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PLANADOR
Bolsistas:
Matheus Alencar da Silva
Samille Kricia Bezerra de Lima
Russas - CE
27/04/2018
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SUMÁRIO
1. Conceitos teóricos de um planador..............................................................................3
1.1. O que são os planadores.......................................................................................3
1.2. Componentes dos planadores...............................................................................3
2. Cálculos relacionados à aerodinâmica.........................................................................5
2.1. Área......................................................................................................................5
2.2. Alongamento........................................................................................................5
2.3. Forças resultantes.................................................................................................6
2.4. Centro de pressão do perfil..................................................................................6
2.5. Centro aerodinâmico do perfil.............................................................................6
2.6. Número de Reynolds...........................................................................................6
2.7. Momento..............................................................................................................7
2.8. Sustentação..........................................................................................................7
2.9. Arrasto.................................................................................................................8
2.10. Ângulo de ataque e ângulo de incidência............................................................8
2.11. Eficiência.............................................................................................................8
2.12. Determinações físicas básicas..............................................................................9
3. Especificações para a competição...............................................................................9
3.1. Competição..........................................................................................................9
3.2. Requisitos Técnicos.............................................................................................9
3.3. Considerações do projeto.....................................................................................9
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Um planador é uma aeronave sem uma força motriz, ou seja, não utiliza motores,
possuindo uma configuração aerodinâmica e estrutural semelhante à de um avião. Porém,
com diferenças específicas para que possa planar a longas distâncias.
Para decolar o planador necessita do auxílio de força externa. Este se mantém
voando graças às correntes ascendentes na atmosfera.
Asa
Fuselagem
É o corpo principal do avião, onde as demais estruturas são fixadas. Tem como
função revestir a parte interna. Deve ser de material leve e com baixo coeficiente de atrito.
Empenagem
2.1. Área
A área da asa é importante para encontrar forças e momento atuantes na asa. Ela
vai depender do formato geométrico da asa que for adotado. Para os três tipos de asas
citadas temos as seguintes equações:
Asa retangular: 𝑆 = 𝑏. 𝑐
(𝐶 + 𝐶 ).𝑏
Asa trapezoidal: 𝑆 = 𝑟 2 𝑡
𝜋
Asa elíptica: 𝑆 = . 𝑏. 𝑐𝑟
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2.2. Alongamento
esta terá maior envergadura e será mais espessa. A relação de aspecto da envergadura é
dada por:
𝑏2
𝐴𝑅 =
𝑆
R: força resultante;
l: força de sustentação;
d: força de arrasto;
m: momento;
v: velocidade relativa do ar;
α: ângulo de ataque;
𝜌𝑣𝑐̅
𝑅𝑒 =
𝜇
ρ: Densidade do ar;
𝑣: Velocidade do escoamento;
𝑐̅: Corda média da asa;
μ: Viscosidade dinâmica do fluido;
2.7. Momento
𝑀 = 𝜌. 𝑣 2 . 𝑆. 𝑐.
̅ 𝐶𝑚
𝜌: Densidade do ar;
𝑣: Velocidade do escoamento;
𝑆 : Área da asa;
𝑐̅: Corda média da asa;
𝐶𝑚 : Coeficiente de momento obtido pela leitura da curva Cm versus α;
2.8. Sustentação
2.9. Arrasto
O arrasto induzido, que foi citado anteriormente, está relacionado com diferença
de pressão entre a parte superior e inferior da asa. O ar que está no intradorso tende a fluir
para o extradorso, originando um turbulência na ponta da asa, provocando uma resistência
ao avanço do avião e diminuindo a sustentação.
2.11. Eficiência
Para obter uma melhor eficiência, a razão entre a sustentação e o arrasto deve ser
maximizada, com uma melhor estabilidade lateral, ou seja o momento.
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𝐿
𝑒=
𝐷
Outra força que atua no eixo vertical sobre o planador é a força peso, que também
deve ser determinada. Deve ser feito o somatório das forças na direção vertical para
encontrar a resultante. A velocidade média atingida pelo planador também deve ser
determinada.
3.1. Competição
Geometria da asa:
o Corda máxima de 250 mm;
o Envergadura máxima de 1200 mm;
o Caso a asa tenha diedro deve-se usar um ângulo entre 20º e 45º;
o Caso a asa tenha enflexamento deve-se usar um ângulo máximo
de 10º;
o Caso aplique-se o afilamento na asa a corda mínima deve ter 100
mm;
Perfil aerodinâmico:
o A equipe deve selecionar um perfil aerodinâmico cujos dados são
conhecidos. O gerador de pontos de perfis utilizado pode ser
encontrado no link abaixo, escolhendo um perfil adequado dentre
as opções em “Airfoils A to Z”:
http://airfoiltools.com/search/list?page=a&no=0
Empenagem:
o Devem apresentar configurações do tipo convencional ou em T.
o Não devem apresentar perfil aerodinâmico.
Construção:
o A escolha do material utilizado fica a cargo da equipe.