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Palhoça
2019
FABYANO SOUZA SANTOS
Palhoça
2019
Dedico este trabalho, em especial, à minha
família, amigos e aos mestres que me
ajudaram a chegar até aqui. Além de todos
aqueles que tiveram participação direta ou
indiretamente nesta jornada.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO ........................................................................................ 11
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................................. 12
1.3 JUSTIFICATIVAS ................................................................................................... 12
1.4 OBJETIVOS............................................................................................................ 13
1.4.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 13
1.4.2 Objetivos específicos........................................................................................ 13
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO .............................................................................. 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 15
2.1 TIPOS DE COBERTURAS COMUMENTE UTILIZADOS ................................... 15
2.1.1 Telhado convencional ....................................................................................... 16
2.1.2 Platibanda com telhado embutido .................................................................. 17
2.1.3 Platibanda com laje impermeabilizada........................................................... 18
2.2 TIPOS DE TELHAS................................................................................................ 19
2.2.1 Telha romana ...................................................................................................... 19
2.2.2 Telha americana ................................................................................................. 20
2.2.3 Telha colonial ..................................................................................................... 20
2.2.4 Telha italiana ...................................................................................................... 21
2.2.5 Telha de vidro e policarbonato ........................................................................ 22
2.2.6 Telha de zinco .................................................................................................... 22
2.2.7 Telha Shingle ...................................................................................................... 23
2.2.8 Telha germânica................................................................................................. 24
2.2.9 Telha sanduíche ................................................................................................. 24
2.2.10 Telha de concreto .............................................................................................. 25
2.2.11 Telha de fibrocimento ....................................................................................... 26
2.3 HISTÓRIA DAS COBERTURAS ........................................................................... 27
2.3.1 Platibanda na história ....................................................................................... 27
2.3.2 Telhado convencional na história ................................................................... 29
3 METODOLOGIA DO TRABALHO .......................................................................... 31
4 ANÁLISE COMPARATIVA ...................................................................................... 32
4.1 TELHADO CONVENCIONAL ................................................................................ 33
4.1.1 Telha .................................................................................................................... 34
4.1.2 Composição da estrutura do telhado convencional .................................... 36
4.1.2.1 Levantamento de quantitativo e de custos da estrutura do telhado .............. 38
4.1.3 Calhas, condutores e rufos .............................................................................. 39
4.1.4 Alvenaria de vedação do telhado convencional ........................................... 41
4.2 PLATIBANDA COM TELHADO EMBUTIDO ........................................................ 43
4.2.1 Composição do sistema de Platibanda com telhado embutido ................ 44
4.2.1.1 Platibanda .......................................................................................................... 44
4.2.1.2 Telha de fibrocimento........................................................................................ 45
4.2.1.3 Estrutura do telhado .......................................................................................... 46
4.2.1.4 Rufos, calhas e coletores ................................................................................. 47
4.3 PLATIBANDA COM LAJE IMPERMEABILIZADA................................................ 48
4.3.1 Levantamento de quantitativo e de custos da manta asfáltica.................. 51
4.3.1.1 Platibanda .......................................................................................................... 51
4.3.1.2 Contrapiso de Regularização ........................................................................... 52
4.3.1.3 Manta Asfáltica .................................................................................................. 53
4.3.1.4 Tubos de Queda ................................................................................................ 54
4.4 COMPARATIVO DE CUSTOS DA EXECUÇÃO.................................................. 54
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................. 56
5.1 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 56
5.2 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................................... 56
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 57
APENDICE ..................................................................................................................... 61
ANEXOS ......................................................................................................................... 65
ANEXO A ........................................................................................................................ 66
11
1 INTRODUÇÃO
Será feita uma análise comparativa entre três tipos de coberturas mais usuais.
A pesquisa visa comparar o custo de cada modelo de cobertura, aplicado em uma
casa de alto padrão construída no Município de São José – Santa Catarina.
12
1.3 JUSTIFICATIVAS
Pensar no modelo de telhado para a casa é uma das etapas mais importantes
da obra, não apenas pelo aspecto funcional, mas também pela função estética que a
estrutura oferece. Existem diversos modelos de telhados construídos com os mais
diversos materiais. Conhecer as particularidades de cada um é importante para ter
uma casa moderna por fora e por dentro. (BARRETO, 2016).
Toda edificação necessita de um sistema de cobertura para proteção de suas
estruturas, proteção dos sistemas de vedação e proteção térmica para a edificação.
(PUGLIESI, 2012).
Os sistemas utilizados, geralmente estão associados ao projeto arquitetônico, e
ao melhor custo benefício para a edificação. Para obter-se uma escolha ideal, algumas
perguntas terão que ser respondidas, dentre elas: Qual região está localizada a
edificação? Para que lado fica o norte? Será utilizado algum sistema solar para
aquecimento de água? Será utilizado sistema de captação de energia por método de
células fotovoltaicas? Será utilizado sistema de capitação de águas da chuva? Qual o
recuo utilizado entre os extremantes?
Preocupa-se com o custo antes do início da obra, a Caixa (2015) define custo
como sendo “tudo aquilo que onera o construtor; representa todo o gasto envolvido
na produção, ou seja, todos os insumos da obra, assim como toda a infraestrutura
necessária para a produção”. Para estimar esses custos na construção civil utiliza-se
o orçamento, que a partir de preços unitários, tabelas ou revistas especializadas
estimam preços de empreendimentos (DIAS, 2011).
1.4 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Também são conhecidos como telhados de águas, termo esse designado aos
painéis inclinados, por onde escorrem as águas da chuva. Estes podem apresentar
uma, ou várias águas inclinadas. (SILVA, 2012).
A figura 1 apresenta a ilustração de alguns tipos de telhados convencionais,
demonstrando também o sentido de escoamento de cada painel.
As telhas romanas são conhecidas pelo seu design menos arredondado, sendo
cada peça uma peça única, que permite o encaixe e a cobertura corretamente. Na
figura 4 pode-se perceber esses detalhes.
Sua origem tem como fonte de inspiração as antigas construções romanas e
suas coberturas. Além das tradicionais telhas de cerâmica, atualmente existem
versões de vidro e plástico no mercado.
É o formato de telha que garante melhor estabilidade sobre a armação de
madeira que as sustentam. Tem um tamanho aproximado de 40cm x 21cm de largura,
e seu consumo médio é de 16 unidades/m², com peso médio de 2,70kg por peça. A
recomendação de fábrica é que a inclinação tenha entre 35% a 45%. (BARRETO,
2016).
Essa telha tem um design inspirado no da telha portuguesa, mas com diversas
vantagens que permitem sua melhor eficácia. Na figura 5 se pode ver melhor os seus
detalhes.
Tem um tamanho aproximado de 43 cm por 26 cm de largura, seu consumo
médio é de 12 unidades/m², com peso médio de 3,00 kg por peça. A recomendação
de fábrica é que a inclinação tenha entre 35% a 45%.
Encontramos nas cores vermelha, pêssego, branca e cerâmica queimada.
Também encontramos telhas americanas esmaltadas, com um preço um pouco mais
elevado, elas possuem uma durabilidade maior e junta menos poeiras e limo.
(BARRETO, 2016).
A telha colonial tem ótima vazão pluvial, e é separada por duas partes iguais
denominadas capas e bicas. Na figura 6 pode-se ver melhor esses detalhes.
Necessita de uma inclinação mínima de 35%. Seu consumo médio é de 24
unidades/m², e suas medidas são 48cm de comprimento, 20cm a largura da ponta
superior e 15cm a largura da ponta inferior. Seu peso médio por peça é de 2,50kg.
(BARRETO, 2016).
21
A telha de zinco é um tipo de telha feito a partir de chapa de aço que passa por
processo químico para a aplicação de zinco sobre o aço, de modo a evitar que o aço
seja desgastado por corrosão. Na figura 9 pode-se visualizar sua forma.
Menos utilizada em residências, a telha de zinco não possui trincas e seu custo
é mais baixo e de fácil instalação, porém, por ser uma placa metálica traz desconforto
devido ao barulho da chuva e a absorção de calor. É uma boa opção para telhados
23
embutidos, já que sua aparência não agrega muito ao projeto. (BARRETO, 2016).
As telhas shingle são bem comuns nos EUA e Europa, e as poucos vem
ganhando seu espaço na arquitetura brasileira. A figura 10 apresenta uma casa norte
americana com telha shingle.
São produzidas a partir de massa asfáltica, coberta de rocha vulcânica e a cor
é dada a partir de pigmentação cerâmica. Portanto, é o telhado ideal para quem busca
uma ótima estética e grande durabilidade, resistindo à ventos e quebras.
A vantagem desta telha é a beleza e a durabilidade, mas seu custo é um pouco
mais elevado. (BARRETO, 2016).
Este tipo de telha está entre as mais modernas do mercado, seu uso é bem
recente, mas já apresenta inúmeros benefícios. Entre eles, é possível destacar o
conforto térmico, durabilidade, e a variedade, tanto de cores quanto formatos. Na
figura 13 pode-se ver a ampla variedade de cores.
Os seus benefícios vão além da beleza arquitetônica das construções, elas
ainda são mais fortes e resistentes. A qualidade e resistência do concreto são
considerados superiores às da cerâmica graças aos materiais que são utilizados e as
formas que são projetadas, visto que são padronizadas, garantindo assim um melhor
encaixe e um alinhamento perfeito no telhado. A resistência de uma telha de concreto
é de no mínimo 240 kgf, enquanto as de cerâmica possuem apenas 130 kgf.
As telhas de concretos são produzidas através da mistura do cimento de alta
resistência, areia e agregados, e ainda adição de água, variando a quantidade
utilizada de acordo com o produto final desejado. Dentro desta mistura, que é
homogênea, são acrescentados os pigmentos coloridos, responsáveis pela coloração
das telhas. O molde é feito dentro de uma estufa de vapor, podendo ser feito da forma
que desejar.
São recomendadas para projetos de casas contemporâneas e casas com
telhado bastante inclinados. Uma boa vantagem destas telhas é que elas requerem
um menor investimento no madeiramento, o que acaba tornando os custos das obras
um pouco menor. Por outro lado, deve-se ressaltar o cuidado necessário com as
26
manutenções, que geralmente são anuais devido a porosidade da peça. Para auxiliar
na característica da superfície da telha, é necessário o uso de resina para ter uma
melhor impermeabilização.
Dentre suas especificações estão seu peso de 48kg/m² e consumo de 10 a 15
unidades/m². A inclinação mínima desses telhados também é entre 30% e 35%.
(MELLO, 2010).
O telhado tem sua história ligada à própria telha, que por sua vez tem origem
na cerâmica.
Em eras passadas, descobriu-se que a argila possuía a propriedade de alterar
facilmente sua estrutura, conforme o avanço de sua secagem. Assim constatou-se
que a argila umedecida podia ser moldada com tranquilidade, endurecendo à medida
que se tornava mais seca. Com esta descoberta, a argila tornou-se a base para muitos
utensílios de armazenamento, e de transportes de líquidos e alimentos.
(PORTALEDUCAÇÃO, 2012).
conheciam sua aplicabilidade, muito tempo antes dos chiprianos. O fato é que
as telhas podem ser tão antigas quanto o uso de tijolos de barro.
Com o passar do tempo, as técnicas foram se modernizando e destacou-se
então, o modelo de telhas romanas que se manteve em uso na Europa,
durante muito tempo até ser substituída pela forma trapezoidal que se
adequava melhor às condições da região.
Da mesma forma, foram surgindo novos tipos de telhas, até que em 1841
surgiram as telhas de encaixe, fabricadas mecanicamente, o que
revolucionou o seu uso, uma vez que proporcionavam encaixes perfeitos e
telhados mais uniformes. Esta invenção se deve aos irmãos Gilardon
d'Altkirche, franceses, da Alsácia.” (PORTALEDUCAÇÃO, 2012).
“De 1844 até 1919 a produção das telhas era feita em máquinas de
prensagem manual, o que limita sua produtividade. A maior ruptura
tecnológica.
De 1844 até 1919 a produção das telhas era feita em máquinas de prensagem
manual, o que limita sua produtividade. A maior ruptura tecnológica ocorreu
em 1919, quando a primeira máquina operada mecanicamente, conhecida
como Ringsted, foi construída na Dinamarca. Esta máquina utilizava uma
esteira com formas de ferro fundido passando sobre um silo que lançava o
concreto dentro dos moldes.
Logo após estas máquinas serem introduzidas na Inglaterra, por volta de
1925, um jovem engenheiro chamado Willian Powell, desenvolveu uma nova
máquina, considerada um avanço em relação à máquina dinamarquesa. Em
1930 H.A. Wilkison, que era gerente na fábrica de seu pai na cidade de
Surrey, Inglaterra, decidiu eliminar o tedioso trabalho manual, ainda existente
na fabricação das telhas de concreto e desenvolveu o mais eficiente
equipamento de fabricação de telhas de concreto, introduzindo o sistema de
extrusão.
Daquela época até os dias de hoje, outras importantes melhorias tecnológicas
foram introduzidas na fabricação das telhas de concreto, o que proporcionou
o rápido crescimento desta indústria em todo o mundo.
No Brasil, a produção de telhas de concreto começou apenas em 1976, com
a implantação da fábrica em São Paulo.
Apesar de ser um material relativamente novo no mercado nacional, já
podemos contar com cerca de 50 fabricantes espalhados por todo território
nacional, produzindo telhas nos mais diversos formatos e cores e com
qualidade equiparada aos melhores fabricantes do restante do mundo, onde
a telha de concreto já é tradicional.
A primeira norma de telhas de concreto no Brasil foi publicada pela ABNT
em 1997 e revisada em 2006. A principal mudança foi em relação a
diferenciação da carga de ruptura em função do perfil da telha e a mudança
no ensaio de impermeabilidade.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Telhas Certificadas de Concreto
– ANFATECCO – surgiu por iniciativa de alguns fabricantes e atualmente
conta com apoio da ABCP para aprimoramento e fortalecimento e
conformidade dentro do segmento. ” (FERNANDES, 2012).
31
3 METODOLOGIA DO TRABALHO
O método escolhido, foi uma análise comparativa, pois é o mais adequado para os
objetivos do estudo. Nele há a necessidade de escolher temas que tenham
semelhanças e diferenças suficientes para poderem ser comparados de forma
significativa.
Seu processo se dá pela escolha dos tópicos a serem comparados, e pela
realização de pesquisas. A sua estruturação tem fatos, muitas vezes demonstrados
em tabelas e parágrafos bem organizados, a fim de passar ao leitor dados menos
passíveis de erros de interpretação. (WIKIHOW, 2013).
Projetando os três tipos de coberturas escolhidas, realizou-se o levantamento de
materiais e mão-de-obra para cada uma, e os respectivos valores gastos na execução
de cada modelo. Assim é possível concluir qual modelo tem o menor custo, e se torna
mais interessante entre os demais.
O levantamento de custo foi feito através de orçamentos reais que se encontram
no Anexo A.
32
4 ANÁLISE COMPARATIVA
Vantagens:
Modelo tradicional;
Maior resistência e durabilidade;
Maior conforto térmico;
Maior isolamento acústico;
Telha pesada, dificultando sua retirada com ventos fortes;
Economia de energia;
Desvantagens:
Maior tempo de execução;
O custo final é alto, pois consome muita madeira e outros
materiais como massa de cimento;
Surgimento de goteiras em caso de telhas quebradas;
34
Para fazer uma análise real com os demais tipos de cobertura, optou-se por
elementos estruturais com boa durabilidade e garantia, e telhas modernas. Na figura
18 vemos o projeto adaptado do telhado convencional. (ver também Apêndice .A)
4.1.1 Telha
Dimensão real: 42 x 33 cm
Dimensão útil: 32 x 30 cm
Peso: 5,2kg
Consumo 10,4 peças/m²
Inclinação mínima: 50%
Sobreposição mínima de 10cm
Espessura de 25mm
Resistencia a flexão superior a 250kg
Telhas
Tipo De Telha Concreto Plana
Coletores
Calha
Alvenaria
DESCRIÇÃO UNID QTD
Altura Máxima do Oitão m 2,06
Comprimento m 17,31
Área Unitária por Tijolo (Com
m²
assentamento) 0,04
Alvenaria em tijolo cerâmico
m² 14,83
furado
Valor Mao de Obra
Descrição UNID QTD Valor total
unitário (Empreitada)
Tijolos Vedação
(0,115mx0,19mx0,19m) Com Unit 389
Perdas 5% R$ 0,46 R$ 179,06
Chapisco m³ 0,07 R$ 340,00 R$ 25,21 R$ 32,62
Reboco m³ 0,30 R$ 450,00 R$ 133,46 R$ 207,61
Argamassa Assentamento m³ 0,16 R$ 400,00 R$ 65,09 R$ 222,44
Rendimento do Selador Por Litro
m² 6,66
Por demão
Rendimento de Tinta Por Litro
m² 21,11
Por demão
Selador L 6,68 R$ 6,66 R$ 44,49 R$ 37,07
Tinta L 2,11 R$ 19,43 R$ 40,95 R$ 51,90
R$ 488,26 R$ 551,65
Fonte: (Autor, 2019).
Vantagens:
Modelo moderno e contemporâneo;
Menor tempo de execução;
O custo do telhado é menor, pois necessitam de estruturas
menores;
Usa menos madeira ou nenhuma (quando utilizada estrutura
metálica) e fica mais leve, quando usada telhas de fibrocimento e
modelo sanduíche.
Desvantagens:
4.2.1.1 Platibanda
Alvenaria
DESCRIÇÃO UNID QTD
Altura Platibanda M 1,30
Altura Máxima do Oitão M 0,00
Comprimento M 44,78
Optou-se pela telha de fibrocimento por ser leve, o que impacta diretamente no
tamanho da sua estrutura de madeiramento. Também por necessitar de uma
inclinação menor, reduzindo a altura da platibanda. E pela economia de tempo e
dinheiro na obra, pois cobrem uma maior área com menor custo.
A marca usada como referência foi a Brasilit, nas dimensões 1,10m x 2,44m,
com inclinação de 12%, com recobrimento Longitudinal de 0,20m, e largura Útil de
1,05m, tendo um cobrimento de 2,35 m²
46
A área plana do telhado, é de 119,02 m², e com caimento de 12%, passa a ter
uma área total de 121,08 m², sendo necessário 51,52 telhas para cobrimento da área.
Contando com recortes e perdas, o fornecedor recomenda um acréscimo de 5% na
quantidade, totalizando 55 telhas conforme indica na tabela 7.
Telhas
Tipo De Telha Fibrocimento 1,10x2,44m
DESCRIÇÃO UNID QTD Valor
Inclinação Telhado % 12
Tamanho Da telha m 1,10x2,44
Área Útil Telha m² 2,352
Madeiramento
Tipo Madeira Pinus Auto Clave
DESCRIÇÃO UNID QTD Valor Unit Valor Total
Distância entre Ripas (0,05x0,02m) M 0
Distancia Entre Caibros (0,05x0,06m) M 1,1
Distância entre Terças (0,06x0,12m) M 1,5
Distancia Entre Pontaletes (0,08x0,16m) M 2
Caibros (0,05x0,06mx3,5m) Unit 48 R$ 15,75 R$ 756,00
Terças (0,06x0,12mx3,5m) Unit 33 R$ 33,90 R$ 1.118,70
Pontaletes (0,08x0,16mx3,5m) Unit 15 R$ 62,50 R$ 937,50
Coletores
Calha
4.3.1.1 Platibanda
Alvenaria
DESCRIÇÃO UNID QTD
Altura Platibanda m 0,60
Altura Máxima do Oitão m 0,00
Comprimento m 44,78
Valor Mão De Obra Por
DESCRIÇÃO UNID QTD Valor Total
Unitário item
Área Unitária por Tijolo (Com
assentamento) m² 0,04
Alvenaria em tijolo cerâmico
furado m² 26,87
Tijolos Vedação
(0,115mx0,19mx0,19m) Com
Perdas 5% Unit 705 R$ 0,46 R$ 324,43
Chapisco m³ 0,30 R$ 340,00 R$ 102,77 R$ 118,22
Reboco m³ 1,21 R$ 450,00 R$ 544,08 R$ 752,30
Argamassa Assentamento m³ 0,29 R$ 400,00 R$ 117,92 R$ 403,02
Rendimento do Selador Por
m²
Litro Por demão 6,66
Rendimento de Tinta Por Litro
Por demão m² 21,11
Selador L 25,21 R$ 6,66 R$ 167,93 R$ 134,34
Tinta L 7,95 R$ 19,43 R$ 154,56 R$ 188,08
Granito com espessura de 2cm,
e 18 cm Largura m 45,00 R$ 47,00 R$ 2.115,00 R$ 81,00
Total R$ 1.411,69 R$ 1.595,96
Valor Total Geral R$ 3.007,65
Fonte: (Autor, 2019).
Impermeabilização
DESCRIÇÃO UNID QTD Valor (m²) Valor
Impermeabilização Da Cobertura m² 119,02 R$ 60,00 R$ 7.141,20
Impermeabilização Da platibanda m² 22,39 R$ 60,00 R$ 1.343,40
Total R$ 8.484,60
Fonte: (Autor,2019).
54
Coletores
Mao de Obra
Descrição UNID QTD Valor unitário Valor total
(Empreitada)
Tubos em PVC
Unit 12,00 R$ 48,90 R$ 586,80 R$ 450,00
(0,1mx 6m)
Valor Total R$ 1.036,80
Fonte: (Autor, 2019).
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Este trabalho teve como objetivo de estudo fazer um comparativo entre três tipos
de coberturas: telhado convencional, telhado embutido e laje impermeabilizada. Com
um projeto de referência, foi feita a adaptação conforme era necessário para cada
tipo, depois foi feito um levantamento de materiais necessários para atender as
execuções conforme as normas pertinentes; através de orçamentos reais foi feito o
levantamento de custos para cada cobertura, e por último foi feito um comparativo de
valores entre eles. O objetivo foi atendido e pode ser verificado como demonstrado no
item 4.4.
5.1 CONCLUSÕES
Para que fosse possível fazer o comparativo foi imprescindível fazer a adaptação
do projeto atendendo as especificações de cada cobertura analisada. As atividades
descritas nos objetivos específicos, foram executadas integralmente.
Primeiramente foram apresentadas as características, bem como as vantagens
e desvantagens de cada tipo de cobertura. Na sequência foi feito os levantamentos
de materiais para cada item, e realizadas suas respectivas análises de custos.
Com a obtenção dos dados referentes aos custos de execução de cada tipo de
cobertura, foram feitas suas comparações com o auxílio de uma planilha.
REFERÊNCIAS
LOPES, Santos . Platibanda: Uma solução moderna para esconder telhados. 2018.
Disponível em: https://www.lopes.com.br/blog/decoracao-paisagismo/platibanda/
Acesso em: 28 mar. 2019.
SANTOS, Rodrigo. Tudo o que você precisa saber sobre os estilos de arquitetura
que marcaram cada época. 2018. Disponível em:
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/estilos-de-arquitetura/ Acesso em: 30
abr. 2019.
60
APENDICE
62
63
64
65
ANEXOS
66
ANEXO A
67
68
69
70
71
72
73
74