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Numa estação mais quente (ou parte mais quente do dia), a temperatura aumenta perto
da superfície e, portanto, a velocidade do som aumenta em direção à superfície do mar.
Em regiões não polares, onde a mistura próxima à superfície devido à atividade do
vento e das ondas é importante, uma camada mista de temperatura quase constante é
frequentemente formada. Nessa camada isotérmica, a velocidade do som aumenta com a
profundidade devido ao aumento da pressão ambiente. Isso corresponde à região do
canal de som na superfície. Abaixo da camada mista está a termoclina, onde a
temperatura e, portanto, a velocidade do som diminuem com a profundidade. Abaixo da
termoclina, a temperatura é constante e a velocidade do som aumenta devido ao
aumento da pressão ambiente. Portanto, entre a região isotérmica profunda e a camada
mista, há uma profundidade de velocidade do som mínima conhecida como o eixo do
canal de som profundo. No entanto, em regiões polares, a água é mais fria perto da
superfície, de modo que a velocidade do som mínima ocorre na superfície.
FIGURA 2 - PERFIS GENÉRICOS DE VELOCIDADE DO SOM NO INVERNO E VERÃO
A energia por unidade de tempo emitida por uma fonte sonora espalha-se por uma área
maior à medida que a distância aumenta. A intensidade é o fluxo de energia por unidade
de área, o que se traduz em fluxo de energia por unidade de tempo através de uma
unidade de área. O exemplo mais simples de perda geométrica é o espalhamento
esférico para uma fonte pontual no espaço livre, onde a área aumenta como r², sendo r a
distância em relação à fonte. Portanto, o espalhamento esférico resulta numa diminuição
da intensidade proporcional a r⁻². Como a intensidade é proporcional ao quadrado da
amplitude de pressão, as flutuações na pressão induzidas pelo som, p, diminuem como
r⁻¹. Para a propagação independente da distância, isto é, onde os raios são refratados ou
refletidos de volta para a direção horizontal, não há perda associada à dimensão vertical.
Nesse caso, a superfície de espalhamento é a área do cilindro cujo eixo está na direção
vertical, passando pela fonte, 2πrH, onde H é a profundidade do duto (guia de ondas) e é
constante. A perda geométrica na zona de espelhamento de Lloyd no campo próximo
requer a consideração de feixes interferentes a partir de trajetórias diretas e refletidas na
superfície. Em resumo, as leis de espalhamento geométrico para o campo de pressão
(lembrando que a intensidade é proporcional ao quadrado da pressão) são:
3. Atenuação
A= A0exp(-ar)
4. Dispersão e Reverberação
Ss = Sv + 10logH
5. SONAR
Ativo: O navio à direita emite um pulso (vermelho), e um eco (azul), distorcido pelo
ambiente de águas rasas, é refletido de volta para o sonar do navio, que tenta distingui-
lo da reverberação dispersa (amarela) e do ruído oceânico (verde).
Traduzindo em poucas palavras: O sonar passivo visa detetar submarinos por meio da
captura de sons emitidos por eles, enquanto o sonar ativo envolve o envio de sinais de
pulso para, em seguida, receber e interpretar os ecos retornados, considerando o
ambiente submarino raso, onde a distorção e interferência são comuns.
Referências
Dushaw B.D., Worcester P.F., Cornuelle BD and Howe BM (1993) “On equations for
the speed of sound in seawater”
J. Acoust. Soc. Am. 93: 255-275.