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1. Experimento 3A
1.1. Instrumentos e Materiais utilizados
Este experimento baseia-se na medição experimental e da nossa discussão sobre o
conceito de linhas de campo magnético, para isso utilizamos ferramentas necessárias para
observar este fenômeno e comprovar o que é visto dentro da teoria eletromagnética. Nesse
procedimento utilizamos algo de fundamental importância do magnetismo. O ímã. É através
dele que utilizaremos como base para a observação do comportamento das limalhas de ferro.
Abaixo se encontra três geometrias de ímãs diferentes para a realização dos experimentos.
Por fim utilizamos outros objetos como folha de papel sulfite, caneta e régua como
elementos adicionais.
Repetimos este procedimento com uma certa frequência até percebermos uma
constância no padrão observado. A figura (a) mostrada logo abaixo mostra a configuração
dessas linhas imaginárias entrando em uma das faces do ímã, e na figura (b) temos uma
representação da vista superior de como essas linhas estariam entrando
Isso equivale tanto para a configuração da face superior quanto para a face inferior
devido à uniformidade do ímã.
Depois mudamos a posição do ímã e colocamos em cima da folha de papel sulfite de
forma que a sua projeção ficasse no formato de um retângulo. Lembrando que a configuração
dessas linhas imaginárias não se dar como no ímã retangular propriamente dito, mas sim
como se fosse uma espécie de toroide, como podemos visualizar logo abaixo na figura (b).
Assim como no ímã anelar, no ímã circular aproximamos as limalhas de ferro para que
o comportamento dessas linhas ficasse o mais uniforme possível. Como sempre as linhas
saem do polo norte e vai em direção ao polo sul, mas só saberemos essa orientação quando
utilizarmos a bússola. Abaixo se encontra uma imagem do experimento e outra uma
representação da sua projeção.
Figura 6. Configuração das linhas magnéticas para ímã circular | Fonte: autor
Figura 7. Configuração das linhas magnéticas para ímã circular: projeção | Fonte: autor
Figura 9. Configuração das linhas magnéticas para ímã retangular: Face Superior | Fonte: autor
Figura 12. Mapeamento das linhas de campo: Ímã Figura 13. Mapeamento das linhas de campo: Ímã em
anelar | Fonte: autor formato de disco | Fonte: autor
Através dos mapeamentos podemos verificar que no ímã anelar o polo Sul seria o lado
azul do objeto, já que as linhas de campo magnético sempre saem do polo norte e vai em
direção ao polo sul. O que justifica o fato de que o polo norte da bússola está orientado para o
polo sul do ímã.
No mapeamento das linhas para o Ímã em formato de disco os princípios são os
mesmos, o polo sul da bússola está orientado para o polo norte do ímã indicando que as linhas
que saem do polo norte do ímã está repelindo a agulha norte imantada da bússola. E este
processo se repete para a geometria do ímã retangular, e independentemente de qualquer
configuração a agulha imantada da bússola vai sempre se orientar para o lado oposto do ímã.
2. Experimento 3B
2.1. Instrumentos e Materiais utilizados
Dando continuidade nos experimentos utilizamos uma bobina de vários enrolamentos,
mais especificamente, um solenoide. Nesse procedimento utilizamos uma fonte de tensão DC,
cabos garra para fazer a alimentação do solenoide, limalhas de ferro e outros diversos
equipamentos que fizeram parte do circuito.
Resumidamente o solenoide é uma bobina composta por várias espiras, cuja finalidade
é produzir um campo magnético uniforme em um volume de espaço que poderíamos ter. Para
isso fizemos o uso da fonte de tensão para fornecer uma determinada corrente elétrica no
circuito a ponto de visualizarmos o que de fato está na teoria. Abaixo temos uma figura do
solenoide que utilizamos.
Figura 16. Desenho das linhas de campo do solenoide de um enrolamento | Fonte: autor
Figura 17. Desenho das linhas de campo do solenoide de três enrolamentos | Fonte: autor
Figura 18. Mapeamento das linhas de campo: Solenoide de três enrolamentos | Fonte: autor
2.3. Discussão e Comentários
I. Defina os conceitos de campo magnetostático e de magnetização.
Um campo magnetostático pode ser determinado como a concentração de uma força criada
em volta de carga em um determinado espaço. Conforme a biografia do SADIKU, 3º ed. Um
campo magnetostático é gerado por um fluxo de corrente constante, sendo que este fluxo de
corrente pode se constituir de correntes de magnetização, como as correntes no interior de
um ímã permanente. A magnetização M (Ampères/metro) é o momento de dipolo magnético
por unidade de volume.
𝜇0 𝐼 𝑑𝒍 𝑋 𝒂𝑅 ∮ 𝑯 . 𝑑𝒍 = 𝐼𝑒𝑛𝑐
𝑑𝑩 =
4 𝜋 𝑅2 (2)
(1)
III. Defina os conceitos de fluxo magnético e polos magnéticos, e discuta como a
bússola pode definir os polos magnético da fonte de campo.
O fluxo magnético pode ser entendido como sendo o número de linhas de indução que
atravessam a superfície. Quanto maior o número de linhas que atravessam a superfície maior
será o valor do fluxo magnético.
Os polos magnéticos são regiões onde as linhas de fluxo sempre se fecham sobre si mesmas,
isso se deve ao fato de que não é possível ter um polo magnético isolado ou cargas
magnéticas. Como defende a segunda equação de maxwell para o eletromagnetismo “uma
carga magnética isolada não existe.”
Como sabemos o fluxo magnético é o caminho, na região do campo magnético, em relação
ao qual B é tangente em cada ponto. É a linha na qual a agulha de uma bússola se orienta se
estiver sob a ação deste campo.
Um indutor é um elemento de circuito, sob o qual existe uma certa voltagem. O exemplo
típico é um solenoide, pelo qual passa uma corrente variável. Esta gera uma variação do
fluxo magnético através do indutor, que induz uma voltagem induzida em suas extremidades.
A indutância pode afetar os fenômenos observado nos experimentos, pois quando a bobina
captar das linhas de campo gerada pelo imã, vai gerar uma variação do fluxo
eletromagnético do imã.
2.5. Simulações
2.5.1. Experimento 3A
Na primeira parte da simulação comentamos a linha 8, referente a discretização da
malha para plot do campo vetorial para gerar a figura dada acima. E podemos observar que. Já
na segunda parte da simulação, comentamos a linha 7 e descometamos a linha 8. Isso
acontece porque o objetivo seria obter o campo vetorial B com melhor visualização. Desses
vetores, e o resultado esperado encontra-se abaixo.
Figura 20. Linhas de campo do imã Grande | Fonte: Figura 21. Campo vetorial do imã Grande | Fonte:
autor autor
Figura 22. Linhas de campo do imã pequeno | Fonte: Figura 23. Campo vetorial do imã pequeno | Fonte:
autor autor
Figura 24. Linhas de campo do imã anelar | Fonte: Figura 25. Campo vetorial do imã anelar | Fonte: autor
autor
Figura 26. Linhas de campo do imã disco | Fonte: Figura 27. |Campo vetorial do imã disco | Fonte: autor
autor
2.5.2. Experimento 3B
Figura 28. Campo vetorial do solenoide de um enrolamento | Fonte: autor
Fonte: De autoria.
Fonte: De autoria.
Da mesma forma, inserimos em série com esse circuito um multímetro, atuando como
um amperímetro no circuito, conforme a figura 32 demonstra, assim como, posicionamos o
imã em formato de U sobre a bancada de acrílico, de forma que a parte inferior do balanço
esteja centralizada ao máximo com o imã, e de forma que o campo magnético interno ao imã
seja orientado de cima para baixo, como ilustrado na figura 33.
Tabela 1: Disposição 1 do imã U, Norte – Sul. Tabela 2: Disposição 2 do imã U, Sul – Norte.
Fonte: De autoria.
3.2. Experimento 4B
Dando continuidade ao experimento 4, força magnética: balanço magnético e motor cc
elementar, usamos cobre esmaltado, disponibilizado em laboratório, para fabricarmos duas
espiras retangulares, uma possuindo 10 voltas e a outra 20, de forma que estas tivessem o
tamanho suficiente para girar em torno do eixo entre o Imã em formato de U.
Tanto o imã em formato de U e as expiras deveriam ser posicionados entre as hastes
metálicas afixadas na base de acrílico, como demonstrado na figura 31, usada na parte A do
experimento 4, contudo, tivemos dificuldades em fixar de modo correto as espiras
retangulares nos ganchos das hastes metálicas.
Usamos, portanto, outra configuração de bancada, mostrada na imagem abaixo
Figura 34. Disposições do imã em U no experimento da espira móvel – motor CC
Fonte: De autoria.
Com o imã em U já posicionado na base acrílica, sem haver contato com as hastes,
conforme o esquema da figura 10, regulamos a fonte de tensão com uma ddp de 3V, usamos
um multímetro para confirmar que a saída da fonte estava entregando o que o leitor
informava, reduzimos o ajuste de corrente para zero nesse momento. Feito isso, conectamos a
fonte de tensão desligada, a base de acrílico onde se encontravam as hastes condutoras. Para
que o circuito se interligue por completo, raspamos, com certa dificuldade, 180º dos dois
condutores em ambos os lados.
Feito isso, ligamos a fonte de alimentação e regulamos a corrente entregue ao circuito
até que a condição da espira mudasse, ou seja, começasse a se movimentar, de forma que
desses indícios que ia começar a rotacionar. Em alguns momentos, foi nescessário dá
pequenas batidas na expira, para que ela começasse a se movimente. Quando notávamos que
o circuito ainda não se encontrava fechado, ou seja, a espira ainda estava sem contato direto
com as hastes, raspávamos mais as pontas das espiras.
Obtendo um movimento de rotação contínuo das expiras, solicitamos a presença do
professor, para que o mesmo desse aval para que fizéssemos a medição da velocidade de
rotação da espira, com o auxílio de um tacômetro.
Posto isso, desligamos a fonte de tensão e invertemos a polaridade do imã em U, e
ligando a fonte de tensão novamente, realizamos os mesmos procedimentos acima para que
assim fosse possível uma melhor análise do comportamento do campo magnético. Por fim,
paramos a espira com a mão, com a fonte de alimentação ligada, e registramos a tensão e as
corrente aplicadas a expira.
Repetimos todos os passos acima para a expira de 20 volta.
Assim como a tensão, corrente e resistência elétrica, registramos as dimensões nas
tabelas abaixo.
Fonte: De autoria.
Fonte: De autoria.
Imagem 14: RPM espira de 10 voltas. Imagem 15: RPM espira de 10 voltas polaridade
invertida.
Imagem 16: RPM espira de 20 voltas. Imagem 17: RPM espira de 20 voltas polaridade
invertida
Considerações:
Podemos observar nesse experimento que uma tensão é gerada á medida que a bobina
gira na presença do campo magnético, esse comportamento é muito encontrado em máquinas
elétricas, com motores, geradores e alternadores.
Em relação ao item 5 e 6, percebemos que era nescessário que apenas 180º do
condutor estivesse raspada, para que houvesse a rotação. O condutor nesse caso funciona
como uma "chave", abrindo e fechando o circuito, para que assim aconteça o movimento,
caso contrário não seria possivel, as forças atuando sobre a bobina se "cancelariam", uma
força entraria em choque com a outra, fazendo que houvesse uma oscilação, mas não a
rotação da bobina. No nosso caso, foi importante que déssemos um toque nas bobinas, um
primeiro torque mecânico, para que depois ele continuasse o movimento através da parte
elétrica do circuito.
Se a espira for colocada paralelamente a um campo a um campo magnético, ela sofre
uma força que tende a girá-la. O torque sobre uma espira é o produto vertorial entre a F e o
braço de alavanca.
3.3. Simulação
Software: Matlab
Figura 35: Dados obtidos com o código do Matlab, Figura 36: Dados obtidos com o código do Matlab,
Bob_CC. Espira de 10 Voltas. Bob_CC. Espira de 20 Voltas.
I. Descreva fisicamente como surge a força magnética sobre uma linha de corrente
na presença de um campo magnético constante.
Todas as propriedades magnéticas da matéria são explicadas em termos de movimento de
elétrons e das cargas positivas associadas aos átomos e moléculas. Essa força surge quando
uma partícula carregada move-se em uma região de campo magnético. A força magnética é o
resultado da interação entre dois corpos dotados de propriedades magnéticas, como ímãs ou
cargas elétricas em movimento. Ela pode ser tanto atrativa quanto repulsiva e surge em
corpos eletricamente carregados e que se encontra em movimento em relação a algum campo
magnético exterior. Essa força é sempre perpendicular aos vetores de velocidade do corpo e
de campo magnético.
II. Levante hipóteses sobre os fatores que podem alterar a intensidade e direção da
força magnetostática sobre uma linha de corrente.
Pode ser pela direção e intensidade da corrente elétrica aplicada na linha de carga, a
intensidade e sentido do campo do imã, quanto maior a corrente sobre presença de um
campo magnético constate, maior será a força exercida devido a corrente produzir um campo
magnético mais intenso que interage com o campo constante do imã. Assim virmos que
alterando o sentido da corrente ou o sentido do campo magnético constante, conseguimos
alterar a direção da força magnética sobre a linha de carga.
VI. No Experimento 4.b, caso ambos os lados do condutor da espira, em contato com
alimentação fonte de corrente, estivessem completamente desprovidos de isolação, qual
deveria ser o movimento esperado para a espira?
Se estivessem completamente desprovidos de isolação, apareceria outra força magnética na
segunda metade do giro, porém de sentido oposto a primeira força e esse mesmo problema
pode ser explicado pela regra da mão direita, isso faz com que a bobina fique indo e voltando
sem finalizar um giro.
Comentários Gerais
Com a realização do experimento proposto, nos foi possível o estudo e visualização da
força que um campo magnético exerce sobre partículas carregadas, elementos de correntes e
espiras de corrente.
Como estudado previamente, sabemos que há pelo menos três maneiras de a força
magnética se manifestar. Gerando essa força devida á: ao movimento de partículas carregadas
em um campo magnético, á presença de um elemento de corrente em um campo externo, á
interação entre dois elementos de corrente.
A força magnética experimentada por uma carga Q em movimento, com velocidade u
em um campo magnético B, é:
𝑭 = 𝑄𝒖 𝑥 𝑩
Isso mostra que que a força magnética é perpendicular tanto a velocidade, quanto ao
campo magnético.
Tendo considerado a força sobre uma espira de corrente em um campo magnético,
podemos determinar o torque sobre ela. O conceito de torque sobre uma espira de corrente
quando sob ação de um campo magnético é de fundamental importância para entender o
comportamento de partículas carregadas em orbita, de motores de corrente contínua, e de
geradores. Visto que, se a espira for colocada paralelamente a um campo magnético, ela sofre
uma força que tende a gira-la.