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Capítulo 10

Materiais Poliméricos

McGraw-Hill/Irwin Copyright © 2011 by The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved.
Figura 10.1 Algumas aplicações de plásticos na engenharia. (a) Controle remoto da TV usa resina
estirênica avançada, de modo a preencher os requisitos de brilho, tenacidade e resistência a queda. (b)
Bolachas semicondutoras em rede feitas do termoplástico Vitrex PEEK (poliéster). (c) Nylon
termoplástico reforçado com 30% de fibra de vidro para substituir alumínio no coletor de admissão de ar
do motor turbo diesel do “Ford Transit” (DSM Plásticos de Engenharia, Holanda).

((a) © CORBIS/RF, (b) © CORBIS/RF, (c) © Tom Pantages.)


Figura 10.2 Ligação covalente na molécula de etileno ilustrada por (a) notação de elétrons por
pontos (pontos representam elétrons de valência) e (b) notação de linha reta. Há uma
ligação dupla covalente carbono-carbono e quatro ligações covalentes simples carbono-
-hidrogênio na molécula de etileno. A ligação covalente dupla é quimicamente mais reativa do que a
ligações simples.
Figura 10.3 Estrutura de ligação covalente de uma molécula de etileno ativada.
(a) Notação de elétrons por pontos (na qual os pontos representam elétrons de valência). Elétrons livres
são criados em cada extremidade da molécula que podem ser ligados covalentemente com elétrons
livres de outras moléculas. Note que a ligação covalente dupla entre os átomos de carbono foi reduzida a
uma ligação simples. (b) Notação de linha reta. Os elétrons livres criados nas extremidades da molécula
são indicados por meios traços, ligados apenas a um átomo de carbono.
Figura 10.4 A estrutura molecular de um trecho de uma cadeia polimérica. Os átomos de carbono
estão arranjados em uma estrutura na forma de ziguezague, pois todas as ligações
covalentes carbono-carbono estão a 109º entre si.

(Extraído de W.G. Moffat, G.W. Pearsall, and J. Wulff, “The Structure and Properties of Materials”, vol. 1: “Structure”, Wiley, 1965, p. 65.)
Figura 10.5 Uma representação esquemática de um polímero. As esferas representam as unidades
de repetição da cadeia polimérica, não especificamente átomos.

(Extraído de W.G. Moffat, G.W. Pearsall, and J. Wulff, “The Structure and Properties of Materials”, vol. 1: “Structure”, Wiley, 1965, p. 104.)
Figura 10.6 Fórmulas estruturais de alguns polímeros vinílicos.
Figura 10.7 Fórmulas estruturais de alguns polímeros vinilidênicos.
Figura 10.8 Arranjos de copolímeros. (a) Um copolímero no qual diferentes unidades estão
aleatoriamente distribuídas ao longo da cadeia. (b) Um copolímero no qual diferentes unidades se
alternam regulamente. (c) Um copolímero em bloco. (d) Um copolímero enxertado.

(Extraído de W.G. Moffat, G.W. Pearsall, and J. Wulff, “The Structure and Properties of Materials”, vol. 1: “Structure”, Wiley, 1965, p. 108.)
Figura 10.9 Reação de polimerização generalizada dos monômeros de cloreto de vinila e do
acetato de vinila para produzir um copolímero de cloreto de polivinila-acetato de polivinila.
Figura 10.10 Reação de polimerização do hexametileno diamina com ácido adípico para produzir
uma unidade de nylon-6,6.
Figura 10.11 Reação de polimerização do fenol (asteriscos representam regiões de ligação) com
formaldeído para produzir uma unidade de ligação da resina fenólica.
Figura 10.12 Ilustração esquemática de alguns processos de polimerização comumente utilizados
industrialmente: (a) em massa, (b) em solução, (c) por suspensão, e (d) por emulsão.

(Extraído de W.E. Driver, “Plastics Chemistry and Technology“, Van Nostrand Reinhold, 1979, p. 19.)
Figura 10.13 Processo de polimerização em fase gasosa para polietileno de baixa
densidade. Diagrama de fluxo destacando os passos básicos do processo.

(Extraído de ”Chemical Engineering“, December 3, 1979, pp. 81, 83.)


Figura 10.14 Solidificação e resfriamento de termoplásticos não cristalinos e parcialmente
cristalinos que mostram alteração no volume específico com temperatura (esquemático). Tg é a
temperatura de transição vítrea e Tm é a temperatura de fusão. Termoplásticos não cristalinos resfriam ao
longo da linha ABCD, onde A = líquido, B = líquido altamente viscoso, C = líquido super resfriado
(emborrachado) e D = sólido vítreo (duro e frágil). Termoplásticos parcialmente cristalinos resfriam ao
longo da linha ABEF, onde E = regiões cristalinas sólidas em uma matriz líquida super resfriada e F =
regiões cristalinas sólidas em matriz vítrea.
Figura 10.15 Dados experimentais do volume específico versus a temperatura para a
determinação da temperatura de transição vítrea do polipropileno atático. Tg a –12 ºC.

(Extraído de D.L. Beck, A.A. Hiltz and J.R. Knox, Soc. Plast. Eng. Trans. 3:279(1963), usado com permissão.)
Tabela 10.1 Temperatura de transição vítrea Tg* (oC) para alguns termoplásticos.
Figura 10.16 Dois arranjos cristalinos para materiais termoplásticos parcialmente cristalinos: (a)
Modelo de franjas-micelas e (b) modelo de cadeia dobrada.

(Direito de cópia de 1982 de F. Rodriguez, “Principles of Polymer Systems”, 2. ed., p. 42. Reproduzido com permissão de Routledge/Taylos & Francis Group, LLC.)
Figura 10.17 Estrutura esquemática de cadeia dobrada de uma lamela de polietileno de baixa
densidade.

(Extraído de R.L. Boysen, “Olefin Polymers (High-pressure Polyethelene)”, in “Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology”,
vol. 16, Wiley, 1981, p. 405. Reimpresso com permissão de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 10.18 Estrutura esferulítica de filme fundido de um polietileno de baixa densidade, 0,92
g/cm³.

(Extraído de R.L. Boysen, “Olefin Polymers (High-pressure Polyethelene)”, in “Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology”, vol. 16, Wiley, 1981, p. 406.
Reimpresso com permissão de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 10.19 Estereoisômeros de polipropileno. (a) Isômero atático no qual os grupos suspensos
CH3 estão aleatoriamente arranjados no mesmo lado da cadeia principal de carbono. (b) Isômero
isotático no qual os grupos suspensos de CH 3 estão todos do mesmo lado da cadeia principal de
carbono. (c) Isômero sindiotático no qual os grupos suspensos de CH 3 se alternam regularmente de um
lado para o outro da cadeia principal de carbonos.

(Extraído de G. Crespi and L. Luciani, “Olefin Polymers (Polyethylene), in “Kirk-Othmer Encyclopedia


of Chemical Technology”, vol. 16, Wiley, 1982, p. 454. Reimpresso com permissão de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 10.20 Vista de frente de uma máquina de injeção-moldagem de 500 t de fuso alternante para
materiais plásticos.

(Cortesia da HPM Corporation.)


Figura 10.21 Seção transversal de uma máquina de injeção-moldagem de 500 t de fuso alternante
para materiais plásticos.

(Extraído de J. Brown, “Injection Molding of Plastic Components”, McGraw-Hill, 1979, p. 28.)


Figura 10.22 Sequência de operações para o processo de injeção-moldagem de fuso alternante para
materiais plásticos. (a) Grãos plásticos são entregues por um tambor de armazenamento. (b) Grãos
plásticos são derretidos ao longo da sua trajetória pelo fuso alternante, e, quando há material derretido
suficiente na extremidade do fuso, este para de rotacionar. (c) O tambor do fuso é então empurrado com
um movimento de êmbolo e injeta o plástico derretido em uma abertura do sistema de porta-corredor e,
então, em uma cavidade de molde fechada. (d) O tambor do fuso é retraído e o produto final da injeção é
extraído.
Figura 10.23 Desenho esquemático de uma extrusora mostrando as várias zonas funcionais: funil de
carga, zona de transporte sólido, atraso no início do derretimento e zona de bombeamento do derretido.

(H.S. Kaufman and J.J. Falcetta (eds.), “Introduction to Polymer Science and Technology”, Society of Plastic Engineers, Wiley, 1977, p. 462,
Reimpresso com permissão de Dr. Herman S. Kaufman.)
Figura 10.24 Sequência de passos para a moldagem por sopro de uma garrafa plástica.
(a) Uma seção do tubo é introduzida no molde. (b) O molde é fechado, e a parte de baixo do tubo é
pinçada pelo molde. (c) Ar comprimido é injetado no molde pelo tubo, que expande, de
modo a preenchê-lo, e o produto é resfriado sob injeção de ar. A = entrada de ar injetado, B = matriz, C
= molde, D = seção do tubo.

(Extraído de P.N. Richardson, “Plastics Processing”, in “Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology”, vol. 18,
Wiley, 1982, p. 198. Reimpresso com permissão de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 10.25 Moldagem por compressão. (a) Seção transversal de um molde aberto contendo a
forma pré-moldada em pó na cavidade do molde. (b) Seção transversal do molde
fechado mostrando o modelo moldado e as rebarbas.

(Extraído de R.B. Seymour, “Plastics Technology” in “Kirk-Othmer, Encyclopedia of Chemical Technology”,


vol. 15, Interscience, 1968, p. 802. Reimpresso com permissão de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 10.26 Moldagem por transferência. (a) Uma forma plástica pré-formada é forçada
por um pistão em um molde pré-fechado. (b) É aplicada pressão na forma plástica, e o plástico é forçado
por um sistema de canais e portas para as cavidades do molde. (c) Após a cura do plástico, o pistão é
removido e a cavidade do molde é aberta. A peça é então ejetada.
Tabela 10.2 Algumas propriedades de alguns termoplásticos de uso geral.
Figura 10.27 (a) Teste de Impacto Izod. (b) Amostra utilizada para materiais plásticos no ensaio de
impacto Izod.

(Extraído de W.E. Driver, “Plastics Chemistry and Technology“, Van Nostrand Reinhold, 1979, pp. 196-197.)
Figura 10.28 Estrutura em cadeia de diferentes tipos de polietileno: (a) alta densidade,
(b) baixa densidade, e (c) baixa densidade linear.
Tabela 10.3 Algumas propriedades do polietileno de baixa e alta densidade.
Figura 10.29 Trabalhadores instalando polietileno de alta densidade em forro de lagoa. Folhas
individuais podem medir metade de um acre em área e pesar até 5 t.

(Cortesia de Schlegel Linin Technology Inc.)


Figura 10.30 Efeitos de diferentes plastificantes na resistência à tração do cloreto de
polivinila.

(Extraídos de C.A. Brighton, “Vinyl Chloride Polymers (Compouding)”. In “Enciclopedia of Polymer


Science and Technology”, vol. 14, Insterscience, 1971, p. 398. Reimpresso de John Wiley & Sons Inc.)
Figura 10.31 Porcentagem de borracha versus algumas das propriedades do ABS.

(Extraído de G.E. Teer, “ABS and Related Multipolymers”, in “Modern Plastics Encyclopedia”, McGraw-Hill, 1981-1982. Reimpresso com autorização de Modern Plastics.)
Tabela 10.4 Algumas típicas propriedades dos plásticos ABS a 23 ºC.
Figura 10.32 Micrografia eletrônica de uma seção ultrafina de um tipo G de resina de ABS
mostrando as partículas de borracha em um copolímero de estireno-acrilonitrila.

(M. Matsuo, Polym. Eng. Sci., 9:206 (1969).)


Figura 10.33 Estrutura do politetrafluoretileno.
Tabela 10.5 Algumas propriedades de termoplásticos de engenharia selecionados.
Figura 10.34 Complexa estrutura esferolítica do nylon-9,6 que cresce a 210 ºC. O fato desses
esferolitos crescerem no nylon enfatiza a capacidade do nylon de cristalizar.

(Cortesia de J.H. Magill, University of Pittsburgh.)


Figura 10.35 Representação esquemática das ligações de hidrogênio entre duas cadeias
moleculares.

(M.I. Kohan (ed), “Nylon Plastics”, Wiley, 1973, p. 274. Reimpresso com autorização do Dr. Melvin I. Kohan.)
Figura 10.36 Estrutura do termoplástico policarbonato.
Tabela 10.6 Algumas ligas poliméricas comerciais.
Tabela 10.7 Propriedades de alguns plásticos termofixos selecionados.
Figura 10.37 Modelos tridimensionais de resina fenólica polimerizada.

(Extraído de K. Pritchett, in “Encyclopedia of Polymer Science and Technology”, vol. 10, Wiley, 1969, p. 30.)
Figura 10.38 Reação de anéis de epóxi no final de duas moléculas lineares de epóxi com diamina
etileno para formar a ligação. Note que nenhum subproduto é desprendido.
Figura 10.39 Ilustração esquemática da vulcanização de borracha. Neste processo, átomos de
enxofre podem se ligar entre as cadeias de 1,4-poli-isopreno. (a) Cadeia do cis-1,4 poli-
-isopreno antes da ligação de enxofre. (b) Cadeia de cis-1,4 poli-isopreno após a ligação de enxofre e a
ligação dupla ativa.
Figura 10.40 Modelo de ligação da cadeia de cis-1,4 poli-isopreno com átomos de enxofre (círculos
escuros).

(De W.G. Moffat, G.W. Pearsall, and J. Wulff, “The Structure and Properties of Materials”, vol. 1: “Structure”, Wiley, 1965, p. 109.)
Figura 10.41 Diagrama de tensão-deformação para borracha natural vulcanizada e não vulcanizada.
A ligação entre átomos de enxofre e a cadeia polimérica do cis-1,4 poli-isopreno por vulcanização
aumenta a resistência da borracha vulcanizada.

(Eisenstadt, M., “Introduction to Mechanical Properties of Material: An Ecologial Approach”, 1. ed., © 1971.
Re-impresso com permissão da Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ.)
Tabela 10.8 Propriedades de alguns elastômeros selecionados.
Figura 10.42 Estrutura química do copolímero sintético de borracha estireno-butadieno.
Tabela 10.9 Propriedades físicas básicas do policloropreno
Figura 10.43 Curvas de tensão-deformação para o polimetil metacrilato a várias temperaturas. A
transição de frágil-dúctil ocorre entre 86 e 104 ºC.

(Extraído de T. Alfrey, “Mechanical Behavior of High Polymers”, Wiley-Interscience, 1967. Reimpresso com permissão de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 10.44 Mecanismos de deformação em materiais poliméricos: (a) deformação elástica por
extensão das ligações covalentes de carbono da cadeia principal, (b) deformação elástica e plástica por
desenrolamento da cadeia principal, e (c) deformação plástica por deslizamento de cadeias.

(Eisenstadt, M., “Introduction to Mechanical Properties of Materials: An Ecological Approach”, 1. ed., 1971.
Reimpresso com permissão de Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ.)
Tabela 10.10 Massa molecular e graus de polimerização de alguns termoplásticos.
Figura 10.45 Curvas de tensão-deformação para polietileno de baixa e alta densidade.
O polietileno de alta densidade é mais rígido e resistente, devido à alta quantidade de cristalinidade.

(J.A. Sauer and K.D. Pae, “Mechanical Properties of Hig Polymers” in H.S. Kaufman and J.J. Falcetta (eds.), “Introduction to Polymer Science and Technology”, Wiley, 1977,
p. 397. Reimpresso com permissão de Dr. Herman S. Kaufman.)
Figura 10.46 Pontos de escoamento de poliamida seca (nylon-6,6) em função da
cristalinidade.

(Extraído de “Kirk/Encyclopedia of Chemical Technology”, vol. 18, Wiley, 1982, p. 331. Reimpresso com permissão de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 10.47 Dados de tensão-deformação para o termoplástico amorfo de cloreto de polivinila
(PVC) e poliestireno (PS). O esboço mostra os modos de deformação da amostra em vários pontos na
curva tensão-deformação.

(J.A. Sauer and K.D. Pae, “Mechanical Properties of Hig Polymers” in H.S. Kaufman e J.J. Falcetta (eds.),
“Introduction to Polymer Science and Technology”, Wiley, 1977, p. 331. Reimpresso com permissão de Dr. Herman S. Kaufman.)
Figura 10.48 Efeito da temperatura na tensão de escoamento de alguns termoplásticos.

(Extraído de H.E. Barker and A.E. Javitz, “Plastic Molding Materials for Structural and Mechanical Applications”, Electr. Manuf., May 1960.)
Figura 10.49 Curvas de fluência para o poliestireno a várias solicitações de tensões a 77 ºF.

(Extraído de J.A. Sauer, J. Marin, and C.C. Hisao, J. Appl. Phys., 20:507 (1949).)
Tabela 10.11 Módulos de fluência dos materiais poliméricos a 73 ºF (23 ºC).
Figura 10.50 Desenho esquemático da mudança na microestrutura de uma fenda em
um termoplástico vítreo à medida que se torna mais espessa.

(P. Beaham, M. Bevis, D. Hull, and J. Mater. Sci., 8:162 (1972). Reimpresso com permissão de “The Journal of Materials Education”.)
Figura 10.51 Ilustração esquemática da estrutura de uma fendilha próxima ao final
da trinca em um termoplástico vítreo.
Figura 10.52 Foto de uma trinca passando pelo centro de uma fendilha em um termoplástico vítreo.

(Extraído de D. Hull, “Polymeric Materials”, American Society of Metals, 1975 p. 511.


Reimpresso com permissão de ASM International. Todos os direitos reservados. www.asminternational.org)
Figura 10.53 Escoamento plástico de termoplásticos de material polimérico sob tensão.
As cadeias moleculares são desenroladas e deslizam uma sobre as outras de forma a se alinharem na
direção da tensão. Se a tensão é muito alta, as cadeias moleculares se quebram, causando fratura do
material.

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