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OBSERVAÇÃO
O subsídio da lição pré adolescentes, não é um comentário da lição da revista, mas sim,
textos adicionais que podem ser usados para complementar a elaboração da aula.
Alguns textos são de cunho pessoal, e outros de pesquisas, subsídios de outras faixas etárias,
com suas respectivas fontes.
Cabe ao professor, com a revista e os textos de subsídio em mãos, anotar os pontos mais
importantes para serem abordados em aula, tendo sempre em mente alcançar os objetivos da
lição.
A Bíblia diz:
“Quando terminaram de fazer essa oração, o lugar onde estavam reunidos tremeu. Então todos
ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a anunciar corajosamente a Palavra de Deus.”
Atos 4.31
Objetivos da lição
• Destacar a ousadia gerada pelo espírito santo em Pedro e João para pregar o evangelho;
• Analisar a ação do espírito sobre os discípulos frente às perseguições;
• Definir a dependência de Deus para uma vida cheia do espírito.
Introdução
A obra do Espírito Santo é tão necessária quanto a obra de Cristo. Talvez isto surpreenda
você. Mas Jesus diz: ‘É necessário que eu vá: pois se eu não for, o Consolador não virá para
vós outros’ (Jo 16.7). Isto seria um desastre terrível. O ministério do Consolador é essencial.
Nos tempos do Velho Testamento a vinda de Cristo era prometida e era intensamente
antecipada. E quando Ele por fim veio, prometeu e ensinou o Seu povo a ansiar a vinda do
Espírito. Tendo morrido pelos pecados do Seu povo e assim tendo satisfeito as exigências da
justiça divina, Jesus ressuscitou ao terceiro dia, ascendendo aos céus no quadragésimo dia
após a Sua ressurreição, enviando o Espírito Santo dez dias depois.
A vinda do Espírito prova que Cristo completou gloriosamente a Sua obra redentora. O
Espírito continua e aperfeiçoa a obra de salvação que Cristo iniciou. Ele assim o faz como o
braço de Cristo.
João Batista disse: “Eu na verdade batizo com água para arrependimento, porém Aquele que
vem após mim é mais poderoso do que eu. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com
fogo” (Mt 3.11)
Fonte: https://www.seminariojmc.br/index.php/2018/01/16/o-espirito-santo-na-igreja/
Simão Pedro era originalmente de Betsaida (João 1:44) e viveu em Cafarnaum (Marcos
1:29), ambas cidades na costa do mar da Galileia. Ele era casado (1 Coríntios 9:5; Marcos
1:30) e, com Tiago e João como parceiros, em dono de um lucrativo negócio de pesca
(Lucas 5:10). Simão Pedro encontrou Jesus através de seu irmão André, que havia seguido
Jesus depois de ouvir João Batista proclamar que Jesus era o Cordeiro de Deus (João 1:35-
36). André foi imediatamente encontrar seu irmão para trazê-lo a Jesus. Ao encontrar Simão,
Jesus deu a ele um novo nome: Cefas (aramaico) ou Pedro (grego), que significa "rocha"
(João 1:40-42). Mais tarde, Jesus chamou oficialmente Pedro para segui-lo, produzindo um
pescado milagroso no processo (Lucas 5:1-11). Imediatamente, Pedro deixou tudo para trás
para seguir o Senhor (versículo 11).
Nos três anos seguintes, Pedro viveu como discípulo do Senhor Jesus. Sendo um líder
natural, Pedro tornou-se o porta-voz em exercício dos Doze (Mateus 15:15; 18:21; 19:27;
Marcos 11:21; Lucas 8:45; 12:41; João 6:6; 13:6-9, 36). Mais significativamente, foi Pedro
quem primeiro confessou Jesus como "o Cristo, o Filho do Deus vivo", uma verdade que
Jesus disse ter sido divinamente revelada a Pedro (Mateus 16:16-17).
Pedro fazia parte do círculo íntimo dos discípulos de Jesus, junto com Tiago e João.
Somente aqueles três estavam presentes quando Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Marcos
5:37) e quando Jesus foi transfigurado na montanha (Mateus 17:1). Pedro e João receberam
a tarefa especial de preparar a refeição final da Páscoa (Lucas 22:8).
Em vários casos, Pedro mostrou-se impetuoso ao ponto da precipitação. Por exemplo, foi
Pedro quem deixou o barco para andar na água até Jesus (Mateus 14:28-29) — e
prontamente tirou os olhos de Jesus e começou a afundar (versículo 30). Foi Pedro quem
repreendeu Jesus por falar de Sua morte (Mateus 16:22) — e foi rapidamente corrigido pelo
Senhor (versículo 23). Foi Pedro quem sugeriu erigir três tabernáculos para homenagear
Moisés, Elias e Jesus (Mateus 17:4) — e caiu ao chão em um silêncio temoroso à glória de
Deus (versículos 5-6). Foi Pedro quem desembainhou a espada e atacou o servo do sumo
sacerdote (João 18:10) — e foi imediatamente instruído a embainhar sua arma (versículo
11). Foi Pedro quem se gabou de nunca abandonar o Senhor, mesmo que todos os outros o
fizessem (Mateus 26:33) — e mais tarde negou três vezes que conhecia o Senhor (versículos
70-74).
Através de todos os altos e baixos de Pedro, o Senhor Jesus permaneceu seu amoroso
Senhor e fiel Guia. Jesus reafirmou Simão como Pedro, a "rocha", em Mateus 16:18-19,
prometendo que ele seria instrumental no estabelecimento da Igreja de Jesus. Depois de Sua
ressurreição, Jesus nomeou especificamente Pedro como alguém que precisava ouvir as boas
novas (Marcos 16:7). E, repetindo o milagre do grande pescado, Jesus teve como prioridade
especial perdoar e restaurar Pedro e comissioná-lo novamente como um apóstolo (João 21:6,
15-17).
No dia de Pentecostes, Pedro foi o principal orador para a multidão em Jerusalém (Atos
2:14), e a Igreja começou com um influxo de cerca de 3.000 novos crentes (versículo 41).
Mais tarde, Pedro curou um coxo mendigo (Atos 3) e pregou corajosamente diante do
Sinédrio (Atos 4). Nem mesmo a prisão, espancamentos e ameaças poderiam diminuir a
determinação de Pedro de pregar o Cristo ressuscitado (Atos 5).
A promessa de Jesus de que Pedro seria fundamental na construção da Igreja foi cumprida
em três etapas: Pedro pregou no dia de Pentecostes (Atos 2). Sendo assim, ele estava
presente quando os samaritanos receberam o Espírito Santo (Atos 8). Finalmente, ele foi
convocado para a casa do centurião romano Cornélio, que também acreditou e recebeu o
Espírito Santo (Atos 10). Dessa maneira, Pedro "destrancou" três mundos diferentes e abriu
a porta da Igreja para judeus, samaritanos e gentios.
Mesmo como apóstolo, Pedro experimentou algumas dores de crescimento. No início, ele
havia resistido levar o evangelho a Cornélio, um gentio. No entanto, quando Pedro viu os
romanos receberem o Espírito Santo da mesma maneira que ele, Pedro concluiu que "Deus
não faz acepção de pessoas" (Atos 10:34). Depois disso, Pedro defendeu fortemente a
posição dos gentios como crentes e estava convencido de que não precisavam se conformar
à lei judaica (Atos 15:7-11).
Outro episódio de crescimento na vida de Pedro diz respeito à sua visita a Antioquia, onde
ele desfrutou da comunhão de crentes gentios. No entanto, quando alguns judeus legalistas
chegaram a Antioquia, Pedro, para apaziguá-los, retirou-se dos cristãos gentios. O apóstolo
Paulo viu isso como hipocrisia e o repreendeu (Gálatas 2:11-14).
Mais tarde na vida, Pedro passou um tempo com João Marcos (1 Pedro 5:13), o qual
escreveu o Evangelho de Marcos com base nas lembranças de Pedro sobre seu tempo com
Jesus. Pedro escreveu duas epístolas inspiradas, 1 e 2 Pedro, entre 60 e 68 d.C. Jesus disse
que Pedro morreria como um mártir (João 21:18-19) — uma profecia cumprida,
presumivelmente, durante o reinado de Nero. A tradição diz que Pedro foi crucificado de
cabeça para baixo em Roma e, embora essa história possa ser verdadeira, não há testemunho
bíblico ou histórico sobre os detalhes da morte de Pedro.
O que podemos aprender da vida de Pedro? Aqui estão algumas lições:
Para não confundi-lo com João Batista, o apóstolo João é irmão de Tiago, outro dos doze
discípulos de Jesus. Juntos, foram chamados por Jesus "Boanerges", que significa "filhos do
trovão", e aí encontramos uma chave para a personalidade de João. Ambos os irmãos eram
caracterizados pelo zelo, paixão e ambição. Nos seus primeiros dias com Jesus, às vezes
João agia precipitadamente, de forma imprudente, impetuosa e agressiva.
Mais uma vez, Jesus teve que repreendê-los por sua intolerância e falta de amor genuíno
pelos perdidos. O zelo de João por Jesus também foi influenciado por sua ambição natural,
como visto em seu pedido (através de sua mãe) de que ele e seu irmão estivessem sentados
nas mãos direita e esquerda de Jesus no reino, um incidente que causou um desentendimento
temporário entre os irmãos e os outros discípulos (Mateus 20:20-24; Marcos 10:35-41).
Apesar dessas expressões juvenis de paixão mal direcionada, João envelheceu bem. Ele
começou a entender a necessidade de humildade naqueles que desejavam ser grandes. João é
o único evangelho que registra Jesus lavando os pés dos discípulos (João 13:1-16). O
simples ato de servidão de Jesus deve ter impactado muito a João. No momento da
crucificação, Jesus tinha confiança suficiente no jovem para entregar os cuidados de Sua
mãe a ele, um pedido que João levou muito a sério. Daquele dia em diante, João cuidou dela
como se fosse sua própria mãe (João 19:25-27).
O pedido precipitado de João por honra especial no reino deu lugar a uma compaixão e
humildade que caracterizaria seu ministério mais tarde em sua vida. Embora permanecesse
corajoso e ousado, sua ambição foi equilibrada pela humildade que aprendeu aos pés de
Jesus.
A disposição de João de servir os outros e sofrer pelo evangelho deve ter permitido que
aguentasse seu aprisionamento final em Patmos, onde, de acordo com fontes históricas
confiáveis, viveu em uma caverna, separado daqueles que amava, e foi tratado com
crueldade e reprovação.
Na abertura do livro de Apocalipse, que ele recebeu do Espírito Santo durante este tempo,
João se referiu a si mesmo como "irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na
perseverança, em Jesus" (Apocalipse 1:9). Ele aprendera a enxergar além de seus
sofrimentos terrestres a glória celestial que aguarda todos os que pacientemente suportam.
A vida de João serve para nos lembrar de várias lições que podemos aplicar às nossas
próprias vidas. Primeiro, o zelo pela verdade deve sempre ser equilibrado por um amor pelas
pessoas. Sem isso, o zelo pode se transformar em aspereza e criticismo. Por outro lado, o
amor abundante que não tem a capacidade de discernir a verdade do erro pode tornar-se
sentimentalismo jorrante. Como João aprendeu quando amadureceu, se falamos a verdade
em amor, nós, e aqueles que impactamos, vamos crescer "em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo" (Efésios 4:15).
Em segundo lugar, a confiança e a ousadia, não temperadas pela compaixão e pela graça,
podem rapidamente transformar-se em orgulho e presunção. Confiança é uma virtude
maravilhosa, mas, sem humildade, pode se tornar autoconfiança, o que pode levar à
ostentação e uma atitude de exclusividade. Quando isso acontece, nosso testemunho da
graça de Deus é maculado, e os outros veem em nós exatamente o tipo de pessoa que
desejam não ser. Como João, se quisermos ser testemunhas eficazes de Cristo, nosso
comportamento deve ser aquele que reflete uma paixão pela verdade, compaixão pelas
pessoas e um firme desejo de servir e representar nosso Senhor, refletindo Sua humildade e
graça.
Fonte: https://www.gotquestions.org/Portugues/pessoas-biblia-joao-apostolo.html
Quando um criminoso foge, nada mais correto do que o perseguir, não é mesmo? Mas
quando algo bom está sendo feito, por que adversários se levantam? Sem dúvidas, é porque
o que está sendo feito vai contra os ideais dessas pessoas.
E quando falamos de cristãos e da igreja, certamente, a nossa reação frente à perseguição
tem que ser diferente. A nossa retribuição jamais deve ser com a maldade com que somos
atacados, devemos retribuir com bondade e amor.
No contexto de Atos 8, a perseguição não foi apenas contra as ideias ou uma simples
manifestação contrária. Os crentes tiveram que fugir porque corriam risco de morte.
Devemos nos lembrar que, em Atos 7, temos o registro da morte de Estevão a pedradas
como resultado da perseguição.
Liberdade e paz social nem sempre são as melhores condições para o avanço da igreja.
Devido ao fato dos crentes serem perseguidos por causa do Evangelho, cresceu neles a
convicção quanto à verdade da mensagem que carregavam, e um senso de urgência para a
sua proclamação pulsou em seus corações. Assim está escrito: “… os que foram dispersos
iam por toda parte pregando a palavra” (At 8.4).
Em seguida (At 8.5-8), temos o registro de que Filipe pregou para uma multidão em Samaria
e realizou curas e libertações. As pessoas creram e até mesmo um famoso bruxo chamado
Simão foi batizado.
Devido ao resultado da pregação de Filipe, Pedro e João foram enviados à Samaria para
cuidar dos que creram. E, no retorno, Pedro e João evangelizaram muitas aldeias de
samaritanos (At 8.25). Depois, Filipe teve a oportunidade de pregar a um importante oficial
da Etiópia (At 8.26-39), ele creu e foi batizado.
Após isso, Filipe retornou evangelizando todas as cidades até o seu destino (At 8.40).
O que vemos em Atos 8? A perseguição não parou a Igreja, mas potencializou o seu
crescimento. Os que pregavam tinham autoridade e ousadia, pois estavam cheios do Espírito
Santo. Sabiam que corriam riscos, mas para eles era mais importante obedecer a Deus do
que aos homens (At 5.29).
Fonte: https://oitavaigreja.com.br/o-avanco-da-igreja-em-meio-a-perseguicao/
No Antigo Testamento, nós encontramos vários exemplos de oração: Abraão, Moisés, Ana
(I Sm. 1; 2), Neemias (Ne. 1), Daniel (Dn. 9) e muitos outros.
No Novo Testamento, temos, também, muitos outros exemplos e, certamente, Jesus é o
maior de todos eles.
Hoje, vamos nos dedicar ao estudo da oração no livro de Atos dos Apóstolos. Vamos ver os
textos e algumas de suas lições sobre oração na vida da Igreja e ou dos crentes do primeiro
século da Era Cristã.
Vejamos as lições que podemos aprender a respeito do tema: A oração na vida da Igreja
Primitiva à luz do livro de Atos dos Apóstolos.
Conclusão
Sem o auxílio do Espírito Santo é impossível cumprir a missão:
Não há como honrar a Deus;
Não há como conhecer a Deus e fazê-lo conhecido em todas as nações;
Não há como amar e servir ao próximo;
Não há como ser e fazer discípulos de Jesus.
Porém, com o auxílio e sábia orientação do Espírito Santo todas essas coisas são perfeitamente
possíveis.
Que assim seja,