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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS PALMAS
LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO II

AULA PRÁTICA Nº 4
FORÇA MAGNÉTICA E MOTOR ELEMENTAR DE CORRENTE CONTÍNUA

Palmas – TO
AULA PRÁTICA Nº 4
FORÇA MAGNÉTICA E MOTOR ELEMENTAR DE CORRENTE CONTÍNUA

Relatório referente à disciplina


Eletromagnetismo II, 5º período, do Curso
de Engenharia Elétrica da Universidade
Federal do Tocantins, Centro de
Engenharias Elétrica.

Palmas – TO
Sumário

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1 OBJETIVOS.......................................................................................................................4
2 MATERIAIS.......................................................................................................................5
3 PROCEDIMENTOS..........................................................................................................6
3.1 Procedimentos do Experimento 1.................................................................................6
3.2 Procedimentos do Experimento 2.................................................................................7
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................................8
4.1 Resultados do Experimento 1.......................................................................................8
4.2 Resultados do Experimento 2.......................................................................................8
CONCLUSÃO..........................................................................................................................10
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................11
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INTRODUÇÃO

O campo magnético trata-se uma região do espaço na qual se realiza a interação


magnética entre dois objetos com propriedades magnéticas. Sendo que as linhas de
campo são linhas imaginárias que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos.
Ou seja, elas indicam a direção da atração ou repulsão magnética num ponto do espaço
sob a influência de objetos magnetizados.

Quando uma carga elétrica, está em uma região na qual há um campo magnético
atuando, uma força magnética gerada por esse campo magnético passa a atuar sobre a
carga, experimentalmente, observou-se que a força magnética, F que atua sobre uma
carga q que se move a uma velocidade v num campo magnético B independentemente
do tempo é dada por: 𝑭=𝑄𝒗×𝑩.

Uma espira de corrente consiste de um fio condutor formando uma curva


fechada, no qual circula uma corrente. Sabe-se que a força resultante sobre certa
configuração de corrente é nula. Dependendo da posição relativa da espira e das linhas
de campo magnético, pode existir um torque sobre a espira. Este efeito é fundamental
para o funcionamento de dispositivos tais como motores elétricos e de instrumentos de
medida.

Estudando uma espira de corrente retangular submetida a um campo magnético


uniforme percebemos que a força resultante sobre ela é nula e que a única força atuante
é o torque gerado pela interação do campo magnético e as forças que possuem mesmo
módulo, porém em sentidos contrários iniciando um torque que faz a bobina girar.
Existem muitos dispositivos como alto-falantes ou galvanômetros que utilizam a força
magnética ou o torque sobre uma espira condutora. Segundo os estudos de Young
(2009): “A força resultante sobre uma espira de corrente em um campo magnético
uniforme é igual à zero. Contudo, o torque resultante geralmente é diferente de zero.”
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1 OBJETIVOS

Realizar a previsão e observar o comportamento de um balanço e observar o


comportamento da bobina, ambos na presença da corrente elétrica, analisar
qualitativamente o campo magnético gerado, e identificar o sentido do torque da bobina.
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2 MATERIAIS

Para esta prática foram utilizados os seguintes materiais:


 Bússola;
 Imã Permanente;
 Circuito com bobina circular;
 Circuito com balanço;
 Base de Acrílico com Bornes;
 Hastes para Suporte;
 Fonte de Tensão contínua;
 Cabos Banana-Banana;

Figura 1 - Materiais utilizados.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.


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3 PROCEDIMENTOS

3.1 Procedimentos do Experimento 1

Para o primeiro experimente foi utilizado a placa de acrílico onde foi fixada as
hastes de suporte, após isso foi encaixado o balanço nas hastes e posicionado no centro
um imã permanente, após isso foi conectado os cabos na placa de acrílico e na fonte de
tensão, conforme visto na figura 3.

Figura 2 - Montagem do circuito 1.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.

Após a montagem do circuito foi pedido uma previsão para o comportamento do


balanço antes de ligar a fonte, para isso foi necessário saber a polaridade do imã,
usamos a regra da mão direita, na qual o dedo polegar foi colocado no sentido da
corrente e com os outros dedos foi informado o sentido do campo magnético, com isso,
obtivemos com sucesso a previsão.

E para confirmar a teoria estudada, realizamos o mesmo circuito, porem


invertendo o sentido da corrente, e o resultado visto foi o balanço se moveu para o
sentido contrário. Comprovando assim a teoria.
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3.2 Procedimentos do Experimento 2

De maneira análoga ao experimento 1, o experimento 2 utiliza uma bobina de


cobre no local do balanço, conforme e visto na figura 4.

Figura 3 - Montagem do circuito 2.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.

Diferente do objetivo do primeiro experimento, neste agora o objetivo era


observar a rotação da bobina percorrida por corrente elétrica e imersa em um campo
magnético constante formado pelos ímãs permanentes. Dito isso e necessário fazer outra
previsão para qual direção a bobina irá percorrer.

Para fazer a previsão e preciso saber de algumas informações, sentido do


enrolamento e da corrente, direção e sentido do campo, e posteriormente conhecendo a
relação de que a força exercida sobre cada um dos lados da espira é perpendicular ao
torque, após analisar tudo isso foi possível entender e realizar uma previsão correta.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Resultados do Experimento 1

Conforme foi previsto, a balança foi para o lado contrario ao imã, como pode-se ver na figura
5.
Figura 4 - Direção da balanca.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.

E como um e o oposto do outro, ao inverter a corrente, foi observado que a


balança foi em direção ao imã. Assim, para definir o sentido da força magnética
utilizamos como auxílio a regra da mão direita exibida na FIGURA 1 que comprova que
a força magnética apontaria na horizontal isso para a direita.

4.2 Resultados do Experimento 2

Para o experimento 2, foi observado o torque gerado pela interação entre a


corrente que passava pela bobina e o campo magnético gerado pelos imãs permanentes,
representando assim um motor de corrente continua, a bobina pode ser impulsionada em
ambos os sentidos. Não tem como demostrar movimento na foto, entretanto segue o link
do vídeo no drive do experimento.
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Figura 5 - Experimento 2.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.

Link do drive com a gravação do experimento:


https://drive.google.com/drive/folders/1DkFhnjqLB02IEcbV2ZuRU9TMJKhxTqIU?
usp=sharing
Sabendo que força exercida sobre os lados da espira que são paralelos a direção
do campo é nula, devido a própria definição:

𝑭=𝐼𝒅𝒍×𝑩

F=𝐼𝑑𝑙𝐵𝑠𝑒𝑛𝜃

F=𝐼𝑑𝑙𝐵𝑠𝑒𝑛(0)

F=0

Dito isso, os lados não contribuem para o torque. Logo, com base nessa
observação, podemos perceber que o torque terá sentido anti-horário.
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CONCLUSÃO

Continuando a construção do conhecimento adquirido do laboratório anterior,


foi possível confirmar mais uma vez a veracidade da regra da mão direita, ao realizar
uma previsão do comportamento do balanço.

Dito isso, temos o segundo experimento onde foi possível ver o comportamento
do torque sobre uma bobina, como nos laboratórios passados, para realizar essa previsão
foi preciso saber o sentido do enrolamento da espira, para no fim determinar o sentido
do torque. Percebemos que a rotação da bobina variava de acordo com o sentido da
corrente elétrica, nesse contexto também foi importante determinar o sentido do
momento da força ou torque sobre a bobina, e com isso percebesse que o sistema
montado e semelhante a um motor elétrico.
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REFERÊNCIAS

HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Fundamentos de Física,


volume 3: Eletromagnetismo, 8 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

MACHADO, K. D.; Teoria do eletromagnetismo. Ponta Grossa: UEPG, 2000. 1 v

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