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ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

COMPONENTES DE UMA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA


• Equipamento eletromecânico
- Motores
- Bomba
• Tubulações
- Sucção
- Recalque
• Construção civil
- Poço de sucção
- Casa de bomba

BOMBAS CENTRÍFUGAS

BOMBAS CENTRÍFUGAS – ROTOR

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A. Rotor Aberto:
• Usado para bombas de pequenas dimensões;
• Pequena resistência estrutural;
• Grande recirculação de água;
• Usado para o bombeamento de líquidos sujos.

B. Rotor Semiaberto:
• Possui apenas um disco onde as palhetas são afixadas

C. Rotor Fechado:
• Usado para bombeamento de líquidos limpos;
• Possui dois discos nos quais as palhetas são afixadas;
• Evita a recirculação de água;

Classificação segundo a trajetória do líquido no rotor

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ESQUEMA HIDRÁULICO

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SELEÇÃO DA BOMBA

 DEPENDE DA VAZÃO A SER RECALCADA E DA ALTURA


MANOMÉTRICA DA INSTALAÇÃO.

 Vazão Recalcada (Q):


• Consumo diário da instalação;
• Jornada de trabalho da bomba;
• Número de bombas em funcionamento.

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Altura manométrica da instalação (Hm)

• Desnível geométrico da instalação (HG):


- Levantamento topográfico do perfil do terreno.
• Perda de carga (ht):
- Comprimento das tubulações de sucção e recalque;
- Número de peças especiais na instalação;
- Conhecimento dos diâmetros de sucção e recalque

SELEÇÃO DA BOMBA - DIAGRAMA DE COBERTURA HIDRÁULICA

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CURVAS CARACTERÍSTICAS

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CURVA CARACTERÍSTICA DA TUBULAÇÃO

CAVITAÇÃO X NPSH (Net Positive Suction Head)

Carga de sucção positiva disponível (mH2O)

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• Condição para funcionamento da bomba sem cavitação

• Folga mínima 0,5 mH20 ou 20 % (melhor acima 1,5 mH20 ou 35%)

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ALTURAS MÁXIMAS DE SUCÇÃO

*Importante: A altura de sucção admissível para um determinado tipo de bomba


depende de outras condições, devendo ser verificada em cada caso
Fonte: Manual de Hidráulica, Azevedo Netto, 2010

POTÊNCIA NECESSÁRIA AO FUNCIONAMENTO DA BOMBA OU POTÊNCIA


DE EIXO OU POTÊNCIA MECÂNICA ( Pot)

em que:
Pot - Potência solicitada pela bomba (c.v.)
γ - Peso específico do fluido circulante ( kgf/m3)
Q - Vazão bombeada (m3/s)
Hm - Altura manométrica da instalação (m);
η - Rendimento da bomba (decimal).

POTÊNCIA INSTALADA OU POTÊNCIA DO MOTOR OU POTÊNCIA DE


PLACA OU POTÊNCIA NOMINAL (N)
Deve-se admitir, na prática, uma certa folga para os motores elétricos
N = Pot + Folga (margem de segurança)
• MOTORES A ÓLEO DIESEL → Folga = 25%
• MOTORES A GASOLINA → Folga = 50%
• MOTORES ELÉTRICOS → Folga depende da “Pot”

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Os seguintes acréscimos são recomendáveis para motores elétricos:

POTÊNCIAS COMERCIAIS DOS MOTORES ELÉTRICOS NACIONAIS (em


cv)
Os motores elétricos brasileiros são normalmente fabricados com as seguintes
potências:

BOMBAS EM PARALELO

• Usada em sistemas de distribuição de água em cidades e em indústrias


• Obtenção da curva característica das bombas associadas → somar vazões para uma mesma
altura manométrica
• Ponto de trabalho → interseção entre a curva característica da associação e a curva
característica da tubulação
• Se prestam melhor a associação em paralelo bombas com curvas características mais
inclinadas e ou tubulações com curvas características mais achatadas
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CONCLUSÕES
a) Se Q1 e Q2 são as vazões obtidas pelo funcionamento isolado de cada bomba e Q3 a vazão
da associação: Q1 + Q2 > Q3
b) A vazão de cada bomba, funcionando em paralelo, é obtida projetando se
horizontalmente o ponto P3 até encontrar a curva característica de cada bomba
c) Se a curva da tubulação for muito inclinada poderá haver superaquecimento de alguma
bomba

BOMBAS EM SÉRIE

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- Bombas de múltiplos estágios → rotores associados em série
- Obtenção da curva de bombas associadas em série → soma das alturas manométricas, para
uma mesma vazão
- Se prestam melhor a associação em série bombas com curvas características mais
achatadas e ou curvas características mais inclinadas

CONCLUSÕES
a) Se Hm1 e Hm2 são as alturas manométricas obtidas pelo funcionamento isolado de cada
bomba e Hm a vazão da associação: Hm1 + Hm2 > Hm
b) A altura manométrica de cada bomba, funcionando em série, é obtida projetando se
verticalmente o ponto P3 até encontrar a curva característica de cada bomba

PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS


Número de bombas:
• Pequena elevatória: 2 bombas (1 + 1 reserva)
• Média elevatória: 3 bombas (2 + 1 reserva)
• Grande elevatória várias bombas

Localização
• Próxima ou no meio do manancial (Captação, água bruta)
• Junto ou próximas às ETA’s (água tratada)
• Junto ou próximas aos reservatórios de distribuição Escolha
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Escolha: energia, custo do terreno, topografia, acesso, características do solo, traçado
da adutora, etc

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS – BOOSTER

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POÇO DE SUCÇÃO
Deve ser projetado com forma e dimensões para:
• Considerar sua disposição física em relação às outras unidades da estação (espaçamento
entre motores, bombas e tubulações suficientes para se trabalhar e dar manutenção com
folgas)
• Permitir a operação adequada das bombas
• impedir a formação de vórtices superficiais e subsuperficiais e o arraste de ar
(submergência
adequada, cones, placas, grades, geometria do poço etc.

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TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO

Fonte: NBR 12214/ 1992

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INSTALAÇÃO DE BOBMBEAMENTO TÍPICA

ACESSÓRIOS: VÁLVULA DE PÉ E CRIVO

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ACESSÓRIOS: VÁLVULAS DE RETENÇÃO

ACESSÓRIOS: REGISTRO DE GAVETA

ACESSÓRIOS: MANÔMETROS

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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SistemadeEsgotamentoSanitário(SES)
- Estações elevatórias de esgoto( EEE);
- Interceptores;
- Sifões invertidos.

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO

São instalações destinadas a transferir os esgotos de um ponto (de cota normalmente mais
baixa) a outro (de cota normalmente mais elevada), em diversas partes do SES:
- Na fase de coleta;
- Na fase de transporte;
- No processo de tratamento de esgoto;
- Na disposição final.
- Utilizadas sempre que não for possível ou viável, por razões técnicas ou econômicas,o
escoamento de esgoto por gravidade

As elevatóriasj ustificam - se,em princípio,nos seguintes casos:


- Terrenos planos e extensos, evitando-se que as canalizações atinjam profundidades
excessivas;
- Áreas novas situadas em cotas inferiores às existentes;
- Reversão de esgotos de uma bacia para a outra;
- Descarga de interceptores ou emissários de ETE ou corpos receptores, quando não for
possível fazer por gravidade.
- Indispensável o prévio estudo comparativo entre os custos decorrentes da instalação de
uma elevatória e o custo devido ao esgotamento por gravidade (sepossível!)
- Evitar sempre que possível, mas utilizar sem receio!

Vazões de projeto
Devem ser consideradas para o projeto em elevatórias:
- Vida útil das instalações e equipamentos;
- Maior ou menor dificuldade de ampliação das instalações;
- População futura;
- Taxa de juros e amortização do financiamento;
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- Facilidade ou dificuldade para obtenção de financiamento;
- Funcionamento da ínstalação nos primeiros anos, quando trabalha com folga.

Vazão média no início do plano


- Dimensões máximas de poço de sucção;
- Tempo de detenção de esgoto;
Vazão máxima no fim do plano
- Seleção de equipamentos de bombeamento e linha de recalque;
- Dimensões mínimas do poço de sucção;
Período de projeto adotado: 20-25 anos para equipamentos (considerar etapas de
implantação), 50 anos para tubulações e edificações.

Adução por:
- Ejetor pneumático;
- Bombeamento
- Bombas de deslocamento positivo
- Bombas centrífuga

Ejetor Pneumático
- Utilizado nos locais onde a vazão inicial é pequena e a vazão final deprojeto não exceda a
capacidade do ejetor;
Funcionamento:
-Tanque fechado: entrada de esgoto até determinado nível;
- Expulsão do ar até enchimento;
- Após enchimento: injeção de ar comprimido suficiente para promover a descarga do
esgoto;
- Após atingir nível mínimo: para dado ar comprimido;
- Reinício do ciclo.

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Bombas Parafuso
- Tipo de bombas mais antigo: Parafuso de Arquimedes;
- Ângulo de inclinação: 22º –4 0º;
- Limitação: Altura máxima de 9m
- Rendimento: 60–65% (pequenoporte) e 75% (grande porte);
- Ligados a motores elétricos de indução(trifásicos);
- Rotação: 30 – 35 rpm.
Bombas de deslocamento positivo EEE: Bombas Parafuso

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Bombas de deslocamento positivo EEE: Bombas Parafuso

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Bombas Centrífugas
- Elemento rotativo dotado de pá (rotor);
- Fornece trabalho mecânico (energia cinética) para movimentar o líquido;
- Composição: rotor e carcaça;
- Pás do rotor impulsionam o líquido em direção à carcaça, proporcionando acréscimo de
pressão e velocidade;
- Carcaça: Formato espiral, para recebimento do líquido que sai do rotor;

Componentes
- Carcaça, rotor, vedação e mancal.

Carcaça

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Rotor

Rotor: Trajetória do líquido no rotor

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Bombas centrífugas: Instalação

Bombas centrífugas utilizadas em EEE


Devido aos sólidos em suspensão e vazões variáveis;
- Rotores abertos;
- Bombas afogadas/submersas ou auto-escorvantes (sem válvula de pé);
- Eixo horizontal: afogadas ou auto-escorvantes;
- Eixo vertical: afogadas (poço seco) ou submersas;
- Automatização (partidas e paradas frequentes)

Elevatórias Convencionais de Poço Seco

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Elevatórias convencionais com poço úmido

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Conjunto motor-bomba submersível

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Seleção dos Conjuntos Motor-Bomba
Grandezas e curvas características das bomba e do sistema
- Capacidade ou vazão de bombeamento;
- Altura geométrica de sucção;
- Altura geométrica de recalque;
- Altura geométrica total;
- Carga de velocidade ou carga cinética;
- Altura manométrica total;
- Potência fornecida pela bomba;
- Eficiência ou rendimento da bomba.

Esquema hidráulico

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Cavitação x NPSH

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Curva característica –Exemplo

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Curvas características do sistema elevatório

Bombas em paralelo

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Bombas em série

Tubulações de sucção e recalque


- Limites de velocidade normalmente considerados:
- Sucção: 0,60 –1,50m/s (um diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro
de recalque);
- Barrilete: 0,60 – 3,00m/s (usar peças metálicas);
- Recalque: 0,60 –3 ,00m/s ( min=100mm).
- Como nas adutoras, o dimensionamento é feito em conjunto com o bombeamento, o
diâmetro do recalque é hidraulicamente indeterminado, deve-se considerar o mínimo
custo
- Aquisição e assentamento dos tubos e peças, motor-bomba, operação, manutenção e
consumo de energia, amortização e juros.
- Proteção contra transientes;
- Respiros (ponto saltos) e descarga de fundo (pontos baixos).

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Descarga de fundo (pontos baixos)
- As descargas de fundo devem garantir o total esgotamento da linha de recalque;
- Devem ser executadas em caixa de material totalmente estanque (normalmente, concreto)
com rebaixo para posicionamento da tubulação de sucção;
- O esgoto retirado pela descarga de fundo deve ser totalmente recolhido por um caminhão
tipo limpa –fossa para posterior lançamento na ETE.

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Localização das elevatórias
Aspectos a serem considerados:
- Terreno (dimensões, custo, desapropriação, vizinhança);
- Topografia, tipo de solo,nível do lençol freático, rochas, etc.;
- Estabilidade do terreno (taludes naturais e construídos, etc.);
- Disponibilidade de energia elétrica;
- Fácil acesso;
- Desnível geométrico;
- Influência das condições ambientais (alagamento, erosão, etc.);
- Padronizações (consultar companhias de saneamento);
- Etc.

Dimensionamento do poço de sucção


- Evitar vórtices (manter submergência mínima);
- Espaço com folga para posicionamento de bombas, tubulações, etc.;
- O volume deve ser o menor possível para não resultar tempo elevado de detenção de
esgoto (TDH ≤ 30min – vazão média no início de plano ou etapa), função do volume
efetivo (entre o fundo do poço e o nível médio de operação);
- Menor o volume, mais frequentes são as partidas e paradas das bombas (vazão máxima no
final de plano ou etapa), devendo ser respeitado o tempo de ciclo mínimo (evitar
superaquecimento dos motores),função do volume útil,
- Deve-se dimensionar o volume útil(entre NAmin e NAmax para operação normal de
bombas).

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Com duas bombas de rotação constante

Com três bombas de rotação constante

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Sulfetos em Poço de Sucção das EEE

Cone anti vórtice para EEE

Retenção de sólidos afluentes à EEE


- Objetivo Proteção dos conjuntos motor bomba e tratamento preliminar do esgoto
Dispositivos ou equipamentos para remoção de sólidos
- Grade de barras, limpeza manual ou mecânica
- Cesto
- Triturador
- Peneira
Soluções de emergência na EEE
- Gerador de emergência
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-Tanque pulmão (consultar orgãos ambientais para tempos de detenção, normalmente TDH
≥ 2,0 h)
- Extravasor por gravidade (consultar orgãs ambientais)

Cesto para elevatória de esgoto

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Cesto em poço circular com bomba submersível

Grade mecanizada

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Exemplo de grade mecanizada

Calha Parshall e Caixa de areia

Interceptores de esgoto sanitário

- Recebem coletores ao longo do comprimento


- Não recebem ligações prediais diretas
- Localização geralmente perto de cursos d’água ou lagos
- Pequeno diâmetro: dimensionamento como rede coletora

Definição (NBR 12207 1992 Canalização cuja função precípua é receber e transportar o
esgoto coletado, caracterizada pela defasagem das contribuições da qual resulta no
amortecimento de vazões máximas

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Defasagem das contribuições

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Diminuição do coeficiente de pico (K = K1 x K2)

Composição de hidrogramas
Forma alternativa: Composição de hidrogramas (modelo matemático) dos coletores tronco,
defasados pelos tempos de percurso

Composição de hidrogramas

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• Medições diretas;
• Composição de hidrogramas singelos.

Dimensionamento hidráulico

Condições específicas
- Evitar agitação excessiva, não sendo permitidos degraus e alargamentos bruscos
- Ligações através de dispositivo projetado para evitar conflito de linhas de fluxo e diferença
de cotas no qual resulte agitação excessiva
- A contribuição total parasitária (taxa medida ou adotada e justificada com valor
máximo de 6 L/s.km) deve ser adicionada à vazão final para análise de funcionamento e
para dimensionamento dos extravasores (mas não é considerada no dimensionamento do
interceptor)
- Ao longo do interceptor devem ser dispostos extravasores com capacidade conjunta que
permita o escoamento da vazão final relativa ao último trecho Prever neles dispositivos para
evitar refluxo
- Procurar minimizar ou mesmo eliminar a contribuição pluvial parasitária Alternativamente
as instalações finais devem ser dimensionadas para a total capacidade do sistema, acrescida
da contribuição pluvial parasitária parcial ou total, conforme indicado o estudo de
extravasamento

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SIFÕES INVERTIDOS

Sifões invertidos - Hidráulica


- Escoamento em conduto forçado por gravidade
- Cálculo da perda de carga distribuída:
- Fórmula universal: K = 2 mm
- Fórmula de Hazem Williams: C = 100
- Fórmula de Manning: n = 0,015
- Cálculo de perda de carga localizada:

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Sifões invertidos – Ex. planta e perfil

Sifões invertidos – Limpeza

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Sifões invertidos - Perdas de carga

Sifões invertidos - Dimensionamento


Velocidade
- Garantir autolimpeza das tubulações, pelo menos uma vez por dia
- Velocidade mínima
- V > 0, 6 m/s, para a vazão média
- V > 0, 9 m/s, para a vazão máxima de uma dia qualquer
- Velocidade máxima: 3,0 – 4,0 m/s
- Diâmetro mínimo: Φ150 mm
- Número de tubulações
- Mínimo: 2 tubos
- Grandes variações de vazão: mais que 2 tubos

Câmara de montante controle de vazão por stop log

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Câmara de jusante controle de vazão por stop log

Câmara de montante controle de vazão por vertedor lateral

Ventilação do sifão invertido

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COMPONENTES DE UMA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS

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PRINCIPAIS COMPONENTES DAS BOMBAS CENTRÍFUGAS
• Carcaça
• Rotor
• Vedação
• Mancal

BOMBAS CENTRÍFUGAS – CARCAÇA


Quanto ao formato

Bomba centrífuga com carcaça tipo voluta com rotor radial fechado de sucção simples

Quanto a partição

Bomba centrífuga bipartida axialmente com rotor radial de dupla sucção


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BOMBAS CENTRÍFUGAS – ROTOR

BOMBAS CENTRÍFUGAS – VEDAÇÃO

Com gaxeta Com selo mecânico

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Classificação segundo a trajetória do líquido no rotor

Classificação em função da rotação específica (Nq)

onde:
N = rotação da bomba, rpm
Q = vazão, m3/s
H = altura manométrica, m

Formas do rotor e rendimento da bomba em função da rotação específica

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Classificação de acordo com a disposição do conjunto motor-bomba
• Conjunto de eixo horizontal
• Conjunto de eixo vertical (bombas não submersas e bombas submersas)
• Conjunto motor-bomba submerso

INSTALAÇÃO DAS BOMBAS CENTRÍFUGAS

MOTORES ELÉTRICOS
• Motor elétrico → equipamento destinada a transformar energia elétrica em energia
mecânica
• Tipos de motores elétricos
– Motor de corrente contínua
– Motor de corrente alternada
- Motor síncrono → rotação constante em função da freqüência e número de pólos

Onde:
NS = rotação síncrona, rpm
f = freqüência, Hz
p = número de pólos

- Motor de indução → rotação não coincide com a rotação síncrona


- Monofásico
- Trifásico

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MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

Tipos de motor de indução


• Rotor em gaiola
• Rotor bobinado

MÉTODOS DE COMANDO DE MOTORES DE INDUÇÃO


• Partida direta
• Partida estrela-triângulo
• Partida eletrônica (soft-starter)

Comparação entre métodos de partida de motores elétricos

FORMAS DE FRENAGEM DE MOTORES ELÉTRICOS


• Frenagem por contra-corrente
• Frenagem por injeção de corrente contínua

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CARACTERÍSTICAS ELETROMECÂNICAS DE MOTORES ELÉTRICOS
• Potência do motor
– Potência mecânica
– Potência nominal
– Potência admissível
– Potência elétrica absorvida da rede

• Rendimento

CARACTERÍSTICAS ELETROMECÂNICAS DE MOTORES ELÉTRICOS


• Conjugado
Curvas de torque versus rotação do motor e da bomba

• Potência do motor
– Motores de baixa tensão: 220 V, 380 V, 440 V
– Motores de média tensão: 600V a 13.800 V

• Limitação da corrente de partida

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• Variação da rotação

onde: Nr = rotação do motor, rpm


Ns = rotação síncrona, rpm
f = freqüência, Hz
p = número de pólos
s = escorregamento

Inversores de frequência
– Corrente nominal
– Tensão nominal
– Geração de harmônicas

LOCALIZAÇÃO DA BOMBA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DE ÁGUA

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BOMBAS CENTRÍFUGAS – ESQUEMA HIDRÁULICO

CURVAS CARACTERÍSTICAS ESQUEMÁTICAS DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

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Curvas características de uma bomba centrífuga fornecida pelo fabricante

CURVA CARACTERÍSTICA DO SISTEMA ELEVATÓRIO

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RELAÇÕES CARACTERÍSTICAS NAS BOMBAS CENTRÍFUGAS

Variação nas características da bomba pela variação da rotação

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CAVITAÇÃO DE CONJUNTOS ELEVATÓRIOS

Erosão do rotor da bomba Detalhes da erosão do rotor de uma


causado pela cavitação bomba centrífuga

NPSH requerido (NPSHr)


Coeficiente de Thoma (σ)

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• Bomba de fluxo radial, sucção simples

• Bomba de fluxo misto, sucção dupla

Condições para o funcionamento da bomba sem cavitação


NPSHd > NPSHr

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Efeitos da cavitação nas curvas características da bomba

OPERAÇÃO COM APENAS UMA BOMBA

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Operação com bombas em paralelo

Operação com bombas em série

Associação da curva da bomba com a curva característica do sistema para vários tipos
de recalque

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SELEÇÃO DE MOTORES
• Aspectos técnicos
• Aspectos econômicos
Curva característica do motor de indução em função da carga acionada

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NÚMERO DE CONJUNTOS ELEVATÓRIOS
• Pequena elevatória: 2 bombas (1 + 1 reserva)
• Média elevatória: 3 bombas (2 + 1 reserva)
• Grande elevatória: várias bombas

SISTEMA DE CONTROLE DE OPERAÇÃO DAS BOMBAS


• Bóia
• Pneumáticos
• Elétricos
• Ultrassônicos

PAINEL DE COMANDO ELÉTRICO


• Painel de comando elétrico → opera e supervisiona todo o sistema de bombeamento
• Partes constituintes
– Comando liga-desliga das bombas
– Chave seletora automático-manual
– Chave seletora de bombas
– Alarme e sinalização de defeitos
– Sinalização de operação
– Indicador de corrente (amperímetro)
– Indicador de tensão (voltímetro)
– Relês auxiliares
– Controle de rotação do motor
– Supervisão do sistema

PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ÁGUA


Localização das estações elevatórias
• Próxima ao manancial
• No meio do manancial
• Junto ou próximas às estações de tratamento de água
• Junto ou próximas aos reservatórios de distribuição de água
• Para reforço na adução ou na rede de distribuição de água

Condições físicas para a escolha do local


• As dimensões do terreno deverão satisfazer às necessidades presentes e à expansão futura
• Baixo custo e facilidades de desapropriação do terreno

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• Disponibilidade de energia elétrica
• Topografia da área
• Sondagens do terreno
• Facilidades de acesso
• Estabilidade contra erosão
• Menor desnível geométrico
• Trajeto mais curto da tubulação de recalque
• Mínimo remanejamento de interferências
• Menor movimento de terra
• Segurança contra assoreamento
• Harmonização da obra com o ambiente circunvizinho

Alternativas de bombeamento para a rede de abastecimento de água

PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ÁGUA


Vazões de projeto
• Concepção do sistema
• Período de projeto
• Etapas de implantação
• Regime de operação

Tipos de estações elevatórias


• Estação elevatória de água bruta
• Estação elevatória de água tratada
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Instalação dos conjuntos motor-bomba
• Poço seco
– Conjunto motor-bomba de eixo horizontal
– Conjunto vertical de eixo prolongado, bomba não submersa
– Conjunto motor-bomba de eixo vertical, bomba não submersa
– Conjunto motor-bomba auto escorvante.
• Poço úmido
– Conjunto vertical de eixo prolongado, bomba submersa
– Conjunto motor-bomba submerso.
• Estação pressurizadora ou “booster”
– Podem ser utilizados vários tipos de conjuntos motor-bomba.

Estação elevatória de poço seco com conjunto motor-bomba de eixo horizontal.

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Estação elevatória de poço seco com conjunto motor-bomba de eixo horizontal.

Estação elevatória de poço úmido com conjunto vertical de eixo prolongado com
bomba submersa.

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Estação elevatória de poço úmido retangular com conjunto motor-bomba
submerso

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ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS – BOOSTER
Booster para recalque da água proveniente de um reservatório

Booster para reforço no bombeamento de água

Booster utilizado para aumentar a vazão de adução

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Booster com tanque hidropneumático para o bombeamento na rede de
distribuição de água

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS – BOOSTER

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BOOSTER MÓVEL COM VARIADOR HIDROCINÉTICO

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Detalhes da instalação da estação elevatória com duas bombas utilizando
o variador hidrocinético

POÇO DE SUCÇÃO
Determinação do volume do poço de sucção
Sistema com duas bombas (1 bomba + 1 reserva)

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Vórtices em poço de sucção
Configurações do poço de sucção não recomendadas e recomendadas

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Recomendações para poço com várias bombas

Aparelhos típicos para supressão de vórtice superficial

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Métodos para supressão do vórtice subsuperficial

Detalhes da instalação do cone

Detalhes da instalação da placa

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Detalhes da instalação do cone para conjuntos motor-bomba submersíveis

• HC = 0,45 H
• BC = 1,15 HC

Entrada na tubulação de sucção Submergência mínima

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PROJETO DO POÇO DE SUCÇÃO
Poço com uma bomba Dimensões do poço para uma bomba de sucção vertical

Dimensões do poço para uma tubulação de sucção horizontal

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Poço com várias bombas
Dimensões do poço

Poço com várias bombas, incluindo o canal de aproximação do poço de sucção

79
Formas e dimensões do poço de sucção

Exemplos de arranjos e dimensões para o poço de sucção

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Dimensões do poço de sucção (planta e corte)

Dimensões do poço de sucção em função da vazão

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Poço de sucção para bomba em linha, com rotação constante ou rotação variável

Detalhes do poço de sucção para bombas em linha

82
Dimensões recomendadas para poço de sucção com bombas em linha

83
Autolimpeza do poço de sucção

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TUBULAÇÕES DA ELEVATÓRIA

POSIÇÕES RECOMENDADAS E NÃO RECOMENDADAS PARA A


SUCÇÃO DE BOMBAS

85
Alternativas de traçado das tubulações do barrilete

86
DISPOSIÇÕES DAS TUBULAÇÕES DO BARRILETE
PARA BOMBAS CENTRÍFUGAS

Bombas centrífugas de eixo horizontal

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Bombas verticai

ÓRGÃOS ACESSÓRIOS
• Válvulas de bloqueio
• Válvulas de retenção
• Válvula de pé
• Manômetros e vacuômetros
• Sistemas de escorva de bomba

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VÁLVULAS DE BLOQUEIO

Válvula de gaveta Válvula borboleta

VÁLVULA DE RETENÇÃO

Válvula de retenção tipo Válvula de retenção tipo portinhola dupla


portinhola única

Válvula de retenção de fechamento rápido


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MANÔMETROS

VÁLVULA DE PÉ

Localização da válvula de pé
na tubulação de sucção

SISTEMAS DE ESCORVA DE BOMBAS

• Válvula de pé
• Ejetor
• Bomba a vácuo

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ESCORVA DE BOMBAS

Instalação com ejetor para escorva de bomba

Sistema de escorva com bomba de vácuo

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SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ÁGUA

Sistema SCADA para o controle das estações elevatórias

PROJETO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS


Diagrama de blocos de uma EEA

Sistema de gradeamento

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Sistema de selagem

Sistema de drenagem

Interfaces do CCO

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Interface homem-máquina de supervisão
Tela do sistema geral

Tela do sistema elétrico

Métodos e dispositivos para controle dos efeitos de golpe de aríete

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Corte esquemático de um conjunto motor-bomba com volante de inércia

Válvula de Admissão e de Saída de Ar

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