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Manual de Manutenção

e
Operação

SMC 104 SMC 106 SMC 108


TSMC 108
Especificações para
SMC 104-106-108 Mk3 e TSMC 108 Mk3, S-L-E

O compressor a pistão tipo SMC/TSMC neste manual, mesmo que não estejam
pode ser acoplado a uma variedade de presentes na sua unidade.
equipamentos, dependendo da função e
dos requisitos aos quais está destinado. As variantes presentes na unidade estão
marcadas com um ‘x’ na planilha seguin-
Algumas destas variantes são discutidas te, com o número de série logo abaixo.

Tipo de compressor

Designação

Número de série

Refrigerante R717 q R22 q R134a q R404A q R507 q ________ q

UNISAB II
Controle
Manômetros e pressostatos

Termobomba

Resfriamento com água (tampas superior e laterais)


Resfriamento do
Resfriamento com ar (tampas superior e laterais)
compressor
Resfriador de óleo (tampas laterais resfriadas com água)

Resfriador de óleo OSSI/HE8S

Acoplamento direto
Tipo de acionamento
Correias em V

Projeto elétrico à prova de explosão

Acionamento da Acionamento por engrenagem


bomba de óleo Acionamento por corrente

Equipamento para operação paralela

Separador de óleo SABROE tipo OVUR

0178-910-BR 1
Prefácio

O propósito deste manual é dar aos ope- operação, descrevendo seus motivos e o
radores um conhecimento completo do que deve ser feito para corrigí-los.
compressor e da unidade, e ao mesmo
tempo fornecer informações sobre: É fundamental que os operadores estejam
totalmente familiarizados com o conteú-
• funcionamento e manutenção de cada do deste manual de instruções, tanto para
componente; garantir uma operação confiável e eficiente
como também porque a YORK não pode
• programas de manutenção; cobrir danos ocorridos durante o período
de garantia, se estes forem atribuíveis a
• procedimentos para desmontagem e operação incorreta do equipamento.
montagem do compressor.
O conteúdo deste manual de instruções
O manual de instruções também enfatiza não pode ser copiado ou passado para
erros típicos que podem ocorrer durante a qualquer pessoa não autorizada sem a
permissão da YORK.

No espaço abaixo V.Sa. pode anotar o nome e o endereço do seu


REPRESENTANTE YORK:

SABROE DO BRASIL LTDA.


Rua João Tibiriçá, 900 - CEP 05077-000 - São Paulo - Brasil
Fone (0**11) 3837-6700 Fax: (0**11) 3641-4950

Impresso no Brasil As informações neste impresso podem ser modificadas sem prévia consulta.

2 0178-910-BR
Sumário
Especificações para SMC 104-106-108 Mk3 e TSMC 108 Mk 3, S-L-E .................................................... 1

Prefácio ........................................................................................................................................................ 2

Sumário ........................................................................................................................................................ 3

Primeiros Socorros para acidentes com AMÔNIA ...................................................................................... 6

Primeiros Socorros para acidentes com HFC/HCFC ................................................................................... 8

Proteção do meio ambiente ........................................................................................................................ 9

Descrição do compressor .......................................................................................................................... 14

Manuseio do compressor, áreas de aplicação, equipamento de segurança etc. .................................... 16

Dados acústicos para unidades com compressor alternativo e de parafuso - todos os tipos ................ 17

Dados de vibração para compressores - todos os tipos .......................................................................... 21

Dados do compressor para compressores alternativos ........................................................................... 22


Limites de operação ............................................................................................................................. 22
R717 - Limites de operação, compressores de um estágio CMO, SMC 100 S-L, SMC 180 .............. 23
R717 - Limites de operação, compressores de um estágio SMC 100 E ............................................. 24
R717 - Limites de operação, compressores de dois estágios TCMO, TSMC 100 S-L-E, TSMC 180 . 25
R22 - Limites de operação, compressores de um estágio CMO, SMC 100 S-L, SMC 180 ................ 26
R22 - Limites de operação, compressores de dois estágios TCMO, TSMC 100 S-L, TSMC 180 ....... 27
R134a - Limites de operação, compressores de um estágio CMO, SMC 100 S-L ............................. 28
R134a - Limites de operação, compressores de dois estágios TCMO, TSMC 100 S-L ...................... 29
R404A - Limites de operação, compressores de um estágio CMO, SMC 100 S-L ............................. 30
R404A - Limites de operação, compressores de dois estágios TCMO, TSMC 100 S-L ..................... 31
R507 - Limites de operação, compressores de um estágio CMO, SMC 100 S-L ............................... 32
R507 - Limites de operação, compressores de dois estágios TCMO, TSMC 100 S-L ........................ 33
R407 - Limites de operação, compressores de um estágio CMO e SMC ........................................... 34

Instruções gerais de operação para compressores a pistão CMO/TCMO, SMC/TSMC .......................... 35


Iniciando a operação do compressor e da instalação ......................................................................... 35
Parando e partindo o compressor após breve período de parada ...................................................... 36
Parando a instalação por períodos curtos (até 2 - 3 dias) ................................................................... 36
Parando a instalação por períodos longos (mais de 2 - 3 dias) ........................................................... 37
Instalações automáticas ....................................................................................................................... 37
Teste de pressão da instalação de refrigeração .................................................................................. 37
Evacuação da instalação de refrigeração ............................................................................................ 38
Diário da operação ............................................................................................................................... 40

Fazendo a Manutenção do Compressor a Pistão ..................................................................................... 41


Teste de queda de pressão .................................................................................................................. 41
Removendo o refrigerante do compressor ........................................................................................... 41

Óleo Lubrificante ....................................................................................................................................... 46


Requisitos do óleo lubrificante ............................................................................................................. 46
Regras gerais para o uso de óleos lubrificantes em compressores de refrigeração .......................... 46
Instruções para a escolha de óleos lubrificantes para compressores de refrigeração ....................... 46
Carregando o compressor de refrigeração com óleo lubrificante ........................................................ 46
Trocando o óleo do compressor de refrigeração .................................................................................. 47

0178-910-BR 3
Abastecendo o compressor de óleo ......................................................................................................... 49
Avaliando o óleo ................................................................................................................................... 49
Avaliação visual .................................................................................................................................... 50
Avaliação analítica ................................................................................................................................ 50
Procedimento ........................................................................................................................................ 50
A análise ............................................................................................................................................... 51

Temperaturas esperadas para a descarga de gás ................................................................................... 53

Fazendo a manutenção da instalação de refrigeração ............................................................................. 54

Manutenção de compressor alternativo.................................................................................................... 56


1. Se o compressor está operando ...................................................................................................... 56
2. Se o compressor está inoperante .................................................................................................... 56
Tampas Superiores ............................................................................................................................... 57
Montando tampas superiores e de água ............................................................................................. 58
Válvula de descarga ............................................................................................................................. 59
Teste de vedação da válvula de descarga ........................................................................................... 60
Camisa com válvula de sucção ............................................................................................................ 61
Biela ...................................................................................................................................................... 62
Pistão .................................................................................................................................................... 64
Selo mecânico ...................................................................................................................................... 65
Virabrequim ........................................................................................................................................... 67
Mancais principais ................................................................................................................................ 69
Sistema de lubrificação do compressor ............................................................................................... 70
Bomba de óleo ...................................................................................................................................... 71
Bomba de óleo acionada a corrente com direção de rotação inversa ................................................ 72
Válvula de pressão de óleo .................................................................................................................. 74
Válvula de alívio pos. 24 ....................................................................................................................... 75
Filtro de óleo ......................................................................................................................................... 76
Filtros de sucção .................................................................................................................................. 78
Válvulas de bloqueio ............................................................................................................................. 79

Partida descarregada e regulagem de capacidade em compressores SMC e TSMC 100 e 180 ............ 81
Descrição do mecanismo de descarga e de regulagem de capacidade ............................................ 81
Válvulas solenóide ................................................................................................................................ 83
Diagramas esquemáticos ..................................................................................................................... 84
Partida descarregada padrão e regulagem de capacidade ................................................................ 85
Esquema 1 ............................................................................................................................................ 85
Partida descarregada total e regulagem de capacidade ..................................................................... 86
Esquema 2 ............................................................................................................................................ 86
Pistão de descarregamento.................................................................................................................. 87

Resistência para aquecimento do óleo em compressores alternativos e de parafuso ........................... 88

Válvulas de bloqueio pos. 23 e 42 ............................................................................................................ 89

Monitorando a montagem da camisa ........................................................................................................ 90


1. Verificando o volume da câmara de combustão .............................................................................. 90
Procede-se ao ajuste como segue: .................................................................................................. 90
2. Verificando a reserva de elevação ................................................................................................... 91
Verificando a reserva de elevação: .................................................................................................. 91

Manômetros ............................................................................................................................................... 94

Diâmetros de mancais subdimensionados para virabrequim ................................................................... 95

Tolerâncias diversas e controle de medidas ............................................................................................. 96

4 0178-910-BR
Torque de aperto para parafusos e pinos ................................................................................................. 97
Manutenção da instalação de refrigeração .............................................................................................. 99
Confiabilidade operacional ................................................................................................................... 99
Descarregando a instalação de refrigeração ....................................................................................... 99
Desmontando a instalação ................................................................................................................... 99
Teste de vedação e descarga da instalação de refrigeração ............................................................ 100
Identificação de defeitos na instalação de compressor alternativo ....................................................... 101
Corrigindo defeitos ............................................................................................................................. 104
Selecionando óleos lubrificantes para compressores SABROE ............................................................. 113
Planilha de dados para os óleos Sabroe relacionados ........................................................................... 119
Relação das principais fornecedoras................................................................................................. 141

Alinhamento da unidade, acoplamento AMR.......................................................................................... 143


Montagem e alinhamento de acoplamentos tipo AMR ...................................................................... 146
Furação do flange do motor para acoplamentos AMR .......................................................................... 149
Acionamento por correias em V para compressores de pistão tipo (T)CMO e (T)SMC ......................... 150
Separador de óleo OVUR para SMC/TSMC 100 HPC - SMC/TSMC 180 ............................................... 152
Conexões no SMC 104-106-108 Mk3, HPC 104S-106S-108S ............................................................... 156
Conexões no TSMC 108 Mk 3 ............................................................................................................ 157
Retorno de óleo no modo de operação paralelo para compressores alternativos................................. 158
Compressores alternativos usados para ar condicionado ...................................................................... 161

Resfriamento com água em compressores alternativos ......................................................................... 162


Perda de pressão em sistema de resfriamento a água em compressores SMC/TSMC/HPC ........... 165

Resfriamento a Termobomba de compressores alternativos do R717 ................................................... 166


Desenhos do princípio ........................................................................................................................ 167

Resfriamento em óleo com resfriador OSSI ou HE8S ............................................................................. 175


Compressores HFC e HCFC: .............................................................................................................. 175
Resfriamento do gás de pressão intermediária em compressores TCMO e TSMC 100 e 180 .............. 176
Encomendando peças de reposição ....................................................................................................... 181
Jogos de sobressalentes para compressores e unidades ..................................................................... 182
Bloco do compressor .......................................................................................................................... 182
Jogo de sobressalentes da Unidade Básica ...................................................................................... 182
Lista de peças para SMC/TSMC .................................................................................................... 0661-680
Ferramentas para Compressor SMC/TSMC ................................................................................... 0661-684
Desenho das Peças de Reposição ................................................................................ 0661-521/0661-522
Desenho das Peças de Reposição (Detalhado) ............................................................................ 0661-520
Diagrama de tubulações ................................................................................................ ..Pedido Específico
Diagrama de fiação........................................................................................................... Pedido Específico
Desenho de dimensões .................................................................................................... Pedido Específico
Diagrama de mangueiras para sistema de resfriamento a água ..................................... Pedido Específico
Desenhos da fundação .................................................................................................... Pedido Específico
Colocação dos amortecedores de vibrações .................................................................. Pedido Específico

0178-910-BR 5
Primeiros Socorros para Acidentes com Amônia
(Fórmula química: NH3 - refrigerante no.: R717)

• Generalidades Inalação
Amônia não é um veneno acumulativo. Ele 1. Leve a(s) pessoa(s) afetada(s) para um
tem um odor distinto, penetrante, que até local arejado imediatamente, e afrouxe
mesmo em concentrações baixas e ino- as roupas que possam dificultar a res-
fensivas é perceptível para a maioria das piração.
pessoas. Como a amônia é auto-alarman-
te, ele serve como o seu próprio agente 2. Chame um Médico/Ambulância com
de aviso, de forma que nenhuma pessoa Equipamento de Oxigênio Imediata-
ficará voluntariamente em concentrações mente.
perigosas. Como a amônia é mais leve que 3. Mantenha o paciente imóvel e aquecido
o ar, ventilação adequada é o melhor meio com cobertores.
de prevenir acumulação.
4. Caso haja queimaduras na boca ou gar-
ganta (queimaduras por congelamento
A experiência mostra que a amônia é ex-
ou ácido), deixe o paciente, caso esteja
tremamente difícil de inflamar e é um com-
consciente, beber água, em pequenos
ponente muito estável sob condições nor-
goles.
mais. Sob concentrações extremamente
altas e densas, a amônia pode formar mis- 5. Caso esteja consciente e a boca não
turas inflamáveis com ar e oxigênio, e deve esteja queimada, dê-lhe chá ou café
ser tratado com cuidado. quentes e doces (jamais alimente uma
pessoa inconsciente).
6. Oxigênio poderá ser administrado, mas
Regras Básicas de Primeiros Socorros somente com a autorização de um
1. Chame um médico imediatamente. médico.
2. Esteja preparado: Mantenha uma gar- 7. Caso a respiração falhe, aplique respi-
rafa de irrigação à mão, contendo 2,5% ração artificial.
de bórax (tetraborato de sódio) e 2,5%
de ácido bórico (H3BO3) em água des-
tilada.
Ferimentos nos Olhos por Respingos de
3. Um chuveiro ou tanque com água deve Líquido ou Por Vapor Concentrado
estar disponível perto de todas as gran-
des instalações que contém amônia. 1. Abra as pálpebras e borrife os olhos
imediatamente com uma solução de
4. As pessoas que derem os primeiros so- 2,5% de borax e 2,5% de ácido bórico
corros deverão estar devidamente pro- em água destilada (ou água corrente
tegidas para evitar ferimentos subse- pura), e continue por pelo menos 30
qüentes. minutos.
2. Chame um Médico Imediatamente.

6 0178-910-BR
Queimaduras na Pele por Respingos de 2. Chame um Médico Imediatamente.
Líquido ou por Vapor Concentrado
3. Após lavar, aplique compressas
1. Lave imediatamente com água em umedecidas (solução de 2,5% de bórax
abundância e continue por pelo menos e 2,5% de ácido bórico em água desti-
15 minutos, tirando a roupa contamina- lada) nas áreas afetadas até que o aten-
da cuidadosamente, enquanto se lava. dimento médico esteja disponível.

NUNCA É POSSÍVEL TER UMA INSTALAÇÃO QUE SEJA TOTALMENTE SEGURA.


SEGURANÇA É UM MODO DE VIDA.

0178-910-BR 7
Primeiros Socorros para Acidentes com CFC/HCFC
Refrigerante n° R134a - R404a - R410A - R505A - R507 - R22 etc.

Generalidades aquecida e afrouxe roupas que possam


CFC/HCFC formam gases incolores e in- dificultar a respiração.
visíveis que são mais pesados que o ar e
cheiram levemente a clorofórmio apenas 2. Caso esteja inconsciente, chame ime-
em altas concentrações. Eles são não-tó- diatamente um médico/ambulância com
xicos, não-inflamáveis, não-explosivos e equipamento de oxigênio.
não-corrosivos sob condições normais de
operação. Quando aquecidos a tempera- 3. Faça respiração artificial até que um
turas acima de 300ºC eles se transformam médico autorize outro tratamento.
em gases tóxicos e ácidos, extremamente
irritantes e agressivos ao nariz, olhos e pele Ferimentos nos Olhos
e geralmente corrosivos. Além do risco ób-
vio de gases mais pesados e imperceptí- 1. Abra as pálpebras e borrife com solu-
veis deslocarem o oxigênio atmosférico, ção salina de 2% de concentração (ou
inalações de grandes quantidades podem água corrente pura) continuamente por
ter um efeito acumulativo e anestésico, que 10 minutos.
pode não ser imediatamente percebido.
Portanto, recomenda-se observação mé- 2. Entre em contato com um médico, ou
dica de 24 horas. leve o paciente a um hospital imediata-
mente para uma consulta médica.
Regras Básicas de Primeiros Socorros
Ferimentos Cutâneos - Queimaduras
1. Ao remover a vítima de uma sala rebai- por Congelamento
xada ou mal ventilada onde haja sus-
peita de alta concentração de gás, a 1. Lave imediatamente com água morna
pessoa que efetuar o resgate deverá abundante para reaquecer a pele. Con-
estar usando uma corda de salvamento tinue por pelo menos 15 minutos, reti-
e ser continuamente observada por um rando a roupa contaminada cuidadosa-
assistente do lado de fora da sala. mente enquanto lava.

2. Não deverão ser usados estimulantes 2. Trate exatamente como queimaduras


cardíacos como adrenalina ou outros por calor e procure ajuda médica.
similares.
3. Evite contato direto com misturas de
Inalação óleo/refrigerante contaminadas de com-
pressores herméticos eletricamente
1. Leve imediatamente a vítima para um queimados.
local arejado. Mantenha-a imóvel e

NUNCA É POSSÍVEL TER UMA INSTALAÇÃO QUE SEJA TOTALMENTE SEGURA.


SEGURANÇA É UM MODO DE VIDA.
8 0178-910-BR
Protegendo o Meio Ambiente

A crescente industrialização ameaça o Quando gases halogenados entram em


nosso meio-ambiente. É então absoluta- contato com chamas ou superfícies quen-
mente imperativo que protejamos a natu- tes (acima de 300ºC) eles se decompõe e
reza contra a poluição. produzem substâncias químicas veneno-
sas, cujo odor bastante irritante avisa da
Com esta finalidade, muitos países cria- sua presença.
ram legislações na tentativa de reduzir a
poluição e preservar o meio-ambiente. Em altas concentrações, o R717 causa
Estas leis se aplicam a todos os campos problemas respiratórios, e quando vapor
da indústria, inclusive refrigeração, e de- de amônia e ar se misturam a uma razão
vem ser seguidas. volumétrica de 15% para 28%, a combi-
nação é explosiva e pode ser inflamada
Seja cuidadoso especialmente com as se- por uma faísca elétrica ou chama.
guintes substâncias:
· refrigerantes Vapor de óleo no vapor de amônia aumenta
· meios de refrigeração (salmouras etc) este risco significativamente, já que o pon-
· óleos lubrificantes. to de ignição cai abaixo daquele da mistu-
ra citada.
Refrigerantes geralmente têm um ponto
de ebulição natural bem abaixo de 0ºC. Isto Geralmente o forte cheiro da amônia dará
significa que refrigerantes líquidos podem amplo aviso muito antes das concentra-
ser extremamente danosos se entrarem ções se tornarem perigosas.
em contato com a pele ou olhos.
A tabela a seguir mostra os valores de re-
Altas concentrações de vapores de refri- frigerante contido no ar, medidos em por-
gerantes sufocam quando deslocam o ar; centagem volumétrica. Certos países ,
se altas concentrações de vapores de re- entretanto, podem ter limites oficiais dife-
frigerantes forem inaladas elas atacam o rentes destes.
sistema nervoso humano.

Refrigerantes halogenados Amônia

HFC HCFC

R134a R404A R407C R410A R507 R22 R717

MTP Unid.
Média tempo-
rária ponderada 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,005
durante uma
%
semana

vol.
Odor de aviso 0,2 0,002
%

0178-910-BR 9
Além disso: Refrigerantes halogenados nunca devem
ser misturados. Da mesma forma, o R717
• Se refrigerantes halogenados forem li- nunca deve ser misturado com refrigeran-
berados diretamente na atmosfera, eles tes halogenados.
romperão a camada de ozônio na es-
tratosfera. A camada de ozônio prote- Purgando uma Instalação de Re-
ge a terra dos raios ultravioletas do sol. frigeração
Portanto, refrigerantes halogenados Se for necessário purgar o ar de uma ins-
nunca devem ser liberados na atmos- talação de refrigeração, certifique-se de
fera. Use um compressor separado para verificar o seguinte:
colocar o refrigerante no condensador/
receptor da instalação ou em cilindros • Refrigerantes não devem ser liberados
de refrigerante avulsos. na atmosfera.
• Quando purgar uma instalação de R717,
• A maioria dos refrigerantes halogenados use um purgador de ar aprovado. O ar
são miscíveis com óleo. O óleo retirado purgado deve passar por um tanque de
de uma instalação de refrigeração ge- água aberto de forma que qualquer
ralmente contém grandes quantidades R717 remanescente possa ser absorvi-
de refrigerante. Portanto, reduza ao do. A mistura de água deve ser enviada
máximo a pressão no recipiente ou com- a um instituto autorizado para que seja
pressor antes de remover o óleo. destruída.
• Refrigerantes halogenados não podem
• A amônia é facilmente absorvida pela ser absorvidos pela água. Um purgador
água: a 15ºC, 1 litro de água pode ab- de ar aprovado deve ser adaptado à ins-
sorver aproximadamente 0,5 kg de amô- talação. Este deve ser checado regular-
nia líquida (ou aproximadamente 700 li- mente com um detetor de vazamentos.
tros de vapor de amônia).
Meios de Refrigeração
• Até mesmo pequenas quantidades de
amônia na água (de 2 a 5 mg por litro) Soluções salinas (salmouras) de cloreto
são suficientes para devastar a vida de cálcio (CaCl ) ou cloreto de sódio
2
marinha se for permitido o seu acesso (NaCl) são geralmente usadas.
a vias aquáticas e lagos. Em anos recentes álcool, glicol e compos-
tos halogenados têm sido usados na pro-
• A amônia é um alcalino que danifica a dução de salmoura.
vida vegetal se for liberado na atmosfe- De um modo geral, todas as salmouras
ra em grandes quantidades. devem ser consideradas como nocivas à
natureza e devem ser usadas com caute-
Refrigerante retirado de instalação de re- la. Seja muito cuidadoso quando carregar
frigeração precisa ser colocado em cilin- ou purgar uma instalação de refrigeração.
dros de refrigerante planejados especifi- Nunca purgue salmouras no esgoto ou no
camente para ele. meio-ambiente. As salmouras devem ser
Se o refrigerante não for reutilizado, man- recolhidas em recipientes adequados, com
de-o de volta ao fornecedor, ou para um o conteúdo claramente marcado, e envia-
instituto autorizado para que seja das para institutos aprovados para que
destruído. sejam destruídas.
10 0178-910-BR
alquílico
Óleos Lubrificantes - óleo sintético a base de polialfaolefina
- óleo sintético a base de glicol.
Compressores de refrigeração são lubrifi-
cados por um dos seguintes tipos de óleo, Quando trocar o óleo do compressor ou
dependendo do refrigerante, tipo de ins- drenar óleo da instalação de refrigeração,
talação e condições de operação. sempre coloque o óleo em recipientes
marcados como “óleo usado” e mande-o
- óleo mineral para um instituto aprovado para que seja
- óleo semi-sintético destruído.
- óleo sintético a base de benzeno

Nota
Estas instruções fornecem apenas informações gerais. O proprietário da instalação de
refrigeração é responsável pelo cumprimento de todas as leis.
Descrição dos compressores

0178-910-BR 11
SMC 104-106-108 Mk &
TSMC 108 Mk 3, S-L-E
Os compressores SMC 100 e TSMC 100 têm pistões de 100 mm de diâmetro, como

indicado pelo primeiro dígito na designa-


ção de tipo. O número de cilindros no blo-
co do compressor é indicado pelos dois
dígitos seguintes, onde, por exemplo, o
SMC 116 é um compressor de 16 cilindros.
O SMC 100 é um compressor de estágio
único, que comprime o gás em um só es-
tágio.
Nos compressores de dois estágios TSMC
100, o gás é comprimido em dois estágios
numa taxa de 1:3 entre o número de cilin-
dros de alta e baixa pressão. Desta forma,
o TSMC 108 tem 2 cilindros de alta pres-
são e 6 de baixa. O SMC 100 e o TSMC dica o número de série, que também está
100 estão disponíveis em três versões: um impresso na carcaça do compressor, per-
tipo S com curso de 80 mm, um tipo L com to das câmaras de sucção.
curso de 100 mm e um tipo E com curso
de 120 mm. O compressor trabalha com O número de série deve ser informado
os refrigerantes mencionados no capítulo sempre que entrar em contato com a
a seguir. YORK sobre o compressor.

O tipo pode ser determinado pela plaqueta Os pistões trabalham em camisas cilíndri-
de identificação SABROE (ilustração a se- cas, inseridas no bloco, com dois cilindros
guir), localizada na face traseira do com- sob cada tampa. As válvulas de sucção,
pressor, no lado oposto ao acoplamento/ do tipo chapa-anelar, são montadas sobre
acionamento por correia. as camisas. As válvulas de pressão for-
mam o topo do revestimento dos cilindros
Além disso, a plaqueta de identificação in- e são mantidas em posição por uma forte

12 0178-910-BR
mola de segurança. A mola de segurança zante, feita de um anel de ferro fundido
permite à unidade da válvula de escape com um “O-ring” que roda junto com o
subir, fornecendo uma abertura de fluxo virabrequim, e um anel estacionário de
maior no caso de golpes de líquido no ci- carbono com uma mola.
lindro. Isto evita qualquer sobrecarga no
mancal da biela. Todos os compressores podem ter a sua
capacidade regulada conectando ou des-
O virabrequim é fixado em mancais capa- conectando os cilindros aos pares. O dia-
zes de assimilar tanto forças radiais quanto grama seguinte mostra os estágios de ca-
axiais. A pressão de óleo para os mancais pacidade nos quais os compressores po-
e para o sistema de regulagem de capaci- dem operar.
dade é fornecida pela bomba de óleo de
engrenagem incorporada no compressor. A regulagem da capacidade é feita por
meio de válvulas solenóides montadas no
Na ponta, o virabrequim possui uma ve- compressor.
dação balanceada do tipo de anel desli- Manuseio do compressor,

25% * 33% 50% 67% 75% * 100%

SMC 104 x x x x

SMC 106 x x x

SMC 108 x x x x

TSMC 108 x x x

(*) - Para obter estes estágios no compressor SMC-104, entre em contato com a YORK. (O
sistema é fornecido como acessório.)

0178-910-BR 13
áreas de aplicação,
equipamento de segurança etc.

Sentido de rotação identificados com tinta preta. O peso da


unidade é indicado na embalagem e nos
Para reduzir o nível de ruído dos motores documentos de embarque.
elétricos, estes costumam ser executados
com hélices especialmente projetadas, o Durante o transporte e o manuseio tome
que determina um sentido específico de cuidado para não danificar nenhum dos
rotação. componentes, tubulações e conexões elé-
tricas.
Quando se deseja encomendar um motor,
é preciso observar se ele se destina a
acoplamento direto ou transmissão por Áreas de aplicação dos compresso-
correia do compressor. res alternativos
O sentido de rotação do compressor no Tipos de compressor:
caso dos compressores CMO-TCMO e BFO 3-4-5
SMC-TSMC é indicado por uma seta es- CMO-TCMO,
tampada na sua tampa, perto do selo me- SMC 100-TSMC 100 Mk3, S, L, E
cânico. SMC 180-TSMC 180,
HPO-HPC
Nos compressores BFO, ele não é indica- No intuito de impedir que o compressor
do por uma seta mas é padronizado, como seja usado em aplicações inadequadas,
se vê no desenho abaixo: capazes de lesar seus operadores ou pro-
vocar danos materiais, só se deve empre-
gá-los para os seguintes fins:
O compressor SOMENTE será usado:
• Como compressor de refrigeração com
Olhando para o lado do eixo o número de rotações e limites de ope-
Manuseio do compressor e da unidade ração descritos neste manual ou con-
forme acordo escrito com a YORK.
Para que se possa suspender o compres-
sor, os modelos maiores são equipados • Com os seguintes refrigerantes:
com um furo roscado onde passa um olhal R717 - R221 - R134a1 - R404A1 - R410A1
de içamento. Quanto ao peso dos com- - R5071 - R6001 - R600A1 - R2901 - LPG1
pressores, veja a tabela em dados do 1) Exceto os seguintes compressores:
compressor. SMC-TSMC 100 E (somente R717)
Nota: HPO e HPC (somente R717 e R410A)
Todos os outros tipos de gás somente
O bloco do compressor isolado pode poderão ser utilizados após aprovação
ser erguido pelo olhal de içamento. O escrita da YORK.
mesmo vale para o motor.
• Como bomba de calor:
A unidade é suspensa pelos olhais solda-
dos na estrutura. Eles estão claramente - BFO 3-4-5

14 0178-910-BR
CMO - TCMO e SMC - TSMC podem ser de manopla facilmente reconhecível e
usados com pressão máxima de 25 bar visível, à qual se tenha livre acesso.
na descarga.
• Ele tem de ser capaz de paralisar o mais
- HPO - HPC podem ser usados com rapidamente possível qualquer situação
pressão máxima de 40 bar na descar- de risco que possa ocorrer, sem que isto
ga. acarrete novo risco.
• Em ambiente sujeito a explosões, des-
de que o compressor esteja equipado Motores de combustão
com equipamento aprovado contra ex- Se houver motores de combustão instala-
plosão. dos em recintos com equipamentos de
O compressor NÃO será usado: refrigeração ou onde haja tubos e compo-
nentes contendo refrigerante, será preci-
• Para evacuar umidade e ar da instala- so garantir que o ar para a combustão no
ção de refrigeração; motor seja captado de local onde o gás
refrigerante não chegue em caso de vaza-
• Para injetar ar comprimido na instala- mento.
ção de refrigeração em função de teste
de pressão a ser feito. Na inobservância desta precaução arris-
ca-se a mistura do óleo lubrificante do
• Como compressor de ar. motor de combustão com o refrigerante,
Dispositivo de emergência o que pode causar corrosão e avarias no
motor.
O sistema de controle do compressor tem
de estar equipado com um dispositivo de Funcionamento elétrico à prova de ex-
emergência. plosão
Em compressores fornecidos com siste- Se o compressor é fornecido com funcio-
ma de controle SABROE o dispositivo de namento elétrico à prova de explosão, isto
emergência já está instalado. é indicado na tabela da página 1 deste
O dispositivo, ao ser acionado, tem de fi- manual de instrução.
car em sua posição de parada, ao receber Além disso, o compressor recebe uma
tal instrução, até que seja intencionalmente plaqueta igual à da figura abaixo, instala-
liberado outra vez. Não pode ser possível da ao lado da plaqueta SABROE.
bloquear a parada de emergência sem
emitir uma instrução de parada.
O dispositivo de emergência só pode ser
destravado por ato deliberado, e isto não
reativa o funcionamento do compressor,
apenas habilitando nova rotina de partida.

Outras exigências quanto ao dispositi-


vo de emergência:
• Tem de ser possível operá-lo por meio

0178-910-BR 15
Temperatura de superfícies ao toque mando que os tubos, vasos e peças ao
redor do aviso esquentam durante o fun-
Quando o compressor está trabalhando, cionamento e são capazes de causar quei-
as superfícies em contato com o gás de maduras a partir de um segundo de con-
descarga aquecido também esquentam. tato com a pele.
Não obstante, isto vai depender do refri-
gerante usado e das condições de traba-
lho do compressor. Na maioria dos casos,
ela passa de 70°C, o que, no caso de su-
perfícies metálicas, pode queimar a pele
mesmo com um leve toque.
Por isso, os compressores são equipados
com avisos amarelos de alerta, infor-

16 0178-910-BR
Dados acústicos para unidades com compressores al-
ternativos e de parafuso - todos os tipos
Nas tabelas a seguir os dados de ruído dos • SAB 81-83-85-87-89, SAB 128, Mk3,
compressores são apresentados em: SAB 163 Mk3, SAB 202, SAB 330,
SV e FV:
- Nível LW de potência de som, peso A Bloco do compressor + motor especial
(Nível de Potência de Som) IP23 + separador de óleo.
- Nível LP de pressão de som, peso A • SAB 128 HR e SAB 163 HR:
(Nível de Pressão de Som) Bloco do compressor na rotação máxi-
Os valores de LW constituem a média de ma + motor especial IP23 + separador
um grande número de medições em diver- de óleo.
sas unidades. As medições foram feitas • SAB 110:
de acordo com a ISO 9614-2. Bloco do compressor + motor padrão
Os valores são também indicados como IP23 + separador de óleo.
pressão sonora média em campo livre
As tolerâncias dimensionais são:
acima de um plano refletor à distância
de 1 metro de uma armadura fictícia ao ± 3 dB para compressores de parafuso
redor da unidade. Ver fig. 1. SAB, SV e FV.
Normalmente, a pressão sonora imedia- ± 5 dB para compressores de parafuso
ta fica entre os valores de LW e LP e pode VMY.
ser calculada desde que sejam conheci-
dos os dados acústicos da sala de má- Quanto aos compressores alternativos,
quinas. os valores são indicados apenas para o
bloco do compressor.
Para compressores de parafuso os va-
lores médios são indicados nas tabelas Os valores dimensionais são apresentados
para os seguintes componentes: para 100% da capacidade.

Fig. 1

Armadura fictícia

Plano dimensional

Plano refletor
1 metro 1 metro

0178-910-BR 17
Note, porém, o seguinte: • a acústica é outro fator que pode alte-
rar o nível de som em um ambiente.
• sob carga parcial ou se o compressor Observe que as condições acústicas do
trabalhar com ajuste incorreto do Vi, o local não foram incluídas nos valores
nível sonoro poderá às vezes passar um dimensionais indicados.
pouco do indicado nas tabelas.
• entre em contato com a YORK para ob-
• equipamentos adicionais, como troca- ter o cálculo dos dados acústicos para
dores de calor, tubos, válvulas e outros, outras condições de operação.
assim como o emprego de um tipo di-
ferente de motor podem aumentar o ní- As tabelas estão separadas para compres-
vel de ruído na sala de máquinas. sores alternativos e de parafuso. Os alter-
nativos dividem-se em compressores de
• como já foi mencionado, as pressões um estágio, de dois e também em uma
sonoras indicadas são apenas valores bomba de calor. Em cada tabela as condi-
médios acima de uma armadura fictícia ções de operação do compressor durante
ao redor da fonte do ruído. Por isso, às a aferição do ruído foram indicadas, as-
vezes será possível medir em pontos sim como o refrigerante utilizado.
específicos valores mais altos do que
os indicados, por exemplo, perto do
compressor e do motor.

18 0178-910-BR
COMPRESSORES ALTERNATIVOS Dois estágios
Um estágio Temperatura de evaporação -35°C
Temperatura de evaporação -15°C Temperatura de condensação +35°C
Temperatura de condensação +35°C Refrigerante R22/R717
Refrigerante R22/R717 Número de rotações 1450 rpm
Número de rotações 1450 rpm
Bloco do
LW LP
Bloco do compressor
LW LP
compressor
TCMO 28/18 81 66
CMO 24/14 84 69 TSMC 108 S 95 79
CMO 26/16 86 71 TSMC 116 S 97 81
CMO 28/18 87 72
TSMC 108 L 96 80
SMC 104 S 95 79 TSMC 116 L 98 82
SMC 106 S 96 80
SMC 108 S 97 81 TSMC 108 E 96 80
SMC 112 S 99 82 TSMC 116 E 98 82
SMC 116 S 100 83
SMC 104 L 96 80 Temperatura de evaporação -35°C
SMC 106 L 97 81 Temperatura de condensação +35°C
SMC 108 L 98 82 Refrigerante R22/R717
SMC 112 L 100 83 Número de rotações 900 rpm
SMC 116 L 101 84
Bloco do
SMC 104 E 96 80 LW LP
compressor
SMC 106 E 97 81
SMC 108 E 98 82 TSMC 188/8-180 100 82
SMC 112 E 100 83
SMC 116 E 101 84
Termobomba
Temperatura de evaporação +20°C
Temperatura de evaporação -15°C Temperatura de condensação +70°C
Temperatura de condensação +35°C Refrigerante R22/R717
Refrigerante R22/R717 Número de rotações 1450 rpm
Número de rotações 900 rpm
Bloco do
LW LP
Bloco do compressor
LW LP
compressor
HPO 24 91 76
SMC 186/6-180 101 83 HPO 26 93 78
SMC 188/6-180 102 84 HPO 28 94 79
HPC 104 97 81
HPC 106 98 82
HPC 108 99 84

0178-910-BR 19
COMPRESSORES DE PARAFUSO Temperatura de evaporação -35°C
Temperatura de evaporação -15°C Temperatura de condensação -5°C
Temperatura de condensação +35°C Refrigerante R22/R717
Refrigerante R22/R717 Número de rotações 2950 rpm
Número de rotações 2950 rpm
*Número de rotações 6000 rpm
Bloco do
LW LP
Bloco do compressor
LW LP
compressor
SAB 163 BM 106 88
SAB 110 SM 98 81 SAB 163 BF 110 92
SAB 110 SF 98 81
SAB 110 LM 98 81
SAB 110 LF 98 81
SAB 128 HM Mk2 102 84
SAB 128 HF Mk2 106 88
Temperatura de evaporação -15°C
SAB 128 HM Mk3 101 84
SAB 128 HF Mk3 104 86
Temperatura de condensação +35°C
SAB 128 HR* 102 84 Refrigerante R22/R717
Número de rotações 2950 rpm
SAB 163 HM Mk2 105 86
SAB 163 HF Mk2 109 90
SAB 163 HM Mk3 103 86 Bloco do
SAB 163 HF Mk3 106 87 LW LP
compressor
SAB 163 HR* 103 85
SAB 202 SM 104 85 VMY 347 H 97 82
SAB 202 SF 105 86 VMY 447 H 100 85
SAB 202 LM 104 85 VMY 536 H 104 88
SAB 202 LF 105 86
SAB 330 S 106 87
SAB 330 L 106 87
SAB 330 E 106 87
SV 17 100 83 Temperatura de evaporação 0°C
SV 19 101 84
Temperatura de condensação +35°C
FV 19* 101 86
SV 24 103 85
Refrigerante R22/R717
FV 24* 104 86 Número de rotações 2950 rpm
SV 26 103 85
FV 26* 107 85 Bloco do
LW LP
SAB 81 101 86 compressor
SAB 83 102 85
SAB 85 103 86 VMY 347 H 99 84
SAB 87 105 86 VMY 447 H 101 86
SAB 89 108 85 VMY 536 H 105 89
Pressão mínima do líquido para injeção, pressão
de sucção bar (a) x 2+2 bar

20 0178-910-BR
Dados de vibração para compressores - todos os tipos

Os dados de vibração para compressores sor de parafuso - sob circunstâncias nor-


de parafuso SABROE atendem a seguinte mais - pode ser enquadrado na Classe III
norma: ou na IV, de acordo com a seguinte tabela
da ISO 2372. Unidades com compresso-
ISO 2372 grupo C res alternativos podem ser enquadradas
Dependendo do assentamento das funda- na Classe IV, sempre sob condições nor-
ções e do tamanho do motor, um compres- mais.

Faixas de intensidade da vibração e exemplos de sua aplicação a máquinas pequenas (Classe I), médias
(Classe II), grandes (Classe III) e turbinadas (Classe IV).

Faixas de intensidade da Exemplos de julgamento da qualidade


vibração para diferentes classes de máquinas
Faixa ms-vel. V (mm/s) Classe I Classe II Classe III Classe IV
no limite das faixas
0,28
0,28
0,45
0,45
0,71 A
0,71
1,12 A
1,12 B
1,8 A
1,8 B
2,8 A
2,8 C B
4,5
4,5 C B
7,1 D
7,1 C
11,2 D
11,2 C
18 D
18
28 D
28
45
45
71

Unidade com compressor de parafuso SABROE: - O motor e o compressor não estive-


Grupo C, classe III ou IV rem alinhados conforme descrito no
Unidade com compressor alternativo SABROE:
Grupo C, classe IV.
Manual de Instrução.
- Para compressor de parafuso, se ele
Note, porém, o seguinte: trabalhar com razão de Vi incorreta.
• Ao instalar a unidade sobre os amorte- - As tubulações forem conectadas de
cedores de vibração fornecidos pela modo que passem a exercer pressão
YORK (adicionais), as vibrações de en- sobre o compressor ou a transmitir a
contro às fundações são reduzidas de: ele vibrações naturais ou causadas
por equipamentos acoplados.
- 85-95% para compr. de parafuso;
- 80% para compr. alternativos. - Os amortecedores não forem insta-
lados ou carregados conforme indi-
• Porém, podem ocorrer vibrações mais cado no desenho de fundação que
intensas se: acompanha o equipamento.
0178-910-BR 21
Dados do Compressor para Compressor Alternativo
CMO 4, CMO 24-28, TCMO 28, SMC 104-116,
TSMC 108-116, SMC 186-188, TSMC 188
Limites de Operação
A SABROE prescreve limites de operação dentro dos quais o compressor e qualquer
outro equipamento adicional devem operar. Estes limites para o R717 e R22 são mostra-
dos nas tabelas a seguir, juntamente com os dados principais do compressor.

Diâmetro Curso Velocidade Capacidade Peso (máx)


Tipo de N°. de Interno máx./mín de Produção do bloco do
Compressor Cilindros máx. RPM* compressor
mm mm RPM m3/h kg
CMO 4 4 65 65 1800/900 93,2 200
CMO 14 4 65 65 1800/900 91 340
CMO 16 6 65 65 1800/900 136 380
CMO 18 8 65 65 1800/900 181 410
TCMO 18 2+6 65 65 1800/900 136 410
SMC 104S 4 100 80 1500/700 226 580
SMC 106S 6 100 80 1500/700 339 675
SMC 108S 8 100 80 1500/700 452 740
SMC 112S 12 100 80 1500/700 679 1250
SMC 116S 16 100 80 1500/700 905 1350
TSMC 108S 2+6 ® 100 80 1500/700 339 775
TSMC 116S 4+12 ® 100 80 1500/700 679 1400
SMC 104L 4 100 80 1500/700 283 580
SMC 106L 6 100 80 1500/700 424 675
SMC 108L 8 100 80 1500/700 565 740
SMC 112L 12 100 80 1500/700 848 1250
SMC 116L 16 100 80 1500/700 1131 1350
TSMC 108L 2+6 ® 100 100 1500/700 424 775
TSMC 116L 4+12 ® 100 100 1500/700 757 1400
SMC 104E 4 100 120 1500/700 339 600
SMC 106E 6 100 120 1500/700 509 700
SMC 108E 8 100 120 1500/700 679 770
SMC 112E 12 100 120 1500/700 1018 1300
SMC 116E 16 100 120 1500/700 1357 1400
TSMC 108E 2+6 ® 100 120 1500/700 509 800
TSMC 116E 4+12 ® 100 120 1500/700 1018 1450
SMC 6-180 6 180 140 750/450 861 2600
SMC 8-180 8 180 140 750/450 1148 2800
TSMC 8-180 2+6 ® 180 140 750/450 861 3000

* A velocidade máxima permitida pode ser inferior à indicada aqui dependendo das condições de ope-
ração e do refrigerante; queira consultar os diagramas a seguir.
® Compressores de dois estágios (cilindros de alta e cilindros de baixa).

22 0178-910-BR
R717
Limites de operação
compressores de
estágio simples
CMO
Temperatura de condensação

SMC 100 S-L


SMC 180

Temperatura de evaporação

RPM Refrigeração
Tipo Área
máx. mín. Booster Estágio Simples e Alto
1-2 Tampas superior e laterais refrig. a ar # ou água
CMO 20 1800 900
3-4 Refr. a água Termobomba ou refr. água
1-2 Tampas superior e laterais refrig. a ar # ou água
1500
SMC 100 S-L 3 700
Refrig. a água Termobomba ou refr. água
4 1200
1 750
SMC 180 450 Refrig. a água
2-3-4 1000*

# Incluindo resfriador de óleo do tipo com


refrigerante. * 840 a 920 não permitido

Termobomba: Refrigerado a água:


Tampas superior e laterais resfriadas por Tampas superior e laterais.
injeção de refrigerante. Resfriamento do óleo incluído no sistema.
Resfriamento do óleo incluído no sistema.
Obs.: Sob carga parcial, a temperatura do gás de descarga não pode passar de 150°C/302°F

0178-910-BR 23
R717
Limites de operação
compressores de
estágio simples
SMC 100 E
Temperatura de condensação

Temperatura de evaporação

RPM Refrigeração
Tipo Área
máx. mín. Booster Estágio Simples e Alto
1-(1a) 1500
SMC 100E 700 Refrigerado a água Termobomba ou água
2 1200

Termobomba: Refrigerado a água:


Tampas superior e laterais resfriadas por Tampas superior e laterais.
injeção de refrigerante. Resfriamento do óleo incluído no sistema.
Resfriamento do óleo incluído no sistema.

Nota: Sob carga reduzida a temperatura do gás na descarga não pode passar de
150°C/302°F.

1a: Nesta área o compressor não pode trabalhar com capacidade abaixo de 50%.
24 0178-910-BR
R717
Limites de operação
compressores de
dois estágios
TCMO
Temperatura de condensação

TSMC 100 S-L-E


TSMC 180

Temperatura de evaporação

RPM Refrigeração
Tipo Área Nota
máx. mín. topo e laterais

TCMO 1-2 1800 900 Termobomba ou água


SMC 100 S-L-E 1-2 1500 700 Termobomba ou água 1)
1 750
TSMC 180 450 Água 1)
2 1000

A refrigeração do óleo é sempre necessária. Operação reduzida:


1) Dependendo das condições de operação e da
Termobomba: pressão no compressor pode ser preciso um
Somente as tampas superiores do Estágio de Alta sistema de “by-pass”.
são refrigeradas por termobomba.
Resfriamento do óleo incluído no sistema.

Refrigerado a água:
Tampas superior e laterais.
Resfriamento do óleo incluído no sistema.

Ver seção: Sistema de “by-pass” para compressores de dois estágios.

0178-910-BR 25
R22
Limites de operação
compressores de
estágio simples
CMO
Temperatura de condensação

SMC 100 S-L


SMC 180

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. m ín. necessário 1)

1 não
1500
2 não
CMO 900
3 Sob capacidade abaixo de 50%
1800
4 sim
1 1000 não
2 1200 não
SMC 100 S 700
3 1500 Sob capacidade abaixo de 50%
4 1200 sim
1 não se aplica
2 1000 não
SMC 100 L
3 1200 700 Sob capacidade abaixo de 50%
4 1000 sim
1-2 não se aplica
SMC 180 3 Sob capacidade abaixo de 50%
750 450
4 sim

Tampas superiores: somente refrigeração a ar. A: tampas laterais refrigeradas a água.


1) Quando for preciso usar refrigeração a óleo A e B B: resfriador de óleo por refrigerante com válvula de
são opções de livre escolha. Para o SMC 180, po- expansão termostática, incorporado ao sistema.
rém, só A está disponível.

26 0178-910-BR
R22
Limites de operação
compressores de
dois estágios
TCMO
Temperatura de condensação

TSMC 100 S-L


TSMC 180

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1-2 1500
TCMO 900 não
3-4 1800
1 1000
TSMC 100 S 2-3 1200 700 sim 2)
4 1500
1 não se aplica
TSMC 100 L 2 1000
700 sim 2)
3-4 1200
1-2 não se aplica
SMC 180
3-4 750 450 sim 2)

Tampas superiores: somente refrigeração a ar. Operação reduzida:


1) Quando for preciso usar refrigeração a óleo A 2) Dependendo das condições de operação e da
e B são opções de livre escolha. Para o SMC pressão no compressor pode ser preciso um
180, porém, só A está disponível. sistema de by-pass.
A: tampas laterais refrigeradas a água. Ver seção: Sistema de by-pass para compresso-
B: resfriador de óleo por refrigerante c/ válvula de res de dois estágios.
expansão termostática, incorporado ao sistema.

0178-910-BR 27
R134a
Limites de operação
compressores de
estágio simples
CMO
Temperatura de condensação

SMC 100 S-L

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1200 não
1-2
1500 Sob capacidade abaixo de 50%
CMO 900
1500 não
3
1800 Sob capacidade abaixo de 50%
1 1000 não
2 1200 não
SMC 100 S 700
1200 não
3
1500 Sob capacidade abaixo de 50%
1 não se aplica
2 1000 não
SMC 100 L
1000 700 não
3
1200 Sob capacidade abaixo de 50%
Tampas superiores: somente refrigeração a ar. A: tampas laterais refrigeradas a água.
1) Quando for preciso usar refrigeração do óleo, A e B B: resfriador de óleo por refrigerante com válvula de
são opções de livre escolha. Para o SMC 180, po- expansão termostática, incorporado ao sistema.
rém, só A está disponível.

28 0178-910-BR
R134a
Limites de operação
compressores de
dois estágios
TCMO
Temperatura de condensação

TSMC 100 S-L

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1-2 1500
TCMO 28 900 1)
3 1800
1 1000
TSMC
2 1200 700 1) 2)
100 S
3 1500
1 não se aplica
TSMC
2 1000
100 L 700 1) 2)
3 1200

1) Resfriamento do óleo: 2) Operação reduzida:


Não requerido. Equipamento de bypass necessário para manter
Tampas superior e laterais: temperatura média quando sob carga mínima.
Só resfriadas a ar.

0178-910-BR 29
R404a
Limites de operação
compressores de
estágio simples
CMO
Temperatura de condensação

SMC 100 S-L

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1200 não
1
1500 Sob capacidade abaixo de 50%
CMO 20 900
1500 não
2
1800 Sob capacidade abaixo de 50%
1 1000 não
SMC 100 S 1200 700 não
2
1500 Sob capacidade abaixo de 50%
1 1000 não
SMC 100 L 700
2 1200 não

Tampas superiores: somente refrigeração a ar. A: tampas laterais refrigeradas a água.


1) Quando for preciso usar refrigeração a óleo A e B B: resfriador de óleo por refrigerante com válvula de
são opções de livre escolha. expansão termostática, incorporado ao sistema.

30 0178-910-BR
R404a
Limites de operação
compressores de
dois estágios
TCMO
Temperatura de condensação

TSMC 100 S-L

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1
TCMO 28 1800 900 1)
2

TSMC 1 1200
700 1) 2)
100 S 2 1500

TSMC 1 1000
700 1) 2)
100 L 2 1200

1) Resfriamento do óleo: 2) Operação reduzida:


Não requerido. Equipamento de bypass necessário para manter
Tampas superior e laterais: temperatura média quando sob carga mínima.
Só resfriadas a ar.

0178-910-BR 31
R507
Limites de operação
compressores de
estágio simples
CMO
Temperatura de condensação

SMC 100 S-L

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1 1200 não
2 1500 Sob capacidade abaixo de 50%
CMO 20 900
2 1500 não
3 1800 Sob capacidade abaixo de 50%
1 1200 não
SMC 100 S 2 1200 700 não
3 1500 Sob capacidade abaixo de 50%
1 1000 não
SMC 100 L 700
2 1200 não

Tampas superiores: somente refrigeração a ar. A: tampas laterais refrigeradas a água.


1) Quando for preciso usar refrigeração a óleo A e B B: resfriador de óleo por refrigerante com válvula de
são opções de livre escolha. expansão termostática, incorporado ao sistema.

32 0178-910-BR
R507
Limites de operação
compressores de
dois estágios
TCMO
Temperatura de condensação

TSMC 100 S-L

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1
TCMO 28 1800 900 1)
2

TSMC 1 1200
700 1) 2)
100 S 2 1500

TSMC 1 1000
700 1) 2)
100 L 2 1200

1) Resfriamento do óleo: 2) Operação reduzida:


Não requerido. Equipamento de bypass necessário para manter
Tampas superior e laterais: temperatura média quando sob carga mínima.
Só resfriadas a ar.

0178-910-BR 33
R407C
Limites de operação
compressores de
estágio simples
CMO & SMC
Temperatura de condensação

Temperatura de evaporação

RPM Resfriamento de óleo


Tipo Área Nota
máx. mín. necessário 1)

1 1500 não
CMO 2 900 Sob capacidade abaixo de 50%
1800
3 sim
1 1200 não
SMC 100 S 2 1500 700 Sob capacidade abaixo de 50%
3 1200 sim
1 1000 não
SMC 100 L 2 1200 700 Sob capacidade abaixo de 50%
3 1000 sim
1 NÃO SE APLICA
SMC 180 2 Sob capacidade abaixo de 50%
750 450
3 sim

Tampas superiores: somente refrigeração a ar. A: tampas laterais refrigeradas a água.


1) Quando for preciso usar refrigeração a óleo A e B B: resfriador de óleo por refrigerante com válvula de
são opções de livre escolha. Para o SMC 180, po- expansão termostática, incorporado ao sistema.
rém, só A está disponível.

34 0178-910-BR
Instruções gerais de operação para
compressores a pistão CMO/TCMO e SMC/TSMC
Ligando o Compressor e a Instalação Para a pré-lubrificação use óleo refri-
gerante de máquina limpo e novo do
• Antes da dar partida no compressor mesmo tipo do encontrado no com-
após um longo período de paralisação pressor e aplique como segue:
(vários meses), ele deve ser pré-lubri-
ficado. Assim, os mancais recebem lu- Tipo de
Ciclos c/ a Quantidade
bomba manual estimada de óleo
brificação e o sistema de óleo é abas- compressor
SABROE em litros

tecido antes de pôr em funcionamento CMO


o compressor. TCMO
HPO
aprox. 25 2,5

Efetue a pré-lubrificação conectando SMC 104-106-108


TSMC 108 aprox. 35 3,5
a bomba de óleo à válvula de pré-lu- HPC

brificação, que nos modelos SMC- SMC 112-116


aprox. 45 4,5
TSMC-HPC mais recentes está co- TSMC 116

nectada à câmara do selo pos. 8A, e nos


SMC 186-188
CMO-TCMO-HPO à tampa, pos. 86H ou TSMC 188
aprox. 50 5,0

87K. Como bomba de pré-lubrificação


recomendamos a bomba de óleo ma-
nual SABROE ref. 3141+155, que se • A resistência no cárter tem de ser ener-
monta conforme a fig. 1. gizada pelo menos 6-8 horas antes de
ligar o compressor, para extrair todo re-
frigerante do óleo. Ao mesmo tempo, a
válvula de retenção da sucção tem de
ficar aberta.
Ao compressor
válvula p/pré-lubrificação • Verifique o nível de óleo no cárter. Ele
tem de estar sempre aparecendo no
Bujão
Junta visor. Veja a seção: Abastecendo o com-
Bomba de óleo ma-
pressor de óleo.
nual (opcional)
• Ligue o resfriamento do condensador,
as bombas de salmoura, os ventilado-
res dos resfriadores a ar e qualquer ou-
tro dispositivo de resfriamento do com-
pressor.
• Verifique a configuração dos dispositi-
vos automáticos de segurança do com-
pressor.
• Abra a válvula de descarga do compres-
sor.
• Coloque o regulador de capacidade no
mínimo.

0178-910-BR 35
• A válvula de sucção tem de estar aber- Desligando e ligando o compres-
ta algumas voltas para evitar redução sor após uma parada rápida
excessiva de pressão ao ligar o com-
pressor, senão o óleo do cárter poderá Antes de desligar o compressor, a sua ca-
espumar. pacidade deve ser reduzida ao estágio de
mínima por alguns minutos.
• Abra todas as outras válvulas de blo-
queio exceto a válvula principal na linha Durante paradas rápidas não é necessá-
de líquido e outras válvulas de “by-pass” rio fechar a válvula de sucção e a válvula
que possam servir a outros propósitos. de descarga. A resistência tem de ficar
ligada.
• Verifique se o relé temporizador 3K13
mantém a válvula solenóide na linha de Se o compressor é refrigerado a água, o
retorno do óleo fechada durante 20 a fluxo deve sempre ser suspenso durante
30 minutos após a partida do compres- os períodos de paralisação, normalmente
sor. por uma válvula solenóide no tubo de en-
trada de água no compressor.
• Ligue o motor do compressor e verifi-
que as pressões do óleo e da sucção. Ligue a válvula solenóide ao relé liga/des-
liga do motor do compressor.
• Continue abrindo cuidadosamente até
o final a válvula de sucção. Deve-se ligar o compressor sempre no seu
estágio de mínima e, depois, ir aumentan-
• Abra a válvula principal da linha de lí- do aos poucos a sua capacidade, de for-
quido. ma a evitar que uma súbita queda de pres-
• Se o óleo do cárter espumar ou você são no sistema de evaporação, cause
ouvir batidas no compressor, devido à batimento do líquido no compressor e for-
entrada de gotículas de líquido junto mação de espuma no óleo do cárter.
com o gás de sucção, feche imediata-
mente a válvula da sucção.
• O compressor está agora em funciona- Paralisando a Instalação por Cur-
mento. Aumente aos poucos a capaci- tos Períodos (até 2 - 3 dias)
dade, de forma a permitir que o com-
pressor se ajuste às novas condições • Feche a entrada de líquido aos
antes de passar para o próximo está- evaporadores alguns minutos antes de
gio. Verifique bem se o óleo está espu- paralisar a instalação.
mando e se a pressão está correta. • Pare o compressor e feche as válvulas
• Veja se o retorno de óleo do separador de sucção e de descarga. Feche a vál-
está funcionando. (Procure entupimen- vula no retorno de óleo.
tos nos filtros e respiros.) O tubo deve • Desligue a refrigeração do condensador,
estar quente. bombas, ventiladores e qualquer outro
• Não abandone a instalação nos primei- dispositivo de refrigeração.
ros 15 minutos após ligá-la e nunca • Desligue a força das correntes princi-
antes de sua estabilização. pal e de controle.

36 0178-910-BR
Paralisando a Instalação por Pe- - ajuste correto dos dispositivos auto-
ríodos Longos (mais de 2 - 3 dias) máticos de segurança.

• Feche a válvula principal após o reser- Fazendo Teste de Pressão da Ins-


vatório e descarregue os evaporadores. talação de Refrigeração
Se necessário, diminua o ajuste de bai-
xa pressão da unidade durante o esva-
Antes de carregar a instalação com refri-
ziamento.
gerante, ela deve ser submetida a um tes-
• Deixe subir a temperatura nos evapora- te de pressão e depois descarregada.
dores e depois repita o esvaziamento.
Faça o teste de pressão com um dos se-
• Pare o compressor quando a pressão guintes:
de sucção estiver um pouco acima da • ar seco - podem ser usados cilindros
atmosférica. Feche as válvulas de suc- pressurizados com ar atmosférico, mas
ção e de descarga e feche a válvula no nunca cilindros de oxigênio;
retorno de óleo. • compressor de ar para alta pressão;
• Desligue a refrigeração do condensador. • nitrogênio.
Caso haja risco de congelamento, eva-
cue o refrigerante. Importante
• Desligue a força das correntes princi- Os compressores da instalação não de-
pais e de controle. vem ser usados para pressurizá-la.

• Verifique reservatório, condensador, va- Água ou outros fluídos não devem ser
sos de pressão e conexões de tubula- usados para fazer testes de pressão.
ções quanto a vazamentos.
Se for usado nitrogênio, é importante co-
Instalações Automáticas locar uma válvula de redução de pressão
com manômetro entre o cilindro de nitro-
• A instalação de refrigeração deve ser gênio e a instalação.
normalmente colocada em operação da
maneira descrita na seção de partida Durante os testes de pressão, é importan-
inicial. Uma vez em funcionamento, te assegurar-se do isolamento de transdu-
mude para operação automática. tores de pressão e outros equipamentos
de controle. As válvulas de bloqueio do
• Instruções especiais para operação au- compressor também ficam fechadas.
tomática da instalação devem ser se-
guidas rigorosamente. Válvulas de segurança da instalação não
devem ser usadas nos testes de pressão,
• Os seguintes itens devem ser checados pois sua pressão de operação é mais bai-
diariamente, mesmo em instalações au- xa do que a dos testes.
tomáticas:
- carregamento correto de óleo, Importante
- retorno automático de óleo, Nenhuma pessoa deve estar presente em
- pressão correta de óleo, salas que contenham parte da instalação
- pressões de sucção e do condensa- ou em suas proximidades durante os tes-
dor, temperatura do tubo de descarga, tes de pressão.

0178-910-BR 37
• Na unidade inteira tem de ser feito teste minar o ar e a umidade. Isto tem de ser
de pressão de acordo com as respecti- feito em todos os tipos de instalação, seja
vas normas locais. qual for o tipo de refrigerante carregado.
• A pressão de teste nunca deve exce- Note que refrigerantes HCFC e CFC qua-
der a pressão de projeto. se não se misturam com a água, razão pela
qual é preciso evacuar estes sistemas com
• Caso seja necessário fazer o teste de cuidado especial.
pressão do compressor juntamente com
o da unidade ou da instalação, a pres- O ponto de ebulição de um fluido é defini-
são de teste não deve exceder: do como a temperatura na qual a pressão
Para compressores alternativos: do vapor se iguala à pressão atmosférica.
Lado de pressão alta: 24 bar Para a água, o ponto de ebulição é 100ºC.
Lado de pressão baixa: 17,5 bar Abaixando-se a pressão abaixa-se tam-
bém o ponto de ebulição da água.
• Preste atenção para que manômetros,
controles de pressão, transmissores de A tabela mostra pontos de ebulição da
pressão e outros equipamentos de con- água a pressões muito baixas:
trole não recebam a pressão do teste.
• Posteriormente, reduza a pressão para Ponto de Ebulição Pressão Atmosférica
10 bar durante 24 horas como teste da Água ºC mm HG
inicial de vedação, pois uma instalação 5 6,63
10 9,14
bem selada manterá esta pressão du- 15 12,73
rante todo o período. 20 17,80

Durante o teste de vedação é permitido Para a evacuação, use uma bomba pneu-
entrar na sala e aproximar-se da instala- mática capaz de purgar o ar e o vapor da
ção. instalação.
• Como segundo teste de vedação, exa-
mine todas as soldas, juntas de flanges, A bomba pneumática deve ser capaz de
etc. quanto a vazamentos, aplicando reduzir a pressão a aproximadamente 0,1
água ensaboada nestas partes enquan- mm Hg (coluna de mercúrio) e estar dota-
to se mantém uma pressão de 10 bar. da de uma válvula de lastro de gás. Esta
válvula deve ser usada sempre que possí-
Durante os testes de pressão, faça um re- vel, para impedir a condensação do vapor
latório contendo: d’água dentro da bomba.
• data do teste,
• pessoa encarregada do teste,
• comentários. Importante
Nunca use o compressor de refrigeração
Descarregando a Instalação de para evacuar a instalação.
Refrigeração
Após o teste de pressão, a instalação de
refrigeração deve ser evacuada para eli-

38 0178-910-BR
Para comprovar que a operação foi bem • Encha o sistema com ar seco ou nitro-
feita, a pressão final deve ficar abaixo de gênio até uma pressão equivalente à
5 mm Hg. É importante lembrar que se res- atmosférica. Nunca use cilindros de
tar água na instalação de refrigeração ela OXIGÊNIO.
pode congelar caso a temperatura ambi-
ente fique abaixo de 10ºC. Nestes casos, • Repita a evacuação para reduzir a pres-
é preciso aquecer as proximidades do são a menos de 5 mm Hg.
componente, pois o gelo evapora com di- • Desligue a bomba pneumática da ins-
ficuldade. talação de refrigeração e certifique-se
de que a pressão não suba nas próxi-
Procedimento recomendado para a eva- mas duas horas. Se o sistema ainda
cuação: contiver água, ela vai evaporar e fazer a
• Evacue até a pressão ficar abaixo de 5 pressão subir, indicando que o proces-
mm Hg. so não foi satisfatório e deve ser repeti-
do.

0178-910-BR 39
Diário de Operação Este diário de operação deve ser atualiza-
do periodicamente, de modo a registrar
Convém manter um registro do funciona- informações importantes sobre a causa de
mento da instalação de refrigeração a fim qualquer mudança indesejável das condi-
de tabular suas condições operacionais. ções operacionais. (Veja página seguinte)

Observação Ponto de medição Unidade de medição

Tempo
Dia e hora
• Manômetro do compressor ºC ou bar
Pressão de sucção
• Controle UNISAB-II
• Manômetro do compressor ºC ou bar
Pressão de descarga
• Controle UNISAB-II
• Manômetro do compressor bar
Pressão do óleo
• Controle UNISAB-II
ºC
Temperatura do óleo • Controle UNISAB-II

• Termômetro no tubo de sucção


Temperatura do gás de imediatamente antes do ºC
sucção compressor
• Controle UNISAB-II
• Termômetro no tubo de descarga
imediatamente após o
Temperatura do gás de ºC
compressor mas antes do
descarga
separador de óleo
• Controle UNISAB-II
Deve ser visível no
• Visor de nível do óleo do
Nível do óleo no compressor visor de nível do óleo
compressor

Recarregamento do óleo no • Veja seção sobre carregamento Número de litros


compressor de óleo
Consumo do motor do • Painel elétrico Ampères
compressor em amperes • UNISAB (adicional)

Ao mesmo tempo, deve-se prestar atenção ao seguinte:


(faça marcas no diário, ao lado de cada item, se quiser)
• se o sistema de refrigeração do compressor está funcionando corretamente;
• se o compressor está fazendo algum ruído estranho;
• se o compressor está vibrando mais do que o normal.

40 0178-910-BR
Fazendo a Manutenção do Compressor a Pistão
É recomendável fazer a manutenção re- • Feche a válvula de descarga rapidamen-
gular da instalação de refrigeração para te e logo depois cronometre quanto
garantir uma operação sem problemas. tempo leva para que a pressão caia no
Nesta seção, a YORK indica alguns servi- lado de alta do compressor. Normal-
ços periódicos estipulados de acordo com mente, a queda não deve ser superior a
o número de horas de operação desde a 3 bar depois de aproximadamente 5 mi-
primeira operação ou após a diminuição nutos. Se a pressão cair mais depres-
do rendimento do compressor. sa, é devido a vazamento interno, que
pode ocorrer:
Os programas de manutenção também
dependem da velocidade do compressor. • onde os discos de válvulas de pres-
Se o compressor estiver funcionando abai- são fazem mau contato com as suas
xo de 1200 rpm, a YORK admite longos sedes (Pos. 20C contra Pos. 20A e
intervalos para manutenção. O compres- 19H);
sor deve sempre operar na velocidade re- • com a junta defeituosa Pos. 19T; (não
comendada pela YORK. Veja Descrição do CMO)
Compressor. Se ele trabalhar dentro das
• com a junta defeituosa Pos. 19K;
pressões e temperaturas especificadas e
os serviços de manutenção periódica fo- • porque a camisa e a tampa superior
rem realizados, sua vida útil será longa e foram fixadas sem uma junta de
eficiente. cabeçote. Por isto, a camisa encos-
ta nos balancins da válvula, Pos. 15A;
Assim, os seguintes itens devem ser che- (não CMO).
cados diariamente:
Pressão de operação, • na válvula de segurança, porque o
Temperaturas de operação, cone não encaixa perfeitamente na
Nível e pressão do óleo, sede, o “O-ring” externo Pos. 24B ou
Ruídos e vibrações anormais. o “O-ring” interno Pos. 24C está com
defeito. (Veja seção Válvula de Segu-
As condições reais de operação devem ser rança)
registradas diariamente. Veja a seção Diá-
Durante o teste de queda de pressão, pres-
rio de Operação.
te atenção às conexões dos tubos do lado
de descarga do compressor, que podem
influenciar no resultado do teste.
Teste de queda de pressão
Esta rotina permite verificar a vedação in- Removendo o refrigerante do
terna do compressor desde a descarga até Compressor
a sucção. O teste de queda de pressão é
realizado com o compressor parado, como Antes de desmontar o compressor, o re-
descrito abaixo: frigerante tem de ser removido, o que pode
ser feito das seguintes maneiras:
• Leia as pressões de descarga e de suc-
ção assim que parar o compressor.

0178-910-BR 41
1. Coloque o compressor no estágio de
capacidade mínima e feche lentamente
a válvula de sucção até chegar ao fim.

2. O compressor pára por causa da inter-


rupção de baixa pressão. Este ponto
pode ser regulado para pressão abaixo
do normal.

3. Feche a válvula de descarga e outras


conexões do compressor.
Conecte a válvula de purga Pos. 42 a um
4. Em compressores CFC e HCFC, extraia recipiente vedado e vazio, que por sua vez
o gás restante conectando uma bomba esteja conectado a um tanque aberto, con-
de evacuação à válvula de descarga tendo água.
Pos. 42.
A água absorverá o refrigerante, que po-
derá então ser despachado para destrui-
ção adequada. No momento em que a
pressão se igualar, a válvula de passagem
deverá ser fechado novamente, para evi-
tar que a água seja sugada de volta para
dentro do compressor.

Nota:
As instruções seguintes aplicam-se so-
mente ao compressor. A manutenção da
instalação de refrigeração é descrita em
seção à parte. Faça a manutenção do
No compressor R717, adote o seguinte motor do compressor de acordo com as
método: suas próprias instruções. Para os diversos
serviços programados, a YORK pode for-
necer conjuntos prontos de peças de re-
posição, que será vantajoso obter antes
de se fazer o serviço programado.

No caso do compressor não funcionar,


comece o esvaziamento como descrito na
pt. 3, e lembre-se também de fechar a vál-
vula de sucção.

42 0178-910-BR
Serviços programados
Atividade
horas em oper. horas em oper.

< 1200 rpm > 1200 rpm
1.1 Retire e jogue fora o saco do filtro de sucção. Limpe o
filtro. Após serviço de reparo geral ou no caso do saco
1 75 50 estar muito sujo, troque-o por um novo, válido para
mais 50 horas de operação
1.2 Verifique a tensão das correias de acionamento.
2.1 Verifique ou troque o óleo. Neste caso, troque também
o cartucho. Veja a seção seguinte: Avaliando o óleo.
2.2 Limpe o filtro de sucção.
2.3 Verifique se estão funcionando direito:
- Válvulas solenóides
- Refrigeração do compressor
2 300 200 - Termobomba
- Dispositivos automáticos de segurança
- Acionamento por correia em V.
2.4 Reaperte conexões de tubulações externas.
2.5 Verifique o sistema de retorno de óleo do separador.
2.6 Reaperte a junta.
3.1 Verifique ou troque o óleo. Neste caso, troque também
o cartucho. Veja a seção seguinte: Avaliando o óleo.
3.2 Limpe o filtro de sucção.
3.3 Verifique se estão funcionando direito:
- Válvulas solenóides
- Refrigeração do compressor
- Termobomba
- Dispositivos automáticos de segurança
- Acionamento por correia em V.
3 7500 5000
- Sistema de retorno de óleo do separador.
3.4 Para a operação da bomba de calor, inspecione:
- Sedes de válvulas
- Camisas
- Pistões, pinos e bronzinas
- Anéis do pistão e raspadores de óleo
Troque os discos das válvulas de sucção e de
descarga.
3.5 Termine com um teste de queda de pressão.

0178-910-BR 43
Serviços programados
Atividade
horas em oper. horas em oper.

< 1200 rpm > 1200 rpm
4.1 Verifique ou troque o óleo. Neste caso, troque também
o cartucho. Veja a seção seguinte: Avaliando o óleo.
4.2 Limpe o filtro de sucção.
4.3 Verifique:
- Válvulas solenóides
- Sistema de resfriamento do óleo
- Sedimentação e entupimentos no sistema de
refrigeração de água
- Termobomba
- Dispositivos automáticos de segurança
- Acionamento por correia em V
4 15000 10000 - Acoplamento e alinhamento
- Sistema de retorno de óleo do separador
- Sede das válvulas
- Camisas
- Pistões, pinos e bronzinas
- Anéis do pistão e raspadores de óleo
- Mecanismo de descarga
- Vedação do selo
4.4 Troque:
Os discos das válvulas de sucção e de descarga
Correias em V
4.5 Termine com um teste de queda de pressão.
5.1 Verifique o acionamento por correia em V.
5.2 Para a operação da bomba de aquecimento,
inspecione:
- Sede das válvulas
5 22500 15000 - Camisas
- Pistões, pinos e bronzinas
- Anéis do pistão e raspadores de óleo
Troque:
- Os discos das válvulas de sucção e de descarga.

44 0178-910-BR
Serviços programados
Atividade
horas em oper. horas em oper.

< 1200 rpm > 1200 rpm
6.1 Troque o óleo do compressor.
Troque o cartucho do filtro de óleo.
Limpe o cárter.
6.2 Limpe o filtro de sucção.
6.3 Verifique o seguinte:
- Válvulas solenóide
- Sistemas de refrigeração de óleo
- Sedimentos e entupimentos no sistema de
resfriamento a água
- Termobomba
- Dispositivos automáticos de segurança
- Resistência
- Acionamento por correia em V
- Acoplamento e alinhamento
6 30000 20000
- Sede das válvulas
- Camisas
- Pistões, pinos e bronzinas
- Anéis do pistão e raspadores de óleo
- Mecanismo de descarga
- Vedação do selo
- Bomba de óleo e acionamento
- Válvulas de retenção
6.4 Troque:
- Os discos das válvulas de sucção e de descarga
- Correias em V
- Bronzinas bipartidas da biela (não se aplica a
compressores CMO)
6.5 Termine com um teste de queda de pressão.

7 37500 25000 Igual ao serviço n° 5.

8 45000 30000 Igual ao serviço n° 4.

9 52500 35000 Igual ao serviço n° 3.

10 60000 40000 Revisão geral; entre em contato com a YORK.

Daí em diante, repita a programação a partir do item 3 inclusive.

0178-910-BR 45
Óleo Lubrificante Portanto, o óleo deve ser comprado em
embalagens com a quantidade adequada
para completar o nível uma ou no máximo
Requisitos do Óleo Lubrificante duas vezes. Os recipientes de óleo devem
ser mantidos cuidadosamente fechados.
Acima de tudo, o óleo refrigerante deve Se o conteúdo de um recipiente não for
permitir a lubrificação satisfatória do com- totalmente utilizado de uma só vez, é pre-
pressor, mesmo sob as temperaturas re- ciso fechá-lo bem e guardá-lo protegido
lativamente altas, atingidas durante a com- do frio para evitar absorção de umidade.
pressão. Ele deve ser incapaz de ferver
nestas temperaturas e não deve precipitar Nota:
constituintes sólidos como parafina ou
É desaconselhável reaproveitar óleo
cera nas temperaturas baixas. O óleo não
retirado de um compressor ou insta-
deve ter nenhum efeito corrosivo, seja so-
lação. Certamente ele absorveu umi-
zinho ou misturado com refrigerante. Os
dade do ar e pode causar problemas
óleos recomendados pela YORK atendem
na operação.
a estas condições. Veja a seção sobre Es-
colha de óleos lubrificantes. Sempre desligue a energia da resis-
tência antes de drenar o óleo.

Regras gerais para uso de óleos Se persistirem dúvidas quanto ao tipo de


lubrificantes em compressores de óleo usado no seu compressor, entre em
contato com a YORK e não se arrisque
refrigeração
usando óleo inadequado.
• Abastecer somente com óleo de máqui-
na para refrigeração novo e limpo. Em
plantas de amônia, o óleo recolhido
Instruções para escolha do óleo
do sistema de evaporação não pode lubrificante para compressores de
ser reaproveitado no compressor. refrigeração
• Utilize o tipo de óleo prescrito para o As instruções em Escolha de óleos lubrifi-
compressor. cantes oferecem diretrizes mais detalha-
das para a escolha do lubrificante mais
• Sempre que possível, evite misturar ti- adequado em cada caso para as condi-
pos diferentes de óleo. Óleo misturado ções de operação esperadas.
costuma ser inferior aos dois óleos ori-
ginais. Misturar diversos tipos de óleo
pode aumentar a formação de lodo, que Carregando o compressor de re-
irá entrar em válvulas e filtros. frigeração com óleo lubrificante
• Se for necessário trocar a marca do
óleo, troque todo o óleo do compres- Todos os compressores de pistão da
sor e da instalação de refrigeração. SABROE têm uma válvula especial para
abastecimento de óleo no cárter, que pos-
• Óleo de refrigeração não pode conter sibilita completar o nível com o compres-
umidade, que provoca defeitos e corro- sor em operação.
são.

46 0178-910-BR
Para isto, use uma bomba manual de óleo Preste atenção ao nível de óleo do com-
ou siga o procedimento seguinte: pressor ao ligar a instalação pela primeira
vez.
Nota:
Mudando o óleo do compressor de refri-
Ao abastecer pela primeira vez, use a bom- geração
ba de óleo; não é preciso dizer que o com-
pressor só deverá ser ligado quando esti- • Desligue a força da resistência.
ver cheio de óleo.
• Feche as válvulas de serviço do com-
• Reduza a pressão no cárter fechando a pressor e a válvula na linha de retorno
válvula de sucção até o manômetro in- de óleo do separador.
dicar uma pressão levemente abaixo da
atmosférica. • Reduza a pressão no cárter do com-
pressor até ficar um pouco acima da at-
• Encha o tubo conectado à válvula de mosférica, fechando a válvula de suc-
alimentação de óleo com óleo refrige- ção com o compressor em seu estágio
rante e introduza a ponta livre em um de menor capacidade. Alternativamen-
recipiente com óleo novo. te, pode-se parar o compressor e fechar
a válvula de sucção. A pressão no cárter
• Abra lentamente a válvula de alimenta- irá subir lentamente.
ção de óleo, para que a pressão exter-
na force o óleo para dentro do cárter. • O óleo no cárter poderá então ser re-
movido através da válvula de drenagem
• Não deixe ar e outras impurezas entra- Pos. 23 quando o compressor estiver
rem no compressor. parado.
Nota: • Iguale a pressão do compressor à at-
Para atingir pressões abaixo da atmosfé- mosférica através da válvula de purga
rica, pode ser preciso reajustar o pressos- Pos. 42. Veja a seção sobre Proteção
tato de baixa pressão. Lembre-se restau- ambiental.
rar sua configuração normal, depois de
colocar o óleo. • Desmonte as tampas laterais.
• Instale um filtro de óleo novo.
O nível do óleo pode ser completado com
compressor em operação, usando-se a • Limpe todo o cárter com um pano lim-
bomba manual. po e seco (estopa não serve).
• Recoloque as tampas laterais.
Nota:
Porque carbonos halogenados de refrige- • Complete o nível de óleo de refrigera-
ração como o R22 misturam-se com óle- dor de acordo com as recomendações
os refrigerante, sempre haverá uma boa da YORK.
porção de óleo misturada com refrigeran-
• Conecte a resistência de aquecimento.
te na instalação. Por isso é necessário
completar o nível de óleo refrigerante após • Conecte a bomba pneumática ao com-
iniciar a operação pela primeira vez ou pressor e bombeie até 5-7 mm Hg; des-
após abastecer com refrigerante novo. faça a conexão.

0178-910-BR 47
Abra então algumas voltas da válvula da Ambiental. Quando sentir o cheiro do
sucção, enchendo o compressor com R717, feche a válvula de purga.
gás refrigerante.
• Abra a válvula de descarga e a válvula
No caso do R717, é suficiente injetá-lo na linha de retorno de óleo; o compres-
no compressor, abrindo cuidadosamen- sor estará então, pronto para ser ligado
te a válvula de sucção enquanto a vál- como descrito na seção Instruções Ge-
vula de purga Pos. 42 estiver aberta. rais de Operação.
Mas veja a seção sobre Proteção

48 0178-910-BR
Abastecendo o compressor de óleo

Compressor Volume de O nível de óleo tem de ser verificado com


óleo no cárter extrema cautela, especialmente quando ao
Tipo Tamanho (litros) ligar o equipamento e abastecê-lo de re-
3 1,5
frigerante.
BFO 4 4
O nível do óleo deve sempre aparecer
5 5
no visor. O diagrama abaixo ilustra
24/14 14
quantos litros de óleo correspondem
CMO 26/16 16
TCMO 28/18 18 aproximadamente à queda de 10 mm
4 13 no nível.
104 26
SMC 100
106 28
TSMC 100
108 30
Mk3
112 47
S-L-E
116 50
SMC 180 186 80
TSMC 180 188 90
4 100
SMC-180 Mk1
6 100
TSMC-180 Mk1
8 120

O volume de óleo da tabela é a quantida- Compressor 10 mm de diferença


no nível do óleo
de que deve estar sempre presente no Tipo Tamanho corresponde a
cárter.
24/14
CMO/
Como regra, o compressor deve ser abas- 26/16 ~1 litro de óleo
TCMO
tecido depois de se ligar o equipamento 28/18
pela primeira vez, pois parte do óleo – es- 104
pecialmente numa instalação de HCFC – SMC/TSMC 106 ~2 litros de óleo
será absorvida pelo refrigerante do siste- 100 108
ma. S-L-E 112
~6 litros de óleo
116
Os seguintes fatores definem o volume SMC 180 186
total de óleo que uma instalação de refri- ~6 litros de óleo
TSMC 180 188
geração deve conter:
• tipo de refrigerante Avaliando o Óleo
• carga de refrigerante (volume) O óleo para refrigeração é uma parte vital
• tamanho da instalação do compressor, que não somente lubrifica
e resfria as partes móveis do equipamen-
• faixa de temperatura na qual a instala- to, como também evita que partículas
ção deverá operar. abrasivas entrem nos mancais.

0178-910-BR 49
Uma análise do óleo pode dar importan- Obviamente, a amostra de óleo pode ser
tes informações sobre as condições de analisada pela empresa fornecedora.
trabalho do compressor. Por isto, sugeri- Como oferta especial a sua clientela, a
mos que as análises de óleo sejam feitas SABROE, juntamente com a Mobil Oil, de-
nos intervalos prescritos. senvolveu um conceito analítico que pro-
Uma amostra de óleo deve ser retirada porciona avaliação uniforme de todos os
com o compressor em funcionamento, o tipos de óleo.
que dá uma amostra representativa. An- A análise permite que seja determinado o
tes de retirar a amostra, limpe a válvula de seguinte:
drenagem e retire um pouco de óleo para
• Se o óleo ainda é ou não utilizável, com
evitar que eventuais impurezas na válvula
ou sem filtragem.
ou na tubulação possam contaminar a
amostra. • Se partículas sólidas possivelmente pre-
sentes no óleo são ou não provenientes
Avaliação Visual das bronzinas ou outros componentes
expostos a desgaste ou esfarelamento,
Se a amostra for posta numa garrafa de
caso em que o compressor deverá ser
vidro limpa e transparente ou em um tubo
inspecionado.
de ensaio e for colocada contra uma fonte
de luz, será fácil avaliar a sua qualidade. • Cada relatório contém os resultados da
Também se pode comparar a amostra com medição das 3 últimas análises do
óleo novo do mesmo fabricante e tipo. óleo. Assim, é possível monitorar a evo-
lução do estado do óleo e do compres-
Um óleo, para ser aprovado visualmente,
sor entre uma análise e outra.
precisa:
• ser limpo e brilhante; Procedimento (para compressores
• não conter partículas visíveis;
importados)
• ser viscoso, macio e untuoso quando A representação local da Sabroe Refri-
se esfrega uma gota entre os dedos.Se geration pode requerer uma garrafa plás-
o óleo não passar nesse teste visual, tica de amostra, um formulário MOT e um
abasteça com óleo novo ou mande a envelope de despacho.
amostra para análise em laboratório.
• A amostra de óleo tem de ser retirada
Atenção: diretamente na garrafa de amostra.
Quando a garrafa estiver 80% cheia,
Se o óleo for colocado numa garrafa feche sua tampa deixando-a frouxa, e
de vidro, esta não deve ser vedada até deixe a garrafa parada, desta forma, de
que todo o refrigerante na amostra de 3 a 6 horas, para permitir que o refrige-
óleo tenha evaporado. Refrigerante no rante contido no óleo evapore.
óleo pode causar excesso de pressão
na garrafa e risco de explosão. Nunca • Siga as Instruções de Coleta e Remes-
encha uma garrafa até o topo. Não en- sa de Amostras que acompanham o for-
vie garrafas de vidro pelo correio - uti- mulário, onde também constam os en-
lize garrafas plásticas apropriadas. Veja dereços do laboratório na Holanda.
abaixo. A análise
Avaliação Analítica
50 0178-910-BR
A seção abaixo apresenta alguns valores Chumbo máx. 10
médios que se pode aplicar na prática. Cobre máx. 10
Deve-se, no entanto, ficar alerta quando Silício máx. 25
os resultados das análises se aproxima- Ferro máx. 100
rem deles. Em certos casos, o teor de 100 Cromo máx. 5
ppm de água em plantas de HCFC pode Níquel máx. 5
ser excessivo e provocar a deposição Alumínio máx. 10
eletrostática de cobre no selo mecânico. Estanho máx. 10
Outrossim, um aumento de até 65% na vis-
cosidade do óleo normalmente não causa Um relatório é emitido para cada amostra
nenhum problema de funcionamento, pois recebida, indicando:
o refrigerante a reduz na planta. • Se o óleo ainda pode ser usado - sem
• Viscosidade cinemática a +40°C. depender de outras providências.
Valor máximo na coluna de +40°C das • Se o óleo pode ser usado depois de
tabelas de Selecionando óleo lubrifican- passar por um filtro bem fino.
te para compressores SABROE
-15% < valor especificado > +65% Se isto for necessário, o óleo terá de
ser bombeado diretamente da unidade
• Número ácido (TAN) máx. 0,1 compressora através de um filtro de 3
• Oxidação máx. 7 micra e de volta para ela.O sistema tem
de ser completamente fechado, para
• Teor de água (ppm) máx. 100 (HCFC) impedir a influência sobre o óleo da
umidade do ar.
• Teor de água (ppm) máx. 600 (R717)
• Se o óleo já não serve mais.
• Valor de pH mín. 4 (HCFC)
O relatório será sempre remetido ao en-
• Valor de pH mín. 5 (R717) dereço constante da etiqueta da amostra,
• Ácidos fortes (SAN) máx. 0 com uma cópia para a YORK para que
possamos dar-lhe assistência, quando for
• O óleo é filtrado através de duas ma- preciso.
lhas (1,2 micron e 5 micra).
Partículas de desgaste, expressas em
ppm, são medidas para:

NOTA: Para análise de óleo em com-


pressores nacionais, contate a Divisão
de Serviços da YORK Brasil.

0178-910-BR 51
Ajustes de pressão e temperatura para compressores
SABROE tipo SMC-TSMC e CMO-TCMO
Refrigerante

R404A
R134a

R507
R717
R22
22 bar (padrão)
Válvula de segurança HP X X X X X
Equipamento de segurança

24 bar (especial
no compressor
IP X X X X X 12 bar
Configure de maneira que o
Pressostato de pressão KP 5
X X X X X compressor pare a 2 bar abaixo do
alta e intermediária (KP15)
ajuste da válvula de segurança.
Configure para a pressão com
Pressostato de pressão KP 1
X X X X X temperatura de saturação 5ºC abaixo
baixa (KP15)
da mínima de evaporação.
Pressostato de pressão
MP55 X X X X X 3,5 bar 1)
do óleo
Termostato do tubo de X X X X * 120 °C
KP 98
descarga X * 150 °C
Termostato do óleo KP 98 X X X X X 80 °C
Termostato para a
refrigeração do KP 77 X X X X X 55 °C
Equipamento de controle

compressor
Válvula térmica para a T(E) X Normalmente fixada em 4 °C de
refrigeração do T(E) Y X X X X superaquecimento.
compressor T(E) F Mude para 10°C mínimo.
X X X Reg. de fábrica em 45°C. V. abaixo.
TEAT
Válvula de injeção para X X Reg.de fábr. em ** 75°C. V. abaixo.
refrigeração intermediária X Ajuste p/10°C mín. superaquec.
T(E) X
TEA X Ajuste p/10°C mín. superaquec.

PMC+ X X X - 25 °C
Válvula de bypass
CVC X - 15 °C
Válvula reguladora da
X X X X X 4,5 bar 2)
pressão do óleo

* Ajuste de fábrica - pode ser mudado, se necessário, para limite de interrupção em 20ºC acima da máxima temperatura normal no
tubo de descarga.
** Para especificações TCMO, R717 TEAT 20-2, o ajuste de fábrica é 85ºC.
Ajuste as válvulas TEAT de forma que a temperatura esperada nos tubos de descarga (-5°C/+10°C) seja atingida a 100% da
capacidade do compressor.
Aumente 10°C na temperatura de abertura girando o eixo 5 voltas no sentido horário.
NB:O ajuste de fábrica tem de ser sempre aumentado no mínimo em 10°C.
O ajuste da válvula TEAT tem de ser feito sempre com a Termobomba parada.
1) SMC - TSMC - CMO2 - TCMO2 3,5 bar 2) SMC - TSMC - CMO2 - TCMO2 4,5 bar
CMO4 0,8 - 1,2 bar CMO4 1,3 bar

52 0178-910-BR
HFC - HCFC

R134a R22 R404A/R507 R717

0178-910-BR
Temperatura de evaporação Temperatura de evaporação Temperatura de evaporação Temperatura de evaporação
ou ou ou ou
temperatura intermediária temperatura intermediária temperatura intermediária temperatura intermediária

°C °C °C °C

Superaquec. gás sucção, °C


Temp. condensação, °C
Pressão de condensação, bar
Pressão de condensação, bar
Pressão de condensação, bar
Pressão de condensação, bar
Temperaturas esperadas na descarga do gás

Temp. gás descarga °C Temp. gás descarga °C Temp. gás descarga °C Temp. gás descarga °C

53
Manutenção da Instalação de Refrigeração

Tanto durante a partida como durante a · a pressão do óleo e a temperatura do


operação, você deve certificar-se de que tubo de descarga do compressor estão
a instalação esteja trabalhando correta- corretas;
mente.
· a pressão no condensador não está alta
O compressor e o condensador devem ser demais;
capazes de trabalhar satisfatoriamente, os
dispositivos de segurança devem estar · a instalação funciona como deve.
intactos e o evaporador não deve operar As instruções de serviço dão linhas gerais
acima da capacidade, ou seja: sobre o que fazer na manutenção da ins-
· as temperaturas desejadas são obser- talação de refrigeração, com algumas re-
vadas; ferências ao manual de instruções. Por
isto, devem ser lidas e seguidas.

Verificar Intervalo Atividade

Pressão de Pressão excessivamente alta pode ser


condensação resultado de:
- efeito de refrigeração reduzido
- ar no condensador
Pressão e Pressão muito baixa no condensador pode
Diário
temperatura restringir o fornecimento de refrigerante ao
evaporador.

Temperatura no tubo de Temperatura normal no tubo de descarga


descarga de acordo com as instruções.

Filtro na(o) Acúmulo de sujeira reduz o fornecimento de


- linha de líquido refrigerante ao evaporador.
Limpar quando
Filtros - válvula termostática Se um filtro apresentar influxo quente e
necessário
- linha de sucção descarga fria, isto pode ser devido a
- retorno de óleo entupimento.

Umidade no visor de Algumas instalações têm visor de nível com


nível (em instalações de indicadores de umidade. Se o indicador
Desumidi- Quando
HFC/HCFC) mudar de verde para amarelo, há umidade
ficador necessário
no refrigerante. Troque o filtro de secagem
regularmente.

54 0178-910-BR
Verificar Intervalo Atividade

Carga de refrigerante Carga inadequada reduz a capacidade da


planta e acarreta temperaturas bastante
altas na tubulação de descarga.

Refrigerante Pesquisa de vazamentos Periodicamente É preciso pesquisar regularmente a


existência de vazamentos. Flanges e juntas
se assentam durante o período inicial de
funcionamento da planta. Devem ser,
portanto, examinados e reapertados.
Controles de pressão de Ajuste o ponto de operação e verifique o
segurança funcionamento.
Controles
Controles de operação Periodicamente Troque o sistema de interruptores se estiver
automáticos
automática emperrando.
Alarmes

Lubrificação de motores Limpe e lubrifique de acordo com as


elétricos instruções do fornecedor. Sob temperaturas
inferiores a -25°C, use lubrificante especial.
Motor
Alinhamento de Periodicamente Verifique segundo instruções do manual.
elétrico
acoplamento Aperte correias frouxas, se houver, ou
Acionador por correia instale novas.
em V
Corrosão Condensadores para uso marítimo
Periodicamente costumam ser protegidos contra corrosão
Conden- - em geral, pelo galvânica pela instalação de ânodos de
sador menos 4 vezes sacrifício nas tampas do condensador.
por ano O contato metálico entre o ânodo e a
tampa é essencial ao bom funcionamento.

Congelamento O bom funcionamento do evaporador


Quando
depende de mantê-lo livre de gelo.
necessário
Descongele sempre que necessário.
Evaporador
Drenagem de óleo Pesquise acúmulo de óleo no evaporador,
(planta de amônia) Periodicamente no resfriador intermediário, no recipiente
etc. Tenha cuidado; use máscara de gás.

0178-910-BR 55
Manutenção de compressores alternativos

Generalidades dão necessária para que o refrigerante dis-


solvido no óleo possa escapar sem formar
Quando o compressor requer manutenção, espuma. Isto é da maior importância em
é importante seguir as instruções abaixo. compressores com HFC/HCFC. Um com-
Para ter certeza de seu funcionamento pressor de amônia pode suportar queda
correto, verifique a exatidão das indica- mais brusca sem o óleo espumar.
ções nos mostradores e o devido aperto
dos parafusos. Antes de abrir o compres- Quando a pressão chegar a aprox. 0,1 bar,
sor, convém checar se há sobressalentes pare o compressor e proceda na seguinte
de todos os anéis e juntas a serem remo- ordem:
vidos ou desmontados. Um O-ring que te- • Feche a válvula de sucção;
nha ficado exposto ao óleo e ao calor pode • Desligue a energia do motor do com-
inchar de tal modo que fique impossível pressor;
recolocá-lo no lugar.
• Feche a válvula da descarga;
Todos os anéis e juntas usados são resis-
tentes a óleo, HFC/HCFC e amônia. Todos • Esgote os últimos traços de gás refri-
os O-rings são feitos de borracha de gerante pela válvula de purga Pos. 42.
neoprene. • Tome providências para que a energia
para o compressor não possa ser aci-
dentalmente religada. Depois disto, o
Alívio da pressão compressor estará pronto para ser aber-
Antes de abrir o compressor para inspe- to.
ção, a pressão em seu interior tem de ser • Retire todos os fusíveis que encontrar.
rebaixada até quase a atmosférica. Para
isto há duas opções, dependendo de es-
tar o compressor operacional ou com de- 2. Se o compressor está inope-
feito.
rante
1. Se o compressor estiver opera- • Deixe a resistência ligada no cárter du-
cional rante duas horas antes de liberar o com-
Deixe o compressor trabalhar em capa- pressor para ser aberto, a fim de fluidi-
cidade mínima sob temperatura normal. ficar o óleo. O óleo morno já não con-
tém tanto refrigerante.
Ajuste o pressostato de baixa pressão de
modo que o compressor pare quando a • A válvula de sucção tem de ficar aberta
pressão de sucção chegar a aprox. 0,1 bar. enquanto a resistência estiver ligada.
Feche bem devagar a válvula de sucção. • Mantenha fechada a válvula da descarga.
Vá acompanhando no manômetro. A pres- • Feche a válvula da sucção e desligue a
são de sucção tem de baixar com a lenti- resistência.
56 0178-910-BR
• Equalize a pressão no compressor atra- forte mola exercendo pressão por baixo
vés da válvula de purga Pos. 42. da tampa. Finalmente, depois de retirar os
• Com a pressão equalizada quase à at- dois parafusos, um de cada vez, a tampa
mosférica, o compressor estará pronto pode ser removida.
para ser aberto. Não esqueça de garan-
tir que a energia não possa ser religada Recolocando a tampa superior
acidentalmente, acionando o motor. Antes de recolocar a tampa superior, o
bujão longo tem de ser colocado no cilin-
• Retire todos os fusíveis que encontrar. dro de descarga. Verifique, além disso, se
a junta Pos. 2C está intacta e, se for preci-
Desmontagem e remontagem so, veja se o espaço morto e a altura do
As seções abaixo descrevem cada um dos balancim foram ajustadas conforme des-
componentes. Durante a desmontagem as crito mais adiante nestas instruções.
peças devem ser marcadas para que vol- Se a junta Pos. 2C tiver de ser trocada, o
tem depois ao mesmo lugar de onde saí- lado grafitado tem de ficar virado para a
ram. Além disso, é preciso limpá-las bem carcaça do compressor. Depois de apoiar
e lubrificá-las antes de remontar. a tampa sobre as molas Pos. 21, convém
rosquear todos os parafusos com a mão,
Tampas superiores pois é o conjunto que irá guiar a tampa até
Desmontagem da tampa superior sua posição. A seguir, aperte os dois pa-
Antes de desmontar a tampa superior, é rafusos já mencionados e depois todos os
preciso desativar o mecanismo de des- restantes.
carga; para isto, retire o bujão curto Pos.
Finalmente, aplique o torque indicado a
12D e coloque em seu lugar o bujão lon-
todos os parafusos, em sequência cruza-
go do kit de ferramentas. Isto desloca o
da conforme o desenho:
pistão Pos. 12B para o lado oposto do ci-
lindro de descarga.
Solte e remova os parafusos Pos. 2E, me-
nos os dois indicados no desenho.

Com a tampa já instalada, retire o bujão


longo e coloque o bujão curto. As tam-
pas superiores devem ser montadas con-
Estes parafusos devem ser afrouxados forme a figura a seguir.
cerca de 1 mm, para depois checar se a
tampa solta da junta. Caso contrário, dê
uma pancada suave com o martelo na la-
teral da tampa, antes de tirar os dois pa-
rafusos. Isto é necessário por causa da
0178-910-BR 57
Montagem das tampas superiores e de água

Lado do virabrequim

Lado do virabrequim

Lado do virabrequim
Lado do manômetro

Lado do virabrequim
Lado do virabrequim

Lado do virabrequim

Tampas para água


Tampas à direita

Tampas à esquerda

Tampas laterais

58 0178-910-BR
Válvula de descarga

Como se vê no desenho, a função da vál- Tipos de Válvulas de Descarga


vula de descarga Pos. 20 é, em parte, per-
mitir a passagem do gás comprimido da Dependendo do refrigerante e das condi-
câmara de compressão do cilindro para a ções em que o compressor operar, diver-
câmara de descarga, abaixo das tampas sas válvulas de descarga devem ser usa-
superiores, e também criar uma vedação das para um funcionamento ideal. As vál-
da câmara de descarga para o cilindro. vulas de descarga são selecionadas con-
forme o diagrama abaixo, com base na
Além disso, a válvula de descarga serve temperatura de condensação ou na pres-
como dispositivo de segurança no caso são intermediária.
do líquido refrigerante passar pela válvula
Tipo de
junto com o gás de descarga, no chama- Refrig. Condições
válvula
do golpe de líquido. Tal situação normal-
mente não ocorre, já que o líquido não TC < 15°C LP
R717
consegue passar pela válvula com tanta TC ≥ 15°C HP
velocidade quanto o gás. Isto produz um
aumento de pressão violento na câmara TC < 15°C LP
de compressão. 45°C R404A-R507
HFC/ 15°C ≤ TC < 50°C R22 HP
Para evitar que pressões de tamanha in- HCFC 70°C R134a
tensidade danificassem as bronzinas do 45°C R404A-R507
compressor, a válvula de descarga é TC ≥ 50°C R22 VHP
mantida na sua posição pela mola de se- 70°C R134a
gurança Pos. 21, que só a deixa subir um
pouco sob a força de uma pressão mais
Marcação
alta. Todas as válvulas de pressão fornecidas
hoje pela YORK são marcadas conforme
Golpes de líquido são claramente ouvidos abaixo e mostrado no desenho.
como marteladas no compressor; a causa Refrigerante R717:
tem que ser descoberta imediatamente e Todas as válvulas de descarga são
o problema retificado. marcadas com uma ranhura.
0178-910-BR 59
Refrigerantes HFC/HCFC: cessário, aplique contrapressão com
Todas as válvulas de descarga são uma chave Allen de 5 mm na cabeça do
marcadas com duas ranhuras. parafuso.
• Instale a guia Pos. 20F e aplique na por-
Marcada com ca superior o mesmo torque: 10,2 Kpm
LP-HP ou VHP
≈ 100 Nm.

Teste de vedação da válvula de


descarga
Feito com um teste de queda de pressão
conforme descrito neste manual de instru-
Marcada com ções.
uma ranhura para R717
duas ranhuras para HFC/HCFC
Vida útil das válvulas de sucção e de
Desmontagem descarga

• Depois de retirar a tampa pode-se reti- Para garantir que o compressor sempre
rar com a mão a mola Pos. 21 e a válvu- trabalhe perfeitamente, é aconselhável, em
la de descarga Pos. 20. Veja a desmon- intervalos adequados, substituir os discos
tagem da tampa superior. das válvulas de sucção e de descarga.

• Aperte a válvula de descarga em uma É difícil fazer previsões precisas para tais
morsa de garra macia e retire as duas reposições, uma vez que a durabilidade
porcas Pos. 20E junto com a guia da dos discos das válvulas depende dos se-
mola Pos. 20F. guintes fatores:

• O parafuso Pos. 20D, o assento da vál- · Se o compressor está exposto a golpes


vula de descarga Pos. 20A e o disco de líquido ou gás refrigerante úmido, a
Pos. 20C podem agora ser retirados vida útil é reduzida.
com a mão. · Velocidade do compressor:
A 900 rpm, a vida útil dos discos das
Montagem válvulas é consideravelmente maior do
Antes de montar a válvula de descarga, que a 1500 rpm.
verifique se as molas de válvula Pos. 20G
estão em condições e bem assentadas nos · A taxa na qual o compressor opera: sob
seus lugares. grande compressão, a carga sobre os
discos das válvulas e molas é muito mai-
Monte a válvula de descarga na ordem in- or. Ao trocar os discos, troque também
versa à descrita acima, mas repare no se- as molas.
guinte:
• Aperte a porca inferior Pos. 20E com um
torque de 10,2 Kpm ≈ 100 Nm. Se ne-

60 0178-910-BR
Camisa com válvula de sucção Desmontando a válvula de sucção
A retirada dos parafusos Pos. 19N permi-
Marcação do batente da válvula de suc- te que o anel guia Pos. 19J, o batente da
ção: válvula Pos. 19H e o disco Pos. 19F sejam
retirados da camisa. A junta de papel Pos.
19T pode se desintegrar durante a
Marcação da válvula
de sucção desmontagem e exigir substituição.

Montando a válvula de sucção


Antes de montar novamente a válvula de
sucção, é preciso certificar-se de que as
uma ranhura para R717
duas ranhuras para CFC/HCFC
molas de válvulas Pos. 19G estejam em
boas condições e bem colocadas nas suas
aberturas.
Faça a montagem na ordem inversa à des-
crita acima, mas observe o seguinte:
• Troque a junta de papel.
A camisa e a válvula de sucção formam
• Antes de apertar os parafusos 19N, con-
uma unidade compacta que pode ser des-
firme se o disco da válvula de sucção é
montada removendo-se os parafusos 19N.
capaz de se mover livremente na sua
Para acessar a camisa ou a válvula de suc- guia. Aperte os parafusos Pos. 19N com
ção, a tampa superior, a mola Pos. 21 e a o torque de 1,4 Kpm @ 14 Nm.
válvula de descarga Pos. 20 precisam ser
desmontadas. Inserindo a camisa
Extraindo a camisa • Gire o virabrequim até o pistão ficar no
ponto morto superior.
• Gire o virabrequim de modo a posicionar
o pistão no ponto morto superior. • Verifique se o bujão longo do kit de fer-
ramentas está aparafusado no cilindro
• Coloque os dois extratores em forma de
de descarga; veja a Seção de Tampas
T Pos. 3 do kit de ferramentas nos bu-
Superiores.
racos do anel guia Pos. 19J.
• Verifique se a junta Pos. 19K está bem
• Remova cuidadosamente a camisa com
colocada sobre o bloco.
a válvula de sucção, verificando que a
junta Pos. 19K permaneça no bloco. • Lubrifique o pistão, os anéis e a face do
cilindro com óleo de máquina de refri-
• Introduza a placa protetora Pos. 5 (do
geração limpo. Aplique-o também nos
kit de ferramentas) entre o pistão e o
O-rings Pos. 19M no cilindro HP do
bloco de forma que o pistão possa des-
compressor TSMC.
cansar sobre ela. Isto permitirá que o
pistão e anéis deslizem sobre a placa • Gire os anéis de pistão até fazer entre
protetora sem serem danificados quan- eles um intervalo de 120º. Empurre para
do o virabrequim for virado. baixo com cuidado a camisa sobre o

0178-910-BR 61
pistão. A chanfradura no interior da ca- • Remova as porcas Pos. 17D; depois dis-
misa pegará os anéis e os apertará no to, a parte inferior da biela poderá ser
diâmetro da camisa. Se possível, colo- retirada com a mão.
que a camisa no mesmo lugar de onde
• O pistão e a biela poderão então ser le-
foi retirado.
vantados e removidos pela abertura da
• Aperte manualmente para baixo a ca- tampa superior na carcaça.
misa, sem girar, até ela encostar na jun-
A biela. Pos. 17 é equipada com mancais
ta Pos. 19K.
independentes em ambos os lados. O lado
• Verifique o espaço morto, descrito na mais largo (que se liga ao virabrequim) é
seção Medidas de controle para a in- equipado com duas bronzinas bipartidas
serção de uma nova camisa. Pos. 17A, constituídas por uma placa de
aço em forma de meio cilindro com co-
• A válvula de pressão Pos. 20 e a mola bertura interna de metal patente. Estas
da cabeça de segurança Pos. 21 podem meia-bronzinas são presas à biela parci-
ser colocadas agora. almente pelo seu encaixe no furo da biela
• Coloque a junta e tampa superior. e parcialmente por um dente que se en-
caixa numa ranhura da biela. A outra ex-
Com a tampa superior em posição - veja a tremidade da biela é equipada com o
seção Tampas Superiores - retire o bujão mancal do pino do pistão Pos. 17B, do qual
longo e coloque o bujão curto, checando os seguintes dois tipos são encontrados:
primeiro se a junta de alumínio Pos. 12E veja desenho das peças de reposição.
está em boas condições.
• A bucha Pos. 17B-1 é feita de bronze
especial e é também usada em com-
Biela
pressores R717. A bucha é usada em
A biela Pos. 17 é feita de duas partes todos os compressores SMC e no está-
cuidadosamente adaptadas uma à outra. gio de pressão baixa em compressores
As duas partes são presas uma à outra por TSMC.
dois parafusos com porcas.
• O rolamento de agulha Pos. 17B-2 é 2
Procedimento para remover o pistão e a mm maior em diâmetro externo do que
biela a bucha acima e precisa portanto ser
colocado em uma biela com furo para o
• Purgue o óleo e o refrigerante do com- seu diâmetro. O rolamento de agulha
pressor e cuide para que o compressor não tem anel interno, mas se encaixa
não possa ser ligado inadvertidamente. no diâmetro do pino de pistão direta-
• Desconecte todas as mangueiras de mente.
água e outras conexões de tubulações • Se as buchas na biela estiverem gastas
das tampas superiores e laterais. de forma que a abertura seja maior do
• Desmonte as tampas superiores e late- que a prescrita na tabela intitulada Aber-
rais. turas e Medidas de Ajuste Diversas, eles
precisam ser substituídos por buchas
• Remova a mola Pos. 21, a válvula de novas. Para isto, observe que buchas
pressão e a camisa. bi-partidas podem ser fornecidas para

62 0178-910-BR
uso no virabrequim onde os assentos • Introduza a biela pela abertura da tam-
de mancais correspondentes estejam pa superior e coloque-a em posição no
desgastados. Veja a tabela Diâmetros virabrequim, manualmente. Tome cuida-
para mancais subdimensionados. do para que os parafusos da biela não
deixem marcas nas articulações do
virabrequim.
Colocando mancais
• Coloque a metade inferior da biela pela
• A bucha ou o rolamento de agulha pode abertura na lateral do bloco e firme as
ser prensada para dentro ou para fora porcas.
da biela numa prensa mecânica ou hi- Nota:
dráulica.
As duas partes da biela têm numeração
Use castanhas macias na morsa e fer- igual; isto só é importante durante a mon-
ramentas que não danifiquem nenhum tagem. Peças com números diferentes não
componente. A bucha deve ser coloca- devem ser usadas em conjunto; o impor-
da como mostrado no esboço, com os tante é que os números sejam colocados
dutos lubrificantes virados para fora. na mesma direção, como se vê na fig. 2.

A bucha deverá ser colocada como se


Fig. 2
vê na figura, com os dutos lubrificantes Nota:
virados para o lado. Número estampado do
mesmo lado da montagem.

Fig. 1

Nota:
Bucha dotada de
dutos lubrificantes,
situados como no
desenho.
• Aperte as porcas Pos. 17D alternada-
mente com torque cada vez maior e ter-
mine com um torquímetro.
Torque: 4,4 Kpm ≈ 43 Nm.
Colocando a biela
Antes de colocar a biela na base do com-
pressor, o pistão e os anéis devem estar
instalados nela. Veja as seções seguintes.
Além disso, os dois parafusos Pos. 17C
devem estar colocados tal como no dese-
nho das peças de reposição.
• Coloque as bronzinas nas duas partes
da biela.

0178-910-BR 63
Pistão Há três versões:
- Tipo S, para curso de 80 mm;
O pistão é feito de alumínio e tem dois - Tipo L, para curso de 100 mm; e
anéis de compressão, mais perto do topo, - Tipo E, para curso de 120 mm.
e um anel de raspagem de óleo.
A diferença é clara na Fig. 3.

Fig. 3
Pistão Pistão Pistão
Tipo S Tipo L Tipo E

O mesmo pistão e pino são usados, tanto • Coloque uma das travas Pos. 18D no
para bielas com buchas ou rolamentos de furo reservado para o pino do pistão.
agulhas. • Esquente o pistão até 70ºC em óleo ou
sobre chapa aquecida.
Instalando anéis do pistão
• Depois de inserir a bucha ou o rolamento
Deve-se verificar a folga dos anéis do pis- de agulhas, introduza a biela no pistão
tão na camisa antes de montá-los no pis- aquecido. O pino pode agora ser colo-
tão. Veja a seção intitulada Aberturas e cado sem precisar de ferramentas.
medidas de ajuste diversas. • Coloque o anel de fixação por último.
Para desmontar, inverta a seqüência; po-
Montando e desmontando o pis-
rém, não aqueça o pistão, mas empurre o
tão e a biela pino para fora com uma punção ou uma
Adote o procedimento a seguir quando prensa.
montar o pistão e a biela.

64 0178-910-BR
Selo mecânico

A função do selo mecânico é criar uma boa Recomenda-se muito cuidado com
vedação ao longo do virabrequim entre o superfícies polidas. O menor riscado ou
lado de dentro do compressor e a atmos- qualquer dano similar provoca vaza-
fera. mentos.
Ele é formado de um corpo Pos. 10E, feito O O-ring Pos. 10D faz a vedação entre o
de ferro fundido especial, que é preso ao corpo Pos. 10E e o virabrequim. O O-ring
virabrequim por um anel de aperto Pos. Pos. 10G faz a vedação entre o anel de
10H, um flange de aperto Pos. 10A e qua- carbono Pos. 10F e a tampa do selo me-
tro parafusos Pos. 10J com arruelas de cânico Pos. 8A.
pressão Pos. 10K.
Quando o selo mecânico está operando,
O anel fixo de carbono Pos. 10F é pressio- uma pequena quantidade de óleo se infiltra
nado contra o corpo lapidado no final da entre as superfícies corrediças para
Pos. 10E por uma série de molas Pos. 10B lubrificá-las. Há um anel defletor de óleo
e um pino de retenção Pos. 8H, que o im- Pos. 8F que impede a migração deste óleo
pede de girar. ao longo do eixo até o cubo da transmis-
são.
A pressão das molas, combinada com as
faces polidas dos anéis, garantem exce- O defletor conduz o óleo para o sulco da
lente vedação entre as faces, tanto em tampa do selo mecânico Pos. 8A, que se-
movimento quanto paradas. gue daí pela mangueira até uma garrafa
plástica existente embaixo do compressor.
1. Desmontando o selo mecânico

0178-910-BR 65
1.1 Depois de aliviar a pressão do gás Fig. 3
no compressor e proteger o motor
contra partida acidental, desmonte o
acoplamento ou a polia da correia em
V.
Nota:
Em unidades com acoplamento, não
há necessidade de mover o motor, já
que ele e o selo mecânico podem ser
retirados por entre as duas pontas do
eixo.
1.2 Desmonte a tampa do selo mecâni-
no máximo 2 a 3 voltas; a unidade in-
co Pos. 8A afrouxando alternada-
teira pode então ser retirada com os
mente os parafusos Pos. 8C de for-
dedos ou com duas chaves de fenda
ma a deslocá-la para fora sem em-
inseridas na ranhura externa do cor-
penar. Isto evitará danos a peças in-
po Pos. 10E.
ternas do selo mecânico.
1.6 Então, o O-ring Pos. 10D pode ser
1.3 Com a força das molas e os parafu-
removido.
sos removidos, a tampa do selo me-
cânico pode ser retirada com a mão. Fig. 4
Cuide para não danificar o anel de
carbono Pos. 10F, que sai com ela.
1.4 Para retirar o anel de carbono Pos.
10F, retire o anel de aperto Pos. 8G
da seguinte maneira:
Aplique a ferramenta n° 2 como se
vê na Figura 3 e aperte o parafuso A
para que o anel de carbono desen-
coste do anel de aperto.
Cuidado para não apertar demais
o parafuso A, senão pode avariar
o anel de carbono.
Retire agora o anel de aperto Pos. 8G
Montando o selo mecânico
com uma pequena chave de fenda,
Após limpar todo o virabrequim, verifique
sem estragar a face corrediça do anel
se as suas faces de vedação estão lisas e
de carbono.
sem arranhões ou marcas. Então lubrifi-
Depois de retirar a ferramenta n° 2, o que todo o virabrequim e os componen-
anel de carbono Pos. 10F, o anel de tes do selo mecânico com o mesmo tipo
vedação Pos. 10G e as molas Pos. de óleo usado no compressor.
10B podem ser retirados. 2. Unidade com corpo, Pos. 10E
1.5 Desmonte o corpo Pos. 10E girando 2.1 Antes de colocar o corpo Pos. 10E,
os quatro parafusos “Allen” Pos. 10J
66 0178-910-BR
aperte os parafusos 10J até ter a tampa e o anel de carbono contra o
aproximadamente 2 mm de espa- corpo Pos. 10E sem comprimir as
çamento e paralelismo entre os dois molas 10B.
flanges. Cheque também se o anel de Esta distância deve ser de, aproxima-
aperto Pos. 10H está montado como damente 3 mm. Confirme se a deri-
na figura e se o O-ring Pos. 10D está vação da mangueira Pos. 8D está
em posição. para baixo.
2.2 Coloque o corpo Pos. 10E no eixo e 3.5 Coloque os parafusos Pos. 8C e aper-
certifique-se de que o flange de aper- te-os alternando diametralmente. Isto
to faça contato com o rebaixo do evitará danos ao anel de carbono.
eixo. Aperte os parafusos Pos. 8C com o
2.3 Aperte os parafusos Pos. 10J alter- torque prescrito na tabela do manual
nando diametralmente com a chave de instruções.
Allen do kit de ferramentas. O torque 3.6 Monte o anel defletor de óleo confor-
é especificado no manual de instru- me a figura.
ções. 3.7 Após montar o cubo do acoplamento
2.4 Cheque a posição axial do selo me- ou a polia da correia em V deverá ser
cânico medindo a distância da face possível girar o virabrequim facilmen-
selante da carcaça à face corrediça te com a mão.
Pos. 10E. Esta deve medir aproxima-
damente 5,5 mm, como no desenho.
Virabrequim
3. Unidade com tampa de selo O virabrequim é feito de ferro fundido tra-
tado, com boas propriedades de resistên-
mecânico Pos. 8A cia e deslizamento. Os colos do mancal
3.1 Monte o O-ring Pos. 10G e as dez são superacabados e há canais de óleo
molas espirais 10B na tampa do selo para todos os pontos de lubrificação.
mecânico Pos. 8A e depois ajeite com
cuidado o anel de carbono Pos. 10F. No centro e na ponta do virabrequim, os
Gire-o até que a ranhura encaixe no canais de óleo são fechados com três bu-
pino de retenção Pos. 8H. jões cegos no SMC 104-106-108 e 6 no
3.2 Aperte com os dedos o anel de car- SMC 112 e 116.
bono Pos. 10F de encontro às molas Ao instalar o virabrequim, verifique se os
e coloque o anel de aperto Pos. 8G. plugues estão montados e apertados. O
Veja bem se o anel de carbono não virabrequim é balanceado dinamicamente
está sobrecarregado com pressão em relação às forças de 1ª e 2ª ordem,
mal balanceada e se a sua face cor- através de furos nos contrapesos.
rediça não está danificada. O virabrequim está disponível em três ver-
3.3 Lubrifique mais uma vez toda a tam- sões: um tipo “S” para compressores com
pa do selo mecânico, na face corre- curso curto (80 mm), um tipo “L”, para cur-
diça do anel de carbono, e guie-o so longo (100 mm), e um tipo “E”, para
sobre o eixo juntamente com a junta curso extralongo (120 mm). Estes
Pos. 8B. virabrequins têm um S, um L ou um E es-
3.4 Meça a distância da junta Pos. 8B à tampados na extremidade de conexão.
face selante da tampa de selo mecâ-
nico enquanto pressiona levemente
0178-910-BR 67
Desmontando o virabrequim o diâmetro deles. O desgaste máximo dos
mancais é mostrado na seção Aberturas e
Desmonte o virabrequim pelo lado da bom- medidas de ajuste diversas. Na maioria
ba, da seguinte maneira: dos casos, a folga permitida nos mancais
• Purgue o óleo e o refrigerante do com- pode ser obtida substituindo-se as bron-
pressor e proteja-o contra partidas inad- zinas.
vertidas. Os assentos de mancal nos mancais prin-
• Desmonte as tampas superiores e late- cipais normalmente sofrem pouco desgas-
rais. te, mas devem ser medidos durante revi-
sões gerais. Se o desgaste exceder a fol-
• Desmonte todas as camisas.
ga estabelecida, o virabrequim pode ser
• Retire todos os pistões e bielas. normalmente reduzido a 0,5 mm abaixo do
• Retire a polia de correia em V ou cubo tamanho. Para o virabrequim reduzido,
do acoplamento. mancais principais e mancais de bielas
subdimensionados de 0,5 mm poderão ser
• Retire a tampa e o selo mecânico.
fornecidos como descrito na lista de pe-
• Retire os pressostatos e tubos para ma- ças.
nômetros, ou conexões do UNISAB.
O desenho para reduzir o virabrequim
• Retire a tampa posterior, Pos. 4A. consta do manual de instruções.
• Retire o filtro de óleo. Nota:
• Retire o acionamento e a bomba de Após reduzir o virabrequim, todos os ca-
óleo. nais de lubrificação devem ser totalmente
limpos com fluido de limpeza aprovado e
• No SMC/TSMC 112-116, retire os bu-
soprados com ar comprimido. Lembre-se
jões 49H e a junta 49J nos dois lados
de recolocar os bujões cegos.
do compressor para soltar o mancal in-
termediário. • Cheque a região selante do O-ring, Pos.
• Gire o virabrequim de forma que o 10D, no selo mecânico. A superfície
munhão da biela fique na horizontal. deve estar clara e sem arranhões ou
marcas.
• Retire a tampa do mancal no lado da
bomba e apoie o virabrequim sobre uma
placa, inserida pelas aberturas laterais.
Remontando o virabrequim
• Agora o virabrequim pode ser retirado Remonte o virabrequim na ordem inversa
do bloco. mas precisa continuar apoia- à de desmontagem, mas note o seguinte:
do. • Após o virabrequim ser inserido na car-
• O mancal intermediário do SMC/ caça, monte a tampa do mancal princi-
TSMC112-116 pode ser retirado remo- pal Pos. 5A usando a junta Pos. 5D
vendo-se os parafusos 49B, calços 49C como calço.
e pinos-guia 49D.
• Cheque a folga final no virabrequim,
Inspeção pressionando o eixo contra o mancal
Cheque os assentos de mancal nas bielas Pos. 6C e meça a abertura no outro
quanto ao desgaste e, se necessário, meça mancal, usando um calibre de folga.
A folga final permitida está indicada na
68 0178-910-BR
seção Aberturas e medidas de ajuste di- Fig. 1 - Montagem da bucha pos. 6C
versas.
O ajuste final da folga é feito pela junta
Pos. 5D.
A junta pode ser fornecida nas seguin-
tes espessuras, de acordo com a lista
de peças sobressalentes: 12 horas
0,25 mm 0,50 mm 0,75mm 1,0 mm

Mancais principais
4 horas
Os mancais principais pos. 5C e 6C são
montados em suas tampas. Seu propósi-
to é guiar o virabrequim tanto no sentido
radial como no axial.
Eles consistem de uma bucha de metal
com flange. A flange e o lado interno da
Tampa pos. 6A vista de dentro do compressor.
bucha são cobertos com uma fina cama-
da de metal patente.
As buchas podem ser sacadas sob pres- mento do mancal central é feito de duas
são e substituídas por novas, dispensan- metades que devem ser presas ao redor
do usinagem após a instalação. Ao encai- do virabrequim antes deste ser inserido no
xar uma bucha nova, não esqueça de virar suporte do compressor.
o duto de lubrificação de forma que as
entradas e saídas fiquem para cima. Para As metades são unidas por quatro parafu-
fixá-la no lugar, use Loctite 601. sos, guiados com pinos cilíndricos. O alo-
jamento do mancal é impedido de rodar
Quando uma bucha nova pos. 6C no lado por dois parafusos Pos. 49F. Estes para-
do selo mecânico é posta na tampa pos. fusos só são acessíveis quando o bujão
6A, as entradas e saídas dos canais de lu- Pos. 49H for removido. Os parafusos po-
brificação tem de ficar na posição de qua- dem ser removidos com uma chave de
tro horas, conforme se vê na figura 1 a boca SEX. 17 e uma manivela do jogo de
seguir. ferramentas.
A bucha pos. 5C fica com as entradas e
Sistema de lubrificação do com-
saídas na posição das doze horas. pressor
Buchas de mancal podem ser fornecidas A bomba de óleo pos. 11 suga óleo do
com virabrequim rebaixado. Veja a lista de
peças.
O virabrequim para o SMC 112 e 116 e para
o TSMC 116 vem com um mancal central.
Este vem com quatro bronzinas do mes-
mo tipo das usadas nas bielas. O aloja-

0178-910-BR 69
cárter, através do elemento filtrante Pos. 33A, pelo filtro magnético dentro deste, como se

vê no desenho de peças de reposição. A Do alojamento, o óleo é distribuído:


bomba força o óleo por um tubo interno
Pos. 38A e para o alojamento do selo me- • Através dos canais do virabrequim para
cânico. lubrificar o mancal principal e o da bie-
la. A lubrificação dos mancais dos pi-
O elemento filtrante Pos. 33A é um filtro nos é feita através de um furo feito na
descartável, não podendo ser limpo. Veja alma da biela.
descrição de filtro de óleo.
• Para o pressostato diferencial de pres-
O alojamento do selo mecânico forma uma são de óleo e o manômetro. A pressão
câmara de distribuição para o óleo. A pres- de óleo efetiva pode ser lida diretamen-
são do óleo aí é regulada por uma válvula te no manômetro da pressão de sucção
de ajuste da pressão do óleo Pos. 22 ins- do compressor.
talada no alojamento.
• Através de tubos externos, para os ci-
A válvula pode ser ajustada pelo lado de lindros de regulagem de capacidade
fora com uma chave de fenda. Rotação no Pos. 12 para partida aliviada e regula-
sentido horário aumenta a pressão. No gem de capacidade.
sentido anti-horário, diminui. O óleo exce-
dente volta ao cárter por um canal perfu- A bomba de óleo é uma bomba de engre-
rado. nagem acionada pelo virabrequim através

70 0178-910-BR
Bomba de óleo

de pinhão. • A bomba de óleo pode ser removida


Por isto, é importante certificar-se de que com a mão quando os quatro parafu-
o sentido de rotação do virabrequim está sos M6 que a prendem à tampa do
igual ao indicado pela seta na tampa do mancal forem retirados.
mancal Pos. 6A.
Nota:
Se o virabrequim for usado com rotação A bomba de óleo geralmente tem vida útil
invertida, a bomba de óleo pode ser equi- muito longa. Por isso, não é vantajoso repará-
pada com acionamento por corrente. Veja la. Coloque outra nova.
a próxima seção.
Montando a Bomba de Óleo
Desmontando a Bomba de Óleo Antes de prender a bomba na tampa do
Depois de purgar o óleo e o refrigerante e mancal, é preciso fazer um ajuste no
certificar-se de que não há risco de liga- acionamento da engrenagem:
ção acidental do compressor, faça o se-
A folga mínima entre os dois dentes quan-
guinte:
do engrenados deve ser de 0,05-0,08 mm,
• Retire a tampa posterior Pos. 4A e as medida com calibre de folga. Repita a me-
tampas laterais Pos. 3. dição seis vezes, girando o virabrequim 60º
entre uma e outra, e corrija até obter a fol-
• Retire os tubos internos de óleo e os ga mínima citada.
bocais aparafusados na bomba.
Bomba de óleo acionada por cor-
• Retire a porca Pos. 11J e a engrenagem.

0178-910-BR 71
rente com sentido de rotação in- (molas só para os retentores antigos) e
verso uma chicana para óleo de lubrificação,
assim como todos os parafusos necessá-
Se o compressor SMC 100 tiver que ser rios.
usado com rotação oposta à indicada pela
seta na tampa de mancal Pos. 6A, o acio- Se o compressor for acionado por motor
namento da bomba de óleo tem que ser elétrico, deve-se ter atenção com o senti-
trocado de engrenagem para corrente. do de rotação determinado para o motor.
Ver a seção: Sentido de rotação do com-
Para este propósito, use um jogo de pe- pressor.
ças de reposição número 3141-127, con- 1 Cubo da coroa superior
tendo uma corrente, uma roda de corrente

5 Corrente sem fim


2 Cubo da coroa inferior 6 Chicana para óleo de lubrificação
3 Coroa superior 7 Parafuso M6 x 12
4 Coroa inferior 8 Arruela de pressão para M6

Instruções de montagem • Desmonte as duas engrenagens remo-


vendo os parafusos Pos. 11Q e porca
O sistema de corrente pode ser montado Pos. 11J.
em todos os tipos de compressores SMC/
TSMC. Em compressores antigos pode ser • Em compressores mais antigos, a bom-
necessário fazer pequenos ajustes, como ba de óleo está ligada à tampa do
detalhado abaixo: mancal principal Pos. 5A por dois pinos

72 0178-910-BR
guia e presa por quatro parafusos M6. • Coloque em posição corrente montada,
Remova os dois pinos guia e faça a furo e roda Pos. 5, 1 e 3 ; aperte bem a
furação dos buracos para os parafusos coroa com os parafusos Pos. 11Q do
com um diâmetro de até 8 mm. Isto deve acionamento de corrente.
ser feito depois de desmontar a bom-
ba. Em compressores mais modernos, Ajustando o acionamento de cor-
os furos livres são ovais para dar uma
rente:
margem de ajuste, e não existem pinos
guia. • Estique a corrente movendo a bomba
de óleo. A tensão correta é mostrada
• Monte o defletor para o óleo de lubrifi- no esboço.
cação, como mostrado no desenho.
Faça dois furos M6 usando o defletor
como molde; posicione de forma que o
defletor esteja numa tangente ao diâ-
metro externo da bucha de mancal D =
92 mm.

Dimensões dos parafusos: M6 x 12 mm


Profundidade da rosca: 15 mm
Profundidade do furo: 20 mm Finalmente, quando estabelecer a dis-
Vira-macho: 5 mm tância correta do centro, segure a bom-
Prenda os parafusos com arruelas de pres- ba de óleo com firmeza.
são. • Aperte a coroa inferior na bomba de
• Aperte um pouco os quatro parafusos óleo.
que prendem a bomba de óleo à tampa
do mancal. Marcando o sentido da Rotação
• Coloque a coroa inferior com os furos A seta da tampa posterior do compressor
Pos. 4 e 2 no eixo da bomba. A porca deve ser apagada, pintando-se outra para
de retenção pode ser apertada assim indicar o novo sentido de rotação.
que o acionamento por corrente estiver
todo montado.

0178-910-BR 73
Válvula de pressão de óleo Ajuste
Pressão do óleo: 4,5 bar.
A válvula de pressão de óleo Pos. 22 re- A pressão do óleo pode ser lida no
gula a pressão do óleo no compressor. manômetro de sucção ou no UNISAB II.
Montada na tampa Pos. 6A, ela está dire- Nos modelos de compressor mais re-
tamente conectada à câmara de pressão centes, o parafuso de ajuste pode ser
de óleo no alojamento do selo mecânico. travado por um parafuso M6, fig. 1, que
A pressão é regulada por um cone com tem de ser afrouxado para que o ajus-
mola, cuja pressão é ajustada por um pa- te possa ser feito.
rafuso na ponta da válvula que se pode
girar com chave de fenda.
Manutenção
contraporca Já que a válvula de pressão de óleo não
está sujeita a desgaste ou sujeira substan-
cial, ela não deve ser desmontada duran-
te serviços periódicos de manutenção.
No caso de mal-funcionamento, a vál-
vula deve ser substituída por inteiro.

74 0178-910-BR
Válvula de segurança pos. 24 Portanto, preste atenção para que o furo
pos. B não fique tampado ou entupido.
O compressor é equipado com uma vál-
vula de segurança mecânica que o prote- Se a pressão no lado da descarga passar
ge de qualquer excesso imprevisto de do valor de ajuste, a válvula abre e perma-
pressão caso o equipamento de seguran- nece assim até que a pressão baixe até
ça elétrico falhe. A válvula de segurança mais ou menos a metade deste valor, e
age como um “bypass” entre os lados de então fecha automaticamente. Porém, sob
descarga e de sucção do compressor. pressão diferencial muito grande no com-
pressor, ela pode continuar aberta. Neste
Se a válvula de segurança entrar em fun- caso, pare o compressor e feche totalmen-
cionamento, o compressor tem de ser pa- te a válvula de descarga. A equalização
rado imediatamente para descobrir a cau- da pressão no compressor fechará a vál-
sa. vula de segurança, permitindo religá-lo.
A válvula de segurança é fornecida pronta A válvula de segurança vem de fábrica pré-
para uso e selada de acordo com as pres- ajustada e selada, e normalmente dispen-
sões de ajuste indicadas na tabela Ajuste sa desmonte ou ajuste.
de pressão e temperatura. A pressão con-
figurada está estampada na plaqueta de Se necessário, o controle e a configura-
identificação, pos. A. ção da pressão devem ser feitos de acor-
do com as normas locais para válvulas de
A válvula de segurança é do tipo “high- segurança.
lift”, o que a faz muito resistente e dura-
doura. A válvula de segurança é selada externa-
mente por dois “O-Rings”, Pos. 24B e 24C.
Além disso, ela independe da pressão no Prenda-a na carcaça do compressor com
lado da sucção. Por isto, só abre se a pres- os parafusos pos. 24D e as arruelas pos.
são no lado da descarga ultrapassar o va- 24E.
lor de ajuste em relação à atmosfera.

0178-910-BR 75
Filtro de Óleo O cartucho é preso à tampa completa pos.
33F por uma contraporca 33M com arrue-
Todo o óleo do sistema de lubrificação do la 33L. A junta 33B confere vedação ao car-
compressor passa por um filtro instalado tucho e à tampa completa 33F.
no cárter. O elemento filtrante é um cartu-
cho (Pos. 33A no desenho) que não é
lavável e tem de ser trocado quando es-
Trocando o cartucho filtrante
gotar sua capacidade de filtração. O cartucho filtrante deve ser trocado em
Por isto, é importante ter sempre um intervalos regulares. Veja a seção Fazen-
cartucho extra disponível. do a manutenção de compressores. É im-
portante lembrar que o cartucho filtrante
deve ser trocado pouco tempo depois de
Cartucho filtrante primeira operação do compressor, devido
Como se pode ver na fig. 1 abaixo, o car- a pequenas partículas de pó originárias da
tucho filtrante pos. 33Aé uma unidade sim- instalação durante esta fase.
ples contendo um filtro primário de 60 µ,
um filtro magnético e uma blindagem que
cobre metade do filtro.

Antes de trocar o cartucho filtrante, todos e retire com a mão o cartucho 33A e a
os preparativos ligados à abertura do com- junta 33B.
pressor devem ser executados de acordo
com o manual de instrução. A seguir:

· Solte a contraporca 33M e a arruela 33L · Deixe a tampa completa 33F montada
no compressor.

76 0178-910-BR
· Ao instalar o cartucho novo como se vê que voltada para cima. A seguir, pren-
na fig. 1, coloque primeiro a junta 33B da o filtro com a contraporca 33M e a
na tampa 33F. arruela 33L.
· Depois, coloque o cartucho 33A na tam- · Aplique 4,5 Nm de torque à contraporca
pa 33F e gire-o até que a blindagem fi- 33M.

0178-910-BR 77
Filtros de Sucção Nota:
Não se esqueça de remover o saco do
O propósito dos filtros é coletar impure-
filtro após 50 horas de operação, pois
zas provenientes da instalação que vêm
estando entupido ele pode romper-se
no gás de sucção e assim evitar que en-
pela sucção e contaminar ao extremo o
trem no compressor.
compressor.
Por isto, os filtros de sucção têm uma
malha muito fina e, como precaução adi- Sempre há dois filtros de sucção no com-
cional, também um saco do filtro, que deve pressor. Eles são removidos através de
ser usado normalmente durante as primei- uma abertura flangeada no fundo do alo-
ras 50 horas de operação do compressor. jamento do filtro. Atenção ao fato de exis-
O saco do filtro pode então ser removido tirem dois tipos de filtros de sucção, como
e descartado. detalhado abaixo:

Se o saco do filtro estiver muito sujo após Em compressores SMC, os dois filtros de
as primeiras 50 horas de operação, con- sucção são idênticos e devem ser coloca-
vém colocar outro para mais 50 horas de dos com um “O-Ring” no lado de cima,
operação. Da mesma forma, ele deve ser em frente à válvula de sucção. Os filtros
instalado para as primeiras 50 horas de são abertos nas duas extremidades.
operação após qualquer serviço de repa-
ro na instalação.

TSMC 108 TSMC 116

Em compressores TSMC, o filtro de suc- O filtro de sucção do lado direito, oposto


ção localizado no lado esquerdo, oposto aos cilindros de alta pressão tem um fun-
aos cilindros de baixa pressão (vide dese- do fechado que deve ser virado para cima
nho) é do mesmo tipo dos filtros dos com- e voltado para a válvula da linha de suc-
pressores SMC, ou seja, é aberto nas duas ção. Este filtro deve ter O-Rings em ambas
extremidades e tem um O-Ring na parte extremidades.
voltada para cima, de frente para a válvula
de sucção.

78 0178-910-BR
Válvulas de Serviço

As válvulas de sucção e de descarga são • Prenda a conexão roscada 25G em uma


usadas para isolar o compressor da insta- morsa de mordentes macios e desmon-
lação de refrigeração. te o parafuso 25E.
Elas são totalmente fechadas a mão. Con- Nota:
vém não usar nenhum tipo de ferramenta O parafuso tem rosca esquerda, ra-
para isto, a fim de não estragar os com- zão pela qual não convém deixar a par-
ponentes da válvula. te rosqueada na haste enquanto estiver
retirando o parafuso, o que pode sobre-
A sede da válvula é vedada com um anel
carregar o pino guia 25N.
de teflon 25H que, quando necessário,
pode ser trocado como segue. • As peças frontal e traseira 25C e 25D
podem agora ser separadas e o anel de
Desmontagem da válvula teflon 25H removido.
• Retire os parafusos 25AJ após ter igua- O anel de teflon estará amassado na
lado à pressão atmosférica a pressão borda externa, o que geralmente não é
dos lados de entrada e de descarga da de importância para a sua capacidade
válvula. O castelo da válvula 25B, e com de vedar desde que não tenha arranhões
ele toda a válvula, pode então ser re- ou marcas.
movido.
• Se necessário, o anel de teflon pode ser
• Gire a haste no sentido horário até que invertido a hora de remontar, de forma
o cone e a conexão roscada 25G pos- que a outra borda externa vede o lado
sam ser removidos com a mão. da sede da válvula no alojamento.

0178-910-BR 79
Remontagem da válvula: gaxeta 25M mesmo com excesso de pres-
são no corpo da válvula.
A remontagem é feita na ordem inversa da
descrita acima. Note o seguinte, contudo: Adote o seguinte procedimento:

• Antes de montar toda a válvula, o cone • Usando o volante manual, abra comple-
e a conexão roscada 25G têm ser apa- tamente a válvula para criar uma
rafusados no castelo 25B. vedação entre o cone e o castelo da vál-
vula. A vedação 25Q age como elemen-
• O O-Ring 25J pode ter expandido sob a to selante.
influência do óleo na instalação e nor-
malmente terá que ser trocado por um • A junta do preme-gaxeta 25M pode en-
novo. tão ser desaparafusada para inspeção
ou substituição dos O-Rings 25R e 25P.
A válvula tem um “retroselo”, que permi- Lubrifique todas as peças com óleo an-
te fazer a manutenção da junta do preme- tes de montar novamente.

80 0178-910-BR
Partida descarregada e regulagem de capacidade em compressores
SMC e TSMC

Os compressores SMC e TSMC são equi- O diagrama a seguir mostra o sistema hi-
pados com um sistema automático de des- dráulico e de lubrificação em compresso-
carga para alívio completo do compres- res juntamente com o mecanismo de des-
sor durante a fase de partida. Isto reduz carga.
consideravelmente o torque inicial do com-
pressor e também serve para regular sua
capacidade.

Fig. 1

Descrição do mecanismo de des- Uma moldura pos. 13 é colocada ao redor


carga e regulagem de capacidade de cada par de camisas, controlando dois
conjuntos de balancins de válvulas pos.
Partida sem carga e regulagem da capa- 15A. A moldura é conectada por meio de
cidade são realizadas mantendo-se o dis- uma haste de pistão ao pistão de
co da válvula na posição aberta; o gás regulagem pos. 12C.
refrigerante então aspirado para dentro do
cilindro não é comprimido, mas sim joga- Quando o pistão de regulagem pos. 12C
do de volta para fora através da válvula de não é atuado pela pressão do óleo - ou
sucção. Veja o desenho das peças de repo- seja, quando a válvula solenóide conec-
sição das camisas no final deste manual. tada é desenergizada ou quando o com-
pressor fica parado - ele e toda a moldura

0178-910-BR 81
são deslocados para a direita (veja o es- compressor fazendo a válvula solenóide -
boço) pela pressão das molas 12J. que está ligada ao cilindro de capacidade
- abrir e fechar para a pressão do óleo dos
As molas pos.15D levantam então os ba- cilindros de capacidade, controlada por um
lancins pos. 15A até a posição vertical, en- sistema elétrico de regulagem.
quanto estes rodam nos mancais pos. 15B.
Observe que há dois tipos de cilindros de
Este movimento levanta o anel e os pinos capacidade nos compressores TSMC -
19B, abrindo à força a válvula de sucção. para os estágios de pressão baixa e pres-
Se for colocada pressão de óleo no cilin- são alta, respectivamente, como se vê no
dro de descarga durante a operação, o sis- desenho de peças de reposição.
tema de descarga é deslocado para a es- Nota:
querda (veja o esboço). Isto abaixa os Ajuste a pressão do óleo na válvula de
balancins de válvulas 15A, e o anel com regulagem 22 para 4,5 bar. Sob pres-
os pinos 19B é afastado do disco da vál- são inferior a 3,5 bar (a pressão limite
vula de sucção, permitindo que esta ope- entre ligar e desligar os dispositivos au-
re livremente e feche durante a fase de tomáticos de segurança) há risco de o
compressão. sistema de descarga não ser desloca-
Durante a operação, o sistema de descar- do com eficiência e desta forma ser
ga pode então regular a capacidade do danificado.

82 0178-910-BR
Válvulas solenóide xão para o tubo 3 é fechada. Os números
mencionados estão gravados na válvula.
A válvula solenóide é uma válvula eletro-
magnética de três vias que conecta o ci- As válvulas solenóides são integradas em
lindro de capacidade ao cárter com uma blocos de 1 a 4 válvulas (fig. 2) com forne-
bobina não energizada (o caminho para o cimento coletivo de óleo pressurizado
fluxo de óleo do tubo 2 para o tubo 3 é (tubo 1) e uma conexão compartilhada para
aberto). Se a bobina for energizada, a vál- o cárter (tubo 3). Cada válvula tem a sua
vula muda, de forma que o fluxo de óleo própria conexão ao respectivo cilindro de
do tubo 1 para o tubo 2 é aberto e a cone- capacidade (tubo 2).

Vista em corte da válvula de regulagem de capacidade

Fig. 2

0178-910-BR 83
Diagramas vula S é conectada ao(s) cilindro(s) de
regulagem não envolvido(s) na regulagem
Os diagramas a seguir mostram as cone- da capacidade. A válvula é projetada para
xões dos tubos de óleo entre o compres- impedir que elevações súbitas na pressão
sor e as válvulas solenóides e o diagrama do óleo acionem os cilindros do compres-
de ligações com funções de corte. sor antes da partida do motor mudar para
Eles também indicam as capacidades a posição triângulo ou de um motor a gás
percentuais nas quais o compressor ope- ou a diesel ter atingido sua velocidade ple-
ra nos diversos estágios de capacidade. na de rotação.

A porcentagem de capacidade mais baixa Os compressores TSMC são sempre equi-


indicada no diagrama 1 corresponde ao pados com válvulas S e portanto supor-
menor passo de capacidade no qual o tam partidas totalmente descarregadas
compressor pode operar. como padrão.

Em casos especiais, como durante parti- Nota:


das demoradas, pode ser necessário des- Observe que a válvula solenóide S não
carregar o compressor completamente até pode ser instalada como parte da regu-
o motor alcançar torque suficiente. Nes- lagem de capacidade. O compressor
tes casos, pode-se acoplar uma válvula não pode trabalhar descarregado por
solenóide extra, marcada com ‘S’. A vál- mais de 5 minutos, pois a sua tempera-
tura de operação subiria demais.

84 0178-910-BR
Partida padrão e regulagem de capacidade
Os compressores SMC e TSMC sempre li- Seqüência de Regulagem
gam totalmente descarregados e - no seu
projeto padrão - acionam um número de Pares de cilindros são liberados cortan-
cilindros correspondente ao estágio de do-se a tensão das válvulas solenóides
menor capacidade uma vez que a bomba que os acompanham.
de óleo tenha atingido a pressão de óleo A descarga deve ser feita na ordem nu-
necessária. mérica (1 - 2 - 3 - 4), e a carga na ordem
Contudo, veja a discussão sobre a válvula inversa (4 - 3 - 2 - 1).
‘S’ solenóide na seção de Partida total- Nota:
mente descarregada e regulagem de ca- O TSMC 116 precisa ter sempre as vál-
pacidade. vulas 3 e 4 conectadas simultaneamen-
Convém que as válvulas solenóides se- te, já que este estágio de capacidade
jam instaladas de forma a não receber inclui tanto cilindros de alta quanto de
o sinal de abertura até que o motor de baixa pressão.
acionamento tenha atingido torque to- A sequência de regulagem pode ser apre-
tal. ciada nos diagramas esquemáticos.

Diagrama 1

0178-910-BR 85
Partida totalmente descarregada e regulagem de capacidade

Além do equipamento padrão, mostrado tempo com 0% de capacidade. Portanto


na página anterior, o compressor pode ter a válvula solenóide S só pode ser usada:
uma válvula solenóide a mais, marcada
com um S. Os compressores TSMC são • Onde a descarga total é necessária até
sempre equipados com esta válvula. que o motor tenha atingido o torque má-
ximo.
Ela torna possível a descarga total do com-
pressor, ou seja, capacidade de 0% du- • Onde a instalação de refrigeração esti-
rante período de operação mais curto. ver ocasionalmente sujeita a curtas pa-
Entretanto, a válvula S não deve nunca radas de operação sem parar o com-
participar da regulagem normal de capa- pressor. O compressor pode então fun-
cidade, pois há risco de superaquecer o cionar por um máximo de 5 minutos a
compressor se este trabalhar por algum 0% de capacidade.
Veja a seqüência de regulagem abaixo:

Diagrama 2

Compressor visto pelo


lado do eixo

Cilindro de
descarga

Retorno do óleo
Pressão do óleo

86 0178-910-BR
Manutenção seja sugado do sistema de evaporação
Normalmente não é preciso fazer manu- para dentro do compressor, o que às
tenção nas válvulas solenóides, razão pela vezes provoca golpes de líquido. Pela
qual convém não desmontá-las. Mas quan- mesma razão, sempre que o compres-
do isto for necessário, retire-a do bloco e sor mudar de estágio, deve permane-
coloque outra nova. Veja a lista de peças cer trabalhando nele de 3 a 5 minutos
de reposição. antes de passar para o seguinte. A des-
carga da capacidade pode ocorrer mais
Seqüência de regulagem depressa.
Os diagramas esquemáticos mostram que
a desconexão de um par de cilindros é fei- Regulagem automática da capa-
ta cortando-se a corrente para a respecti- cidade
va bobina magnética. Ela deve ser feita em Onde houver capacidade automática de
ordem numérica ascendente e a conexão regulagem instalada, o controle por válvu-
em ordem numérica descendente. la solenóide pode ser realizado das seguin-
O mecanismo automático que controla as tes formas:
válvulas solenóides deve cortar ou conec- - usando pressostatos;
tar a corrente ao número de válvulas sole- - usando termostatos;
nóides necessárias para fornecer ao com- - usando microeletrônica, como por
pressor a capacidade requisitada. exemplo o UNISAB II.

Nota: Cilindros de descarga


A partida do compressor deve ocorrer Os tipos de cilindro de descarga variam
em seu estágio mínimo de capacidade, de acordo com a sua localização no com-
deixando-o trabalhar por 3 a 5 minutos pressor. A tabela abaixo mostra o número
antes de aumentá-la. Isto evitará que o e dimensões dos cilindros de descarga
óleo espume demais e o refrigerante para cada tipo de compressor.

Dimensão da Cilindro Número em cada compressor


haste dos de
TSMC
Pos. pistões 1) descarga SMC 100 TSMC 100 SMC 180
180

S mm L mm N° ref. 104 106 108 112 116 108 116 186 188 188

12-1 21,5 75 3135-149 1 1 1 2 2 1

12-2 46,5 100 3135-150 1 1 1 2 2 1 1

12-3 71,5 125 3135-151 1 1 2 2 1 2

12-4 96,5 150 3135-152 1 2 1 2

12-5 24,5 82 3135-161 1 1

12-7 49,5 107 3135-154 1

12-1 49 122 3135-019 1 1

12-2 94 167 3135-020 1 1 1

12-3 139 212 3135-021 1 1 1

12-4 184 257 3135-022 1 1


1) Veja desenho de peças de reposição no final deste manual de instrução.

0178-910-BR 87
Resistência através do tubo e no filtro.

Para manter quente o óleo de lubrificação Como se vê no desenho, a resistência é


no compressor durante um período de pa- formada por um elemento de aquecimen-
rada, o reservatório de óleo tem uma ou to elétrico incorporado em um tubo de 30
duas resistências. Antes de iniciar a ope- mm de diâmetro. O cartucha resistência
ração, a(s) resistência(s) deve(m) ser liga- inteiro é rosqueado com pressão na co-
da(s) por 6-8 horas para garantir que o vo- nexão rosqueada G1 1/4.
lume de refrigerante no óleo seja mínimo. Nota:
O óleo perde a sua propriedade lubrifican- A resistência não pode ser energizada
te quando contém muito refrigerante. se o nível do óleo no reservatório esti-
Em compressores alternativos, há gran- ver abaixo da marca de mínimo no visor
de risco do óleo espumar vigorosamente de nível e costuma ficar desligada du-
quando o compressor é ligado, como re- rante o funcionamento do compressor.
sultado da queda da pressão de sucção.
A tabela a seguir indica que resistências
Para compressores de parafuso, que são são usadas nos diferentes tipos de com-
ligados com muito refrigerante dissolvido pressor. Nas listas de peças para o com-
no óleo, há risco do compressor ser para- pressor ou a unidade encontram-se os res-
do pelo Flow Switch, já que a espumação pectivos números de referência atuali-
do óleo ocorre devido à queda na pressão zados.

Aquecedores de óleo
Potência Tensão L1 L2 Usados para
W V mm mm
270 250
270 230 CMO - TCMO - SMC 100 - TSCM 100
270 115*
158 175
460 250 HPO - HPC, SMC 180 - TSMC 180
460 230 VMY 347 / 447 - 536
460 115* SAB 110 - 128 - 163 - 202 - 330
* Pode ser fornecido com aprovação UL.
Todas as resistências são fabricadas com Grau de Proteção IP54.

88 0178-910-BR
Válvulas de bloqueio 23 e 42

O compressor é equipado com válvulas de • Quando a válvula é usada para abaste-


bloqueio 23 para abastecimento e 42 para cimento de óleo, ela recebe uma porca
drenagem de óleo. Estas válvulas dispen- de transição 23C e um niple roscado
sam manutenção e, regra geral, não de- 23B, como se vê na fig. 1
vem ser abertas.
• Quando ela é usada como válvula de
Há nelas um capacete vermelho que aju- purga de óleo, ela recebe uma conexão
da a evitar sua abertura acidental. roscada igual à da fig. 2.
Este capacete pode ser usado para abrir A válvula de purga é instalada diretamen-
ou fechar a válvula, desenroscando-o e vi- te sobre a tampa superior ou por meio de
rando-o de cabeça para baixo. O furo qua- uma conexão intermediária nos canais de
drado no alto do capacete encaixa no qua- pressão estampados na carcaça.
drado da haste da válvula.
A válvula é dotada com uma porca de ros-
ca, 23G/42H que evita a penetração de pó
quando fora de uso.
0178-910-BR 89
Monitorando a montagem da ca- do kit de ferramentas. Coloque-os na
misa no bloco diagonal como se vê na fig. 1.
Quando as camisas forem montadas no-
vamente, é importante verificar o espaço Fig. 1
S-L para SMC 100 tipo S e
morto conforme descrito na seção 1, abai- L
xo.
Quando forem colocadas camisas novas,
tanto o espaço morto, quanto a altura do
balancim precisam ser checados. Veja as
Seções 1 e 2. Convém marcar as camisas
para que possam ser recolocadas nos
mesmos lugares de onde foram tiradas.

1. Checando o espaço morto E para SMC


100 tipo E
Convém checar o espaço morto sempre pos. 19K
depois de montar uma camisa.
O ajuste do espaço morto é feito através
da junta 19K que, além das suas funções
selantes, também é usada como elemen-
to de ajuste.
Portanto as juntas vêm em dois tamanhos
e podem vir a ser usados simultaneamen- • Vire o virabrequim até que o pistão fi-
te sob a mesma camisa. que no alto.
O ajuste é feito da seguinte forma: • Usando um paquímetro de profundida-
Espessura HPC SMC 180 de ou um normal, meça o X conforme
da vedação SMC 100 indicado na figura 2.
19K n° ref. n° ref.
0,5 mm 2356-111 2356-116
Fig. 2 Camisa
0,8 mm 2356-233 2356-249

• O sistema de balancins é abaixado co-


locando-se o plugue longo no. 4 do kit
de ferramentas no cilindro de descarga
pos. 12 em lugar do parafuso pos. 12D.
• Coloque uma junta 19K de 0,5 mm e
monte a camisa. Pistão

• Aperte a camisa contra a junta 19K por


meio de dois dispositivos de trava n° 1 O X tem de ficar entre os limites mencio-
nados abaixo e pode, como já dito, ser
ajustado usando-se a junta 19K.

90 0178-910-BR
Espaço morto mín. máx. Os balancins devem estar na sua posição
"X" mm mm vertical, ou seja, com o plugue curto 12D
HPC e a junta 12E instalados. As distâncias me-
SMC 100 0,6 1,0 didas Y1 e Y2 não podem variar mais do
Mk1, Mk2, Mk3 que 0,25 mm.
SMC 180
0,9 1,5 Se a diferença entre as alturas for maior,
Mk1, Mk2
um calço pos. 15E deve ser posto embai-
O ajuste da altura do balancim pode ser xo do mancal do balancim pos. 15B mais
feito se necessário. Veja o ponto 2. baixo ou removido do mancal mais alto.
Normalmente não haverá nenhum calço ou
2. Checando a Altura do Balan- no máximo dois embaixo do mancal de um
balancim.
cim
Se estiver colocando uma camisa nova ou
se o refrigerante do compressor for troca- Cheque a altura do balancim:
do do R717 para algum outro tipo ou vice-
versa, ou no caso de uma eventual revi- • A altura do balancim é importante para
são geral do compressor, a altura do garantir que quando o braço estiver na
balancim deve ser checada. posição vertical ele possa manter o dis-
Nota: co da válvula de sucção aberta quando
A altura do balancim não deve ser che- o cilindro for descarregado. Porém, não
cada até que o espaço morto tenha sido deve ser possível que ele fique tão ere-
ajustado. Cheque a altura mútua dos to a ponto de emperrar e não poder ser
balancins no bloco. abaixado novamente, quando o cilindro
for posto em funcionamento. Faça o
ajuste da seguinte forma:
Tendo removido a camisa, meça a distân-
cia Y da face de contato da camisa no blo- • Coloque a camisa com a junta correta
co até o topo dos dois balancins que inte- pos. 19K no bloco e pressione contra
ragem em ambos os lados da camisa. Veja os balancins de válvulas com a mão.
a fig. 3.
• Os balancins de válvulas estão na posi-
ção vertical, já que o plugue normal pos.
Fig. 3 Bloco
12D foi instalado no cilindro de descar-
ga.

Balancins
de válvulas

0178-910-BR 91
Fig. 4 • A diferença entre as duas medidas de Z
precisa estar dentro dos limites estipu-
lados na tabela:

Reserva de
mín. máx.
levantamento
mm mm
"Z"
HPC
SMC 100 0,6 1,0
Mk1, Mk2, Mk3
SMC 180
• Meça a distância Z indicada na figura 4. Mk1, Mk2
0,8 1,5
Tome nota do seu valor.
• Substitua o plugue normal pos. 12D pelo
• Se a diferença não estiver dentro dos
plugue longo do kit de ferramentas,
parâmetros citados, é necessário fazer
abaixando os balancins de válvulas no
uma regulagem, inserindo ou removen-
processo.
do os calços pos. 15E debaixo dos man-
• Pressione a camisa contra a junta pos.
cais dos balancins.
19K usando os dois dispositivos de tra-
vamento n° 1, conforme indicado na fig. • É importante ter o plugue longo colo-
1, e repita a medição de Z. cado, enquanto se monta a tampa su-
perior, senão haverá o risco de danifi-
car o mecanismo de descarga.

Nota:
Lembre-se de colocar o plugue normal
após apertar a tampa superior.

92 0178-910-BR
Manômetros Se a faixa de compensação média deverá
ser deslocada de 20ºC para 10ºC, a
Os instrumentos analógicos do compres- equalização deve ser feita a 10ºC. Quan-
sor incluem dois manômetros: um que do o parafuso for reapertado, o meio da
mede a pressão de descarga no compres- faixa de compensação terá passado para
sor e um combinado de sucção e pressão 10ºC. O comprimento total da faixa de
do óleo. Estes manômetros são carrega- compensação permanece o mesmo.
dos com glicerina, que atenua as deflexões
dos indicadores e lubrifica as engrenagens.
Porém, variações na temperatura ambiente O meio da faixa de compensação.
influenciam o volume da glicerina (glice- O parafuso de compensação é apertado nessa temperatura.

rina morna ocupa mais espaço do que gli-


cerina fria), o que pode afetar a precisão
do manômetro. Além disso, a YORK frisa
que não pode haver excesso de pressão
no alojamento dos medidores, o que cau-
saria risco de explosão.
Ambas considerações foram efetivamen-
te resolvidas nos manômetros em ques-
tão por uma combinação de compensa-
ção da temperatura interna e pelo dispo- Limpando e completando os manô-
sitivo de segurança chamado de “blow- metros com glicerina
out”. • Remova o disco de “blow-out” e o
compensador de temperatura do fundo
do alojamento.
Ajuste para outras faixas de tempera-
tura: • Lave o interior do medidor com água
Um parafuso de compensação no fundo morna e deixe secar completamente.
do instrumento está fixado para a tempe- • Encha o alojamento do manômetro com
ratura de 20ºC - temperatura ambiente glicerina fresca até transbordar pelo
normal. buraco de sangria.
Se ela variar muito, exigindo deslocamen- Nota:
to da faixa de compensação, afrouxe o A glicerina não pode conter água.
parafuso de compensação por aproxima-
damente 1 minuto e torne a apertar. Isto • Recoloque o compensador e o disco de
deve ser feito na temperatura de opera- “blow-out” no alojamento do manô-
ção média sob a qual o instrumento funci- metro e cubra o buraco central do dis-
onará. co de “blow-out” com um pedaço de
fita.
Exemplo:

0178-910-BR 93
Nota: Compensador
A glicerina deve ser completada a uma
temperatura ambiente de 20ºC; quando
for instalado, o compensador deve ter
o seu formato normal, como mostrado
no topo do desenho seguinte. Parafuso de
Compensação
• Limpe o exterior do medidor com água
morna.
“Blow-out”
• Remova a fita do buraco central.
• Reinstale o medidor.

94 0178-910-BR
Diâmetros de mancais subdimensionados para virabrequim
Compressores alternativos com 4 a 8 cilindros

A B
C a b c d
Mancal principal Mancal da biela
Tipo de Primeira Superaca- Primeira Superaca-
compressor retificação bamento retificação bamento
ou retifica- ou retifica-
ção final ção final
mm mm mm mm mm mm mm mm mm
-0.060 -0.060 -0.030 -0.035
HPO 0.0 0.0
59,5 59,5 54,5 54,5
35 0,2 1,0 2,5 2,5
CMO 2/1 -0,070 -0,090 -0,049 -0,050
-0,1 -0,3
Ra = 0,20 Ra = 0,20

HPC, 0.0
SMC/TSMC 40
-0,1
100 S -0.070 -0.070 0.000 0.000
79,5 79,5 79,5 79,5 0.0
SMC/TSMC -0,080 -0,090 -0,010 -0,020 50
0,2 1 3 3,5
100L Ra = 0,35 Ra = 0,35 -0,1

SMC/TSMC 0.0
60
100E -0,1
-0.110 -0.110 0.000 -0.015
SMC/TSMC 0.0
134,0 134,0 134,0 134,0
70 0,16 1,15 5 6
180 -0,120 -0,140 -0,010 -0,040
-0,1
Ra = 0,63 Ra = 0,63

Mancais subdimensionados: veja a lista de peças de reposição da YORK.

0178-910-BR 95
Tolerâncias diversas e controle de medidas

Para estas informações, entrar em contato com o

Departamento de Serviços da YORK

Telefone: 11 - 3837 - 6700

96 0178-910-BR
Torques de aperto para parafusos e pinos de rosca

Rosca métrica (ISO 8.8)

Rosca métrica (ISO 12.9)

Pinos de fixação da bronzina com rosca UNF

0178-910-BR 97
Pino de rosca na válvula de descarga

Tipo de Tipo de Torque (A)


Rosca
compressor acoplam.

dependendo
do tamanho
do motor

NOTA: Os acoplamentos da tabela acima valem para compres-


sores importados. Informações sobre acoplamentos nacionais
podem ser conseguidas na YORK Refrigeration.

98 0178-910-BR
Manutenção da instalação de refrigeração

Confiabilidade operacional 3. Ligue o compressor. Ajuste o sistema


de regulagem para a pressão de suc-
A principais causas de mau funcionamen- ção mais baixa.
to da instalação são:
4. Preste atenção ao manômetro de
1. Controle incorreto do suprimento de lí-
sucção! Quando a pressão de sucção
quido ao evaporador.
estiver igual à atmosférica, pare o com-
2. Umidade na instalação. pressor e, rapidamente, feche a válvula
3. Ar na instalação. de descarga. Feche todas as válvulas
de bloqueio da linha de retorno de óleo.
4. Falta do líquido anticongelante.
Se o reservatório tiver um registro extra
5. Acúmulo de aparas de metal e sujeira.
na linha de alimentação, este pode ser fe-
6. Acúmulo de óxidos de ferro. chado; praticamente toda a carga de refri-
7. Acúmulo de óxidos de cobre. gerante estará então fechada no reserva-
tório.
8. Carga de refrigerante inadequado.
Nota:
Abaixo são dadas algumas informações O reservatório não deve transbordar!
sobre a forma de se manter contaminantes Deve haver um volume mínimo de gás
fora do sistema de refrigeração e, ao mes- de 5%.
mo tempo, facilitar a manutenção cotidia-
na da instalação de refrigeração. 5. Uma pequena sobrepressão deve nor-
malmente permanecer no sistema de tu-
Evacuando a instalação de refri- bulações - isto protege o sistema con-
tra a penetração de ar e umidade.
geração
6. O operador deve colocar máscara an-
É necessário evacuar a instalação antes tes de desmontar peças.
de desmontar qualquer componente para
inspeção ou reparo.
1. Abra as válvulas de sucção e de des-
carga. Desmontando a instalação
2. Feche a válvula de líquido depois do Para impedir que a umidade penetre na
condensador ou reservatório, de forma instalação de refrigeração durante qual-
que o líquido refrigerante possa ser co- quer trabalho de reparo, é aconselhável
letado no tanque. Todas as válvulas so- seguir as regras abaixo:
lenóides na linha de líquido devem ser
abertas, ajustando o termostato para a 1. Nenhum componente deve ser aberto
sua posição mais baixa, de forma que desnecessariamente.
possa ocorrer a drenagem. Ajuste to-
das as válvulas de pressão constante 2. Quando desmontar o sistema, a sua
para igualar a pressão do evaporador à pressão deve estar um pouco maior do
atmosférica. que a atmosférica.

0178-910-BR 99
3. Nota: Teste de estanqueidade e descar-
Se o sistema de tubulações estiver mais ga da instalação de refrigeração
frio do que ao seu redor, há um risco
considerável de precipitação de vapor Antes de carregar a parte da instalação que
(condensação) nas partes frias da ins- foi aberta com refrigerante, esta deve ser
talação. Os componentes da instalação testada quanto à pressão, como descrito
que serão desmontados precisam es- na seção intitulada Fazendo teste de pres-
tar mais quentes do que a temperatura são da instalação de refrigeração.
ambiente.
Posteriormente, descarregue-a para elimi-
4. Não se deve abrir dois pontos do siste- nar o ar e a umidade. Consulte a seção
ma ao mesmo tempo. Descarregando a instalação de refrigera-
ção.
5. Tampe, feche ou ao menos cubra a aber-
tura com papel encerado ou algo pare- Nota:
cido. Se o óleo no cárter do compressor de
pistão ou o separador de óleo do com-
6. Esteja ciente da possibilidade de os fil- pressor de parafuso tiver contato com
tros estarem muito úmidos. o ar atmosférico, por qualquer duração
de tempo, ele terá de ser substituído por
óleo novo, do mesmo tipo e marca.

100 0178-910-BR
Identificação de defeitos em
instalações de compressor alternativo

Condições de funcionamento esquerda, sucintamente descrito na colu-


na do meio e, na terceira coluna, temos os
A experiência mostra que as variações de
códigos das possíveis causas do erro.
pressão e temperatura em um circuito de
refrigeração podem dar informações so- Os códigos das causas de erro são refe-
bre as condições de funcionamento da ins- rentes à tabela subseqüente.
talação.
A seção intitulada Corrigindo defeitos diz
As pressões de sucção e do condensador, como remediar os erros observados.
assim como as temperaturas dos gases
de sucção e de descarga, podem dar in- Veja o seguinte exemplo de procedimento
formações importantes sobre as condi- correto.
ções de funcionamento da instalação.
Exemplo
Geralmente, bastam pequenas modifica-
ções nas pressões e temperaturas variá- Erro observado: temperatura de descarga
veis para produzir mudanças considerá- muito baixa no tubo de descarga - código
veis nas condições do funcionamento. de erro 15.
Usando a seguinte tabela de identificação Códigos das causas:
de defeitos, é possível definir causa e so- 26 (Líquido na linha de sucção)
lução para qualquer distúrbio de funcio- 32 (Congelante/ar demais no
namento. condensador)
39 (Válvula de expansão produz supera-
Usando a tabela de identificação quecimento insuficiente)
de defeitos Quaisquer comentários explicativos apa-
recerão na Seção seguinte.
Na tabela a seguir, cada erro é indicado
por um número de código na coluna da

0178-910-BR 101
Código
Erro observado Código da causa
do erro
1 Compressor não liga. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 12, 14.
2 Compressor liga e pára com muita freqüência. 9, 10, 11, 13, 21, 22, 23, 24, 32, 34, 35, 36, 37,
40, 41, 43, 44, 51, 52, 54, 56, 59.
3 Compressor começa mas pára em seguida. 3, 5, 6, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 41, 42,
49, 50, 55, 61.
4 Compressor funciona continuamente. 8, 21, 22, 24, 41, 46, 52, 53, 56, 60.
5 Barulho anormal no compressor. 16, 17, 18, 19, 26, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 56,
57, 58.
6 Capacidade muito baixa no compressor. 13, 15, 17, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 32, 34, 35, 36,
37, 40, 41, 44, 45, 46, 49, 50, 51, 52, 53, 56, 60.
7 Golpe de líquido no compressor durante a partida. 16, 18, 26, 37, 38, 39, 44, 56, 61.
8 Golpe de líquido no compressor durante o funcionamento. 21, 23, 26, 37, 39.
9 Pressão excessiva no condensador. 9, 25, 28, 29, 30, 31, 33.
10 Pressão muito baixa no condensador. 22, 32, 51, 52, 54, 60.
11 Pressão de sucção excessiva. 13, 17, 26, 34, 39, 52, 53, 54, 55, 60.
12 Pressão de sucção muito baixa. 11, 13, 20, 21, 22, 23, 32, 35, 36, 37, 40, 41, 42, 44,
45, 56, 59.
13 Pressão do óleo muito baixa. 12, 15, 17, 18, 26, 49, 50, 55.
14 Temperatura excessiva no tubo de descarga. 11, 21, 22, 23, 28, 29, 30, 31, 33, 34, 35, 36, 37,
40, 41, 46, 52, 54.
15 Temperatura muito baixa no tubo de descarga. 26, 32, 39.
16 Temperatura do óleo excessiva. 33, 34, 35, 36, 37, 40, 50, 52.
17 Óleo do cárter diminuindo. 16, 18, 20, 26, 51, 57, 58.
18 Óleo espumando muito no cárter. 16, 26, 39, 61.
19 Cárter suando ou congelando. 16, 18, 26, 37, 39.
20 Oscilação na regulagem da capacidade. 13, 15, 16, 17, 18, 49, 55, 56.
21 Impossível purgar a instalação. 10, 43, 51, 52, 53, 54, 60.

102 0178-910-BR
Código Causa Código Causa
1 Sem força - chave principal não ligada 34 Equalização da pressão externa fechada na válvula
2 Fusíveis queimados - soltar fiação ou conexões de expansão
3 Tensão elétrica muito baixa 35 Válvula de expansão parcialmente entupida por
4 Sem corrente de controle gelo, sujeira, graxa
5 Dispositivo de proteção do motor ativado 36 Válvula de expansão perdeu carga
6 Circuito da corrente de controle aberto 37 Sensor da válvula de expansão mal posicionado
7 Bomba/ventilador desligado 38 Vazamento na válvula de expansão
8 Proteção do motor 39 Válvula de expansão fornece superaquecimento
9 Pressostato de alta aberto insuficiente
10 Pressostato de baixa aberto 40 Válvula de expansão fornece superaquecimento
11 Diferencial do pressostato de baixa muito baixo excessivo
12 Pressostato de óleo aberto 41 Filtros de linha de líquido/sucção entupidos
13 Regulador de capacidade configurado 42 Válvula solenóide na linha de líquido/sucção
incorretamente fechada
14 Timer de degelo cortou a corrente 43 Vazamento na válvula solenóide
15 Óleo insuficiente 44 Evaporador congelado ou entupido
16 Capacidade do compressor muito alta durante a 45 Ar de refrigeração sendo recirculado (em curto
partida circuito)
17 Pressão do óleo muito baixa (ajuste a válvula de 46 Carga excessiva na instalação
regulagem de pressão de óleo) 47 Refrigerante sendo coletado em condensador frio
18 Óleo espumando no cárter (feche o "by-pass")
19 Sobrecarga de óleo 48 Junta desalinhada ou parafusos frouxos
20 Retorno de óleo ruim - óleo nos evaporadores 49 Bomba de óleo defeituosa
21 Suprimento restrito de refrigerante 50 Mancais gastos ou defeituosos
22 Carga insuficiente de refrigerante 51 Anéis de pistão defeituosos ou cilindro gasto
23 Vapor de refrigerante na linha de líquido 52 Válvulas de recalque defeituosas ou com vazamento
24 Instalação de refrigeração com vazamento 53 Válvulas de sucção defeituosas ou com vazamento
25 Sobrecarga de refrigerante 54 "By-pass" do compressor aberto - válvula de
26 Líquido na linha de sucção segurança com vazamento
27 Grau de carga nos evaporadores sobe em operação 55 Filtro de óleo do compressor entupido
a baixas temperaturas 56 Regulador de capacidade defeituoso
28 Refrigerante/ar insuficiente ao condensador 57 Válvula solenóide no retorno do óleo
29 Temperatura do refrigerante/ar muito alta entupida/defeituosa
30 Gases não condensáveis no condensador 58 Filtro no retorno do óleo entupido
31 Condensador precisa ser limpo 59 Capacidade do compressor muito alta
32 Excesso de refrigerante/ar no condensador 60 Capacidade do compressor muito baixa
33 Válvula de água fechada 61 Resistência do cárter defeituosa

0178-910-BR 103
Corrigindo defeitos
1. Compressor não liga
1.6 Circuito da corrente de controle aberto devido Encontre a chave aberta e conserte a causa da
à ativação de: interrupção.
- pressostatos
- termostatos
- dispositivos de proteção do motor
- timer de degelo
1.9 Pressostato de alta aberto Restaure o pressostato e investigue a causa de
pressão alta no condensador.

1.10 Pressostato de baixa aberto O compressor não pode ligar até que a pressão de
sucção tenha ultrapassado o ponto de reinicialização
do pressostato.
1.12 Pressostato de óleo aberto O compressor liga no reset. Cheque o nível do óleo.
Se o óleo espumar no cárter, veja Seção 18.

2. Compressor liga e pára com muita freqüência


2.9 Pressostato de alta corta à alta pressão Pressão alta do condensador- veja a Seção 9.Cheque
a refrigeração do condensador e ajuste o pressostato
para corrigir o limite de pressão - veja a tabela Ajuste
de pressão e temperatura.Substitua o pressostato
defeituoso.

2.10 Pressostato de baixa corta à pressão de Pressão de sucção baixa - veja Seção 12. Se o
sucção muito baixa pressostato de baixa está configurado muito alto,
ajuste-o.

2.11 Diferencial do pressostato de baixa muito Aumente a pressão diferencial - veja também as
pequeno entre parar e começar instruções especiais.

2.13 Capacidade do compressor muito alta Cheque as condições de funcionamento e, se


necessário, reduza a capacidade.

2.41 Filtro da linha de sucção entupido Cheque os filtros de sucção do compressor

2.43 Válvula solenóide na linha de líquido não veda. Cheque a direção do fluxo.Substitua a válvula
defeituosa.

2.52 Válvulas de descarga do compressor com Na parada do compressor, a pressão se equaliza


vazamento. relativamente rápido entre o lado de sucção e o de
descarga.Limpe ou troque as válvulas de descarga.

104 0178-910-BR
3. Compressor começa mas pára em seguida
3.5 Proteção do motor corta Procure a causa da sobrecarga.Se usar partida
estrela-triângulo, diminua o tempo de inicialização ao
mínimo.

3.10 Pressostato de baixa aberto Abra qualquer registro de sucção que esteja fechada.

3.12 Pressostato de óleo defeituoso Substitua o pressostato - veja instruções especiais.

3.15 Carga de óleo insuficiente Complete o nível do óleo e investigue a causa da


falta.

3.18 Pressão do óleo falhando devido a formação Reduza a capacidade. Veja as seções 17 e 18.
de espuma no óleo.

4. Compressor funciona continuamente


4.10 Termostato ou pressostato de baixa não corta Ajuste pontos de operação.
a temperaturas/pressões muito baixas

4.21 Fornecimento restrito de refrigerante ao Remova a sujeira dos filtros e verifique a função do
evaporador. Compressor operando a pressão dispositivo de expansão de acordo com as instruções
de sucção muito baixa. especiais.

4.22 Carga de refrigerante insuficiente Complete com refrigerante do tipo correto.

0178-910-BR 105
5. Ruído anormal no compressor
5.16 Capacidade do compressor muito alta durante Reduza a capacidade.
"start up"

5.17 Pressão do óleo muito baixa Veja a Seção 13.

5.26 Refrigerante líquido na linha de sucção Golpe de líquido. Veja Pontos 7 e 8.


Ajuste válvulas de expansão ou bóia.
5.48 Alinhamento incorreto do motor e compressor Verifique o alinhamento de acordo com as instruções
especiais.
Parafusos soltos no acoplamento Aperte com torquímetro.
5.50 Bronzinas gastas ou defeituosas Faça uma revisão geral ou substitua.

5.51 Óleo demais circulando na instalação, Verifique o nível do óleo.


5.53 resultando em nível de óleo muito baixo no A válvula solenóide, filtro ou tubos de saída no
5.57 compressor sistema de retorno de óleo podem estar entupidos.
Discos de válvulas de sucção com vazamentos, anéis
5.58
de pistão e cilindros gastos também podem produzir
tal consumo de óleo.
5.56 Regulagem da capacidade oscilando devido a Pressão de óleo baixa - veja Seção 13.
falhas na pressão do óleo

6. Capacidade muito baixa no compressor


6.15 Carga de óleo insuficiente Complete com óleo fresco do mesmo tipo e marca.

6.44 Evaporador congelado Degele o evaporador; ajuste a tempo de degelo se


necessário.
6.49 Bomba de óleo defeituosa e conseqüentes Conserte ou substitua a bomba de óleo.
falhas na pressão do óleo
6.56 Sistema de regulagem de capacidade A causa mais comum é falha na pressão do óleo ou
defeituoso presença de refrigerante no óleo; veja a Seção 4.5.

106 0178-910-BR
7. Golpe de líquido no compressor durante a partida
Golpe de líquido no compressor não deve ocorrer, já que no pior caso isto pode causar a ruptura dos
discos das válvulas e danificar os dispositivos internos de descarga. Além disso, pode também
danificar os mancais da biela e camisas se o refrigerante desengraxar as faces e prejudicar a
capacidade de lubrificação do óleo.
7.18 Absorção de refrigerante (H)CFC no óleo Reduza a capacidade do compressor ou inicie com a
válvula de sucção fechada.

Redução súbita da pressão no cárter de óleo Siga as instruções da Seção 18.


(pressão de sucção) produz espumação
7.26 O refrigerante condensou na linha de sucção A resistência no cárter deve ficar ligada por 6-8 horas
ou cárter antes de ligar o compressor, para que o refrigerante
dissolvido no óleo possa ser evaporado.

A linha de sucção tem queda livre em direção Ligue com a válvula de sucção fechada - pare
ao compressor quando os golpes forem ouvidos.
O separador de líquido deve estar instalado no tubo
de sucção.

8. Golpe de líquido no compressor durante o funcionamento


8.23 Gás refrigerante na linha de líquido Válvula de expansão está oscilando.

8.39 Superaquecimento da válvula de expansão Ajuste o superaquecimento, que deve ser


está muito baixo normalmente 5-8ºC.

0178-910-BR 107
9. Pressão excessiva no condensador
No caso de pressões extremamente altas no sistema de refrigeração, existe o risco de dano ao
compressor. Com pressões muito altas (veja testes de pressão), o risco dos componentes da
instalação de refrigeração explodirem pode ser uma ameaça à vida.
Pressões extremamente altas podem ocorrer no caso de:
aquecimento extremo de peças da instalação (fogo, radiação solar ou outras formas de aquecimento
anormal);
expansão volumétrica de fluídos em locais selados.
9.25 Colocar refrigerante demais O refrigerante enche o condensador e reduz a sua
área efetiva.
Retire o refrigerante.
9.28 Resfriamento insuficiente do condensador, por Regule o fornecimento de água/ar ou reduza a
exemplo, se a água de resfriamento falhar, capacidade do compressor, se necessário. Verifique o
ventilador/bomba de água de resfriamento condensador de acordo com as instruções para o
entupir, superfícies transmissoras de calor mesmo.
ficarem sujas
9.30 Presença de gases não condensáveis Remova o ar do condensador. Siga as instruções
(especialmente ar) no condensador para o condensador.

10. Pressão muito baixa no condensador


10.32 Resfriamento excessivo do condensador Regule o resfriamento do condensador.

10.51 Anéis de pistão defeituosos ou camisas gastas Substitua as peças gastas. Veja as instruções do
compressor.
10.52 Válvulas de descarga defeituosas ou com Veja as instruções do compressor. Cheque os discos
vazamentos das válvulas e anéis de pistão.
10.54 "Bypass" entre o lado de pressão alta e o lado Cheque o compressor quanto a vazamentos internos
de sucção do compressor realizando um teste de queda de pressão.
Veja as instruções do compressor.
10.60 Falta capacidade ao compressor Cheque se a capacidade do compressor corresponde
à carga na instalação. Reduza o resfriamento do
condensador.

108 0178-910-BR
11. Pressão de sucção excessiva
11.26 Erro na válvula de regulagem de líquido Refrigerante líquido na linha de sucção.
Ajuste, conserte ou substitua a válvula de expansão.
11.53 Válvulas de sucção com vazamento Veja as instruções do compressor. Remova os
cabeçotes das camisas; cheque os discos de
válvulas; troque, se necessário.
11.54 "By-pass" aberto entre o lado de sucção e o Cheque o sistema quanto a qualquer "by-pass"
lado pressão alta do compressor. Válvula de detectável como uma conexão a quente.
segurança com vazamento ou abrindo Ajuste ou conserte as válvulas com vazamento.
prematuramente.
11.60 Falta capacidade ao compressor Regule a capacidade do compressor.
Cheque se todas as camisas estão funcionando.
Cheque a função do regulador de capacidade.

12. Pressão de sucção muito baixa


Pressão anormalmente baixa na instalação de refrigeração aumentará a razão de compressão com um
subseqüente risco de dano ao compressor.
O perigo de ar ser sugado para dentro da instalação de refrigeração também aumenta a pressões
anormalmente baixas.
12.20 Óleo no evaporador Retire o óleo.

12.22 Carga insuficiente de refrigerante na instalação Cheque a carga de refrigerante.


Bolhas no visor de nível da linha de líquido e Carregue a instalação com refrigerante.
possivelmente uma linha de líquido quente Encontre e sele qualquer vazamento.

12.35 Congelamento da válvula de expansão Descongele a válvula de expansão com panos


(instalação (H)CFC) quentes úmidos.
Substitua o núcleo do filtro secador.
12.36 Válvula de expansão termostática perdeu a Válvula não abre - troque a válvula.
carga
12.40 Superaquecimento excessivo do gás de Regule as válvulas de expansão para uma
sucção. capacidade mais alta.
12.41 Filtro da linha de líquido entupido Cheque e limpe o filtro da linha de líquido.

12.42 Válvula solenóide na linha de líquido não abre A bobina pode ter queimado. Faltando sinal de
controle.
12.59 O compressor tem capacidade excessiva Reduza a capacidade do compressor.
Cheque o sistema de regulagem de capacidade.

0178-910-BR 109
13. Pressão de óleo muito baixa
13.15 Muito pouco óleo no compressor Complete o nível de óleo do compressor e investigue
a causa do consumo de óleo.
13.18 Óleo espuma no compressor Veja ponto 18.

13.49 Bomba de óleo defeituosa Conserte ou substitua.

13.50 Bronzinas gastas Conserte ou substitua.

13.55 Filtro de óleo entupido Troque o cartucho do filtro.

14. Temperatura excessiva no tubo de descarga


Se após aproximadamente 1 hora de operação a temperatura do tubo de descarga estiver mais de
10ºC acima do indicado na tabela, o erro pode ser devido a:
14.21 Temperatura de sucção excessiva como Cheque a carga de refrigerante
resultado de fornecimento reduzido de
refrigerante ao evaporador (superaquecimento
extensivo) devido a carga insuficiente de
refrigerante
14.22 Temperatura de sucção excessiva como Cheque as válvulas de expansão termostáticas
resultado de fornecimento reduzido de
refrigerante ao evaporador (superaquecimento
extensivo) devido a válvulas de regulagem de
líquido ajustadas incorretamente
14.52 Válvulas de descarga com vazamento Vazamentos em válvulas de descarga aumentam a
geração de calor.
Troque as válvulas defeituosas.

14.54 By-pass aberto entre os lados de pressão alta Localize o by-pass e conserte os vazamentos.
e baixa do compressor. Exemplo: válvula de
segurança com vazamento

110 0178-910-BR
15. Temperatura muito baixa no tubo de descarga
15.26 Temperatura de sucção baixa como resultado Ajuste a válvula de regulagem de líquido. Aumente o
de transbordamento de refrigerante líquido no superaquecimento.
evaporador

16. Temperatura do óleo excessiva


A temperatura do cárter do compressor deve estar entre 40 e 70ºC durante a operação. Quando
trabalhando com R717 e R22, pode ser necessário usar resfriamento a óleo no compressor.
Veja ponto 14.

17. Óleo do cárter diminuindo


Onde refrigerantes (H)CFC forem usados, haverá alguma mistura de refrigerante e óleo durante o
período inicial de operação. Pode então ser necessário completar o óleo após a primeira inicialização
da instalação.
Nota:
O nível do óleo deve ser sempre visível no visor de nível de óleo do compressor.
17.20 Filtro na válvula solenóide ou tubo de saída na Tubo de retorno de óleo deve estar morno durante
linha de retorno de óleo entupido operação. Limpe o filtro.
17.26 Líquido na linha de sucção e cárter podem Examine o sistema de evaporação e cheque o
gerar espuma no óleo e assim aumentar o superaquecimento do gás de sucção.
consumo de óleo
17.51 Anéis de pistão ou cilindros gastos Renove os anéis de pistão e, se necessário, renove
pistões e camisas.
17.57 Válvula solenóide na linha de retorno de óleo Bobina na válvula solenóide defeituosa.
defeituosa - Substitua a bobina.
- Faltando sinal de controle elétrico.

0178-910-BR 111
18. Óleo espumando muito no cárter
18.26 Líquido na linha de sucção Veja 17.26.

18.61 Refrigerante demais dissolvido no óleo - Antes de ligar o compressor, a resistência deve
ficar ligada por no mínimo 8 horas, para evaporar o
refrigerante do óleo. Durante a fase de"start up", a
capacidade deve ser conectada a um ritmo lento para
evitar uma queda súbita na pressão do lado de
sucção com a resultante formação de espuma.
- Sob condições normais de funcionamento, o
compressor deve operar sob condições de pressão o
mais estáveis possível.

19. Cárter suando ou congelando


19.26 Líquido na linha de sucção Veja 17.26.

19.37 Sensor da válvula de expansão deslocado Cheque o posicionamento do sensor da válvula de


expansão - de acordo com as instruções da válvula
de expansão.
19.39 Válvula de regulagem de líquido ou válvula de Aumente o superaquecimento na válvula de expansão
bóia produzindo líquido demais termostática.

20. Oscilação na regulagem da capacidade


20.18 Óleo espumando no cárter Veja ponto 18.

21. Impossível purgar a instalação


21.43 Válvula solenóide com vazamento Descubra o ponto de vazamento e sele-o, ou troque o
componente com vazamento.
21.51 Anéis de pistões defeituosos Cheque e substitua todas as peças defeituosas.

21.52 Válvulas de recalque defeituosas Cheque e substitua todas as peças defeituosas.

21.53 Válvulas de sucção defeituosas Cheque e substitua todas as peças defeituosas.

112 0178-910-BR
Selecionando óleos lubrificantes para
compressores SABROE
Durante os últimos anos a YORK tem en- sempenho do lubrificante na instalação
frentado alguns problemas com óleos mi- (coletor, evaporador etc.) também tem de
nerais, principalmente em instalações com ser levado em consideração. Óleos lubri-
R717, que se poderia dividir basicamente ficantes de viscosidade relativamente alta
em dois grupos: tem de ser usados para garantir a lubrifi-
cação satisfatória dos compressores.
a: O óleo muda de viscosidade;
b: O óleo se decompõe (escurece demais). Para proporcionar a melhor lubrificação,
o óleo tem de:
Os problemas foram constatados com
óleo mineral de diversos fabricantes, ge- • manter a fluidez necessária sob a me-
ralmente depois de algumas horas de fun- nor temperatura de evaporação regis-
cionamento, e acarretam consequências trada na instalação e as temperaturas
graves tanto para o compressor como para máximas admissíveis nos compresso-
toda a instalação. res.
Depois de criteriosa investigação promo- • manter fluidez aceitável durante a par-
vida pela YORK Refrigeration durante os tida.
últimos anos, ficou decidida a introdução
de uma faixa de óleos sintéticos capazes • manter suficiente estabilidade à oxida-
de atender as exigências das instalações ção (o óleo tem de estar isento de umi-
de refrigeração modernas. dade ao ser colocado no sistema).
• manter suficiente estabilidade química
Óleos minerais podem continuar a ser usa-
ao ser usado junto com o refrigerante
dos em instalações de refrigeração, des-
específico.
de que a qualidade de sua lubrificação seja
continuamente monitorada. Nas instala- Além disso, o teor de dissolução dos di-
ções modernas, de grande capacidade, versos refrigerantes no óleo tem de ser
onde se espera grande vida útil tanto dos determinado, de modo que os sistemas de
lubrificantes como das peças móveis, a retorno de óleo e outros possam ser pro-
YORK recomenda a adoção de óleos sin- gramados para funcionar apropriadamen-
téticos. te.
As áreas de aplicação e especificações
desses óleos sintéticos constam das pá- Estratificação
ginas a seguir. Instaladores e/ou usuários É preciso notar que em certas instalações,
têm a liberdade de escolher óleos da pró- particularmente as com refrigerantes HFC
pria YORK ou de outras marcas desde que e HCFC, o óleo pode estratificar em ca-
atendam as especificações necessárias. madas nos reservatórios de refrigerante e
evaporadores sob determinadas condi-
Generalidades ções de operação e concentrações.
Esta recomendação só trata da lubrifica- Os Diagramas de recomendação de óleo
ção do compressor. Apesar disso, o de- para compressores SABROE com HFC e

0178-910-BR 113
HCFC indicam os limites em que ocorre Código Tipos de óleo
tal estratificação para os óleos Sabroe. As
concentrações indicadas nestes diagra- M Óleo mineral
mas não devem ser ultrapassadas. Com Óleo sintético baseado em
isto será possível projetar sistemas ade- A
alquilbenzeno
quados de estratificação/retorno para Óleos sintéticos baseados em
compensar o “arraste” do óleo pelo com- PAO
poliolefinas
pressor e evitar concentrações além da
AP Mescla de óleos A e PAO
máxima.
Lubrificantes sintéticos baseados
E
Para a área A dos diagramas, a concen- em éster
tração máxima de óleo na fase líquida não
pode passar de 2%. Para a outra área, não sor é possível determinar o número de
pode passar de 5%. Para a área B, entre código do óleo mais indicado às condi-
em contato com a YORK. ções da operação. Com este número
pode-se escolher o óleo Sabroe correto
Instalações com compressores de para o caso. A área tracejada ao redor da
vários tipos/marcas linha divisória no diagrama indica a zona
Neste caso, recomenda-se que todos os em que ambos podem ser utilizados.
compressores usem o mesmo tipo de óleo.
Isto é essencial onde se empregam siste- Tipos de óleo e fabricantes
mas automáticos de retorno. Em consequência do grande número de
empresas no mundo todo que produzem
Quando quiser trocar o tipo de óleo, con- óleo para instalações de refrigeração, tor-
sulte Troca de óleo em compressores na-se impossível para a YORK testar as
SABROE, mais adiante nesta publicação. muitas marcas existentes no mercado. Em
nossa experiência, contudo, algumas de-
Escolhendo o óleo lubrificante las estão sujeitas a se desnaturar, deixan-
Temos uma série de diagramas de opera- do de atender as especificações declara-
ção para a escolha de óleos lubrificantes das pela empresa por ocasião do forneci-
para compressores Sabroe abastecidos mento. Assim, temos encontrado mudan-
com diversos tipos de refrigerante. Tendo ças nas especificações, bem como na for-
considerado as condições gerais referen- mulação e no desempenho, sem ter rece-
tes à lubrificação do compressor e ao tipo bido nenhuma informação do fabricante a
de óleo na instalação, devemos avaliar as este respeito. Isto torna muito difícil para
condições específicas da instalação. a YORK dar uma aprovação geral para as
Use os Diagramas de recomendação de diferentes marcas de óleo.
óleo para escolher o número de código Por este motivo, a YORK desenvolveu, em
de óleo mais apropriado. cooperação com uma grande e reconhe-
Este número consiste de letras que desig- cida empresa do ramo, uma série de três
nam o tipo do óleo junto com o número óleos que abrangem a maioria das aplica-
Sabroe referente ao grau de viscosidade. ções. Não obstante, a YORK também re-
lacionou um número limitado de produtos
Nos diagramas de recomendação de óleo que ela mesma pode fornecer. Os dados
para cada tipo de refrigerante e compres- típicos destes óleos podem ser encontra-

114 0178-910-BR
dos em Planilha de Óleos Sabroe. Sugeri- Compressores de parafuso:
mos que V.Sa. use estes óleos da Sabroe,
fornecidos em latas de 20 litros e tambo- A temperatura do óleo antes da inje-
res de 208 litros, que podem ser encomen- ção no compressor, mas depois do
dados pelo número de referência na Rela- resfriador.
ção de Óleos. Temperatura máxima admissível para
Obviamente, é possível usar óleos simila- o óleo = valor de ajuste para alarme.
res de outras empresas, e para este fim a Temperatura mínima admissível para
Planilha de Óleos Sabroe pode ser útil. o óleo = valor de ajuste para alarme.
Porém, é bom observar que a YORK não • Pressão de condensação
testou nenhum outro produto a não ser os
de sua marca, razão pela qual não respon- • Pressão de evaporação
de pela qualidade, estabilidade ou adequa- • Viscosidade do óleo no compressor
ção de outros óleos seja qual for a aplica- durante a operação e sob a influência
ção. Cada fabricante, portanto, responde de:
pelo produto que fornece e deve ser
contactado diretamente para qualquer pro- • Tipo de refrigerante e sua solubilida-
blema que venham a causar nos compres- de no óleo
sores ou na instalação de refrigeração. • Temperaturas de operação
Ao optar por óleos de outras empresas, • Pressão de vapor no reservatório do
preste especial atenção à sua eficácia no óleo
compressor e na instalação como um todo. Compressor alternativo: Pressão de
Observe principalmente o seguinte: sucção e temperatura do óleo no
cárter.
• Tipo de óleo
Compressor de parafuso: Pressão na
• Tipo de refrigerante
descarga e temperatura do gás
• Tipo de compressor
• Miscibilidade entre o refrigerante e o • Compatibilidade com anéis de vedação
óleo de neoprene: o ponto de anilina dá indi-
• Dados de operação do compressor: cação da maneira como o material do
• Temperatura do gás na descarga O-ring reage ao óleo. Se inferior a mais
• Temperaturas do óleo: ou menos 100°C, o material tende a in-
char; se superior a mais ou menos
Compressores alternativos:
120°C, tende a encolher.
Temperatura normal do óleo no
Por esta razão, não se recomenda mudar
cárter: 50-60°C
o tipo do óleo de M para PAO, pois pode
Temperatura máx. admissível para o ocorrer vazamento se os O-rings também
óleo = valor de ajuste para alarme. não forem trocados. Assim, a YORK reco-
menda usar o óleo Sabroe AP68, que re-
Temperatura mínima admissível para duz consideravelmente o risco de vaza-
o óleo = valor de ajuste para alarme - mentos neste caso.
se convier.

0178-910-BR 115
A YORK pode fornecer, a pedido, um cál- A YORK Refrigeration portanto reco-
culo mostrando os dados de operação. menda só usar óleo M em condições
de operação moderadas. Veja os dia-
Chama-se a atenção para os seguintes li- gramas anexos de recomendação de
mites de viscosidade durante a operação: óleos.
• Faixa de viscosidade ideal (a ser proje- Outrossim, a YORK tem ciência de que
tada para) = 20 a 50 cSt vários clientes vem usando óleos minerais
• Viscosidade máx. admissível = 100 cSt há muitos anos sem problemas. Aqueles
que quiserem, podem continuar a fazê-lo,
• Viscosidade mín. admissível = 10 cSt em compressores antigos ou novos, des-
(somente aplicável a HCFC e HFC sob de que o tipo do compressor e as condi-
determinadas condições de operação: ções de operação sejam similares às exis-
7 cSt) tentes (menos para compressores das sé-
ries HPC e HPO).
• Viscosidade máx. admissível durante a
partida do compressor = 500 cSt Em vista disso, a YORK decidiu comer-
cializar uma marca de óleo mineral que foi
Concentração máxima de refrigerante no testada e teve sua adequação comprova-
óleo em condições de funcionamento: da para a maioria dos propósitos de refri-
25% - também se as condições de visco- geração.
sidade forem atendidas.
Se outra marca de óleo mineral for esco-
lhida, as especificações na folha de da-
Uso de óleo mineral dos desta recomendação devem ser se-
Temos experimentado recentemente uma guidas como diretriz.
série de problemas com óleo mineral, prin-
cipalmente em instalações de R717. Os Óleo mineral pode ser usado em instala-
problemas podem ser divididos em dois ções de refrigeração, desde que a quali-
grupos: dade da lubrificação seja monitorada com
cuidado. Em plantas de refrigeração mo-
a: O óleo muda de viscosidade depois de dernas, de alta capacidade, onde se es-
algumas horas de trabalho. pera longa vida útil tanto dos lubrificantes
como das peças móveis, a YORK reco-
b: O óleo se decompõe (escurece bastan-
menda o uso de óleos lubrificantes sinté-
te) depois de algumas horas de traba-
ticos.
lho.
Um dos benefícios de usar óleo sintético
Os problemas foram constatados com di- é a incidência bem menor de infiltração do
versas marcas de óleo e resultaram em óleo na planta, com maiores intervalos
consequências graves tanto para o com- entre as trocas.
pressor como para a instalação.
A melhor fluidez em baixas temperaturas
Assim, para usar óleo mineral é importan- também permite drenagem mais fácil das
te monitorar a instalação bem de perto, partes frias da instalação.
colhendo amostras do óleo regularmente
(a cada 2000 horas) e verificando sua con- Como usar os diagramas de reco-
dição/coloração uma vez por semana.
mendação de óleo:
Para determinar o número de código,

116 0178-910-BR
consulte primeiro o Diagrama de recomen- sível selecionar o número de código do
dação de óleo para o tipo de refrigerante tipo apropriado. No exemplo acima, pode-
e compressor e então marque as condi-
ções de operação propostas.
Exemplo (compressores alternativos):
Refrigerante R134a
Temp. condensação TC +35°C
Temp. evaporação TE -3°C
É importante observar: se optar por um óleo código E5.
As instalações podem ocasionalmente Em instalações equipadas com compres-
funcionar sob condições diferentes, va- sores alternativos e também de parafuso,
riando, por exemplo, a temperatura de cujas recomendações indicarem o empre-
evaporação por causa de variações in- go de diferentes tipos de óleo, entre em
ternas ou a temperatura de conden- contato com a YORK para sugestões.
sação por causa de mudanças climáti-
cas. Trocando o óleo em compresso-
Plotando TC e TE no diagrama, este res Sabroe
exemplo indicaria um óleo n° 1. Porém, Nunca se deve trocar o tipo de óleo sem
se a TE muda em certas horas, de -3°C consultar o fornecedor. Também não se
para +7°C, por exemplo, deveria ser uti- recomenda completar o nível com óleo di-
lizado óleo n° 2. Mas como +7°C está ferente do que já existe na instalação ou
dentro da área sombreada, o óleo n° 1 no compressor.
A mistura de tipos diferentes de óleo pode
resultar em problemas na operação da
planta e avaria dos compressores. A in-
compatibilidade entre tipos diferentes de
Temperatura de condensação

óleo pode degradar suas propriedades lu-


brificantes ou provocar o acúmulo de re-
síduos no compressor, no separador ou na
instalação. Estes resíduos podem entupir
filtros e danificar as partes móveis do com-
pressor.
Além disso, só se deve trocar o tipo de
óleo em procedimento cauteloso de dre-
nagem e evacuação completa da planta.
Informações a respeito de tal procedi-
mento podem ser obtidas da YORK, bem
Temperatura de evaporação como de outros fornecedores de óleo.
É imperativo que só se empregue óleo ti-
pode ser usado também nesta faixa. rado de sua embalagem original e que tan-
Consultando a Tabela de recomendação to a marca como otipo estejam em con-
de óleos existente na parte inferior de cada formidade com a especificação para a
diagrama de recomendação de óleo é pos- planta.
0178-910-BR 117
Certifique-se de que o recipiente original Intervalos para troca de óleo
permaneça lacrado durante a armazena- Há uma relação dos intervalos recomen-
gem, para evitar a absorção pelo óleo da dados no manual de instrução do com-
umidade do ar. Muitos óleos, principalmen- pressor. Use-a como simples referência.
te os de polioléster, são bastante higros- O intervalo efetivo entre trocas do óleo
cópicos. Por isto, recomenda-se comprar muitas vezes será determinado por uma
somente as embalagens de óleo a serem série de parâmetros de operação especí-
consumidas em cada ocasião. ficos da planta.
Se sobrar óleo, providencie para que ele É altamente recomendável monitorar a
seja bem lacrado em sua embalagem ori- qualidade do óleo efetuando análises fre-
ginal e que fique guardado em local tépi- quentes, que também dão boas indicações
do e seco. O ideal é fechá-lo em atmosfe- sobre o estado da instalação. Este servi-
ra de nitrogênio, para que o teor de água ço pode ser realizado pela YORK ou pelos
permaneça abaixo de 50 ppm. fornecedores do óleo.
De preferência, instale torneiras nos tam-
bores de óleo de modo a garantir vedação
adequada.

Símbolos nos diagramas de recomendação de óleos:


: Em caso de planta nova. Muito adequado.
: Caso queira mudar de óleo mineral para sintético.
: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W
: Concentração máxima de óleo na fase líquida: entre em contato com a YORK Refrigeration.
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.
: Só sistemas de expansão seca. Sistemas inundados são vistos caso a caso. Fale com a YORK.
: Superaquecimento de gás na sucção, K (Kelvin)
: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.
: O cálculo tem de ser efetuado usando COMP1

118 0178-910-BR
Planilha de óleos indicados pela Sabroe
Dados típicos de óleos lubrificantes para compressores Sabroe

Viscosidade Grav. Ponto de Ponto de Ponto de Nº Ácido


Código Índice de
Específica fulgor gota anilina mg
Sabroe cSt 40°C cSt 100°C Viscosid.
a 15°C COC ° C °C °C KOH/g
M1 63 6,4 14 0,91 202 -36 81 0,02
A3 97 8,1 13 0,86 206 -32 78 0,05
AP1 64 9,3 121 0,858 195 -51 121 0,04
PAO3 66 10,1 136 0,835 266 <-45 138 0,03
PAO5 94 13,7 147 0,838 255 <-45 144 0,03
PAO9 208 25 149 0,846 260 <-39 154 0,03
E3
E5 Devido à grande diferença entre lubrificantes à base de polioléster de diversos fabricantes, não é
possível apresentar dados típicos para estes óleos. Ao usar marca diferente da recomendada pela YORK
E9 Refrigeration, queira entrar em contato com o respectivo fornecedor para identificar o tipo correto.
E11

Os dados relacionados são valores típicos, apresentados para simples referência ao op-
tar por óleo similar de outro fabricante. A mera equivalência não qualifica automatica-
mente o óleo para uso em compressores Sabroe da YORK Refrigeration.

0178-910-BR 119
Lista de referências para os óleos Sabroe disponíveis

N° de referência
N° de código do óleo
balde de 20 litros tambor de 208 litros
M 1 (M68) 1231-264 1231-296
A 3 (A100) 1231-263 1231-262
AP 1 (AP68) 1231-257 1231-260
PAO 3 (P68) 1231-256 1231-259
PAO 5 (P100) 1231-282 1231-283
PAO 9 (P220) 1231-284 1231-285
E 3 (E68) 1231-272 1231-273
E 5 (E100) 1231-274 1231-275
E 9 (E220) 1231-279
1)
E11 (E370) 3914 1512 954 9415 0008 000
1) balde de 18,9 litros (5 galões americanos)

Os óleos recomendados pela antiga Stal Refrigeration correspondem aos seguintes:

Tipo de óleo da
Óleo Sabroe
Stal Refrigeration

A M1 (M68)

B PAO 3 (PAO 68)

C PAO 9 (PAO 220)

D E 11 (E 370)

120 0178-910-BR
R717
compressores
alternativos
de um estágio

Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

PAO 3 r

AP 1 ¶/r

M1 V. nota
Temperatura de evaporação

Nota: A YORK Refrigeration recomenda que o uso de óleos M fique restrito a compres-
sores de carga moderada e que sua qualidade seja monitorada com cuidado por
meio de análises regulares.

: Em caso de nova planta. Muito adequado.


¶ : Caso queira mudar de óleo mineral para sintético.

0178-910-BR 121
R717
compressores
alternativos
de dois estágios
Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

PAO 3 r

AP 1 ¶/r

M1 V. nota
Temperatura de evaporação

Nota: A YORK Refrigeration recomenda que o uso de óleos M fique restrito a compres-
sores de carga moderada e que sua qualidade seja monitorada com cuidado por
meio de análises regulares.

: Em caso de nova planta. Muito adequado.


¶ : Caso queira mudar de óleo mineral para sintético.

122 0178-910-BR
R717
compressores
alternativos
HPO e HPC

Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

PAO 5 r
Temperatura de evaporação

Atenção:
O óleo PAO 5 é o único que pode ser usado em compressores HPO e HPC

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.

0178-910-BR 123
R22 Entre em contato com a YORK Refrigeration.
compressores
alternativos
de um estágio
Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

A3 r
Temperatura de evaporação

Atenção:
O óleo PAO 5 é o único que pode ser usado em compressores HPO e HPC

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.

124 0178-910-BR
R22
compressores
alternativos
de dois estágios

Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

A3 r
Temperatura de evaporação

Atenção:
O óleo PAO 5 é o único que pode ser usado em compressores HPO e HPC

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.

0178-910-BR 125
R134a
compressores
alternativos
de um estágio
Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1 2

E5 r
E9 r Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.

126 0178-910-BR
R134a
compressores
alternativos
de dois estágios

Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1

E5 r Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.

0178-910-BR 127
R407c
compressores
alternativos
de um estágio
Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

E3
A 3 r
Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.

128 0178-910-BR
R407c
compressores
alternativos
de dois estágios

Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

E3
A 3 r
Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.

0178-910-BR 129
R404a
compressores
alternativos
de um estágio
Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1 2

E 35 r
E 59 r Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.
: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.

130 0178-910-BR
R404a
compressores
alternativos
de dois estágios

Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1

E 53 r Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.

0178-910-BR 131
R410a
compressores
alternativos
HPO ou HPC
Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1

E5 r Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W

132 0178-910-BR
R507
compressores
alternativos
de um estágio

Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1

E5 r Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.

0178-910-BR 133
R507
compressores
alternativos
de dois estágios
Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1

E5 r Temperatura de evaporação

r : Em caso de planta nova. Muito adequado.


: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.

134 0178-910-BR
R717
compressores
de parafuso

Temperatura de condensação

N° Área n°
Código 1

PAO 3 r

AP 1 ¶/r

M1 V. nota
Temperatura de evaporação

Nota: A YORK Refrigeration recomenda que o uso de óleos M fique restrito a compres-
sores de carga moderada e que sua qualidade seja monitorada com cuidado por
meio de análises regulares.

HLI: O cálculo tem de ser feito usando COMP 1.


: Em caso de planta nova. Muito adequado.
: Caso queira mudar de óleo mineral para sintético.
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.
: O cálculo tem de ser efetuado usando COMP1

0178-910-BR 135
R22
compressores
de parafuso

Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1 2
A3
E5 r
PAO
E 95 r Temperatura de evaporação

Usando o programa de cálculo COMP1 é possível otimizar as exigências em termos dos valores de
superaquecimento na sucção (SH) indicados no diagrama. Veja Tipos e fabricantes de óleos, nesta
seção. Devido à evolução constante dos óleos lubrificantes, pedimos entrar em contato com a YORK
Refrigeration para atualizar estes valores.

HLI: O cálculo tem de ser feito usando COMP 1.


: Em caso de planta nova. Muito adequado.
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.
: Só sistemas de expansão seca. Sistemas inundados são vistos caso a caso. Fale com a YORK.
: Superaquecimento de gás na sucção, K (Kelvin)
: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.

136 0178-910-BR
R134a
compressores
de parafuso

Temperatura de condensação

N° de Área n°
código 1 2

E5 r
E9 r Temperatura de evaporação

Nota: Para os compressores tipo “S”, “Rotatune”, SAB 81”, “SAB 83” e “SAB 85” só está aprovado o
óleo Sabroe H.
Usando o programa de cálculo COMP1 é possível otimizar as exigências em termos dos valores de
superaquecimento na sucção (SH) indicados no diagrama. Veja Tipos e fabricantes de óleos, nesta
seção. Devido à evolução constante dos óleos lubrificantes, pedimos entrar em contato com a YORK
Refrigeration para atualizar estes valores.

HLI: O cálculo tem de ser feito usando COMP 1.


: Em caso de planta nova. Muito adequado.
: Superaquecimento de gás na sucção, K (Kelvin)
: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.
: O cálculo tem de ser feito usando COMP 1.

0178-910-BR 137
R404a
compressores
de parafuso

Temperatura de condensação

Área n°
N° de (Ver nota)
código
1 2 3

E3 r
E5 r
E9 r
Temperatura de evaporação

Nota: Para os compressores tipo “S”, “Rotatune”, SAB 81”, “SAB 83” e “SAB 85” só está aprovado o
óleo Sabroe H.
Usando o programa de cálculo COMP1 é possível otimizar as exigências em termos dos valores de
superaquecimento na sucção (SH) indicados no diagrama. Veja Tipos e fabricantes de óleos, nesta
seção. Devido à evolução constante dos óleos lubrificantes, pedimos entrar em contato com a YORK
Refrigeration para atualizar estes valores.

HLI: O cálculo tem de ser feito usando COMP 1.


: Em caso de planta nova. Muito adequado.
: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.
: Superaquecimento de gás na sucção, K (Kelvin)
: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.
: O cálculo tem de ser efetuado usando COMP1

138 0178-910-BR
R407c
compressores
de parafuso

Temperatura de condensação

Área n°
N° de (Ver nota)
código
1 2

E3 r
E9 r
Temperatura de evaporação

Nota: Para os compressores tipo “S”, “Rotatune”, SAB 81”, “SAB 83” e “SAB 85” só está aprovado o
óleo Sabroe H.
Usando o programa de cálculo COMP1 é possível otimizar as exigências em termos dos valores de
superaquecimento na sucção (SH) indicados no diagrama. Veja Tipos e fabricantes de óleos, nesta
seção. Devido à evolução constante dos óleos lubrificantes, pedimos entrar em contato com a YORK
Refrigeration para atualizar estes valores.

HLI: O cálculo tem de ser feito usando COMP 1.


: Em caso de planta nova. Muito adequado.
: Concentração máxima de óleo na fase líquida a: TE: 2% W
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.
: Superaquecimento de gás na sucção, K (Kelvin)
: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.
: O cálculo tem de ser efetuado usando COMP1

0178-910-BR 139
R507
compressores
de parafuso

Temperatura de condensação

Área n°
N° de (Ver nota)
código
1 2

E3 r
E9 r
Temperatura de evaporação

Nota: Para os compressores tipo “S”, “Rotatune”, SAB 81”, “SAB 83” e “SAB 85” só está aprovado o
óleo Sabroe H.
Usando o programa de cálculo COMP1 é possível otimizar as exigências em termos dos valores de
superaquecimento na sucção (SH) indicados no diagrama. Veja Tipos e fabricantes de óleos, nesta
seção. Devido à evolução constante dos óleos lubrificantes, pedimos entrar em contato com a YORK
Refrigeration para atualizar estes valores.

HLI: O cálculo tem de ser feito usando COMP 1.


: Em caso de planta nova. Muito adequado.
: Temperatura de sucção mínima - 50°C: a TE <-50°C superaquecimento tem de ser introduzido.
: Superaquecimento de gás na sucção, K (Kelvin)
: Zona em que os dois óleos são utilizáveis.
: O cálculo tem de ser efetuado usando COMP1

140 0178-910-BR
Relação dos principais fabricantes de óleo
O óleo das companhias relacionadas abaixo NÃO foi testado pela YORK Refrigeration e
portanto TAMBÉM NÃO foi aprovado por ela. A relação a seguir reflete as informações
prestadas pelas próprias empresas. A avaliação da durabilidade e adequação de óleos
específicos para propósitos específicos fica inteiramente a exclusivo critério da própria
empresa. Os óleos testados e aprovados pela YORK podem ser encontrados na “Relação
de números de referência para óleos Sabroe disponíveis”.

Tipos de Óleo
Fabricante do Óleo
M A PAO AP E

Aral • •
Avia •
BP • • • •
Castrol • • • •
Chevron (UK: Gulf Oil) • • •
CPI Engineering Services • • •
DEA • • • •
Elf/Lub Marine 1 • • •
Esso/Exxon • • •
Fina • • •
Fuchs • • • •
Hydro-Texaco • • • •
ICI •
Kuwait Petroleum (Q8) • •
Mobil • • • • •
Petro-Canada •
Shell • • • •
Statoil • •
Sun Oil • •

0178-910-BR 141
Notas:

142 0178-910-BR
Alinhamento da unidade, acoplamento AMR
(unidades importadas)

Um acoplamento AMR é usado onde o outros pontos devem ser checados pelo
compressor e o motor estão diretamente fabricante do compressor ou do motor
interligados; este é um acoplamento de antes de despachar. As seções seguintes
torção rígida com flexibilidade axial e ra- tratarão dos pontos de responsabilidade
dial suficientes para assimilar pequenos do instalador.
movimentos entre as duas máquinas.
Alinhamento da unidade com a
Para garantir uma vida longa ao compres-
fundação
sor e ao motor assim como uma opera-
ção sem ruídos e vibração, o compressor Sempre que instalar a unidade diretamen-
e o acoplamento precisam ser alinhados te sobre a fundação ou piso da máquina,
com cuidado. Desalinhamento do com- ela deverá ficar livre de fadiga e pressio-
pressor ou acoplamento pode causar fa- nar igualmente sobre todos os suportes.
diga e vibrações que podem ser transmiti-
das aos mancais do compressor e do A unidade pode ser instalada das seguin-
motor e assim causar maiores danos. tes formas:
• sobre amortecedores de vibração
Vibrações podem ser causadas pelo se-
• diretamente sobre uma fundação, usan-
guinte:
do parafusos de fundação.
• Distorção entre o compressor e a fun-
dação. Qualquer que seja o método utilizado, a
• Distorção entre o compressor e a arma- unidade precisa ser alinhada antes de li-
ção da base. gar os tubos de conexão à instalação.
• Distorção entre o motor e a armação da Amortecedores de vibração são forneci-
base. dos como se vê na parte superior ou infe-
• Tensões de conexões de tubos entre o rior do desenho T0177040, dependendo se
compressor e a instalação. a unidade for usada em terra ou no mar.
• Desalinhamento do acoplamento entre O propósito dos amortecedores de vibra-
o compressor e o motor. ção é atenuar as vibrações do compres-
• Descentralização dos eixos do com- sor para a fundação. Também, os amorte-
pressor ou do motor. cedores de vibração marítimos servem
• Descentralização no acoplamento. para diminuir as vibrações da fundação
para o compressor, e ao mesmo tempo
• Balanceamento imperfeito do acopla-
segurando a unidade na fundação.
mento.
• Desequilíbrio no compressor ou no mo- É imperativo que os amortecedores de vi-
tor. bração sejam corretamente colocados,
como mostrado no desenho completo.
Os pontos até e incluindo o alinhamento enviado ao consumidor ou distribuidor.
do acoplamento são de responsabilidade Este desenho é válido somente para a
do mecânico que instalar a unidade. Os unidade em questão.
NOTA: Informações sobre acoplamento de unidades nacionais podem ser obtidas na YORK Refrigeration.

0178-910-BR 143
Instalação sobre amortecedores de vibração
(unidades importadas)

NOTA: Informações sobre amortecedores de vibração usados em unidades nacionais podem ser obtidas na
YORK Refrigeration.

Os amortecedores de vibração fornecidos Tipo Tipo


são marcados com um código, por exem- industrial Œ marítimo •
plo LM6-60. LM6 indica o tamanho; 60 in-
Flexão mín. 1,0 mín. 3,0
dica a dureza da borracha e é portanto uma A1-A2 máx. 2,0 máx. 5,0
expressão de habilidade de apoio e amor-
com discos
tecimento. Ajuste da altura Hmáx = H + 12 fornecidos conf.
mostrado
Quando os amortecedores de vibração,
estão em uso, o piso da sala de máquina é
A flexão de um amortecedor é ajustada
assumido como tendo a força de susten-
aumentando-se ou diminuindo-se a carga
tação necessária e como sendo nivelado
em relação aos outros suportes. O pé pode
o suficiente para permitir o ajuste dos
ser levantado girando-se a barra de ajuste
amortecedores dentro das medidas do
ou inserindo-se mais discos entre o amor-
desenho enviado.
tecedor e o pé (projeto marítimo, aumen-
Para que o amortecedor de vibração amor- tando a carga e assim também a flexão.
teça adequadamente, uma carga suficiente
Uma vez que a instalação tenha se assen-
deve ser imposta. Meça A1 e H sem carga
tado, cheque durante a operação se a
e A2 com carga, como mostrado no dese-
flexão dos amortecedores ainda está cor-
nho acima.
reta!

144 0178-910-BR
Instalando diretamente sobre a lugares calce-os antes de apertar. Se hou-
fundação ver desalinhamento, há o risco de ocorrer
fadiga na armação do compressor, o que
Quando se instala uma unidade diretamen- acarretará em danos aos mancais.
te sobre uma fundação de concreto, a fun-
dação deve ser moldada de acordo com Alinhamento do motor com a base
os desenhos de fundação enviados.
Verifique as superfícies de contato do mo-
Quando a fundação tiver sido vazada - com
tor com a base, da mesma forma que para
os furos marcados para os parafusos de
o compressor.
fixação - e tiver endurecido, posicione a
unidade de forma que ela repouse sobre
barras niveladas a uma altura adequada Fadiga das conexões de tubula-
para que as placas de assentamento fi- ções
quem um pouco para dentro da fundação.
Para impedir que seja transmitida fadiga
Verifique se as placas de assentamento através das conexões de tubulações en-
estão bem ao lado da armação de base. tre a unidade e a instalação, os tubos de-
Isto pode ser feito ligando-as às superfíci- vem ser colocados de forma a não gerar
es de apoio da base com fita de aço. tensões de compressão ou de tração no
caso de expansões ou contrações devido
O concreto ao redor dos parafusos de fi- a mudanças de temperatura. Tubos de aço
xação deve conter apenas uma pequena expandem aproximadamente 1 mm por
quantidade de água, para que fique bem metro por 100ºC.
calcado nos parafusos. Pouca água não
produz contração do concreto. Recomendamos que a tubulação seja co-
locada como mostrado no Exemplo 2 do
Deve-se deixar passar de 10 a 14 dias an- esboço. O Exemplo 1 é muito rígido.
tes de remover as barras e apertar as por-
cas dos parafusos de fixação.
Mas antes disso, remova a fita de aço e
verifique se não há nenhum espaço entre
a armação de base e as placas de assen-
tamento. Se houver, coloque calços entre
as placas antes de apertar.

Alinhamento do compressor com


a base
Verifique se toda a base do compressor
faz contato total com as superfícies da
base.
Faça esta verificação com os parafusos
soltos. Se houverem falhas em um ou mais O alinhamento final do compressor e do
motor pode ser feito após todas as tubu-
lações estarem conectadas à unidade.

0178-910-BR 145
Montagem e alinhamento de acoplamentos tipo AMR
Instalação e alinhamento Importante:

Basicamente o alinhamento é posicionar Antes de qualquer trabalho no acopla-


o motor de forma que o eixo seja uma ex- mento, certifique-se de que o compressor
tensão do virabrequim. não possa ser ligado inadvertidamente.

NOTA: Para unidades importadas


Variação máxima medida com apalpador
Momento de torque
em giro de 180° do acoplam. af
Acopla- Distância
A B Pos. 1 Pos. 2
Compressor mento tipo C
AMR nominal* Horizontal Vertical
Nm Nm máx. mín./máx. máx.
mm mm mm

HPO/CMO 2 225 76,0 34 0,1 0,1/0,2 0,1

HPC/SMC
312 S 103,5 147 55 0,2 0,1/0,3 0,2
104-108

SMC
350 S 114,5 147 128 0,2 0,1/0,3 0,2
112-116

SMC
450 S 149,0 295 275 0,3 0,1/0,4 0,3
180

* Ver montagem final, pt. 4

146 0178-910-BR
Instalação preliminar Alinhamento
• Cheque o aperto do flange do Verifique se o motor com os parafusos
acoplamento no compressor. soltos está apoiado com os quatro pés na
base. Insira quantos calços forem neces-
• Aperte 8 parafusos de acoplamento se- sários onde houver frestas abaixo dos pés.
gurando feixe de lâminas à peça inter- Aperte os parafusos um pouco.
mediária com o momento indicado na
tabela. É vantajoso fazer isto antes de
posicionar a peça intermediária. Conseguindo eixos paralelos no
plano horizontal
• Instale a placa de retenção da tela do
acoplamento no compressor e insira o • Vire o acoplamento para que o medidor
anel de suporte da tela do acoplamento de alinhamento fique para cima.
sobre o flange do motor.
• Guie o pino de medição (Pos. 2) em di-
• Coloque a peça intermediária do aco- reção ao flange do acoplamento, usan-
plamento. Crie espaço entre os flanges do um calibre de lâmina de 1,0 mm e
ou movendo todo o motor ou apenas o um pino de fixação.
flange do acoplamento do motor.
• Rotacione o acoplamento de 180º e
A peça intermediária só deve estar meça a diferença da medida do pino de
presa ao flange do compressor. Não medição ao flange, usando calibres de
insira os últimos quatro parafusos no lâminas. Esta diferença é chamada de
flange do motor até que o “x”.
acoplamento tenha sido alinhado.
Como o eixo do compressor gira duran- • Insira calços de espessura “y” ou sob
te o alinhamento, o motor precisa girar ambos os pés frontais ou ambos pés
com ele, porque os parafusos da peça traseiros, inclinando assim o motor na
intermediária se encaixam nos buracos direção requerida. A espessura “y” é cal-
vazios no flange do acoplamento do culada através da seguinte fórmula (veja
motor. desenhos):
b
• Alinhe o motor de forma que os bura- y=X•
cos vazios nos pés do motor estejam 2xa
exatamente em cima dos buracos na
armação de base.
• Desloque o flange do acoplamento do
motor para fazer a distância “C” da ta-
bela.
• Aperte dois parafusos do acoplamento.
Em unidades CMO, o flange do motor
precisa estar posicionado corretamen-
te antes de colocar o motor no lugar.
• Aperte o pino de medição no acopla- • Após apertar os parafusos do motor,
mento do flange do compressor, como repita a medição e compare os resulta-
mostrado no desenho. dos com os valores da tabela de Pos.

0178-910-BR 147
2. • Vire o acoplamento de 180º e, usando
Conseguindo a altura de centro calibres de lâminas, meça discrepância
correta de um milímetro nos dois pinos.

• Vire o acoplamento de forma que o me- • Movendo e virando o motor e repetindo


didor de alinhamento fique virado verti- esta medição, alinhe o motor de acor-
calmente para baixo. do com Pos. 1 horizontal e Pos. 2 na
tabela. Lembre-se de que o motor deve
• Guie o pino de medição (Pos. 1) em di- estar preso com firmeza durante qual-
reção ao flange do acoplamento, usan- quer medição.
do um calibre de lâmina de 1,0 mm e
um pino de fixação. Instalação Final
• Rotacione o acoplamento de 180º e
• Aperte os parafusos de fixação do mo-
meça o aumento da distância “z” de um
tor (veja a tabela de torques).
milímetro usando calibres de lâminas.
• Coloque quatro parafusos no flange do
• Então eleve o motor colocando calços
acoplamento do motor de forma que
da metade da espessura de “z” sob to-
calços finos sejam postos entre o flange
dos os quatro pés.
e as lâminas, com o lado arredondado
• Após prender o motor, repita a medição virado para as lâminas. Não são usa-
e compare com os valores de tabela em dos calços finos em acoplamentos para
Pos. 1 vertical. Lembre-se que a linha CMO e HPO.
central do eixo do motor deve ser no
• Aperte os parafusos com o torque es-
mínimo 0,05 mm mais alta do que a li-
pecificado na tabela.
nha central do compressor,
correspondendo a um mínimo de 0,1 • Reajuste a distância do flange “C” de
mm de distância a menos na posição forma que as lâminas fiquem alinhadas,
superior do medidor de alinhamento. movendo o flange do motor no eixo e
apertando-o.
Conseguindo eixos paralelos no • Cheque o alinhamento do acoplamento
plano vertical nos planos horizontal e vertical para
Pos. 1 e Pos. 2.
• O motor está agora na sua altura corre-
ta. O que resta agora é empurrar e virar • Retire o pino de medição e aperte o
o motor no nível em que ele já se en- parafuso com o torque estabelecido.
contra.
• Coloque a proteção do acoplamento.
• Vire o acoplamento para que o medidor
de alinhamento fique virado para fora • Atingindo a temperatura normal de ope-
horizontalmente. ração, cheque novamente o alinhamen-
to do acoplamento.
• Guie ambos pinos de medição em dire-
ção ao acoplamento com um calibre de
lâmina de 1,0 mm entre eles.

148 0178-910-BR
Furação do flange do motor para acoplamentos AMR
(unidades importadas)

A não ser que os dados para o motor se- to:


jam conhecidos antes do despacho, o • O furo deve então ser feito nas dimen-
flange para o acoplamento AMR não será sões relevantes e para as seguintes to-
fornecido com a furação pronta. lerâncias:
Neste caso, o flange do motor é fornecido H8 para AMR 312, 350 e 450.
pré furado e balanceado. H7 para AMR 225.
A furação final é feita da seguinte forma: • Rasgos de chaveta cortados.
• Fixe o flange com um torno. Observe Por razões de balanceamento, acopla-
as tolerâncias a seguir para alinhamen- mentos AMR 312, 350 e 450 precisam
ser executados com os dois rasgos de
Excentricidade axial chaveta mostrados.
máxima medida no 0,02 mm
ponto A • Faça a largura do rasgo de chaveta a
uma tolerância de H7.
Excentricidade axial
máxima medida no 0,02 mm • O rasgo deve ser fundo o suficiente para
ponto B permitir uma abertura entre chaves e
furos paralelos de 0,2 a 0,3 mm.

Diâmetro máximo da furação:

Compressor CMO - TCMO - HPO SMC - TSMC 100 - HPC SMC - TSMC 180

Tamanho do
AMR 225 AMR 312 - 350 AMR 450
acoplamento

Furo máximo 60 mm 95 mm 110 mm

Tolerância na furação H7 H8 H8

0178-910-BR 149
Acionamento por correias em V para
compressores de pistão tipo (T)CMO e (T)SMC
Se o seu compressor SABROE é acionado por correias, correias em V são usadas com os
perfis da tabela abaixo.

Distância do
15 mm flecha
Perfil da centro nominal
Tipo de compressor
correia K. máx. K. mín.
mm
kg kg
CMO - TCMO 14-16-18 B - RMA 700 11,00 8,00
SMC - TSMC 104 - 108 5V - RMA 900 8,00 6,00
SMC - TSMC 112 - 116 5V - RMA 500 14,00 10,00
SMC - TSMC 180 C - RMA 1230 9,00 6,50

Montando Correias em V mitem a força podem ser danificadas,


reduzindo bastante a vida útil.
• Antes de instalar correias em V, os ca-
nais da polia precisam ser meticulosa- • Após colocar as correias em V, separe
mente limpos de óleo e sujeira e checa- novamente o compressor do motor ali-
das quanto a rebarbas e marcas. nhe-os com uma régua de alinhamento
como mostrado na Figura 1. Os canais
• Mova o motor sobre os trilhos corredi- precisam estar nivelados e os eixos ab-
ços, diminuir suficientemente a distân- solutamente paralelos.
cia de forma a permitir que as correias
sejam colocadas sem o uso de força. • Para conseguir condições de funciona-
Correias jamais devem ser forçadas so- mento ideais, a tensão da correia preci-
bre as polias, porque as fibras que trans- sa estar correta. Isto é feito da seguinte
forma:

150 0178-910-BR
a) Meça a distância de centro C como • Deixe a transmissão funcionar por al-
mostrado na Figura 2. guns minutos e depois verifique a ten-
são.
b) A meia distância de centro C/2, colo-
que um peso de valor K; se necessário, • É importante que a tensão seja inspeci-
ele pode ser pendurado em um pedaço onada em intervalos regulares, como
de cabo ou algo parecido em uma das estipulado na seção Fazendo a manu-
correias em V e ser movido de correia tenção do compressor a pistão.
em correia.
• Quando trocar correias em V gastas, o
c) O peso K precisa ser entre os valores conjunto completo deve ser substituí-
mínimo e máximo para o acionamento do.
por correia em questão, como especifi-
cado na tabela. Aperte a correia de for- • Um conjunto de correias em V deve ser
ma que a deflexão seja de aproximada- sempre do mesmo grupo de tolerância.
mente 15 mm para todas as correias em • Nunca use lubrificante nas correias.
V.
Lembre-se:
• Um acionamento por correia novo sem- A defensa de proteção tem de estar sem-
pre tem que ser apertado ao valor má- pre colocada quando o acionamento esti-
ximo. ver em operação.

0178-910-BR 151
Separador de Óleo OVUR para
SMC/TSMC 100 - HPC SMC/TSMC 180
Aplicação os com ponto de ignição baixo podem
aumentar o consumo nos compressores
A função do separador de óleo é, sob to- de R717.
das as condições de funcionamento, a de
separar o óleo que sai do compressor jun- Para compressores de HCFC o consumo
tamente como gás de descarga para que de óleo é de mínima importância, já que o
ele seja retornado ao cárter. óleo normalmente retorna da instalação ao
compressor.
Porém, com o gás de descarga quente, um
pouco de óleo sai do separador, e é o que
chamamos de consumo de óleo.
Funcionamento
O gás de descarga do compressor passa
Com um separador de óleo padrão nor-
pelo separador de óleo da Pos. A para a
mal o consumo de óleo é de aproximada-
Pos. B e por filtros nos quais o óleo é se-
mente 35 a 45 ppm (partes por milhão) para
parado do gás de descarga. No separador
compressores R717.
de óleo da Figura 1 o óleo é separado por
Contudo, o consumo de óleo depende da diversas malhas de arame, que geralmen-
temperatura do gás de descarga. Tempe- te não requerem limpeza e consequente-
raturas altas geralmente acarretam em um mente não podem ser removidas do sepa-
maior consumo de óleo. Além disso, óle- rador de óleo.

A: Entrada do gás da descarga


B: Saída do gás da descarga
L: Retorno do óleo ao compressor

152 0178-910-BR
Retorno de Óleo ao Compressor a: Retorno de óleo controlado por vál-
vula solenóide
O óleo separado sai do separador através
da derivação Pos. L, e pode ser regulado Como se vê na figura 2, o óleo é coduzido
pelos seguintes sistemas: do separador através das conexões ros-
cadas 80A e 80B. Também se pode ver que
a: Retorno de óleo controlado por válvula a pos. 80A tem comprimento suficiente
solenóide para ultrapassar aproximadamente 10 mm
b: Retorno de óleo controlado por válvula da placa de base. Assim, quaisquer partí-
de bóia culas de sujeira podem ficar acumuladas
no fundo do separador ao invés de
retornarem ao compressor com o óleo.

Fig. 2 Compressor com Compressor com


1 separador 2 separadores

Separador de óleo

Válvula solenóide

Válvula de
bloqueio
Filtro

No ponto A, o óleo flui para o bloco da o filtro pos. 80E, que se pode remover re-
válvula pos. 80 e do ponto B é conduzido tirando a tampa pos. 80F. O filtro pode ser
ao compressor, como se vê na fig. 3. lavado em fluido de limpeza e seco com
jato de ar comprimido.
O bloco da válvula consiste de uma válvu-
la de bloqueio pos. 80D, que se abre ou Após a remontagem, aplique 60 Nm de
fecha com o giro de uma haste. Esta vál- torque para fechar a tampa. Não se es-
vula pode ser retirada girando-se a gran- queça da junta pos. 80G.
de porca de união no bloco. Para recolocá-
la, aperte-a mais uma vez com torque de Antes de retirar o filtro de óleo, feche a
60 Nm. válvula de bloqueio pos. 80D e evacue o
compressor até a pressão atmosférica,
Da válvula de bloqueio o óleo passa para conforme já descrito neste manual.

0178-910-BR 153
Fig. 3 Durante a partida do compressor, a válvu-
la solenóide pode permanecer fechada
durante 20 a 30 minutos, controlada por
um temporizador, disponível como
opcional. Isto evita que o refrigerante pos-
sa infiltrar-se no compressor durante a
partida.
A sede da válvula solenóide pos. 80l tam-
bém atua como orifício que regula o retor-
no do óleo ao compressor.
Escolha o tamanho do orifício com base
na tabela 4. Recomendamos não usar
orifício maior que o recomendado. Para
trocá-lo, é preciso antes despressurizar o
compressor. A seguir, retire a mola, pos.
80J e o tubo da armadura, pos. 80P.
O orifício é rosqueado no bloco da válvu-
la. Na remontagem, use junta pos 80Q
para o orifício e junta pos. 80L para o tubo
O óleo agora limpo flui para a válvula
da armadura. Aperte com os momentos
solenóide, que fica sempre fechada quan-
preconizados de 10 e 50 Nm - ver fig. 3.
do o compressor pára.
Ao montar a mola, prenda-a na posição
com o parafuso pos. 80N e os O-rings
pos. 80K e 80M.
Fig. 4
Compressor de dois estágios
Compressor de TCMO TSMC TSMC
Booster
R717 um estágio Mk 2 100 180
CMO SMC SMC CMO SMC SMC
LP HP LP HP LP HP
Mk 2 100 180 Mk 2 100 180
4 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,8
6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,8
8 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,8 0,6 0,8 0,6 1,0 0,6
12 0,6 0,8
16 0,6 0,8 0,8 0,6

Compressor de dois estágios


Compressor de TCMO TSMC TSMC
HFC/ Booster
um estágio Mk 2 100 180
HCFC
CMO SMC SMC CMO SMC SMC
LP HP LP HP LP HP
Mk 2 100 180 Mk 2 100 180
4 0,6 0,6 0,8 0,6 0,8 1,0
6 0,6 0,6 0,8 0,6 0,8 1,0
8 0,6 0,6 0,8 0,6 0,8 1,0 0,6 0,6 0,8
12 0,8 1,0
16 0,8 1,0 0,6

154 0178-910-BR
b: Retorno de óleo controlado por válvula de bóia

Fig. 5

Como se vê na Figura 5, o óleo separado O filtro Pos. D e a válvula bóia podem ser
é drenado para a válvula bóia Pos. C quan- limpos desmontando-se o niple rosqueado
do as válvulas Pos. A e B estão abertas. no alojamento da válvula e removendo a
Subindo o nível do óleo, a válvula bóia tampa no alojamento do flutuador após as
abrirá e levará o óleo de volta ao cárter do válvulas Pos. A e B terem sido fechadas e
compressor. a pressão do compressor ter sido
equalizada à atmosférica.

0178-910-BR 155
Conexões: SMC 104-106-108 Mk 3, HPC 104S-106S-108S

Refr. Ar
Rosca Óleo, c/ resfr. Booster
Po- Refr. Ar/ Termo-
RG Pressão gás ou óleo c/ resfr. Aplicação normal
s. Água bomba
(pol.) líquido incorpor- óleo
ado
A 1-1/4 sucção óleo + + + + Resistência
B 3/4 sucção óleo + + + + Válvula de carga de óleo
C 1/2 sucção óleo + + + + Temperatura do óleo
D 1/2 sucção óleo plugado + plugado + Temperatura do óleo
E 1/4 sucção gás plugado plugado plugado plugado Disponível
F 1/4 óleo óleo + + + + Pressão do óleo para o cilindro de descarga
G 1/2-1/4 sucção gás plugado + + + Retorno do resfriador incorporado*
H 1/4 descarga gás + + + + Conexão de alta pressão (HP)
J 1/4 sucção gás + + + + Retorno do óleo das válvulas solenóides
K 1/4 óleo óleo + + + + Pressão do óleo para as válvulas solenóides
L 1/4 sucção gás + + + + Conexão de baixa pressão (LP)
N 1/4 sucção gás + + + + Retorno do óleo do separador
O 1/2-1/4 óleo óleo + + + + Conexão de pressão do óleo
P 1/4 sucção gás plugado + + plugado Retorno do resfriador incorporado/
equalização da termobomba*
Q 1/4 descarga gás plugado plugado + plugado Retorno do resfriador de óleo
(resfriado por termobomba)
S 1/4 descarga gás plugado plugado + plugado Resfriador do refrigerante para as tampas*
T 1/4 descarga gás - - + - Equalização da termobomba ao lado da pressão
de sucção
U 1/4 descarga líquido - - + - Entrada de líquido na termobomba*
V 1/2-1/4 sucção líquido plugado + + + Alimentação ao resfriador incorporado*
X 1/2 descarga gás + + + + Temperatura do gás na descarga
Z 3/4 descarga gás + + + + Válvula de purga
AB 1/4 óleo óleo + + + + Pré-lubrificação de mancais
AF 1/4 descarga gás plugado + + + Retorno do resfriador de óleo (booster)*
AC 1/2 sucção gás Usado em conjunto com UNISAB II Temperatura sucção (temp. superaquecimento)
AM 1/4 óleo óleo plugado plugado plugado plugado Disponível
1 Válvula de sucção * Estas conexões não se aplicam a compressores HPC
2 Válvula de descarga

156 0178-910-BR
Conexões no TSMC 108 Mk 3

Rosca Óleo, Refr. Ar c/


Refr. Ar/ Termo-
Pos. RG Pressão gás ou resfr. óleo Aplicação normal
Água bomba
(pol.) líquido incorporado
A 1-1/4 sucção óleo + + + Resistência
B 3/4 sucção óleo + + + Válvula de carga de óleo
C 1/2 sucção óleo + + + Temperatura do óleo
D 1/2 sucção óleo plugado + plugado Temperatura do óleo
E 1/4 sucção gás plugado plugado plugado Disponível
F 1/4 óleo óleo + + + Pressão do óleo para o cilindro de descarga
G 1/2-1/4 sucção gás plugado + plugado Retorno do resfriador incorporado*
H 1/4 alta gás + + + Conexão de alta pressão (HP)
J 1/4 sucção gás + + + Retorno do óleo das válvulas solenóides
K 1/4 óleo óleo + + + Pressão do óleo para as válvulas solenóides
L 1/4 sucção gás + + + Conexão de baixa pressão (LP)
M 1/4 sucção gás + + + Conexão de pressão intermediária (IP)
N 1/4 sucção gás + + + Retorno de óleo do separador
O 1/2-1/4 óleo óleo + + + Pressão de óleo ao manômetro e cortes
P 1/4 sucção gás plugado + plugado Retorno do resfriador incorporado
Q 1/4 sucção gás plugado plugado plugado Disponível
R 1/4 sucção gás + + + Pressão de sucção para o fundo do cilindro de
descarga
S 1/4 alta gás plugado + + Refrigerante para tampas superiores de HP
T 1/4 sucção gás - - + Equalização para o lado da pressão de sucção a
partir da termobomba
U 1/4 alta líquido - - + Suprimento de líquido a partir da termobomba*
V 1/2-1/4 sucção líquido plugado + plugado Conexão ao resfriador incorporado*
X 1/2 alta gás + + + Temperatura do gás na descarga
Y 1/2 interm. gás plugado plugado plugado Temperatura na pressão intermediária (IP)
Z 1/4 interm. gás + + + Válvula de purga
AB 1/4 óleo óleo + + + Pré-lubrificação de mancais
AF 1/4 interm. gás plugado + + Retorno do resfriador de óleo (booster)*
AL 3/4 alta gás + + + Válvula de purga
AC 1/2 sucção gás Usado em conjunto com UNISAB II Temperatura sucção
AM 1/4 óleo óleo plugado plugado plugado Disponível
1 Válvula de sucção de baixa pressão * Estas conexões não se aplicam a compressores HPC
2 Válvula de descarga de baixa pressão

0178-910-BR 157
Retorno de óleo no modo de operação paralelo para
compressores alternativos

Em compressores a pistão halocarbônico Cada compressor é equipado, através de


operando em paralelo na mesma instala- uma peça intermediária, com uma bóia
ção, é importante regular o fluxo do retor- mecânica que regula o nível do óleo no
no de óleo para os cárteres dos compres- cárter.
sores de forma que todos mantenham o
mesmo nível. Esta peça intermediária é instalada entre
o bloco do compressor e o visor de nível
Isto é conseguido com o uso de um siste- de óleo, como mostrado no desenho. Isto
ma de distribuição de óleo descrito nes- permite uma inspeção visual do nível do
tas instruções.

óleo no cárter.

Alojamento da válvula

bóia
Conexão do tubo

158 0178-910-BR
Válvula de purga

Padrão
Separador de óleo com retorno
controlado por válvula solenóide
Sistema paralelo, instalado Alternativa
na unidade Separador de óleo com retorno
controlado por válvula bóia

Carga de óleo
Visor de nível de líquido
Tubo da resistência
Reservatório de óleo

1. Compressor 8. Válvula bóia para o separador de óleo


2. Válvula bóia para operação paralela (1374-005) 9. Reservatório de óleo
3. Filtro 10. Válvula de retenção, 1 bar
4. Válvula de bloqueio 11. Válvula solenóide para linha de pressão de acion.
5. Separador de óleo 12. Orif. diâm. 0,4mm p/ linha de pressão de acion.
6. Válvula solenóide para o separador de óleo 13. Filtro para linha de pressão de acionamento
7. Orifício para separador de óleo

Visor de nível de óleo do compressor o óleo permaneça quente, e portanto, livre


Diagrama esquemático de refrigerante.
Função Um tubo de óleo vai direto do tanque para
uma bóia mecânica Pos. 2, que controla o
O diagrama de tubulações é baseado no
nível no cárter.
fato de cada compressor Pos. 1 ser equi-
pado com um separador de óleo Pos. 5 a Um tubo vai do topo do tanque Pos. 9 até
partir do qual o óleo é transportado para o lado de sucção da instalação.
um tanque de óleo Pos. 9 pela válvula
solenóide Pos. 6 e orifício Pos. 7 ou pela Uma válvula de retenção Pos. 10 é colo-
válvula bóia Pos. 8. cada no tubo, abrindo a uma pressão di-
ferencial de 1 bar. Repare no sentido do
O tanque de óleo Pos. 9 precisa ter um fluxo. Assim, é obtida uma pressão no tan-
volume igual a aproximadamente 50% do que de óleo 1 bar acima da pressão de
volume total a ser contido nos compres- sucção da instalação. Isto é suficiente para
sores. Porém, ele nunca deve receber mais bombear o óleo através da válvula bóia
do que a metade disto, ou seja 25% da sem gerar espuma no seu alojamento.
quantidade total de óleo.
Nota:
Deve haver um visor do nível de óleo no Após inicializar o sistema de bóia, o seu
tanque e uma resistência para garantir que

0178-910-BR 159
alojamento precisa ser purgado da manei- bém precisa estar conectado ao lado de
ra a seguir. Veja desenho. descarga da instalação, como mostrado
na figura, para manter a pressão de aciona-
Desatarraxe a tampa da válvula de purga mento a 1 bar.
e acione a mola na derivação apertando
para baixo com uma chave de fenda ou Instale um orifício de diâmetro de 0,4 mm
similar. Pos. 12 e uma válvula solenóide Pos. 11,
que deve ficar aberta mesmo quando ape-
Se for usado o retorno de óleo controla- nas um compressor estiver em funciona-
do por válvula bóia Pos. 8, o tanque tam-

NOTA: O sistema também pode ser fornecido com bóia magnética.

160 0178-910-BR
mento, na conexão de tubos do lado de descarga.
Compressores alternativos usados para ar condiciona-

do usado com o SMC 104.

CMO 24/14-26/16-28/18 Se o compressor está equipado com uma


válvula solenóide para partida totalmente
e SMC 104-106-108 descarregada, esta não pode ser conec-
Quando se usa um compressor CMO ou tada a nenhum dos pressostatos citados.
SMC para ar condicionado, pode-se optar
pelo controle da sua capacidade por meio O KP1 A tem de ser ajustado para fechar a
de um ou dois pressostatos KP1. mais ou menos 0,5 bar acima do valor de
ajuste para o KP1 B.
Os compressores CMO são todos contro-
lados por três válvulas solenóides. Quan- Um terceiro pressostato, o de baixa pres-
do elas ficam sob o controle de pressosta- são, tem de ser ajustado para abrir sob
tos, o KP1 A tem de ser conectado em pa- pressão igual à da menor temperatura no
ralelo com as válvulas 1 e 2, e o KP2 B evaporador que possa ocorrer, sem nun-
com a válvula 3. ca chegar à indicada na seção Ajustes de

O SMC 108 tem de ser conectado tal como


Capacidade em %
o CMO.
Estágio de capacidade 1 2 3
O SMC 106 é controlado por duas válvu-
CMO 24/14 100 50 25
las solenóides, sendo que o pressostato
A tem de ser conectado à válvula n° 1 e o CMO 26/16 100 50 35
B à válvula n° 2. CMO 28/18 100 50 25
SMC 104 100 50 -
O SMC 104 é controlado por uma válvula
solenóide que deve ser conectada ao SMC 106 100 66 33
pressostato A. Só um pressostato deve ser SMC 108 100 50 25

0178-910-BR 161
pressão e temperatura. Nesta temperatura, o compressor deve parar. A tabela a seguir dá
os seguintes estágios de capacidade:
Resfriamento com água para compressores alternati-
vos
SMC 104-106-108 e TSMC 108
SMC 186-188 e TSMC 188 Ao desmontar tampas refrigeradas a água,
recomenda-se começar com a superior.
HPC 104 S, 106 S e 108 S Tome também o cuidado de manter as
duas tampas apertadas de encontro à jun-
O compressor alternativo pode ser refri- ta intermediária, para impedir a entrada de
gerado a água nas tampas laterais e su- água no bloco do motor.
perior, sendo o requisito de resfriamento
dependente das condições de funciona- Resfriamento com água salgada
mento e do refrigerante usado no com- Se não for viável usar água doce para res-
pressor. friar as tampas superior e laterais, use água
Veja a Página 1 para maiores detalhes. salgada somente nas laterais. As supe-
riores não devem nunca receber água sal-
Para dispor de refrigeração a água insta- gada, pois o sal em temperatura elevada
la-se uma tampa a mais (capa de água) corrói o metal rapidamente. Em compres-
Pos. 2B no lado externo das tampas late- sores com R717 as tampas superiores po-
rais e superior com uma junta intermediá- dem, em certos casos, ser resfriadas com
ria Pos. 2D. uma termobomba. Veja o diagrama da fai-
xa de operação do compressor em ques-
Prenda as tampas superior e de água com
tão.
os parafusos Pos. 2E, que são mais lon-
gos que os da versão resfriada a ar. Veja a
lista de peças de reposição no fim deste Instalando mangueiras de água de
manual para mais detalhes. refrigeração
Para o resfriamento a água das tampas O compressor não vem com as manguei-
laterais usa-se uma tampa lateral especial ras de refrigeração instaladas. Elas vêm
com aletas Pos. 3A juntamente com a tam- soltas, para evitar danos durante o trans-
pa de água Pos. 3B e a junta Pos. 3D. Es- porte. Instale-as como se vê no desenho
tes também fazem parte da lista de peças a seguir, de acordo com às especificações
de reposição. incluídas na remessa.
A capa de água forma com a tampa sobre Observação:
a qual está montada um sistema de ca-
nais no qual a água é mantida em cons- • O sentido do fluxo de água é indicado
tante movimento, resfriando assim a tam- por setas no desenho.
pa superior ou lateral. As aletas de refri- • O comprimento das mangueiras é indi-
geração, devido a sua grande superfície cado em frente aos respectivos núme-
no lado interno da tampa Pos. 3A, são ex- ros de Pos. no desenho.
celentes no resfriamento do óleo do cárter.

162 0178-910-BR
• As mangueiras não devem ter contato com o bloco, tampas, tubo de descarga ou
componente similar.
É preciso instalar uma válvula solenóide no tubo de entrada do sistema de água para

SMC 108
TSMC 108 SMC 188
HPC 108 TSMC 188
Compr. Compr.
Pos. n°
(mm) (mm)
1 300 325
*)2 790 1300
3 400 470
4 160 300
5 700 1100

SMC 106
HPC 106 SMC 186
Compr. Compr.
Pos. n°
(mm) (mm)
1 500 760
*)2 820 1300
3 325 525
4 150 300
5 670 1100
6 380 550

SMC 104
HPC 104
Compr.
Pos. n°
(mm)
1 610
*)2 750
3 370
4 160
5 670

Resfriamento só das tampas laterais SMC 104- SMC 186/


106-108 188
TSMC 108 TSMC 188
Compr. Compr.
Pos. n°
(mm) (mm)
1 300 400
*)2 200 300
3 800 1170
4 700 1100

*) A ser presa no tubo de óleo vertical com


dois pedaços de fita plástica.

0178-910-BR 163
fechar o fluxo pelo sistema de refrigera- Recomenda-se vazão maior em instala-
ção quando o compressor estiver ções de circulação de água.
temporariamente parado.
Temperatura de entrada máx. admissível:
Consumo de água necessário: +40ºC.
Os seguintes valores limites não devem ser Temperatura de entrada mín. admissível:
excedidos para que se obtenha uma boa
+10ºC.
distribuição de água de refrigeração e con-
seqüentemente uma boa refrigeração do Temperatura de saída máx. admissível:
compressor. +55ºC.
Vazão mínima de água: Aumento máximo admissível da tempe-
5,5 litros por hora por kW de saída do ratura entre a entrada e a saída do com-
motor.

164 0178-910-BR
pressor:
15ºC.
Perda de pressão no sistema de refrigeração a água

Perda de Pressão p(mCa)

Fluxo Volumétrico V(l/hora)

0178-910-BR 165
em compressores SMC/TSMC/HPC
Refrigeração por termobomba em compressores alter-
nativos com R717 dos tipos SMC 104-106-108-112-116,

TSMC 108-116, CMO 24/ bomba sobe junto.

14-26/16-28/18 e TCMO Entretanto, a termobomba não liga en-


quanto a temperatura do gás de descarga
28/18 estiver acima de 80ºC.
A termobomba é um sistema de refrigera- O ciclo de bombeamento da termobomba,
ção para compressores alternativos de ou seja, um período de enchimento e um
R717. Sua função é resfriar o óleo do cárter de esvaziamento, dura entre 4 e 8 minu-
e o gás de descarga para reduzir a tempe- tos, dependendo do número de cilindros
ratura do compressor como um todo. do compressor, da sua capacidade, da
temperatura do óleo do cárter e das pres-
A termobomba é instalada como uma tam-
sões e temperaturas de funcionamento da
pa lateral do compressor e funciona im-
instalação. O período de enchimento pro-
pulsionando o refrigerante por baixo das
priamente dito dura 45 segundos.
tampas superiores até um resfriador de
óleo que, dependendo das condições de A temperatura do gás de descarga varia
funcionamento, pode ter sido montado durante um ciclo de bombeamento, já que
dentro do cárter. o gás de descarga não é refrigerado du-
rante o período de enchimento.
Em compressores TSMC apenas as tam-
pas de alta pressão são refrigeradas, e Geralmente a variação será +/- 10K da
não há resfriador de óleo no cárter. temperatura estimada do gás de des-
carga especificada na tabela deste ma-
A termobomba trabalha sob a influência
nual de instruções. Veja o índice.
do calor vindo do óleo do cárter, regulan-
do assim a sua própria capacidade. Isto Entretanto, lembre-se de que, sob condi-
significa que a termobomba funciona len- ções normais de funcionamento, a tempe-
tamente sempre que o óleo do compres- ratura do gás de descarga não deve bai-
sor estiver frio, como por exemplo após xar mais do que 10K em relação ao valor
ligar o compressor. À medida que a tem- da tabela.
peratura do óleo sobe, a capacidade da

166 0178-910-BR
A grande vantagem da termobomba é que
o refrigerante bombeado por ela vai dire-
tamente para o gás de descarga do com-
pressor e conseqüentemente não influen-
cia na sua capacidade.
Desenhos principais

0178-910-BR 167
168 0178-910-BR
/14 /16

/18 /18

0178-910-BR 169
Estrutura da termobomba 98G e pos. 98H, de forma que elas são
A tampa lateral pos. 98A forma, juntamen- abertas e fechadas simultaneamente. A
te com tampa de resfriamento pos. 98Q, termobomba é protegida pelos seguintes
um recipiente da bomba pos. 98 que rece- sistemas. Veja o desenho principal:
be calor do óleo do cárter. A tampa de a: Um termostato incorporado à caixa de
resfriamento é equipada com aletas, para controle pos. 98B com sensores pos.
melhor contato térmico com o óleo. 98X instalados no tubo de descarga do
Como se viu nos desenhos principais, o compressor.
recipiente da bomba tem as três conexões Use dois grampos para prender o
tubulares a seguir: sensor ao tubo de descarga logo depois
• Conexão pos. A, ligada ao lado da suc- da válvula de retenção. Verifique se há
ção do compressor e podendo ser fe- contato térmico apropriado.
chada por uma válvula solenóide pos. O termostato vem de fábrica regulado
98G. Usada para baixar a pressão no para acionar a termobomba quando a
recipiente da bomba pos. 98. Parte do temperatura do gás de descarga passa
ciclo de bombeamento. dos 80°C.
• Conexão pos. B, emerge do reservató- b: Um sistema de esvaziamento que es-
rio ou tanque prioritário e segue direto coa o recipiente da bomba através da
ao bloco da válvula pos. 80, que é do válvula solenóide pos. 98V sempre que
mesmo tipo daquele descrito na seção a termobomba pára.
Retorno de óleo controlado por vál- É importante reparar que a conexão da
vula solenóide, neste manual. Queira tubulação pos. D que vai para o lado de
notar que o tamanho do orifício pos. evaporação da instalação precisa ser
80l tem de ser igual a 3,3 mm. feita em um local onde não haja risco
• Conexão pos. C, ligada às tampas su- do líquido refluir para o compressor. A
periores do compressor e ao resfriador conexão deve ser feita com o separador
de óleo pos. 98T através de diversos de líquido ou com o evaporador.
orifícios de expansão pos. 98M. c: Um circuito de segurança com uma vál-
O enchimento e o esvaziamento do recipi- vula de retenção pos. 98Z, que se abre
ente da bomba são controlados por dois a uma pressão, no tanque da bomba, 3
sensores de nível pos. 98C, que por sua bar acima da pressão da linha de des-
vez controlam, através da caixa de con- carga do gás do compressor.
trole pos. 98B, as válvulas solenóides pos.

170 0178-910-BR
Descrição do ciclo de Regulagem da capacidade da termo-
bombeamento bomba

Enchendo o recipiente da bomba Reduzindo-se a capacidade do compres-


A caixa de controle acionará as válvulas sor, torna-se necessário reduzir-se tam-
solenóides pos. 98H e pos. 98G, assim que bém o efeito de resfriamento da
o líquido descobrir o sensor de nível infe- termobomba. Isto é feito da seguinte ma-
rior. neira:

A seguir, a válvula solenóide pos. 98G abre- SMC 104-106-108, TSMC 116
se na conexão da tubulação com o lado CMO 24-26-28
de sucção do compressor, e a pressão no A conexão do recipiente da bomba com
recipiente da bomba diminui um pouco. Ao as tampas superiores é dividida em duas
mesmo tempo, a válvula solenóide pos. linhas de tubulações. Uma válvula sole-
98H se abre e o refrigerante líquido come- nóide pos. 98U é colocada em uma des-
ça a fluir para o recipiente da bomba. tas linhas.
Esvaziando do Recipiente da Bomba Esta válvula solenóide é conectada ao sis-
Quando o sensor superior registra que o tema de regulagem de capacidade do
líquido atingiu o nível máximo, ambas as compressor e fecha-se quando a capaci-
válvulas solenóides serão fechadas pelo dade do compressor for reduzida, como
recipiente da bomba. indicado na tabela a seguir:
A pressão no recipiente da bomba sobe, Capacidade Válvula solenóide pos. 98U
do
como conseqüência do impacto térmico aberta fechada
compressor
do óleo do compressor e - quando exce-
der a pressão do lado de descarga do SMC 104 100% 50%
compressor - fará o refrigerante fluir, atra- SMC 106 100-67% 33%
vés das conexões das tubulações, para as
tampas superiores e resfriador de óleo. SMC 108 100-75% 50-25%

TSMC 116 100-83-67% 50-33%


O refrigerante expande-se nas tampas su-
periores através dos bocais pos. 98M e CMO 24/14 100-75% 50-25%
entra em contato com o gás de descarga
CMO 26/16 100-67% 50-33%
quente, e este é resfriado imediatamente.
CMO 28/18 100-75% 50-25%
O resfriador de óleo (nem sempre neces-
sário) é um trocador de calor, no qual o
refrigerante em expansão - após o resfria- SMC 112-116
mento do óleo - é levado para o lado de
descarga do compressor. Duas termobombas foram instaladas no
SMC 112-116, como mostrado nos dese-
Uma vez que o líquido no recipiente da nhos principais.
bomba tenha atingido o seu nível mais
baixo novamente, isto é registrado pelo A capacidade total das termobombas é
sensor inferior, e a caixa de controle abre adaptada à capacidade do compressor por
as duas válvulas solenóides para iniciar uma desconexão elétrica da termobomba,
mais um ciclo de bombeamento. posicionada no lado do eixo do compres-

0178-910-BR 171
sor e marcada com um X, no desenho prin- Da mesma maneira, o outro diodo verde,
cipal. do sensor inferior, só apaga do momento
em que o nível inferior tenha sido registra-
A desconexão é feita através da conexão do até o líquido subir de novo com o en-
da termobomba pelos terminais 5 e 6/7 ou chimento do recipiente.
8 com o sistema de regulagem de capaci-
dade do compressor. A tensão fornecida Um retardo de poucos segundos foi colo-
às termobombas precisa ser desligada, cado no nível inferior para evitar que as
quando a capacidade do compressor ti- válvulas solenóides ciclem no caso do lí-
ver sido reduzida aos valores indicados na quido no recipiente sofrer oscilações.
tabela abaixo.
Um dos diodos vermelhos, o LD3, acente
quando a temperatura do gás de descar-
Termobomba no lado do eixo ga passar dos 80°C. O outro diodo verme-
Capacidade
do do compressor lho, LD4, acente quando o relé das válvu-
compressor las solenóides fecha.
funcionando parada

SMC 112 100-83-67% 50-33%


Teste de funcionamento
SMC 116 100-87-75-63% 50-37-25%
Quando a válvula solenóide pos. 98 P es-
tiver fechada, o funcionamento da bomba
pode ser testado da seguinte forma:
As conexões das tubulações são mostra-
das nos desenhos principais já vistos. • Retire a tampa de borracha da parte
externa dos sensores de nível, de for-
A corrente da termobomba é cortada quan- ma que a parte sem isolamento possa
do o compressor pára, fechando as válvu- ser tocada com o dedo.
las solenóides pos. 98H e pos. 98G.
Nota:
Neste mesmo instante a válvula solenóide É relativamente seguro tocar nos sen-
pos. 98V é aberta e drena o líquido da sores de nível a esta altura, porque a
termobomba de volta para o lado de eva- voltagem é extremamente baixa.
poração da instalação. Veja o ponto B já
apresentado. • Tocar o sensor altera a sua capacida-
de, como se ele estivesse envolvido
pelo líquido no recipiente da bomba.
Verificando o Ciclo de Bombea-
mento Tocando-se os sensores na ordem em
que eles geralmente são envoltos por
Quatro LEDs (diodos luminosos), 2 verdes líquido quando o nível sobe, é possível
e 2 vermelhos, acendem quando se retira verificar se as válvulas solenóides re-
a tampa externa. cebem tensão e abrem quando os sen-
Um dos diodos verdes conectados ao sores são liberados.
sensor superior acende por um período re-
lativamente curto, ou seja, do momento em Possíveis fontes de erro
que o sensor registra o nível alto até o mo- Se os testes acima revelarem que um ou
mento em que o esvaziamento do recipi- dois diodos não acendem quando são to-
ente o reduz novamente. cados, isto pode ser devido a:

172 0178-910-BR
1. Falta de tensão na caixa de controle. pa lateral por “O-rings” e por uma tampa
protetora que evita o contato com água e
2. Conexão elétrica com mau contato. umidade.
3. Caixa de controle defeituosa. Uma gota de óleo pode ter se infiltrado
(Troque-a por outra nova) para dentro da tampa lateral. Neste caso,
Se os dois diodos liga e desligam correta- convém desmontar a haste e limpar os
mente, mas o relé embutido não funciona, componentes. Ao montar novamente, cer-
troque a caixa de controle. tifique-se de que ela esteja centralizada no
tubo.
Se os diodos acendem e o relé funciona, o
erro pode estar nas válvulas solenóides: Se, depois disto, persistir o erro, troque a
caixa de controle.
1. Conexões frouxas.
2. Bobinas queimadas. Confirmando a presença de líqui-
do na termobomba
3. Algum outro defeito.
A termobomba precisa estar sempre
Se não forem estas as fontes de erro e a
abastecida com líquido da instalação,
termobomba ainda assim não funcionar, a
mesmo que ele falte nela ou por qualquer
causa pode ser:
outro motivo.
1. Válvula de bloqueio fechada na linha de
Assim, a termobomba também precisa ser
líquido.
alimentada com líquido durante um possí-
2. Filtro entupido na linha de líquido. vel desligamento de bomba pelo compres-
sor.
3. Sujeira nas válvulas solenóides.
Resumindo: o compressor nunca pode fi-
4. Gás no tubo de fornecimento de líquido car sem resfriamento enquanto funcionar.
ou escassez de líquido.
Esta garantia é conseguida captando-se
5. Temperatura diferencial muito baixa en- o líquido diretamente do recipiente, da
tre o óleo e o ponto de condensação. conexão de tubos C ou construindo-se um
6. Orifícios pos. 98M entupidos. tanque de prioridade na linha de líquido da
instalação (veja o desenho). O volume do
líquido A, no recipiente prioritário, precisa
Os dois diodos ficam acesos
ser de no mínimo 10 litros por
Se um ou os dois diodos ficarem constan-
termobomba.
temente acesos, mesmo sem líquido, isto
pode ser devido a uma conexão condutiva O tubo de líquido do recipiente prioritário
entre as partes interna e externa da haste para a termobomba, deve ser dimen-
do sensor de nível. sionado de forma a evitar a formação de
gás de ignição ao longo do caminho.
A haste é protegida no lado de fora da tam-

0178-910-BR 173
Recipiente
Tanque prioritário

1: Líquido refrigerante do condensador/recipiente


2: Líquido refrigerante para o evaporador
3: Reserva de líquido refrigerante para o resfriamento do óleo
B: Líquido refrigerante para o resfriamento do óleo

Parando um compressor equipa- Conexão elétrica


do com termobomba A caixa de controle é chaveada para 3 vol-
Quando o compressor pára, é necessário tagens diferentes: 110V - 50/60Hz
manter uma corrente piloto na unidade 220V - 50/60Hz
para que a válvula solenóide pos. 98V con- 240V - 50HZ
tinue aberta até o recipiente da bomba A caixa de controle contém uma barra de
esvaziar. terminais como se vê a seguir.
Ao mesmo tempo, a válvula pos. 98Y per-
manece aberto.

Abertura do compressor para con-


serto
O esgotamento do compressor tem de ser
feito com o sistema da termobomba des-
ligado, e após o recipiente da bomba ter
sido esvaziado como descrito acima.
As válvulas pos. 98P e pos. 98Y ficam fe-
chados durante o processo.

Limpeza do filtro da linha de for-


necimento de líquido
Esgote o compressor antes de abrir o fil- Seletor de voltagem
tro da linha de fornecimento de líquido para
limpeza.

174 0178-910-BR
Resfriamento a óleo de compressores alternativos tipo
SMC e TSMC com resfriador de óleo OSSI ou HE8S
Os compressores SMC e TSMC podem ser
projetados com um sistema resfriador de
óleo dependendo das condições de funci- Separador de óleo
onamento. Isto inclui um trocador de calor
do tipo OSSI (R717) ou HE8S (HCFC) ins-
talado dentro do cárter do compressor.
No trocador de calor (resfriador de óleo),
o refrigerante é expandido e resfria o óleo
bombeado pela bomba de óleo no siste-
ma de óleo do compressor. O resfriador Resfriador de óleo
de óleo é instalado ao invés do tubo de HE8S
pressão de óleo pos. 38. R22
compressor SMC 100
O sistema de resfriamento de óleo é con-
trolado por uma válvula de injeção termos-
tática ou de expansão como se vê nos
desenhos a seguir. Um termostato KP77
(ou controle UNISAB II) garante que o sis- Separador de óleo
tema de resfriamento de óleo não seja aci-
onado enquanto a temperatura do óleo no
cárter não passar de +55ºC.
Uma válvula de bloqueio pos. 80 está in-
serido no sistema de líquido
• A conexão pos. B, um tubo de 10 mm
de D.E., emerge do recipiente ou vaso
prioritário e vai até a válvula pos. 80, que Resfriador de óleo
é igual ao já descrito na seção Retorno HE8S

de óleo controlado por solenóide, nes- R22


compressor TSMC 100
te manual.
• A válvula solenóide tem de estar sem-
pre fechada enquanto o compressor es-
tiver inativo. Antes de acionar o sistema de óleo pela
Atenção: primeira vez, o superaquecimento da vál-
O tamanho do bocal pos. 80l tem de ser vula TX precisa ser ajustado de 4K, confi-
3,3 mm. guração de fábrica, para 10K. Isto é feito
girando-se a haste 15 voltas em sentido
Compressores CFC e HCFC: horário (1 volta = 0,4 K).
• Em compressores SMC 100 e TSMC • O SMC 180 e o TSMC 180 não têm
100, o sistema de resfriamento de óleo resfriadores de óleo tipo HE8S incorpo-
é projetado conforme os desenhos: rados.
0178-910-BR 175
Resfriamento do gás da intermediária
em compressores TCMO e TSMC 100 e 180

No modo de duplo estágio, é necessário Fig. 1


resfriar o gás de descarga do estágio de compressores CMO, SMC 100/180
pressão baixa antes de entrar no estágio Separador de óleo

de pressão alta. Este resfriamento inter- Separador de óleo


Tubo de equalização
mediário é feito com os sistemas descri-
tos abaixo, dependendo do tipo de refri- Filtro de
sucção
gerante usado.
Comum a estes sistemas de resfriamento
Válvula bóia
intermediário é o fato de que eles preci-
sam resfriar suficientemente o gás da in- Resfriador
intermediário Serpentina de
resfriamento
termediária e, ao mesmo tempo, garantir Drenagem do líquido
que nenhum líquido seja admitido no es- do óleo

tágio de pressão alta, que poderiam pro-


duzir golpe de líquido nos cilindros de pres- Fig. 2
são alta e resultar em desgaste das partes compressores TCMO, TSMC 100/180
móveis. Portanto, é importante checar os Separador de óleo Separador de óleo

sistemas como indicado abaixo:

Filtro de
Sistema de resfriamento com res- sucção

friador intermediário tipo DVEA,


R717 Tubo equalizador

A planta de dois estágios com R717 pode Resfriador


Válvula bóia
intermediário
consistir de dois compressores, um de
Serpentina de
baixa pressão (LP) e um de alta (HP), con- resfriamento
do líquido
forme figura 1. Também pode ter compres-
Drenagem
sores de duplo estágio, conforme fig. 2. do óleo

Em ambos os casos, os compressores são No resfriador intermediário, o nível do R717


ligados a um resfriador intermediário onde é regulado pela válvula bóia e o gás de
o gás aquecido do estágio de baixa é res- descarga do estágio de baixa é resfriado
friado antes de seguir para o estágio de por borbulhamento no refrigerante que
alta. vem do distribuidor na parte de baixo dele.
Na serpentina ocorre o resfriamento do re-

176 0178-910-BR
frigerante que vem do recipiente para o 1: Resfriamento intermediário com vál-
lado do evaporador da instalação. O vula de expansão termostática tipo:
resfriador intermediário é dimensionado
TEA (R717) ou TEX (R22)
para que o gás esteja livre de líquido an-
TCMO e TSMC 100/180
tes de sair por cima. É importante verificar
se a válvula bóia está funcionando direito
e mantém constante o nível do líquido. O Fig. 3
congelamento do tubo de neve no resfri- TCMO e TSMC
ador intermediário indica o nível do líqui- Separador de óleo
do.
Para evitar a formação de muita espuma Filtro de sucção (opc.)
no resfriador intermediário, o compressor
deve funcionar no estágio de baixa por al-
guns minutos após a partida, para estabi- Câmara de mistura
lizar as pressões da instalação. Depois a
capacidade pode ir aumentando gradual-
mente, a intervalos periódicos.
Confirme se o tubo de equalização do
resfriador intermediário foi colocado. Ele
impede o refluxo do líquido para o estágio No sistema da fig. 3, o líquido refrigerante
de baixa do compressor. conduzido ao tubo intermediário é regula-
do por uma válvula de expansão
Em intervalos regulares, o resfriador inter- termostética tipo TEA (R717) ou TEX
mediário precisa ter o óleo drenado pela (R22) com sensor instalado no tubo próxi-
válvula. mo ao estágio de alta.
Sistema de resfriamento com in- Há uma válvula de bloqueio pos. 80 insta-
jeção de líquido no gás de des- lada no sistema de líquido.
carga intermediário, R22 e R717 A conexão pos. B, um tubo de 10 mm de
D.E., emerge do recipiente ou vaso priori-
Compressores de duplo estágio podem ser
tário e vai até a válvula de bloqueio pos.
equipados com uma tubulação do ramal
80, que é igual ao já descrito na seção Re-
de descarga do estágio de baixa até o ra-
torno de óleo controlado por solenóide,
mal de sucção do estágio de alta, como
neste manual.
se vê na fig. 3.
Na tubulação, o gás de descarga quente Atenção:
do estágio de baixa é resfriado injetando- O tamanho do bocal pos. 80l tem de ser
se líquido refrigerante no tubo intermediá- 3,3 mm.
rio, o que se consegue com os sistemas 1
e 2 a seguir:

0178-910-BR 177
É importante certificar-se de que o siste- Coloque o sensor da válvula de expansão
ma de resfriamento intermediário esteja no tubo de pressão intermediária logo an-
funcionando corretamente e assim evitar tes do filtro de sucção do estágio de alta.
que muito refrigerante seja injetado no gás O sensor tem de ser preso na lateral do
de pressão intermediária. tubo e ficar isolado como na fig. 5.
Refrigerante em excesso pode impedir que
o líquido evapore antes do gás de pressão Fig. 5
intermediária ser aspirado para dentro do
estágio de pressão alta do compressor e,
com isto, causar golpes de líquido e des-
gaste às peças móveis.
A válvula de expansão tem de ser ajusta- Sensor

da para superaquecer o gás intermediário


Isolante
a uma temperatura não inferior a 10 K.
Para isto, mede-se a pressão e a tempe- Nota:
ratura do gás intermediário antes de en-
trar no estágio de alta. (Para este fim, a • O superaquecimento necessário de 10
SABROE instalou um poço. Para garantir K está incluído na curva da fig. 4.
medição exata, o poço pode ser cheio de
• Não se pode obter medição exata da
óleo antes de se introduzir o termômetro.)
temperatura antes de um período de
Compare os valores apurados com as cur- estabilização de no mínimo 5 minutos
vas da fig. 4. Para qualquer pressão inter- para o R22 e 15 minutos para o R717.
mediária, a temperatura tem de estar pró-
• Antes do ajuste inicial da válvula, ela
xima da curva, mas nunca abaixo.
deve ser regulada para seu nível máxi-
Fig. 4 mo a fim de garantir que o superaque-
Temperatura AP, lado da sucção
cimento esteja acima de 10 K. Para isto,
gire o eixo 20 voltas no sentido horá-
rio, no caso do R717, e 2,5 voltas para
o R22. Depois disto, o superaquecimen-
to poderá ser regulado com base nas
medições e nas curvas da fig. 4.
• A válvula para o R717 muda o supera-
quecimento em 0,5 K por volta do para-
fuso de ajuste. Para o R22, muda 4 K
por volta.
• A SABROE tem a válvula ajustada para
superaquecimento em 10 K.
Pressão Intermediária (bar)

178 0178-910-BR
2: Resfriamento intermediário com vál- Fig. 7
vula de injeção termostática tipo:
TEAT (R22)
TCMO e TSMC 100/180
Diferentes sistemas são aplicados para
TCMO e TSMC 100/180, conforme des-
crito abaixo nas seções A e B.
A: TCMO
Fig. 6

Filtro de sucção Separador de óleo


Para rebaixar a temperatura do líquido
destinado aos evaporadores, ele passa
primeiro por um subresfriador, instalado
no compressor. A injeção do líquido é con-
trolada por uma válvula TEAT.
B: TSMC 100/180
Subresfriador de líquido
Para o evaporador Fig. 8

Do reservatório Tanque de líquido 4L

Separador de óleo

Como se vê na figura, o gás intermediário Câmara de


é resfriado com a injeção de líquido refri- mistura
gerante na câmara de pressão do está-
gio de baixa. O líquido se mistura com o
gás graças ao distribuidor pos. 83A, mos-
trado na fig. 7. Do reservatório
Suprimento de líquido
Para o evaporador

Em instalações com TSMC 100 e 180, o


sistema de resfriamento intermediário
pode ser desenvolvido como indica a fi-
gura 8, em que o resfriamento intermediá-
rio se da por uma válvula de injeção
termostática do tipo TEAT e o
subresfriamento por um trocador de calor
HESI.

0178-910-BR 179
Ajustando a válvula TEAT: Os ajustes são feitos girando a haste de
Para ambos os sistemas, A e B, vale o se- regulagem 5 voltas no sentido horário para
guinte: cada 10K de aumento na temperatura.
O sensor da válvula TEAT fica situado em
Exemplo:
um poço no ramal de descarga do com-
pressor, e o contato térmico adequado é Refrigerante R22
obtido por um composto de transferência
térmica (pasta térmica). Temperatura de regulagem
ajuste de fábrica 75ºC
A válvula solenóide é aberta pelo termos-
tato KP77 sempre que a temperatura do Temperatura estimada do
tubo de pressão passa de 55°C. gás de descarga estimada

É importante confirmar que o sistema de TI = -10ºC


resfriamento intermediário esteja funcio- TC = 35ºC 96ºC
nando corretamente, a fim de evitar a inje- Superaquecimento = 20ºC
ção excessiva de refrigerante no gás. Ajuste
Este excesso pode impedir a evaporação 96 - 75 x 5/10 = 10.5 rotações
do líquido antes do gás ser aspirado para
o estágio de alta do compressor, o que Sob quaisquer condições, a temperatura
resulta em golpes de líquido e desgaste de regulagem da válvula precisa ser au-
das peças móveis. mentada no mínimo em 10K, correspon-
dendo a 5 rotações (no sentido horário).
Quando fornecida, a válvula TEAT vem de
fábrica com as seguintes temperaturas de Quando a instalação tiver estabilizado e o
regulagem: compressor estiver trabalhando a 100% da
sua capacidade, a válvula deverá ser rea-
justada para equalizar a temperatura de
Temperatura de
Refrigerante descarga com a Temperatura de Descar-
regulagem
ga Estimada de Gás da tabela, com uma
R22 75°C tolerância de -5K a +10K (no exemplo, 91ºC
< 96ºC < 106ºC).
R717 75°C
Quando o compressor estiver com capa-
cidade reduzida, a temperatura de descar-
ga do gás pode elevar-se um pouco; sob
Antes de usar a válvula, a sua temperatura
estas circunstâncias, deve ser checado se
de regulagem deve ser alterada para
a temperatura do gás de descarga não
adequá-la à temperatura do gás de des-
excede o valor de ajuste para o KP98.
carga indicada na tabela Temperatura de
descarga antecipada de gás deste manu-
al de instruções.

180 0178-910-BR
Para encomendar de peças de reposição

Ao dar um pedido de peças de reposição, 3. Instruções de entrega


queira indicar o seguinte:
Ao fazer seu pedido de peças, informe o
1. N° de fabricação endereço para entrega da mercadoria e o
Todos os compressores recebem uma para entrega da fatura. Se for o caso, indi-
plaqueta de identificação que indica o seu que o nome do seu banco, meio de trans-
tipo e n° de fabricação e qual refrigerante porte da mercadoria e data de entrega
ele usa. desejados.

2. Código da peça
Os desenhos e listas de peças de reposi- 4. Certificado de classificação
ção do manual de instrução identificam as Se for preciso certificado de alguma auto-
peças por: ridade classificadora, queira indicar cor-
a) N° da peça de reposição - número de retamente no pedido, pois o processo de
referência que facilita sua localização no inspeção e emissão do certificado levam
desenho e na referência cruzada à lista tempo e acarretam despesas adicionais.
de peças ou vice versa.
b) Descrição da peça. 5. Número de cotação
c) Código da peça - número de 7 dígitos Se houver um número de cotação atribuí-
que se refere aos estoques da YORK. do em correspondência anterior, queira
Ao fazer seu pedido de peças, indique indicá-lo ao colocar seu pedido. Ele nos
sempre pelo menos a descrição e o códi- ajuda a identificar e executar suas ordens
go da peça. Se tiver alguma dúvida, po- com mais rapidez.
nha também o número da peça de reposi-
ção.

0178-910-BR 181
Jogos de sobressalentes para compressores e unida-
des
CMO/TCMO - SMC/TSMC além de maior quantidade e variedade
de juntas e conexões.
100 - SMC/TSMC 180
• Jogo de sobressalentes para
Durante a manutenção do compressor e
certificação
da unidade é sempre vantajoso para o cli-
Além das peças do jogo expandido,
ente ter à disposição algumas das peças
contém maior quantidade de compo-
mais comumente usadas. Isto permite que
nentes e peças de desgaste seleciona-
o cliente ou o técnico de manutenção da
dos pelas sociedades classificadoras.
YORK execute os serviços necessários
sem ter de perder mais tempo encomen- • Jogo de sobressalentes especial
dando o que precisa. É mais completo que o jogo expandido,
Peças de reposição podem ser obtidas em com quase todos os O-rings e juntas, e,
jogos como a seguir indicados. para a maioria das peças de desgaste,
a quantidade foi aumentada.
Procure, junto ao representante YORK
da sua localidade, uma lista dos jogos Jogo de sobressalentes para a
de peças recomendados pela empresa.
Unidade Básica
Bloco do compressor • Jogo de sobressalentes padrão
Contém principalmente O-rings e juntas
• Jogo de sobressalentes padrão para alguns dos componentes incluídos
Contém uma boa variedade de O-rings, na unidade.
discos e molas de válvulas.
• Jogo de sobressalentes para
• Jogo de sobressalentes expandido certificação
Além das peças do jogo padrão, con- Além das peças do jogo padrão, con-
tém uma camisa e válvula de descarga, tém outros componentes selecionados
de acordo com os requisitos das socie-
dades classificadoras.

182 0178-910-BR
Sobressalentes para SMC 104-106-108 e TSMC 108
Mk3
Tipos S, L e E
Desenhos referentes ao compressor SMC TSMC

SMC 100 Mk 3, S-L-E (entregue após 89.10) 0661-521 0661-522

Camisa SMC - TSMC 104, 106, 108 Mk3 (após 89.10) 0661-520

SMC 100 Mk3 0661-755 0661-756

Camisa SMC - TSMC 100 Mk3 0661-605

*) Se o compressor funcionar como termobomba, isto tem de ser mencionado ao fazer o pedido,
para que a entrega seja correta.

Peso Número de cada compressor


Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Bloco do compressor
Bloco SMC 104
Bloco SMC 106
Bloco SMC 108
Bloco TSMC 108
Visor diâm. 80 nivel de óleo
O-ring PRP 137 - 52,07 x 2,62”)
Cabeça sextavada M6 x 18
Tampa superior - resfr. a ar
Tampa superior S-L
Tampa superior c/flange S-L
Tampa superior E
Tampa superior c/flange E
Junta para tampa superior
Cab. sextavada M14 x 90
Cab. sextavada M14 x 120
Arruela p/ M14 dia. 28/15 x 2,5

CAPAS DE ÁGUA

0178-910-BR 183
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Tampa superior - resfr. água
(ver desenho de capas de água)
Tampas superiores S-L
Tampas superiores c/flange S-L
Tampa superior E
Tampa superior c/flange E
Capa de água p/tampa c/flange
Capa de água esquerda
Capa de água direita
Junta para tampa superior
Junta p/tampa de água pos. 2B-1
Junta p/t. água pos. 2B-2/2B-3
Paraf. cab. sext. M14 x 110
Paraf. cab. sext. M14 x 120
Arruela p/M14, dia. 28/15 x 2,5
Paraf. cab. sext. M10 x 35
Arruela p/M10, dia. 21/10,5 x 2
Tampa lateral - resfr. ar
Tampa lateral
Junta para tampa lateral
Parafuso cabeça sext. M14 x 65
Arruela p/M14, dia. 28/15 x 2,5
Tampa lateral - resfr. água
Tampa lateral
Capa de água
Junta para tampa lateral
Junta para tampa de água
Paraf. cab. sext. M14 x 55
Paraf. cab. sext. M14 x 35
Arruela p/M14, dia. 28/15 x 2,5
Paraf. cab. sext. M12 x 40
Arruela p/M12, dia. 24/13 x 2,5
Tampa traseira - lado da bomba
Tampa traseira
Junta
Paraf. cab. sext. M14 x 100
Arruela p/M14 dia. 28/15 x 2,5
Tampa mancal - lado da bomba
Tampa do mancal
Paraf. cab. sext. M14 x 35
Mancal
Mancal para reparo (0,5mm redução)

184 0178-910-BR
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Junta - 0,3 mm
Junta - 0,5 mm
Junta - 0,75 mm
Junta - 1,0 mm
Tampa do mancal no lado do selo
Tampa do mancal
Paraf. cab. sext. M14 x 60
Mancal
Mancal p/ reparo (0,5 mm redução)
Junta
Arruela p/M14, dia. 28/15 x 2,5
Válvula para pré-lubrificação
Porca
Junta especial
Castelo
Junta 3/8”
Junta Alu
Selo mecânico tipo SB100
Revisão 1 para compressores até
o n° 98379 (importado)
Kit de peças de reposição:
Consiste de: - ver revisão 3

Revisão 2 para compressores


após o n° 98379 incl. (importado)
Kit de peças de reposição:
Consiste de:
Anel deslizante, aço
Anel deslizante, carvão
O-ring dia. 75,79 x 3,53
Anel de vedação
Paraf. cab. sext. M5 x 16
Chave Allen - NV 4x90x90
Junta para tampa
Instruções de montagem

Revisão 3
Kit de peças de reposição:
Consiste de:
Anel deslizante, aço
Anel deslizante, carvão
O-ring dia. 75,79 x 3,53
O-ring dia. 82,14 x 3,53
Paraf. cab. sext. M5 x 16

0178-910-BR 185
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Chave Allen - NV 4x90x90
Junta para tampa
Instruções de montagem

Selo mecânico completo: SMC/


TSMC 100
Consiste de:
Tampa (SMC/TSMC 100)
Junta para tampa
Paraf. cab. sext. M10 x 40 - DIN
933
Chave Allen - NV 4 x 90 x 90
Conexão mangueira 1/4”
Mangueira PVC 3/16” x 400
Anel Spirolox dia. 76
Mola de aperto
Pino de encaixe dia 4x20
Flange retentor
Mola
O-ring dia. 75,79 x 3,53
Anel deslizante, aço
Anel deslizante, carvão
O-ring dia. 82,14 x 3,53
Anel de aperto
Paraf.
Bombacab. sext. M5 x 16
de óleo
Bomba de óleo completa
Contém:
- Bomba de óleo
11J - Contraporca M10 x 10,7
11L - Arruela p/M10 dia. 21/10,5x2
11N - Chave 5x5x12
11P - Junta dia. 32/27 x 1,5
11S - Niple roscado
Engrenagem do pinhão da bomba
Engrenagem do virabrequim
Parafuso cab. sext. M6 x 25
Parafuso cab. sext. M12 x 30
Arruela de pressão dia. 12
Arruela de pressão dia 11,1/6,1x1,6

186 0178-910-BR
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Cilindro de descarga
Cilindro de descarga
Completo L=75, S=21,5
Cilindro de descarga
Completo L=100, S=46,5
Cilindro de descarga
Completo L=125, S=71,5
Cilindro de descarga
Completo L=150, S=96,5
Cilindro de descarga
Completo L=82, S=24,5
Cilindro de descarga
(SMC e TSMC LP)
Cilindro de descarga
(TSMC HP)
Pistão
Haste 75 mm (só SMC)
Haste 100 mm
Haste 125 mm
Haste 150 mm
Haste 82 mm,
(só TSMC HP)
Bujão de rosca - 3/8” BSP
Junta - dia. 25/17 x 1,5
Anel Seeger dia. 52
(SMC e TSMC LP)
Guia da mola
Retentor da mola (SMC e TSMC LP)
Mola (externa)
Mola (interna)
Anel de retenção - dia. 9 mm
Anel de retenção - dia. 7 mm
(SMC e TSMC LP)
Parafuso cab. sext. M10 x 30
Tampa (só TSMC HP)
Junta para tampa (só TSMC HP)
Contraporca UNF3/8” (só TSMC HP)
Paraf. Allen M4 x 16
(só TSMC HP)
O-ring PRP 112 12,37 x 2,62
(só TSMC HP)*)
Junta 100 x 100 x 2
Moldura mecanismo de descarga
Moldura completa incl. pos. 13E-1
Longarina de suspensão

0178-910-BR 187
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Longarina de suspensão
Travessa
Travessa
Parafuso escareado M6 x 16
Suporte do mecan. de descarga
Suporte com pino
Anel espaçador
Paraf. cab. sextavada M6 x 30
Arruela de pressão - dia. 6

Balancim do mecan. descarga


Balancim
Mancal p/SMC e TSMC LP
Mancal para TSMC HP
Presilha
Mola
Arruela para mancal - 0,5 mm
Virabrequim - todos s/ certificado
Virabrequim p/SMC 104S 123
Virabrequim p/SMC 106S 124
Virabrequim para SMC 108S e TSMC 125
108S
Virabrequim p/ SMC 104L 128
Virabrequim p/ SMC 106L 129
Virabrequim p/ SMC 108l e 130
TSMC 108L
Virabrequim p/ SMC 104E 208
Virabrequim p/ SMC 106E 209
Virabrequim p/ SMC 108E e 210
TSMC 108E
Arruela lisa com pino
Chaveta - 18 x 11 x 55
Paraf. cab. sext. M16 x 55
Arruela de pressão - dia. 16
Bujão M12 tipo S
Bujão 1/4” tipo L
Biela
Biela completa,
SMC e TSMC LP
Biela completa,
TSMC HP
Bronzina
Bronzina
(0,5 mm redução)

188 0178-910-BR
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Bucha para pino do pistão
SMC e TSMC LP
Rolamento de agulha TSMC HP
Parafuso da biela
Contraporca - 3/8” UNF
Pistão com pino e anéis
Pistão com pino e anéis S
Pistão com pino e anéis L
Pistão com pino e anéis E
Pino do pistão
Anel do pistão
Anel raspador de óleo
Anel Seeger - dia. 40
(diâmetro interno)

0178-910-BR 189
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Camisa c/válv. sucção
Camisa c/válv. sucção
R717, SMC - TSMC LP, S e L
Camisa c/válv. sucção R717, SMC -
TSMC LP, E
Camisa c/válv. sucção HFC/HCFC,
SMC - TSMC LP, S e L
Camisa c/válv. sucção R717, SMC -
TSMC HP, S e L
Camisa c/válv. sucção R717, SMC -
TSMC HP, E
Camisa c/válv. sucção HFC/HCFC,
TSMC HP, S e L
Camisa S e L
Camisa E
Anéis de descarga c/pinos, S e L
Anéis de descarga c/pinos, E
Arruela - dia. 8/4,3 x 0,5
Mola para anel de descarga
Mola tensionadora - 342 mm
Disco para válv. sucção
Mola da válvula
Placa retentora válv. sucção R717
Placa retent. válv. sucção R717/R22
Anel de guia para válv. descarga
Junta camisa cilindro - 0,5 mm
Junta camisa cilindro - 0,8 mm
O-ring 107,55 x 3,53*) TSMC HP
Parafuso Allen M6 x 30
Junta - dia. 163/141 x 0,2 mm

190 0178-910-BR
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Válvula de descarga **)
Válvula descarga - R717 - HP
Válvula descarga - R717 - LP
Válvula descarga - HFC/HCFC - HP
Válvula descarga - HFC/HCFC - LP
Válvula descarga - HFC/HCFC - VHP
Sede da válvula de descarga
Placa retentora - R717 - HP
Placa retentora - R717 - LP
Placa retentora - HFC/HCFC - HP
Placa retentora - HFC/HCFC - LP
Placa retentora - HFC/HCFC - VHP
Disco
Parafuso especial M12 x 60
Porca M12 x 1,25
Guia da mola
Mola da válvula - R717 - HP
Mola da válvula - R717 - LP
Mola da válvula - HFC/HCFC - HP
Mola da válvula - HFC/HCFC - LP
Mola da válvula - HFC/HCFC - VHP
**) Os compressores são dotados de válvulas de descarga dependendo das condições de trabalho. A válvula é
escolhida com base no refrigerante e na temperatura de condensação/pressão intermediária da instalação,
indicada na tabela em °C. Por exemplo, R22 a TC=53°C ==> válvula de descarga VHP.

Refrig. Condições Tipo de


válvula

0178-910-BR 191
Peso Número de cada compressor
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Mola para cabeçote segurança
Mola
Válvula reguladora pressão óleo
Válv. regul. press. óleo, completa
Junta 90 x 44 x 1
Paraf. cab. sextavada M12 x 35

Válvula de carga de óleo


Válvula de carga de óleo, completa
Niple redutor com rosca
Encaixe
Junta
Junta
Junta
Porca
Válvulas de by-pass
Válvula de by-pass dia. 20 22 bar
TSMC 108 HP
Válvula de by-pass dia. 20 24 bar
TSMC 108 HP
Válvula de by-pass dia. 28 12 bar
TSMC 108 LP
Válvula de by-pass dia. 28 22 bar
SMC
Válvula de by-pass dia. 28 24 bar
SMC
O-ring para corpo*)
O-ring para corpo*)
O-ring para tampa*)
O-ring para tampa*)
Parafuso cabeça sext. M8 x 25
Arruela de pressão dia. 14,2/8,2 x 2

192 0178-910-BR
Núm. de cada compressor
Peso Dim.
Pos. Designação unitário em da N° da
SMC SMC SMC TSMC
kg válv. peça
104 106 108 108
Válvulas de bloqueio
Válvula completa, descarga HP
Válvula completa, entrada HP
Válvula completa, descarga LP
Válvula completa, entrada LP
Alojamento da válvula
Alojamento da válvula
Alojamento da válvula
Alojamento da válvula
Castelo da válvula
Castelo da válvula
Parte dianteira do cone
Parte dianteira do cone
Parte traseira do cone
Parte traseira do cone
Parafuso do cone da válvula
Parafuso do cone da válvula
Junta p/paraf. dia. 31/24 x 1,5
Junta p/paraf. dia. 36/28 x 1,5
Conexão roscada
Conexão roscada
Anel de vedação dia. 62/45 x 3
Anel de vedação dia. 110/90 x 3
Junta p/castelo dia. 72,39 x 5,33
Junta p/castelo dia. 116,84 x 7
Haste
Haste
Arruela de pressão da haste
Arruela de pressão da haste
Preme-gaxeta
Completa com O-rings pos. 25R-1
Preme-gaxeta
Completa com O-rings pos. 25R-4
Pino guia
Pino guia
O-ring dia. 21,8 x 3,5*)
O-ring dia. 28,2 x 3,5*)
Arruela de nylon dia. 28,5/28 x 1,5
Arruela de nylon dia. 48/34 x 1,5

0178-910-BR 193
Núm. de cada compressor
Peso Dim.
Pos. Designação unitário em da N° da
SMC SMC SMC TSMC
kg válv. peça
104 106 108 108
O-ring dia. 17,12 x 3,5*)
O-ring dia. 21,8 x 3,5
Volante dia. 120
Volante dia. 180
Parafuso do volante M5 x 10
Parafuso do volante M8 x 16
Arruela do volante
Arruela do volante
Junta para niple de solda
Junta para niple de solda
Paraf. Válvula /compr. M14 x 40
Paraf. Válvula /compr. M14 x 45
Paraf. Válvula /compr. M16 x 45
Contraflange
Contraflange
Niple de solda dia. 65
Niple de solda dia. 100
Bujão de rosca 3/4” BSP
Bujão de rosca 3/4” BSP
Junta para válvula/compr.
Junta para válvula/compr.
Junta para válvula/compr.
Junta para bujão
Junta para bujão
Paraf. castelo/válvula M10 x 25
Paraf. castelo/válvula M10 x 25
Paraf. castelo/válvula M10 x 25
Paraf. castelo/válvula M12 x 30
Parafuso contraflange M10 x 40
Parafuso contraflange M12 x 50

194 0178-910-BR
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Manômetros
Sucção e pressão de óleo
R717
R12, R22 e R502
R22, R134a e R404A
Orifício e junta dia. 14/0,8 x 1,5
Junta dia. 11/4 x 1,5
SMC: manômetro da descarga
R717
R12, R22 e R502
R22, R134a e R404A
Orifício e junta dia. 14/0,8 x 1,5
TSMC: manômetro da descarga
R717
R12, R22 e R502
R22, R134a e R404A
Orifício e junta dia. 14/0,8 x 1,5
Parafusos p/ manômetros M4 x 20
Filtro de óleo
F. óleo compl. (33A, 33B, 33L, 33M)
Elemento filtrante
Junta
Braçadeira c/conexão
Arruela dia. 17/8,4
Porca M8
Junta anel de corte
Filtro de sucção
Filtro de sucção aberto, completo
Filtro de sucção fechado, completo
Saco de filtração
Mola do saco de filtração
O-ring PRP 337 - 75,56 x 5,33 *)
Tampa do filtro de sucção
O-ring PRP 239 - 91,67 x 3,53 *)
Paraf. cabeça sextavada M12 x 40
Arruela de pressão dia. 12
Tubo de descarga p/filtro de óleo
Tubo de descarga p/bomba de óleo
Conexão interna para sist. de
controle (compr. s/resfr. de óleo)

0178-910-BR 195
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Conexão interna para sist. controle
(copr. c/resfr. de óleo OSSI R717)

Conexão interna para sist. controle


(compr. c/resfr. óleo HE8 HCFC)

Conexão para tubo de descarga -


SMC 104
Conexão para tubo de descarga -
SMC 106
Conexão para tubo de descarga -
SMC 108 e TSMC 108
O-ring PRP 212 - 21,80 x 3,53*)
O-ring PRP 321 - 29,51 x 5,33*)
Junta dia. 27/21 x 1,5
O-ring dia. 26,58 x 3,5*)
Controle analógico e equipamento
de segurança
Painel de manômetros
Parafuso cabeça sext. M10 x 60
Console
Painel para (4) controles
Painel para (5) controles
Painel para (6) controles
Painel para (7) controles
Painel para controles (US, SMC)
Painel para controles (US, TSMC)
Paraf. cabeça sext. M6 x 12
Arruela de pressão dia. 11/6
Paraf. Allen M4 x 6
Arruela de pressão dia. 7/4
Parafuso Allen M5 x 10
Arruela de pressão dia. 9/5
Conexão da água de resfriamento
Ver seção: Resfriamento a água do
compressor alternativo
Jogo mangueiras p/ água de resfria-
mento, SMC 104
Jogo mangueiras p/água de resfria-
mento, SMC 106
Jogo mangueiras p/água de resfria-
mento, SMC 108 e TSMC 108
Conexão de mangueira 3/8” reta
Curva - 3/8”

196 0178-910-BR
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108

Abraçadeira da mangueira
Abraçadeira de amarração
Válvula de purga
Válvula de purga
Niple de rosca
Anel de corte
Porca
Porca
Niple terminal de solda
Junta
Porca
Controles pressão e temperatura
Controles de pressão para R717
KP 5A
KP 15A
MP 55A
Niple terminal de solda
Junta
Porca
Controles de pressão para R22,
R134a e R404A
KP 5A
KP 15A
MP 55A
Controles de temperatura:
KP 98
KP 77
Poço p/ contr. de temperatura
Junta

0178-910-BR 197
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Acoplamento AMR 312 S
Disco (importado)
Pino
Arruela chanfrada
Contraporca
Arruela
Regulador de capacidade
Corpo da válvula c/1 válv. solenóide
sem bobina
Corpo da válvula c/2 válv. solenóides
sem bobinas
Corpo da válvula c/3 válv. solenóides
sem bobinas
Corpo da válvula c/4 válv. solenóides
sem bobinas
Bobina 220/230V, 50/60Hz, 10W
Bobina 110V, 50/60Hz, 10W
Bobina 240V, 50/60Hz, 10W
Válvula solenóide (kit de serviço
para uma válvula)
Resistência
Resistência - 270W, 115V, 1-1/4”
BSP

Resistência - 270W, 230V, 1-1/4”


BSP

Resistência - 270W, 250V, 1-1/4”


BSP

Anel de vedação dia. 42/49 x 6,5


Bloco válv. solenóide compl. c/orif.
de 0,6mm p/retorno óleo, s/bobina
Kit de filtração, consistindo de:
Filtro
Junta Al
Kit de manu., consistindo de:
Tubo da armadura
Armadura
O-ring
O-ring
Junta Al
Fecho rápido
Kit de vedação, consistindo de:

198 Junta Al 0178-910-BR


O-ring
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
O-ring
Junta Al
Junta Al
Kit orif. 0,6 mm, consistindo de:
Junta Al
Junta Al
Orifício 0,6 mm
Kit orif. 0,8 mm, consistindo de:
Junta Al
Junta Al
Orifício 0,8 mm
Kit orif. 1,0 mm, consistindo de:
Junta Al
Junta Al
Orifício 1,0 mm
Kit do orifício de 3,3 mm (só para
Termobomba), consistindo de:
Junta Al
Junta Al
Orifício 3,3 mm
Bobina 220/230V, 50/60Hz, 10W
Bobina 110V, 50/60Hz, 10W
Bobina 240V, 50Hz, 10W
Bobina 24V, 50Hz, 10W
Conexões pressão intermediária
Câmara de mistura com flange
Contraflange da câmara de mistura
Anel intermediário
O-ring PRP 236 - 82,15 3,53 *)
O-ring PRP 241 - 98,02 x 3,5 *)
Parafuso cabeça sext. M12 x 65
Parafuso cabeça sext. M14 x 55
Arruela de pressão dia. 12
Arruela de pressão dia. 14
Porca M14
O-ring PRP 239 - 91,67 x 3,53 *)
Tampão
Junta dia. 18/10 x 1,5
Resfr. óleo - tipo HE8 S para R22
Resfriador de óleo
Válvula de bloqueio BMSL 10

0178-910-BR 199
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Válvula de expansão termostática
TX2 - 0,5
Válvula solenóide sem bobina
Bobina 220/230V, 50/60Hz, 10W
Bobina 110V, 50/60Hz, 10W
Bobina 240V, 50Hz, 10W
Filtro
Conexão de rosca GE 10-LR 1/4”
União orient. simples DSVW 10-LR
Conexão
Bujão de rosca para tubo 8/6 mm
Junta dia. 19/14 x 1,5 - alumínio
Conexão para 1 tubo dia. 8 mm
Junta dia. 27/21 x 1,5 - alumínio
Resfr. óleo - tipo OOSI para R717
Resfriador de óleo
Válvula de bloqueio SN 6
Válvula termostática TEAT 20-2
Válvula solenóide sem bobina
Bobina 220/230V, 50/60Hz, 10W
Bobina 110V, 50/60Hz, 10W
Bobina 240V, 50Hz, 10W
Filtro
Conexão de rosca GE 10-LR 1/4”
União orient. simples DSVW 10-LR
Conexão
Bujão de rosca para tubo 8/6 mm
Junta dia. 19/14 x 1,5 - alumínio
Conexão para 1 tubo dia. 8 mm
Junta dia. 27/21 x 1,5 - alumínio
Acion. corrente bomba de óleo
Acionamento por corrente completo
Cubo da engrenagem (virabrequim)
Cubo da engrenagem (b. de óleo)
Engrenagem (virabrequim)
Engrenagem (bomba de óleo)
Corrente
Parafuso cabeça sextavada
Arruela de pressão
Antepara de óleo

200 0178-910-BR
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Termobomba
Tampa lateral da termobomba
Caixa do monitor
Parafuso Allen M4 x 16
Arruela de pressão dia. 4
Sensor de nível
Parte externa do sensor de nível
Arruela dia. 20/13 x 1,5
Capa de borracha
Válvula solenóide sem bobina
Válvula solenóide sem bobina
Bobina 220/230V, 50/60Hz, 10W
Bobina 110V, 50/60Hz, 10W
Bobina 240V, 50Hz, 10W
Válvula de retenção
União macho 10 mm BSP
Adaptador 10 mm BSP
T igual, 10 mm
Suporte
Prendedor de cabo n° 10
Parafuso Allen M4 x 12
Porca M4
Arruela dia. 29/21 x 1,5
Adaptador VA com orif. 1,2 mm
Adaptador VA com orif. 0,6 mm
Joelho
União orientável 8 mm
União orientável 10 mm
União dupla igual 10 mm
Bucha 1/4” x 1/2” RG
Conexão
Junta dia. 27/21 x 1,5 Al
Junta dia. 19/14 x 4 Al
Tira p/tubo dia. 10 x 15
Parafuso cab. sextavada M6 x 12
Porca M6
Parafuso Allen M5 x 10
Arruela dia. 12,5/6,4 x 1,6
Arruela de pressão para M6
Filtro
Válvula de bloqueio

0178-910-BR 201
Núm. de cada compressor
Peso
Pos. Designação unitário em SMC SMC SMC TSMC N° da
kg peça
104 106 108 108
Tampa de resfriamento
Junta para tampa lateral
Parafuso cab. sext. M14 x 80
Resfriador de óleo OSSI
Encaixe 1/4”
Válvula solenóide sem bobina
Válvula solenóide sem bobina
Bobina 220/230V, 50/60Hz, 10W
Bobina 110V, 50/60Hz, 10W
Bobina 240V, 50Hz, 10W
Sensor PT100
Válvula de bloqueio
Válvula de retenção
Junta parafusada
UNISAB
Suporte para o UNISAB
Arruelas distanciadoras
Parafuso para suporte M10 x 20
Parafuso para o UNISAB M6 x 20
Arruelas dia. 22/7 x 1,5

202 0178-910-BR
Ferramentas para compressores
SMC 104-116 Mk3 e TSMC 108-116 Mk3 - Tipo S-L-E

0178-910-BR 203
Jogo de ferramentas para compressores
SMC 104-116 Mk3 e TSMC 108-116 Mk3 - tipo S-L-E

Linha n° A600 = Jogo normal, jogo de ferramentas n° 3183-109


Linha n° A601 = Jogo expandido, jogo de ferramentas n° 3183-110
Linha n° A602A = Ferramentas para acoplamento (SMC 104-108)
Linha n° A602B = Ferramentas para acoplamento (SMC 112-116)
Linha n° A603 = Ferramentas para alinhamento de acoplamento

Peso Linha n°
Pos. Designação unitário N° da
em kg peça

Prendedor c/parafuso, compr. tipo S e L


Prendedor c/parafuso, compr. tipo E
Ferramentas para selo mecânico
Parafuso c/ cabo para camisa

Bujão de rosca para cilindro de descarga

Placa de suporte para pistões

Chave de boca para resistência

Sacador p/ acoplam. ou polia da correia


Gabarito de ajuste do acoplamento
Chave de parafuso do cilindro
Chave de parafuso do cilindro
Chave de parafuso do cilindro
Chave de parafuso do cilindro
Chave especial para selo mecânico
Alicate para anel retentor
Alicate para anel retentor
Chave de boca e anel
Chave de boca e anel
Chave de boca e anel
Chave de boca e anel
Chave de boca e anel
Chave de boca e anel

204 0178-910-BR
Peso Linha n°
Pos. Designação unitário N° da
em kg peça

Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Soquete
Cabo com catraca

Chave manual

Junta universal para chave de caixa

Extensor para chave de caixa


Extensor para chave de caixa
Chave de aperto 15-90 Nm
Chave de aperto 40-200 Nm
Acoplador para chave de aperto 1/2
Chave de boca para chave de aberto
Chave de boca para chave de aperto
Relógio apalpador

0178-910-BR 205
Manual de Instrução para
Compressores Alternativos

SMC 104-106-108 Mk3, S-L-E


TSMC 108 Mk3, S-L-E

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