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VITILIGO

RETO COLITE
ULCERA ATIVA
DOENÇA DE ADDSON

Ederson Jose Luz da Silva Estudante Técnico em enfermagem


VITILIGO

é uma situação caracterizada pela alteração da função ou ausência de melanócitos,


que são as células responsáveis pela produção de melanina, que é o pigmento que dá
a cor à pele, cabelo, pelo e olhos.

Assim, devido à ausência de produção de melanina, há o aparecimento de manchas


esbranquiçadas por todo o corpo, principalmente nas mãos, pés, joelhos, rosto e
cotovelos, podendo também, em alguns casos, haver descoloração de cabelo e pelo e
alteração na sensibilidade do local.
VITILIGO
VITILIGO
Possíveis causas

Embora ainda não exista uma causa específica para este problema, acredita-se que o vitiligo
está associado com fatores genéticos, ambientais e imunológicos, sendo os principais:

• Alterações autoimunes, em que o próprio sistema imunológico ataca os melanócitos;

• Doenças hereditárias que passam de pais para filhos;

• Lesões na pele, como queimaduras ou exposição a substâncias químicas.

• Além disso, algumas pessoas podem desencadear a doença ou apresentar piora das lesões
após período de estresse ou trauma emocional.
VITILIGO
O principal sintoma do vitiligo é o surgimento de manchas esbranquiçadas em locais mais
expostos ao sol, como mãos, rosto, braços ou lábios e, inicialmente, costuma surgir como
uma mancha pequena e única, que pode aumentar em tamanho e em quantidade caso o
tratamento não seja realizado.

De acordo com o local em que as manchas aparecem, o vitiligo pode ser classificado como:

Unilateral ou segmentar, quando acontece apenas em um dos lados do corpo;

Bilateral ou não-segmentar, em que as áreas esbranquiçadas surgem nos dois lados do


corpo.
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O diagnóstico do vitiligo é feito pelo dermatologista por meio da observação dos
sinais e sintomas apresentados pela pessoa, isso porque as manchas esbranquiçadas
do vitiligo são bem características e surgem em regiões específicas do corpo.

No entanto, em alguns casos, para realizar o diagnóstico diferencial com outras


doenças de pele, o médico pode indicar a realização de biópsia das manchas,
principalmente para investigar a presença ou ausência de melanócitos, e a realização
do exame com a lâmpada de Wood para identificar as áreas de vitiligo, que emitem
fluorescência específica quando submetidos à luz UV.
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O vitiligo não tem cura, no entanto o tratamento é feito com o objetivo de diminuir o
aparecimento de áreas sem melanina, melhorar a aparência da pele e evitar
alterações da sensibilidade local, o que pode acontecer em alguns casos.

Assim, o dermatologista pode indicar a realização de fototerapia com o objetivo de


promover a proteção das áreas afetadas da pele, assim como o uso de medicamentos
que são capazes de estimular a produção de melanócitos. Além disso, pode ser
recomendado o uso de corticoides e/ ou imunossupressores, que devem ser usados de
acordo com a orientação médica.
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o cuidado de enfermagem se dá no apoio psicossocial, pois os impactos da doença


alteram seu organismo trazendo alterações físicas, emocionais e sociais.

E o apoio após utilizar tecnologias como o laser, técnicas cirúrgicas ou de transplante


de melanócitos.
RETOCOLITE
RETOCOLITE

A retocolite ulcerativa (RCU) ou colite é uma doença inflamatória intestinal (DII) crônica
não contagiosa, em que há inflamação e ulcerações no intestino grosso (cólon) e no reto em
sua camada mais superficial, a mucosa. Esse processo provoca sintomas como diarreia,
hemorragia, cólicas e febre.

A doença costuma acometer o reto e o sigmoide (fim do intestino grosso), podendo estender-
se de forma parcial ou total pelo restante intestino grosso.

A retocolite ulcerativa normalmente surge entre os 15 e 30 anos. Uma minoria dos afetados
sofre o seu primeiro ataque entre 50 e 70 anos.
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Causas

A causa exata da retocolite ulcerativa é desconhecida. Anteriormente, acreditava-se que


a dieta e o estresse podiam estar entre as causas da doença, mas agora sabe-se que isso
pode apenas agravar o problema, e não causar a colite ulcerativa.

Uma possível causa é um distúrbio do sistema imunológico. De forma semelhante


quando o sistema imunológico tenta combater um vírus invasor ou bactéria, neste caso
uma resposta imunológica anormal faz com que ele ataque as células do próprio
organismo. Nesse caso, as células da mucosa do cólon e do reto. É como se o organismo
entendesse que o intestino grosso fosse um órgão estranho, tentando combatê-lo
persistentemente.
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A hereditariedade também parece desempenhar um papel na incidência de colite
ulcerativa, uma vez que a doença ocorre em pessoas que têm familiares com a doença. No
entanto, a maioria das pessoas com retocolite ulcerativa não têm esse histórico familiar.

Fatores de risco

Os fatores de risco da retocolite ulcerativa são:

• Histórico familiar da doença

• Ascendência judaica Ashkenazi

• Idade entre 15 e 30 anos.

Sintomas de Colite ulcerativa


RETOCOLITE
Os sintomas de retocolite ulcerativa podem ser:

• Diarreia ou urgência retal. Algumas pessoas podem ter diarreia 10 a 20 vezes por dia

• Sangramento retal

• Dor abdominal, muitas vezes descrita como cólicas

• Prisão de ventre (constipação). A constipação é muito menos comum do que a diarreia

• Perda de apetite

• Febre

• Perda de peso

• Anemia

• Muco / pus nas fezes

• Outras manifestações extra-intestinais, como articulares, biliares e oculares.


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Outros sintomas que podem ocorrer na RCU:

• Hemorragia gastrointestinal

• Dor nas articulações

• Feridas na boca (úlceras)

• Náusea e vômitos

• Caroços ou lesões na pele.

Outras condições com sintomas semelhantes aos da colite ulcerosa incluem de doença de
Crohn, diverticulite, síndrome do intestino irritável (IBS), câncer de cólon e outras colites
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Colite ulcerativa tem cura?

A maioria das pessoas com retocolite ulcerativa tem períodos de remissão (quando a
condição não está ativa) que podem durar vários anos. Esses períodos são
interrompidos por ocasionais surtos de sintomas moderados. No entanto, algumas
pessoas têm os sintomas de colite ulcerativa todo o tempo.

Crianças podem ter os mesmos sintomas dos adultos. Além disso, as crianças com a
doença pode crescer mais lentamente do que o normal e passar pela puberdade mais
tarde do que o esperado.
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Convivendo/ Prognóstico

Como toda doença crônica ela pode afetar a qualidade de vida dos pacientes,
principalmente aqueles casos que apresentam recorrências frequentes da doença. Por
esse motivo, mudar os hábitos de vida são essenciais para conviver com a doença.

Alimentos a limitar ou evitar

Pode ser útil manter um diário alimentar para ter o controle do que você está
comendo, e quais alimentos fazem você se sentir melhor ou pior. Se você descobrir
que alguns alimentos estão piorando os sintomas, você pode tentar eliminá-los. Aqui
estão algumas sugestões que podem ajudar:
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• Produtos lácteos: eles podem agravar sintomas como a diarreia, dor abdominal e gases

• Alimentos com alto teor de gordura: doenças inflamatórias intestinais podem dificultar a
capacidade do organismo de digerir ou absorver gordura normalmente. Em vez disso, a
gordura passa através de seu intestino, tornando a diarreia pior. Tente evitar manteiga,
margarina, molhos cremosos e alimentos fritos

• Fibras: alimentos ricos em fibras, como frutas e vegetais frescos e cereais integrais,
podem piorar os sintomas. Se frutas e vegetais crus incomodam, tente cozinhar ou assar
esses alimentos. Em geral, você pode ter mais problemas com os alimentos como brócolis e
couve-flor, nozes, sementes, milho e pipoca. Você pode ser aconselhado a limitar fibras ou
fazer uma dieta de baixo resíduo se há um estreitamento do intestino (estenose)
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• Alimentos condimentados: álcool e cafeína podem fazer seus sintomas piores.

Adapte seus hábitos alimentares

• Faça pequenas refeições, cinco a seis vezes por dia

• Beba muito líquido

• Considere o uso de multivitamínicos

• Sempre fale com um nutricionista ou nutrólogo para adaptar a dieta de acordo com
suas necessidades.
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Controle o estresse

Embora o estresse não seja uma causa de doença inflamatória do intestino, ele pode
fazer seus sinais e sintomas piores, além de desencadear crises. Para ajudar a controlar
o estresse, tente:

• Exercícios físicos

• Biofeedback

• Exercícios de relaxamento e respiração

• Meditação ou yoga

• Psicoterapia.
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Complicações possíveis

As possíveis complicações da colite ulcerativa incluem:

• Hemorragia grave

• Perfuração do cólon

• Desidratação grave

• Doença hepática (raro)

• Perda óssea (osteoporose)

• Inflamação da pele, articulações e olhos

• Feridas na mucosa da boca

• Aumento do risco de câncer de cólon

• Cólon inchado (megacólon tóxico)

• Aumento do risco de coágulos sanguíneos nas veias e artérias.


RETOCOLITE

Pessoas com colite ulcerativa podem ter maior probabilidade de desenvolver câncer de
cólon. O risco é maior quando todo o intestino grosso é afetado e aumenta
proporcionalmente ao tempo em que a colite ulcerativa está presente.

Após 20 anos de doença, cerca de 7 a 10% das pessoas terão desenvolvido câncer, e após
35 anos de doença, pode acontecer o mesmo com até 30% das pessoas. O câncer é
identificado a cada ano em cerca de uma em 100 a 200 pessoas após 8 a 10 anos de
doença em pessoas que apresentam colite ulcerativa ampla
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Orientar sobre consumo de refeições pequenas e frequentes. Orientar sobre


suplementação de vitaminas, minerais, probióticos, conforme prescrito. Orientar o
consumo de alimentos macios, em casos de lesões orais. Orientar sobre cuidados com
ileostomia e outros dispositivos, em casos indicados de colocação.
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CURIOSIDADES

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou, em abril, o uso de


golimumabe, da Janssen – empresa farmacêutica da Johnson & Johnson –, para
retocolite ulcerativa. O medicamento é mais uma opção disponível no Brasil para o
tratamento da enfermidade, que representa entre 60% e 70% dos casos de doença
inflamatória intestinal. O golimumabe pode ser administrado pelo próprio paciente por
via subcutânea com uma caneta aplicadora anatômica, o que facilita a adesão ao
tratamento.
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O golimumabe é um anticorpo monoclonal totalmente humano que atua bloqueando a


ação do TNF-alfa (fator de necrose tumoral alfa), uma proteína produzida pelo sistema
imunológico e que, quando gerada em excesso, pode comprometer ossos, cartilagens e
tecidos.
ULCERA ATIVA

A úlcera gástrica, também conhecida como úlcera péptica ou úlcera no estômago, é uma
ferida que se forma no tecido que reveste o estômago, causada por diversos fatores,
como má alimentação ou infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori), por
exemplo.
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A úlcera gástrica se forma quando o estômago fica vulnerável à sua própria acidez, ao ter suas defesas
enfraquecidas, podendo acontecer principalmente devido a:

• Fator genético;

• Uso de medicamentos que afetam as defesas da parede do estômago, como anti-inflamatórios ou AAS, por
exemplo;

• Infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que se multiplica no estômago e enfraquece a sua barreira protetora;

• Consumo de bebidas alcoólicas e uso de cigarro, que têm efeito irritativo;

• Estresse, situação que afeta as defesas da mucosa do estômago e favorece o surgimento de sintomas.

• Além disso, uma alimentação desequilibrada, rica em gordura, açúcares e alimentos irritativos, como cafeína ou
pimenta, por exemplo, podem agravar os sintomas e a progressão da úlcera e outras doenças gástricas, como
refluxo
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Os sintomas de úlcera gástrica por vezes pioram após a alimentação, mesmo quando a pessoa faz uso de
medicamentos que controlam a digestão. Os principais sintomas de úlcera gástrica são:

• Dor abdominal forte, em forma de pontada, que piora ao comer ou ao beber;

• Dor em forma de queimação na "boca do estômago";

• Enjoo;

• Vômito;

• Distensão abdominal;

• Sangramentos na parede do estômago, o que pode causar saída de sangue nas fezes, visível ou identificado no
exame de pesquisa de sangue nas fezes.

Também importante lembrar que, além da úlcera gástrica, pode-se formar uma úlcera duodenal, localizada na
primeira porção do intestino, que costuma causar sintomas nos períodos em jejum ou durante a noite
ULCERA ATIVA

O tratamento para úlcera gástrica é feito com o uso de remédios que diminuem a acidez
do estômago, como antiácidos ou inibidores da acidez, como Omeprazol, Pantoprazol,
Lansoprazol ou Esomeprazol, por exemplo, mesmo durante a gravidez. Pode ser
recomendado também pelo médico o uso de analgésicos para controlar as dores, caso
haja necessidade. No caso da endoscopia indicar a infecção por H. pylori, o médico pode
recomendar o uso de antibióticos, como Amoxicilina e Claritromicina.
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É importante também que a pessoa tenha atenção à alimentação, dando preferência a


frutas, legumes e verduras cozidos, grãos, laticínios light, pão, e carnes magras, e
evitando alimentos muito quentes, bebidas alcoólicas, refrigerantes, sanduíches, fast
food, frituras e doces em geral. É recomendado que seja também evitado uso de cigarro
e o consumo de alimentos que promovem a liberação do ácido gástrico, como café, chá
preto, mate, condimentos, molhos picantes e frutas ácidas como caju, laranja, limão e
abacaxi.
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Prognóstico da úlcera péptica

Se o tratamento da infecção por Helicobacter pylori for bem sucedido, apenas 10% das
pessoas terá úlcera péptica novamente. No entanto, a úlcera péptica volta a ocorrer em
70% das pessoas infectadas que são tratadas apenas com medicamentos que inibem a
produção de ácido.

diminuir a atividade motora do estômago oferecendo uma dieta branda e várias vezes
ao dia; - higiene oral 3 vezes ao dia com uma solução anti-séptica; - verificar e anotar os
SSVV 4/4 horas; - administra a medicação prescrita com controle rigoroso do horário.
DOENÇA DE ADDSON

A doença de Addison, conhecida como "insuficiência adrenal primária" ou "síndrome


de Addison", acontece quando a glândula adrenal ou a suprarrenal, que estão
localizadas no topo dos rins, deixam de produzir os hormônios cortisol e aldosterona,
que são responsáveis por controlar o estresse, pressão arterial e reduzir inflamações.
Assim, a falta desses hormônios pode levar à fraqueza, hipotensão e sensação de
cansaço generalizada.
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Possíveis causas

A doença de Addison normalmente é causada por doenças auto-imunes, em que o


sistema imune passa a atacar o próprio organismo, podendo interferir na função das
glândulas adrenais. No entanto, também pode ser causada por uso de medicações, por
infecções fúngicas, vírus ou bactérias, como blastomicose, HIV e tuberculose, por
exemplo, além de neoplasias.
DOENÇA DE ADDSON

Esta doença pode acontecer em pessoas de qualquer idade, homens ou mulheres, mas é
mais comum entre 30 e 40 anos, e pode ser causada por diversos fatores, como uso
prolongado de medicamentos, infecções ou doenças auto-imunes, por exemplo.
DOENÇA DE ADDSON

Principais sintomas

Os sintomas aparecem conforme os níveis hormonais vão diminuindo, podendo incluir:

Dor abdominal, Fraqueza, Fadiga

Náuseas, Emagrecimento, Anorexia;

Manchas na pele, gengivas e dobras, chamadas de hiperpigmentação cutânea;

Desidratação;

Hipotensão postural, que corresponde à tontura ao levantar-se, e desmaios.

Por não possuir sintomas específicos, a doença de Addison frequentemente é confundida com
outras doenças, como anemia ou depressão, o que leva a demora do diagnóstico correto.
DOENÇA DE ADDSON
O tratamento para a doença de Addison tem como objetivo repor a deficiência hormonal por meio de
medicamentos, para que os sintomas desapareçam. Alguns desses medicamentos, incluem:

• Cortisol ou hidrocortisona;

• Fludrocortisona;

• Prednisona;

• Prednisolona;

• Dexametasona.

O tratamento é realizado de acordo com a recomendação do endocrinologista e deve ser realizado por toda vida,
já que a doença não tem cura, porém com o tratamento é possível controlar os sintomas. Além do tratamento
com o uso de medicamentos, a dieta rica em sódio, cálcio e vitamina D, ajuda no combate aos sintomas, e deve
ser indicada por um nutricionista.
DOENÇA DE ADDSON

O diagnóstico é feito por meio do exame clínico, laboratorial e de imagem, como


tomografia, ressonância magnética e exames para verificar a concentração de sódio,
potássio, ACTH e cortisol no sangue. Em alguns casos, pode ser necessário realizar o
teste de estimulação do ACTH, em que é dosada a concentração de cortisol antes e
depois da aplicação da injeção de ACTH sintético. Veja como o exame do ACTH é feito
e como se preparar para fazê-lo.

O diagnóstico da doença de Addison normalmente é feito em estágios mais avançados,


pois o desgaste das glândulas adrenais ou suprarrenais ocorre de forma lenta, sendo
difícil identificar os sintomas iniciais.
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Expectativas (prognóstico)

Com a terapia de reposição hormonal, a maioria das pessoas com doença de Addison
consegue levar uma vida normal.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

A doença de Addison é geralmente diagnosticada por exames laboratoriais e de imagem.


O tratamento exige acompanhamento médico regular e consiste basicamente na terapia
de reposição hormonal, com a administração exógena de corticosteroides, como a
hidrocortisona e fludrocortisona, por toda a vida.

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