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SELEÇÃO DE PERFIS E ASAS UTILIZANDO O ANSYS

PARA EQUIPE TUIUIÚ AERODESIGN

ACADÊMICOS:
ORIENTADOR:
CARLOS ALEXANDRE CARDOSO MACENA
FABIANO PAGLIOSA BRANCO
CAROLINE LOURENÇO CINTRA
OBJETIVOS

● APRESENTAR A FERRAMENTA ANSYS FLUENT DE CFD (FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL)


COMO MÉTODO DE ANÁLISE AERODINÂMICA DE PERFIS E ASAS PARA O PROJETO DO
AEROMODELO DA EQUIPE DE AERODESIGN TUIUIU- UCDB.

● AO FINAL DO TREINAMENTO OS MEMBROS DA EQUIPE AERODESIGN TUIUIU DEVERÃO SER


CAPAZES DE REALIZAR ANÁLISES AERODINÂMICAS DE PERFIS(2D) E ASAS(3D),
COLETANDO DADOS COMO COEFICIENTE DE SUSTENTAÇÃO, ARRASTO E GERAÇÃO DE
VÓRTICES, COMPARANDO E ESCOLHENDO A GEOMETRIA QUE APRESENTA MELHOR
DESEMPENHO AERODINÂMICO.
OBJETIVOS

● DISPONIBILIZAR PARA A EQUIPE ACESSO AO DRIVE CONTENDO O TREINAMENTO GRAVADO


EM VÍDEOS PARA FUTURAS CONSULTAS DA EQUIPE.

● REALIZAR 3 ENCONTROS PRESENCIAIS COM A EQUIPE COM A FINALIDADE DE REALIZAR


AS ANÁLISES AERODINÂMICAS, SANAR DÚVIDAS E COLHER OS RESULTADOS DAS
ANÁLISES AERODINÂMICAS REALIZADAS NO ANSYS FLUENT.
CRONOGRAMA

1. TEORIA DO AEROFÓLIO: FORÇA DE SUSTENTAÇÃO, FORÇA DE ARRASTO, ESTOL, ÂNGULO DE


ATAQUE, EFICIÊNCIA AERODINÂMICA, PERFIS MAIS UTILIZADOS, TIPOS DE ASAS, AIRFOIL TOOLS.
2. CFD E ANSYS FLUENT: INTRODUÇÃO AO CFD, APRESENTAÇÃO DO ANSYS FLUENT, DOWNLOAD DO
ANSYS FLUENT ESTUDANTIL, SIMULAÇÃO DE APRESENTAÇÃO.
3. GEOMETRIA PARA SIMULAÇÃO: DESENHO DA GEOMETRIA PARA SIMULAÇÃO UTILIZANDO
SOLIDWORKS E EXPORTANDO PARA ANSYS FLUENT (PERFIS E ASAS)
4. ANÁLISE AERODINÂMICA DE PERFIS (2D) - ANSYS FLUENT :ANÁLISES DE PERFIS VARIANDO
ÂNGULO DE ATAQUE, COLETA DE COEFICIENTES DE SUSTENTAÇÃO E ARRASTO, EXTRAINDO
EFICIÊNCIA AERODINÂMICA.
5. ANÁLISE AERODINÂMICA DE ASA (3D) - ANSYS FLUENT:ANÁLISES DE PERFIS VARIANDO ÂNGULO
DE ATAQUE E GEOMETRIA, COLETA DE COEFICIENTES DE SUSTENTAÇÃO E ARRASTO, EXTRAINDO
EFICIÊNCIA AERODINÂMICA.
1. TEORIA DO AEROFÓLIO

Material consulta: link


As asas dos aviões são modeladas e posicionadas
especificamente para gerar sustentação com um
mínimo de arrasto. Isso é feito mantendo-se um
ângulo de ataque durante o voo de cruzeiro, como
mostra a figura. Tanto a sustentação quanto o
arrasto são funções que dependem muito do
ângulo de ataque. A diferença de pressão entre as
superfícies superior e inferior da asa gera uma
força para cima que tende a levantar a asa e,
portanto, o avião ao qual ela está presa.
1. TEORIA DO AEROFÓLIO
1. TEORIA DO AEROFÓLIO

É desejável que os aerofólios gerem o máximo


de sustentação produzindo ao mesmo tempo
um mínimo de arrasto. Portanto, uma medida do
desempenho para aerofólios é a relação
sustentação-arrasto, que é equivalente à
relação dos coeficientes sustentação-arrasto
CL/CD. Essas informações são obtidas fazendo
o gráfico da relação CL/CD versus ângulo de
ataque. Este último é feito para um desenho
particular de aerofólio na Fig. Note que a
relação CL/CD aumenta com o ângulo de
ataque até que o aerofólio entre em regime de
estol, e o valor da relação sustentação-arrasto
pode ser da ordem de 100 para um aerofólio
bidimensional.
1. TEORIA DO AEROFÓLIO

Em grandes ângulos de ataque (normalmente, maiores do que


15°), o escoamento pode se separar completamente da
superfície superior de um aerofólio, reduzindo a sustentação
drasticamente e fazendo o aerofólio entrar em regime de estol.
Uma consequência importante da separação de escoamento é
a formação e desprendimento de porções de fluido em rotação,
chamadas de vórtices.
As vibrações geradas pelos vórtices próximo ao corpo podem
fazer o corpo entrar em ressonância atingindo níveis perigosos
de vibração se a frequência dos vórtices estiver próxima da
frequência natural do corpo – uma situação que deve ser
evitada
1. TEORIA DO AEROFÓLIO

Alguns perfis são muito utilizados no


aerodesign, perfis esses que tem como
característica de produzir alto coeficiente
de sustentação, alguns desses perfis são:
● Eppler 423
● Selig 1210
● Selig 1223
Existe a possibilidade de interpolação de
perfis, gerando um novo modelo de perfil,
porém essa prática não será abordada no
treinamento.
1. TEORIA DO AEROFÓLIO

Airfoil Tools:
http://airfoiltools.com/
● Coordenadas dos perfis
● Gráficos dos perfis
● Calculadora de nº de Reynolds
● Geração de perfis
Exemplo Selig 1223:
http://airfoiltools.com/airfoil/detail
s?airfoil=s1223-il
2. CFD E ANSYS FLUENT

A Fluidodinâmica Computacional ou CFD (Computational Fluid Dynamics), é a área do conhecimento


que trata da simulação numérica de escoamentos de fluidos, transferência de calor e fenômenos
relacionados, como reações químicas, combustão, aeroacústica etc. O CFD teve origem a partir da
combinação de duas disciplinas: mecânica dos fluidos e cálculo numérico. As equações que regem o
escoamento de fluidos têm origem na mecânica dos fluidos e podem ser resolvidas por meio de
diferentes métodos numéricos.

Os métodos de discretização mais difundidos são o método das diferenças finitas, o


método dos elementos finitos e o método dos volumes finitos, sendo este último o mais utilizado em
CFD. Com esses métodos, troca-se o domínio contínuo por um domínio discreto, onde um conjunto
de volumes de controle é utilizado para representar o domínio original
2. CFD E ANSYS FLUENT

A forma algébrica das equações é resolvida


em cada um dos volumes de controle,
gerando um sistema de equações que deve
ser resolvido numericamente. Essas
equações são resolvidas com o apoio de
softwares de Fluidodinâmica Computacional,
os quais possuem capacidade para
solucionar rapidamente e com precisão os
mais diversos problemas de CFD.
2. CFD E ANSYS FLUENT

Link download Ansys:


https://www.ansys.com/academic/stu
dents/ansys-student

Curso gratuito sobre ANSYS, FEA e


CFD da Cornell University -
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