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Discentes:
Graça Rogério Chicuamba
Melcina Simões Tomás
Neusia Elisa Banze
Sarifa Sales Salência
Docente:
Mestre Kombo Ernesto
O presente trabalho tem como tema central a Organização do Ensino na era Colonial onde
iremos abordar os seguintes aspectos: O Ensino de Adaptação e a Avolução do Ensino
Rudmentar ou de Adaptação.
A educação passou por várias transformações de acordo com os períodos que ela atravessou,
visto que com a chegada dos portugueses deixou de ser o que era, isto é, tomou uma nova
visão. Neste período Moçambique conseguiu libertar outras zonas, onde conseguiu também
impor um outro modelo de educação e em fim depois a educação conheceu já uma grande
evolução, pois muitos moçambicanos que não tinham acedido a educação passaram a ter.
1.1. Objectivos
a) Geral
Abordar sobre a Organização do Ensino na era Colonial em Moçambique.
b) Específicos
Identificar como era o Ensino de Adaptação em Moçambique;
Descrever as Características Ensino na era Colonial em Moçambique;
Explicar sobre a Avolução do Ensino Rudmentar ou de Adaptação em Moçambique.
1.2. Metodologia
Para este trabalho usou se como metodologia a pesquisa bibliográfica, onde elaboramos o
trabalho apartir de um material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos, as
técnicas de pesquisa usadas consistiram em leituras, análises de várias obras bibliográficas,
em seguida que culminou com a compilação de dados em trabalho final.
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2. A Organização do Ensino na era Colonial
O ensino colonial em Moçambique data da primeira metade do século XIX e vai até aos
finais do século XX (1845-1974), sendo marcado por uma educação de dominação, alienação
e cristianização. Foi a partir desse ano que o governo português começou a regulamentar o
ensino e criou escolas públicas nas colônias. O governo colonial estabeleceu a estrutura do
ensino seguindo o modelo de organização de ensino ministrado pelas entidades religiosas
(Basilio, 2010).
Durante o período colonial havia dois sistemas de ensino: um para os indígenas e outro para
europeus e assimilados. Havia o Ensino Rudimentar, para os africanos, dirigido pelas missões
católicas, e o Ensino Oficial era para os europeus e assimilados. Os dois géneros de ensino na
colónia visavam, segundo Almeida (1979), citado por Gómez (1999), formar a força de
trabalho braçal, necessária para os projectos económicos coloniais (ensino rudimentar) e
formar quadros e técnicos para a administração e gestão económica colonial (ensino oficial).
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2.1. Ensino de adaptação ou Rudimentar
Em 1966 o ensino rudimentar passou a chamar-se de adaptação, com isso sem alterar os
objectivos preconizados no estatuto de indígena . Nesse ensino compreendiam as seguintes
regras:
O ensino rudimentar tinha como objectivo conduzir gradualmente o indígena duma vida
selvagem a uma vida civilizada, esta educação visava doutrinar os filhos dos nativos
moçambicanos negros, assegurando assim a edificação e formação duma população dócil,
obediente e leal a Portugal. A educação para os indígenas não visava promover uma
utilização racional dos recursos materiais, humanos e sociais. Os programas do ensino de
adaptação foram aprovados pela portaria no 14837 de 04/03/1961 e as matérias ministradas
até à 2 classe do ensino primário comum eram distribuídas por três classes do ensino de
adaptação.
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A carência de familiares,elevadas taxas de escolarização, as normas discriminatórias no
recenseamento escolar e a proibição de inscrição de crianças não recenseadas, eram outros
factores quetornavam fictícia a escolarização obrigatória.
até 1950, em Moçambique existiam apenas 4554 africanos formados com estatuto de
assimilados. Alguns destes desprezavam sua própria língua materna (a primeira língua que o
individuo aprende a falar, nos primeiros anos de vida). Como a unidade política parte da
unidade moral e social os portugueses deram grande importância a religião católica. A
unidade e ligação espiritual entre a terra-mãe, a metrópole e as províncias ultramarinas era
uma exigência forte para se assegurar a missionação e formação de africanos aportuguesados,
por isso, a educação da maior parte dos africanos foi realizada nas missões católicas,
subsidiadas pelo Estado (Mondlane, 1995).
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3. Conclusão
Chegado ao fim do trabalho concluímos que Moçambique passou por momentos críticos na
era colonial em todos aspectos, particularmente na educação dos indígenas, na era colonial
muitos moçambicanos tiveram dificuldades de ter acesso a educação, visto que, a educação
de qualidade estava reservada para os colonos e seus filhos.
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4. Referências Bibliográficas