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Isaque da Silva Morais

LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO II

Campo magnético e imantação por indução e por contato.

Palmas – TO
2022
Isaque da Silva Morais

Prática II

Relatório sobre o laboratório de


Eletromagnetismo II apresentado ao
curso de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Tocantins,
como parte dos requisitos para a
obtenção de nota.

Professor: Sérgio Ricardo Gobira

Palmas – TO
2022
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO................................................................................................ 1
2.0 OBJETIVOS .................................................................................................... 2
3.0 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................... 3
4.0 PROCEDIMENTOS........................................................................................ 4
4.1 Experimento 01 ............................................................................................. 4
4.1 Experimento 02 ............................................................................................. 6
5.0 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................... 8
6.0 CONCLUSÃO .................................................................................................. 9
7.0 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 10
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1.0 INTRODUÇÃO
A seguir, estão contidos os dados referentes à prática II, onde todos os experimentos
foram realizados no laboratório de eletromagnetismo com o auxílio do professor Sérgio
Gobira. Para a realização dessa prática é necessário um conhecimento prévio sobre campo
magnético.

Logo, define-se de campo magnético a região na qual um ímã pode atuar, logo, nessa
região o ímã pode interagir com outros ímãs e materiais ferrosos. Esse campo é originado da
variação de intensidade do campo elétrico. Vale ressaltar que as linhas de indução descrevem
a maneira que se comporta o campo magnético. Sempre saindo da região do polo norte e indo
em direção da região do polo sul.

Outro processo que é bastante importante para essa prática é a imantação. Imantação nada
mais é que o processo de magnetização de um objeto que não apresenta a característica de um
ímã. Sendo assim, após o processo de imantação, um objeto pode transforma-se por
determinado tempo em um ímã. Teoricamente qualquer material pode ser imantado,
entretanto, os materiais classificados como ferromagnéticos tem a maior facilidade de serem
imantados. Além disso, existem três tipos de imantação, sendo eles:

• Imantação por atrito: Quando determinado material é atritado a um ímã


permanente, ele adquire propriedade magnética.

• Imantação por indução: A imantação por indução ocorre quando um material fica
exposto ao campo magnético de um ímã perante por determinado instante de
tempo a ponto de ser magnetizado.

• A imantação por corrente elétrica: Ocorre quando uma carga elétrica em


movimento gera campo magnético. Portanto, caso um material desmagnetizado
seja enrolado por um fio que conduz corrente elétrica, o campo gerado pela
corrente o magnetizará.
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2.0 OBJETIVOS

Os objetivos desse relatório consistem na elaboração de uma estratégia para a


analise e na verificação do comportamento das linhas de indução magnética. Além de
executar o processo de imantação por indução e por contato.
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3.0 MATERIAIS E MÉTODOS

Para a execução dessa prática foram necessários os seguintes materiais:

• 4 imãs permanentes do tipo barra


• 2 imãs permanentes do tipo rosca
• 1 barra cilíndrica de Cobre
• 1 barra cilíndrica de Ferro
• 1 bússola
• 1 placa de acrílico
• 1 folha de papel
• Limalha de Ferro
• Celular
• Roteiro

Figura 1: Materiais usados no experimento.


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4.0 PROCEDIMENTOS

De acordo com o roteiro disponibilizado no site AVA e com a estratégia


montada, dividiu-se a prática em dois experimentos.
4.1 Experimento 01

Para experimento utilizou-se os ímãs retangulares, limalha de ferro, um papel,


uma bússola e a placa de acrílico. Primeiramente, com o auxílio da bússola,
identificou-se os polos magnéticos de cada ímã. Feito isso, buscou-se posicionar cada
ímã de modo estratégico, de modo que, pudesse observar as linhas de campos em cada
situação. Após esses procedimentos chegou-se as seguintes configurações conforme a
figura 2.

Figura 2: Configuração dos Imãs.

Com as configurações determinadas, posicionou-se os ímãs para que ficassem


de acordo com as configurações idealizadas. Além disso, cobriu-se com a placa de
acrílico e com o papel, desta forma não haveria risco de a limalha entrar em contato
direto com os ímãs.
Logo, obtiveram as seguintes linhas de campos para a primeira configuração
conforme a figura 3.
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Figura 3: Linhas de indução magnética dos imãs na primeira configuração

A figura 3 deixa evidente que as linhas acabam se atraindo. Com isso, pode-se partir para a
configuração 2 que pode ser observada na figura 4.

Figura 4: Linhas de indução magnética dos imãs na segunda configuração.

Na configuração idealizada, certo era fazer com as duas regiões norte do ímã, entretanto, a
ideia e os conceitos são os mesmos. Dois polos iguais tem a tendencia de se repelirem. Seja sul-sul ou
norte-norte, o conceito vale para ambas as configurações. Dito isso, pode-se partir para a terceira e
última configuração que pode ser observada na figura 5.
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Figura 5: Linhas de indução magnéticas dos imãs configurados de forma juntos.

Exatamente como previsto, os ímãs permanecem juntos as linhas sempre


emergem do polo norte magnético e sempre imergem no polo sul magnético. Percebe-
se também que os polos magnéticos são mais intensos que das demais figurais desse
experimento.

4.1 Experimento 02
O segundo experimento foi realizado da seguinte forma: uma quantidade de limalha foi
amontoada em cima de uma folha de papel A4 para verificar se seria atraída pelos bastões de
ferro e cobre que seriam imantados por indução e por contato.
O imã em formato de rosca foi utilizado no primeiro momento apenas aproximando do
bastão e colocado próximo à limalha, e depois o imã deveria estar em contato com o bastão e
seria aproximado novamente da limalha e deveríamos assim, observar o seu comportamento. O
mesmo procedimento foi utilizado para os dois bastões de materiais diferentes: ferro e cobre.
Dito isso, pode-se observas a figuras 6 e 7 que representam, respectivamente, o cilindro
de ferro com o ímã mais afastado e o cilindro de ferro com o ímã aproximado.
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Figura 6: Cilindro de ferro com imãs afastado. Figura 7: Cilindro de ferro com imã encostado.

Comparando as duas situações, fica evidente que quando os ímãs têm o contato direto
com o cilindro de ferro há uma maior de limalha presente. Embora, há também uma
quantidade de limalha considerável quando os ímãs estão afastados do cilindro de ferro.
Após os experimentos realizados com o cilindro de ferro, trocou-se o mesmo por um cilindro
de cobre e realizou-se os mesmos experimentos. Tal ato pode ser observado na figura 8 e figura 9.

Figura 8: Cilindro de cobre com imã encostado. Figura 9: Cilindro de cobre com imã afastado.
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5.0 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


No primeiro experimento é notório identificar a propriedade de repulsão e atração dos
ímãs por meio da limalha, além de deixar mais evidente o conceito da não existência de um
monopolo magnético.
O primeiro experimento deixou claro também que as linhas de campos tendem a saírem
de um polo magnético norte para um polo magnético sul, pode-se observar essa afirmação por
meio de qualquer configuração realizada no experimento 1.
Já no segundo experimento, percebe-se que há mais quantidade quando a barra em
formato de cilindro entra em contato direto com os ímãs, agregando mais quantidades de
limalha do que se houvesse uma distância entre os objetos. Além disso, o ferro por ser
classificado como um material ferromagnético, apresenta mais facilidade para atração. O cobre
por sua vez, apresentou bastante dificuldade de atrair limalha mesmo em contato direto com os
ímãs, sendo quase impercetível quando os ímãs são afastados.
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6.0 CONCLUSÃO
Através dos experimentos realizados, foi possível analisar o comportamento das linhas
de indução magnéticas em situações de atração e repulsão, com isso, pode-se afirmar que a
maneira que os campos magnéticos interagem, é devido à disposição dos polos magnéticos de
um imã.
Além disso, através do segundo experimento, é possível saber que a magnetização de
um material depende da sua imantação e da afinidade magnética que o material tem com o imã,
na qual os mesmos influenciam o alinhamento magnético dos dipolos magnéticos.
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7.0 REFERÊNCIAS
HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Fundamentos de Física, volume 3:
Eletromagnetismo, 8 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

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