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O QUE É?
A ligação química é a união de dois ou mais átomos de elementos iguais ou diferentes, que
buscam perder, ganhar ou compartilhar elétrons para ficarem estáveis.
“Ligação química” foi um termo usado pela primeira vez por Gilbert
Newton Lewis no ano de 1920 em um artigo para explicar por que os átomos
se mantêm unidos para formar as substâncias e também por que eles
permanecem unidos ao longo de milhares de anos.
Os átomos da maioria dos elementos químicos até então conhecidos e enunciados
na Tabela Periódica não aparecem na forma isolada na natureza. A maioria dos
materiais presentes em nosso cotidiano são substâncias que podem ser simples
(constituídas de átomos de somente um tipo de elemento químico) ou compostas
(possuem átomos de dois ou mais elementos químicos diferentes).
Isso ocorre porque os átomos têm a capacidade de realizar ligações químicas com
outros átomos, que podem ser do mesmo elemento ou de elementos diferentes.
Essas ligações são tão fortes que se não sofrer nenhuma influência externa, na
maioria dos casos, os átomos permanecerão unidos como estão.
Mapa Mental: Ligações Químicas
Observe que, no primeiro caso (gás oxigênio - O 2), cada átomo de oxigênio
compartilha dois elétrons, sendo que ambos ficam com oito elétrons na camada
de valência. Isso significa que é realizada uma ligação dupla (duas ligações ao
mesmo tempo entre dois átomos).
Já no caso da água, cada um dos dois átomos de hidrogênio compartilha um
elétron com o átomo central de oxigênio e todos ficam estáveis (o oxigênio fica
com oito elétrons na camada de valência e cada hidrogênio fica com dois
elétrons). Aqui também são realizadas duas ligações simples.
Esse tipo de ligação química, em que todos os átomos precisam receber elétrons
(hidrogênio, ametais e semimetais) e em que há o compartilhamento de elétrons
em pares, é chamado de ligação covalente.
Mas existem mais dois tipos de ligações químicas:
(2) Ligação metálica → É uma teoria que diz que os metais (tais como alumínio,
ouro, prata, cobre etc.) são formados por um aglomerado de átomos nêutrons e
cátions que se mantêm unidos por uma espécie de “nuvem” de elétrons livres
(elétrons que foram perdidos na formação dos cátions citados). Essa nuvem (ou
mar) de elétrons funcionaria como uma ligação metálica que manteria os átomos
unidos.
Para mais detalhes sobre esses tipos de ligações químicas, bem como a regra do
octeto, leia os artigos relacionados mais abaixo.
Ligações químicas são conjunções estabelecidas entre átomos para
formarem moléculas ou, no caso de ligações iônicas ou metálicas, agregados
atômicos (superátomos) organizados de forma a constituírem a estrutura básica
de uma substância ou composto. Na natureza existem por volta de uma centena
de elementos químicos. Os átomos destes elementos, ao se unirem, formam a
grande diversidade de substâncias.
As ligações químicas podem ocorrer através da doação e recepção
de elétrons entre os átomos, que se transformam em íons que se mantêm
unidos via a denominada ligação iônica. Como exemplo tem-se o cloreto de
sódio (NaCl). Compostos iônicos conduzem eletricidade no estado
líquido ou dissolvidos, mas não quando sólidos. Eles normalmente têm um
alto ponto de fusão e alto ponto de ebulição. Uma analogia seria comparar
os elementos químicos ao alfabeto que, uma vez organizado seguindo uma dada
regra ou ordem, leva as letras a formarem palavras imbuídas de significado
distinto e bem mais amplo daquele disponível quando separadas.
Os átomos, comparando, seriam as letras, e organizando-as seriam as palavras.
Na escrita não podemos simplesmente ir juntando as letras para a formação de
palavras: aasc em português não tem significado (salvo se corresponder a uma
sigla); porém se organizarmos essas mesmas letras teremos a palavra casa,
que certamente tem significado "físico". Assim como na escrita, há regras
físico-químicas a serem obedecidas, e a união estabelecida entre átomos não
ocorre de qualquer forma, devendo haver condições apropriadas para que a
ligação entre os átomos ocorra, tais como: afinidade, contato, energia, etc.
Outro tipo de ligações químicas ocorre através do compartilhamento de
elétrons: a ligação covalente. Como exemplo tem-se a água (H2O). Dá-se o nome
de molécula apenas à estrutura em que todos os seus átomos conectam-se uns
aos outros de forma exclusiva via ligação covalente. Existe também a ligação
metálica onde os elétrons das últimas camadas dos átomos do metal soltam-se
dos respectivos íons formados e passam a se movimentar livremente entre
todos os íons de forma a mantê-los unidos. Um átomo encontra-se assim
ligado não apenas ao seu vizinho imediato, como na ligação covalente, mas
sim a todos os demais átomos do objeto metálico via uma nuvem de elétrons
de longo alcance que se distribui entorno dos mesmos.
Regra do octeto
Um certo número de elementos adquire estabilidade eletrônica quando seus átomos
apresentam oito elétrons na sua camada mais externa, e usualmente esses se ligam de
forma a buscarem completar esses oito elétrons, especificamente ao completar suas
camadas externas. Dadas as variações na distribuição eletrônica, existem muitas
exceções para essa regra, a exemplo do Hidrogênio (H) que se estabiliza com dois
elétrons na última camada.[1] Como exemplo da regra do octeto, válida contudo de
forma bem regular para os principais elementos representativos da tabela periódica,
temos o caso do átomo de carbono, que é tetravalente (pode realizar quatro ligações), e
além dele todos os átomos que pertencem a família de número 14 da tabela periódica
que, também tetravalentes, encontram-se no eixo central dessa regra (Octeto). De fato, a
regra do octeto vale somente para os elementos representativos do nível dois, como o
carbono, o nitrogênio e o oxigênio (que são alguns dos elementos mais utilizados no
ensino de química). Ao descer para o nível três, porém, os átomos já tendem a adquirir
uma configuração estável com 18 elétrons, e para outro níveis já se torna difícil
estabelecer um padrão para as distribuições eletrônicas, devidos às variações citadas
anteriormente. A regra é, contudo, uma ótima aproximação para o ensino a nível médio,
porém se torna obsoleta para campos de engenharia química, e nuclear, por exemplo.
A regra do octeto termina com 8 elétrons em sua ultima camada para todos os gases
nobres,exceto o hélio que termina com 2 elétrons na camada de valência.[2]
Ligações Iônicas ou Eletrovalentes
Ver artigo principal: Ligação iônica
Configuração eletrônica de lítio e flúor.
O lítio tem um elétron em sua camada de valência, mantido com pouca dificuldade
porque sua energia de ionização é baixa. O flúor possui 7 elétrons em sua camada de
valência. Quando um elétron se move do lítio para o flúor, cada íon adquire a
configuração de gás nobre. A energia de ligação proveniente da atração eletrostática dos
dois íons de cargas opostas tem valor negativo suficiente para que a ligação se torne
estável.
Ligações iônicas são um tipo de ligação química baseada na atração eletrostática entre
dois íons carregados com cargas opostas.[3][4] Na formação da ligação iônica, um metal
tem uma grande tendência a perder elétron(s), formando um íon positivo ou cátion. Isso
ocorre devido à baixa energia de ionização de um metal, isto é, é necessária pouca
energia para remover um elétron de um metal.
Simultaneamente, o átomo de um ametal (não-metal) possui uma grande tendência a
ganhar elétron(s), formando um íon de carga negativa ou ânion. Isso ocorre devido à sua
grande afinidade eletrônica. Sendo assim, os dois íons formados, cátion e ânion, se
atraem devido a forças eletrostáticas e formam a ligação iônica.
Se estes processos estão interligados, ou seja, o(s) elétron(s) perdido(s) pelo metal
é(são) ganho(s) pelo ametal, então, seria "como se fosse" que, na ligação iônica,
houvesse a formação de íons devido à "transferência" de elétrons do metal para o
ametal.[5] Esta analogia simplista é muito utilizada no Ensino Médio, que destaca que a
ligação iônica é a única em que ocorre a transferência de elétrons. A regra do
octeto pode ser utilizada para explicar de forma simples o que ocorre na ligação iônica.
Exemplo: Antes da formação da ligação iônica entre um átomo de sódio e cloro, as
camadas eletrônicas se encontram da seguinte forma:
11Na - K = 2; L = 8; M = 1
17Cl - K = 2; L = 8; M = 7
O sódio possui 1 elétron na última camada (camada M). Bastaria perder este elétron
para que ele fique "estável" com 8 elétrons na 2ª camada (camada L). O cloro possui 7
elétrons na sua última camada (camada M). É bem mais fácil ele receber 1 elétron e
ficar estável do que perder 7 elétrons para ficar estável, sendo isto o que acontece.
OBS.: O hidrogênio faz ligação iônica com metais também. Embora possua um elétron,
não é metal, logo, não tende a perder esse elétron. Na verdade, o hidrogênio tende a
receber um elétron ficando com configuração eletrônica igual à do gás hélio.
Assim que os dois átomos se aproximam, o elétron de cada átomo começa a sentir a
atração de ambos os núcleos. Isto provoca um deslocamento da densidade eletrônica em
torno de cada átomo para a região entre os dois átomos. Portanto assim que a distância
entre os dois núcleos diminui, ocorre um aumento na probabilidade de encontrarmos
ambos elétrons nas proximidades de ambos os núcleos. De fato, quando a molécula é
formada, cada um dos átomos de hidrogênio na molécula de H2 realiza o
compartilhamento dos dois elétrons.
Na molécula de H2, o acúmulo da densidade eletrônica entre os dois átomos atrai ambos
os núcleos e faz com que eles se mantenham juntos. Entretanto, como possuem a mesma
carga, os dois núcleos se repelem, assim como os dois elétrons. Portanto, na molécula
formada, os átomos são mantidos a uma distância na qual todas essas atrações e
repulsões estão balanceadas.
De maneira geral, os núcleos são mantidos separados e a força liquida de atração
produzida pelo compartilhamento do par de elétrons é chamada de ligação covalente.
Cada ligação covalente é caracterizada por duas grandezas, a distância média entre dois
núcleos, mantidos juntos pela ligação, e a energia necessária para separar os dois
átomos para produzir, novamente, os átomos neutros. Na molécula de hidrogênio, as
forças atrativas puxam os núcleos para uma distância de 75 pm, e essa distância é
chamada comprimento de ligação (ou, as vezes, distância de ligação). Pelo fato de
uma ligação covalente manter os átomos unidos, é necessário realizar trabalho (energia
precisa ser fornecida) para separá-los. A quantidade de energia necessária para
"quebrar" a ligação (ou a energia liberada quando a ligação é formada) é
chamada energia de ligação.
Características dos compostos moleculares
Podem ser encontrados nos três estados físicos;
Apresentam ponto de fusão e ponto de ebulição menores que os compostos iônicos;
Quando puros, não conduzem eletricidade;
Quando no estado sólido, podem apresentar dois tipos de retículos cristalinos.
Ligação metálica
Num sólido, os átomos estão dispostos de maneira variada, mas sempre próximos uns
aos outros, compondo um retículo cristalino. Enquanto certos corpos apresentam os
elétrons bem presos aos átomos, em outros, algumas dessas partículas permanecem com
certa liberdade de se movimentarem no cristal. É o que diferencia, em termos de
condutibilidade elétrica, os corpos condutores dos isolantes. Nos corpos condutores,
muitos dos elétrons se movimentam livremente no cristal, de forma desordenada, isto é,
em todas as direções. E, justamente por ser caótico, esse movimento não resulta em
qualquer deslocamento de carga de um lado a outro do cristal.
Ligações Químicas
Ao nosso redor vemos uma grande diversidade de substâncias. Elas se
diferenciam por muitos aspectos, como cor, estado físico (sólido, líquido e
gasoso), cheiro, sabor, capacidade de entrar em combustão, pontos de fusão e
ebulição, densidade etc.
Isso se deve à capacidade que o átomo tem de combinar com outros átomos, seja
de um mesmo elemento, seja de um elemento diferente, com a finalidade de
realizar ligações químicas.
Em 1920, Gilbert Newton Lewis chamou essa propriedade de chemical bond, que
em português significa ligação química. Assim, a ligação química se estabelece
quando átomos combinam (reagem) entre si.
Ligação iônica é o nome dado a uma das três formas como os átomos podem
interagir entre si. As outras formas de interação entre átomos são a ligação
covalente, que ocorre entre átomos de ametais, hidrogênios, ou ametal e
hidrogênio, e a ligação metálica, a qual acontece somente entre átomos de um
mesmo metal.
um metal e um ametal;
um metal e o hidrogênio.
A perda de elétron ocorre com relação aos elétrons que estão na camada de
valência, logo, o átomo de sódio perde apenas um elétron. Com isso, ele passa a
ter uma nova camada de valência, a segunda, que contém oito elétrons
(obedecendo, assim, a regra do octeto).
Regra do Octeto
A Regra do Octeto estabelece que os átomos dos elementos ligam-se uns aos
outros na tentativa de completar a sua camada de valência (última camada da
eletrosfera). A denominação “regra do octeto” surgiu em razão da quantidade
estabelecida de elétrons para a estabilidade de um elemento, ou seja, o átomo fica
estável quando apresentar em sua camada de valência 8 elétrons.
Para atingir tal estabilidade sugerida pela Regra do Octeto, cada elemento precisa
ganhar ou perder (compartilhar) elétrons nas ligações químicas, dessa forma eles
adquirem oito elétrons na camada de valência. Exemplo:
A justificativa para essa regra é que as moléculas ou íons tendem a ser mais
estáveis quando a camada de elétrons externa de cada um dos seus átomos está
preenchida com oito elétrons (configuração de um gás nobre). É por isso que os
elementos tendem sempre a formar ligações na busca de tal estabilidade.
Existem exceções para a Regra do Octeto, alguns compostos não precisam ter
oito elétrons na camada de valência para atingir a estabilidade, vejamos quais:
Berílio (Be)
Átomo capaz de formar compostos com duas ligações simples, sendo assim,
estabiliza-se com apenas quatro elétrons na camada de valência.
Boro (B)
Forma substâncias moleculares com três ligações simples, ficando estável com
seis elétrons na última camada.
Alumínio (Al)
É uma exceção à Regra do Octeto pelos mesmos motivos que o Boro, atinge a
estabilidade com seis elétrons na camada de valência.
Composto estável: camada de valência completa.
Ligação Covalente
A ligação covalente é um tipo de ligação química realizada entre os átomos de hidrogênio, ametais e
semimetais que compartilham entre si pares de elétrons.
Com base nisso, consideremos agora a molécula de dióxido de carbono (CO 2). O
carbono, que pertence à família 14, possui quatro elétrons na última camada,
como mostrado na tabela, e precisa fazer quatro ligações covalentes para ficar
estável. Já o oxigênio é da família 16, possui seis elétrons na camada de valência
e precisa realizar duas ligações. Desse modo, o carbono compartilha dois pares
de elétrons ou faz duas ligações duplas com cada átomo de oxigênio. Veja como
ficam as fórmulas eletrônica e estrutural, respectivamente, do dióxido de
carbono:
O dióxido de carbono é formado por ligações covalentes entre o carbono e dois átomos de oxigênio
O átomo de enxofre (S) adquire seu octeto através da ligação com o oxigênio
localizado à esquerda (ligação dupla coordenada). O oxigênio à direita necessita
de elétrons para completar a camada de valência, e então o enxofre doa um par de
elétrons para esse oxigênio. Essa transferência de elétrons é indicada pelo vetor
(seta) e corresponde à ligação covalente dativa.
Vejamos o compartilhamento de elétrons na formação do composto Sulfato, onde
um átomo central de enxofre estabelece ligações covalentes com quatro átomos
de oxigênio.
Veja mais!
Ligação metálica
Ligação iônica
Ligação Metálica
As propriedades de uma ligação são diferentes das propriedades dos seus
elementos constituintes. Os metais quando analisados separadamente possuem
características únicas que os diferem das demais substâncias: eles são sólidos à
temperatura ambiente (25°C) e apresentam cor prateada.
A estrutura atômica dos metais é a Cristalina, que se constitui por cátions do
metal envolvidos por uma nuvem de elétrons. A capacidade que os metais têm de
conduzir eletricidade se explica pela presença dessa nuvem de elétrons, que
conduz corrente elétrica nos fios de eletricidade, não só neles, mas em qualquer
objeto metálico.
As ligas metálicas possuem algumas particularidades que os metais puros não
apresentam. Justamente por isso, são produzidas e utilizadas em abundância.
Vejamos as propriedades das ligações metálicas:
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Regra do octeto
X = 1s2 2s2 2p6 3s1
Y = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1
Resolução:
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