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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

ALAGOAS - CAMPUS PIRANHAS


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

GEOVANE DOS SANTOS VIEIRA


LEIDSON LUÍS DE FARIAS SANTOS
MARCELO SOUZA FREIRE

EXPERIMENTO 1: OBSERVAÇÃO DE EFEITOS MAGNÉTICOS / O


EXPERIMENTO DE OERSTED / CONDUTORES TRANSPORTANDO CORRENTE
EM CAMPOS MAGNÉTICOS

Piranhas - AL
2024
GEOVANE DOS SANTOS VIEIRA
LEIDSON LUÍS DE FARIAS SANTOS
MARCELO SOUZA FREIRE

EXPERIMENTO 1: OBSERVAÇÃO DE EFEITOS MAGNÉTICOS / O


EXPERIMENTO DE OERSTED / CONDUTORES TRANSPORTANDO CORRENTE
EM CAMPOS MAGNÉTICOS

Neste relatório apresentamos os resultados da


disciplina Física Experimental IV, ministrada pela
prof. Dra. Ana Carla Batista de Jesus, como
requisito parcial para obtenção de nota e
verificação da aprendizagem.

Piranhas - AL
2024
SUMÁRIO

SUMÁRIO...........................................................................................................................................................
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................
OBJETIVOS.......................................................................................................................................................
MÉTODO E MATERIAIS....................................................................................................................................
RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................................................................
CONCLUSÃO....................................................................................................................................................
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................................
INTRODUÇÃO

O presente relatório de física experimental IV tem o objetivo de descrever e investigar


princípios e fenômenos eletromagnéticos para compreender o comportamento de uma bússola
em um campo magnético como também o experimento de Oersted e condutores
transportando corrente em campos magnéticos como ele caracterizou em um de seus
experimentos:

A relação entre eletricidade e magnetismo era consciente para Oersted e


muitos de seus coetâneos. Muitas experiências haviam sido feitas
buscando observar uma interação, por exemplo, entre um ímã e uma pilha
de volta, sem resultado. Oersted tentara, várias vezes, observar algum
efeito da corrente elétrica em uma bússola, infrutiferamente. A longa busca
pela relação entre a eletricidade e o magnetismo foi retardada,
principalmente, porque ninguém podia esperar, “a priori”, a produção de um
campo magnético circulando em torno do fio. Quando, por fim, Oersted
observou a interação entre a corrente e a bússola, o fenômeno pareceu
inicialmente irregular. Apenas a repetição controlada e cuidadosa do
experimento acabou por conduzi-lo à ideia de um campo circular (Oersted,
1986,apud De Andrade Martins, 1988, p. 51 )

Com estas considerações em mente e conforme o que foi estudado em Física IV, o
eletromagnetismo é uma união íntima entre campos elétricos e magnéticos regidos por leis
fundamentais, como a lei de Maxwell, que descreve o comportamento e a interação desses
campos. Portanto, sua importância tem sido indiscutível desde o início da descoberta dos
fenômenos eletromagnéticos até as mais recentes aplicações tecnológicas, como energias
renováveis, comunicação sem fio e outros campos da tecnologia.

Os resultados dos experimentos descritos neste relatório fornecem informações


valiosas sobre os fenômenos eletromagnéticos estudados como foi mencionado no parágrafo
anterior, como linhas de campo e o efeito Hall, que contribuíram para o enriquecimento da
nossa compreensão teórica com o apoio de evidências empíricas. Portanto, neste relatório
descrevemos detalhadamente o procedimento experimental utilizando, os equipamentos
fornecidos, os dados coletados e as análises realizadas.

Diante do exposto, para compreender os três experimentos, é preciso rever os


conceitos de força magnética em um fio percorrido por corrente, mas também a orientação do
campo magnético e linhas de campo magnético. em virtude dos fatos mencionados,
esperamos que este estudo experimental aumenta enormemente o nosso conhecimento sobre
o eletromagnetismo e suas aplicações reais.

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OBJETIVOS

Em uma primeira análise, como descreve o roteiro o comportamento de uma bússola


em um campo magnético nesta prática, realizamos o experimento de observação de efeitos
magnéticos utilizando ímã em barra, bússola, folha de papel, régua e caneta para verificar e
entender a orientação de uma bússola próxima a um ímã, além disso, reconhecer a direção do
campo magnético em diferentes pontos das linhas de um campo magnético.

Em uma segunda análise, apresentamos os resultados do experimento de Oersted para


reproduzi lo de tal maneira que descreveremos o campo magnético resultante de uma corrente
elétrica, além disso, reconhecendo essas relações representar a orientação do campo
magnético em função do sentido da corrente que o originou conforme pediu o roteiro do
segundo experimento.

Por fim, para investigarmos os condutores transportando corrente em campos


magnéticos, podemos realizar o experimento de acorde, está pedindo a parte três do roteiro.
Nesta prática, o objetivo foi investigar quais forças agem em um condutor e que direção estas
forças possuem ao deixar uma corrente fluir por um condutor que está em um campo
magnético.

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MÉTODO E MATERIAIS

PARTE1

Fazendo observação concluímos que a agulha da bússola aponta o campo magnético


sul para o norte geográfico e norte para o sul geográfico, E as linhas de campo são as linhas
imaginárias que direcionam o sentido deste campo em torno dos objetos. Assim para melhor
compreensão foi feito o desenho de duas linhas em ângulos retos posicionando a bússola no
centro, ou seja, no ponto da interseção das linhas.

PARTE 2

Realizamos a montagem do circuito elétrico conforme as orientações presentes no


roteiro, verificamos de forma experimentalmente que a agulha de uma bússola muda de
direção quando a corrente elétrica passava em um fio condutor que estava bem próximo dessa
bússola.

PARTE 3

Neste experimento foi possível verificar que todo fio condutor, quando atravessado
por uma corrente elétrica, cria em torno de si um campo magnético.

MATERIAIS PARTE 1: Imã em barra; Bússola; folha de papel e caneta.

FONTE: PRÓPRIO AUTOR

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MATERIAIS PARTE 2: interruptor liga-desliga; cabos de conexão; Fonte de
alimentação; Mesa transparente; Bússola.

FONTE: PRÓPRIO AUTOR

MATERIAIS PARTE 3: módulos conectores; interruptor liga-desliga; Cabos de


conexão; Fonte de alimentação; Garras de jacaré; ímã em barra; Fio de cobre (d=0,2mm,
1=100m).

FONTE: PRÓPRIO AUTOR

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com Michael Faraday, um dos pesquisadores do magnetismo, o campo


magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos
que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias que
direcionam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da
atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos
magnetizados. As linhas de campo apontam do polo Norte para o polo sul (MARTINS 1986b,
p.119). A esta configuração de dois pólos dá-se o nome de “dipolo magnético”. Portanto o
dipolo magnético é a grandeza que determina a força do imã e também sua orientação
espacial.

Oersted verificou de forma experimentalmente que a agulha de uma bússola mudava


de direção quando a corrente elétrica passava em um fio condutor que estava bem próximo
dessa bússola. Ademais, ele pôde concluir que além dos ímãs, as correntes elétricas também
produzem campo magnético, ou seja, magnetismo gera eletricidade e eletricidade gera
magnetismo, cujo sentido depende do sentido da corrente elétrica.

Portanto, Oersted concluiu que cargas elétricas em movimento eram capazes de criar
campo magnético. Ou seja, um fio que conduz corrente elétrica atua como um ímã.

O papel da bússola neste experimento é o de um aparelho de teste, que vem confirmar


a existência ou não do campo magnético como sabemos, que a agulha de uma bússola é um
pequeno ímã, e como todo ímã é atraído ou repelido quando aproximado de outro ímã.

Portanto, se o campo magnético foi criado no fio, ao aproximá-lo da bússola, sua


agulha defletirá da sua posição, sendo esta atraída ou repelida por este fio. Com as
informações acima foi possível realizar este experimento e verificar que todo fio condutor,
quando atravessado por uma corrente elétrica, cria em torno de si um campo magnético.

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CONCLUSÃO

O presente relatório teve como objetivo conclusivo explicar e comentar todas as fases
desenvolvidas em cada experimento de modo a relacionar com a parte teórica vista na
disciplina de Física IV sobre o campo eletromagnético. Isso fez com que o aluno
compreendesse de maneira dinâmica o que realmente diz a teoria em momentos anteriores
estudados. Segundo Paulo Freire a teoria e a praticidade são inseparáveis, pois possibilita
reflexão por parte dos alunos. É nesse contexto que foi desenvolvida toda trajetória
estabelecida pela professora que no primeiro momento fez uma pequena revisão dos
conceitos que seriam abordados em laboratório e logo em seguida aplicadas atividades em
experimentos para serem observadas. Diante disso, conforme Piaget conclui-se que a
dinâmica da aprendizagem só se concretiza quando os protagonistas do processo estão
envolvidos e que eles sejam capazes de desenvolver suas próprias habilidades e autonomia.

REFERÊNCIAS
DE ANDRADE MARTINS, Roberto. Contribuição do conhecimento histórico ao ensino do
eletromagnetismo. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, p. 49-57, 1988.

Halliday, David, 1916-2010 Fundamentos de física, volume 3 : eletromagnetismo / David


Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker ; tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. - 10. ed. - Rio de
Janeiro : LTC, 2016.
MARTINS, R de A. Experiências sobre o efeito do conflito elétrico sobre a agulha
magnética. Caderno de História e Filosofia da Ciência, São Paulo, v.10, p.115-122, 1986a.

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