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Capítulo 16

Propriedades Magnéticas

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Figura 16.1 (a) Um novo material magnético para projetos de engenharia: materiais vítreos
metálicos são usados para fabricação dos núcleos magnéticos de transformadores de potência de linhas
de distribuição elétrica. A utilização de ligas vítreas metálicas amorfas, muito moles magneticamente,
nos núcleos dos transformadores reduz as perdas de energia em cerca de 70% em comparação aos
núcleos fabricados com ligas de ferro-silício convencionais. (b) Fita de vidro metálico.

(Cortesia de General Electric Co.) (Cortesia de Metglas, Inc.)


Figura 16.2 O campo magnético envolvendo uma barra magnetizada é revelado pela
configuração de limalhas de ferro em uma folha de papel sobre a barra. Observe que a barra
magnetizada é bipolar e que as linhas magnéticas de força parecem ir de uma extremidade a outra do
ímã.

(Cortesia do Physical Science Study Committee, conforme publicado em D. Halliday and R. Resnick, “Fundamentals of Physics”, Wiley, 1974, p. 612.)
Figura 16.3 (a) Ilustração esquemática do campo magnético criado em torno de uma bobina de fio
de cobre, denominada solenoide, pela passagem de corrente pelo fio.
(b) Ilustração esquemática do aumento no campo magnético em torno do solenoide
quando uma barra de ferro é colocada no interior deste e a corrente circula pelo fio.

(C.R. Barret, A.S. Tetelman and W.D. Nix, “The Principles of Engineering Materials”, 1. ed., © 1973.
Adaptado com autorização de Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ.)
Tabela 16.1 Resumo das unidades para as quantidades magnéticas.
Figura 16.4 Curva de magnetização inicial B-H para um material ferromagnético.
A inclinação μi é a permeabilidade magnética inicial e a inclinação μmax é a permeabilidade magnética
máxima.
Figura 16.5 Desenho esquemático do átomo de Bohr mostrando um elétron girando
em torno do seu próprio eixo e circulando em torno do núcleo. O spin do elétron em torno do seu
próprio eixo e o seu movimento orbital em torno do núcleo é que dão origem ao
magnetismo nos materiais.
Tabela 16.2 Susceptibilidades magnéticas de alguns elementos diamagnéticos e paramagnéticos.
Figura 16.6 Momentos magnéticos de átomos neutros de elementos de transição 3d.
Figura 16.7 Energia de interação de troca magnética e m função do quociente entre o espaçamento
atômico e o diâmetro da órbita 3d para alguns elementos de transição 3d. Os elementos que possuírem
energias de troca positivas são ferromagnéticos; aqueles com energias de troca negativas são
antiferromagnéticos.
Figura 16.8 Alinhamento dos dipolos magnéticos para diferentes tipos de magnetismo:
(a) ferromagnetismo, (b) antiferromagnestimo e (c) ferrimagnetismo.
Figura 16.9 Efeito da temperatura sobre a magnetização de saturação, Ms, de um material
ferromagnético abaixo de sua temperatura Curie, Tc. O aumento da temperatura torna aleatórios os
momentos magnéticos.
Figura 16.10 Ilustração esquemática dos domínios magnéticos em um metal ferromagnético. Todos os
dipolos magnéticos em cada domínio estão alinhados, porém os próprios domínios estão orientados
aleatoriamente de modo que não há magnetização líquida resultante.

(De R.M. Rose, L.A. Shephard and J. Wulff, “Structure and Properties of Materials”, vol. IV: “Electronic Properties”, Wiley, 1966, p. 193.)
Figura 16.11 Crescimento e rotação dos domínios magnéticos à medida que um material
ferromagnético desmagnetizado é magnetizado até a saturação por um campo magnético aplicado.

(De R.M. Rose, L.A. Shephard and J. Wulff, “Structure and Properties of Materials”, vol. IV: “Electronic Properties”, Wiley, 1966, p. 193.)
Figura 16.12 Movimento das paredes de domínios em um cristal de ferro sob a ação de um campo
magnético. Observe que, à medida que se aumenta o campo magnético, os domínios com os seus
dipolos alinhados na direção do campo se expandem, e aqueles com seus dipolos na direção contrária
tornam-se menores. (Os campos aplicados nas figuras à esquerda e à direita aumentam de cima para
baixo.)

(Cortesia de R. W. DeBlois, The General Electric Co., e C. D. Graham, University of Pennsylvania.)


Figura 16.13 Ilustração esquemática mostrando como a redução do tamanho do domínio em um
material magnético diminui a energia magnetostática pela redução do campo magnético externo. (a) Um
domínio, (b) dois domínios e (c) quatro domínios.
Figura 16.14 Anisotropia magnetocristalina no ferro CCC. O ferro é magnetizado mais
facilmente nas direções 100 do que nas direções 111.
Figura 16.15 Ilustração esquemática de (a) configurações dos dipolos magnéticos na parede de
domínio (parede de Bloch) e (b) relação entre energia de troca magnética, energia de anisotropia
magnetocristalina e largura da parede. A largura da parede no equilíbrio é cerca de 100 nm.

(C.R. Barrett, A.S. Tetelman and W.D. Nix, “The Principles of Engineering Materials”, 1. ed., © 1973.
Adaptado com permissão de Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ, EUA.)
Figura 16.16 Comportamento magnetostritivo dos elementos ferromagnéticos Fe, Co e Ni. A
magnetostrição é um alongamento (ou contração) fracionário e nesta ilustração está em unidades de
micra por metro.
Figura 16.17 Magnetostrição em materiais magnéticos cúbicos. Ilustração didática da
magnetostrição (a) negativa e (b) positiva, desfazendo as fronteiras de domínios de um material
magnético. (c) Diminuição das tensões magnetoestritivas pela criação de uma
estrutura de domínios de tamanhos menores.
Figura 16.18 Curva de histerese da indução magnética B versus campo aplicado H para um material
ferromagnético. A curva AO indica a relação inicial B versus H para a magnetização de uma amostra
desmagnetizada. A magnetização e desmagnetização cíclicas até a indução de saturação levam à curva
de histerese magnética ACDEFGA.
Figura 16.19 Curvas de histerese de (a) materiais magnéticos moles e (b) materiais magnéticos
duros. Os materiais magnéticos moles possuem curvas de histerese estreitas que os tornam de fáceis
magnetização e desmagnetização. Por outro lado, os materiais magnéticos duros possuem curvas de
histerese largas que os tornam de difíceis magnetização e desmagnetização.
Figura 16.20 Orientações (a) aleatória e (b) preferida, (110) [001], da textura policristalina em
folhas de ferro com 3 a 4% de silício. Os pequenos cubos indicam a orientação de cada grão.

(De R.M. Rose, L.A. Shephard and J. Wulff, “Structure and Properties of Materials”, vol. IV: “Electronic Properties”, Wiley, 1966, pág. 211.)
Tabela 16.3 Propriedades magnéticas importantes de materiais magnéticos moles.
Tabela 16.4 Vidros metálicos: composições, propriedades e aplicações.
Figura 16.21 (a) Vista esquemática do processo de solidificação rápida para produção de fita de
vidro metálico. (b) Domínios de indução magnética em um vidro metálico. (c) Comparação das curvas
de histerese de um vidro metálico ferromagnético e de uma folha ferromagnética de ferro-silício M-4.

(Segundo New York Times, 11 de janeiro de 1989, p. D7.)

(V. Lakshmanan and J C.M. Li, Mater. Sci. Eng., 1988, p. 483.) (De Electric World, September 1985.)
Figura 16.22 Núcleos magnéticos de fita enrolada. (a) Núcleo encapsulado. (b) Seção transversal de
um núcleo de fita enrolada com encapsulamento fenólico. Observe a camada amortecedora de borracha
de silicone entre a fita de liga magnética e o encapsulamento fenólico. As propriedades magnéticas de
núcleos de fita enrolada de ligas de alto Ni-Fe recozidas são susceptíveis a danos por deformação.

(Cortesia de Magnetigs, uma divisão da Spang & Company.)


Figura 16.23 Efeito do recozimento magnético sobre a curva de histerese de uma liga
65% Ni-35% Fe. (a) Permalloy 65 recozida na presença de um campo magnético;
(b) Permalloy 65 recozida na ausência de um campo magnético.

(De K.M. Bozorth, “Ferromagnetism”, Van Nostrand, 1951, p. 121.)


Figura 16.24 Curvas de desmagnetização de vários materiais magnéticos duros.
1: Sm(Co,Cu)7,4; 2: SmCo5; 3: SmCo5 ligado; 4: alnico 5; 5: Mn-Al-C; 6: alnico 8; 7: Cr-Co-Fe;
8: ferrita; e 9: ferrita ligada.

(De G.Y. Chin and J.H. Wernick, “Magnetic Materials, Bulk”, Vol. 14, Kirk-Othmer “Encyclopedia of Chemical Technology”, 3. ed., Wiley, 1981, p. 673.
Reproduzido com autorização de John Wiley & Sons, Inc.)
Figura 16.25 O diagrama esquemático da curva do produto de energia (B versus BH) de um material
magnético duro como uma liga alnico é dado pela linha circular pontilhada à direita do eixo B (indução).
O produto de energia máximo (BH)max é dado pela interseção da linha vertical pontilhada com o eixo
BH.
Tabela 16.5 Propriedades magnéticas importantes de materiais magnéticos duros.
Figura 16.26 Composições químicas das ligas alnico. A liga original foi descoberta em 1931 no
Japão por Mishima.

(De B.D. Cullity, “Introduction to Magnetic Materials”, Addison-Wesley, 1972, p. 566.Reproduzido com autorização de Elizabeth M. Cullity.)
Figura 16.27 Réplica de uma micrografia eletrônica mostrando a estrutura da liga alnico 8
(Al-Ni-Co-Fe-Ti) após tratamento térmico a 800 ºC em um campo magnético durante nove minutos. A
fase α (rica em Ni e Al) é mais clara enquanto a fase α′ (rica em Fe e Co) é mais escura. A fase α′, que é
altamente ferromagnética, é alongada na direção do campo aplicado, criando anisotropia da força
coercitiva.

(Cortesia de K.J. deVos, 1966.)


Figura 16.28 Avanços na qualidade de ímãs permanentes no século XX medidos em termos do
produto de energia máximo (BH)max.

(De K.J. Strnat, “Soft and Hard Magnetic Materials with Applications”, ASM Inter., 1986, p. 64. Usado com autorização de ASM International.)
Figura 16.29 (a) Micrografia eletrônica de transmissão de uma fita de Nd-Fe-B resfriada
bruscamente. Podem ser vistos os grãos orientados aleatoriamente e envolvidos por uma fina fase
intergranular indicada pela seta. (b) Grão único de Nd2Fe14B mostrando a nucleação do domínio
magnético reverso.

(Segundo J.J. Croat and J.F. Herbst, MRS Bull., June 1988, p. 37.)
Figura 16.30 Micrografias eletrônicas de transmissão de uma liga Fe-34% Cr-12% Co mostrando
(a) os precipitados esféricos produzidos antes da deformação e (b) as partículas alongadas e alinhadas
após deformação e alinhamento pelo tratamento térmico final.

(Segundo S. Jin et al., J. Appl. Phys. 53:4300, 1982.)


Figura 16.31 Coercividade versus diâmetro da partícula para partículas de formatos diferentes em
uma liga Fe– 34% Cr–12% Co. Observe o grande aumento na coercividade ao se mudar do formato
esférico para o formato alongado.

(De S. Jin et al., J. appl. Phys. 53:4300, 1982.)


Figura 16.32 Uso de ligas Fe-Cr-Co permanentes maleáveis em um receptor de telefone.
A vista da seção transversal em corte de um receptor de telefone do tipo U mostra a posição do ímã
permanente.

(Segundo S. Jin et al., IEEE Trans. Magn., 17:2935, 1981.)


Figura 16.33 (a) Célula unitária da ferrita mole do tipo MO ⋅ Fe2O3. Esta célula unitária consiste de
oito subcélulas. (b) A subcélula da ferrita FeO ⋅ Fe2O3. Os momentos magnéticos
dos íons nas posições octaédricas são alinhados em uma dada direção pelo campo
magnético e aqueles nas posições tetraédricas são alinhados na direção oposta.
Consequentemente, há um momento magnético resultante na subcélula e, por conseguinte, no material.
Tabela 16.6 Configurações dos íons metálicos em uma célula unitária de uma ferrita espinel com
composição MO Fe2O3.

Figura 16.34 Configurações eletrônicas e momentos magnéticos iônicos para alguns íons dos
elementos de transição 3d.
Tabela 16.7 Disposições iônicas e momentos magnéticos resultantes por molécula em ferritas de
espinel normal e inverso.

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