Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FUNDAMENTOS DA AERONÁUTICA
Multiplicando conhecimento
Young Airplanes LTDA
Turma: M1-AERO
1
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Sumário
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................2
2. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................3
3. RESULTADOS OBTIDOS.............................................................................3
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS......................................................................3
5. CONCLUSÃO................................................................................................3
RESUMO
2
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
1. INTRODUÇÃO
Nas montagens do setor aeroespacial existem uma série de processos especiais de suma
importância para o melhor funcionamento possível da aeronave, os processos
especiais são processos cujos resultados não podem ser plenamente verificados
mediante inspeção e ensaios subsequentes do produto e onde, por exemplo, as
deficiências dos processos podem se tornar aparentes depois que o produto estiver
em uso.
Por essa razão, esses processos precisam de um monitoramento contínuo e controle dos
parâmetros, tais como: equipamentos, condições ambientais, composição dos banhos,
qualificação dos operadores, etc, para assegurar que os requisitos especificados sejam
atendidos. Exemplos de processos especiais: solda, pintura, selagem, tratamentos
térmicos e superficiais, ensaios não destrutivos(end), metalização, encalque de
rolamento e encalque de rótula.
Categori Definição
a
A Processos para os quais as falhas nas operações afetam a integridade estrutural ou
funcional do produto e podem se manifestar somente depois que o produto estiver em
uso.
3
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Material disponível para a execução da atividade:
Computador com acesso à internet e com aplicativo para elaboração de textos;
Material didático de apoio, utilizado durante as atividades em sala de aula;
Normas e procedimentos aplicados em empresas do setor aeroespacial;
Visitas técnicas, quando possível e necessário;
Folhas em branco e lápis para rascunho;
Tabela com critérios de avaliação.
3. RESULTADOS OBTIDOS
Partes da aeronave
Uma aeronave é composta por componentes que podem ser divididos em 3 grandes grupos
como podemos ver na tabela 2 e na imagem 1 logo abaixo:
Grupo
motor- Fornece propulsão ou força responsável pelo Hélice e motor
propulsor deslocamento do avião no ar.
4
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Estrutura
Fuselagem
É a parte onde são fixadas as asas e empenagem, e, em muitas aeronaves, o motor e seus
acessórios. A estrutura da fuselagem pode ser classificada em três tipos: treliça,
monocoque e semi-monocoque.
Tipo treliça -> Feita geralmente de tubos utilizando ligas de metais como aço, cromo-
molibdênio ou alumínio-zinco, a treliça é geralmente revestida com tela ou chapa
metálica como demonstrado na figura 2.
5
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Asa
As asas de uma aeronave são projetadas para criar sustentação no ar. Seu formato, para
qualquer aeronave, depende de um número de fatores tais como tamanho, peso, uso da
aeronave, velocidade de voo e em pouso desejadas, razão de subida desejada.
A asa é uma das estruturas mais importantes da aeronave e é projeta para não falhar,
alguns detalhes importantes dessa estrutura projetada e pensada para garantir a
segurança durante toda a vida operacional da aeronave.
As asas são aerofólios que, quando se movem rapidamente pelo ar criam sustentação.
Elas são construídas em muitos formatos e tamanhos. As partes estruturais de uma Asa
6
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
O design das asas pode variar para proporcionar características de voo desejáveis.
Um bordo ou ambos pode ser afunilado, de modo que a asa seja mais estreita na ponta
do que na sua junção com a fuselagem.
As asas de uma aeronave podem ser unidas a fuselagem na parte de cima desta, no meio
da fuselagem, ou na parte de baixo. Conhecidas como asa alta, média ou baixa.
7
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
As asas da maioria das aeronaves atuais são cantilever. Isto significa que são
construídas sem nenhum escoramento externo.
Outras asas de aeronaves usam montantes ou estais como visto na figura 7 para auxiliar
na sustentação da asa e transferir cargas aerodinâmicas.
Muitos montantes e seus encaixes de ligação tem carenagens para reduzir o arrasto.
8
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
As estruturas internas da maioria das asas são feitas de longarinas (spar) e vigas de
reforço (stringers) no sentido da envergadura e nervuras e falsas nervuras ou anteparos
no sentido da corda (do bordo de ataque para o bordo de fuga).
Empenagem
Empenagem é um conjunto de superfícies destinadas a estabilizar o voo do avião como
visto na figura 9. Compreende duas partes, geralmente:
Superfície horizontal: é a superfície que se opõe a tendência de levantar ou abaixar a
cauda. Geralmente é formada por um estabilizador fixo e um profundor móvel. Pode ser
todo inteiriço e todo móvel.
Superfície vertical: superfície que se opõe a tendência do avião desviar para direita ou
9
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Superficies de controle
As principais superfícies de controle do avião são: ailerons, leme e profundor, ilustrados
na figura 10.
Os ailerons são estruturas móveis localizadas nos bordos de fuga da asa. Com um
movimento sincronizado os ailerons realizam o movimento de rolagem da aeronave.
Para virar o aeromodelo para a direita o aileron da asa esquerda é defletido para baixo e
o da direita para cima, o contrário ocorre quando o comando é aplicado para a esquerda.
Os efeitos da deflexão da dos ailerons altera a sustentação gerada, resultando na
rolagem do avião, como ilustrado na figura 11.
10
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
11
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Aerodinamica
A Aerodinâmica é o estudo do movimento de fluidos gasosos, relativo às suas
propriedades e características, e às forças que exercem em corpos sólidos neles imersos.
Aerofólio
É uma superfície projetada para obter uma reação ou sustentação útil quando um fluxo
de ar passa através dela.
Ângulo de ataque
É o ângulo com o qual o aerofólio vai de encontro ao ar. Pode ser definido como o
ângulo formado entre a corda do aerofólio e o vento relativo. O ângulo de ataque é
sempre baseado na direção do voo, não em relação ao solo.
Ângulo de incidência
É o ângulo entre a corda da asa e o eixo longitudinal da aeronave. É um valor fixo
determinado pelo projeto da aeronave.
Figura 15- Comparação entre os ângulos de ataque e incidência em diferentes etapas do voo.
12
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Grupo moto-propulsor
Este conjunto tem como função impulsionar o avião. Divide-se basicamente em motor e
hélice, o primeiro responsável por fornecer a potência que colocará a hélice em rotação,
e a hélice desempenhara o papel de gerar a tração necessária para o movimento do
avião. Ainda, as aeronaves são classificadas pelo número de motores existentes na sua
estrutura, podendo ser monomotores, bimotores e multimotores.
Motores
Existem dois tipos de motores de combustão interna amplamente utilizados na aviação
atualmente são o motor a pistão como ilustrado na figura 17 e o motor a reação como
demonstrado na figura 18.
13
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Hélice
Uma hélice converte o movimento rotativo de um motor aeronáutico em propulsão. É
composta de um cubo motorizado, que é ligado a várias pás no formato de um aerofólio,
de forma que toda a hélice gire em um eixo longitudinal.
Á hélice avança uma determinada distância a cada rotação. Essa distância chama-se
passo teórico ou passo geométrico. Mas o ar não é sólido e por isso a hélice sofre um
escorregamento, avançando uma distância menor, que recebe o nome de passo efetivo
ou avanço. A distância que deixou de avançar chama-se recuo.
Recuo da hélice é a diferença entre o passo geométrico e o passo efetivo da hélice.
Passo geométrico é a distância que uma hélice deveria avançar em uma revolução.
Passo efetivo é a distância real percorrida por uma revolução da hélice.
14
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Sistemas da aeronave
Sistema elétrico
A principal função de um sistema elétrico é a geração, controle e distribuição de energia
elétrica para toda a aeronave. A maioria das aeronaves leves e pequenas está equipada
com um sistema de 14 ou 28 volts de corrente contínua. Aeronaves maiores usam um
sistema mais complexo, com parte dele de corrente contínua de 28V e outra parte de
corrente alternada de 115V.
15
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Sistema Hidráulico
Sistema do trem de pouso
Sistema de freio
Sistema de Oxigenio
Sistema de pressurização e ar condicionado
Sistema de proteção contra gelo e chuva
Sistema de proteção contra fogo
16
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Estágio 1: Fornecedor
Matérias-primas especiais são utilizadas no processo de fabricação das aeronaves.
Propriedades mecânicas de cada um dos materiais devem possuir um desempenho
adequado quando submetidas às próximas etapas de fabricação.
Estágio 2: Fabricação das peças
Faz-se, primeiramente, o estiramento do revestimento da fuselagem. Neste processo, a
chapa de liga de alumínio é conformada de acordo com a curvatura da fuselagem do
avião. Depois, o dimensionamento e ajuste são feitos – os painéis e as janelas, por
exemplo, são cortados por uma máquina computadorizada de controle numérico (CNC)
de cinco eixos.
Ao final deste segundo estágio de produção, o tratamento superficial e a aplicação de
filme anticorrosão são feitos. As chapas de liga de alumínio, depois de devidamente
cortadas e curvadas, são direcionadas à próxima etapa de montagem.
Estágio 3: Montagem da fuselagem
Os painéis, já curvados, cortados e revestidos por filme anticorrosão, agora são unidos
às cavernas e reforçados por meio de rebitagem (surge, então, um segmento da
fuselagem). Em seguida, o processo de selagem é realizado – este é um dos principais
eixos de montagem, uma vez que garante a pressurização da cabine evitando, por óbvio,
quaisquer vazamentos.
Feito isso, é hora de juntar os segmentos da fuselagem. Essa operação (conhecida pelo
apelido de “charuto”) é feita por meio do uso de rebites e cintas (butt-joint splices, em
inglês). A instalação dos cabos, dutos e tubos é a etapa seguinte deste estágio de
montagem – todo o esquema de fios, sistemas hidráulicos, válvulas e demais
equipamentos são instalados.
Eis que chega uma das fases mais esteticamente agradáveis da construção da aeronave:
a pintura. Depois de finalizadas todas as instalações no “charuto”, ela é realizada em
uma cabine fechada, com temperatura e pressão controladas.
Estágio 4: Montagem final
Asas, motores, estabilizadores e trens de pouso são anexados à aeronave nesta etapa. Os
sistemas aviônico, hidráulico, de combustível e de comandos de voo, bem como
17
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
assentos, copa e banheiros, são também instalados. Antes de qualquer aventura pelos
ares, ensaios em solo são feitos para averiguar o devido funcionamento dos controles do
avião – há, para isso, uma bancada integrada de testes.
Checados todos os sistemas, os voos de produção são finalmente realizados; todos os
aparelhos instalados são colocados à prova nesta fase. Se o voador completar estas
etapas com sucesso, um certificado de aeronavegabilidade é então emitido.
Estágio 5: Entrega
Concluídos os ensaios em solo, feitos os voos de produção e adquirida a respectiva
documentação, a aeronave está pronta para ser entregue ao cliente.
Procesos especiais
Para a montagem de uma aeronave existem uma serie de processos especiais que
precisam ser realizados, como foi explicado na introdução, nas montagens do setor
aeroespacial existem uma série de processos especiais, são processos cujos resultados
não podem ser plenamente verificados mediante inspeção e ensaios subsequentes do
produto e onde, por exemplo, as deficiências dos processos podem se tornar aparentes
depois que o produto estiver em uso.
Selagem
Rebitamento
Encalque de rolamentos
Encalque de rotulas
Instalação de porcas flanges
Metalização instalação de insertos
Instalação de insertos
Pintura
Selagem
Os selantes são compostos orgânicos inertes, isto é, que não atacam o substrato.
Os selantes são polimerizados pela ação de um catalisador ou pela umidade do ar. Essa
polimerização consiste em reações químicas de cura que convertem o composto em um
sólido com características elastoméricas.
Evitar a corrosão
18
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Bicomponentes (Polissulfetos)
A maioria dos selantes é constituída por polissulfetos, e são fornecidos em duas partes:
Composto básico
Catalisador ou acelerador - Responsável pela cura com influência da umidade relativa
do ar e pela temperatura, sendo diretamente proporcional a ambas.
No caso da adição de catalisador ao selante (composto básico), estes devem ser
misturados preferencialmente momentos antes da sua aplicação e nas proporções
indicadas pelo fabricante, observando-se os seguintes fatores:
Bicomponentes (Polissulfetos)
Tempo de aplicação
19
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Pintura
Um dos processos especiais é a pintura que em geral é realizada com tintas que é um
produto líquido, pastoso ou em forma de pó que aplicado a um substrato, após a
secagem ou cura, forma um filme com propriedades protetoras, decorativas ou
com especificações técnicas.
Fatores para uma boa pintura
1- Produtos adequados
2- Boa preparação da superfície
3- Método de aplicação adequado
4- Operador qualificado
Principais tintas usadas na indústria aeronáutica
Primer epóxi: tinta catalisável, apresenta-se em dois componentes que produzem um
forte revestimento, impermeável, entre o acabamento e metal base.
É o primer mais conhecido para aplicação sob o acabamento de poliuretano e para
qualquer acabamento onde é exigida a máxima proteção contra a corrosão.
Pode-se utilizar primer epóxi sobre: alumínio, magnésio, aço e material composto.
Neste Título você irá comentar sobre os resultados obtidos no capítulo anterior.
20
Escola e Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
5. CONCLUSÃO
Informações Importantes:
Fonte para o corpo do texto: Arial 12 normal, ajuste à esquerda
Fonte para os Títulos: Arial 14 em Negrito, ajuste à esquerda.
Cor da Fonte: Preto
Fonte para informações de Figura: Arial 10 normal, ajuste centralizado. O
ajuste da Imagem da Figura também deverá estar centralizado,
NOTA: Toda vez em que for iniciar o parágrafo, este deve ser tabulado.
21