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CAPÍTULO 9

NOÇÕES DE MAGNETISMO E
ELETROMAGNETISMO
9.1 ÍMÃS NATURAIS
➢ Foram descobertos observando-se o comportamento de
certas rochas que atraíam pequenos pedaços de ferro.

➢ Primeiras aplicações: construção de bússolas primitivas,


pelos chineses, no século III a.C.

➢ O magnetismo da terra causa a orientação dos ímãs na


direção norte-sul.
9.2 ÍMÃS PERMANENTES E ÍMAS TEMPORÁRIOS

➢ ÍMÃS PERMANENTES: ímãs artificiais onde ocorre a


magnetização de substâncias como os alnicos (liga de
alumínio, níquel e cobalto), ligas de ferro ou ferrites;
retêm o magnetismo de forma contínua.

➢ ÍMÃS TEMPORÁRIOS: constituídos de materiais como


o ferro doce, perdem o magnetismo após cessar o efeito
magnetizante.
➢ O magnetismo de um ímã se concentra nas suas
extremidades, designadas por pólo norte e pólo sul. A
região intermediária entre estes pólos é chamada zona
neutra.
9.3 NATUREZA DOS MATERIAIS MAGNÉTICOS
➢ A teoria dos domínios magnéticos considera o fato de cargas
elétricas em movimento produzirem campos magnéticos.

➢ Determinadas substâncias contêm átomos com uma certa


quantidade de elétrons girando em um sentido predominante.
Estes átomos formam grupos que se comportam como
pequenos ímãs, chamados de domínios magnéticos ou
ímãs elementares.

➢ Em um material desmagnetizado, os domínios magnéticos


têm orientação aleatória e o campo magnético resultante é
nulo.

➢ Se por algum método os domínios são orientados num único


sentido, seus campos se somam e o material fica
magnetizado.
◼ Quebrando-se um ímã em pedaços, surgem novos ímãs,
porém mais fracos. Portanto, os pólos de um ímã não se
separam.
9.4 CAMPOS MAGNÉTICOS
➢ O campo magnético de um ímã pode ser explicado
através de linhas de força, que têm as seguintes
propriedades:
◼ “saem” do pólo norte;
◼ “entram” no pólo sul;
◼ não se cruzam (tendem a se
repelir);
◼ formam um circuito fechado;
◼ são invisíveis, só consta-
tadas pelos efeitos que
produzem.
➢ Aproximando-se os pólos de dois ímãs:
◼ Há repulsão entre pólos norte:

◼ Pólos sul também se repelem;


◼ Pólo norte frente com pólo sul se atraem.
➢ Não existem isolantes para as linhas de força de um campo
magnético. Elas passam através de todas as substâncias e
até mesmo no vácuo. No entanto, elas se estabelecem com
maior facilidade em determinadas substâncias, como o ferro.

➢ Aproximando-se um pedaço de ferro de um ímã, as linhas de


força do ímã atravessam o ferro e orientam seus domínios,
estabelecendo pólos norte e sul. Então, ocorrerá atração do
ferro pelo ímã:
9.5 CAMPO MAGNÉTICO EM TORNO DE UM CONDUTOR

➢ Sempre há campo magnético em torno de um condutor


percorrido por corrente elétrica. Este campo é composto por
linhas de força, distribuídas como em círculos concêntricos
em volta do condutor.

➢ A intensidade do campo magnético depende da intensidade


da corrente: uma corrente elevada produz muitas linhas de
força e uma corrente pequena, poucas linhas de força.
➢ A relação entre o sentido da corrente e o sentido do
campo magnético em torno de um condutor é definida
pela regra da mão direita: ao segurar um condutor com
a mão direita (fechada), com o polegar apontando no
sentido da corrente convencional, os outros dedos
indicarão o sentido das linhas de força do campo
magnético:
➢ Vistas do campo magnético
9.6 CAMPO MAGNÉTICO DE UMA BOBINA

➢ Espira: condutor enrolado formando uma volta completa:

➢ Bobina: várias espiras iguais e justapostas:


➢ Em uma espira, todas as linhas de força entrarão pelo
do mesmo lado, estabelecendo aí um pólo sul, e saem
pelo lado oposto, onde haverá um pólo norte. Uma
espira conduzido corrente age como um ímã fraco.
➢ Em uma bobina, os campos magnéticos individuais das
espiras se somam, formando um campo de maior
intensidade no interior e na parte externa da bobina. A
bobina age como um ímã em barra, que contém o pólo
norte na extremidade onde saem as linhas de força.
➢ A regra da mão direita para determinar o sentido do
campo magnético das bobinas diz que se os dedos da
mão direita envolvem a bobina no sentido da corrente, o
polegar aponta para o seu pólo norte.
➢ Para concentrar o campo magnético, acrescenta-se um
núcleo de ferro à bobina. Em tal núcleo, as linhas de
força se estabelecem com mais facilidade que no ar,
permitindo utilizar o campo magnético com mais
eficiência nas máquinas e equipamentos elétricos.
9.7 ELETROÍMÃS
➢ Uma bobina enrolada em um núcleo de ferro,
atravessada por corrente, estabelece um campo
magnético que se concentra no núcleo de ferro, para
cumprir determinada finalidade.

➢ Os eletroímãs são construídos em diversos tamanhos e


formatos, de acordo com a finalidade a que se destinam.

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