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Aeroporto Internacional de Navegantes

PCINC
Plano de Contraincêndio - PCINC
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PLANO DE
CONTRAINCÊNDIO -
PCINC

01 de dezembro de 2021

AEROPORTO INTERNACIONAL DE NAVEGANTES


CCR AEROPORTOS

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PLN-LO-NVT-SREA-002 Emissão Inicial 01/12/2021

Revisão 1
Plano de Contraincêndio - PCINC
Data Revisão 10/07/2022

Elaboração Aprovação

WALLACE GOMES ASSIS REINALDO PEREIRA REINA


Número Data de emissão

PLN-LO-NVT-SREA-002 01/12/2021

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CONTROLE DE ATUALIZAÇÕES
00 Emissão inicial 01/12/2021 Wallace Assis Reinaldo Reina
V1 01/12/201 10/07/2022 Cláudio Rocha Ingrid Mimoso

VERSÃO DESCRIÇÃO DATA DE ENVIO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

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REFERÊNCIAS
REQUISITOS ESPECÍFICOS -
NORMATIZAÇÃO REQUISITOS LEGAIS
AVIAÇÃO
NBR ISO 9001 RBAC 153

DOCUMENTOS QUE
DOCUMENTOS SUPORTADOS ↓
SUPORTAM ↑
Manual de Operações do N/A
Aeródromo - MOPS

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SUMÁRIO

ITENS DESCRIÇÃO PÁGINAS


1 CAPA 01 A 02
2 CONTROLE DE ATUALIZAÇÕES 3
3 REFERÊNCIAS 4
4 SUMÁRIO 5E6
5 GLOSSÁRIO / ABREVIATURAS 7E8
6 PLANO DE CONTRAINCÊNDIO – PCINC 9 A 13
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
7 A. INFORMAÇÕES GERAIS 14
8 A.1 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC 15
9 A.2 DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS DO SÍTIO 15 E 16
AEROPORTUÁRIO E DE SEU ENTORNO, DENTRO DO RAIO DE
ATUAÇÃO DO SESCINC
10 A.3 RELAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO AERÓDROMO A SEREM 17 E 18
PROTEGIDAS PELO SESCINC COMOS PRINCIPAIS RISCOS
DE INCÊNDIO
11 A.4 RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS AERONAVES QUE OPERAM NO 18 E 19
AERÓDROMO
12 A.5 CROQUIS DAS PRINCIPAIS AERONAVES QUE OPERAM NO 20 A 33
AERÓDROMO COM A INDICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS
DE INCÊNDIO
13 A.6 MAPAS DE GRADE INTERNO E EXTERNO 34 E 35
14 A.6.3 DEMARCAÇÃO DA ÁREA OPERACIONAL DO AERÓDROMO 36
15 B. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA EQUIPE DE 37
SERVIÇO DO SESCINC
16 B.1 EMERGÊNCIAS COM AERONAVES NO SOLO OU EM VÔO 37 A 40
17 B.1.2 CONDIÇÃO DE SOCORRO / INTERVENÇÃO IMEDIATA OU 40 A 45
POSICIONAMENTO PARA INTERVENÇÃO
18 B.1.3 EMERGÊNCIA COM AERONAVES FORA DA ÁREA DO 45 A 46
AERÓDROMO, NA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC

19 POSIÇÃO DOS CCIS PARA POUSO DE EMERGÊNCIA 47


20 B.2 INCÊNDIOS EM INSTALAÇÕES AEROPORTUÁRIAS 48 E 49
21 B.3 REMOÇÃO DE ANIMAIS E DISOPERSÃO DE AVIFAUNA 49 E 50
22 B.4 INCÊNDIOS FLORESTAIS OU ÁREAS DE COBERTURA 50 E 51
VEGETAL PRÓXIMAS AO AERÓDROMO
23 B.5 INCÊNDIOS ENVOLVENDO COMBUSTÍVEIS EM OPERAÇÕES 51
DE REABASTECIMENTO, OU SENDO TRANSPORTADO NO LADO

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AR OU ESTOCADO NO PAA
24 B.5.1 DURANTE A OPERAÇÃO DE REABASTECIMENTO DA 51 E 52
AERONAVE
25 B.5.2 INCÊNDIO EM TRANSPORTE OU TRANSFERÊNCIA NO 52 E 53
LADO AR OU ESTOCADO NO PAA
26 B.6 OCORRÊNCIAS COM MATERIAIS PERIGOSOS 53 A 55

27 B.7 ATENDIMENTO À AERONAVE PRESIDENCIAL 55 E 56


28 B.8 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA ATENDIMENTO ÀS 56
EMERGÊNCIAS OCORRIDAS EM SITUAÇÕES DE BAIXA
VISIBILIDADE
29 B.9 LOCAIS E PROCESSOS PARA ABASTECIMENTO 57
ALTERNATIVO DE ÁGUA DOS CCIS E/OU OUTRAS VIATURAS
DE APOIO
30 B.10 PROCEDIMENTOS PARA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 57
EM PISTA DE POUSO E DECOLAGEM
31 B.11 OCORRENCIAS COM CAUSAS DE DESASTRES NATURAIS 57
32 B.12 OUTRAS SITUAÇÕES PARTICULARES DO AERÓDROMO 58
QUE EXIJAM A ATUAÇÃO DO SESCINC
33 C. CONSIDERAÇÕES FINAIS 58

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GLOSSÁRIO / ABREVIATURAS

SIGLA DESCRIÇÃO
25º BPM 25º Batalhão de Policia Militar de Navegantes/SC
2 º CBM 2º Companhia Bombeiro Militar De Navegantes
ANV Aeronave
BINFA Batalhão de Infantaria da Aeronáutica
CCI Carro Contra-Incêndio
CINDACTA II 2º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
APOC Centro de Operações Aeroportuárias
COE Centro de Operações de Emergência
CTSE Gerente de Segurança
CTSE-1 Coordenação de Resposta à Emergência Aeronáutica
CTSE-2 Coordenação de Proteção Contra Atos Ilícitos
CTGP Gerencia de Operações
CTGP-1 Encarregados de Atividades de Pátio
CTGP-2 Encarregados de Atividades de APOC
CRS Carro de Resgate e Salvamento
CACE Carro de Apoio ao Chefe de Equipe
VE Voluntários de Emergência
DIRENG Diretoria de Engenharia da Aeronáutica
DTCEA Diretoria de Engenharia da Aeronáutica
EC Elemento Credenciado
IATA Internacional Air Transport Association
ICA Instrução do Comando da Aeronáutica
ICAO International Civil Aviation Organization
IMA Instrução do ministério da Aeronáutica
IML Instituto Médico Legal
LGE Liquido Gerador de Espuma
NDB Non Directional Beacon (Rádio-Farol não Direcional)
NSCA Norma de Segurança do Comando da Aeronáutica
NSMA Norma de Segurança do Ministério da Aeronáutica
OACI Organização da Aviação Civil Internacional

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SIGLA DESCRIÇÃO
OSV Oficial de Segurança de Vôo
PAA Posto de Abastecimento de Aeronaves
PSA Programa de Segurança Aeroportuária
PCINC Plano Contraincêndio de Aeródromo
PCM Posto de Coordenação Móvel
PLEM Plano de Emergência em Aeródromo
APH Atendimento Pré Hospitalar
PQ Pó Químico
SAMU Serviço Integrado de Atendimento Médico de Urgência
SBNF Aeroporto Internacional de Navegantes
SCI Seção de Contraincêndio
SESCINC Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio
SIPAER Sistema de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáutico
SIV Sistema Informativo de Vôo
STVV Sistema de TV de Vigilância
TECA Terminal de Cargas Aérea
TPS Terminal de Passageiros
TWR Tower (Torre de Controle)

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Conceito Significado
Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave,
havida entre o período em que uma pessoa nela embarca com a
intenção de realizar um voo, até o momento em que todas as pessoas
tenham dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos uma das
situações abaixo ocorra:
(a) Qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de
estar na aeronave, em contato direto com qualquer uma de suas
partes, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido, ou
submetida à exposição diretado sopro de hélice, rotor ou escapamento
de jato, ou assuas consequências. Exceção é feita quando as lesões
resultem de causas naturais, forem auto ou por terceirosinfligidas, ou
forem causadas a pessoas que embarcaram clandestinamente e se
acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros e
tripulantes;
(b) A aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete
adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as suas
características de voo; exija a substituição de grandes componentes
Acidente ou a realização de grandes reparos no componente afetado. Exceção
Aeronáutico éfeita para falha ou danos limitados ao motor, suas carenagens ou
acessórios; ou para danos limitados a hélices, pontas de asa, antenas,
pneus, freios, carenagens do trem de pouso, amassamentos leves e
pequenas perfurações no revestimento da aeronave;
(c) A aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se
encontre seja absolutamente inacessível;
(d) As lesões decorrentes de um Acidente Aeronáutico que resultem
em fatalidade até 30 dias da data da ocorrência são consideradas
lesões fatais; e
(e) Uma aeronave é considerada desaparecida quando as buscas
oficiais forem encerradas e os destroços nãoforem encontrados.

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Área delimitada em terra ou na água destinada para uso no todo ou em


parte, para pouso, decolagem e movimentação em superfície de
aeronaves; inclui quaisquer edificações, instalações e equipamentos
Aeródromo de apoio e de controle das operações aéreas, se existirem.Quando
destinado exclusivamente a helicópteros, recebe denominação de
heliponto.

Aeródromo público dotado de edificações, instalações eequipamentos


para apoio às operações de aeronaves e de processamento de
Aeroporto pessoas e/ou cargas. Quando destinado exclusivamente a
helicópteros, recebe denominação de heliporto.

Agentes extintores Substancias capazes de interromper um processo decombustão.

É a área, suficientemente afastada da aeronaveacidentada, onde são


mantidas as vítimas em estado deobservação, por um determinado
Área de estabilização
tempo, segundo orientação médica, até que se lhes seja dado destino.

Área de manobras A parte do aeródromo utilizada para decolagem, pouso


e táxi de aeronaves, excluindo-se o pátio de aeronaves.
A parte do aeródromo utilizada para decolagem, pouso e táxi de
Área de movimento aeronaves, consistindo na somatória da área de manobras e do pátio
de aeronaves.
É o local utilizado, em um ponto afastado da aeronave acidentada,
para manter as vítimas a salvo de outros danos que possam advir em
Área de triagem consequência do sinistro eonde lhes serão aplicados os primeiros
socorros para, em seguida, serem encaminhadas aos seus destinos,
deacordo com orientação Médica.

Profissional com habilitação específica para o exercício das atividades


Bombeiro de operacionais de prevenção, salvamentoe combate a incêndio em
Aeródromo aeródromos.
Capacidade extintora A medida do poder de extinção do fogo de um extintor, obtida em
ensaio prático normalizado.
Carro Contraincêndio Veículo projetado especificamente para cumprir as missões de
resgate, salvamento e combate a incêndioem aeronave.
de Aeródromo - CCI
Carro Contraincêndio CCI apto a ser utilizado na resposta ao acionamento doSESCINC.
deAeródromo em
Linha
Local designado ou adaptado na estrutura do aeródromode onde são
Centro de Operações realizadas as atividades de acionamento ecoordenação da resposta a
deEmergência (COE) uma emergência aeroportuária.

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Condição em que a aeronave se encontra ameaçada porum grave e/ou


Condição de iminente perigo e requer assistênciaimediata. A condição de socorro
SOCORRO também se aplica à situação de emergência em que o acidente
aeronáuticoé inevitável ou já está consumado.

Condição que envolve a segurança da aeronave ou de alguma pessoa


Condição de a bordo, mas que não requer assistênciaimediata.
URGÊNCIA
Capacidade de continuar a realizar atividades físicas por períodos
prolongados de tempo em intensidade baixa oumoderada. Exemplos
Condicionamento de atividades que exigem bom condicionamento aeróbico são
aeróbico caminhada, corridas de média/longa distância, ciclismo, natação e
outras atividades de resistência.

Capacidade de realizar atividades físicas que requerem grandes


quantidades de energia e duram poucos segundos ou minutos em
uma intensidade alta. Exemplos de atividades que exigem bom
Condicionamento condicionamento aeróbico são levantamento de peso, corridas de
anaeróbico curta distância, “tiros” de natação e outras atividades com muita carga
e curta duração.

Voluntários de Grupo de voluntários com a função de auxiliar nasatividades de


Emergência (VE) resposta à emergência aeroportuária.
Ação coordenada para liberação de pista de pouso e decolagem que
Desinterdição de tenha sido obstruída por acidente, incidente grave, incidente
Pista aeronáutico ou ocorrência de solo.

Situação em que uma aeronave e seus ocupantes se encontrem sob


Emergência condições de perigo latente ou iminentedecorrentes de sua operação
Aeronáutica ou que tenham sofrido suas consequências.

Evento ou circunstância, incluindo uma emergência aeronáutica que,


direta ou indiretamente, afeta a segurança operacional ou põe em
Emergência
risco vidas humanas em um aeródromo.
Aeroportuária

É caracterizada pela situação de perigo causada por incêndios nas


Incêndio em instalações aeroportuárias e nas demais edificações relacionadas com
Instalações/Edificaçõe a infraestrutura aeronáutica.
s
Emergência por É caracterizada pela restrição á operacionalidade do Aeroporto, em
DesastresNaturais decorrência de intempéries tais como: vendavais, inundações e outros
fenômenos da natureza.
É caracterizada pela situação de perigo, latente ou iminente, por
Emergências por contaminação ou danos a terceiros, em consequência de
MateriaisPerigosos acidentes/incidentes aeronáuticos ou ocorrências de solo com
materiais tais como: produtos radioativos, inflamáveis, corrosivos,
tóxicos e outros.

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É caracterizada pela situação em que os passageiros e/ou tripulantes,


a bordo de aeronave ou na área do aeroporto, venham a necessitar
Emergência Médica de socorro médico em decorrência de mal súbito, mal-estar, ou em
consequência de acidentes/incidentes aeronáuticos.

Conjunto de bombeiros de aeródromo designados para compor a


Equipagem tripulação de um CCI e demais veículos doSESCINC.

Qualquer pessoa que identificar, descobrir, percebere/ou constatar um


Identificador de foco de incêndio, o qual deverá, imediatamente, acionar o COE e
Incêndio iniciar o combate ao fogo.

Toda ocorrência em aeródromo envolvendo a presençaincorreta de


aeronave, veículo ou pessoa na área protegida de uma superfície
Incursão em pista
designada para pouso e decolagem de aeronaves.

Procedimento adotado pelo SESCINC para atendimentoàs aeronaves


Intervenção Imediata na Condição de Socorro, requerendo intervenção imediata no local do
acidente aeronáutico.
Representação plana da área do aeródromo e/ou de seu entorno,
Mapa de Grade traçada sobre um sistema de linhasperpendiculares, identificadas com
caracteres alfanuméricos.

Também denominado de artigo perigoso ou carga perigosa,


corresponde a toda e qualquer substância ou artigo que, quando
transportado por via aérea, pode constituir-se em risco à saúde, à
Material Perigoso segurança, à propriedade e ao meio ambiente pelas suas
propriedades químicas, físico-q u í m i c a s , biológicas,
eletromagnéticas ou radioativas.

Significa o aviso que contém informação aeronáutica relevante relativa


ao estabelecimento, condição ou modificação de quaisquer
NOTAM – Notice to instalações, serviços, procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo
airman –Aviso aos conhecimento prévio seja indispensável à segurança, regularidade,
aeronavegantes eficiência e rapidez da navegação aérea.

Todo evento que envolva aeronave no solo, do qual resulte dano e/ou
lesão, desde que não haja intenção derealizar voo ou, havendo esta
intenção, o(s) fato(s) motivador(es) esteja(m) diretamente
Ocorrência de solo relacionado(s) aosserviços de rampa, sem qualquer contribuição da
movimentação da aeronave por meios próprios ou da operação de
quaisquer de seus sistemas.

Documento que estabelece os procedimentos operacionais a serem


Plano Contraincêndio adotados pelo SESCINC para os atendimentos às emergências
deAeródromo (PCINC) ocorridas na sua área deatuação.

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Documento que estabelece responsabilidades dosórgãos,


Plano de Emergência entidades ou profissionais que possam ser acionados para o
emAeródromo (PLEM) atendimento às emergências ocorridasno aeródromo ou em seu
entorno.
Procedimento adotado pelo SESCINC para atendimentoàs aeronaves
Posicionamento para na condição de urgência ou socorro, requerendo o posicionamento
Intervenção dos CCI para aguardar a aeronave naquela condição e o
acompanhamento da mesma, após o pouso, até a parada total dos
motores.
Estrutura com atribuição específica de estabelecer a coordenação
Posto de Coordenação local dos órgãos/organizações e serviços do aeródromo e da
Móvel (PCM) comunidade do entorno relacionados para auxiliar na resposta à
emergência.
Meios existentes no aeródromo referentes aos agentes extintores,
carros contraincêndio e pessoal habilitado ao desempenho das
Recursos
atividades operacionais de salvamento e combate a incêndio em
Contraincêndio
aeródromos.
Quantidade mínima de agentes extintores necessários para o controle,
em um minuto, de incêndio em aeronaves que operam em um
Regime de descarga determinado aeródromo.O regime de descarga é definido para cada
CAT do aeródromo e é expresso em litros por minuto (l/min) ou em
quilogramas por minuto (kg/min).

Serviço composto pelo conjunto de atividades administrativas e


operacionais desenvolvidas em proveito da segurança contraincêndio
Serviço de do aeródromo, cuja principal finalidade é o salvamento de vidas por
Salvamento e meio da utilização dos recursos humanos e materiais
Combate a Incêndio disponibilizados.
(SESCINC)
Serviço responsável pela remoção e cuidadosposteriores de vítimas
Serviço Médico de de uma emergência aeroportuária, seja associada a
Emergênciae acidentes/incidentes aeronáuticos ou outras ocorrências no âmbito do
Remoção de Vítimas aeródromo.
(SME)
Conjunto de recursos internos e externos ao aeródromo, com
responsabilidades e procedimentos próprios, que em coordenação
Sistema de deve responder eficientemente a emergências aeroportuárias,
Resposta à visando o salvamento de vidas, bem como a mitigação de danos
Emergência materiais, e garantindo ao aeródromo retorno eficaz às suas
Aeroportuária operações.
(SREA)
Solvente polar Todo combustível líquido miscível com água, tais comoálcool, acetona
ou éter.
Conjunto de equipamentos de proteção individual
Traje de Proteção apropriados às operações de resgate ecombate a incêndio.

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A. INFORMAÇÕES GERAIS
Este plano tem como objetivo estabelecer um conjunto de atividades emergenciais,
denominado PLANO CONTRAINCÊNDIO DE AERÓDROMO – PCINC DO
AEROPORTO INTERNACIONAL DE NAVEGANTES – SC / MINISTRO VICTOR
KONDER - SBNF,
Regulamentado pelas Resoluções nº 382/2016 e RBAC 153 Emenda 6 da ANAC
cabendo ao Supervisor de SPE (SEGURANÇA PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA),
responsável pelo SESCINC, designado pelo operador de aeródromo, a
responsabilidade pela sua elaboração e atualização.
Estão envolvidos neste plano os seguintes órgãos e seções:
a) Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis - SESCINC;
b) Posto de Coordenação Móvel - PCM;
c) Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina;
d) Centro de Operações de Emergência - COE;
e) Torre de Controle - TWR.
Poderão ser solicitados pelo COE, para auxílio, em caso de maior complexidade da
ocorrência, os seguintes órgãos:
f) Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina;
g) Corpo de Bombeiros Voluntários de Navegantes;
h) Polícia Militar do Estado de Santa Catarina;
i) Polícia Civil do Estado de Santa Catarina;
j) Outros julgados necessários pelo coordenador do evento.

As ações que justifiquem o acionamento dos auxílios externos, tais como Hospitais,
Bombeiro Militar, Polícias Militar e Civil, etc., serão efetivadas através do Centro de
Operações de Emergência (COE). As necessidades da equipe em operação serão
solicitadas a esse centro, pelo Posto de Coordenação Móvel (PCM) operado pelo
operador de aeródromo, e também pelo Chefe de Equipe e/ou Central Faísca de
Comunicações, ambos da SCI, via telefone ou rádio frequência.

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A.1 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC


A área de atuação do SESCINC do Aeroporto Internacional de Navegantes - Ministro
Victor Konder – SBNF atende a toda extensão da area operacional, demonstrado pelo
Mapa de Grade do item A.6.3, com atuação de 716.833,30m².

No entorno do aeroporto existem construções residenciais e comerciais de média


densidade populacional, no eixo longitudinal da pista de pouso na cabaceira 07 está
localizado o Rio Itajaí-Açu (aproximadamente 600 metros), no eixo da cabeceira 25
está o Oceano Atlântico (aproximadamente 700 metros), áreas de acesso aquático e
não atendidas pelo SESCINC deste aeroporto.
A área do aeroporto está delimitada pelas seguintes vias:
 Ao Norte: Bairros Meia Praia e São Paulo;
 Ao Sul: Bairro Meia Praia e Centro;
 A Leste: Bairro Meia Praia e Oceano Atlântico;
 A Oeste: Bairros São Domingos e São Paulo, Rio Itajaí-Açu.

A.2 DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO E


DE SEU ENTORNO, DENTRO DO RAIO DE ATUAÇÃO DO SESCINC

A.2.1 Caracteristicas do Terreno


O Aeroporto Internacional de Navegantes - Ministro Victor Konder - SBNF está situado
na área Norte da cidade de Navegantes - SC, distante 3 km do centro urbano, à Rua
Osmar Gaya, nº 1297, CEP 88372-900.
A topografia do aerodromo é plana, com elevação de 5 metros com relação ao nivel do
mar, composta por terreno firme, áreas de mata fechada. Conforme Mapa de Grade
interno, nas quadrículas: M18 e M19 até S18 e S19, de AA18, AA19 até GG18 E GG19
e EE22e EE23 até KK22 e kk23 estão localizadas áreas alagadiças que limitam o
acesso e movimentação para a atuação das equipes do SESCINC em caso de sinistro.

A.2.2 Acidentes Geográficos


A geografia do Aeroporto Internacional de Navegantes - Ministro Victor Konder - SBNF
não apresenta acidentes geograficos que comprometam a atuação do SESCINC.

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A.2.3 Áreas de difícil acesso para o(s) CCI(s) e demais veículos de apoio às
operações do SESCINC
Conforme Mapa de Grade interno, nas quadrículas: M18 e M19 até S18 e S19, de
AA18, AA19 até GG18 E GG19 e EE22e EE23 até KK22 e kk23 estão localizadas
áreas alagadiças que limitam o acesso e movimentação para a atuação das equipes
do SESCINC em caso de sinistro.

Em caso de ocorrências fora do aeródromo, a movimentação será limitada ao trânsito


urbano, podendo o atendimento ser retardado devido ao fluxo, mesmo com
sinalizadores visuais e sirenes ligadas. Nos locais de acesso restrito dos CCI, área de
mata e terrenos alagadiços, e mata fechada, serão montadas linhas de mangueira. O
Chefe de equipe atuará estrategicamente de acordo com o local, tipo da emergência
e disponibilidade de equipamentos que poderão atuar na área do sinistro.

A.2.4 Localizaçao da SCI


A SCI está localizada na quadrícula Q24 do Mapa de Grade (Anexo I), tendo uma
situação privilegiada para o tempo resposta de até 03 (três) minutos até a cabeceira
25, ou até qualquer outra parte da área de movimento de aeronaves e portões de
acesso neste Aeroporto.

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A.3 RELAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO AERÓDROMO A SEREM


PROTEGIDAS PELO SESCINC COMOS PRINCIPAIS RISCOS DE
INCÊNDIO

INSTALAÇÕES PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO


Edificação em dois pavimentos, estrutura de concreto armado,
marquise externa em estrutura metálica, cobertura em telhas
metálicas, com laje, forrada com chapas de alumínio e piso
cerâmico. No térreo há 17 posiçõesde check-in, 5 posições de
check-out e 3 posições de BVRI (Balcão de Vendas, Reservas e
Informações) para as companhias aéreas, revistaria, uma agência
de viagens, três locadoras de veículos, bomboniere, loja de
presentes, loja de cristais e três lojas de vestuário, uma loja de
TERMINAL DE artesanato,sala de embarque onde consta uma lanchonete e um
PASSAGEIROS quiosque (café), desembarque, banheiros, elevador, esteira e
Quadrículas S,T e balanças para bagagens, Centro de Monitoramento Eletrônico de
U25 e 26 Segurança (CMES). No pavimento superior há um restaurante,
uma choperia, uma lanchonete, um quiosque desorvetes, loja de
artigos de couro, loja de bijuterias, um auditório para
aproximadamente 60 pessoas, salas administrativas e acesso as
salas administrativas da Navegação Aérea, que possui sala AIS,
sala derádio, Meteorologia, sala central de informática. O acesso
a TWR é feito através de elevador ou escada a partir das
instalações administrativas da Navegação Aérea. As instalações
elétricas são embutidas, todas as instalações possuem cadeiras,
mesas, televisores, equipamentos eletroeletrônicos e de
informática. O restaurante possui cozinha equipada com fogão
industrial a gás, sendo que a central de gás se encontra fora do
terminal de passageiros. As lanchonetes e choperia possuem
cozinha equipada com fornos, estufas e outros equipamentos
elétricos, não sendo utilizado central de gás. A maioria das
instalações também dispõe de equipamentos de informática e
televisores.
- Materiais de Classe A e C
Casa de Força (KF), edificação térrea em estrutura de concreto,
com cobertura em telhas de fibrocimento, com instalações
KF, CAG elétricas embutidas, possui 02 (dois) grupos geradores de 345
KVA cada movidos a óleo diesel,02 (dois) tanques de 250 litros
Quadrícula
de óleo diesel, distribuídos, contém ainda móveis e equipamentos
V25 e V26
de informática.Central de água gelada (CAG) com equipamentos
eletroeletrônicos, com 02 (dois) Chillers 100tr cada, 10 (dez)moto
bombas elétricas e 02 (dois) painéis de alimentação elétrica.
- Materiais Classe A, B e C.

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Edificação térrea em estrutura de concreto, com cobertura em


telhas de fibrocimento, forrada em laje pré-moldada, instalações
PAA DA PETROBRÁS/ elétricas embutidas, possui sala escritório e depósito dotados de
móveis, utensílios, ferramentas e armazenagem de óleo
SHELL
lubrificante. Possui também tanques com capacidade de
Quadrícula V25 e V26 armazenagem dos seguintes combustíveis:
QUEROSENE - JET A1 - 312.400 litros GASOLINA - AVGÁS -
48.500 litros
Material Classe A, B e C
Edificações mistas em estrutura de concreto e estruturas
HANGAR HAVAN metálicas, cobertas com telhas de chapas galvanizadas
instalações elétricas embutidas e/ou aparentes, possui sala
Quadrícula P24 e P25
administrativa, ferramentaria e grande espaço para guarda de
aviões.
- Material Classe A, B e C
Edificações mistas em estrutura de concreto e estruturas metálicas,
HANGAR POLYFLY cobertas com telhas de chapas galvanizadas instalações elétricas
embutidas e/ou aparentes, possui sala administrativa, mezanino
Quadrícula W25 e W26
contendo moveis de madeira e estofados, ferramentaria e grande
espaço para guarda de aviões.
- Material Classe A, B e C
Edificação térrea em estrutura mista de concreto e estrutura
SEÇÃO DE metálica, com cobertura em telhas de chapas galvanizadas,
CONTRAINCÊNDIO estruturas de gesso, instalações elétricas embutidas, possui sala
administrativa, alojamentos com móveis, cozinha com utensílios,
Quadrícula Q24 e Q25
deposito de agentes extintores e deposito de ferramentas e
equipamentos.
- Material Classe A e C
Edificações mistas em estruturas de concreto e estruturas
TERMINAL DE CARGAS metálicas, instalações elétricas embutidas, possuem salas
Quadrícula R24 e R25 administrativas e depósitos que armazenam cargas de diversas
naturezas, podendo haver cargas perigosas.
- Material Classe A, B e C

A.4 RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS AERONAVES QUE OPERAM NO AERÓDROMO


No SBNF há 07 (sete) tipos de aeronaves que operam regularmente. A frequência de
voos consta em HOTRAN (Horário de Transporte), sendo disponibilizado na Seção
Contra Incêndiosempre que ocorrem atualizações.
Quanto às aeronaves de Asas Rotativas, no SBNF há uma grande movimentação,
devido empresas qeu operam voos para as plataformas e navios de exploração de
petróleo. Há também uma movimentação de helicópteros particulares e escolas de
aviação.
Além destes, ocorrem eventualmente movimento de aeronaves militares, em especial
Marinha e Exército, além de outros órgãos públicos.

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A.4.1 Asas fixas

Comprimento da Largura da Saídas de Combustível


Modelo CAT-AV Pax* Tripulante s
fuselagem fuselagem emergência **
B738 7 39,47 3,76 184 07 08 26.035 L
B737 6 33,64 3,76 149 06 06 20.888 L
A320 6 37,57 3,96 174 06 08 29.680 L
A319 6 33,84 3,95 144 06 06 29.840 L
E170 6 31,68 3,01 86 04 06 11.677 L
E190 6 36,24 3,76 106 06 06 10.400 L
E 195 6 38,65 3,01 146 06 06 16.826L
AT72 5 27,17 2,86 66 04 04 6.048 L

* Capacidade máxima de passageiros que podem ser transportados. Pode variar em funçãoda configuração
interna da cabine de passageiros. O B-738 da GOL Linhas Aéreas, por exemplo, está configurado para 174
passageiros.
** Capacidade máxima de combustível que pode ser transportado. Pode variar em função do peso máximo de
decolagem e peso máximo de pouso.

A.4.2 Asas rotativas


Comprimento total da
Modelo CAT-AV
aeronave

Robinson R44 2 11,76


Robinson R66 2 11,66
Agusta A109 2 13,05
Eurocopter AS 50 Esquilo 2 12,94
Augusta AW139 3 16,66
Super Puma Mk2+ EC-225 3 19,50

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A.5 CROQUIS DAS PRINCIPAIS AERONAVES QUE OPERAM NO AERÓDROMO


COM AINDICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO
BOEING B737 / 738

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BOEING 737 MAX8

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EMBRAER 190 (E190)

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EMBRAER 195 (E195)

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EMBRAER 175 (E175)

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AIRBUS A319

29,840 L

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AIRBUS A320
29,680 L

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ATR - 72
4000 LITROS

 Configuração: 68 assentos (média densidade) e 72 (alta densidade);


 Tripulação: 1 piloto, 1 copiloto e 2 comissárias (os);
 Pista de pouso: Aprox. 1.650 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
 Velocidade de cruzeiro: Aprox. 450 km / h (ATR-72-200);
 Velocidade de cruzeiro: Aprox. 500 km / h (ATR-72-500);
 Peso máximo de decolagem (ATR-72-600): Aprox. 23.000 kg;
 Consumo médio (QAV): Aprox. 700 kg / hora (875 litros).

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Robinson R44

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AGUSTA A 109

Informações Técnicas da Aeronave

Velocidade de Cruzeiro 204 km/h


Velocidade Máxima 259 km/h
Passageiros 2+2
Carga Útil (c/ tanque cheio) 335 kg
Consumo 85 litros/h
Autonomia 3:00 hrs
Alcance 600 km
Capacidade de Combustível 278 litros

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AGUSTA A 109

FICHA TECNICA
POB 08
Motor 02
Peso máx. decolagem 2.850 kg
Peso máx. decolagem c/ carga externa 3.000 kg
Peso vazio 1.590 kg
Velocidade máxima (VNE) 311 km/h
Velocidade de cruzeiro rápido 285 km/h
Razão de subida 9.8 m/s
Autonomia com tanque Standard 948 km
Alcance máximo com tanque standard 4h51
Teto de serviço 5.974 m
Teto de voo pairado (IGE) 5.059 m
Teto de voo pairado (OGE) 3.596 m
Capacidade dos tanques 605 L
Comprimento (com rotor girando) 13.04 m
Comprimento da fuselagem 11.45 m
Altura 3.50 m
Diâmetro do rotor principal 11 m
Diâmetro do rotor de cauda 1.94 m

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Eurocopter AS 50 Esquilo

Especificações:

POB:1piloto+5 passageiros Velocidade de cruzeiro: 200 Km./h Autonomia: 02:40


20 minutos de reserva: 530 Km. Motorização: Mono turbina Motor: Turboméca Arriel
2BPotência máxima: 847 HP
Peso vazio: 1.300 Kg.
Peso máximo de decolagem: Com carga interna: 2.250 Kg/Com carga externa: 2.800 Kg.

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AGUSTA WESTLAND AW139

 Nº de Passageiros: 12/15
 Vel. Cruzeiro: 260 km/h
 Alcance (sem reserva): 1.060 km
 Autonomia: 4h13min
 Capacidade de combustível 1.654 Kg

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EC-225 SUPER PUMA MK2+

 Tripulação: 2 pilotos;
 Capacidade máxima: 24 passageiros;
 Comprimento: 19.50m;
 Diâmetro do rotor principal: 16,20m;
 Envergadura: 16,79m;
 Altura: 4,97m;
 Peso vazio: 5.271kg;
 Peso carregado: 11.000kg.

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A.6 MAPAS DE GRADE INTERNO E EXTERNO

A.6.1 MAPA DE GRADE INTERNO

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A.6.2 MAPA DE GRADE EXTERNO

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A.6.3 DEMARCARÇÃO DA ÁREA OPERACIONAL DO AERÓDROMO

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B. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA EQUIPE DE SERVIÇO DO


SESCINC
Os procedimentos operacionais previstos no PCINC do SBNF levam em conta critérios de
preservação do local do acidente aeronáutico para futura investigação a ser efetuada
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) ou Serviço
Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA). Entretanto, a
necessidade de preservação nunca deverá se sobrepor à necessidade de salvamento de
vidas.
Durante o sinistro, o SESCINC deve preservar o local do acidente seguindo certa ordem de
prioridades, entre estas:

a) Preservar a integridade física da equipe de combate a incêndios e das vítimas e de


terceiros que venham a participar da cena do sinistro;
b) Preservar o patrimônio público;
c) Preservar o patrimônio privado;
d) Preservar o local do sinistro para o trabalho do centro de investigação e prevenção
de acidentes aeronáuticos (CENIPA) ou órgão responsável pela perícia dos fatos
ocorridos no acidente, durante o processo de rescaldo (no caso de incêndio);
e) Isolamento da área sinistrada até a chegada das autoridades competentes.
Importante:

A preservação da integridade física da equipe do SESCINC requer atenção especial nas


coordenações dos BA-MC para acesso à Área de Manobras (Pista de pouso e decolagem
e Pistas de táxi).
Também é de extrema relevância o cumprimento dos procedimentos para prevenção de
incursão em pista e regras de Direção Defensiva do SBNF, não devendo imaginar o
condutor que, por estar respondendo a uma emergência, estará isento de cumprir as
normas e poderá acessar a Área de Manobras sem autorização.

B.1 EMERGÊNCIAS COM AERONAVES NO SOLO OU EM VÔO

B.1.1 Condição de Urgência/Posicionamento para Intervenção

a) Em caso de uma emergência caracterizada como Condição de URGÊNCIA deverá


ser adotado o procedimento de POSICIONAMENTO PARA INTERVENÇÃO.
b) Uma aeronave na Condição de URGÊNCIA requer do SESCINC posicionamento
dos CCI para aguardar a aeronave naquela condição de emergência e acompanhar
a mesma após o pouso, até a parada total do grupo motopropulsor.
c) O acompanhamento à aeronave poderá ser dispensado pelo comandante da
mesma, desde que explicitamente solicitado ao SESCINC por meio do Serviço de
Tráfego Aéreo (ATS).
d) Para aeronaves com asas rotativas, deverá ser observada uma distância segura em
relação aos rotores traseiros e hélices, já que as mesmas se tornam praticamente
invisíveis;

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e) Todo o posicionamento do SESCINC deve levar em conta o local onde a referida


aeronave irá pousar, razão pela qual deve-se observar o estabelecido no Mapa de
Grade do Aeródromo.
NOTA - No caso de helicópteros, deve-se levar em conta que o ATC poderá autorizar a
aeronave a pousar diretamente em uma posição do pátio, não sendo necessário o
deslocamento sobre a pista.
Após ser acionado pelo ATC para o tipo de emergência, o SESCINC deve:

Operador de Sistema de Comunicação - OC:

 Alertar a equipe do SESCINC sobre a emergência;


 Monitorar via sistema de câmeras quando dentro da área de cobertura do
monitoramento;
 Tomar nota / Registrar as informações recebidas da TWR via rádio/hot line;
 Buscar informações sobre a aeronave, eventuais materiais perigosos, dentre outros
dados, de forma a dar subsídios ao Chefe de Equipe;
 Manter comunicação e coordenada permanente com o ATC e o Chefe de Equipe.

Chefe de Equipe – BA-CE:

 Dirigir-se ao CCI e, quando a equipe estiver pronta, avisar a TWR via rádio desta
condição para que esta transmita as informações e características da emergência:
 O tipo de emergência (Situação de Urgência);
 Características da ocorrência (Ex: fumaça a bordo, fogo na cabine, pane de tremde
pouso, etc.);
 Tempo estimado para pouso;
 Cabeceira da pista a ser utilizada para pouso;
 Operador da aeronave (nome da companhia aérea, táxi aéreo, FAB, etc.);
 Tipo da aeronave (incluindo se pequena, média ou grande porte);
 Matrícula da aeronave;
 Pessoas a bordo;
 Autonomia remanescente (preferencialmente em kg);
 Existência ou não de carga perigosa a bordo (se possível com código ONU);
 Tipo de carga transportada;
 Informações complementares;
 Informar se está autorizado ou não o acesso à Área de Manobras e em que
condições.
NOTA: Caso a TWR não repasse todas as informações necessárias, o SESCINC
deverá solicitá-las.
 Colher as informações relativas à situação para montar a melhor estratégia de
atuação;
 Solicitar autorização da TWR sempre que for necessário ingressar na Área de
Manobras, mesmo que tal autorização tenha ficado subentendida;
 Atender ao acionamento, dirigindo-se com sua equipe, ao local indicado no PLEM,
ou outro local indicado pela TWR;

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 Orientar os BA-MC quanto ao posicionamento a ser adotado (conforme


posicionamentos do mapa de grade interno ou de acordo com as características da
ocorrência) para a hipótese da emergência;
 Comandar as ações de Salvamento e Combate a Incêndio, observando os
procedimentos previsto no PCINC para a hipótese;
 Com as viaturas posicionadas próximas à pista de pouso e decolagem, após o toque
da aeronave no solo, o Chefe da equipe determinará que todas as viaturas
acompanhem a aeronave até a sua parada total, informando aos condutores das
viaturas o tipo de ataque a ser utilizado (se necessário) e outras ações necessárias;
 Acompanhar a aeronave que tenha iniciado o táxi até o estacionamento e lá
permanecer, até a parada total dos motores;
 Nos casos em que a ocorrência for declarada quando a aeronave estiver em solo, o
Chefe de equipe, ao chegar ao local indicado pelo órgão de controle de tráfego aéreo
ou COE, realizará avaliação crítica da situação e determinará as ações aplicáveis,
caso necessário;
 Acompanhar a evolução do evento (poderá evoluir para situação de Socorro) e
tomaras ações necessárias, caso ocorra algum sinistro, passando as orientações à
equipe;
 Atender solicitação do PCM, apoiando na desinterdição da pista e remoção da
aeronave inoperante, adotando outras medidas previstas no PRAI;
 Determinar o retorno dos demais carros contra incêndio para a SCI, após constatara
inexistência de perigo de explosão ou de incêndio;
 Coletar os dados e as informações necessárias para elaboração do relatório do
acionamento e atendimento à emergência, que será consubstanciado pelo Gerente
de Gestão Operacional e Segurança Aeroportuária.

Motorista/Operador de CCI – BA-MC:

 Caso não tenha sido feito pelo BA-CE, solicitar autorização da TWR sempre que for
necessário ingressar na Área de Manobras, mesmo que tal autorização tenha ficado
subentendida;
 Seguir as orientações de deslocamento e posicionamentos previstos no PCINC,
regras de prevenção de incursão em pista e indicação do Chefe de Equipe;
 Deslocar as viaturas com as sirenes e sinalizador visual ligados posicionando-os de
acordo com as orientações do Chefe de equipe. Caso a aeronave esteja em voo, o
posicionamento levará em conta a cabeceira em uso para aproximação da aeronave
ou outra orientação advinda do Chefe de equipe.
Aproximação da aeronave pela cabeceira 25:

As viaturas devem se posicionar nas taxiways (A) Alfa e via de acesso, sem ultrapassar as
faixas contínuas sinalizadas no solo (pontos de espera).

Aproximação da aeronave pela cabeceira 07:

As viaturas devem se posicionar na taxiway (A) Alfa e via de acesso, sem ultrapassar as

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faixas contínuas sinalizadas no solo (pontos de espera).

 Iniciar o acompanhamento da aeronave, após o toque no solo;


 Caso a ocorrência envolva aeronave militar, observar as medidas adicionais durante
a abordagem, sempre considerando que a aeronave pode estar com o armamento
municiado;
 No caso de pouso normal, direcionar as viaturas para o acompanhamento da
aeronave, em uma posição atrasada e lateralmente afastada do eixo dos
escapamentos dos motores;
 Posicionar os carros contra incêndio em posição de abordagem, caso a aeronave
pare antes do estacionamento;
 Acompanhar a aeronave desde o pouso até a parada total dos motores, exceto, se
dispensado pelo comandante da aeronave e orientação do Chefe de Equipe.
Gerente de Seção Contra incêndio – GS:

 Compor o COE, quando ativado;


 Apoiar o Chefe de Equipe (BA-CE) na condução das ações de responsabilidade do
SESCINC;
 Analisar criticamente o atendimento da ocorrência com vistas a identificar
oportunidades de correção e melhoria;
 Com base nas informações coletadas pelo BA-CE, elaborar relatório (conforme
formulário padrão estabelecido pela ANAC para atendimento a aeronave em
emergência) e enviá-lo ao operador do aeroporto para posterior envio à ANAC.

NOTAS:

1. A classificação do tipo de intervenção (INTERVENÇÃO IMEDIATA OU


POSICIONAMENTO PARA INTERVENÇÃO) será de responsabilidade, em
princípio, do comandante da aeronave envolvida, após a sua avaliação crítica da
situação.
2. Todas as comunicações com uma aeronave em condição de emergência para fins
de salvamento e prestação de socorros serão feitas através da Torre de Controle,
que deverá comunicar ao SESCINC e ao COE, através do sistema de comunicação
UHF CANAL 8.
3. A TWR utilizará preferencialmente os termos “Situação de Urgência” ou “PAN-PAN”e
“Situação de Socorro” ou “MAYDAY, MAYDAY” ao comunicar a ocorrência.
NOTA: O acompanhamento à aeronave no decorrer da emergência pode ser dispensado
pelo piloto em comando, desde que explicitamente solicitado ao SESCINC por meio do
responsável pelo controle de tráfego aéreo.

B.1.2 CONDIÇÃO DE SOCORRO / INTERVENÇÃO IMEDIATA OU POSICIONAMENTO


PARA INTERVENÇÃO

Em caso de uma emergência caracterizada como Condição de SOCORRO deverão ser


adotados os seguintes procedimentos:

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INTERVENÇÃO IMEDIATA, ou seja, procedimento operacional que requer do SESCINC a


intervenção imediata no local do acidente.

POSICIONAMENTO PARA INTERVENÇÃO, ou seja, posicionamento dos CCI para


aguardar a aeronave naquela condição de emergência.

NOTAS:

1. Para helicópteros deverá ser observada uma distância segura em relação aos
rotores traseiros e hélices, já que as mesmas se tornam praticamente invisíveis.
2. No caso de condição de Socorro com aeronave em voo, todo o posicionamento
do SESCINC deve levar em conta o local onde a referida aeronave irá pousar,
razão pela qual deve-se observar o estabelecido no Mapa de Grade do
Aeródromo ou outra orientação do BA-CE.
3. No caso de helicópteros deve-se levar em conta que a TWR poderá autorizar a
aeronave a pousar diretamente em uma posição do pátio, não sendo necessário
o deslocamento sobre a pista.
Após ser acionado pelo ATC (ou COE) para o tipo de emergência, o SESCINC deve:

 Operador de Sistema de Comunicação – OC:


 Alertar a equipe do SESCINC sobre a emergência;
 Monitorar via sistema de câmeras, quando dentro da área de cobertura do
monitoramento;
 Tomar nota / Registrar todas as informações recebidas da TWR ou COE via rádio;
 Buscar informações sobre a aeronave, eventuais materiais perigosos, dentre outros
dados, de forma a dar subsídios ao Chefe de Equipe;
 Manter comunicação e coordenada permanente com o ATC e o Chefe de Equipe.
O acionamento poderá ser via COE quando a aeronave não estiver na área sob jurisdição
da TWR. Exemplo: incêndio envolvendo aeronave no pátio, acidente aeronáutico na área
dos hangares, etc.

Chefe de Equipe – BA-CE:

 Dirigir-se ao CCI e, quando a equipe estiver pronta, avisar a TWR (ou COE) via rádio
desta condição para que sejam transmitidas as informações e características da
emergência:
 O tipo da emergência (Condição de Socorro);
 Características da ocorrência (Ex: fumaça a bordo, fogo na cabine, pane de trem de
pouso, aeronave para pouso ou aeronave acidentada em local X, etc.);
 Tempo estimado para pouso ou local do acidente;
 Cabeceira da pista a ser utilizada para pouso ou local do sinistro;
 Operador da aeronave (nome da companhia aérea, táxi aéreo, FAB, etc.);
 Tipo da aeronave (incluindo se pequena, média ou grande porte);
 Matrícula da aeronave;
 Pessoas a bordo;

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 Autonomia remanescente (preferencialmente em kg);


 Existência ou não de carga perigosa a bordo (se possível com código ONU);
 Tipo de carga transportada;
 Informações complementares;
 Se acionado pela TWR, esta informará se está autorizado ou não o acesso à Área
de Manobras e em que condições.
NOTA: Caso a TWR (ou COE) não repasse todas as informações necessárias, o SESCINC
deverá solicitá-las.

 Colher as informações relativas à situação para montar a melhor estratégia de


atuação;
 Solicitar autorização da TWR sempre que for necessário ingressar na Área de
Manobras, mesmo que tal autorização tenha ficado subentendida;
 Atender ao acionamento, dirigindo-se com sua equipe, ao local indicado no PLEM e
PCINC, ou outro local indicado pela TWR (ou COE).
NOTA: Há situações de Socorro em que a aeronave em emergência está em voo. Neste
caso, devem ser adotados os posicionamentos previstos para o caso de Posicionamento
para Intervenção.

 Orientar os BA-MC quanto ao posicionamento a ser adotado (conforme


posicionamentos do mapa de grade interno ou de acordo com as características da
ocorrência) para a hipótese da emergência;
 Se necessário, solicitar ao COE ou PCM, o deslocamento do CRS para apoio no
atendimento à ocorrência; (O SESCINC de SBNF possui efetivo de serviço do CRS
para deslocamento em emergência no momento do primeiro acionamento)
 Comandar as ações de salvamento e combate a incêndio, sendo inoportuno
quaisquer interferências de outros profissionais, exceto na sua incapacidade física
e/ou psicológica;
 Coordenar as ações da equipe do SESCINC na área quente, incluindo, quando
necessário:
 Resfriamento da aeronave para garantir a sobrevivência dos passageiros no interior
da aeronave;
 Controle e/ou extinção de incêndio;
 Proteção das vias de fuga utilizadas para evacuação;
 Auxilio à tripulação na evacuação da aeronave;
 Resgate das pessoas que não conseguirem abandonar a aeronave por meios
próprios;
 Contenção, com espuma, dos vapores de combustível derramados na área do
sinistro;
 Abertura das portas de emergência, na incapacidade da tripulação.
NOTA: O BA-CE deve avaliar a real necessidade de solicitar a ativação das
escorregadeiras, uma vez que tal situação é extremamente delicada, principalmente para
garantir uma saída segura de passageiros com incapacidade, crianças, etc.

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Data Revisão 10/07/2022

 Notificar o operador do PCM, após terminar a operação de salvamento e/ou combate


a incêndio;
 Estabelecer, em conjunto com o PCM, um posto de comando para operações de
grande porte (que envolvam grande número de vítimas), considerando que haverá
participação de entidades externas;
 Estabelecer, em conjunto com o PCM, a coordenação com os serviços médicos,
quando da evacuação de sobreviventes;
 Estabelecer, em conjunto com o PCM, a coordenação com os serviços médicos, para
o recebimento de sobreviventes em local adequado;
 Colocar a equipe de serviço do SESCINC à disposição do coordenador do PCM para
prestar auxílio no atendimento a feridos, na área de triagem e nos trabalhos de
desinterdição de pista;
 Deixar um CCI com prontidão no local do acidente, caso este tenha ocorrido na pista
ou adjacências, até a sua desinterdição;
 Solicitar autorização ao COE caso seja necessário o deslocamento das viaturas nos
casos de acidentes fora da área do aeroporto que não estejam no perímetro
denominado “Área de atuação do SESCINC” do Mapa de Grade, por implicar em
diminuição da categoria contra incêndio do aeródromo, mesmo que por breve
período;
 Liberar a área para as atividades de investigação e segurança, após ter a garantia
da ausência de perigos secundários;
 Atender solicitação do PCM, apoiando na desinterdição da pista e remoção da
aeronave inoperante, adotando outras medidas previstas no PRAI;
 Coletar os dados e as informações necessárias para elaboração do relatório do
acionamento e atendimento à emergência, que será consubstanciado pelo Gerente
de Seção contra incêndio (GS).
Motorista/Operador de CCI – BA-MC:

 Seguir as orientações de deslocamento e posicionamentos previstos no PCINC,


regras de prevenção de incursão em pista, direção defensiva e indicação do Chefe
de Equipe;
 Deslocar as viaturas, com as sirenes e sinalizadores visuais ligados, para o local do
acidente (se a aeronave estiver se acidentado) ou para o possível local da
ocorrência. Caso a aeronave esteja em voo, o posicionamento levará em conta a
cabeceira em uso para aproximação da aeronave:
Aproximação da aeronave pela cabeceira 25:

 As viaturas devem se posicionar nas taxiways (A) Alfa e via de acesso, sem
ultrapassar as faixas tracejadas sinalizadas no solo (pontos de espera).
Aproximação da aeronave pela cabeceira 07:

 As viaturas devem se posicionar na taxiway (A) Alfa e via de acesso, sem ultrapassar
as faixas tracejadas sinalizadas no solo (pontos de espera).

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 Posicionar as viaturas, sempre que possível, de forma a ficar a favor do vento e dar
início às ações de salvamento e combate ao fogo, se for o caso;
 Caso o acidente envolva aeronave militar, observar as medidas adicionais durante a
abordagem, sempre considerando que a aeronave pode estar com o armamento
municiado;
Quando houver combustível derramado sem incêndio:
 Realizar cobertura do combustível com espuma;
 Resfriar as partes quentes da aeronave;
Quando houver fogo:
 Resfriar a fuselagem para garantir a sobrevivência dos passageiros no interior da
aeronave;
 Proteger as vias de fuga utilizadas para evacuação;
 Controlar e/ou extinguir o incêndio;
 Proteger as vias de fuga utilizadas para evacuação; e
 Conter, com espuma, os vapores de combustível derramados na área do sinistro.
 Manter-se atento à pressão de trabalho, nível de água e de agentes extintores,
quando o combate a incêndio estiver sendo realizado por linhas de mangueira;
 Manter-se atento às orientações do Chefe de Equipe (via rádio ou por gestos);
 Agir conforme estratégia estabelecida pelo Chefe de Equipe para a situação.
Gerente de Seção contra incêndio – GS:

 Compor o COE, quando ativado;


 Apoiar o Chefe de Equipe (BA-CE) na condução das ações de responsabilidade do
SESCINC;
 Com base nas informações coletadas pelo BA-CE, elaborar relatório (conforme O
formulário padrão estabelecido pela ANAC para atendimento a aeronave em
emergência) e enviá-lo ao operador do aeroporto para posterior envio à ANAC.
NOTAS:

1. Em caso de apodera mento ilícito, ameaça de explosivos a bordo, ou suspeita de


sabotagem, o SESCINC deve deslocar as viaturas para área determinada pelo COE
(pode ser necessária aproximação de forma discreta, sem uso de sirenes, por
exemplo). Manter as viaturas em posição de abordagem para as ações de
salvamento e combate a incêndio, se for o caso, e sob orientação do coordenador
do PCM e/ou COE.
2. A classificação do tipo de intervenção (INTERVENÇÃO IMEDIATA OU
POSICIONAMENTO PARA INTERVENÇÃO) será de responsabilidade, em
princípio, do comandante da aeronave envolvida, após a sua avaliação crítica da
situação.
3. Todas as comunicações com uma aeronave em condição de emergência para fins
de salvamento e prestação de socorros serão feitas através da Torre de Controle,
que deverá comunicar ao SESCINC e ao COE, através do sistema de comunicação
UHF.

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4. A TWR utilizará preferencialmente os termos “Situação de Urgência” ou “PAN-PAN”e


“Situação de Socorro” ou “MAYDAY, MAYDAY” ao comunicar a ocorrência.

B.1.3 EMERGÊNCIA COM AERONAVES FORA DA ÁREA DO AERÓDROMO, NA ÁREA


DE ATUAÇÃO DO SESCINC

Caso a equipe do SESCINC tenha que se deslocar, seguir por vias de acesso seguras, até
o local do acidente.

NOTA: Caso alguma viatura do SESCINC tenha que se deslocar para o local do acidente
aeronáutico, acarretando defasagem de categoria contra incêndio, deverá ser expedida
comunicação aeronáutica (NOTAM) conforme procedimentos específicos.
Junto ao COE, solicitar a intervenção do Corpo de Bombeiros urbanos que tenha jurisdição
sobre a área;

Seguir os procedimentos previstos:

 O tipo da emergência
 Características da ocorrência (Ex: fumaça a bordo, fogo na cabine, pane de trem de
pouso, aeronave para pouso ou aeronave acidentada em local X, etc.);
 Tempo estimado para pouso ou local do acidente;
 Cabeceira da pista a ser utilizada para pouso ou local do sinistro;
 Operador da aeronave (nome da companhia aérea, táxi aéreo, FAB, etc.);
 Tipo da aeronave (incluindo se pequena, média ou grande porte);
 Matrícula da aeronave;
 Pessoas a bordo;
 Autonomia remanescente (preferencialmente em kg);
 Existência ou não de carga perigosa a bordo (se possível com código ONU);
 Tipo de carga transportada;
 Informações complementares;
 Se acionado pela TWR, esta informará se está autorizado ou não o acesso à Área
de Manobras e em que condições.
Coordenar com o Corpo de Bombeiros urbanos as seguintes ações:

 Local de encontro e/ou área de operações;


 Pessoal e equipamentos que acorrerão ao local do acidente;
 Preestabelecer quem assumirá o comando das ações para extinguir incêndios
envolvendo aeronaves e/ou edificações;
 Estabelecer a coordenação com os serviços médicos, quando da evacuação de
sobreviventes;
 Estabelecer a coordenação com os serviços médicos, para o recebimento de
sobreviventes em local adequado.
Deslocamento até o local da ocorrência:
 Deslocar os CCI com as sirenes e sinalizador visual ligados posicionando-os de
acordo com as orientações do Chefe de Equipe;

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 Posicionar os CCI, sempre que possível, de forma a ficar a favor do vento e dar início
às ações de salvamento e combate ao fogo, se for o caso;
 Caso o acidente envolva aeronave militar, observar as medidas adicionais durante a
abordagem, sempre considerando que a aeronave pode estar com o armamento
municiado;
 Adotar as medidas de salvamento e de combate a incêndio, se for o caso;
OBS: Outros recursos poderão ser acionados pelo COE para o local do sinistro, de acordo
com a gravidade de cada acidente.

NOTAS:
1. A área de atuação do SESCINC está delimitada no Mapa de Grade Externo.
2. Caso alguma viatura do SESCINC tenha que se deslocar para o local do acidente
aeronáutico, acarretando defasagem de categoria contra incêndio, deverá ser
expedida Informação Aeronáutica pelo operador de aeródromo conforme
procedimentos específicos.

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POSIÇÃO DOS CCI PARA POUSO DE EMERGÊNCIA

NOTA: Apesar dos posicionamentos padronizados sugeridos, o Bombeiro de Aeródromo Chefe de


Equipe (BA-CE) deve avaliar a situação de cada emergência considerando o tipo de pane em que
a aeronave se encontra independente da cabeceira em uso, garantindo achegada imediata ao
sinistro.
EXEMPLO 01: Aeronave com pane de flaps e problemas com trem de nariz – geralmente há pouso
longo – risco de varar pista (overrun).
EXEMPLO 02: Aeronave com pane seca ou pane de profundores – geralmente pouso curto risco de acidente
antes da área de toque ou antes da cabeceira (undershoot)
EXEMPLO 03: Aeronave com trem principal inoperante, pane de motor ou reverso – a aeronave
poderá perder o controle no meio do trajeto

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B.2 INCÊNDIOS EM INSTALAÇÕES AEROPORTUÁRIAS


Toda e qualquer pessoa ao constatar um princípio de incêndio em qualquer parte das
instalações aeroportuárias, deverá acionar o alarme de fogo (quando existente) e, se estiver
apto, dar o combate inicial ao fogo (ou extingui-lo) com a utilização de extintores de incêndio
apropriados.
Assim que possível deve acionar, pelo meio mais rápido que dispuser, o Encarregado de
Operações, equipe de Segurança ou Centro de Operações Aeroportuárias (APOC), que
ativará o COE e acionará de imediato o SESCINC.
O SESCINC tomará as ações imediatas para extinção do incêndio. As viaturas do SESCINC
deverão se deslocar em condição de emergência ao local em código 01 (alerta sonoro e
luminoso).
Caso o Chefe de Equipe entenda necessário o acionamento de Bombeiro externo, este
deverá solicitar apoio ao BA-OC, PCM ou COE (através do rádio UHF), que procederá como
acionamento.
O bombeiro de aeródromo pode ainda auxiliar no combate a incêndio em outras instalações
nas cercanias do aeródromo, onde o fogo ameace aquelas instalações ou possa interferir
nas atividades de voo. A saída de viaturas do SESCINC para áreas externas ao aeroporto,
nestes casos, deverá ser avaliada e autorizada pelo COE.
Ao detectar ou ser informado por integrantes da comunidade aeroportuária sobre a
ocorrência de incêndio nas edificações e/ou instalações do aeroporto, o SESCINC deve
desencadear as seguintes ações:
Operador de Sistema de Comunicação – OC:
 Obter o máximo de informações sobre a ocorrência e alertar de imediato a equipe
do SESCINC sobre a ocorrência;
 Monitorar via sistema de câmeras quando dentro da área de cobertura do
monitoramento;
 Repassar ao Chefe de Equipe as informações disponíveis sobre a ocorrência:
 Edificação ou sistema da infraestrutura afetada;
 Características da edificação, conforme PCINC; e
 Localização da ocorrência (quadrícula do mapa de grade).
 Questionar o BA-CE sobre a necessidade de acionamento do Bombeiro Urbano;
 Manter comunicação coordenada com o Chefe de Equipe, o ATC e o COE, quando
ativado;
 Preencher formulário de atendimento a emergência para subsidiar
a confecção de relatório.

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Chefe de Equipe – BA-CE:


 Deslocar-se de imediato para o local da ocorrência, orientando a equipe quanto à
necessidade de comunicação à TWR;
 Determinar pelo menos um CCI para atuar na ocorrência até chegada do Bombeiro
Urbano;
 Coordenar as ações de resgate e combate a incêndio até a chegada do Bombeiro
Urbano, quando aplicável;
 Apoiar as ações do Bombeiro Urbano;
 Orientar as ações da Brigada de Incêndio;
 Manter o ATC e o COE informados sobre possível defasagem da CAT do aeródromo;
 Colher as informações necessárias a elaboração do relatório de atendimento a
emergência.

Motorista/Operador de CCI – BA-MC:


 Seguir as orientações de deslocamento determinada pelo Chefe de Equipe e regras
de Direção Defensiva em aeroportos;
 Manter-se atento à pressão de trabalho, nível de água e de agentes extintores,
quando o combate a incêndio estiver sendo realizado por linhas de mangueira;
 Manter-se atento às orientações do Chefe de Equipe (via rádio ou por gestos).

Gerente de Seção contra incêndio (GS)


 Compor o COE, quando ativado;
 Apoiar o Chefe de Equipe no atendimento a ocorrência;
 Elaborar relatório de atendimento a emergência e enviar ao setor competente do
operador do aeroporto para posterior envio à ANAC.

B.3 REMOÇÃO DE ANIMAIS E DISPERSÃO DE AVIFAUNA


Após o acionamento por parte do APOC, o Chefe de Equipe do SESCINC deverá:

 Avaliar se o animal poderá ser resgatado pela sua equipe ou será necessário o
acionamento de apoio externo;
 Mobilizar uma equipe composta por no mínimo dois bombeiros para fazer a
capturado animal, utilizando preferencialmente viaturas de pequeno porte;
 Efetuar a guarda do animal em gaiola ou outro recipiente adequado, em área coberta
e arejada, até a chegada de órgão competente para a destinação e remoção do
animal;
 Solicitar à área de Meio Ambiente, APOC ou Coordenação de Gestão Operacional
o acionamento dos órgãos responsáveis, previstos no Plano de Gerenciamento do
Risco da Fauna, para que seja dada a destinação do animal capturado;
 No caso de colmeias de insetos (abelhas, marimbondos, etc.) o Chefe de Equipe
solicitará à área de Meio Ambiente, ao APOC ou Coordenação de Gestão

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Operacional que acione o órgão responsável previsto no Plano de Gerenciamento


do Risco da Fauna, para efetuar a retirada por pessoal com equipamento específico.

B.4 INCÊNDIOS FLORESTAIS OU ÁREAS DE COBERTURA VEGETAL PRÓXIMAS AO


AERÓDROMO
O Aeroporto de Navegantes possui áreas de matas fechadas/densas no interior de seu
sítio, entretanto, conforme mapa de grade de 8km, existe uma área com vegetação densa.
O combate a incêndio na área pertencente ao aeródromo será feito pela Equipe de Serviço
do SESCINC. A definição dos recursos a serem utilizados para a extinção do incêndio será
de responsabilidade do Chefe de Equipe, sendo que o CCI enviado para o combate
deslocará em código 02 (somente alerta luminoso) e seu motorista não poderá abandonar
o CCI, estando em comunicação constante com o canal de rádio da TWR/SCI (canal 08).
Caso seja necessário qualquer deslocamento na Área de Manobras, deve haver
autorização prévia do ATC.
Em caso de incêndio florestal fora do aeródromo, no raio de 8km, o COE deverá acionar
apoio externo do Corpo de Bombeiros de Urbano para executar a extinção do mesmo. Se
a ocorrência (incêndio em floresta no raio de até 8km) afetar a segurança das operações,
poderá ser atendida pelo SESCINC, em ação conjunta com os Bombeiros externos. Neste
caso, a definição sobre a atuação do SESCINC será informada.
Definido que o atendimento ao incêndio será pelo SESCINC devem ser desencadeadas as
seguintes ações:
Operador de Sistema de Comunicação – OC:
 Registrar e repassar ao Chefe de Equipe a localização do incêndio, indicando a
quadrícula do mapa de grade;
 Monitorar via sistema de câmeras quando dentro da área de cobertura do
monitoramento;
 Repassar ao Chefe de Equipe as informações disponíveis sobre a ocorrência:
 Edificação ou sistema da infraestrutura afetada; e
 Localização da ocorrência (quadrícula do mapa de grade).
 Manter comunicações coordenadas com o Chefe de Equipe, o ATC e o APOC;
 Preencher o formulário de atendimento a ocorrência para subsidiar a elaboração do
relatório.
Chefe de Equipe de Serviço – BA-CE:
 Deslocar-se para o local do incêndio;
 Designar pelo menos um CCI para atuar no combate ao incêndio até chegada do
Bombeiro Urbano;
 Apoiar as ações do Bombeiro Urbano;
 Colher as informações necessárias a elaboração do relatório de atendimento a
emergência.

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Motorista/Operador de CCI – BA-MC:


 Deslocar a viatura com a equipagem para o local do incêndio, seguindo as
orientações do Chefe de Equipe e as regras de Direção Defensiva;
 Manter-se atento a pressão de trabalho, nível de água e de agentes extintores,
quando o combate a incêndio estiver sendo realizado por linhas de mangueira.
Gerente de Seção contra incêndio – GS:
 Elaborar relatório de atendimento à emergência e enviar ao setor competente do
operador do aeródromo para posterior envio à ANAC.

B.5 INCÊNDIOS ENVOLVENDO COMBUSTÍVEIS EM OPERAÇÕES DE


REABASTECIMENTO, OU SENDO TRANSPORTADO NO LADO AR OU ESTOCADO
NO PAA
Por se tratar de área/atividade de grande risco deverão ser deslocadas viaturas do
SESCINC suficientes para dar início às atividades de combate a incêndio ou a preservação
do local no caso de risco de explosão.
O Chefe de Equipe do SESCINC deverá avaliar a situação e, se necessário, solicitar ao
COE que acione o Bombeiro Urbano para apoio.
B.5.1 Durante a operação de reabastecimento da aeronave
Ao detectar ou ser informado sobre a ocorrência de incêndio durante as operações de
abastecimento de aeronave com combustível, o SESCINC deve desencadear as seguintes
ações:
Operador de Sistema de Comunicação – OC:
 Colher as informações do ATC, COE ou da equipe de pátio sobre a emergência
erepassar, de imediato, ao Chefe de Equipe;
 Alertar a equipe do SESCINC sobre a emergência;
 Efetuar os acionamentos solicitados pelo Chefe de Equipe.

Chefe de Equipe – BA-CE:


 Colher as informações relativas à situação para montar a melhor estratégia de
atuação;
 Atender ao acionamento, dirigindo-se com sua equipe, ao local da ocorrência;
 Coordenar as ações descritas para a equipe de serviço do SESCINC, informando
aos condutores das viaturas: o local, tipo de ataque a ser utilizado, ações
necessárias, etc.;
 Comandar as ações de responsabilidade do SESCINC, sendo inoportuno quaisquer
interferências de outros profissionais, exceto na sua incapacidade física e/ou
psicológica;
 Orientar os BA-MC quanto ao deslocamento e posicionamento dos CCI no local da
ocorrência;

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 Coordenar as ações da equipe do SESCINC na área quente, incluindo, quando


necessário:
 Resfriamento da aeronave para garantir a sobrevivência dos passageiros no interior
da aeronave;
 Controle e/ou extinção de incêndio;
 Proteção das vias de fuga abertas para evacuação dos passageiros;
 Auxiliar a tripulação numa possível evacuação da aeronave envolvida;
 Em caso de necessidade evacuação, resgate das pessoas que não conseguirem
abandonar a aeronave por meios próprios;
 Cobertura com espuma de combustível derramado na área do sinistro;
 Determinar o retorno dos demais carros contra incêndio para a SCI, após constatara
inexistência de perigo de explosão ou de incêndio;
 Reunir os dados e informações necessárias a elaboração do relatório do
atendimento a emergência;
 Notificar o coordenador do PCM, após terminar a operação de salvamento e/ou
combate a incêndio.

Motorista/Operador de CCI – BA-MC:


 Deslocar as viaturas em código 01 (com as sirenes e sinalizador visual ligados);
 Posicionar as viaturas em posição de abordagem;
 Seguir as orientações de deslocamento e posicionamentos indicados pelo Chefe de
Equipe;
 Quando houver combustível derramado sem incêndio:
 Isolar o combustível/vapores com espuma;
 Resfriar as partes quentes da aeronave.
 Quando houver fogo:
 Resfriamento da fuselagem para garantir a sobrevivência dos passageiros no seu
interior da aeronave;
 Proteger as vias de fuga da aeronave liberadas para evacuação;
 Controlar e/ou extinguir o incêndio.

Gerente de Seção contra incêndio – GS:


 Compor o COE, quando ativado;
 Apoiar o Chefe de Equipe na condução das ações de atendimento a emergência;
 Elaborar relatório e enviar ao setor competente do operador do aeroporto para
posterior envio à ANAC.

B.5.2 Incêndio em transporte ou transferência no lado AR ou estocado no PAA


Ao detectar ou ser informado por integrantes da comunidade aeroportuária sobre a
ocorrência de incêndio no transporte ou transferência de combustível no lado ar ou nas
instalações do PAA o SESCINC deve desencadear as seguintes ações:

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Operador de Sistema de Comunicação – OC:


 Obter o máximo de informações sobre a ocorrência, alertar de imediato a equipe do
SESCINC para a ocorrência;
 Repassar ao Chefe de Equipe as informações sobre o local da ocorrência
(quadrícula do mapa de grade);
 Manter comunicação coordenada com o Chefe de Equipe, o ATC, o APOC e COE,
quando ativado;
 Registrar os dados relativos à emergência para subsidiar a confecção de relatório.

Chefe de Equipe – BA-CE:


 Deslocar-se de imediato até o local da ocorrência;
 Coordenar com o PCM a evacuação do PAA ou da área onde esteja acontecendo a
operação de abastecimento, em caso de perigo;
 Determinar pelo menos um CCI para atuar na ocorrência até chegada do bombeiro
urbano;
 Coordenar as ações de atendimento a emergência até a chegada do Bombeiro
Urbano;
 Apoiar as ações do Bombeiro Urbano;
 Manter o ATC e o COE informado sobre possível defasagem da CAT do aeródromo;
 Obter as informações necessárias a elaboração do relatório de atendimento a
ocorrência.

Motorista/Operador de CCI – BA-MC:


 Seguir as orientações de deslocamento determinada pelo Chefe de Equipe;
 Manter-se atento à pressão de trabalho, nível de água e de agentes extintores,
quando o combate a incêndio estiver sendo realizado por linhas de mangueiras;
 Manter-se atendo às orientações do Chefe de Equipe (via rádio ou por gestos).

Gerente de Seção contra incêndio – GS:


 Compor o COE, quando ativado;
 Apoiar o Chefe de Equipe no atendimento a ocorrência;
 Elaborar Relatório de atendimento a emergência e enviar ao setor competente do
operador do aeroporto para posterior envio à ANAC.

B.6 OCORRÊNCIAS COM MATERIAIS PERIGOSOS


O Operador de Sistema de Comunicação (OC) buscará obter todas as informações
possíveis sobre o Material Perigoso em questão, definindo se possível a Classe de Risco
que o material pertence, e se possível o número da ONU ou ABIQUIM do mesmo.
Se o Chefe de Equipe do SESCINC entender necessário, este poderá solicitar ao PCM (via
Canal UHF) ou, na impossibilidade, ao COE (via CANAL UHF), o acionamento de

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Bombeiros Urbanos. A ação do bombeiro externo deverá acontecer em conjunto com o


SESCINC.
Assim, ao tomar conhecimento de vazamento de material radioativo ou perigoso em
aeronave, terminal carga aérea ou outra instalação o SESCINC deve:
Operador de Sistema de Comunicação – OC:
 Registrar e repassar ao Chefe de Equipe a situação de emergência;
 Buscar o máximo de informações sobre o material perigoso (materiais com os quais
reage, agente extintor a ser usado, etc.);
 Solicitar o apoio do Bombeiro Urbano, quando solicitado pelo Chefe de Equipe;
 Manter comunicações coordenadas com o Chefe de Equipe, APOC e COE, quanto
ativado;
 Preencher o formulário de atendimento a ocorrência para subsidiar a elaboração do
relatório sobre o evento.

Chefe de Equipe – BA-CE:


 Solicitar o deslocamento de um CCI e do CRS (quando disponível) para apoio na
primeira intervenção até chegada de equipe especializada no tipo ocorrência;
NOTA: A operação do CRS será por membros do SESCINC.
 Orientar a intervenção da equipe para salvar vidas, limitando o acesso ao mínimo
necessário e devidamente equipada com EPR e traje de aproximação;
 Coletar todas as informações sobre o Material Perigoso em questão, definição da
Classe de Risco a que o material pertence, e se possível o número da ONU do
mesmo, solicitando se for o caso apoio ao COE ou OC;
 Orientar as pessoas envolvidas na operação a manter-se afastadas a uma distância
segura, conforme orientações do Manual ABIQUIM;
 Planejar as distâncias de isolamento, tipo de roupagem para aproximação, grau de
proteção necessário para a aproximação, agente extintor a ser utilizado no
 Produto perigoso e demais cuidados como local e para com as vítimas;
 Isolar a área de risco e permitir o acesso somente de especialistas mobilizados para
a situação;
 Manter isoladas as pessoas não feridas e equipamentos que tenham sido expostos
a produto radioativo, até a chegada especialista na gestão de ocorrência com
material radioativo;
 Apoiar as ações desenvolvidas por especialista da CNEN ou de outras organizações
especializadas no tipo de emergência;
 Colher as informações necessárias a elaboração do relatório de atendimento a
emergência.
NOTA: Se o SESCINC possuir a roupagem de aproximação adequada para o Produto
Perigoso em questão, a equipe de serviço do SESCINC, com a decisão do Chefe de Equipe,
poderá realizar a aproximação. Caso contrário este deve avaliar a situação para que seja
executado o trabalho com maior eficácia e eficiência, assegurando a integridade física de
todos de sua equipe e vítimas, aguardando a chegada de ajuda externa com os
equipamentos adequados de aproximação.

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Motorista/Operador de CCI – BA-MC:


 Seguir as orientações de deslocamento determinada pelo Chefe de Equipe;
 Deslocar as viaturas em código 01 (com as sirenes e sinalizador visual ligados);
 Posicionar as viaturas em posição de abordagem, de maneira a obedecer às normas
de aproximação da aeronave e outras normas pertinentes;
 Manter um CCI próximo à aeronave ou área de risco (respeitando a distância de
isolamento), em condições de atender às ações de combate a incêndio, se for o
caso;
 Manter-se atento à pressão de trabalho, nível de água e de agentes extintores,
quando o combate a incêndio estiver sendo realizado por linhas de mangueiras;
 Manter-se atendo às orientações do Chefe de Equipe (via rádio ou por gestos).

Gerente de Seção contra incêndio – GS:


 Compor o COE, se ativado;
 Apoiar o Chefe de Equipe durante a operação;
 Elaborar relatório de atendimento a emergência e enviar ao setor competente do
operador do aeródromo para posterior envio à ANAC.
NOTA: Quando a emergência envolver material radioativo, em função da inexistência da
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) na cidade de Navegantes, o SESCINC
deverá atuar conjuntamente com integrantes do Sistema Nacional de Averiguação de
Eventos Radiológicos (SINAER).

B.7 ATENDIMENTO A AERONAVE PRESIDENCIAL


O Chefe de Equipe será responsável pela segurança contra incêndio da aeronave
presidencial, sempre que previamente coordenado/solicitado.
Antes do Pouso
O Chefe da Equipe que fará a segurança contra incêndio da Aeronave Presidencial, após
receber instruções do COE e/ou APOC, entrará em contato com o operador da Torre de
Controle para o posicionamento dos CCI, CRS e ambulância, 20 (vinte) minutos antes da
chegada da aeronave presidencial.
Posicionamento
Depois de solicitado o posicionamento do SESCINC, informada a hora prevista para a
chegada da aeronave, cabeceira em uso e o tempo estimado para o pouso da aeronave, o
Chefe de Equipe da SCI deslocará com os CCI, CRS e ambulância até o pátio militar, na
área do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, onde aguardará o pouso
aeronave presidencial de tal modo que o CCI tipo 4 (IVECO MAGIRUS) fique mais próximo
do ponto de estacionamento da aeronave e que permita um deslocamento rápido em caso
da emergência.

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O pouso sendo normal, o CCI não acompanhará a aeronave presidencial, devendo, porém,
serem manobrados de modo a ficar voltado para a aeronave, até que esta estacione e corte
seus motores.
A equipe continuará atenta às movimentações das outras aeronaves, considerando que o
Aeroporto continuará com sua operacionalidade;
Havendo uma emergência envolvendo outra aeronave, o Chefe de Equipe deverá solicitar
a TWR a permissão para deslocamento do Pátio Militar até a TWY B, onde ficará
aguardando o pouso da aeronave em emergência.
Para a aeronave tipo helicóptero, todo o posicionamento deve estar voltado para o
heliponto.
Antes da Decolagem
O Chefe da Equipe que fará a segurança contra incêndio da Aeronave Presidencial, após
receber instruções do COE e/ou APOC, entrará em contato com o operador da Torre de
Controle para o posicionamento dos CCI, CRS e ambulância, 20 (vinte) minutos antes da
saída da aeronave presidencial.
Posicionamento
Depois de solicitado o posicionamento do SESCINC, informada a hora prevista para a saída
da aeronave e cabeceira em uso para a decolagem da aeronave, o Chefe de Equipe da
SCI deslocará com o CCI, CRS e ambulância até a área do calço da aeronave, onde
aguardará a decolagem da aeronave presidencial de tal modo que o CCI fique mais próximo
do ponto de estacionamento da aeronave e que permita um deslocamento rápido em caso
da emergência.
Havendo uma emergência envolvendo outra aeronave, o Chefe de Equipe deverá solicitar
a TWR a permissão para deslocamento do local do calço até a TWY B, onde ficará
aguardando o pouso da aeronave em emergência, atentando para movimentação de
veículos e pessoas envolvidas na missão presidencial.
Após receber instruções do Coordenador da Missão, entrará em contato com o operador
da Torre de Controle, a fim de que esse serviço acione a equipe para o atendimento.
NOTA: Caso haja a presença de autoridade aeronáutica responsável pela missão, o
SESCINC deverá aguardar orientações.
B.8 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS
OCORRIDAS EM SITUAÇÕES DE BAIXA VISIBILIDADE
Considerando a inexistência de equipamentos de navegação aérea para operações de voo
sob condição de baixa visibilidade no Aeroporto Internacional de Navegantes - Ministro
Victor Konder, não são aplicáveis procedimentos especiais a serem adotados pelo
SESCINC. Sempre que necessário, pode-se solicitar à TWR que ligue o balizamento de
pistas.
Deve-se evitar fazer aquecimento de viaturas em condições de baixa visibilidade – exemplo:
neblina, nevoeiro, fumaça, etc.

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B.9 LOCAIS E PROCESSOS PARA ABASTECIMENTO ALTERNATIVO DE ÁGUA DOS


CCI E/OU OUTRAS VIATURAS DE APOIO
O SESCINC poderá se utilizar de áreas alternativas para abastecimento de água das
viaturas, conforme pontos disponíveis no Mapa de Grade do Aeródromo.
No caso de atendimentos externos, também é possível realizar o abastecimento em cursos
d’água ou hidrantes de passeio (identificados no Mapa de Grade Raio de 8km).
NOTA: Os motoristas das viaturas deverão seguir fielmente as orientações do fabricante
quanto aos procedimentos de sucção

B.10 PROCEDIMENTOS PARA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM PISTA DE POUSO


E DECOLAGEM
Considerando a existência de fonte redundante de energia, não são aplicáveis
procedimentos especiais de balizamento de emergência pelo SESCINC ao Aeroporto
Internacional de Navegantes.

B.11 OCORRENCIAS COM CAUSAS DE DESASTRES NATURAIS


Os desastres naturais são ocorrências anormais e adversas, normalmente de origem
meteorológica, que podem provocar situações de emergência no Aeroporto, privando- o,
total ou parcialmente do atendimento às operações ou ameaçando a integridade de seus
elementos componentes.
Nada pode ser feito para evitar tais ocorrências, mas certas iniciativas podem ser tomadas
para minimizar os riscos às pessoas, aeronaves e instalações, bem como acelerar o
processo de recuperação dos serviços interrompidos devido à emergência.
Sempre que a área de Meteorologia da TANF prever ocorrências de tempestades ou ventos
fortes, dever comunicar ao Centro de Operações de Emergência – COE do Aeroporto,
informando todos os dados possíveis sobre o fenômeno.
Ações do SESCINC
A equipe do SESCINC ao ser acionada para ocorrências envolvendo fenômenos naturais
que podem interferir parcial ou total na operação do aeródromo deverá deslocar
imediatamente para o local para ações com utilizações de equipamentos e materiais que
visam o estabelecimento da normalidade do aeródromo como apoio em desobstrução de
pátios e pistas, alagamentos, inundações, riscos para hangares, aeronave quanto ao risco
potencial de incêndio e procedimentos de atendimento médico, caso necessário.
A equipe do Bombeiro Urbano, ao chegar no local após acionamento pelo COE, deverá dar
apoio às ações estabelecidas pela equipe do SESCINC e outras que julgar necessárias
para o restabelecimento das operações.

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B.12 OUTRAS SITUAÇÕES PARTICULARES DO AERÓDROMO QUE EXIJAM A


ATUAÇÃO DO SESCINC
Sendo solicitado apoio eventual pela administração do aeródromo, o SESCINC deve atuar
conforme seus procedimentos operacionais e em suas esferas de competência. Nestes
casos, o BA-CE deve atuar em estreita coordenação/comunicação com o COE e o PCM.
Em situações de ato de interferência ilícita, como apodera mento ilícito de aeronaves,
reféns, etc. o SESCINC deverá atuar em estreita coordenação com o COE, adotando uma
postura discreta, sempre que acionado.
No caso de ocorrerem outros tipos de emergências que não descritos neste PCINC, o
Superintendente do Aeroporto Internacional de Navegantes através do Gerente de Gestão
Operacional e de Segurança Aeroportuária, designará as tratativas a serem realizadas

C. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas ocorrências aeronáuticas, a ambulância deverá posicionar-se sempre atrás do último
CCI e, no local do acidente, ficar a uma distância segura para possível emprego;
Na hipótese de ocorrências de destaque, nas quais haja necessidade de emprego de
grande efetivo, este deverá ser acionado pelo COE, em coordenação com o do Gerente de
Gestão de Operações e do Supervisor de Segurança Aeroportuária ou seu substituto, com
autoridade para tal;
Este plano deverá ser amplamente divulgado entre as pessoas envolvidas devendo ser alvo
de exercícios práticos, visando o aperfeiçoamento profissional através do atendimento
eficiente nas situações de emergência;
A elaboração e atualização do presente Plano Contra Incêndio são de responsabilidade do
Supervisor de Segurança e Emergência, em conjunto com os chefes de equipe do
SESCINC do Aeroporto Internacional de Navegantes – SC/ Ministro Victor Konder.
Os agentes extintores de SBNF estão estocados nos almoxarifados da SCI;
OBS: Deverão ser observadas as compatibilidades entre os produtos LGE

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