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Ímãs
O ímã representa um papel importante no nosso cotidiano.
Ex.: 1) aplicação doméstica → motores de aparelhos elétricos, TV, vídeo,
campainhas, relés, limitadores de corrente elétrica, medidores de corrente elétrica,
interfones, fones de ouvido, bombas de aquários, celulares, etc.
2) outros lugares → tinta de alguns cheques, cédulas de dinheiro,
secretárias eletrônicas, telefones, etc.
3) Aplicação na indústria e na pesquisa científica.
Começando o estudo
Chapa transparente com limalha de ferro (sobre a chapa) e um
ímã (sob a chapa).
A configuração da limalha de ferro, sugere a existência de dois
polos magnéticos.
Já vimos → que formam polos norte e sul, as linhas de campo
magnético e o problema do monopolo magnético.
h
S= = 5,2729 10−35 J .s
4
eh
1 B = = 9,27 10−24 J / T (O Magnéton de Bohr)
4 m
e → carga elementar.
m → massa do elétron.
Nestas Unidades (SI): S = 1 B (para um elétron).
S
E B
q−
S
Linhas de campo elétrico Linhas de campo magnético
Assim como o elétron, um próton pode ser visto como uma carga minúscula em
rotação → com momento angular de spin, S, e momento magnético de spin, S, do
próton
Perguntas:
1) Todo sólido contém elétrons; por que todas as coisas não são magnéticas?
2) Por que somente o ferro e outras poucas substâncias magnetizadas podem
atrair pregos?
1a) Na maioria dos casos, os momentos magnéticos dos elétrons num sólido se
combinam de tal modo que se cancelam (nenhum efeito externo)
Efeitos Magnéticos Externos:
1) Elétrons não emparelhados.
2) Circunstâncias especiais que permitam o alinhamento em grande escala dos
momentos de dipolo magnéticos.
2a) Em certo sentido, todo material é magnético.
Quando falamos popularmente do magnetismo, quase sempre estamos nos
referindo ao ferromagnetismo (a forma forte do magnetismo).
onde i → quantidade de carga que passa por qualquer ponto da órbita por unidade
de tempo.
2 r
Como a carga é igual a e o tempo igual ao período, T = , então
v
e
i=
2 r
v
O fluxo do campo magnético através de qualquer superfície fechada deve ser zero
B = B dA = 0 (Lei de Gauss do Magnetismo)
0 E = 0 E dA = q (Lei de Gauss da Eletricidade)
O Magnetismo da Terra
William Gilbert (ou William Gylberde) (24 de Maio de 1544, Colchester —10 de
Dezembro de 1603, Londres, UK) foi um físico e médico inglês.
Foi médico da Rainha Elizabeth I e do Rei James I, como físico fez pesquisas no campos
do magnetismo e eletricidade.
Até os dias de hoje não existe nenhuma teoria satisfatória para explicar a origem do
magnetismo da Terra:
“é quase certo que ele resulta de espiras de corrente induzidas na camada
líquida e altamente condutora da região mais externa do núcleo da Terra.”
A Lua, que por não ter um núcleo derretido → não apresenta campo magnético.
A maioria dos planetas do nosso sistema solar (ex.: Mercúrio, Júpiter) o Sol e
outras estrelas → possuem campo magnético (“núcleo derretido”)
Ex.: estima-se que estrelas de nêutrons possuem campos magnéticos de
intensidade igual a vários milhões de tesla.
Paramagnetismo
O paramagnetismo é a forma mais fraca e menos familiar, do magnetismo.
3kT
Energia cinética média de translação → K =
2
Diferença de energia entre um átomo com momento de dipolo alinhado com o
campo e outro átomo com o momento de dipolo oposto ao campo → UB = 2 B.
Pierre Curie (15 de maio de 1859, Paris −19 de abril de 1906, Paris, França) foi um
físico francês.
Foi pioneiro no estudo da cristalografia, magnetismo, piezeletricidade e radioatividade.
Recebeu o Nobel de Física de 1903, juntamente com a sua mulher Marie Curie:
"em reconhecimento pelos extraordinários serviços que ambos prestaram através da
suas pesquisas conjuntas sobre os fenômenos da radiação descobertos pelo professor
Henri Becquerel".
B
M = C (Lei de Curie)
T
Diamagnetismo
Um dos fenômenos eletrostáticos mais antigos: pedacinhos de papel
descarregados são “atraídos” por uma barra carregada, ao serem colocados no
campo elétrico não-uniforme próximo da extremidade da barra.
− +
− +
F(−) − + F(+) As moléculas de papel não possuem dipolos elétricos
− + intrínsecos, e podemos explicar esta atração em termos
− +
de momentos de dipolos induzidos, no papel, pela ação
− +
do campo elétrico externo.
− +
O sentido oposto do momento magnético induzido pode ser visto como uma
consequência da Lei de Lenz.
Ferromagnetismo
Quando falamos do magnetismo, informalmente, não pensamos nos efeitos
diamagnéticos ou paramagnéticos, relativamente fracos, mas estamos pensando
no ferromagnetismo.
O ferro e outros elementos (ex.: cobalto, níquel, gadolínio, disprósio, ligas destes
e de outros elementos), apresentam uma interação especial → acoplamento de
troca.
lâmina de aço
BM / BM,máx
aço fundido
ferro fundido
B0
a) Por que, então, o momento magnético da amostra não alcança seu valor de
saturação para valores muito pequenos (mesmo zero) de B0?
b) Por que cada prego de ferro não é um ímã permanente forte?
R.: considerando uma amostra de material ferromagnético, ex. ferro, que seja na
forma de um monocristal.
Monocristal → o arranjo dos átomos constituintes (ou seja, a sua rede cristalina)
estende-se com regularidade através do volume da amostra.
Este cristal em seu estado normal, não-magnetizado → constituído de domínios
magnéticos.
Domínios magnéticos → nestas regiões do cristal, o alinhamento dos dipolos
atômicos é essencialmente perfeito (100%).
No cristal como um todo, a orientação dos domínios é aleatória → os efeitos
magnéticos dos domínios se cancelam.
As fronteiras dos domínios magnéticos → são locais de campos magnéticos
intensos, mas altamente localizados e não-uniformes.
Fronteiras dos domínios magnéticos → região onde o alinhamento dos dipolos
elementares muda de um sentido num domínio, para outro completamente diferente
noutro domínio.
[Cristóvão R M Rincoski] p. 021
12. O Magnetismo e a Matéria Capítulo 12
(is t ) Rs q Rs
B= = onde q = is t.
Ns A Ns A
q Rs
B=
Ns A
Histerese
As curvas de magnetização para materiais ferromagnéticos não se superpõem
quando aumentamos e, depois, diminuímos o campo magnético externo, B0.
BM
A falta de superposição → curva de histerese ao lado (bcdeb)
b
c Começa em a, então o campo magnético B0 aumenta até b,
depois diminui até c (B0 = 0T), invertendo o sentido da
corrente no toróide (invertemos B0) até d; reduzimos B0
a B0 novamente até e (B0 = 0T), e invertemos novamente a
corrente até b.
Apesar disto, o magnetismo nuclear é vital para nos dar informações sobre as
estruturas internas dos átomos e núcleos, bem como pelas suas aplicações
práticas.
Ex.: Imagens por Ressonância Magnética (IRM ou MRI em inglês), que usa o
momento magnético dos prótons de alguns núcleos do paciente a examinado.
Imagem da seção transversal da cabeça de um paciente,
obtida pela técnica IRM. Ela mostra detalhes que seriam
impossíveis de se obter numa técnica de raios X normal.
Além disso, a IRM não envolve radiações prejudiciais à saúde
do paciente.
http://www.cis.rit.edu/htbooks/mri/
http://www.proimagem.biz/page10.aspx
[Cristóvão R M Rincoski] p. 026
12. O Magnetismo e a Matéria Capítulo 12