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DdA/dda

Revisado em 16 de fevereiro de 2016

AS-701/AS-801/AB-243
Fundamentos de Engenharia Aeronáutica
Professor Donizeti de Andrade
ddadonizeti@gmail.com, (12) 99127-9535, sala 2433 – Prédio da Divisão de Eng. Aeronáutica
Instituto Tecnológico de Aeronáutica

As questões que se seguem englobam o technical core da nossa disciplina e vão-nos servir de
guidelines para a nossa prova. NOTA: a ordem dos capítulos aqui é a mesma das notas de aula e
não dos slides apresentados em sala, onde existe um “switch” entre os Capítulos 8 e 9.

Capítulos 1 e 2. Introdução à Engenharia Aeronáutica e Nomenclatura Aeronáutica

1. Quais as diferenças entre o vôo propulsado (“powered flight”), pairado (“hovering”) e de


planeio (“gliding”, “soaring”)?
2. Discuta a evolução do conhecimento aeronáutico: das noções básicas (Aristóteles,
Archimedes, Galileo, Roger Bacon, Pascal), para Leonardo da Vinci, Galileo, irmãos
Montgolfier, deles para George Cayley, Lilienthal, e daqueles para os grandes pioneiros do
mais pesado que o ar (Santos Dumont, Wright Brothers, Langley, Adler, Mozhaiski). Quais os
pontos básicos na evolução ciência-tecnologia que estão envolvidos?
3. Quais as diferenças básicas entre uma aeronave e uma espaçonave?
4. Quais as diferenças básicas entre um avião, um girocóptero e um helicóptero?
5. Comparativamente às aeronaves de asa fixa, o helicóptero possui um tipo de comando
adicional. Qual é esse tipo de comando? Quais os mecanismos responsáveis pelo
mesmo?
6. O que significam as siglas VTOL, STOL, V/STOL e STOVL? Dê exemplos.
7. Comente as limitações aerodinâmicas e de vibração presentes nos projetos dos
helicópteros convencionais atuais.
8. O que significa um helicóptero (aeronave) composto(a)?
*9. Compare os envelopes de vôo envolvendo aeronaves V/STOL (helicóptero
convencional, helicóptero composto, configuração em tandem, tiltrotor, tiltwing,
folding tiltrotor e liftfan). Quais as conclusões a que se pode chegar?
*10. Compare os diversos itens de desempenho envolvendo as aeronaves V/STOL em
função do “disk loading.” Quais as principais conclusões a serem tiradas?
11. Discuta o atual crescimento da aviação corporativa. Quais são os seus fatores-chave de
sucesso?
12. Quais as áreas básicas dentro da Engenharia Aeroespacial nos dias de hoje?
13. O que significam os termos “life cycle cost”, “design to cost” e qual a relação destes
com um projeto/produto aeroespacial?
14. O que significa dizer que um produto aeronáutico deve, de fato, satisfazer a uma
solução de compromisso (“trade-off”) entre as diversas áreas de desenvolvimento na
empresa? Como este conceito de projeto pode ser ampliado pensando-se no “modus
operandi” no portifólio de negócios de uma empresa de sucesso nos dias de hoje?
* optativas: são questões relativas à Engenharia de Helicópteros e Aeronaves de Asas Rotativas,
tratadas apenas em parte neste curso.
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Capítulo 3. Atmosfera, Ventos, Turbulência e Umidade

15. A atmosfera pode ser classificada segundo critérios distintos. Dentre eles estão o da
natureza da mistura (composição) de ar e o de distribuição de temperatura. Quais são,
nos dois casos, os nomes das respectivas camadas?
16. Qual a importância do ar da densidade para as operações de aeronaves e a partir de
que altitude ela não mais se faz sentir?
17. Compare as distâncias de decolagem e de pouso percorridas por uma aeronave num
dia seco e num dia com alto valor de umidade relativa do ar. Quais são os parâmetros
importantes que entram em consideração?

Capítulo 4. A Aeronave e Suas Partes


18. Quais são as principais partes do avião e quais as funções precípuas de cada uma
delas?
Ü Para a seção de superfície de sustentação (“airfoil”, perfil):
(a) Defina bordo-de-ataque, bordo-de-fuga, linha da corda, corda, linha de arqueamento,
espessura + razão de espessura, ângulo-de-ataque.
Ü Em particular, para as superfiícies de sustentação, de controle e hipersustentadores (asas,
empenagens, aileron, profundor, leme direcional, “flaps”, “slats”):
(a) Distinguir entre os diversos tipos de forma em planta e suas características gerais.
(b) definir: alongamento, afilamento (de corda e de espessura), ângulo de enflechamento
das diversas linhas de “lofting”, e.g., linha de bordo de ataque, linha de bordo-de-
fuga, linha de ¼ da corda, linha de ½ da corda, ângulo de diedro.
19. Em torno de que eixos do avião surgem os movimentos angulares de (a) rolamento, “roll”;
(b) arfagem, “pitch”; e guinada, “yaw”? Quais os nomes dos controles responsáveis por
propiciar estes movimentos?
20. Quais são as forças principais que atuam no avião em vôo reto e nivelado? Qual(is)
é(são) força(s) de superfície e qual(is) a(s) força(s) de campo?

Capítulo 5. Escoamento Aeronáutico e Coeficientes Aeronáuticos


21. O que é um fluido perfeito? Genericamente, qual a relação entre forças de sustentação
e arrasto com propriedades como compressibilidade e viscosidade?
22. Quais são as principais diferenças entre o escoamento estacionário e não-estacionário?
E entre o escoamento irrotacional e o rotacional? Qual o nome que se dá à região
próxima do perfil em que os efeitos de rotacionalidade e de viscosidade não podem
ser desprezados?
23. Em que princípio se baseia o funcionamento de um tubo de venturi?
24. Correlacione as medidas de pressão estática, dinâmica e total num tubo de venturi com as
parcelas de pressão presentes no teorema (equação) de Bernoulli. Quais as funções de um
tubo de pitot, de um tubo estático e de um tubo pitot-estático para as tomadas de
parâmetros anemométricos numa aeronave?
25. Quais são as características de sustentação e arrasto presentes no escoamento de
fluido ideal sobre um perfil simétrico?
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26. Como é definido o número de Reynolds e como pode ser interpretado fisicamente?
27. Quais as principais diferenças em termos da geração de arrasto 2-D para o caso de
escoamento ideal e do escoamento real em torno de um perfil aerodinâmico?
28. Como se definem os coeficientes aerodinâmicos de sustentação, de arrasto e de
momento? De que grandezas dependem estes coeficientes?

Capítulo 6. Efeitos do Escoamento Subsônico


29. Dentro da terminologia associada à geometria (configuração) e à operação do perfil
aeronáutico, defina os seguintes itens: bordo-de-ataque, bordo-de-fuga, linha-da-
corda, linha-de-arqueamento, ângulo-de-ataque, espessura, intradorso, extradorso,
linha-de-sustentação nula.
30. Qual a diferença entre centro-de-pressão e centro aerodinâmico?
31. Observando a curva do coeficiente-de-arrasto em função do ângulo-de-ataque, o que
se pode inferir sobre o ângulo-de-ataque médio em vôo de cruzeiro para uma aeronave?
32. Qual a novidade que surge quando se passa do tratamento 2-D para o 3-D em termos de
geração de arrasto?
33. Como/por que se formam os chamados “trailing vortices”?
34. Levando em conta a terminologia associada à geometria (configuração) da asa finita,
defina: alongamento, afilamento (em espessura e com relação à corda), torção
geométrica.
35. Quais são os principais dispositivos hipersustentadores e em que fase(s) do vôo são
geralmente utilizados?

Capítulo 6. Escoamento Transônico, Supersônico e Hipersônico


36. Sabe-se que no escoamento subsônico incompressível o escoamento passa pelo
aerofólio e o engloba. Qual a diferença com relação a este tipo de comportamento quando
os efeitos de compressibilidade estão presentes?
37. Trace o gráfico da evolução do arrasto em função do número de Mach. Assinale no
gráfico o Mach de arrasto de divergência (MDD) e comente sobre o comportamento do
coeficiente de arrasto em torno de Mach 1.
38. Descreva a chamada regra de áreas (“area rule”) e comente as razões e vantagens de
sua utilização.
39. Quais as vantagens da utilização de uma configuração supercrítica de perfil em
comparação à de um perfil convencional?
40. Quais são os regimes de vôo em termos do número de Mach?
41. Sabe-se que existe um aumento de arrasto ao se passar da condição de vôo alto subsônico
para supersônico. Existem dois números de Mach importantes nesse contexto: número de
Mach crítico e número de Mach de divergência. Você pode dizer qual a diferença entre
eles?
42. Cite alguns mecanismos (soluções) de projeto que ajudam a postergar o número de
Mach de arrasto de divergência.
43. O que você entende por “sonic boom”?

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Capítulo 8. Introdução ao Estudo da Configuração Subsônica


44. Os “layouts” de asa (alta, média e baixa) têm uma influência importante no
desempenho, estabilidade e controle da aeronave completa. Você pode listar alguns
dos atributos técnicos e operacionais normalmente associados à escolha dos mesmos?
45. Quais são os efeitos práticos do chamado efeito solo?
46. Analise a configuração do Galaxie, C-5A, da Lockheed. Comente a solução de
compromisso de projeto resultante das especificações de projeto.
47. Cite algumas vantagens e desvantagens inerentes às configurações de aeronaves com
motores suportados por pilones (“pods”) na asa e na parte traseira da fuselagem.
48. Na comparação dos dados de desempenho aerodinâmico do Boeing B-47 e do Avro
Vulcan, quais as principais conclusões que podem ser tiradas?
49. Quando se pensa em projetar uma nova aeronave com a intenção de alongá-la ou
encurtá-la, quais são as principais preocupações com relação ao dimensionamento?
Faça um retrospecto com relação a este ponto tendo como base a família do EMB-145.
50. Quais são normalmente as opções para o conjunto de cauda? Como estas diversas
opções se comportam com relação à estabilidade longitudinal?
51. O que se entende por “deep stall”, ou “superstall”, ou “locked-in stall”? Como ele se
diferencia do estol regular?
52. Analise as configurações existentes das aeronaves da EMBRAER até a década de 1980
(Bandeirante, Xingu, Brasília, e AMX), quanto a posicionamento das asas, dos motores e
do conjunto de cauda. Entre no website da empresa para visualizar as configurações
53. Analise as configurações existentes das aeronaves da EMBRAER até a partir da década de
1990 (Família 145, Família 170-190, e os novos executivos Phenom, Legacy e Lineage )
com relação a posicionamento das asas, dos motores e do conjunto de cauda. Entre no
website da empresa para visualizar as configurações.
54. Compare as análises das questões anteriores com relação às diferenças de layout e
desempenhos esperados. Quais são as principais conclusões a que pode chegar?
55. Compare os layouts do EADS Airbus A-380 e do Boeing 787 (“Dreamliner”) e sumarize as
principais diferenças nas configurações.

Capítulo 9. Desempenho, Estabilidade e Controle


56. Qual a diferença básica entre estabilidade e controle?
57. Quais são os sistemas (partes) básicos(as) para estabilidade e controle do avião?
58. Para que um avião seja estável estaticamente em termos longitudinais, qual deve ser a
posição relativa entre o centro-de-gravidade e o centro aerodinâmico da aeronave
como um todo?
59. Trace o gráfico do coeficiente de momento aerodinâmico de arfagem em função do
ângulo de ataque para a aeronave completa (a): sem a presença de “deep stall”, e (b)
com presença de “deep stall”.
60. Analise as contribuições para a chamada rigidez em arfagem resultante na aeronave
completa, isoladamente, da asa, fuselagem e empenagem horizontal. O que você
conclui?
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61. O que você entende por “passeio do cg”? Como evolui a rigidez de arfagem em função
do mesmo?
62. O que acontece se o centro-de-gravidade e o centro aerodinâmico da aeronave como
um todo ficam muito afastados? Você pode exemplificar uma situação em que isso
ocorra?
63. Analise a curva de estabilidade em guinada. Como você explica o comportamento em
torno do ponto de equilíbrio estável presente?
64. Qual a contribuição que uma asa enflechada positivamente pode ter em termos da
recuperação em rolamento? Explique.
65. Comente os tipos de instabilidade envolvendo os movimentos látero-direcionais de um
avião.

Capítulo 10. Noções de Propulsão


66. Quais são os tipos de motorização à disposição de um projetista de aeronaves?
67. Quais são as três fases básicas que caracterizam o desempenho dos motores?
68. O que você entende por “bypass ratio”?
69. Por que praticamente não se utiliza os “turboprops” em condições operacionais acima
de 400 kt?
70. Como você compara os “turboprops”, “turbofans” e “turbojets”, operando no alto
subsônico, em termos de (a) consumo específico de combustível, e (b) produção de
tração?

Capítulo 11. Noções de Projeto Estrutural e Estimativa de Cargas e Pesos


71. Por que é importante que se conheçam as cargas que atuam numa aeronave?
72. Defina fator de carga.
73. Qual a diferença entre “design load” (carga de projeto) e “limit load” (carga limite)?
74. Quais os tipos de cargas que atuam na aeronave?
75. Quais são os métodos clássicos de se fazer previsão de distribuição de pesos em uma
aeronave?

Capítulo 12. Fases de Desenvolvimento da Configuração – Aspectos Gerais


76. Quais são as principais fases no desenvolvimento de uma aeronave?
77. Qual é a filosofia atual em termos de alocação de recursos humanos entre as diferentes fases
de desenvolvimento de projeto?
78. Comente os “overlaps” existentes entre as diversas fases.
79. Quais os perfis dos profissionais que devem estar envolvidos nos trabalhos realizados
no departamento de projeto preliminar de uma empresa aeronáutica?
80. Quais os principais requisitos internacionais de aeronavegabilidade e de que
organizações são emanados?

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