Ligações intermoleculares.
OBJETIVOS:
intramoleculares e intermoleculares.
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constituídos. Teoria que se inicia a partir dos gregos antigos até o que
consideramos como modelo atômico atual (lembre-se que a ideia de modelo é
uma construção humana influenciada por seu contexto histórico, social e de
desenvolvimento tecnológico que nos permite resumir um grande número de
observações de forma concisa) com seu conjunto de teorias e cientistas, que
poderíamos dizer que ainda se encontra em desenvolvimento. Tudo isso, vocês
estudaram na disciplina de Estrutura da Matéria, certo?
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(ficou conhecida então como Teoria do Octeto). Mas essa visão foi logo superada
pela ascensão da mecânica quântica e em 1937, Linus Pauling concebeu um
modelo que envolvia a sobreposição dos orbitais atômicos e formação de orbitais
moleculares.
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um conjunto de dados que reflitam um comportamento experimental. Alguns
desses experimentos você verá na aula prática dessa e/ou da próxima semana.
Fonte:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Metallic_Bonding_Example.svg#/media/File:Meta
llic_Bonding_Example.svg
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camada inferior. Esse arranjo é conhecido como empacotamento simples ou
cúbico simples (cs), e como resultado cada átomo tem um número de
coordenação de seis. Outro arranjo de empacotamento cúbico ocorre quando a
segunda camada de átomos é colocada sobre os espaços vazios da primeira e
a terceira camada se ajusta aos espaços vazios da segunda. Este arranjo, mais
compacto que o anterior (número de coordenação de oito), é chamado de cúbico
de corpo centrado (ccc). Pode-se ainda ter arranjo hexagonal em que o número
de coordenação é maior resultando em um empacotamento é mais denso.
Fonte: ATKINS, P., JONES, L., Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente, 5 ed., Porto Alegre: Bookman, 2012.
Uma vez que os átomos ficam muito próximos, os metais são, com
frequência, mais densos que outros tipos de sólidos. A ligação metálica é
relativamente forte, podemos fazer essa inferência uma vez que a maior parte
dos metais são sólidos a temperatura ambiente e possuem pontos de fusão
elevados.
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19K (neste símbolo, lê-se o seguinte: átomo de potássio neutro, com
número atômico 19, ou seja, há 19 prótons no núcleo e 19 elétrons distribuídos
nos níveis de energia) à 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1. Na formação do cátion K+ a
distribuição eletrônica é: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s0 (cátion potássio, com uma carga
positiva, com número atômico 19, ou seja, há 19 prótons no núcleo e 18 elétrons
distribuídos nos níveis de energia)
2+ 2+ 2-
Ca 2 HCl Ca H2O
Espero que com esses exemplos você tenha se lembrado que o cátion é
representado apenas com a sua carga, para lembrar-nos quantos elétrons foram
transferidos e o ânion é representado com oito elétrons, para nos lembrar de que
ele recebeu os elétrons do cátion. E qual a carga do ânion? O número de elétrons
recebidos para completar o seu octeto. E, claro, perceba que a estequiometria
do composto é consequência das cargas dos íons.
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se a diferença de eletronegatividade de Pauling, Figura a seguir, é de cerca de
2 unidades, o caráter iônico é muito alto e, portanto, é melhor considerar uma
ligação iônica. Para diferenças de eletronegatividade menores que 1,5, a
explicação da ligação como covalente é razoavelmente segura. Então, os
exemplos utilizados anteriormente, se encaixam todos no modelo de ligação
iônica. Entretanto, a diferença de eletronegatividade entre os elementos iodo e
lítio no iodeto de lítio, LiI, é de 1,68, e por isso, dizemos que esse composto
possui um caráter de ligação iônica.
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geral, ânions volumosos, como o iodeto (I-), são muito polarizáveis e um cátion
tem alto poder polarizante quando tem elevada carga nuclear (cátion pequeno
com elevado número de cargas), como por exemplo o Al3+. Para tal, regra útil foi
proposta por Kasimir Fajans (caso queira saber mais sobre este assunto acesse
o livro Rayner-Canham, G, Overton, T, Química Inorgânica Descritiva. LTC, 5ª
ed., Rio de Janeiro, 2015, pags 75-77 na sua biblioteca virtual no sigaa).
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Vamos começar com as moléculas de NH3, H2SO4 e C2H2. Para cada
átomo das moléculas poliatômicas, como a amônia, o ácido sulfúrico e o etino, a
configuração de gás nobre deve ser satisfeita por meio do compartilhamento de
pares de elétrons com seus vizinhos mais próximos, que é representado por uma
linha reta entre os átomos. Dessa forma, teremos as representações:
H
O
N
O S O
H H
H
O
H HC CH
Cl Cl
P P
Cl Cl Cl Cl
Cl Cl
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modelo baseia-se na ideia de que os elétrons se repelem e os pares de elétrons
de ligação tendem a se afastar o máximo possível.
Fonte: Química: ciência central; Eugene H. Lemay e Theodore L. Brown; 2005, Prentice Hall
Brasil.
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Fonte: Química: ciência central; Eugene H. Lemay e Theodore L. Brown; 2005, Prentice Hall
Brasil.
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molécula de metano (CH4). As ligações C-H são polares, pois C e H possuem
diferentes eletronegatividades, não restam pares de elétrons não ligantes no
carbono e o arranjo em que os hidrogênios ficam mais afastados possível é o
tetraédrico, ou seja, arranjo tetraédrico e geometria tetraédrica. Portanto, a
resultante do momento de dipolo das ligações será nula e a molécula será apolar.
Por outro lado, se trocarmos um átomo de H por Cl, como no caso do CH3Cl (a
geometria tetraédrica permanece), a resultante do momento de dipolo será
diferente de zero, uma vez que o Cl desloca a densidade eletrônica da molécula.
Por outro lado, uma ligação dupla (134 pm) entre dois carbonos por
exemplo (612 kJmol-1) não é duas vezes mais forte (348 kJmol-1) que uma
ligação simples (154 pm). Ou seja, esse comportamento não pode ser explicado
usando apenas as estruturas de Lewis, nesse caso precisa-se levar em
consideração as diferentes sobreposições dos orbitais sigma (para a ligação
simples) e pi (para a ligação dupla).
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pode ser quebrada e uma nova ligação ser formada, e dessa forma realizamos
a transformação da matéria! Então, podemos dizer de uma maneira geral que a
ligação covalente é uma força ou interação intramolecular. Vamos passar
agora para um outro tipo de interação.
Você já parou para pensar porque temos compostos covalentes nos três
estados da matéria? Se existisse apenas as ligações covalentes (forças
intramoleculares), todas as substâncias ligadas covalentemente seriam gasosas,
certo? Mas sabemos que isso não é o que de fato ocorre. De fato, existe uma
força que atua entre essas moléculas chamadas de forças ou interações
intermoleculares. Diferentes pontos de fusão e ebulição, tensão superficial,
capilaridade entre outros, de diversas substâncias podem ser explicados com
base nas interações intermoleculares. Por exemplo, quando uma substância
funde ou entra em ebulição, forças intermoleculares são quebradas, não as
ligações covalentes. Alguns desses experimentos você verá na aula prática
dessa e/ou da próxima semana
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Fonte: Química: ciência central; Eugene H. Lemay e Theodore L. Brown; 2005, Prentice Hall
Brasil.
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certos átomos. Estamos falando da Ligação de Hidrogênio, a atração
intermolecular na qual um átomo de hidrogênio ligado a um átomo pequeno e
altamente eletronegativo, mas especificamente N (nitrogênio), O (oxigênio) ou F
(flúor), é atraído pelo par de elétrons isolado de outo átomo de N, O ou F de outra
molécula.
Fonte: Química: ciência central; Eugene H. Lemay e Theodore L. Brown; 2005, Prentice Hall
Brasil.
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da hidratação, por exemplo, em que se tem a interação entre íons (positivo e
negativo) e as cargas parciais da molécula polar de água.
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Como os átomos se ligam: https://ed.ted.com/lessons/how-atoms-bond-george-
zaidan-and-charles-morton (ativar tradução automática).
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