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CENTRO TECNOLÓGICO
ENGENHARIA CIVIL
VITÓRIA
2022
EDUARDO ALVES COLA
JULIANO DO AMARAL MENEGUELLI
VITÓRIA
2022
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, eu agradeço ao meu Deus, o Senhor Jesus Cristo, porque eu não
posso fazer nada sem Ele. Agradeço a Ele pela minha vida, pela família, amigos e
todas as pessoas e circunstâncias que Ele me deu, assim como pela oportunidade
de estudar nesta Universidade. Também agradeço a Ele por sempre estar do meu
lado e nunca desistir de mim, apesar de mim. Agradeço a todos da minha família
que me ajudaram de alguma forma nesta caminhada, em especial: ao meu pai, que
sempre cuidou e nunca desistiu de mim, sempre me dando força e palavra de ânimo;
à minha mãe, que sempre foi amiga e me ajudou nos momentos de dificuldade, em
vários aspectos; à minha mãedrasta, que me tem como filho e ora, me ajuda e torce
por mim; à minha avó Maria Delira, que me acolheu nos momentos em que precisei;
aos meus irmãos que sempre me apoiam, me dão carinho e estão comigo,
destacando minha irmã Esther que sempre me cobra e me incentiva pela conclusão
dos meus objetivos neste curso e na vida; à minha tia Guadalupe, que me ajudou
com equipamento na conclusão do curso; à minha tia Sandra, que me ajudou com
materiais de estudo e me orientou no início do meu curso. Aos meus amigos Aline,
Juliana e Juliano, pela companhia e apoio, são amigos que fiz neste curso; à minha
orientadora, professora Fernanda, pelo cuidado, paciência, orientação e motivação
dados; a todos os meus professores do curso, que me fizeram chegar aqui; a todos
os meus professores até hoje, que me fizeram chegar aqui, em especial minhas
professoras de matemática Ivanete Valani e Eva Fim. A todos que me ajudaram.
Tudo seja para o Louvor, a Honra e a Glória do meu Senhor e Salvador Jesus Cristo,
a Quem eu dedico e dou todas as minhas vitórias e conquistas.
Eduardo Alves Cola
Agradeço à minha família, que sempre me apoiou durante toda esta graduação,
mesmo em momentos de desânimo; agradeço aos professores da UFES pelo ensino
passado em todas as disciplinas; agradeço à professora Fernanda pela dedicação e
paciência durante todo o processo do Projeto de Graduação; agradeço aos meus
amigos e colegas de curso, que muitas vezes me ajudaram ao longo desta trajetória;
e, principalmente, agradeço a Deus por ter posto todas essas pessoas ao meu lado,
pela oportunidade de estudar na UFES e pela conclusão do curso de Engenharia
Civil.
Juliano do Amaral Meneguelli
RESUMO
Terças de cobertura são elementos estruturais que suportam as cargas atuantes nas
telhas da cobertura, podendo também fazer parte dos quadros de contraventamento
que estabilizam o plano da cobertura. As terças metálicas são preferencialmente
confeccionadas com perfis formados a frio, uma vez que estes são ideais para
pequenos carregamentos, como é o caso de coberturas. Dada a sua importância e
grande utilização nas edificações de estruturas metálicas, propôs-se neste trabalho,
desenvolver uma ferramenta de cálculo para o dimensionamento eficiente desses
elementos. Para isso, será utilizado o Método da Resistência Direta, previsto na
NBR 14762:2010, que considera os estados-limites últimos relacionados a momento
fletor e à flexo-compressão, levando em consideração as instabilidades global, local
e distorcional. Além disso, prevê-se o estado-limite último relacionado ao esforço
cortante. Outrossim, é previsto o estado-limite de serviço pelo deslocamento da
flecha. Todos os perfis considerados são padronizados pela NBR 6355:2012 e os
resultados da ferramenta desenvolvida demonstraram-se satisfatórios, consideradas
a literatura nacional e as normas vigentes.
Roof purlins are structural elements that support the load from the roof and can
function as a bracing structure. Metal purlins are preferably made from cold-formed
profiles, as these are ideal for small loads, such as roofs. Given its importance and
use in the construction of metallic structures, it is proposed to develop a calculation
tool for the efficient design of these elements. For this, the Direct Strength Method
will be used, provided for the Brazilian standard NBR 14762:2010, which considers
the ultimate limit states by global, local and distortional buckling. In addition, the
ultimate limit state of shear is predicted. Furthermore, the service limit state is
predicted by the displacement of the arrow. All profiles considered are standardized
by the Brazilian standard NBR 6355:2012 and the results of the developed tool
proved to be satisfactory, considering the literature and current standards.
Ue - U enrijecido
m - metro
mm - milímetro
fy - tensão de escoamento
fu - tensão de ruptura
bw - largura da alma
bf - largura da aba
tn - espessura do perfil
D - largura do enrijecedor
MPa - Megapascal
Ney - força axial de flambagem global elástica por flexão em relação ao eixo y
E - módulo de elasticidade
Nex - força axial de flambagem global elástica por flexão em relação ao eixo x
kN - kilonewton
kNm - kilonewton-metro
Fd - força de cálculo
γg - coeficiente de ponderação das ações permanentes
Ψ0 - fator de combinação
Ψ1 - fator de redução
cm - centímetro
q - carga distribuída
N - Newton
kNcm - kilonewton-centímetro
kg - kilograma
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 17
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS...................................................................................... 17
1.2 TERÇAS DE COBERTURA........................................................................................ 17
1.3 OBJETIVO ................................................................................................................. 19
1.4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 19
1.5 METODOLOGIA......................................................................................................... 20
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................... 20
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 22
2.1 COMPORTAMENTO MECÂNICO DE PERFIS FORMADOS À FRIO ........................ 22
2.1.1 Generalidades .................................................................................................... 22
2.1.2 Processo de Fabricação e influência do trabalho a frio .................................. 23
2.2 INSTABILIDADE EM PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO .................................... 26
2.2.1 Instabilidade dos perfis formados a frio .......................................................... 26
2.2.1.1 Instabilidade global ........................................................................................ 27
2.2.1.2 Instabilidade local .......................................................................................... 28
2.2.1.3 Instabilidade distorcional ............................................................................... 30
2.3 PERFIS U SIMPLES E U ENRIJECIDO (Ue) CONFORME NORMA BRASILEIRA..... 32
2.3.1 Aços para perfis ................................................................................................. 33
2.3.2 Tolerâncias ......................................................................................................... 34
2.3.3 Aspectos superficiais ........................................................................................ 37
2.3.4 Modo de fazer a encomenda ............................................................................. 37
2.3.5 Identificação e acondicionamento .................................................................... 38
2.3.6 Inspeção ............................................................................................................. 39
2.4 DIMENSIONAMENTO DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO ............................ 39
2.4.1 Métodos de dimensionamento .......................................................................... 39
2.4.2 Método da Resistência Direta ........................................................................... 41
2.4.2.1 Força axial de compressão resistente de cálculo........................................... 46
2.4.2.2 Momento fletor resistente de cálculo em torno do eixo de maior inércia ........ 47
2.4.2.3 Momento fletor resistente de cálculo em torno do eixo de menor inércia ....... 48
2.4.2.4 Consideração sobre o cálculo dos deslocamentos pelo MRD ....................... 50
2.4.3 Forças Normais e Momentos Fletores Críticos ............................................... 51
2.4.4 Força cortante .................................................................................................... 54
2.4.5 Estados-limites .................................................................................................. 55
2.4.5.1 Estado-limite último (ELU) ............................................................................. 55
2.4.5.2 Estado-limite de serviço (ELS)....................................................................... 56
2.4.5.3 Valores dos coeficientes de ponderação (γg e γq) e dos fatores de combinação
(Ψ0) e de redução (Ψ1) .............................................................................................. 56
2.4.6 Inequação de interação ..................................................................................... 58
3. IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL .............................................................. 59
3.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 59
3.2 A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA ..................................................................... 59
3.3 SOBRE A PLANILHA ................................................................................................. 59
3.3.1 Valores máximos de momento fletor e esforço cortante solicitantes ............ 60
3.3.2 Flecha máxima calculada e flecha máxima permitida ..................................... 61
3.4 LIMITAÇÕES E ABRANGÊNCIAS DA PLANILHA ..................................................... 62
3.5 FLUXOGRAMAS DE CÁLCULOS .............................................................................. 62
3.6 APRESENTAÇÃO DA PLANILHA .............................................................................. 66
3.7 EXEMPLOS PARA VALIDAÇÃO DO PROGRAMA .................................................... 70
3.7.1 Exemplos de validação ...................................................................................... 70
3.7.1.1 Exemplo 1 – Perfil axialmente comprimido .................................................... 70
3.7.1.2 Exemplo 2 – Perfil fletido ............................................................................... 74
3.7.1.3 Exemplo 3 – Perfil fletido (Exemplo 2 modificado) ......................................... 78
3.8 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS .................................................................... 81
3.8.1 Perfil submetido à compressão centrada ........................................................ 81
3.8.2 Perfil submetido à flexão em torno da maior inércia ....................................... 82
4. APLICAÇÕES NUMÉRICAS ................................................................................ 84
4.1 DADOS DE ENTRADA DAS TERÇAS ANALISADAS NAS APLICAÇÕES
NUMÉRICAS .................................................................................................................... 84
4.2 RESULTADOS E ANÁLISES ..................................................................................... 85
4.2.1 Resultados ......................................................................................................... 85
4.2.2 Análises .............................................................................................................. 88
4.2.3 Notas sobre os apêndices ................................................................................. 90
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 91
5.1 CONCLUSÕES .......................................................................................................... 91
5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .......................................................... 92
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 93
APÊNDICE A ............................................................................................................ 95
APÊNDICE B .......................................................................................................... 104
APÊNDICE C .......................................................................................................... 113
ANEXO I.................................................................................................................. 122
ANEXO II................................................................................................................. 127
17
1. INTRODUÇÃO
Os perfis de aço formados a frio, obtidos pelo dobramento de chapas planas de aço,
em função da grande variedade de formas de seções transversais que podem ser
obtidas e da boa relação massa/resistência, alcançaram lugar de destaque entre as
estruturas metálicas, principalmente em obras de menor porte, que possuem, em
geral, pequenos vãos e carregamentos de baixa intensidade. Nesse tipo de obra, a
utilização dos outros tipos de perfis (laminados ou soldados) resulta, na maioria das
vezes, em um alto custo da estrutura em relação ao custo total necessário à obra.
(Javaroni, 2015)
De acordo com Javaroni (2015), o uso dos perfis de aço formados a frio como
estrutura principal dá-se em edifícios de pequena altura, residências e galpões.
Fôrmas para concretagem, andaimes e escoramentos, longarinas, armações para os
forros e terças – este último é o objeto deste trabalho – são outros exemplos que
ilustram a versatilidade desses perfis na construção civil.
As terças (Figura 1) são perfis sujeitos a cargas gravitacionais, isto é, peso próprio,
peso da cobertura, sobrecarga etc., e também a ações do vento. São estruturas
biapoiadas ou contínuas, sendo a primeira a que será analisada neste trabalho,
utilizada para pequenos vãos.
As terças mais comumente utilizadas, quando se trata de perfis formados a frio, são
os perfis em seção U e Z (Figuras 2 e 3), com atributos atraentes, como facilidade de
pré-fabricação e instalação, versatilidade e alta eficiência estrutural (Pham et al.,
2014). Deste modo, serão objetos de análise, cálculo e dimensionamento as terças
biapoiadas em perfil U.
1.3 OBJETIVO
1.4 JUSTIFICATIVA
sustentada por pórticos e pela fundação, por isso devem ser dimensionadas da
maneira mais eficiente possível para evitar custos financeiros e ambientais
desnecessários tanto para a cobertura quanto para a fundação.
O desenvolvimento da ferramenta computacional que é apresentada neste projeto
torna-se necessário, dado ao interesse dos projetistas, fabricantes e consumidores
da construção civil em projetos mais eficientes, considerando que a eficiência das
coberturas construídas com seções U de aço formado a frio depende da correta
aplicação dos perfis.
1.5 METODOLOGIA
O Capítulo 1 faz uma apresentação geral acerca do tema deste trabalho. Ele traz
uma introdução sobre estruturas de perfis de aço formados a frio e das seções U
simples e U enrijecido. Além disso, são abordados fatores relevantes sobre os
sistemas construtivos, até chegar às terças de cobertura, assunto chave do texto.
Por fim, são listados os objetivos, justificativa e a metodologia deste trabalho.
21
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1 Generalidades
Os perfis de aço formados a frio são cada vez mais viáveis para uso na construção
civil, em vista da rapidez e economia exigidas pelo mercado. Esse elemento
estrutural pode ser eficientemente utilizado em galpões de pequeno e médio porte,
coberturas, mezaninos, em casas populares e edifícios de pequeno porte (Silva et
al., 2014).
Como toda estrutura feita de aço, a construção pré-fabricada com perfis formados a
frio possui um tempo reduzido de execução. Sendo compostos por chapas finas,
possuem leveza, facilidade de fabricação, de manuseio e de transporte, facilitando e
diminuindo o custo de sua montagem – menor gasto com transporte, além de não
necessitar maquinários pesados para içamento (Silva et al, 2014).
São utilizados dois processos para a conformação a frio dos perfis. O primeiro
consiste no dobramento de chapas a frio por meio de prensas dobradeiras, conforme
a Figura 4. Trata-se de uma máquina que executa operações de dobramento em
chapas de diversas dimensões e espessuras, previamente cortadas em guilhotina
nas medidas adequadas (Javaroni, 2015).
DOBRADEIRA PERFILADEIRA
DOBRADEIRA PERFILADEIRA
A capacidade resistente dos perfis de aço formados a frio pode ser melhorada com a
utilização de seções transversais enrijecidas, porém, o comportamento estrutural do
perfil é alterado. Em perfis com seção transversal sem enrijecedores de borda os
modos de flambagem se resumem ao local e ao global. Perfis com seções
enrijecidas podem apresentar o modo distorcional. Dependendo da geometria da
seção transversal, o modo distorcional pode governar o dimensionamento do perfil
de aço formado a frio, pois a força crítica associada ao modo distorcional pode ser
inferior à força crítica que provoca a flambagem local (Silva et al., 2014).
Segundo Silva et al. (2014), o aumento da esbeltez da barra diminui sua capacidade
para resistir aos esforços solicitantes. Isso significa que a máxima tensão que
poderá atuar num elemento de chapa será a tensão crítica de flambagem global
elástica e não mais a resistência ao escoamento do aço.
flexão estão sujeitas à flambagem lateral com torção, quando não contidas
lateralmente (Sena, 2017).
De acordo com Silva et al. (2014), em peças curtas, as forças críticas da flambagem
global são altíssimas e o esforço resistente do perfil é determinado pela instabilidade
local considerando-se a resistência do material (aço). O uso de enrijecedores de
borda, assim como intermediários, tem o objetivo de elevar a tensão crítica local.
Contudo, ao se utilizar enrijecedores de borda o perfil torna-se sujeito à ocorrência
do modo crítico distorcional, que será discutido mais adiante. Logo, o
dimensionamento destes enrijecedores deve ser feito de forma adequada, buscando
uma melhor eficiência (Sena, 2017).
Conforme Silva et al. (2014), pode ocorrer instabilidade por distorção para uma faixa
de esbeltez intermediária da barra, não excessivamente esbelta ou curta. Há
probabilidade de ocorrência desse fenômeno em perfis com seções enrijecidas, que
estão travados contra o deslocamento lateral ou por torção.
Segundo Silva et al. (2014), o modo distorcional se torna mais evidente quando:
(i) o aço que constitui o perfil é de alta resistência; (ii) a largura do enrijecedor de
bordo é pequena; (iii) o perfil é formado por chapa de maior espessura, com
elementos pouco esbeltos e (iv) a relação mesa/alma é próxima de 1,0 (apud Sena,
2017).
De acordo ainda com Javaroni (2015), neste modo de falha há uma mudança na
forma da seção transversal, diferenciando-a substancialmente do modo local de
flambagem de chapa. Nota-se também que não existe reserva de resistência pós-
flambagem, caracterizando, em razão disso, a falha do perfil na carga crítica.
Como foi dito, para este projeto foram utilizados as forças e os momentos fletores
críticos disponibilizados por Pierin et al. (2013), que utiliza o programa Instab.
Contudo, como apresentado anteriormente, um programa computacional muito
32
Figura 10: Obtenção do fator de carga distorcional por meio do software CUFSM.
Quadro 3: Chapas finas de aço especificadas por Normas Brasileiras para uso estrutural
2.3.2 Tolerâncias
As tolerâncias nas formas e dimensões dos perfis estão indicadas no Quadro 4, para
o caso de perfis obtidos por dobramento, e no Quadro 5, para o caso de perfis
obtidos por conformação contínua. A Figura 11 apresenta a simbologia das variáveis
citadas nos Quadros 4 e 5.
35
Quadro 4: Tolerâncias nas formas e dimensões dos perfis obtidos por dobramento
Quadro 5: Tolerâncias nas formas e dimensões dos perfis obtidos por conformação contínua
Os perfis estruturais formados a frio devem estar isentos de defeitos que possam
comprometer sua eficiência estrutural e a fabricação das estruturas, como rebarbas
de corte e marcas profundas de ferramentas. São admitidas pequenas imperfeições
inerentes aos processos de formação a frio, como por exemplo, traços ou raias
provenientes do contato da chapa com as matrizes rotativas, ou desprendimento de
carepa de laminação, exceto nas chapas revestidas (NBR 6355:2012).
Nos pedidos de perfis segundo a Norma NBR 6355:2012, o consumidor deve indicar:
b) quantidade de perfis;
g) padrão de tolerância;
d) processo de conformação;
e) marca do fabricante;
Os dados indicados devem ser pintados ou gravados nos perfis, ou ainda anotados
em etiquetas fixadas ao lote dos perfis, de maneira que não possam ser danificadas
durante o manuseio e transporte. Outras formas de identificação também são
aceitas, desde que acordado entre o fabricante e o consumidor. Os perfis devem ser
acondicionados de forma a não sofrerem danos em seu armazenamento, manuseio
e transporte (NBR 6355:2012).
39
2.3.6 Inspeção
Os perfis, no todo ou por amostragem, devem ser submetidos à inspeção visual para
análise de aspectos superficiais. Também, os perfis, no todo ou por amostragem,
devem ser submetidos à verificação das dimensões e formas. O fabricante deve
fornecer o certificado de qualidade do produto (perfil). Quando solicitado pelo
consumidor, deve ser fornecido também o certificado de qualidade da matéria-prima.
Todo perfil que não atender às normas, em seu recebimento ou durante sua
utilização, deve ser separado. O lote deve ser identificado e o fabricante deve ser
notificado. O fabricante pode reparar o perfil recusado, estando este sujeito à nova
inspeção (NBR 6355:2012).
De acordo com Winter (1959) apud Javaroni (2015), no MLE, o cálculo da área
efetiva é baseado nas larguras efetivas dos elementos planos que compõem a seção
transversal, método utilizado no dimensionamento dos perfis formados a frio desde
os primeiros estudos desenvolvidos para a aplicação desses perfis na construção
civil. O MLE foi concebido como um modelo físico aproximado para representar a
resistência última de placas longas e delgadas (L⪢b), com largura b e comprimento
40
Com base nos resultados reais da flambagem elástica do membro conformado a frio,
o Método de Resistência Direta foi desenvolvido, proposto e finalmente incluído no
Apêndice 1 da última versão da especificação Norte-Americana (Batista, 2010).
Figura 12: Comparação entre os dados de teste e as resistências axiais nominais calculadas pelo
MRD para colunas de extremidade de pino carregadas concentricamente.
43
Figura 13: Comparação entre os dados de teste e as resistências à flexão nominais calculadas pelo
MRD para vigas reforçadas lateralmente.
2
𝑁𝑐,𝑅𝑒 = (0,658𝜆0 )𝐴𝑓𝑦 para 𝜆0 ≤ 1,5 (1)
0,877
𝑁𝑐,𝑅𝑒 = ( ) 𝐴𝑓𝑦 para 𝜆0 > 1,5 (2)
𝜆20
onde
𝐴𝑓𝑦 0,5
𝜆0 = ( ) (3)
𝑁𝑒
0,15 𝑁𝑐,𝑅𝑒
𝑁𝑐,𝑅𝑙 = (1 − ) para λl > 0,776 (5)
𝜆0,8
𝑙 𝜆0,8
𝑙
onde
𝑁𝑐,𝑅𝑒 0,5
λl = ( ) (6)
𝑁𝑙
0,25 𝐴𝑓𝑦
𝑁𝑐,𝑅𝑑𝑖𝑠𝑡 = (1 − ) para λdist > 0,561 (8)
𝜆1,2
𝑑𝑖𝑠𝑡 𝜆1,2
𝑑𝑖𝑠𝑡
onde
𝐴𝑓𝑦 0,5
λdist = (𝑁 ) (9)
𝑑𝑖𝑠𝑡
𝑀𝑅𝑒 = 1,11(1 − 0,278𝜆20 )𝑊𝑓𝑦 para 0,6 < 𝜆0 < 1,336 (11)
𝑊𝑓𝑦
𝑀𝑅𝑒 = ( ) para 𝜆0 ≥ 1,336 (12)
𝜆20
onde
1
𝑊𝑓 2
λ0 = ( 𝑀𝑒𝑦) (13)
0,15 𝑀𝑅𝑒
𝑀𝑅𝑙 = (1 − ) para λl > 0,776 (15)
𝜆0,8
𝑙 𝜆0,8
𝑙
onde
𝑀 0,5
λl = ( 𝑀𝑅𝑒 ) (16)
𝑙
0,22 𝑊𝑓𝑦
𝑀𝑅𝑑𝑖𝑠𝑡 = (1 − 𝜆 )𝜆 para λdist > 0,673 (18)
𝑑𝑖𝑠𝑡 𝑑𝑖𝑠𝑡
onde
𝑊𝑓𝑦 0,5
λdist = (𝑀 ) (19)
𝑑𝑖𝑠𝑡
46
𝜋²𝐸𝐼𝑦
𝑁𝑒𝑦 = 2 (20)
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 )
𝑥 2
𝑁𝑒𝑥 +𝑁𝑒𝑧 4𝑁𝑒𝑥 𝑁𝑒𝑧 [1−( 0 ) ]
[1 − √1 −
𝑟0
𝑁𝑒𝑥𝑧 = 𝑥 2 (𝑁𝑒𝑥 +𝑁𝑒𝑧 )2
] (21)
2[1−( 0 ) ]
𝑟0
Onde:
E é o módulo de elasticidade;
KxLx é o comprimento efetivo de flambagem global por flexão em relação ao eixo x;
KyLy é o comprimento efetivo de flambagem global por flexão em relação ao eixo y;
KzLz é o comprimento efetivo de flambagem global por torção. Quando não houver
garantia de impedimento ao empenamento, deve-se tomar Kz igual a 1;
Nex é a força axial de flambagem global elástica por flexão em relação ao eixo
principal x:
𝜋²𝐸𝐼𝑥
𝑁𝑒𝑥 = (𝐾 2
(22)
𝑥 𝐿𝑥 )
47
1 𝜋²𝐸𝐶𝑤
𝑁𝑒𝑧 = 𝑟 2 [(𝐾 2
+ 𝐺𝐽] (23)
0 𝑧 𝐿𝑧 )
Caso o eixo y seja o eixo de simetria, substituir y por x em a); x por y e x 0 por y0 em
b).
12,5|𝑀𝑚á𝑥|
𝐶𝑏 = ≤ 3,0 (26)
2,5|𝑀𝑚á𝑥 |+3|𝑀𝐴 |+4|𝑀𝐵 |+3|𝑀𝐶 |
Ney é a força axial de flambagem global elástica por flexão em relação ao eixo
principal y, dada por:
𝜋2 𝐸𝐼𝑦
𝑁𝑒𝑦 = (27)
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 )2
48
Nez força axial de flambagem global elástica por torção, dada por:
1 𝜋2 𝐸𝐶𝑤
𝑁𝑒𝑧 = [ ] + 𝐺𝐽 (28)
𝑟02 (𝐾𝑧 𝐿𝑧 )2
𝐶𝑠 𝑁𝑒𝑥 𝑁
𝑀𝑒 =
𝐶𝑚
[𝑗 + 𝐶𝑠 √𝑗 2 + 𝑟02 (𝑁𝑒𝑧 )] (30)
𝑒𝑥
1
𝑗= (𝛽𝑊 + 𝛽𝑓 + 𝛽𝑙 ) + 𝑥0 (32)
2𝐼𝑦
3
𝑡𝑥𝑚 𝑎𝑚 3
𝛽𝑤 = −[ + 𝑡𝑥𝑚 𝑎𝑚 ] (33)
12
𝑡 2
𝑡𝑎𝑚
𝛽𝑓 = [(𝑏𝑚 − 𝑥𝑚 )4 − 𝑥𝑚
4]
+ [(𝑏𝑚 − 𝑥𝑚 )2 − 𝑥𝑚
2]
(34)
2 4
t é a espessura;
βl = 0 (35)
2
𝑏𝑚
𝑥𝑚 = (36)
𝑎𝑚 +2𝑏𝑚
2 𝑏
3𝑎𝑚 𝑚
𝑥0 = 𝑏𝑚 ( 3 +6𝑎 2 𝑏 ) + 𝑥𝑚 (37)
𝑎𝑚 𝑚 𝑚
2 𝑎𝑚 3 𝑎𝑚 3
𝛽𝑙 = 2𝑐𝑚 𝑡(𝑏𝑚 − 𝑥𝑚 )3 + 𝑡(𝑏𝑚 − 𝑥𝑚 ) [( ) −( − 𝑐𝑚 ) ] (38)
3 2 2
50
𝑏𝑚 (𝑏𝑚 +2𝑐𝑚 )
𝑥𝑚 = (39)
𝑎𝑚 +2𝑏𝑚 +𝑐𝑚
2 𝑏 +𝑐 (6𝑎 2 −8𝑐 2 )
3𝑎𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
𝑥0 = 𝑏𝑚 [ 3 +6𝑎 2 𝑏 +𝑐 (8𝑐 2 −12𝑎 𝑐 +6𝑎 2 ) ] + 𝑥𝑚 (40)
𝑎𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
𝑀𝑅,𝑠𝑒𝑟
𝐼𝑒𝑓 = 𝐼𝑔 ( ) ≤ 𝐼𝑔 (41)
𝑀𝑛
Em que:
Pierin et al. (2013) apresentaram uma série de valores de esforços críticos para
perfis comerciais normatizados pela NBR 6355:2003. Embora essa Norma tenha
sido atualizada para a NBR 6355:2012, os perfis U e Ue padronizados mantiveram-
se os mesmos. Foi utilizado o programa Instab, desenvolvido pelos próprios autores.
Os valores encontrados estão elencados nos Quadros 6 e 7 abaixo:
Quadro 6: Forças normais e momentos fletores críticos para perfis U simples (continua)
Mℓ,x Mℓ,y U Mℓ,x Mℓ,y
U Nℓ (Kn) Nℓ (Kn)
(kNm) (kNm) (kNm) (kNm)
50 x 25 x 1,20 36,36 0,76 0,70 125 x 75 x 6,30 1742,15 88,10 124,99
50 x 25 x 1,50 70,77 1,48 1,37 125 x 75 x 8,00 3567,25 179,68 252,94
50 x 25 x 2,00 167,75 3,48 3,22 150 x 50 x 2,00 67,65 5,67 1,99
50 x 25 x 2,25 238,02 4,95 4,57 150 x 50 x 2,25 96,09 8,07 2,83
50 x 25 x 2,65 387,52 8,06 7,43 150 x 50 x 2,65 156,98 13,16 4,62
50 x 25 x 3,00 560,29 11,63 10,69 150 x 50 x 3,00 227,22 19,10 6,70
75 x 40 x 1,20 22,81 0,70 0,76 150 x 50 x 3,35 315,63 26,56 9,32
75 x 40 x 1,50 44,55 1,38 1,49 150 x 50 x 3,75 441,67 37,21 13,03
75 x 40 x 2,00 105,60 3,25 3,52 150 x 50 x 4,25 641,39 54,10 18,91
75 x 40 x 2,25 149,78 4,63 5,00 150 x 50 x 4,75 893,29 75,43 26,32
75 x 40 x 2,65 244,71 7,54 8,14 150 x 50 x 6,30 2049,02 174,63 60,56
75 x 40 x 3,00 355,05 10,94 11,77 150 x 50 x 8,00 4103,06 354,33 121,49
75 x 40 x 3,35 494,37 15,19 16,34 150 x 75 x 2,65 130,52 8,17 7,59
75 x 40 x 3,75 690,82 21,24 22,81 150 x 75 x 3,00 189,37 11,85 11,00
75 x 40 x 4,25 1005,63 30,82 33,04 150 x 75 x 3,35 263,68 16,51 15,32
75 x 40 x 4,75 1398,62 42,89 45,74 150 x 75 x 3,75 368,58 23,09 21,45
100 x 40 x 1,20 21,08 0,99 0,54 150 x 75 x 4,25 536,55 33,61 31,17
100 x 40 x 1,50 41,18 1,92 1,05 150 x 75 x 4,75 749,07 46,92 43,46
100 x 40 x 2,00 97,35 4,55 2,49 150 x 75 x 6,30 1741,67 108,88 100,57
100 x 40 x 2,25 138,61 6,48 3,53 150 x 75 x 8,00 3553,93 221,71 203,95
100 x 40 x 2,65 225,85 10,57 5,77 200 x 50 x 2,00 48,91 7,92 1,39
100 x 40 x 3,00 327,68 15,31 8,34 200 x 50 x 2,25 69,65 11,27 1,98
100 x 40 x 3,35 455,05 21,32 11,57 200 x 50 x 2,65 113,53 18,42 3,23
100 x 40 x 3,75 636,57 29,79 16,19 200 x 50 x 3,00 164,35 26,70 4,67
100 x 40 x 4,25 921,66 43,29 23,46 200 x 50 x 3,35 228,34 37,16 6,50
100 x 40 x 4,75 1283,24 60,21 32,54 200 x 50 x 3,75 319,57 52,08 9,10
100 x 40 x 6,30 2937,03 138,69 74,25 200 x 50 x 4,25 463,12 75,70 13,21
100 x 50 x 1,20 18,18 0,76 0,71 200 x 50 x 4,75 643,65 105,60 18,36
100 x 50 x 1,50 35,51 1,48 1,38 200 x 50 x 6,30 1478,01 245,05 42,26
100 x 50 x 2,00 84,16 3,51 3,26 200 x 50 x 8,00 2936,15 498,30 84,62
100 x 50 x 2,25 119,83 5,00 4,64 200 x 75 x 2,65 115,97 11,45 5,36
100 x 50 x 2,65 195,11 8,15 7,57 200 x 75 x 3,00 168,26 16,62 7,76
52
Quadro 6: Forças normais e momentos fletores críticos para perfis U simples (conclusão)
100 x 50 x 3,00 283,07 11,82 10,95 200 x 75 x 3,35 234,29 23,14 10,81
100 x 50 x 3,35 394,16 16,42 15,22 200 x 75 x 3,75 327,79 32,46 15,14
100 x 50 x 3,75 552,88 23,03 21,32 200 x 75 x 4,25 477,17 47,17 22,01
100 x 50 x 4,25 802,05 33,43 30,88 200 x 75 x 4,75 664,48 65,75 30,68
100 x 50 x 4,75 1119,74 46,54 42,97 200 x 75 x 6,30 1542,42 152,91 71,16
100 x 50 x 6,30 2594,42 107,37 98,64 200 x 75 x 8,00 3133,98 311,60 144,63
100 x 75 x 2,65 126,15 5,19 12,44 200 x 100 x2,65 97,89 8,17 7,61
100 x 75 x 3,35 254,84 10,48 25,03 200 x 100 x 3,00 142,02 11,85 11,02
100 x 75 x 3,75 357,46 14,69 35,05 200 x 100 x 3,35 197,76 16,51 15,34
100 x 75 x 4,25 520,36 21,26 50,85 200 x 100 x 3,75 277,39 23,15 21,52
100 x 75 x 4,75 721,63 29,68 70,87 200 x 100 x 4,25 403,80 33,70 31,27
100 x 75 x 6,30 1683,66 68,84 163,33 200 x 100 x 4,75 563,74 46,92 43,59
100 x 75 x 8,00 3447,49 139,26 328,48 200 x 100 x 6,30 1310,77 109,48 101,39
125 x 50 x 1,20 16,87 0,99 0,54 200 x 100 x 8,00 2683,95 222,94 206,25
125 x 50 x 1,50 32,94 1,92 1,05 250 x 100 x 2,65 90,83 10,63 5,80
125 x 50 x 2,00 78,09 4,56 2,49 250 x 100 x 3,00 131,78 15,39 8,41
125 x 50 x 2,25 110,89 6,49 3,54 250 x 100 x 3,35 183,49 21,43 11,72
125 x 50 x 2,65 181,17 10,59 5,78 250 x 100 x 3,75 257,37 30,06 16,44
125 x 50 x 3,00 262,85 15,36 8,38 250 x 100 x 4,25 374,66 43,76 23,89
125 x 50 x 3,35 365,02 21,35 11,65 250 x 100 x 4,75 521,67 61,09 33,29
125 x 50 x 3,75 512,00 29,90 16,29 250 x 100 x 6,30 1213,86 142,28 77,45
125 x 50 x 4,25 743,33 43,44 23,64 250 x 100 x 8,00 2478,86 290,29 157,88
125 x 50 x 4,75 1034,96 60,54 32,90 300 x 100 x 2,65 78,68 13,20 4,65
125 x 50 x 6,30 2388,68 140,23 75,69 300 x 100 x 3,00 114,15 19,15 6,73
125 x 75 x 2,65 130,25 6,63 9,46 300 x 100 x 3,35 158,95 26,66 9,37
125 x 75 x 3,00 188,98 9,63 13,72 300 x 100 x 3,75 222,95 37,35 13,14
125 x 75 x 3,35 263,13 13,40 19,08 300 x 100 x 4,25 323,78 54,38 19,10
125 x 75 x 3,75 369,09 18,73 26,72 300 x 100 x 4,75 452,03 75,91 26,68
125 x 75 x 4,25 537,29 27,26 38,83 300 x 100 x 6,30 1052,13 176,66 62,06
125 x 75 x 4,75 750,11 38,06 54,12 300 x 100 x 8,00 2144,08 361,28 126,28
Fonte: Pierin et al, 2013.
Quadro 7: Forças normais e momentos fletores críticos para perfis U enrijecidos (continua)
Mℓ,x Mdist,x
Ue Nℓ (kN) Ndist (kN) Mℓ,y (kNm)
(kNm) (kNm)
50 x 25 x 10 x 1,20 86,96 95,51 4,51 2,81 0,91
50 x 25 x 10 x 1,50 167,79 154,62 8,70 4,51 1,77
50 x 25 x 10 x 2,00 368,58 290,84 20,01 8,40 4,16
50 x 25 x 10 x 2,25 520,84 378,53 27,89 10,88 5,88
50 x 25 x 10 x 2,65 836,40 547,38 ‐ ‐ ‐ ‐ 15,62 9,54
50 x 25 x 10 x 3,00 1187,74 726,23 ‐ ‐ ‐ ‐ 20,60 13,72
75 x 40 x 15 x 1,20 55,27 89,68 4,27 3,88 0,98
75 x 40 x 15 x 1,50 107,75 143,66 8,29 6,18 1,90
75 x 40 x 15 x 2,00 254,45 265,86 19,44 11,34 4,50
75 x 40 x 15 x 2,25 360,94 343,33 27,49 14,57 6,39
75 x 40 x 15 x 2,65 586,37 490,11 44,30 20,70 10,41
75 x 40 x 15 x 3,00 847,53 645,28 63,26 27,11 15,05
100 x 40 x 17 x 1,20 37,17 98,93 5,48 5,27 0,71
100 x 40 x 17 x 1,50 72,46 130,03 10,66 8,41 1,39
100 x 40 x 17 x 2,00 170,82 240,76 25,11 15,45 3,28
100 x 40 x 17 x 2,25 242,78 310,64 35,58 19,87 4,67
100 x 40 x 17 x 2,65 394,49 444,88 57,60 28,27 7,58
100 x 40 x 17 x 3,00 569,22 584,89 82,67 37,03 10,96
53
Quadro 7: Forças normais e momentos fletores críticos para perfis U enrijecidos (continuação)
100 x 40 x 17 x 3,35 788,23 747,51 113,43 47,14 15,21
100 x 50 x 17 x 1,20 39,69 80,47 4,59 4,61 0,90
100 x 50 x 17 x 1,50 77,37 128,77 8,93 7,33 1,75
100 x 50 x 17 x 2,00 183,07 237,89 21,00 13,44 4,14
100 x 50 x 17 x 2,25 260,17 306,91 29,73 17,25 5,88
100 x 50 x 17 x 2,65 423,49 438,45 48,10 24,49 9,57
100 x 50 x 17 x 3,00 612,14 575,60 69,02 32,04 13,86
100 x 50 x 17 x 3,35 847,59 736,27 94,77 40,71 19,23
125 x 50 x 17 x 2,00 132,56 207,10 25,12 15,98 3,20
125 x 50 x 17 x 2,25 188,40 267,92 35,59 20,57 4,55
125 x 50 x 17 x 2,65 306,68 384,19 57,53 29,31 7,42
125 x 50 x 17 x 3,00 442,53 506,44 82,46 38,40 10,72
125 x 50 x 17 x 3,35 613,93 649,98 112,86 48,97 14,88
125 x 50 x 20 x 3,75 879,48 895,65 160,54 69,71 21,26
150 x 60 x 20 x 2,00 110,38 198,64 25,22 18,45 3,20
150 x 60 x 20 x 2,25 156,88 256,17 35,79 23,69 4,55
150 x 60 x 20 x 2,65 255,84 366,14 58,08 33,63 7,41
150 x 60 x 20 x 3,00 369,84 480,79 83,62 43,96 10,74
150 x 60 x 20 x 3,35 514,04 615,16 115,34 55,90 14,93
150 x 60 x 20 x 3,75 717,09 791,95 159,50 71,60 20,86
150 x 60 x 20 x 4,25 1038,13 1051,52 ‐ ‐ ‐ ‐ 94,49 30,26
150 x 60 x 20 x 4,75 1438,65 1358,58 ‐ ‐ ‐ ‐ 121,17 42,09
200 x 75 x 20 x 2,00 78,67 153,26 24,95 19,54 2,91
200 x 75 x 20 x 2,25 111,82 198,14 35,41 25,13 4,13
200 x 75 x 25 x 2,65 187,37 331,35 59,08 42,75 6,92
200 x 75 x 25 x 3,00 271,36 434,37 85,40 55,73 10,04
200 x 75 x 25 x 3,35 377,17 553,18 118,35 70,65 13,95
200 x 75 x 25 x 4,75 1063,56 1208,85 326,85 151,55 39,42
200 x 75 x 30 x 6,30 2515,66 2478,60 ‐ ‐ ‐ ‐ 317,57 93,21
200 x 100 x 25 x 2,65 205,11 319,40 48,32 34,40 9,29
200 x 100 x 25 x 3,00 297,04 417,29 69,81 44,77 13,48
200 x 100 x 25 x 3,35 412,85 530,58 96,74 56,68 18,74
200 x 100 x 25 x 3,75 578,02 679,90 134,75 72,22 26,29
200 x 100 x 25 x 4,25 839,86 896,06 194,04 94,74 38,19
200 x 100 x 25 x 4,75 1168,17 1150,73 267,50 120,73 53,23
250 x 85 x 25 x 2,00 61,33 143,87 24,80 25,41 2,64
250 x 85 x 25 x 2,25 87,17 185,49 35,25 32,61 3,76
250 x 85 x 25 x 2,65 142,17 264,86 57,41 46,23 6,13
250 x 85 x 25 x 3,00 205,90 347,93 83,04 60,35 8,87
250 x 85 x 25 x 3,35 286,19 444,61 115,15 76,67 12,33
250 x 85 x 25 x 3,75 399,99 572,03 160,62 98,07 17,27
250 x 85 x 25 x 4,25 580,19 759,67 231,69 129,20 25,09
250 x 85 x 25 x 4,75 805,62 980,44 319,24 165,44 34,90
250 x 85 x 30 x 6,30 1902,26 2075,83 ‐ ‐ ‐ ‐ 350,26 82,66
250 x 100 x 25 x 2,65 149,09 273,15 57,34 41,13 7,21
250 x 100 x 25 x 3,00 215,92 358,04 82,81 53,62 10,44
250 x 100 x 25 x 3,35 300,10 456,68 114,69 68,01 14,53
250 x 100 x 25 x 3,75 420,19 587,19 159,70 86,93 20,35
250 x 100 x 25 x 4,25 610,56 777,07 229,68 114,30 29,57
250 x 100 x 25 x 4,75 849,29 1001,18 315,51 146,13 41,21
300 x 85 x 25 x 2,00 47,88 ‐ ‐ ‐ ‐ 23,06 28,30 2,17
300 x 85 x 25 x 2,25 68,05 ‐ ‐ ‐ ‐ 32,77 36,40 3,08
300 x 85 x 25 x 2,65 110,78 ‐ ‐ ‐ ‐ 53,41 51,76 5,03
54
Quadro 7: Forças normais e momentos fletores críticos para perfis U enrijecidos (conclusão)
300 x 85 x 25 x 3,00 160,45 ‐ ‐ ‐ ‐ 77,25 67,78 7,28
300 x 85 x 25 x 3,35 222,63 ‐ ‐ ‐ ‐ 107,18 86,30 10,12
300 x 85 x 25 x 3,75 311,18 ‐ ‐ ‐ ‐ 149,60 110,73 14,14
300 x 85 x 25 x 4,25 450,58 ‐ ‐ ‐ ‐ 216,11 146,38 20,52
300 x 85 x 25 x 4,75 624,57 ‐ ‐ ‐ ‐ 298,38 188,02 28,49
300 x 85 x 30 x 6,30 1471,93 1639,62 ‐ ‐ ‐ ‐ 397,82 67,46
300 x 100 x 25 x 2,65 115,74 ‐ ‐ ‐ ‐ 56,14 47,04 5,89
300 x 100 x 25 x 3,00 167,62 ‐ ‐ ‐ ‐ 81,17 61,48 8,53
300 x 100 x 25 x 3,35 232,98 367,96 112,60 78,15 11,86
300 x 100 x 25 x 3,75 325,64 474,76 157,12 100,05 16,61
300 x 100 x 25 x 4,25 472,33 632,61 226,66 132,02 24,13
300 x 100 x 25 x 4,75 657,05 818,06 312,46 169,28 33,57
Fonte: Pierin et al., 2013.
0,5
𝑉𝑅𝑑 = 0,65𝑡 2 (𝑘𝑣 𝑓𝑦 𝐸) /𝛾 (43)
Em que:
t é a espessura da alma
h é a largura da alma (altura da parte plana)
kv = 5,0 para as aplicações aqui consideradas de perfis U para terças de cobertura.
γ = 1,10
55
2.4.5 Estados-limites
De forma a não tornar este trabalho extenso e por não ser o escopo dele, solicita-se
que para aprofundamento sobre estados-limites, valores e combinações de ações,
busque-se literatura que trate do tema, dentre as quais sugerem-se a Norma
supracitada nesta seção e Fakury et al. (2016). Contudo, com o propósito de
justificar os valores utilizados no desenvolvimento deste projeto, indicar-se-ão os
cálculos e valores utilizados, de acordo com a Norma referida acima.
em que:
ponderação das ações variáveis que podem atuar concomitantemente com a ação
das ações variáveis que podem atuar concomitantemente com a ação variável
principal.
56
Para terças de cobertura, devem ser utilizadas as combinações raras, para a flecha
no sentido descendente, e os valores característicos das ações variáveis contrárias
à carga permanente, para a flecha no sentido ascendente. Assim, a ação de serviço
considerada para a flecha no sentido descendente, é dada pela expressão da
combinação rara:
Figura 16: Valores dos fatores de combinação e de redução para as ações variáveis
𝑁𝑆𝑑 𝑀 𝑀
+ 𝑀𝑥,𝑆𝑑 + 𝑀𝑦,𝑆𝑑 ≤ 1 (47)
𝑁𝑅𝑑 𝑥,𝑅𝑑 𝑦,𝑅𝑑
onde NSd é a força axial solicitante de cálculo; NRd é a força axial resultante de
cálculo; Mx,Sd é o momento fletor solicitante de cálculo em torno do eixo x; Mx,Rd é o
momento fletor resultante de cálculo em torno do eixo x; My,Sd é o momento fletor
solicitante de cálculo em torno do eixo y e My,Rd é o momento fletor resistente de
cálculo em torno do eixo y.
59
3. IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL
3.1 INTRODUÇÃO
A partir da inserção dos dados de entrada pelo usuário, a planilha retorna se o perfil
atende ou não ao solicitado, informando, no segundo caso, por qual motivo não
atende, isto é, se a falha ocorre por flexão em torno dos eixos principais x ou y, por
compressão ou por força cortante ou ainda se não atende à equação de interação,
bem como indica se o deslocamento ultrapassa a flecha máxima permitida.
● As ações: cargas permanentes (peso próprio da terça metálica, peso das telhas e
tirantes) e as ações variáveis (sobrecarga de uso e ocupação e ação do vento),
dadas em kN/m, para o caso dos esforços que atuam perpendicularmente ao eixo
da terça, e a força do vento que causa esforço axial no perfil, em kN, na situação
de terça de contraventamento;
● Características da edificação: comprimento do perfil destravado na direção x, em
cm, número de tirantes (esta informação é usada para calcular o comprimento de
flambagem das terças na direção y e z) e inclinação da terça, em graus;
● Perfil: perfil U simples ou U enrijecido (a informação pode ser digitada ou
escolhida de uma lista com todos os perfis, conforme a NBR 6355:2012);
● Propriedades do aço: Resistência ao escoamento (fy), Módulo de Elasticidade (E)
e Módulo de Elasticidade Transversal (G).
𝑞𝑑 𝐿2
𝑀𝑥,𝑆𝑑 = (48)
8
𝑞𝑑 𝐿
𝑉𝑦,𝑆𝑑 = (49)
2
𝑞𝑑 𝐿
𝑉𝑥,𝑆𝑑 = (51)
2
b) Quando há 1 tirante:
𝑀𝑦,𝑆𝑑+ = 0,07𝑞𝐿2 (52)
𝑞𝑑 𝐿2
𝑀𝑦,𝑆𝑑− = (53)
8
5𝑞 𝐿4
𝑠
𝛿𝑚á𝑥 = 384𝐸𝐼 (61)
𝑥
62
1
Afy 2 SIM 2
λ0 = ( ) λ0 ≤ 1,5 𝑁𝑐,𝑅𝑒 = (0,658λ0 )𝐴𝑓𝑦
Ne
NÃO
0,877
Nc,Re = ( ) Afy
λ20
1
Nc,Re 2 SIM
λl =( ) λl ≤ 0,776 𝑁𝑐,𝑅𝑙 = 𝑁𝑐,𝑅𝑒
Nl
NÃO
0,15 Nc,Re
Nc,Rl = (1 − ) 0,8
λ0,8
l λl
64
1
Afy SIM
2
λdist = ( ) λdist ≤ 0,561 𝑁𝑐,𝑅𝑑𝑖𝑠𝑡 = 𝐴𝑓𝑦
Ndist
NÃO
0,25 Afy
Nc,Rdist = (1 − ) 1,2
λ1,2
dist λdist
1
Wfy 2 SIM
λ0 = ( ) λ0 ≤ 0,6 𝑀𝑅𝑒 = 𝑊𝑓𝑦
Me
NÃO
Wfy
MRe = ( 2 )
λ0
65
1
M 2 SIM
λl = ( Re ) λl ≤ 0,776 𝑀𝑅𝑙 = 𝑀𝑅𝑒
Ml
NÃO
MRl = (1 −
0,15 MRe
) 0,8
λ0,8
l λl
1 SIM
Wfy 2 λdist ≤ 0,673 𝑀𝑅𝑑𝑖𝑠𝑡 = 𝑊𝑓𝑦
λdist = ( )
Mdist
NÃO
0,22 Wfy
MRdist = (1 − )
λdist λdist
66
SIM 𝑀𝑅,𝑠𝑒𝑟
𝑀𝑅,𝑠𝑒𝑟 ≤ 𝑀𝑆,𝑠𝑒𝑟 𝐼𝑒𝑓 = 𝐼𝑔 ( )
𝑀𝑆,𝑠𝑒𝑟
NÃO
𝐼𝑒𝑓 = 𝐼𝑔
Na primeira guia da planilha, chamada MRD, optou-se por colocar no início células
para preenchimento dos dados de entrada e ao lado os resultados finais, para o
caso de o usuário querer apenas visualizar os resultados de maneira rápida (figura
17). Abaixo da tabela inicial são dispostas as demais tabelas que mostram os
cálculos efetuados, para caso o usuário queira analisar ou até mesmo imprimir.
Nessa guia da planilha, no título “Ações Solicitantes”, Figura 18, são apresentados
alguns dados de entrada, como ações solicitantes, comprimento da terça, número de
67
Mais abaixo nessa guia da planilha, no título “Esforços resistentes”, Figura 19, são
mostradas as características do material, como fy, E e G, o perfil selecionado e suas
características, as características da terça e, finalmente, os resultados obtidos por
meio do Método da Resistência Direta, apresentando os esforços resistentes de
compressão, de flexão em torno dos eixos x e y e de cisalhamento em x e y, bem
como a equação de interação da flexo-compressão.
Ainda no item “Esforços resistentes”, Figura 20, pode ser visto de forma
pormenorizada a memória de cálculo detalhada, isto é, incluindo as considerações
das flambagens global, local e distorcional, a partir da compressão centrada, da
flexão em torno do eixo “x” e da flexão em torno do eixo “y”, sempre que aplicáveis.
Por fim, em “Flecha”, Figura 21, são apresentados os detalhes dos cálculos para a
obtenção das flechas total e máxima permitida, nos sentidos descendente e
ascendente.
69
Na guia “Tabela U-Ue”, Figura 22, foi digitalizada a tabela publicada no artigo Forças
Normais e Momentos Fletores Críticos de Perfis Formados de Pierin et al. (2013).
Para algumas seções que faltavam, foi usado o software CUFSM para obter os
resultados e completar a tabela com todos os perfis listados na Norma NBR
6355:2012.
70
Javaroni (2015) utilizou o Método da Resistência Direta para determinar a força axial
de compressão resistente de cálculo de um banzo de treliça com seção transversal
tipo Ue 250x100x25x2,65, conforme dados apresentados na Figura 23.
71
𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝜋 2 𝑥20000𝑥169,21
𝑁𝑒𝑦 = 2 = = 835,02 𝑘𝑁 (62)
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 ) 2002
𝜋 2 𝐸𝐼𝑥 𝜋 2 𝑥20000𝑥1255,39
𝑁𝑒𝑥 = (𝐾 2
= = 688,34 𝑘𝑁 (63)
𝑥 𝐿𝑥 ) 6002
1 𝜋 2 𝐸𝐶𝑤
𝑁𝑒𝑧 = 𝑟 2 ( + 𝐺𝐽) (64)
0 𝐾𝑧 𝐿𝑧
1 𝜋 2 𝑥20000𝑥21574,59
𝑁𝑒𝑧 = 12,832 ( + 7700𝑥0,299) = 660,77 𝑘𝑁 (65)
2002
𝑥 2
𝑁𝑒𝑥 +𝑁𝑒𝑧 4𝑁𝑒𝑥 𝑁𝑒𝑧 (1−( 0 ) )
(1 − √1 −
𝑟0
𝑁𝑒𝑥𝑧 = 𝑥 2 (𝑁𝑒𝑥 +𝑁𝑒𝑧 )2
) (66)
2(1−( 0 ) )
𝑟0
7,29 2
688,34+660,77 4𝑥688,34𝑥660,77(1−( ) )
(1 − √1 −
12,83
𝑁𝑒𝑥𝑧 = 7,29 2 (688,34+660,77)2
) (67)
2(1−( ) )
12,83
72
𝐴𝑓𝑦 12,79𝑥30
𝜆0 = √ =√ = 0,945 (69)
𝑁𝑒 429,9
Como λ0 < 1,5, o valor de Nc,Re será obtido por meio da Equação 1:
2 2
𝑁𝑐,𝑅𝑒 = (0,658𝜆0 )𝐴𝑓𝑦 = (0,6580,945 )𝑥12,79𝑥30 = 264,04 𝑘𝑁 (70)
b. Flambagem local:
Neste caso, para o cálculo da força axial de flambagem elástica local N l é utilizado o
programa computacional CUFSM, por meio do qual pode-se obter o valor da tensão
crítica de flambagem local, a qual, quando multiplicada pela área da seção
transversal da barra, fornece o valor da força desejada.
A Figura 24 apresenta a tela do programa após a análise do perfil. Obtém-se o fator
de carga igual a 1,1791. Este valor quando multiplicado pela tensão de referência
informada (100 N/mm²), fornece o valor da tensão de flambagem elástica local, ou
seja:
𝑁𝑐,𝑅𝑒 264,04
𝜆𝑙 = √ = √150,81 = 1,323 (73)
𝑁𝑙
Como λ0 > 0,776, o valor de Nc,Re será obtido por meio da equação 5:
Figura 24: CUFSM – Flambagem local para o perfil Ue 250x100x25x2,65 axialmente comprimido
c. Flambagem distorcional:
Neste caso, para o cálculo da força axial de flambagem elástica por distorção, Ndist, é
utilizado o programa computacional CUFSM, por meio do qual pode-se obter o valor
da tensão crítica de flambagem distorcional, que, quando multiplicada pela área da
seção transversal da barra, fornece o valor da força desejada.
𝐴𝑓𝑦 12,79𝑥30
𝜆𝑑𝑖𝑠𝑡 = √ =√ = 1,202 (77)
𝑁𝑑𝑖𝑠𝑡 265,65
Como λdist > 0,561, o valor de Nc,Rdist será obtido conforme a Equação 8:
𝑁𝑐,𝑅𝑘 185,76
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = = = 154,8 𝑘𝑁 (79)
1,2 1,2
sendo Ney:
𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝜋 2 𝑥20000𝑥114,2
𝑁𝑒𝑦 = 2 = = 563,6 𝑘𝑁 (81)
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 ) 2002
e Nez:
1 𝜋 2 𝐸𝐶𝑤 1 𝜋 2 𝑥20000𝑥14699
𝑁𝑒𝑧 = 𝑟 2 ( + 𝐺𝐽) = 11,882 ( ) + 7700𝑥0,281 = 529,3 𝑘𝑁 (82)
0 𝐾𝑧 𝐿𝑧 2002
Logo:
𝑊𝑥 𝑓𝑦 90,26𝑥34
𝜆0 = √( ) = √( ) = 0,688 (84)
𝑀𝑒 6488,6
b. Flambagem local
Neste caso, para o momento fletor de flambagem elástica local M l será utilizado
novamente o programa computacional CUFSM, por meio do qual pode-se obter o
valor da tensão crítica de flambagem local para o perfil fletido, que, quando
multiplicada pelo módulo de resistência elástico da seção transversal da barra,
fornece o valor do momento fletor desejado.
𝑀𝑅𝑒 2958,53
𝜆𝑙 = √ = √ 5.607,4 = 0,726 (89)
𝑀𝑙
Como λl < 0,776, o valor de momento fletor de associado à flambagem local é dado
por:
c. Flambagem distorcional:
Neste caso, para o cálculo do momento fletor de flambagem elástica por distorção
Mdist também será utilizado o programa computacional CUFSM, por meio do qual é
possível obter o valor da tensão crítica de flambagem distorcional, que, quando
multiplicada pelo módulo de resistência elástico da seção transversal da barra,
fornece o valor do momento fletor desejado.
Como λdist > 0,673, o valor de momento fletor resistente associado à flambagem
distorcional MRdist é dado por:
𝑀𝑅𝑘 2723,65
𝑀𝑅𝑑 = = = 2476,05 𝑘𝑁𝑐𝑚 (95)
1,1 1,1
sendo Ney:
𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝜋 2 𝑥20000𝑥114,13
𝑁𝑒𝑦 = 2 = = 563,21 𝑘𝑁 (97)
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 ) 2002
e Nez:
1 𝜋 2 𝐸𝐶𝑤
𝑁𝑒𝑧 = 𝑟 2 ( + 𝐺𝐽) (98)
0 𝐾𝑧 𝐿𝑧
1 𝜋 2 𝑥20000𝑥14733,46
𝑁𝑒𝑧 = 11,842 ( + 7700𝑥0,28) = 534,03 𝑘𝑁 (99)
2002
Logo:
𝑊𝑥 𝑓𝑦 90,7𝑥34
𝜆0 = √( ) = √(6493,36) = 0,689 (101)
𝑀𝑒
b. Flambagem local
O valor de tensão elástica local foi obtido no exemplo anterior, o qual foi transcrito
aqui:
𝑀𝑅𝑒 2971,11
𝜆𝑙 = √ = √5.634,74 = 0,726 (106)
𝑀𝑙
Como λl < 0,776, o valor de momento fletor de associado à flambagem local MRl é
dado por:
c. Flambagem distorcional:
𝑊𝑥 𝑓𝑦 90,7𝑥34
𝜆𝑑𝑖𝑠𝑡 = √ = √4507,79 = 0,827 (110)
𝑀𝑑𝑖𝑠𝑡
81
Como λdist > 0,673, o valor de momento fletor resistente associado à flambagem
distorcional MRdist é dado por:
𝑀𝑅𝑘 2736,93
𝑀𝑅𝑑 = = = 2488,12 𝑘𝑁𝑐𝑚 (112)
1,1 1,1
Tabela 3: Comparação dos resultados com o exemplo de validação de flexão de perfil normatizado
Terça biapoiada com dois tirantes, submetida a flexão
Parâmetro Exemplo de validação Programa desenvolvido Erro
4. APLICAÇÕES NUMÉRICAS
Dados de carregamento
Contraventamento (kN/m) 0
Inclinação da terça
Propriedades do aço
fy (kN/cm²) 30
E (kN/cm²) 20000
G (kN/cm²) 7700
0,05 kN/m² e o das telhas variam entre 0,06 e 0,12 kN/m², sendo estimado um valor
dentro dessa faixa (0,075 kN/m²). Assim sendo, a carga permanente resulta em
0,125 kN/m². Adotando-se o valor de espaçamento de 2,5 m entre terças, obtém-se
0,3125 kN/m.
Sobrecarga: foi adotado o valor típico de 0,25 kN/m², resultando em uma carga
distribuída de 0,625 kN/m.
Terça e tirantes
Número de Tirantes 0 1 2 3
4.2.1 Resultados
Tabela 4: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 6 metros
Terça de 6 metros
Geral (U ou Ue) Ue Ue Ue Ue
Tabela 5: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 6,5 metros
Geral (U ou Ue) Ue Ue Ue Ue
Tabela 6: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 7 metros
Terça de 7 metros
Geral (U ou Ue) U Ue Ue Ue
Tabela 7: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 7,5 metros
Geral (U ou Ue) U Ue Ue Ue
87
Tabela 8: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 8 metros
Terça de 8 metros
Geral (U ou Ue) U Ue Ue Ue
Tabela 9: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 8,5 metros
Geral (U ou Ue) U Ue Ue Ue
Tabela 10: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 9 metros
Terça de 9 metros
Geral (U ou Ue) U Ue Ue Ue
Tabela 11: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 9,5 metros
Geral (U ou Ue) - Ue Ue Ue
Tabela 12: Perfis tipo U formados a frio mais econômicos para terças de 10 metros
Terça de 10 metros
Geral (U ou Ue) - Ue Ue Ue
4.2.2 Análises
35
30
m (kg/m) 25
20
15
10
0
6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10
Comprimento (m)
Das análises feitas por meio das Tabelas 4 a 13 e do Gráfico 2, pode-se fazer as seguintes
observações:
a) De forma geral, não utilizar nenhum tirante torna a cobertura menos econômica,
fazendo com que se utilizem perfis com massa linear muito maior sem necessidade;
b) Quase sempre o perfil enrijecido é mais vantajoso que o perfil simples, com exceção
dos casos em que não existem perfis enrijecidos com dimensões ou espessura
grandes o suficiente para suportar os esforços solicitantes, que são os casos de
terças com mais de 7 metros de comprimento e sem nenhum tirante. Isso acontece
porque os perfis simples alcançam espessuras muito maiores – quando as
dimensões do perfil são grandes – que os perfis enrijecidos. Tendo em consideração
a observação da alínea “a”, que mostra que é mais econômico utilizar tirantes, o
perfil enrijecido é a opção mais vantajosa para terças de cobertura com perfis
formados a frio;
c) Para terças menores do que 9 metros, faz pouca ou nenhuma diferença, em termos
do perfil utilizado, usar 2 ou 3 tirantes;
d) Considerando o aço utilizado nas terças e nos tirantes, geralmente utilizar 2 tirantes
é a opção ideal para terças com comprimento entre 6 e 9 metros;
e) Da tabela de perfis analisada, não existe perfil que vença vãos maiores que 9 metros
sem tirantes;
f) À medida em que se aumenta o comprimento da terça, torna-se matematicamente
mais relevante o número de tirantes a serem utilizados;
g) Como é de se esperar, quanto maior o comprimento da terça, maior a massa linear
do perfil mais econômico a utilizar-se para um mesmo número de tirantes. Outrossim,
90
é evidente que quanto mais tirantes se utilizem, menor a massa linear do perfil mais
econômico a ser utilizado, ressalvados os casos em que não faz diferença aumentar
o número de tirantes para obter-se um perfil mais econômico.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 CONCLUSÕES
Espera-se que esta ferramenta facilite e contribua para o trabalho dos projetistas.
92
BIBLIOGRAFIA
FAKURY, Ricardo H.; SILVA, Ana Lydia R. Castro E; CALDAS, Rodrigo B.;
Dimensionamento de elementos estruturais de aço e mistos de aço e concreto.
1ª ed. Pearson: São Paulo, 2016.
PIERIN, Igor; SILVA, Valdir Pignatta; ROVERE, Henriette Lebre La. Forças normais
e momentos críticos de perfis formados a frio. Revista da Estrutura de Aço, vol.
2, p. 21-40. 2013.
94
YU, Wei-Wen; LABOUBE, Roger A. Cold-Formed Steel Design. 4th ed. New
Jersey, 2010.
95
APÊNDICE A
6 metros (Seção U)
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 805,07 805,07 805,07 805,07
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 59,46 14,87 5,29 3,18
Comprimento Destravado (cm) 600 Normal (kN) 59,32 95,16 92,89 79,77
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 54,82 41,11 32,52 21,68
6 ,5 metros (Seção U)
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 944,84 944,84 944,84 944,84
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 69,79 17,45 6,2 3,73
Comprimento Destravado (cm) 650 Normal (kN) 66,56 86,88 86,46 97,74
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 77,73 43,36 32,52 32,52
7 metros (Seção U)
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1095,79 1095,79 1095,79 1095,79
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 80,94 20,23 7,19 4,33
Comprimento Destravado (cm) 700 Normal (kN) 60,41 79,58 99,15 112,96
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 77,73 43,36 36,82 36,82
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1257,93 1257,93 1257,93 1257,93
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 92,91 23,23 8,26 4,97
Comprimento Destravado (cm) 750 Normal (kN) 64,59 91,37 107,98 126,84
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 103,09 49,09 41,11 41,11
8 metros (Seção U)
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1431,24 1431,24 1431,24 1431,24
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 105,71 26,43 9,4 5,66
Comprimento Destravado (cm) 800 Normal (kN) 64,64 103,43 112,09 118,3
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 130,91 54,82 54,82 41,11
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1615,74 1615,74 1615,74 1615,74
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 119,34 29,83 10,61 6,38
Comprimento Destravado (cm) 850 Normal (kN) 57,26 104,31 119,81 119,6
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 130,91 54,82 61,36 46,02
9 metros (Seção U)
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1811,41 1811,41 1811,41 1811,41
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 133,79 33,45 11,89 7,16
Comprimento Destravado (cm) 900 Normal (kN) 58,08 115,57 127,44 122,42
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 130,91 61,36 54,85 52,16
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 2018,27 2018,27 2018,27 2018,27
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 149,07 37,27 13,25 7,98
10 metros (Seção U)
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 2236,31 2236,31 2236,31 2236,31
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 165,17 41,29 14,68 8,84
APÊNDICE B
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 805,07 805,07 805,07 805,07
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 59,46 14,87 5,29 3,18
Comprimento Destravado (cm) 600 Normal (kN) 79,93 57,51 75,79 82,07
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 49,09 24,55 24,75 24,75
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 944,84 944,84 944,84 944,84
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 69,79 17,45 6,2 3,73
Comprimento Destravado (cm) 650 Normal (kN) 82,30 67,6 70,92 77,81
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 61,36 27,82 24,55 24,55
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1095,79 1095,79 1095,79 1095,79
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 80,94 20,23 7,19 4,33
Comprimento Destravado (cm) 700 Normal (kN) 85,82 62,17 80,19 89,12
E (kN/cm²) 20000 Cortante nas mesas (kN) 77,73 27,82 27,61 27,61
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1257,93 1257,93 1257,93 1257,93
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 92,91 23,23 8,26 4,97
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1431,24 1431,24 1431,24 1431,24
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 105,71 26,43 9,4 5,66
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1615,74 1615,74 1615,74 1615,74
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 119,34 29,83 10,61 6,38
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 1811,41 1811,41 1811,41 1811,41
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 133,79 33,45 11,89 7,16
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 2018,27 2018,27 2018,27 2018,27
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 149,07 37,27 13,25 7,98
Vento para baixo (kN/m) 0 Momento em X (kNcm) 2236,31 2236,31 2236,31 2236,31
Vento para cima (kN/m) 1,5 Momento em Y (kNcm) 165,17 41,29 14,68 8,84
APÊNDICE C
6 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 805,07 805,07 805,07 805,07
Momento em Y (kNcm) 59,46 14,87 5,29 3,18
Cortante na alma (kN) 5,37 5,37 5,37 5,37
Cortante nas mesas (kN) 0,20 0,12 0,08 0,06
Esforços Resistentes
Normal (kN) 79,93 57,51 75,79 82,07
Momento em X (kNcm) 1452,46 939,36 1113,99 1113,99
Momento em Y (kNcm) 151,35 110,35 193,86 221,5
Cortante na alma (kN) 74,05 32,91 32,91 32,91
Cortante nas mesas (kN) 49,09 24,55 24,75 24,75
Equação de Iteração 0,947 0,992 0,75 0,737
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) 0,465 2,15 2,146 2,146
Flecha Máxima (cm) 5 5 5 5
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,093 0,43 0,4292 0,4292
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) 0,365 1,687 1,684 1,684
Flecha Máxima (cm) 3,333 3,333 3,333 3,333
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,109510951 0,506150615 0,505250525 0,505250525
Seção U mais econômica 300x100x25x3,00 200x75x20x2,00 200x75x20x2,00 200x75x20x2,00
114
6,5 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 944,84 944,84 944,84 944,84
Momento em Y (kNcm) 69,79 17,45 6,2 3,73
Cortante na alma (kN) 5,81 5,81 5,81 5,81
Cortante nas mesas (kN) 0,21 0,13 0,09 0,07
Esforços Resistentes
Normal (kN) 82,30 67,6 70,92 77,81
Momento em X (kNcm) 1595,54 1436,71 1113,99 1113,99
Momento em Y (kNcm) 176,30 160,9 182,38 215,32
Cortante na alma (kN) 143,93 26,33 32,91 32,91
Cortante nas mesas (kN) 61,36 27,82 24,55 24,55
Equação de Iteração 0,988 0,766 0,882 0,866
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) 0,522 1,586 2,956 2,956
Flecha Máxima (cm) 5,417 5,417 5,417 5,417
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,096363301 0,292781983 0,545689496 0,545689496
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) 0,41 1,244 2,319 2,319
Flecha Máxima (cm) 3,611 3,611 3,611 3,611
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,113541955 0,344502908 0,642204376 0,642204376
Seção U mais econômica 300x100x25x3,75 250x85x25x2,00 200x75x20x2,00 200x75x20x2,00
115
7 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 1095,79 1095,79 1095,79 1095,79
Momento em Y (kNcm) 80,94 20,23 7,19 4,33
Cortante na alma (kN) 6,26 6,26 6,26 6,26
Cortante nas mesas (kN) 0,23 0,14 0,09 0,07
Esforços Resistentes
Normal (kN) 60,41 62,17 80,19 89,12
Momento em X (kNcm) 1339,94 1369,47 1252,81 1299,79
Momento em Y (kNcm) 569,55 145,99 195,1 250,56
Cortante na alma (kN) 230,92 26,33 46,86 46,86
Cortante nas mesas (kN) 77,73 27,82 27,61 27,61
Equação de Iteração 0,960 0,939 0,912 0,86
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) 0,629 2,133 3,565 3,565
Flecha Máxima (cm) 5,833 5,833 5,833 5,833
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,107834733 0,365678039 0,611177782 0,611177782
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) 0,494 1,673 2,797 2,797
Flecha Máxima (cm) 3,889 3,889 3,889 3,889
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,127024942 0,430187709 0,719208023 0,719208023
Seção U mais econômica 300x100x4,75 250x85x25x2,00 200x75x20x2,25 200x75x20x2,25
116
7,5 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 1257,93 1257,93 1257,93 1257,93
Momento em Y (kNcm) 92,91 23,23 8,26 4,97
Cortante na alma (kN) 6,71 6,71 6,71 6,71
Cortante nas mesas (kN) 0,25 0,15 0,10 0,08
Esforços Resistentes
Normal (kN) 64,59 73,35 77,54 83,72
Momento em X (kNcm) 1641,70 1781,17 1587,6 1299,79
Momento em Y (kNcm) 792,94 157,73 219,3 241,75
Cortante na alma (kN) 257,73 31,24 26,33 46,86
Cortante nas mesas (kN) 103,09 31,3 27,82 27,61
Equação de Iteração 0,883 0,853 0,83 0,988
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) 0,982 1,636 2,81 4,698
Flecha Máxima (cm) 6,25 6,25 6,25 6,25
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,15712 0,26176 0,4496 0,75168
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) 0,771 1,284 2,205 3,685
Flecha Máxima (cm) 4,167 4,167 4,167 4,167
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,185025198 0,308135349 0,529157667 0,884329254
Seção U mais econômica 250x100x6,30 300x85x25x2,25 250x85x25x2,00 200x75x20x2,25
117
8 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 1431,24 1431,24 1431,24 1431,24
Momento em Y (kNcm) 105,71 26,43 9,4 5,66
Cortante na alma (kN) 7,16 7,16 7,16 7,16
Cortante nas mesas (kN) 0,26 0,17 0,11 0,08
Esforços Resistentes
Normal (kN) 64,64 78,76 73,45 81,14
Momento em X (kNcm) 1995,61 1896,82 1570,48 1587,6
Momento em Y (kNcm) 1020,39 460,91 206,12 251,8
Cortante na alma (kN) 261,82 92,11 26,33 26,33
Cortante nas mesas (kN) 130,91 36,82 27,82 27,82
Equação de Iteração 0,821 0,812 0,957 0,924
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) 1,778 4,559 3,638 3,638
Flecha Máxima (cm) 6,667 6,667 6,667 6,667
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,266686666 0,683815809 0,545672716 0,545672716
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) 1,395 3,576 2,854 2,854
Flecha Máxima (cm) 4,444 4,444 4,444 4,444
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,313906391 0,804680468 0,642214221 0,642214221
Seção U mais econômica 200x100x8,00 200x75x25x3,00 250x85x25x2,00 250x85x25x2,00
118
8,5 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 1615,74 1615,74 1615,74 1615,74
Momento em Y (kNcm) 119,34 29,83 10,61 6,38
Cortante na alma (kN) 7,60 7,6 7,6 7,6
Cortante nas mesas (kN) 0,28 0,18 0,11 0,09
Esforços Resistentes
Normal (kN) 57,26 69,76 75,31 83,96
Momento em X (kNcm) 1866,63 1896,82 1763,39 1918,59
Momento em Y (kNcm) 1015,04 460,91 191,26 236,24
Cortante na alma (kN) 261,82 92,11 21,94 21,94
Cortante nas mesas (kN) 130,91 36,82 27,82 27,82
Equação de Iteração 0,983 0,917 0,972 0,869
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) 2,305 5,81 3,018 3,018
Flecha Máxima (cm) 7,083 7,083 7,083 7,083
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,325427079 0,820273895 0,42609064 0,42609064
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) 1,808 4,558 2,367 2,367
Flecha Máxima (cm) 4,722 4,722 4,722 4,722
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,382888607 0,965268954 0,501270648 0,501270648
Seção U mais econômica 200x100x8,00 200x75x25x3,00 300x85x25x2,00 300x85x25x2,00
119
9 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 1811,41 1811,41 1811,41 1811,41
Momento em Y (kNcm) 133,79 33,45 11,89 7,16
Cortante na alma (kN) 8,05 8,05 8,05 8,05
Cortante nas mesas (kN) 0,30 0,19 0,12 0,09
Esforços Resistentes
Normal (kN) 58,08 91,44 87,63 81,05
Momento em X (kNcm) 2205,38 2172,75 2075,78 1894,79
Momento em Y (kNcm) 1073,77 219,5 215,29 229,46
Cortante na alma (kN) 392,73 51,04 31,24 21,94
Cortante nas mesas (kN) 130,91 43,36 31,3 27,82
Equação de Iteração 0,946 0,986 0,928 0,987
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) 1,091 2,671 3,393 3,93
Flecha Máxima (cm) 7,5 7,5 7,5 7,5
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,145466667 0,356133333 0,4524 0,524
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) 0,856 2,096 2,662 2,976
Flecha Máxima (cm) 5 5 5 5
Relação Flecha Total e Flecha Máxima 0,1712 0,4192 0,5324 0,5952
Seção U mais econômica 300x100x8,00 300x100x25x2,65 300x85x25x2,25 300x85x25x2,00
120
9,5 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 2018,27 2018,27 2018,27 2018,27
Momento em Y (kNcm) 149,07 37,27 13,25 7,98
Cortante na alma (kN) 8,5 8,5 8,5 8,5
Cortante nas mesas (kN) 0,31 0,20 0,13 0,10
Esforços Resistentes
Normal (kN) - 128,06 107,3 95,26
Momento em X (kNcm) - 2496,75 2377,61 2259,71
Momento em Y (kNcm) - 255,15 375,35 268,4
Cortante na alma (kN) - 103,1 61,24 31,24
Cortante nas mesas (kN) - 54,82 43,36 31,3
Equação de Iteração - 0,954 0,884 0,923
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) - 2,662 5,023 4,212
Flecha Máxima (cm) 7,917 7,917 7,917 7,917
Relação Flecha Total e Flecha Máxima - 0,336238474 0,634457497 0,532019704
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) - 2,089 3,94 3,305
Flecha Máxima (cm) 5,278 5,278 5,278 5,278
Relação Flecha Total e Flecha Máxima - 0,395793861 0,746494884 0,626184161
Seção U mais econômica - 300x100x25x3,35 250x100x25x2,65 300x85x25x2,25
121
10 metros
Esforços e Flechas 0 Tirante 1 Tirante 2 Tirantes 3 Tirantes
Esforços Solicitantes
Normal (kN) 0 0 0 0
Momento em X (kNcm) 2236,31 2236,31 2236,31 2236,31
Momento em Y (kNcm) 165,17 41,29 14,68 8,84
Cortante na alma (kN) 8,95 8,95 8,95 8,95
Cortante nas mesas (kN) 0,33 0,21 0,13 0,10
Esforços Resistentes
Normal (kN) - 154,04 115,27 114,58
Momento em X (kNcm) - 2899,2 2923,53 2377,61
Momento em Y (kNcm) - 308,72 363,31 465,47
Cortante na alma (kN) - 184,87 51,04 61,24
Cortante nas mesas (kN) - 69,55 43,36 43,36
Equação de Iteração - 0,905 0,805 0,96
Flecha no Sentido Ascendente
Flecha Total (cm) - 2,621 4,031 6,166
Flecha Máxima (cm) 8,333 8,333 8,333 8,333
Relação Flecha Total e Flecha Máxima - 0,314532581 0,48373935 0,739949598
Flecha no Sentido Descendente
Flecha Total (cm) - 2,056 3,162 4,838
Flecha Máxima (cm) 5,556 5,556 5,556 5,556
Relação Flecha Total e Flecha Máxima - 0,370050396 0,569114471 0,870770338
Seção U mais econômica - 300x100x25x4,25 300x100x25x2,65 250x100x25x2,65
122
ANEXO I
ANEXO II