
• A1: foi criado para medir indiretamente o Beta1;
• D1: diâmetro do rotor na entrada (afeta o NPSH e recirculação);
• E1: é a espessura das pás na entrada do rotor (afeta muito o

NPSH).
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• B2: é a largura do rotor na saída (quanto maior, maior a vazão e

a pressão da bomba);
• Beta2: é o ângulo das pás do rotor na saída (tem o mesmo

efeito do B2);
• A2: foi criado para medir indiretamente o Beta2;
• E2: é a espessura das pás na saída do rotor. diminuindo o E2,

aumenta-se o A2 e o Beta2 (é o famoso levantamento das pás);
• A3: é a abertura na entrada do difusor (afeta a curva Q x H em

nq's baixos).

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• B3: é a largura na entrada do difusor (mesmo efeito do A3);
• E3: é a espessura da lingueta da voluta ou das pás do difusor

na entrada;
• S8: é a área de passagem da voluta, logo no seu início (afeta a

curva Q x H em nq baixos);
• Dz: é o diâmetro tangente à lingueta da voluta;
• Rugosidade: tem influência na eficiência da bomba;
• Raio na raíz das pás: afeta a área de passagem do líquido.

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CONTROLE DIMENSIONAL E
GEOMÉTRICO DE HIDRÁULICA
• A verificação das dimensões hidráulicas

não é tarefa fácil: as superfícies são
tridimensionais – curvas em três planos.
• Verificação ideal: medidor tridimensional,

tipo Faro-arm, levantando os pontos no
espaço e gerando as superfícies em CAD
3D, para comparação com o projeto. É um
método demorado e caro, utilizado apenas
em casos especiais.
• Verificação mais prática: medir algumas

dimensões mais importantes, com o
paquímetro e compassos.

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CONTROLE DIMENSIONAL E
GEOMÉTRICO DE HIDRÁULICA
• Quando uma bomba é fabricada pela

primeira vez (novos modelos de
fundição), é preparado um relatório de
controle detalhado das dimensões
hidráulicas.
• As tolerâncias para cada dimensão

são definidas conforme a classe de
qualidade hidráulica, que está
relacionada à Altura manométrica por
estágio e à margem de NPSH.

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RELACIONAMENTO DIMENSÕES x PERFORMANCE HIDRÁULICA
• Este relacionamento é muito complexo – a quantidade de variáveis é

muito alta. Nem o mais experiente Engenheiro Hidráulico pode garantir
o efeito de uma alteração dimensional sem calcular.
• Método mais completo de análise é o CFD (elementos finitos).
• A Sulzer possui um programa de cálculo que define este

relacionamento com bastante precisão na maioria dos casos.
160,00
140,00
120,00
100,00
H (m )
80,00 BASIS
MODIF.
60,00
40,00
20,00
0,00
0,0000 0,0050 0,0100 0,0150 0,0200 0,0250
Q (m3/s)
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INFLUÊNCIA DA INSTALAÇÃO NA PERFORMANCE HIDRÁULICA
• Basicamente, o que a bomba requer da instalação é que o

líquido chegue até ela com uma distribuição uniforme de
velocidade e que esta velocidade não ultrapasse um
determinado valor, além de ter um NPSH disponível mínimo.
• O limite de velocidade é automaticamente atendido pela

instalação desde que o diâmetro da tubulação de sucção na
obra seja igual ou superior ao do bocal de sucção da bomba.
• A distribuição uniforme da velocidade é garantida através de um

comprimento mínimo de trecho reto de tubulação (sem curvas
nem singularidades): normalmente 7 diâmetros é suficiente.

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• A tabela ao lado mostra como fica o

fluxo na saída de uma curva, e
quanto trecho de tubo reto é
necessário para regularizar este
fluxo.
• Quando é impossível prover o

trecho reto após a curva por
questão de espaço disponível,
pode-se fazer uma curva
"acelerada", que não distorce o
fluxo.
• Outro recurso muito utilizado

quando há pouco espaço são os
tranquilizadores de fluxo.
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• No caso de bombas verticais, o

problema de layout de sucção é
extremamente importante: qualquer
desvio em relação ao recomendado
compromete totalmente a
performance da bomba.
• Para cada projeto vendido, o

fabricante deve definir o layout de
sucção específico e o responsável
pela obra deve seguir exatamente a
recomendação.
• O fabricante deve realizar testes

de modelo reduzido para simular
a adequação do layout de sucção.
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O QUE É UM TESTE DE PERFORMANCE DE BOMBA

CENTRÍFUGA?
É uma simulação do funcionamento da bomba em condições que

sejam ao mesmo tempo:
• próximas do que acontecerá no campo
• sejam factíveis de se obter em fábrica
• sejam reproduzíveis no tempo (novo teste) e no espaço (em

outra fábrica).

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CONDIÇÕES BÁSICAS DE EXECUÇÃO DO TESTE DE

PERFORMANCE
•Acionamento por um motor elétrico com rotação idêntica à da

obra (ou mais próxima o possível).
•Bombeamento de água limpa e fria (até 65°C) com o auxílio de

um reservatório.
•Tubulações de sucção e de recalque com no mínimo uma válvula

para controle de vazão.
•Instrumentação para medir os parâmetros do teste.

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OBJETIVOS DE UM TESTE DE PERFORMANCE
•Comprovar na fábrica que o produto atende aos requisitos

garantidos ao cliente, conforme norma de teste de performance
acordada:
•Performance hidráulica: vazão volumétrica, altura manométrica,

potência consumida, eficiência da bomba, estabilidade da curva
vazão x altura manométrica, NPSH;
•Condições limites de operação ( vazões mínima e máxima );
•Performance mecânica: velocidade de vibração nos mancais,

temperatura estabilizada nos mancais, ruídos, vazamentos ou
qualquer anomalia. Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 66
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NÃO É OBJETIVO DE UM TESTE DE PERFORMANCE:
• O teste de performance não tem como objetivo analisar a

durabilidade da bomba, por isso a duração do teste é o tempo
suficiente para a estabilização de todos os parâmetros medidos.
• O teste de performance não pode simular condições especiais

tais como líquido viscoso, líquido quente, alta pressão de sucção,
golpe de ariete, etc.

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Exemplo de instalação de uma bomba horizontal:

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Exemplo de instalação de uma bomba vertical:

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PROCEDIMENTO BÁSICO DE UM TESTE DE PERFORMANCE
•O teste consiste em simular diferentes vazões através do

estrangulamento de uma válvula posicionada no recalque da
bomba. Com isso consegue-se simular diferentes curvas de
sistema:
H Curva do Sistema
Válvula fechada Pontos do teste
Curva do Sistema
Válvula aberta
Curva da Bomba

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Em cada posição da válvula, ou seja, cada curva de sistema que

vai simular cada ponto da curva da bomba, serão feitas as
medições necessárias para o levantamento das performances
hidráulica e mecânica. Estas medições são:
• Rotação;
• Vazão;
• Pressão na sucção da bomba;
• Pressão no recalque da bomba;
• Potência na ponta de eixo da bomba;

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• As temperaturas dos mancais são medidas ao final do teste,

verificando-se que os valores estejam estabilizados.
• As vibrações podem ser medidas somente no ponto garantido ou

em todas as vazões (exceto shut off), dependendo da norma de
teste aplicável.
(Nota: shut off = situação de válvula de recalque totalmente

fechada)

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LOOP's DE TESTE DE
PERFORMANCE
• LOOP ABERTO: sucção de um

reservatório aberto (poço), com ou
sem bomba booster, retorno ao
mesmo reservatório.
M
•Vantagens: montagem flexível, bom
para bombas verticais.
•Desvantagens: pressão negativa,

necessidade de uma bomba booster,
mais oxigênio dissolvido, montagem
trabalhosa. Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 73
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LOOP's DE TESTE DE
PERFORMANCE
• LOOP FECHADO: sucção de

tanque fechado (vaso), sem bomba
booster, retorno ao mesmo tanque.
M
•Vantagens: excelente para NPSH,
pressão de sucção alta sem booster,
montagem rápida.
•Desvantagens: volume do tanque

pequeno – aquecimento rápido da
água (necessita troca térmica).
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LOOP's DE TESTE DE
PERFORMANCE
• LOOP SEMI FECHADO: tubulação

em circuito fechado, com bomba
booster pequena para troca de
pouca vazão com um reservatório
aberto.
P
•Vantagens: dispensa booster Q2 =
grande, une as vantagens do loop ρ * C p * (T1 − T0 )
aberto e do fechado.
(Q2 é a vazão de P2)
•Desvantagem: nenhuma.
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TESTE DE NPSH
• É um teste opcional, que é realizado quando a margem entre o

NPSH disponível e o requerido é pequena (<0,5m) ou por
solicitação do cliente.
• O teste consiste em medir a Altura Manométrica (AMT) em uma

determinada vazão com uma pressão de sucção bastante alta, e ir
reduzindo esta pressão (estrangulando válvula ou fazendo vácuo).
Enquanto não houver cavitação, a AMT ficará constante; quando
a cavitação ocorrer, a AMT sofrerá uma queda.
• Quando esta queda for de 3%, o NPSH disponível nesta

condição passa a ser o NPSH requerido pela bomba para esta
vazão. Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 76
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H (m) menor pressão sucção
∆H = - 3% M
Curva "Joelho" Estrangular
(Q = constante)
NPSH 3% NPSH (m)
cavitação sem cavitação ou

inaceitável cavitação aceitável
Cada curva joelho
NPSH gera um ponto na
curva Q x NPSHr –
procedimento
demorado!
Q
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CÁLCULOS ENVOLVIDOS NO TESTE DE PERFORMANCE

• Altura manométrica (H)
É obtida através da equação de Bernoulli:

H (m) = (Pr – Ps)/gama + (Vr2- Vs2 )/2g + (Zr - Zs)
Onde:
Pr : pressão de recalque (bar*105); Ps : pressão de sucção (bar*105)
Gama : densidade do líquido bombeado = ro * g
ro : massa específica do líquido (kg/m3) g : aceleração da gravidade (m/s2)
Vr : velocidade do líquido na tubulação de recalque onde é medida a pressão (m/s)
Vs : velocidade do líquido na tubulação de sucção onde é medida a pressão (m/s)
Zr : cota vertical entre o ponto de medição da pressão de recalque e uma
referência qualquer fixa (m).
Zs : cota vertical entre o ponto de medição da pressão de sucção e uma referência
qualquer fixa (m).
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•
• Eficiência (eta) ou Rendimento
• Eficiência [%] =
Vazão[m3/h] * Altura[m] * ro[kg/m3] * g[m/s2] / (Potência[kW] * 36000)
• Fórmula simplificada para as condições de teste

(ro = 998 kg/m3, g = 9,81 m/s2):
•Eficiência [%] = Vazão [m3/h] * Altura [m] / ( Potência [kW] * 3,667)

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• NPSH = (p atm - p vap + p suc) / gama + (vs2 / 2g) + hd

•Onde:
•NPSH: net positive suction head, altura líquida absoluta de sucção [m]
•P atm: pressão atmosférica (absoluta) [bar*105]
•gama : densidade do líquido bombeado = ro * g
•ro : massa específica do líquido [kg/m3]
•g : aceleração da gravidade local [m/s2]
•P vap: pressão de vapor do líquido na temperatura de teste [bar*105]
•P suc: pressão de sucção (relativa) [bar*105]
•vs: velocidade do líquido na sucção, no ponto da pressão medida [m/s]
• hd: diferença de altura vertical entre o ponto de medição de pressão na
sucção e a entrada do rotor (primeiro estágio se houver mais de um) [m]
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• CONVERSÕES DOS DADOS DEVIDO DIFERENÇA ENTRE A ROTAÇÃO DE
TESTE E A ROTAÇÃO NA OBRA
nobra
Qobra = Qteste *
nteste
2
nobra
H obra = H teste *
nteste
2
nobra
NPSH obra = NPSH teste *
nteste
3
nobra
Potobra = Potteste *
nteste
Eficiênciaobra = Eficiênciateste
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CORREÇÃO ESPECIAL DE EFICIÊNCIA (A MAIORIA DAS NORMAS DE

TESTE NÃO PERMITEM ESTA CORREÇÃO, MAS ELA EXISTE)

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CORREÇÃO DE
VISCOSIDADE DO LÍQUIDO
BOMBEADO
Qvisc = Qágua * CQ
H visc = H água * C H
η visc = η água * Cη

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EXEMPLO DE UMA
PLANILHA DE TESTE DE
PERFORMANCE

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EXEMPLO DE UMA CURVA DE

TESTE DE PERFORMANCE

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MÉTODOS DE MEDIÇÃO
Medição de Vazão Volumétrica
• Medidor Eletromagnético: é o mais comumente utilizado: é
prático, preciso, relativamente barato, durável, não tem perda de
carga.
• Outros métodos: venturi, placa de orifício (onde se mede a queda

de pressão): podem desgastar-se e há perda de carga.
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• Medição de Pressão
• Transmissor eletrônico de pressão (sensor piezoresistivo) : é o
mais comumente utilizado: é prático, relativamente barato, durável,
preciso e manda sinal p/ computador.
• Outros métodos: manômetro (ultrapassado, pois não permite

aquisição eletrônica de dados).
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• Medição de Rotação
• Sensor indutivo de pulsos: é o mais comumente utilizado: é
prático, relativamente barato, durável, sinal digital de saída p/
computador.
•Outros métodos: sensor óptico, ultrassônico.

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• Medição de Vibração
• Vibração de mancal •Vibração do eixo (dinâmica):
(estática): acelerômetro. É sensor de proximidade. É
prático, relativamente barato, prático, relativamente barato,
durável, faixa de frequência durável, faixa de frequência e
adequada. sensibilidade adequadas.

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• Medição de Temperatura
• Temperatura externa: • Temperatura interna:
medidor infra-vermelho. É Termoresistência (PT-100):
prático, relativamente barato, É prático, barato e preciso.
precisão razoável.

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Medição de Potência
• Através de Powermeter: é o método mais comum e é utilizado
com motores elétricos convencionais. Mede a potência que está
entrando no motor, portanto temos que saber a eficiência do
motor de antemão.
• Através de Torquímetro: montado no acoplamento, é um sistema
de "strain gages". É o método mais preciso, porém é caro e
delicado.

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MÉTODOS DE
MEDIÇÃO
• Medição de
Potência
• Através de motor
especial tipo balança
ou dinamômetro: é
preciso e prático,
porém requer alto
investimento.

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PRECISÃO DOS TESTES DE PERFORMANCE
• Cada norma de teste de performance define a mínima precisão

necessária para os parâmetros que serão medidos.
• Exemplo: HI 1.6 (referência para a API 610):
Parâmetro de Medição Flutuação Admissível Incerteza Admissível
Vazão ± 2,0% ± 1,5%
Altura Manométrica ± 2,0% ± 1,0%
Altura de Recalque ± 2,0% ± 0,5%
Altura de Sucção ± 2,0% ± 0,5%
Potência ± 2,0% ± 1,5%
Rotação ± 0,3% ± 0,3%

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PRECISÃO DOS TESTES DE PERFORMANCE
• Os instrumentos utilizados pela Sulzer atendem aos requisitos

de precisão das principais normas:
Instrumento Flutuação da Medição Incerteza do instrumento
Medidor de Vazão ± 1,0% ± 0,5%
Transmissor de Pressão ± 0,5% ± 1,0%
Medidor de Potência ± 2,0% ± 1,5%
Medidor de Rotação ± 1 dígito ± 1 dígito
Medidor de Temperatura ± 1,0% ± 1,0%
Medidor de Vibração ± 3,0% ± 3,0%

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CARACTERÍSTICAS DA BANCADA DE TESTE DA SULZER

• Volume total de água: 1650 m3, sendo três tanques de 550 m3
interligados. Profundidade máxima 11 m.
• Área total da bancada: 1550 m2, subdividida em cinco áreas:
• Área 1: bombas horizontais de alta potência (250 a 4000 kW) e

baixa vazão (até 1000m3/h)
• Área 2: bombas horizontais de baixa potência (5 a 250 kW) e
baixa vazão (até 1000m3/h)
• Área 3: bombas verticais
• Área 4: bombas horizontais de alta vazão (1000 a 30.000 m3/h)
• Área 5: String tests (conjunto completo) – motores até 5000 kW e
13,8 kV.
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ÁREA 4 ÁREA 5
ÁREA 3
ÁREA 1 ÁREA 2

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SISTEMA DE AQUISIÇÃO
AUTOMÁTICA E
PROCESSAMENTO DE DADOS
DE TESTE (CATS)
• Hardware e software dedicados

para realizar teste de
performance de bombas.
• Recebe os dados dos

instrumentos, calcula e gera os
relatórios e gráficos do teste.

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LIMITAÇÕES E DIFICULDADES EM TESTES DE PERFORMANCE
• Teste de valores de NPSH muito baixos (abaixo de 2 m): é um teste

muito difícil porque temos que chegar próximos ao vácuo absoluto, e isto
pode demorar horas devido a vazamentos no loop de teste.
• Teste de NPSH de bombas multiestágio de alta potência: é um teste

muito perigoso para o equipamento, porque na condição de cavitação
plena pode faltar líquido na bomba e pode haver danos internos.
•Teste de NPSH de bombas verticais: a dificuldade está na montagem

do loop de teste, pois é muito difícil montar uma válvula na sucção da
bomba. A alternativa é testar com redução do nível do poço, porém esta
opção depende do NPSH requerido pela bomba.
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LIMITAÇÕES E DIFICULDADES EM TESTES DE PERFORMANCE
• Teste de Ruído: este teste é dificílimo de realizar com a mínima

precisão necessária, porque o sistema de estrangulamento de válvulas e
os outros equipamentos da bancada geram muito ruído que são muito
difíceis de separar.
• Testes em 50 Hz.
•Voltagens especiais de motores (660 V, 11 kV, acima de 13,8 kV)
•Potências acima de 5000 kW.

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NORMAS DE TESTE DE PERFORMANCE
Objetivo de uma norma de teste:
• Definir as melhores práticas consensuadas entre fabricantes e

usuários de bombas.
•Garantir que todos os fabricantes verifiquem a performance de

suas bombas da mesma forma.
• Definir e uniformizar os métodos e critérios de execução de um

teste de performance de bomba.
• Definir as margens de tolerância para a aceitação de uma

bomba. Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 102
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NORMAS DE TESTE DE PERFORMANCE MAIS COMUNS
• API 610 (American Petroleum Institute)

Está na sua décima edição. É a norma mais importante de
bombas centrífugas no mundo para o mercado de extração,
transporte e refino de petróleo e seus derivados.
A API 610 foi oficialmente globalizada e se tornou uma norma ISO
(órgão internacional de normas): ISO 13709.
• Petrobras N 553-C
Esta norma é uma complementação/ adaptação da API 610 para
as necessidades brasileiras. Porém a última versão está ligada à
sétima edição da API 610 – bem defasada.

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NORMAS DE TESTE DE PERFORMANCE MAIS COMUNS
• DIN 1944
Esta norma está obsoleta, ou seja, não existe mais. Mas alguns
clientes ainda a utilizam. Ela era a norma padrão da Sulzer para
testes de performance.
• HIS (Hydraulic Institute Standard)

É uma norma americana que é muito utilizada no mercado de
bombeamento de água. A API 610 se referencia a ela em alguns
detalhes para execução do teste de performance.
•ISO 9906
Norma atual para o mercado industrial e também é chamada na
API 610. É a norma padrão da Sulzer para testes de performance.
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API 610 – TESTE DE PERFORMANCE - PRINCIPAIS TÓPICOS
• Item 7.3 da norma trata sobre teste de performance.
• Esta norma não define métodos de teste: ela se refere à HI 1.6,

HI 2.6 e ISO 9906 para definição dos métodos de teste.
• Os selos mecânicos e os mancais que serão fornecidos

juntamente com a bomba deverão ser utilizados durante o teste.
• A água utilizada no teste deverá ficar até 65°C.
• Deverão ser levantados no teste pelo menos cinco pontos: shut

off, vazão mínima, vazão garantida, vazão máxima e um ponto
adicional.
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A menos que combinado previamente, a rotação do teste deverá ser igual à do
campo com uma tolerância de 3%.
• Os resultados obtidos no teste de performance devem estar de acordo com os

valores garantidos utilizando-se as seguintes tolerâncias:

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• Quanto às temperaturas admissíveis nos mancais, são definidas

no item 5.10.2.4: o aumento total de temperatura no carter de óleo
durante o teste não pode ultrapassar 40 °C para mancais não
pressurizados e 28°C para mancais pressurizados.
• Quanto a vibrações admissíveis, são definidas no item 5.9.3.2:

deverá ser medido a vibração global (overall) e o espectro de
vibração de 5 a 1000 Hz, para todas as vazões exceto o shut off.
•Deverá ser medida a vibração do corpo do mancal nas posições

horizontal, vertical em cada mancal e axial somente para o
mancal que absorva esforços axiais.
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•Deverá ser medida a vibração do eixo nas posições X e Y,

normalmente a 45°do eixo vertical, para bombas com mancais
deslizantes (não rolamentos).
•O parâmetro a ser medido no corpo de mancal é a velocidade de

vibração em mm/s, valor global em RMS (Root Mean Square).
•O parâmetro a ser medido no eixo é o deslocamento em microns,

valor de pico a pico.
• Os limites máximos de vibração admissíveis são diferentes para

bombas horizontais e bombas verticais:
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Sulzer Pumps

Sulzer Pumps
API 610 – TESTE DE
PERFORMANCE -
PRINCIPAIS TÓPICOS
• Para bombas horizontais

girando acima de 3600 rpm
ou com AMT por estágio
acima de 300 kW há um fator
que aumenta a vibração
admissível no teste:

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API 610 – TESTE DE
PERFORMANCE -
PRINCIPAIS TÓPICOS
• Existe também um adicional

de 30% na valor admissível de
vibração fora da faixa
preferível de operação:
•Nota: se nada for

mencionado, faixa preferível é
de 70% a 120% do BEP, e
faixa admissível é da vazão
mínima a vazão máxima.
Sulzer Pumps
• Caso seja necessário abrir a bomba para diminuir o diâmetro do

rotor em até 5%, não é necessário um novo teste.
•Caso seja necessário algum procedimento que requeira a

desmontagem do selo mecânico após o teste, somente um teste
pneumático no selo poderá ser feito.
•Qualquer outro motivo de retrabalho após o teste de

performance: é necessário um novo teste.
•Testes opcionais: NPSHr, Ruído, String test, Ressonância dos

mancais, Funcionamento mecânico (4 horas), Acessórios.
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API 610 – TESTE DE PERFORMANCE - COMENTÁRIOS
• Limite de vibração filtrada < 0,67 * valor global

Isto não é racional, pois teríamos que piorar a vibração global da
bomba em outras frequências para aprovar a bomba. A oitava
edição da API 610 era mais racional, dando um limite absoluto.
• Tolerância de AMT para valores absolutos muito baixos, como

10m. Deveria ter uma faixa de tolerância maior para estes casos.
• Fora poucos comentários, a API 610 é uma excelente norma

que restringe onde necessário e facilita nos pontos menos
importantes.

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DÚVIDAS ????
GRATO PELA ATENÇÃO.


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Curso Avançado de Bombas Centrífugas

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 1

Evento: Curso Avançado sobre Bombas Centrífugas

Petrobras – PROMAQ – MOD B4 – 51307471

Rio de Janeiro – de 09/Jun/2008 a 13/Jun/2008

Terceiro Dia do Curso: Hidráulica Aplicada a Bombas e Testes de

Apresentador: Valter Bonani

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 2

Nome: Valter Bonani

7 anos como Engenheiro de Produto

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 3

OBJETIVOS DESTE CURSO:

• Transmitir alguns conhecimentos básicos e empíricos sobre

• Explicar como são realizados testes de performance (de fábrica)

• Discutir as normas de teste de performance de bombas

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 4

NÃO SÃO OBJETIVOS DESTE CURSO:

• Aprofundar-se sobre desenvolvimento / projeto hidráulico de

• Transmitir conhecimentos sobre CFD (Computer Fluid

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 5

• 8:00h às 12:00h: Hidráulica Aplicada

– Conceitos básicos, Desenvolvimento de hidráulicas, Perdas,

(intervalo de 15 minutos às 10:00h)

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 6

• 13:30h às 16:30h: Teste de Performance em Bombas

– Conceitos básicos, Parte hidráulica do teste, Parte Mecânica

(intervalo de 15 minutos às 15:00h)

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 7

Definição de Bomba Centrífuga

Máquina hidráulica rotativa que realiza deslocamento de um fluido transformando

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 8

• PONTO DE VISTA DO USUÁRIO (CAIXA PRETA):

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 9

• Tipos de Bombas Centrífugas:

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 10

• Bomba horizontal de um estágio, de dupla sucção, impelidor

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 11

• Bomba horizontal multi-estágios, com ou sem barril, bipartida

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 12

• Bomba vertical de um ou mais estágios,

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 13

Como acontece uma venda de uma bomba?

O cliente tem uma necessidade:

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 14

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 15

ME OFERTE UMA BOMBA

OK. A SUA BOMBA É

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 16

Como o Engenheiro seleciona uma

- Através da Curva de Performance

- Cada bomba tem uma curva de

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 18

• Mecânica dos Fluidos - Processo muito complexo (3-D).

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 20

• Duas bombas só diferem por um fator de escala (ambas tem o

• Duas bombas iguais trabalhando em rotações diferentes;

A performance hidráulica de uma bomba é

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 21

• Cada linha de bomba (ZA,

• Cada nq vai dar origem a

Curso Avançado de Bombas - PB - VBO 08/08/2008 22