Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tubarão
2017
FERNANDO CORRÊA CUSTÓDIO
GUILHERME SANUTO DE AGUIAR
Tubarão
2017
Eu Guilherme Sanuto dedico este trabalho
acadêmico a minha família, sendo meus pais
Marlise e Tarciso e a minha irmã Gabriela,
pessoas que foram muito importantes para a
conclusão desta etapa de minha vida.
Eu Fernando dedico este trabalho a meus pais
João e Maria Gorete e a Minha esposa Beatriz
AGRADECIMENTOS
Eu Fernando Corrêa Custódio agradeço primeiramente a Deus, que sempre me deu forças
para seguir em frente, quando havia dificuldades e também pela oportunidade de estar
concluindo o curso de engenharia civil.
Especiais agradecimentos aos meus pais, Maria Gorete e João, e a minha irmã Susana,
pelo apoio e carinho.
A minha esposa Beatriz por me apoiar, por estar sempre presente nos momentos mais
difíceis desta caminhada e ainda por ser muito compreensiva.
Aos grandes amigos que fiz na faculdade, Guilherme, Luiza, kayon, Richard, João, Alex,
Vilma e em especial Emerson de Abreu Luiz que infelizmente não está mais entre nós e que foi
uma pessoa cativante e apoiadora nos momentos em que esteve entre nós, entre outros pelos
momentos inesquecíveis que passamos juntos, pelo apoio e dedicação, pessoas essas que
sempre vou querer ter como amigos.
Agradeço ainda ao meu orientador Charles pela atenção e que sempre esteve à disposição
para ajudar nas inúmeras dúvidas que surgiram no decorrer deste trabalho.
E por fim, meus sinceros agradecimentos a todos que direta ou indiretamente
contribuíram para a conclusão deste trabalho.
“O mundo é suficientemente grande para satisfazer a necessidade de todos, mas
demasiadamente pequeno para a ganância de alguns.” (Mahatma Gandhi)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 12
1.1 TEMA .............................................................................................................................. 12
1.2 ASPECTOS GERAIS ...................................................................................................... 13
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................... 14
1.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 14
1.5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 15
1.5.1 Estrutura do trabalho ................................................................................................. 15
2 CONTEXTO LITERÁRIO.............................................................................................. 17
2.1 HISTÓRIA GERAL DO VIDRO .................................................................................... 17
2.1.1 Surgimento na construção civil .................................................................................. 19
2.1.1.1 Demanda industrial para nosso mercado .................................................................... 20
2.1.1.2 Limites e capacidades de fabricação .......................................................................... 21
2.1.1.3 Normas regulamentadas para uso em estruturas ........................................................ 23
2.2 CARACTERÍSTICAS DO VIDRO ................................................................................. 25
2.2.1 Definição....................................................................................................................... 25
2.2.1.1 Composição química .................................................................................................. 25
2.2.2 Propriedades físicas..................................................................................................... 26
2.2.2.1 Quanto sua densidade ................................................................................................. 26
2.2.2.2 Quanto sua dureza ...................................................................................................... 26
2.2.2.3 Resistência a abrasão .................................................................................................. 27
2.2.3 Propriedades mecânicas ............................................................................................. 27
2.2.3.1 Quanto sua elasticidade .............................................................................................. 27
2.2.3.2 Resistência a tração .................................................................................................... 27
2.2.3.3 Resistência a compressão ........................................................................................... 28
2.2.3.4 Resistência a flexão .................................................................................................... 28
2.2.4 Propriedades térmicas ................................................................................................ 28
2.2.4.1 Coeficiente de dilatação linear ................................................................................... 28
2.2.4.2 Tensões térmicas ........................................................................................................ 29
2.3 CLASSIFICAÇÃO PARA VIDROS ESTRUTURAIS ................................................... 29
2.3.1 Vidros de segurança .................................................................................................... 31
2.3.1.1 Vidro temperado ......................................................................................................... 31
2.3.1.2 Vidro laminado ........................................................................................................... 32
2.3.1.3 Vidro aramado ............................................................................................................ 33
3 CRITÉRIOS DE PROJETO ........................................................................................... 35
3.1 FACHADAS DE VIDROS ESTRUTURAIS .................................................................. 35
3.2 EXPOSIÇÕES TÉRMICAS ............................................................................................ 37
3.2.1 Vedações ....................................................................................................................... 37
3.3 COMPONENTES PARA FIXAÇÃO.............................................................................. 39
3.3.1 Principais características dos fixadores .................................................................... 39
3.3.1.1 FIXADORES .............................................................................................................. 39
3.4 FATORES EXTERNOS A SEREM CONSIDERADOS ................................................ 43
3.4.1 Patologias ..................................................................................................................... 43
3.4.1.1 Intempéries provenientes ao clima: ............................................................................ 44
3.4.1.2 Delaminação: .............................................................................................................. 44
3.4.1.3 Quebra espontânea: .................................................................................................... 44
3.4.1.4 Pressão causada por diferença de altitude .................................................................. 45
4 CÁLCULOS PARA DIMENSIONAMENTOS ............................................................. 47
4.1 DIMENSIONAMENTO DAS PLACAS DE VIDRO DE ACORDO COM NORMA NF
DTU 39 ..................................................................................................................................... 47
4.2 CÁLCULO DE ESPESSURA ......................................................................................... 52
4.3 DIMENSIONAMENTO DE ESTABILIZADORES (PILARES DE VIDRO)............... 57
4.4 BASE PARA ESTRUTURA E FIXAÇÕES ................................................................... 64
4.5 DIMENSIONAMENTO DOS CONECTORES E FIXADORES ................................... 67
4.5.1 Peso próprio ................................................................................................................. 68
4.5.2 Vento............................................................................................................................. 68
4.5.3 Sobrecargas .................................................................................................................. 72
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 74
5.1 SUGESTÕES DE TEMAS PARA PRÓXIMOS TRABALHOS .................................... 76
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 78
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
para edificações, onde o mesmo estará delimitado para a aplicabilidade de fachadas estruturais,
que estarão integradas por pilares de vidro com seus respectivos componentes que abrangem
toda a estrutura proveniente do material usado.
Tendo em vista todos esses índices que envolvem o setor construtivo o tema de
estudo sugere o aprofundamento do vidro como elemento estrutural para fachadas envidraçadas
onde o material terá a função de suportar as cargas através dos pilares compostos por vidro,
pois, o vidro tem um emprego desde elementos estruturais tradicionais como pilares e vigas,
atingindo até estruturas específicas como piscinas, pisos, escadas, dentre outros. Como
fundamento para o desenvolvimento do estudo em cima do material, idealiza-se que o vidro por
possuir características de alto desempenho a resistência sob esforços, e também unindo isso ao
fator estético e sustentável, terá uma enorme aceitação em nosso mercado, a expectativa é que
por existir empresas já consolidadas em território nacional para o fornecimento de peças
adequadas, lembrando que o setor vidreiro está muito evoluído com produtos específicos para
estruturas, as técnicas para execução do vidro para este fim serão cada vez mais utilizadas pelo
setor construtivo. No qual não apenas se desenvolverá a intenção de evoluir como uma estrutura
num todo mais sim criar a possibilidade de também aplicá-lo parcialmente com procedimentos
bem definidos pela construção civil, sendo estes os procedimentos para estruturas de concreto
armado e o aço.
De acordo com a avaliação de Margarittelli em relação ao vidro estrutural estima-se que:
Esse sistema construtivo incorpora, a um só tempo, tecnologia e resultado estético
sem igual. Uma construção toda em vidro é incomparável em leveza, transparência e
sofisticação. Para o empreendedor, é a valorização do imóvel: ele tem em mãos, uma
joia. Está se tornando uma prática a construção de todo o prédio de acordo com as
exigências das certificações de impacto ambiental, como o LEED, e o lobby com
envidraçamento estrutural, verdadeiro palácio. E que pode utilizar, também, vidro de
controle solar. Temos feito vários prédios comerciais de alto padrão seguindo essa
premissa, como o Rec Berrini, projeto de Aflalo & Gasperini, executado pela
Hochtief. (AECWEB, [201-?])
Para melhor compreensão o seguinte título será desenvolvido com a intenção de
detalhar de forma mais definida os conceitos que se pretende abordar neste trabalho, criando
um entendimento mais lógico do tema.
14
1.4 JUSTIFICATIVA
1.5 METODOLOGIA
Capitulo 1= INTRODUÇÃO
Iniciação do estudo descrevendo de forma pessoal os interesses e ideais que
alimentam esta proposta de estudo;
Capitulo 2= CONTEXTO LITERÁRIO
Revisão de temas essenciais para entendimento do material;
Capitulo 3= CRITÉRIOS DE PROJETO
Detalhamento de todo utensílio voltado para fachadas estruturais de vidro, com
intuito de fornecer detalhes específicos do material para o seu emprego em
fachadas;
16
2 CONTEXTO LITERÁRIO
A história que introduz o vidro na sociedade pode ser descrita com base nas mais
diversas teorias e contos existentes, mas, contudo, sempre terá um ponto em comum, pois no
que se acredita ao assunto é que o surgimento do material tenha sido por acaso, em uma época
onde os povos com uma cultura simples e rudimentar formularam a composição deste material
acidentalmente ocasionando a criação do vidro (BARROS, 2010).
De acordo com alguns estudos, a origem do material se deu por volta de 4000 a.C.
no oriente médio, de início eram usados como adornos e acessórios para ferramentas. Sua
evolução ocorreu por volta do primeiro século a.C. tendo a tecnologia do sopro sido
desenvolvida, gerando uma maior quantidade de peças produzidas, antes disso poucos tinham
acesso sendo apenas os indivíduos mais nobres agraciados com o uso do material. (ZANNOTO,
1989)
A respeito das novas técnicas de produção e o seu emprego cada vez mais
aprofundado na cultura dos povos, a utilização do material teve seu êxito na idade média onde
se tornou parte da identidade cultural com seus vitrais e janelas empregados a templos e
moradias. Consta-se que naquela época por grande parte da população não dominar a leitura o
emprego dos vidros foi de suma importância para a hegemonia cristã, o que gerou a
possibilidade de alcançar a todos com as crenças da igreja grifadas nos vitrais.
19
Figura 4 - Vitrais
O emprego do material vítreo no Brasil ocorreu por volta do ano de 1624, período
no qual ocorreram as invasões holandesas ao país, seu uso inicial restringiu-se a utensílios como
potes, janelas e jarras, visto que nessa época o Brasil era meramente uma colônia e suas vilas
eram simples e arcaicas, tornando o material muito difícil de ser adquirido (BARROS, 2010).
Segundo Contempla Barros (2010), apenas a alta sociedade da época tinha acesso
ao uso do vidro de forma demasiada, era algo basicamente exclusivo às igrejas, casarões e as
principais cidades. A grande transformação veio pela chegada da corte portuguesa na virada do
século XX, onde a ordem era repaginar a arquitetura das vilas tornando-as mais agradáveis e
adequadas à família real.
Segundo Verçoza (apud BARROS, 2010, p.4) “no Brasil a indústria vidreira surgiu
no fim do século XIX e no século XX, era dominada pela vidraria São Paulo de propriedade da
firma portuguesa. Em 1896 surgiu a vidraçaria Santa Maria, e em 1941 começaram a surgir
outras fábricas no Brasil”.
Mesmo tendo os materiais necessários para sua fabricação, era necessário produzi-lo
em grandes escalas e tamanhos amplos, largos. Sua essência estava em sua
transparência e cor, mas a necessidade era que fosse produzido de forma chapada, mas
não haviam tecnologias suficientes para que se mantivesse firme. O material ainda
era extremamente fraco, sendo fácil de quebrar. Desenvolvimentos químicos
proporcionaram melhoras em sua resistência e aparência. Os bizantinos
desenvolveram artifícios para colorir e melhorar os aspectos dos vidros, enquanto os
venezianos tornaram-se grandes fabricantes de espelhos ao aplicar uma fina camada
de mercúrio em uma das faces do vidro. (BERGAMO e MOTTER, 2014, p.3).
Segundo o que afirmam grandes executivos do setor vidreiro, atualmente este setor
requer uma maior sensibilidade de mercado e organização processual, características estas que
estão diretamente ligadas com a atual instabilidade econômica do país, pois ambas servem como
uma ferramenta de compatibilização e modernização das exigências atuais, transformando o
ramo de atuação proposto sempre diversificado e atualizado, no que se diz, enquanto não
ocorrer o equilíbrio dos índices econômicos do Brasil, será impossível desenvolver conceitos e
metas dentro do setor a passos largos.
A maioria das pessoas ligadas a essa indústria ressaltam que perante aos números
obtidos em 2016, as expectativas formuladas para o ano posterior, são de índices baixos com
projeções tímidas para o segundo semestre anual. (ABRAVIDRO, 2017).
Contudo, a indústria do vidro nas últimas décadas se mostrou forte e numa constante
crescente, mesmo que de maneira desorganizada teve um corpo de mercado construído e bem
fixado, e, diga-se de passagem, essa evolução se concebeu mais nas décadas atuais do que no
seu passado inteiro, de acordo com a matéria da revista.
O Vidro Plano (2016) divulgada pela Abravidro, no que salienta seu entrevistado:
Assimilando esses preceitos e analisando o modo como o mercado reage diante das
perspectivas impostas ao momento socioeconômico que o país enfrenta, pode-se concluir que
o setor vidreiro nacional possui uma vasta demanda para cobrir as exigências de um mercado
tão diversificado como o nosso.
O vidro por se tratar de um produto industrializado acaba passando por uma cadeia
produtiva que vai desde a extração de minerais até o processo de instalação, sua sequência de
produção avança de acordo com o que se exige sobre o produto final, ou seja, conforme o tipo
de material que se necessita, o mesmo terá que estar submetido a um processo adequado para
sua formulação final. Voltado à construção civil, existem três setores da cadeia que são mais
destacados na parte de fornecimento dos produtos:
As medições in loco, projeto e instalação dos itens de vidro são elaboradas por
vidraçarias ou esquadrias de alumínio, que entram na execução final dos
trabalhos atuando em conjunto com seu cliente, o consumidor final.
(ABRAVIDRO, 2017).
As dimensões limites para cada tipo de produto podem variar de empresa para
empresa de acordo com seus recursos disponíveis.
Mas de acordo com a NBR 7199 (1989), segue abaixo, as dimensões máximas da
chapa de vidro temperado. A norma tem por objetivo no caso do vidro temperado, buscar manter
a qualidade do produto fabricado, que por sua vez possui características de empenamento e
fragmentação após quebra, buscando assim garantir a segurança do usuário, e também o
momento de instalação.
Tabela 1- Dimensões máximas de chapa de vidro temperado
Atualmente não existe nenhum tipo de norma brasileira onde seu foco esteja na
concepção direta do vidro como elemento estrutural, apesar da indústria vidreira já contar com
uma alta gama de produtos compatíveis com as exigências técnicas em volta do uso em projetos
de estruturas, no máximo o que se dispõe são revisões de normas não muito efetivas para o
enfoque estrutural. Em entrevista à AECweb ([2017-?]) Margaritelli afirma que “No Brasil,
ainda não existem normas técnicas específicas para vidro vidro estrutural. Utilizamos a ABNT
NBR 7199 – Projeto Execução e Aplicações de Vidros na Construção Civil – e a ABNT NBR
11706 – Vidros na construção civil”.
Para a concepção de um projeto bem detalhado e voltado para o âmbito estrutural
será necessário o auxílio de normas que não se restringem apenas ao alcance de resoluções
nacionais, o provável é o uso recorrente de normas internacionais como a International
Organization for Standardization (ISO), sendo a principal organização normativa usada entre
nações. Tendo em vista que o foco da Organization for Standardization (ISO) é estabelecer um
padrão normativo compatível entre nações, é possível que se necessite afunilar mais ainda a
busca da norma, pois muitos países membros não possuem normas para estruturas de vidros,
influenciando diretamente nos critérios estabelecidos da ISO. Assim, alguns projetistas
recorrem ao uso de normas que vão desde estrangeiras até mesmo a regionais, como exemplo
as normas criadas a partir de conglomerados de países.
Para uma boa compreensão a respeito das questões normativas, devemos considerar
que para a construção de um projeto eficaz se faz necessário o complemento de outras
exigências, que irão abranger os elementos que auxiliam na execução da estrutura. De acordo
com a revista Setor Vidreiro (2015) estas são as normas brasileiras voltadas para o universo
vidro:
2.2.1 Definição
O vidro possui uma densidade que corresponde a 2,5 kg de massa por m² para sua
superfície junto a espessura do material. Vale destacar que esse valor corresponde para vidros
planos, no caso da massa volumétrica para o mesmo designamos um valor de 2500 kg/m³.
(SETOR VIDREIRO, 2012)
afirmativa Giacomini (2007) “O vidro é um material naturalmente duro, comparável com o aço,
a sua dureza é uma das propriedades mais importantes e a base do envidraçado”.
De acordo com Barros (2010) o vidro pode ser até 16 vezes mais resistente em
relação ao granito, algo que influência muito por optar na escolha de um projeto com base em
elementos estruturais onde o vidro supra as necessidades de suporte estrutural, uma esbelta
fachada poderá ter um fluxo grande de elementos que ocasionem um risco a este critério.
No que se diz a tração do vidro, essa pode variar de 300 a 700 N/cm², de acordo
com Barros (2010) para isso depende:
28
Para sabermos a dilatação linear do vidro, ou seja, o quanto ele se alonga perante
uma exposição de temperatura, correlacionamos por exemplo uma situação que “um vidro de 2
m de comprimento (expresso em mm) aquecido a 30°C sofrerá um alongamento de: 2000x9.10-
6x30= 0,54 mm. (MANUAL DO VIDRO, 2000, p.6)
Abaixo, coeficientes de dilatação linear de outros materiais:
29
Ocorrem pelo fato do vidro não ser um bom condutor térmico, isso promove uma
contribuição do mesmo em situações específicas de causar rompimento térmico no material,
pois o fato de fazer as trocas calorificas parcialmente em seções diferentes do vidro acarretam
no desequilíbrio e seguida fratura do mesmo. (MANUAL DO VIDRO, 2000)
qualquer local onde o vidro possa oferecer risco de quebra causando danos materiais ou até
mesmo perigo a vida. (SAFLEX DO BRASIL, 2017).
A Saflex é uma das fabricantes deste material, também está disponível no mercado
a fabricante SentryGlass ionoplast, ambos possuem o mesmo princípio e objetivo de aplicação.
Segundo a empresa Kuraray, o PVB SentryGlass ionoplast, possui uma resistência até 5 vezes
maior e uma rigidez até 100 vezes maior que os materiais comuns, podendo desempenhar uma
função estrutural.
É cabível salientar que após seu processo de têmpera estar totalmente concluído
será impossível o ajuste no material, segundo o que afirma a Abravidro ([201?]) “Depois de
32
temperado, o vidro não pode ser beneficiado, cortado, furado etc. Portanto, qualquer processo
de transformação tem de ser feito antes do processo de têmpera”.
Vidros laminados são compostos de duas ou mais chapas de vidros, podendo estes
serem comuns, temperados, dentre outros. Escolha que estará associada a especificação de seu
projeto. Estas chapas serão fundidas por meio de um material polimérico (PVB) ou com resina,
para seu processo de fabricação aplica-se calor e pressão onde se estabelecerá a união dos
materiais. Possui características de alto desempenho e resistência a esforços no qual é
submetido. (ABRAVIDRO, [201?])
33
Este tipo de vidro é composto por uma malha quadriculada de aço, no qual a mesma
é colocada no processo de fabricação dentro do material vítreo, assim deixando o material
resfriar gradativamente. É considerado um vidro de segurança porque impede que os pedaços
34
de vidro, caso haja rompimento, se espalhem, agindo como um bloqueio de segurança e também
possui características de boa resistência a esforços e ao fogo. (ABRAVIDRO, [201?])
3 CRITÉRIOS DE PROJETO
As fachadas de vidros podem atuar não apenas como suporte para concepções
arquitetônicas, dando ênfase na estética contemporânea e auxiliando para fins de vedação e
iluminação, as mesmas podem exercer uma funcionalidade estrutural, empregando assim uma
nova opção para os projetistas. Com os avanços tecnológicos em cima do setor vítreo
estabeleceu-se novos parâmetros para a execução deste tipo de estrutura, afirma Margaritelli
([201?]) que “o envidraçamento é classificado como estrutural quando substitui as estruturas de
suporte padrão das fachadas em concreto e aço. O vidro se comporta estruturalmente, resistindo
aos esforços de vento e de peso, próprios da fachada”. As vantagens em cima dessas fachadas
estão dispostas nas opções construtivas, pois permitem uma vedação contínua e limpa sem o
uso de caixilhos, e também se adequam como estruturas para coberturas, pisos e fechamentos
de laterais. (AECWEB, [201?]).
36
A temperatura não pode ser desconsiderada, pois em fachadas o vidro fica sujeito a
exposição solar e condições das intempéries, que podem causar variações de temperaturas
internas para a parte externa da edificação que no caso de vidros laminados, podem sofrer
alterações diferentes entre si sendo a parte externa mais quente e a parte interna mais fria
induzindo nestes casos, tensões de tração e compressão que podem gerar a ruptura do vidro.
Um tratamento térmico complementar permite ao vidro suportar diferenças de
temperatura de 150 a 200°C. (MANUAL DO VIDRO, 2000).
3.2.1 Vedações
O elemento mais usual nas vedações é o selante de silicone, podendo ele possuir
compostos diferentes de acordo com a necessidade de aplicação.
A exemplo disto a Dow Corning possui selante 983 para envidraçamento estrutural
que foi projetado para a aplicações estruturais e de vedação, sendo este idealizado para
aplicação fabril em produção de fachada de cortina de vidro, conhecida também como
estrutural glasing. Este tipo de selante de silicone tem capacidade de fixação do material
garantindo as vedações das bordas da laminação, efeito este importante para o processo
evitando assim patologias no vidro como higroscopia (Dow Corning, 2011).
A escolha do silicone correto para cada tipo de aplicação é essencial, principalmente
nos casos de vidros laminados, que devem ser vedados apenas com silicones de cura neutra. Os
silicones de cura acética eliminam vapores ácidos que reagem com a lâmina de PVB (polivinil
butiral) entre as camadas de vidro podendo causar manchas no material (Techne, 2005).
Em um projeto onde irá se aplicar uma estrutura com vidro, deve-se analisar todos
os pontos de atrito da estrutura, o vidro não pode sofrer contato direto com materiais de alta
dureza como o concreto ou aço. Principalmente suas extremidades. (MANUAL DO VIDRO,
2000). De acordo com a empresa fornecedora dos fixadores Itamaracá, para evitar o contato
direto do vidro com outros materiais deve-se sempre prever isolantes poliméricos para estas
situações, como por exemplo, fixadores que se prendem a furações no vidro devem sempre estar
revestidos por borracha, cortiça ou plástico rígido para evitar o atrito direto do vidro com o
metal, e em casos onde o parafuso irá sofrer tensão de cisalhamento, este deve ser revestido por
uma bucha plástica, afim de evitar o atrito da rosca do parafuso com a parte de vidro.
3.3.1.1 FIXADORES
Segundo o portal Metálica Construção Civil (2017), o que faz o sistema de Spider
Glass ser especial é sua flexibilidade, obtida por um dispositivo especial, a rótula, que permite
que o plano de vidros flexione livremente sob ação dos ventos.
Para limitar as tensões os parafusos articulam em todas as direções fazendo com
que os vidros flexionem. Deste modo é possível vencer planos maiores do que com vidros da
mesma espessura fixados em pontos rígidos, permitindo assim a aplicação de grandes vãos
envidraçados e com alta transparência.
Estes parafusos podem possuir rótulas que tem formato específico conforme o tipo
de vidro a ser utilizado no projeto.
Figura 23- tipos de rótulas disponível para aplicação
3.4.1 Patologias
Como qualquer outro material, este também pode ocorrer imperfeições e gerar
problemas na edificação, apesar de ser um produto duradouro e se comportar bem a ações
intempéries, como sol intenso, chuva e maresia, uma manutenção eventual é necessária para
assim estar evitando problemas com relação a qualidade do produto.
De acordo com o tipo de vidro, estes podem sofrer alterações que não condizem
com a qualidade do produto, sendo assim, segue algumas patologias, geradas muitas vezes por
aplicação incorreta do material ou por questões de qualidade do processamento, conforme é
apresentado a seguir:
44
3.4.1.2 Delaminação:
Outra condição importante, é que no caso do vidro laminado, suas bordas não
devem ficar expostas em locais de condições intempéries, sendo assim deve-se sempre isolar
as bordas deste material em um caixilho ou no caso de necessidade de exposição as bordas
devem ser vedadas com silicone. O motivo desta vedação vem pela característica do PVB que
é um material higroscópico, e ao absorver a água do ambiente começam a gerar bolhas de ar no
material e em casos mais extremos causando delaminação. (ABRAVIDROS, 2016)
A quebra de um vidro pode ocorrer por diversos fatores, alguns são apresentados a
seguir:
45
regiões litorâneas e transportado para regiões de grandes altitudes podem sofrer com a diferença
de pressão gerando ondulações no material e também o rompimento do mesmo. Nestes casos
deve-se prever a utilização de um ventil em cada placa de vidro insulado a ser transportado para
uma região com uma condição especial de pressão. Este ventil tem por objetivo regular a
diferença de pressão da área interna da peça para o ambiente externo onde a mesma se encontra.
(SCREENLINE, 2011).
a) Vidros insulados:
Para melhor esclarecimento do vidro insulado (vidro duplo), o mesmo pode ser
caracterizado como sendo um vidro de função termo-acústica, não apenas
designado a isso pode ser eficiente também para inibição da luminosidade e possuir
uma persiana entre as chapas de vidro (ABRAVIDRO, 2017).
De acordo com as especificações da Abravidro (2017):
O sistema de envidraçamento duplo pode ser composto por qualquer tipo de vidro
(temperado, laminado, colorido, incolor, metalizado e de baixa emissividade),
destacando as qualidades entre eles. Ou seja, é possível combinar vidros de
propriedades diferentes, como a resistência (externa) dos temperados com a proteção
térmica (interna) dos laminados. O vidro duplo também pode conter uma persiana
interna (entre vidros). Esse sistema reúne todas as vantagens resultantes do vidro
duplo, como controle de luminosidade e privacidade.
47
Sobrecarga
Segundo a norma NBR 8800 em condições de cobertura de vidro deve-se considerar
sobrecarga igual a 0,25KN/m² ou 25Kgf/m².
Pressão de vento
Os carregamentos devem ser calculados de acordo com a NBR 6123.
Tal que:
et = espessura total
h1 = espessura vidro monolítico
h2 = espessura primeira camada de vidro laminado
48
Tal que:
L – Comprimento do vão em metros;
W – Pressão de cálculo em Pa;
𝜀1 – Fator de equivalência para vidros isolantes (1,5 para vidros duplos e 1,7 para
vidros triplos);
𝜀2 - Fator de equivalência para vidros laminados (1,3 para vidros laminados de
duas lâminas).
E,
Tal que:
49
Condição A (exemplo)
L=2,5 m e W=1500 Pa
Sendo L altura painel de vidro e W pressão de vento adotada
Admitindo que o vidro monolítico tem uma espessura (A norma aconselha que o
cálculo leve em consideração um desvio da espessura real em relação à espessura nominal,
considerando-se assim um desvio de 0,2 mm para cada vidro). De 10 mm, e que os laminados
têm a mesma espessura:
50
Não sendo aconselhável ter diferenças acentuadas de espessura entre panos que
compõem um vidro duplo e tendo em conta as soluções disponíveis, a solução a adotar será:
Verificação da deformação
Solução B (exemplo)
L=3,0 m e W=1500 Pa
Admitindo que o vidro monolítico tem uma espessura de 12 mm, e que os panos
que compõem o vidro laminado têm a mesma espessura,
51
Verificação da deformação
Solução C (exemplo)
L=3,5 m e W=1500 Pa
Assim,
52
Verificação da deformação
Onde:
Vk = Velocidade característica do vento, em m/s.
V0 = Velocidade básica do vento, em m/s. A NBR 6123 estabelece a velocidade
básica do vento, dividida em regiões, para todo o Brasil figura abaixo:
53
Plano e pé de morro;
Pico de morro;
Vales Profundos.
q 0,613Vk²
Onde:
Conforme a NBR 7199 (1989), para placas de vidro não verticais ou suscetíveis de
se inclinarem em relação à horizontal durante os movimentos das folhas dos caixilhos, deve-se
considerar o peso próprio da peça de vidro por unidade de área de peso próprio.
Após determinado a pressão do vento, agora deve-se encontrar a pressão de cálculo.
55
Onde:
P = Pressão de cálculo em Pa;
Pv = Pressão devida ao vento, em Pa;
pp = Peso próprio por unidade de área, em Pa;
= Menor ângulo que a placa de vidro pode formar com a horizontal;
1,2 = Coeficiente para levar em conta os esforços devidos à limpeza e
manutenção.
De acordo com NBR 7199 (1989), os envidraçamentos que não possuem esforços
devido a ação dos ventos, considera-se uma pressão de cálculo mínima de 600 Pa.
A seguir as fórmulas de Timoshenko para o cálculo da espessura de vidros comuns
utilizados em caixilhos móveis, nas quais:
Se:
Então:
Se:
Então:
56
Estabilizadores são pilares que servem para equilibrar a estrutura e suportar cargas
aplicadas, principalmente a pressão de vento. A norma NF DTU 39 (2008) leva em
consideração cargas de gelo, condição esta que em nosso país não se aplica, porém estaremos
mencionando neste capítulo a fim de mantermos os detalhes da norma.
58
No caso do vão quadrado ou mais largo do que as folhas de altura, o esforço total
aplicado ao estabilizador é o total de ambos os lados triangulares da junta. É independente da
largura (dimensão horizontal).
59
Onde:
H = a altura de montagem, (em milímetros).
P = pressão do vento em (Pa),
L 1 e L 2 as larguras de gelo e de outro lado da junta em mm (L 1 e L 2 sendo
igual),
Ficando assim:
Estas equações vão dar a largura total necessária. Esta média, é adotada como a
largura do estabilizador quando ele é aplicado no interior da edificação, sendo dividida sua
largura quando for um estabilizador duplo (por dentro e por fora).
Abaixo temos duas tabelas para a espessura de 15 mm e 19 mm, tendo a altura de
uma folha de vidro em metros.
Para se encontrar a largura total Lt estabilizador, deve-se multiplicar o valor
de V da tabela encontrada na intersecção da linha L e coluna P pela altura H da planta em
milímetros:
Lt = H x V
61
Tabela 7 – condição mais alta do que larga de vidro – estabilizadores de 19mm (Valores de V)
Sendo:
63
Para espessura = 15 mm
Para espessura = 19 mm
Como inicialmente estas equações vão dar a largura total de Lt necessário, este
resultado será adotado como a largura do estabilizador e dividido em duas partes se aplicada
em ambos os lados da vidraça.
As sustentações da base dos pilares de vidro devem possuir uma sustentação rígida,
podendo ser produzida um berço de aço com ou sem furação para apoio. Sua sustentação deve
ser envolvida por material polimérico de modo a impedir o atrito com as partes metálicas.
Figura 34- exemplo de base para fixação de estrutura para fixação de pilares de vidro
O apoio da base metálica deve ser ligado a vigas ou sapatas de modo tradicional de
aplicação a uma estrutura metálica convencional, considerando os carregamentos do projeto em
sua fundação.
A ligação deste tipo de estrutura trabalha-se considerando as fixações como rótulas
sendo que a tensão é concentrada nas furações de fixação e as limitações de giro dos elementos
metálicos, mas de modo a permitir a movimentação da estrutura evitando atuação de momento
nas ligações.
Figura 10- exemplo de ligação tipo rótula
Figura 11- projeto de fachada com barbatanas de vidro para estabilização dos vidros
a estrutura da edificação
distribuída usando uma junta de fixação ao longo do comprimento ou por método de fixação
linear gerando uma carga pontual conforme a figura a seguir:
O vidro possui a densidade 2,5, ou seja, seu peso é de 2,5kgf/m² por milímetro de
espessura. Um vidro com dimensões 1000 x 1000 x 10mm tem peso igual à 25kg.
4.5.2 Vento
De acordo com a norma francesa DTU 39 (2006) vidros verticais a pressão de vento
em janelas de fachadas de até 10m de altura é de 2500 Pa.Vidros verticais considerando um
ângulo de inclinação entre 85° e 90°. Vidros acima desta altura deve-se especificar a pressão
de vento a ser considerada.
Legenda:
H altura da parte da vidraça em relação ao pé da diferença de altura
H´ altura da parte da vidraça em relação ao solo externo
Z diferença de nível
d1 e d2 distância da fachada ao pé da diferença de nível
Pressão do vento
Na tabela a seguir temos expressado pressões em Pa (pascoal), a serem
considerados 1 Pa = N/m.
71
No Brasil temos como base a norma NBR 6123 forças devidas ao vento em
edificações onde podemos nos nortear com relação aos dados para cálculo de edificação.
conforme figura 28.
72
4.5.3 Sobrecargas
Geralmente colunas de vidro para fachadas devem sustentar apenas seu peso
próprio e a ação dos ventos, já que por sua vez são de costume trabalhar individualmente com
relação as partes estruturais dos pavimentos, mas em casos em que os vidros trabalham como
pilares fazendo parte da estrutura deve-se levar em consideração as cargas excedentes que
podem existir em tal localização.
Nos pavimentos de encontro às fachadas, estas, a fachada deve suportar uma carga
permanente horizontal conforme especificações de norma como a NBR7199 e NBR 14718 ou
73
5 CONCLUSÃO
Em nosso país, o vidro ainda é pouco explorado como componente para aplicação
estrutural, apesar das novas tecnologias já estarem disponíveis em nossa região. Por mais que
nossos limites de fabricação nacional, não tenham um modelo industrial que atenda amplamente
as necessidades dimensionais em cima das chapas de vidro, pois existe ainda a necessidade de
se ampliar o setor referente à fornos de tempera, o país já possui grande quantidade de recursos
e técnicas para estar efetuando este tipo de aplicação. O seguimento vidreiro tem uma grande
capacidade de compatibilização para fornecer opções construtivas e viáveis, sendo o vidro um
material durável, resistente e sustentável. Com base nas referências analisadas pelos autores
deste trabalho, mesmo com a economia instável, e algumas projeções demonstrarem certa
timidez em índices de crescimento socioeconômico para os próximos anos, fator de influência
direta na construção civil, pode-se assegurar que temos um setor vidreiro amplamente
estruturado e com grande maturação, com isto, há uma necessidade de maior abrangência
técnica da norma de aplicação do vidro em projetos, tendo em vista, que atualmente as poucas
informações sobre dimensionamento e aplicação são baseadas em normas internacionais, não
havendo uma correta regulamentação de acordo com as condições reais de aplicação em nossa
região.
As aplicações são bem diversificadas e permitem o projetista elaborar projetos
ousados com este tipo de material, mas desde que tenha uma atenção adequada para fatores que
influenciam nas condicionantes de projeto, tais como ações de cargas de ventos, fator este,
importante a se considerar e critério determinante em certas condições de cálculo. No que se
diz ao tema delimitado a respeito das fachadas é que com base nos conhecimentos adquiridos
em cima do material vítreo e de forma a buscar um modelo de estrutura que demonstrasse bem
a função estrutural, que se ousou a trabalhar em cima de um modelo de fachadas onde o vidro
exercesse uma função não apenas estrutural em cima das placas vedantes, mas também para
exercer a tarefa de suportar esforços e conectar as mesmas placas por pilares compostos por
vidro, lembrando que grande parte dos projetos de fachadas estruturais se dá por suportes
metálicos.
Como conhecimento adquirido é empolgante saber que um material de aparência
frágil e com alta transparência, pode sim, ser um produto com finalidade estrutural. Com todo
o conteúdo explorado descobriu-se muitos conceitos e propostas de aplicação do vidro. Ainda
que este seja um produto pouco aplicado com finalidades estruturais, é possível adquirir com
75
facilidade na região sul. Foi apresentado também suas capacidades e propriedades físicas. Deste
modo passou-se a compreender melhor a aplicação deste produto.
Pode-se constatar através dos objetivos designados para o tema toda a consolidação
dos cálculos para as consequentes projeções e execuções dos elementos que constituíram as
fachadas e os pilares de vidro, estes que serão auxiliados por seus componentes fixadores que
transmitiram os esforços solicitantes para a base. Todavia preocupou-se em salientar sempre as
restrições em cima do material, principalmente ao contato direto com o mesmo. Aplicando
assim outros componentes, algo imprescindível para a segurança do material. Para finalizar,
compreende-se a este estudo, o vidro obtendo um grande valor como material para a construção
civil, e que o mesmo, pode ter uma aplicação específica para o âmbito estrutural, desde que seja
feito de forma criteriosa e bem detalhada, dando ênfase as suas restrições e condições de
suporte, na qual estará sendo empregado por si mesmo ou unido a outros elementos estruturais.
REFERÊNCIAS
_____. NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro de 1980.
_____. NBR 7199: Vidros na construção civil – projeto, execução e aplicações. Rio de
Janeiro, 1979.
BRASIL, Day. Selante de silicone neutro, selantes para construção civil. Disponível em:
<http://www.daybrasil.com.br/produtos/detalhe/selante-de-silicone-neutro-selantes-para-
construcao-civil/13>. Acessos em: 03/11/17
HOYA, Blog. História dos Cristais Baccarat em Paris, imagens. Disponível em:
<http://www.hoya.com.br/blog/a-historia-dos-cristais-baccarat-em-paris>. Acessos em:
25/08/17
IMPRESSO, Revista Vidro. Chapas Gigantes: vidros jumbos são tendências na arquitetura
mundial. 2015. Disponível em: <http://www.vidroimpresso.com.br/noticia-setor-
vidreiro/chapas-gigantes:-vidro-jumbo-e-tendencia-na-arquitetura-mundial->. Acessos em:
19/11/17.
78
PORTAL METALICA. Materiais para Fachadas: Sistema Spider Glass. Disponível em:
<http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=623>. Acessos em:
28/09/17
SANTOS, Carlos José Giudice dos. Metodologia Científica: Oficina da pesquisa. Disponível
em: <http://www.oficinadapesquisa.com.br/APOSTILAS/METODOL/>. Acesso em:
28/08/17
SILVESTRU, V.A. Stability behaviour of cantilevered glass fins. 2015. Disponível em:
<https://mobile.gpd.fi/wp-content/uploads/2015/04/Vlad_Alexandru_Silvestru_Stability-
behaviour-of-cantilevered-glass-fins.pdf>. Acessos em: 24/10/17
STYLO, Ferragens Imagens. Ferragens para vidro temperado, 2017 Disponível em:
<http://www.styloferragens.com.br/produtos/1334+Grapa+para+sacada+50+x+65mm+(sem+
recorte).?cod=120>. Acessos em: 02/11/17
TORRES, M. S. Lívia. Estudo de caso de projeto com utilização de vidro estrutural. 2015.
54 p. Trabalho de conclusão de curso - Universidade Federal de Santa Catarina. SC, 2015.
ZANOTTO, Edgar Dutra. Vidros: Arte, ciência e tecnologia, de 4000 Ac a 2000 Dc.
Engenharia de Materiais. Campinas, p. 33-36. 1989.