Você está na página 1de 5

_____________________________________________________________________________

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – 19/09/2020


PERDA DE CARGA LOCALIZADA E PERDA DE
Tema
CARGA CONTÍNUA
Disciplina Hidráulica e Drenagem Pluvial
Curso
Professora
Turma
Aluno
RA

1. OBJETIVO
 Analisar as perdas de carga que ocorrem no interior de um tubo em escoamento
turbulento forçado;

2. CONSIDERAÇÕES
Perda de carga é a energia perdida pela unidade de percurso do fluido  para vencer a
resistência do escoamento; essa energia pode se perder em forma de calor. Em se
tratando de um tubo ou canal, é a perda de energia dinâmica do fluido devido à fricção
das partículas do fluido entre si e contra as paredes da tubulação que os contenha.
Podem ser contínuas: quando ocorre ao longo dos condutos regulares, ocasionada pela
resistência oferecida ao escoamento do fluido ao longo da tubulação. A experiência
demonstra que ela é diretamente proporcional ao comprimento da tubulação de diâmetro
constante. Portanto, é a uma perda por atrito.
Pode, ainda, ser localizada (ou acidental): ocorre todas as vezes que houver mudança no
valor da velocidade e/ou direção da velocidade (módulo e direção da velocidade),
devido a circunstâncias particulares, como um estreitamento, uma alteração de direção,
a presença de peças especiais (curvas, reduções, registros, válvulas, etc...).

3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
 Bomba hidráulica
 Piezômetro
 Bancada de perda de carga (tubulações e conexões);
 Medidor de vazão

_____________________________________________________________________________
Aula Prática de Hidráulica e Drenagem Pluvial 1
_____________________________________________________________________________
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL E RESULTADOS
A) Perda de carga localizada
A bancada de perda de carga localizada contém um circuito com 20 curvas de 90°
consecutivas, em tubulação com diâmetro interno de 1” (25,4 mm = 0,0254m), é
composta por material PVC, cujo rugosidade absoluta, neste experimento, é de ε =
0,005 mm.
Adotar g = 9,8 m/s².

Operação:
 Através da botoeira, acionar a bomba e estabelecer a vazão passado por um
trajeto da bancada com a presença de 20 curvas de 90° em sequência;
 Verificar a pressão disponível nos pontos de análise (antes e após a sequência
das peças especiais (curvas);
 Determinar o comprimento equivalente (Le);
 Comparar o valor encontrado do comprimento equivalente com valores
fornecidos em tabela de perda de carga equivalente.

V Le Le
Exp Q Q P2 P1 Δh A calculad tabelad
(m/ Rey f
. (l/s) (m³/s) (m) (m) (m) (m²) o o
s) (m) (m)
0,3 0,0003 0,2 0,7 0,4 0,000506 1905 0,026
1 0,75 15,97
8 8 4 0 6 7 0 6
0,4 0,2 0,7
2 16 m
0 5 0
0,3 0,2 0,6
3
5 2 6

Experimento 1:
Q (l/s) / 1000  Q (m³/s)
Δh = P1 – P2 = 0,70 – 0,24 = 0,46 m

π . D 2 π .0,0254 2
A= = =0,000506707 m²
4 4
Q 0,00038
V= = =0,7499 m/ s
A 0,0005067
V . D 0,75 .0,0254
Rey= = =19050
υ 10−6

_____________________________________________________________________________
Aula Prática de Hidráulica e Drenagem Pluvial 2
_____________________________________________________________________________
0,25 0,25
f= = =0,026607328

[ ( )] [ ( )]
2 2
ε 5,74 0,005 5,74
log + log +
3,7 . D Rey 0,9 3,7 . 25,4 190500,9

L.V2 ¿ . 0,752
Δh=f . → 0,48=0,0266 . → ¿experimental =15,97 m
D.2 g 0,0254 .2 .9,8
Pela tabela de comprimento equivalente  CADA cotovelo 90° raio curto com
diâmetro1” representa 0,8m de comprimento equivalente
Foram utilizados no experimento 20 singularidades (cotovelo 90° raio curto com
diâmetro1”):
Le tabelado = 20 x 0,8 =16 m

B) Perda de carga contínua


A bancada de perda de carga contínua contém 10 m de tubulação retilínia com diâmetro
interno de 1” (25,4 mm), é composta por material PVC, cujo rugosidade absoluta, neste
experimento, é de ε = 0,005 mm.

Adotar g = 9,8 m/s².

Operação:
 Através da botoeira, acionar a bomba e estabelecer a vazão passando pela
tubulação entre os piezômetros;
 Verificar a pressão disponível nos pontos de análise (antes e após o trecho
analisado);
 Determinar o coeficiente de atrito pela fórmula de Darcy-WeisBach;
 Comparar os valores obtidos experimentalmente do coeficiente de atrito com
valores calculados pela fórmula de Swamee-Jain.

Q Q P2 P1 Δh A V f f
Exp. Rey
(l/s) (m³/s) (m) (m) (m) (m²) (m/s) obtido calculado

1 0,38 0,00038 0,80 0,38 0,42 0,0005067 0,75 19050 0,0372 0,0266
2 0,40 0,10 0,41
3 0,35 0,70 0,36

Experimento 1:
Q (l/s) / 1000  Q (m³/s)

_____________________________________________________________________________
Aula Prática de Hidráulica e Drenagem Pluvial 3
_____________________________________________________________________________
Δh = P1 – P2 = 0,80 – 0,38 = 0,42 m
2 2
π . D π .0,0254
A= = =0,000506707 m²
4 4
Q 0,00038
V= = =0,7499 m/ s
A 0,0005067
V . D 0,75 .0,0254
Rey= = =19050
υ 10
−6

2 2
L.V 10 .0,75
Δh=f . → 0,42=f . → f obtidoexperim . =0,037172053
D.2 g 0,0254 .2 .9,8
0,25 0,25
f calculado= = =0,026607328

[ ( )] [ ( )]
2 2
ε 5,74 0,005 5,74
log + log +
3,7 . D Rey 0,9 3,7 . 25,4 190500,9

Formulação:
Perda de carga (diferença de pressão):
P1−P2
Δ h=
γ
Área interna da seção (tubulação):

π . D2
A=
4
Velocidade:
Q
V=
A
Número de Reynolds:
V.D
Rey=
υ
Viscosidade cinemática da água; 10-6 m²/s

Coeficiente de atrito – fórmula de Swamee-Jain:


0,25
f=

[ ( )]
2
ε 5,74
log +
3,7 . D Rey 0,9

Condições de aplicação  10-6 ≤ ε/D ≤ 10-2

 103 ≤ Rey ≤ 108

_____________________________________________________________________________
Aula Prática de Hidráulica e Drenagem Pluvial 4
_____________________________________________________________________________
Perda de carga - fórmula de Darcy-WeisBach:
2
L.V
Δh=f .
D.2 g
Obs: esta fórmula representa a perda exercida por uma peça (multiplicar o segundo termo da equação pelo
número de peças)

Tabela de Comprimento equivalente a perda de carga localizada:

5. CONCLUSÕES

_____________________________________________________________________________
Aula Prática de Hidráulica e Drenagem Pluvial 5

Você também pode gostar