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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO - UFRPE

UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO - UACSA

Química 1A

Aula 3 – Ligações Químicas

Professor Nilson Sant’Anna Junior

Cabo de Santo Agostinho, dezembro de 2022


Ligações Químicas
 A grande diversidade de substâncias que existem na natureza deve – se a capacidade de os
átomos de um mesmo elemento ou de elementos diferentes combinarem entre si.

 A ligação química é a junção de dois átomos. Quando se forma uma ligação química entre
dois átomos, o arranjo resultante dos dois núcleos e seus elétrons tem menos energia do
que a energia total dos átomos separados.

 Para que ocorra uma ligação química, os átomos podem perder ou ganhar elétrons, ou,
ainda, compartilhar seus elétrons. A ocorrência de uma dessas possibilidades depende das
características dos átomos envolvidos.

 Se o abaixamento de energia pode ser obtido pela transferência completa de um ou mais


elétrons de um átomo para outro, formam – se íons e o composto mantêm – se pela atração
eletrostática entre eles. Essa atração é chamada de Ligação Iônica.
Ligações Químicas
Teoria do Octeto

Em 1916, os cientistas Gilbert Lewis e (1875 – 1946) e Walther Krossel (1888 – 1956) associaram dois
fenômenos:

 A tendência de os átomos dos elementos com oito elétrons no nível (camada) de valência (gases
nobres) aparecerem isolados na natureza;

 A tendência de os outros átomos dos elementos fazerem ligações, perdendo, ganhando ou


compartilhando elétrons.

A partir dessa associação, Lewis e Krossel criaram a teoria do Octeto: “Um grande número de átomos
adquire estabilidade eletrônica quando apresenta oito elétrons na sua camada mais externa”.

Essa teoria apresenta algumas falhas e exceções mais ainda é bastante utilizada. É aplicada
principalmente para os elementos representativos (grupos I, II e de XIII a XVII). Os elementos de
transição (grupos de III a XII) não seguem esse modelo.
Teoria do Octeto - Exceção

Exceção à Regra do Octeto:

De acordo com o que foi mostrado na teoria do Octeto, um grande número de átomos adquire estabilidade
com oito elétrons na camada de valência (ou dois elétrons quando há somente a primeira camada). Essa
regra é uma ferramenta útil para a determinação teórica da fórmula dos compostos mais comuns formados
por elementos representativos. No entanto, no entanto, esta teoria não ajuda a encontrar a fórmula de todos
os compostos. Existem, portanto, exceções a essa regra.

Esses casos podem ocorrer de duas maneiras principais: (1) pode acontecer expansão do octeto, isto é, o
átomo adquirir estabilidade com mais de oito elétrons na camada de valência, ou (2) pode ocorrer contração
do octeto, quando o átomo adquire estabilidade com menos de oito elétrons na camada de valência.
Teoria do Octeto - Exceção
Expansão do Octeto: Ocorre somente com átomos de Veja que o fósforo é o elemento central
elementos não metálicos do terceiro período em diante, ou desse composto e que ele realiza cinco
seja, que possuem três ou mais camadas eletrônicas. Isso ligações covalentes com quatro átomos de
porque esses átomos possuem orbitais d vazios que podem oxigênio. O átomo de fósforo compartilha
acomodar 10, 12 ou mais elétrons. cinco pares de elétrons ficando com um total
de dez elétrons na camada de valência, ou
Um exemplo de elemento químico cujos átomos podem seja, ele não seguiu a regra do octeto, mas
sofrer contração é o fósforo (P), que pertence à família VA. houve uma expansão do seu octeto.
Isso significa que ele possui cinco elétrons na camada de
valência e, segundo a teoria do octeto, deveria receber mais
três elétrons para ficar estável com oito elétrons. Ex: Ácido
Fosfórico (H3PO4)
Teoria do Octeto - Exceção
Contração do octeto:

Ocorre principalmente com os átomos de elementos do segundo período da tabela periódica. O berílio e o
boro são exemplos de elementos cujos átomos sofrem contração ao formar compostos.

Ex: formação do dicloreto de berílio

o berílio possui dois elétrons na camada de valência. Segundo a regra do octeto, ele deveria perder esses
dois elétrons para ficar estável. No entanto, na molécula de dicloreto de berílio, isso não acontece. O berílio
realiza duas ligações covalentes e fica estável com apenas quatro elétrons.

O alumínio é um elemento do terceiro período, mas ele pode sofrer contração do octeto e ficar estável com
menos de oito elétrons na camada de valência. Isso acontece quando ele forma compostos do tipo AlX3. “X”
corresponde a um halogênio, como o flúor ou o cloro. Ex: o alumínio fica estável com 6 elétrons ca camada de
valência

trifluoreto de alumínio
Ligações Iônicas
As Ligações Iônicas são as ligações químicas que ocorrem entre os átomos quando estes reagem entre
si a fim de alcançarem a estabilidade que, segunda a Teoria do Octeto, compõem 8 elétrons na última
camada ou camada de valência. Nas ligações iônicas os elétrons são doados ou recebidos pelos
átomos.

Também chamada de ligação eletrovalente, a ligação iônica é produzida entre íons (cátions e ânions),
daí o termo "iônica". Vale lembrar que os Íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição
ou perda de um ou mais elétrons.

Portanto, nas ligações iônicas um ânion, íon de carga elétrica negativa, se une com um cátion, íon de
carga positiva, formando assim, um composto iônico por meio da atração eletrostática existente entre
eles.
Ligações Iônicas
Características dos compostos Iônicos:

Os íons se unem devido às forças de atração eletrostáticas. Na prática, essa interação ocorre por todo o
espaço onde cargas elétricas de sinais opostos se atraem.

Em nível microscópico, a atração entre os íons acaba produzindo aglomerados com formasgeométricas bem
definidas, denominadas retículos cristalinos.

No retículo cristalino, cada cátion atrai simultaneamente vários ânions, e cada ânion atrai simultaneamente
vários cátions.
A existência do retículo iônico determina as principais características dos compostos

Como apresentam forma definida, são sólidos nas condições ambiente (Temperatura de 25 ºC e Pressão de 1
atm)

Apresentam elevada temperatura de fusão e ebulição; quebram facilmente, produzindo faces planas ; são
duros e quebradiços; conduzem corrente elétrica quando dissolvidos em água ou quando puros no estado
líquido; seu melhor solvente é a água
Ligações Iônicas
A fórmula utilizada geralmente é aquela que representa a proporção expressa pelos menores números
possíveis de cátions e ânions que compõem o retículo cristalino, de modo que a carga total do composto seja
neutralizada. Para que isso ocorra é necessário que o número de elétrons cedidos por um átomo seja igual ao
número de elétrons recebidos pelo outro átomo.

Alguns aspectos sobre a fórmula unitária dos compostos iônicos são importantes, veja alguns: 1) Escreve-se
sempre primeiro o cátion e depois o ânion; 2) Visto que todo composto iônico é eletricamente neutro, as
cargas individuais dos íons não precisam ser escritas; 3) Os números em subscrito que aparecem do lado
direito de cada íon indica a proporção entre os átomos do cátion e os do ânion. Esses números são chamados
de índices e o número 1 não é escrito.

Por exemplo, no caso do cloreto de sódio, temos que sua fórmula unitária é NaCl, pois temos exatamente 1
cátion sódio para cada ânion cloreto.

Veja outro exemplo, o Al3+ possui três cargas positivas, enquanto que o F- possui apenas uma negativa, assim
são necessários três ânions fluoreto para neutralizar o composto. Com isso, concluímos que sua fórmula
unitária é AlF3.

Uma forma simples de chegar à fórmula unitária do composto iônico é trocar as suas cargas pelos seus
índices, como mostrado de forma genérica abaixo:
Ligações Iônicas

Outra fórmula usada para representar as substâncias iônicas é a fórmula de Lewis ou fórmula
eletrônica, que representa os elétrons da camada de valência dos íons “bolinhas” ao redor do
símbolo do elemento. No caso do sal, temos:
Geometria Molecular

Geometria molecular é o estudo de como os átomos estão distribuídos espacialmente em uma


molécula. Esta pode assumir várias formas geométricas, dependendo dos átomos que a compõem.

Para se determinar a geometria de uma molécula, é preciso conhecer a teoria da repulsão dos pares
eletrônicos da camada de valência que considera o ângulo máximo de afastamento possível entre
os ligantes, também chamado ângulo de dihedro.

Devemos levar em consideração que a geometria molecular é diferente da geometria do Domínio


Eletrônico, pois a geometria do Domínio Eletrônico considera também os pares de elétrons não-
ligantes.

A geometria molecular baseia-se na forma espacial que as moléculas assumem pelo arranjo dos
átomos ligados. Assim, cada molécula apresenta uma forma geométrica característica da natureza
das ligações (iônicas ou covalentes) e dos constituintes (como elétrons de valência e
eletronegatividade).
Geometria Molecular

A Teoria VSEPR

A Teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (VSEPR) é um modelo


químico que busca predizer a geometria molecular por meio da repulsão eletrostática dos
elétrons da camada de valência.

Essa teoria aponta que os pares eletrônicos (elétrons de valência, ligantes ou não) do átomo
central se comportam como nuvens eletrônicas que se repelem e, portanto, tendem a manter
a maior distância possível entre si. Mas, como as forças de repulsão eletrônica não são
suficientes para que a ligação entre os átomos seja desfeita, essa distância é verificada no
ângulo formado entre eles.
Geometria Molecular
Formas Geométricas

Para que se torne mais fácil a determinação da geometria (e, estrutura) de uma molécula, deve-se
seguir os seguintes passos:

 Contagem do número total de elétrons de valência (levando em consideração a carga, se for um


íon);

 Determinação do átomo central (geralmente, o menos eletronegativo e com o maior número de


ligações);

 Contagem do número de elétrons de valência dos átomos ligantes;

 Cálculo do número de elétrons não ligantes (diferença entre número total e o número de elétrons
dos átomos ligantes com a camada de valência totalmente completa);
Geometria Molecular

Geometria Linear Geometria Angular


Geometria Triangular Geometria Tetraédrica

Geometria Piramidal Geometria Bipiramidal Geometria Octaédrica


Ligações Covalentes
As ligações covalentes, também denominadas ligações moleculares, são aquelas que ocorrem entre átomos
de elementos eletronegativos, ou seja, com tendência de receber elétrons, estabelecendo uma ligação de
compartilhamento de elétrons das suas camadas de valência.

A ligação covalente pode ocorrer entre os seguintes elementos: hidrogênio, ametais e semimetais. Os metais
nunca participam desse tipo de ligação.

Esse compartilhamento de elétrons é o que diferencia esse tipo de ligação da ligação iônica, na qual há
transferência de elétrons.

Veja nos seguintes exemplos:


Ligações Covalentes
Linus Pauling, em 1920, leu um artigo de Gilbert Newton Lewis, que falava sobre uma teoria chamada
“Chemical bond”, que tratava sobre como os elementos químicos se unem formando substâncias simples e
compostas que se mantém estáveis por milhares de anos. Com essa leitura, Pauling dedicou-se a investigar
mais sobre as ligações químicas e o que impedia o mundo de se desmanchar.

Geralmente a ligação covalente ocorre nos elementos químicos que possuem de 4 a 7 elétrons em sua camada
de valência, sendo mais comum ocorrer este tipo de ligação entre elementos não metálicos. Há casos em que
há a ligação covalente entre metais e entre metais e ametais, mas esse tipo de fenômeno ocorre com menor
frequência.

Existem alguns tipos diferentes de ligações covalentes, que serão detalhadas a seguir, utilizando-se a
representação eletrônica de Lewis para facilitar o entendimento:

 Ligação covalente simples


 Ligação covalente dupla
 Ligação covalente tripla
 Ligação covalente coordenada ou dativa
Ligações Covalentes
Ligação covalente simples Ligação covalente dupla

Neste tipo de ligação covalente, os átomos Neste tipo de ligação covalente, os átomos
“dividem” um elétron de cada elemento “dividem” dois elétrons de cada elemento buscando
buscando a estabilidade de ambos, de acordo a estabilidade de ambos, de acordo com a regra do
com a regra do octeto. Na formação do gás octeto. No caso da água (H2O), há o
cloro (Cl2), há o compartilhamento de um compartilhamento de um elétron de cada átomo de
elétron de cada átomo de Cloro: hidrogênio com os elétrons de apenas um átomo de
oxigênio:

Cl Cl H O H
Ligações Covalentes
Ligação covalente tripla Ligação covalente coordenada ou dativa

Neste tipo de ligação covalente, os átomos Neste tipo de ligação covalente, os átomos “dividem” os
“dividem” três elétrons de cada elemento buscando elétrons da camada de valência e, quando há pares de
a estabilidade de ambos, de acordo com a regra elétrons disponíveis, é feito a “doação” destes elétrons com
do octeto. No caso do gás nitrogênio (N2), quando outro átomo, é o que ocorre com o dióxido de enxofre (SO2),
há a formação da molécula do gás, há o quando há a formação da molécula do gás, há o
compartilhamento de três elétrons de cada átomo compartilhamento de dois elétrons de oxigênio com um
de nitrogênio entre si: átomo de enxofre e há a doação de um par de elétrons do
oxigênio para outro átomo de enxofre:

O S O

N N
Ligações Covalentes
As substâncias moleculaes geralmente apresentam temperatura de fusão (TF) e temperatura de ebulição (TE)
inferiores às das substâncias iônicas e, quando puras, não conduzem corrente elétrica

As substâncias formadas por ligações covalentes, quando no estado sólido, podem apresentar dois tipos de
retículos cristalinos:

 Retículo Cristalino Molecular: H2O(s), CO2(s),  Retículo Cristalino Covalente: Cdiam; Cgraf;
C12H22O11(s). Nesse tipo de retículo, ocorrem SiO2. Nesse tipo de retículo, todos os
interações entre moléculas, que as mantêm átomos estão unidos por ligações
unidas; covalentes.
Ligações Metálica
A ligação metálica é característica de substâncias formadas exclusivamente por átomos de metais, do
mesmo elemento ou de elementos diferentes. Esse tipo de ligação explica algumas propriedades
apresentadas pelos metais, que são diferentes das observadas em substâncias formadas por ligações
iônicas ou covalentes. .

Boa parte dessas propriedades são frutos da interação entre os átomos na rede cristalina que compõe o
metal: observa-se que há um mesmo tipo de ligação entre átomos, que se repete ao longo da rede. Assim, é
definida a ligação metálica.
O metal com maior ponto de fusão da tabela periódica é o tungstênio (PE = 3422°C), e isso é devido à
interação dos átomos que o constitui: as forças de atração são tão intensas, que é necessária grande
quantidade de energia para superá-las. Do mesmo modo, o ósmio é o elemento mais denso (d = 22,6),
justamente pela forma de empacotamento que os cristais apresentam.

Aspectos da Ligação Metálica

A maioria dos metais é sólida à temperatura ambiente (25 ºC) e apresenta cor cinza e brilho característico. Os
cátions de um metal encontram-se unidos por um “mar” de elétrons vizinhos: eles recobrem toda a superfície do
metal, por isso corrente elétrica pode ser transmitida sem muita resistência.
Ligações Metálica
O sódio, por exemplo, apresenta íons Na+ lado a lado (com distância média praticamente constante) que
permanecem submersos a uma camada de elétrons, quase que totalmente livres. Porque ainda que
algumas literaturas considerem os elétrons de uma estrutura metálica livres, ainda será desprendida energia
para ionizá-la; além disso, não pode ser deixado de lado o fato que a estrutura apresenta carga elétrica total
nula e que, portanto, os elétrons não são totalmente externos aos átomos do retículo (mesmo que esse
“mar” seja constituído por elétrons de valência – em constante movimento).
Ligações Metálica
Assim como os outros sólidos, os metais são intimamente organizados por estruturas unitárias (células
unitárias) que se repetem ao longo da cadeia.

Célula Unitária é a unidade básica repetitiva da


estrutura tridimensional. É escolhida para representar a
simetria da estrutura cristalina. É formada pela rede
geométrica + átomos
Ligações Metálica

Ligas Metálicas: São materiais com propriedades metálicas que contêm dois ou mais elementos, sendo pelo
menos um deles metal.

 As propriedades de uma liga normalmente são diferentes das propriedades dos seus elementos
constituintes, quando analisados separadamente.

 As ligas metálicas possuem algumas características que os metais puros não apresentam e por isso são
muito produzidas e utilizadas. Ex:

Liga wood (liga de Bismuto ou de metal fusível): Formado por 50% de bismuto, 27% de chumbo,13% de
estanho e 10% de cádmio. Sua principal característica é a baixa temperatura de fusão (em torno de 68ºC).
Essa propriedade é importante porque, graças a ela, essa liga pode ser usada em fusíveis elétricos, sendo
que quando a intensidade da corrente elétrica é muito alta, a temperatura aumenta e o fusível se funde,
interrompendo a passagem da corrente elétrica e impedindo que o equipamento elétrico seja queimado. A liga
wood é utilizada principalmente em resistências de chuveiros e de ferros elétricos.
Ligações Metálica

Ouro 18 quilates: Liga formada por 75% de ouro, 13% de prata e 12% de cobre.
Sua vantagem em relação ao ouro puro é que esse metal é macio e pode ser
facilmente riscado. Além disso, a liga mantém as propriedades desejadas do ouro,
como brilho, dureza adequada para a joia e durabilidade.

Latão: Mistura de 95 a 55% de cobre e de 5 a 45% de zinco. Devido a sua alta


flexibilidade, ele é usado para produzir instrumentos musicais de sopro, como
trompete, flauta, saxofone etc., além de também ser aplicado em peças de
máquinas, produção de tubos, armas e torneiras.

Amálgama: Muito usada em obturações nos dentes, a amalgama é


formada pela mistura de 70% de prata, 18% de estanho, 10% de cobre e
2% de mercúrio. Ela é bastante resistente à oxidação (corrosão) e é bem
maleável, podendo ser moldada no dente do paciente.
Ligações Metálica
Magnálio: São ligas à base de Al (Alumínio) com teores de 6 a 80% de Mg
(Magnésio), com diferentes propriedades, em função do teor de Mg, podendo
sofrer adição de outros elementos. Por ser bastante leve, é usado em peças
de aviões e de automóveis.

Bronze: Formado por 67% de cobre e 33% de estanho. Sua principal


propriedade é resistência ao desgaste, sendo muito usado para produzir
sinos, medalhas, moedas e estátuas.

Solda: Formada por 67% de chumbo e 33% de estanho, ela é usada em solda de
contatos elétricos porque possui baixo ponto de fusão;
Ligações Metálica
Aço: Formado pela mistura de aproximadamente 98,5% de ferro, 0,5 a 1,7% de carbono e
traços de silício, enxofre e oxigênio. É usado em peças metálicas que sofrem elevada
tração, pois é mais resistente à tração do que o ferro puro. O aço é uma liga usada para
produzir outras ligas metálicas.

Aço Inox: Formado por 74% de aço, 18% de cromo e 8% de níquel. Por ser praticamente
inoxidável, é usado em talheres, peças de carro, brocas, utensílios de cozinha e
decoração.

Alpaca: A liga alpaca é uma liga metálica ternária composta de cobre, níquel e zinco.
Sua composição usual é de 65% de cobre, 20% de zinco, 23% de níquel e 2% de
prata, mas pode variar de 10% a 30% de níquel, 45 a 70% de cobre, sendo o restante
de zinco. Seu nome significa "metal branco", e é também conhecida como prata
alemã, devido ao seu brilho e coloração parecidos com os da prata. É uma liga muito
resistente à corrosão, e suas aplicações mais usuais são em objetos de cutelaria e
decorativos. Tambem utilizada na confecção de guardas, calções e pomos de facas,
canivetes, espadas etc., bem como em bainhas e bocais e ponteiras para elas,
principalmente no século XIX.

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