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1800𝑔𝐷𝑣𝑇
𝑁𝑒 = 3 <1 (1)
𝑢𝑀
3
Onde 𝑣𝑇 representa a velocidade terminal das partículas no fluido de arraste (Equação 2) e
𝑢𝑀 é a velocidade da mistura sólido-fluido (Equações 6 ou 7). Os termos D e g são o diâmetro interno
da canalização e a aceleração da gravidade, respectivamente.
1 𝜌𝑝
1
0,46 𝑑 0,077
𝑝
𝑢𝑠 = 𝑣𝑚2 = 6,34𝐶𝑉 (𝑔𝐷 ) ( − 1)
3 2 ( ) (3)
𝜌 𝐷
𝑄𝑝
𝐶𝑉 = (4)
𝑄𝑝 + 𝑄𝑓
No transporte de uma suspensão aquosa de finos (partículas pequenas), observa-se que a mesma
apresenta o comportamento de fluido não-Newtoniano, onde a queda de pressão pode ser calculada
segundo a abordagem de Santana (1982), a partir da Equação 5 (para suspensões homogêneas):
2
∆𝑃 𝑢𝑀
=𝑓 𝜌 (5)
𝐿 2𝐷 𝑀
𝐺𝑓 𝐺𝑝
𝑢𝑀 = + (6)
𝜌𝐴 𝜌𝑝 𝐴
4
𝑄𝑓 + 𝑄𝑝
𝑢𝑀 = (7)
𝐴
Onde D e L representam o diâmetro interno do tubo e a distância entre duas tomadas de pressão,
respectivamente. Os termos 𝐺𝑓 𝑒 𝐺𝑝 representam as vazões mássicas do fluido e dos sólidos,
respectivamente. Os termos 𝑄𝑓 𝑒 𝑄𝑝 são as vazões volumétricas do fluido e dos sólidos, respectivamente.
O parâmetro A nas Equações 6 e 7 representa a área da seção transversal de transporte.
𝜌𝑀 = 𝜀𝜌 + (1 − 𝜀)𝜌𝑝 (8)
Quadro 1 - Correlações para o fator de atrito de fluidos não-Newtonianos (Power Law) e para a
interação fluidodinâmica entre a mistura e a parede interna do duto onde ocorre o transporte (modelo
de Churchill, 1973) – suspensões homogêneas:
1
1 𝑓 2
Tomita = 2𝑙𝑜𝑔 [𝑅𝑒 ∗ ( ) ] − 0,2 (10)
√𝑓 4
1 10−𝛽/2 1 𝜖
= −2𝑙𝑜𝑔 [ ∗ (2−𝑛)/2𝑛 ] + ( )
√𝑓 𝑅𝑒 (𝑓 ) 3,71 𝐷
Szilas et al. (11)
1/𝑛
0,707 4,015
𝛽 = 1,51 ( + 2,12) − − 1,057
𝑛 𝑛
1 𝑘 6,81 0,9
Churchill = −2𝑙𝑜𝑔10 [0,27 +( ) ] (12)
√𝑓 𝐷 𝑅𝑒𝑀
Na Equação 12 o termo 𝑅𝑒𝑀 representa o número de Reynolds modificado para a mistura, dado
pela Equação 14, onde 𝜌𝑀 , 𝜇𝑀 e 𝑢𝑀 são respectivamente a massa especifica, viscosidade efetiva e
velocidade da mistura sólido-fluido.
𝐷𝑢𝑀 𝜌𝑀 (14)
𝑅𝑒𝑀 =
𝜇𝑀
𝜇𝑀
= 1 + 2,5𝐶𝑉 + 10,05𝐶𝑉2 + 0,00273𝑒 16,6𝐶𝑉
𝜇
𝐶𝑉
𝜇𝑀 𝑒𝑥𝑝 (2,5𝐶𝑉 − 𝑛 𝐶𝑚á𝑥 )
=
𝜇 𝐶 𝑛
(1 − 𝐶 𝑉 )
𝑚á𝑥
𝜌𝑃 − 𝜌 1/2
𝑣𝑚2 = 𝐹𝐿 [2𝑔𝐷 ( )] (15)
𝜌
6
onde 𝐹𝐿 é o fator de Durand, função de dp e de 𝐶𝑉 . Esse fator pode ser estimado por meio da correlação
de Schiller e Herbich (1991), de acordo com a Equação 16:
4 3
𝐴𝑟 = 𝑑 𝜌(𝜌𝑃 − 𝜌)𝑔 (17)
3𝜇 2 𝑝
𝐹𝑟 = 𝑎𝐴𝑟 𝑏 (18)
Onde os parâmetros a e b são obtidos em função da faixa de valores do número de Arquimedes, conforme
o Quadro 2:
𝐹𝑟
𝐹𝐿 = (19)
√2
𝑑𝑝
𝐹𝐿 = [2 + 0,3𝑙𝑜𝑔10 ( )] (20)
𝐷𝐶𝐷
𝑑𝑝
10−5 < ( ) < 10−3
𝐷𝐶𝐷
7
O fator FL também pode ser determinado por meio dos gráficos das Figuras 1 e 2 em função de
dp e Cv.
Resposta: 150 μm
9
Passs=(-8,9488)+(,478117)*dp+(-,54e-3)*dp^2
100
90
80
60
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
dp (micrometros)
100
90
80
70
60
Passante Acumulativo (%)
50
40
30
20
10
9
50 150 250 350 450
100 200 300 400
dp (micrometros)
∆𝑃 ∆𝑃
( ) −( ) 2 −3/2 𝑑 0,23
𝑢𝑀 𝜌𝑠
1,38
𝐿 𝑇 𝐿 𝐹 𝑝
= 385 ( ) ( ) ( − 1)
∆𝑃 𝑔𝐷 𝐷 𝜌𝑓
𝐶𝑉 ( 𝐿 )
𝐹
∆𝑃 ∆𝑃 ∆𝑃
( ) = ( ) +( )
𝐿 𝑇 𝐿 𝑆𝐹 𝐿 𝐹
∆𝑃 𝜌𝑓 2
( ) = 2𝑓𝐹 𝑢𝑀
𝐿 𝐹 𝐷
∆𝑃
( ) = (1 − 𝜀)(𝜌𝑠 − 𝜌𝑓 )𝑔
𝐿 𝑆𝐹
Recomenda-se também estimar a queda de pressão total pela clássica correlação de Durand e
Condolios (1953):
11
1,5
∆𝑃 ∆𝑃 𝜌𝑠
( 𝐿 ) −( 𝐿 ) 𝑔𝐷 (𝜌 − 1)
𝑇 𝐹 𝑓 1
= 150 {[ ]( )}
∆𝑃 𝑢 2
√ 𝐶
𝐶𝑉 ( 𝐿 ) 𝑀 𝐷
𝐹
- CHAVES, A. P. Teoria e prática do tratamento de minérios, volume 1, 3ª ed., São Paulo: Signus, 2006.
- GOVIER, G. W.; AZIZ, K. The flow of complex mixtures in pipes. New York: Van Nostrand Reinhold,
1977.