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Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
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TEXTO ÁUREO
“E também todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão
perseguições.” (2 Tm 3.12)
VERDADE PRÁTICA
Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles
conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 4.11-13 A marca do sofrimento de um cristão perseguido
Terça - At 22.25-29 Fazendo o uso sábio da Lei num contexto de perseguição
Quarta - Hb 13.3 É preciso se sensibilizar pela igreja perseguida
Quinta - Tg 5.16 A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos
Sexta - Ef 6.19,20 Tendo coragem e não desanimando com a perseguição
Sábado - 2 Co 11.22-28 Perseverança e resiliência num contexto de perseguição
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE
PERSEGUIÇÃO
1. A perseguição contra Estevão, o primeiro mártir
2. A igreja foi dispersada
3. A perseguição cristã é uma realidade
II – A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE
1. Em muitos lugares ser cristão é perigoso
2. Coreia do Norte: a nação mais fechada ao
Evangelho
III – COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA
1. Conhecer a gravidade da situação
2. Ore pela igreja perseguida
3. Se envolva com a causa da igreja perseguida
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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INTRODUÇÃO
A perseguição é uma das armas que Satanás ainda hoje usa na tentativa de impedir a
proclamação do evangelho de Cristo. Jesus disse que somos perseguidos porque não
somos do mundo (Jo 15.18,19).
1. Crise social. O Cristianismo era visto como ameaça para o paganismo. Ameaça
social, pois ensina a igualdade de todos os homens (Gl 3.28), e os romanos
consideravam escravos como sub-humanos e os demais povos, bárbaros. Os judeus
agradeciam a Deus não haver nascido escravo, gentio e nem mulher. Os apóstolos
propagavam os ensinos de Jesus, que devemos amar Deus acima de todas as coisas
e o nosso próximo (Mc 12.29-31). Os romanos não entendiam essa mensagem e
consideravam-na uma ameaça à estrutura social do império (At 16.20-22) e os judeus,
às tradições de seus antepassados (At 6.14; 21.27, 28).
2. Crise religiosa. O crescimento vertiginoso da Igreja era uma constante preocupação
para os romanos. Em virtude da singularidade de Cristo e do exclusivismo do
Cristianismo, os cristãos se recusavam participar do culto ao imperador e dos demais
cultos pagãos. Por causa disso eram reconhecidos pelas autoridades como ateus,
anarquistas e inimigos do Estado (1 Jo 5.21).
3. Crise econômica. A crise religiosa gerou uma nova crise: a econômica. Os novos
crentes, libertos da idolatria, não mais se interessavam em adquirir as estatuetas dos
deuses, usadas nos nichos ou penates (At 19.24). Isso afetou não só os “santeiros”
que vendiam imagens dos deuses, como também os arquitetos e engenheiros que
construíam grandes templos. O manifesto de Demétrio, que impediu Paulo de pregar
para uma multidão no teatro de Éfeso (19.30,31), já era prenúncio de uma série de
perseguições gerais, que foram onze até o Edito de Milão, assinado por Constantino
em 313 d.C.
1. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Diz no artigo XVIII: “Todo homem
tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou
crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou
coletivamente, em público ou em particular”. A legislação dos países civilizados e
democráticos seguem essa orientação. Apesar de todas essas garantias temos ainda
enfrentado o problema de perseguição.
2. Um exemplo a seguir. Paulo enfrentou perseguições em suas viagens missionárias.
Mesmo assim ele fundou igrejas na Ásia Menor e Europa. Ora, se ele enfrentou tal
situação, por que não nós hoje na atualidade? Precisamos aprender com ele. A obra
missionária não é uma alternativa e nem um pedido de Jesus, mas uma necessidade
e sobretudo uma ordem imperativa (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20) a ser cumprida a
despeito das circunstâncias.
CONCLUSÃO
A legislação romana protegia a atividade dos apóstolos, mas isso não foi suficiente
para impedir as perseguições locais, como acontece nos dias atuais. O problema,
portanto, não é de ordem social, política ou econômica, mas, sim, espiritual. Estamos
numa guerra contra o reino das trevas (2 Co 10.4,5). Carregar a cruz de Cristo (Mc
8.34; 10.21) não significa meramente suportar nossas cargas, pois cruz simbolizava
morte e não carga. Jesus estava falando à respeito das perseguições e outros
sofrimentos por causa dEle. Devemos pois fazer o trabalho de Deus enquanto é dia,
pois a noite vem quando ninguém pode mais trabalhar (Jo 9.4).
Questionário:
1. Por que o mundo nos persegue?
R. Porque não somos do mundo.
2. Por que as autoridades romanas defendiam os direitos de Paulo?
R. Não viam ilegalidade nas atividades do apóstolo.
3. Por que os cristãos eram tidos como ateus e anarquistas no Império Romano?
R. Porque se recusavam participar do culto ao imperador e dos demais cultos pagãos.
4. Por que as leis democráticas atuais não são suficientes para abolir as
perseguições?
R. Porque muitos países violam o direito de liberdade religiosa.
5. Por que as perseguições não são um problema de ordem social, política ou
econômica?
R. Porque o problema é espiritual. Estamos numa guerra contra o reino das trevas.
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https://portasabertas.org.br/
Desde o triste dia em que Caim se levantou contra seu irmão e o matou, a
perseguição tem se espalhado sobre a Terra. Do ponto de vista espiritual, os ataques
são ainda anteriores aos eventos do Jardim do Éden, remontando ao tempo em que o
orgulho de Satanás o fez desejar ser igual a Deus.
Nos dias de hoje, a batalha histórica entre o bem e o mal continua de maneira
incessante e a injustiça se acumula, muitas vezes chocando qualquer observador da
perseguição ao cristianismo.¹
De fato, a perseguição tem acompanhado a história da igreja, mas ela vem e vai como
o movimento das ondas do mar. Os períodos de “tolerância” foram conseguidos a
duras penas, seguidos inevitavelmente por novos ataques, tanto por forças de fora da
igreja ou, tragicamente, de dentro dela própria. Nós, no Ocidente, no início do terceiro
milênio, temos desfrutado de um longo período de liberdade religiosa. A história, no
entanto, nos ensina que não há garantia de que essa liberdade continue.
Quais foram os outros povos que perseguiram os cristãos após a queda do Império
Romano?
Por que o extremismo religioso é considerado um dos maiores inimigos dos cristãos
hoje?
1 Resistência cristã, de Johan Companjen, São Paulo, Missão Portas Abertas, 2002.
² A Carta de Diogneto foi escrita por volta do ano 120 d.C. Trata-se do testemunho
escrito por um cristão anônimo respondendo à indagação de Diogneto, pagão culto,
desejoso de saber mais sobre a nova religião que se espalhava com tanta rapidez
pelas províncias do Império Romano. Esse texto é considerado a “joia da literatura
cristã primitiva”. Fonte:www.direitoshumanos.usp.br. Acesso em: 12 dez. 2016 [N.E.].
³ Tertuliano de Cartago nasceu por volta do ano 150 d.C. e é considerado um dos pais
da igreja. Fonte: http://www.icp.com.br/51materia2.asp. Acesso em: 12 dez. 2016
[N.E.].
4Os valdenses são uma denominação cristã que teve sua origem por volta de 1170
[N.E.].
Além desses, também podem ser mencionados: oficiais do governo, líderes de grupos
étnicos, líderes religiosos não cristãos, líderes religiosos cristãos, grupos religiosos
violentos, cidadãos e quadrilhas, parentes, partidos políticos, grupos paramilitares,
redes criminosas, organizações multilaterais e grupos de pressão ideológica.
Portanto, a perseguição ocorre de formas diferentes de acordo com o lugar onde os
cristãos vivem. Conheça agora os sete casos mais conhecidos de cristãos
perseguidos.
Após a morte do presidente Kim il-Sung, as porções diárias de comida pararam de ser
distribuídas para a população e muitas pessoas começaram a morrer de fome – foi o
que aconteceu com uma das filhas de Hea-Woo. Antes disso acontecer, ela lhe disse:
“Eu e seu pai somos culpados disso estar acontecendo com você” e a filha disse: “Eu
não culpo você, mas culpo o país. Não há esperança aqui. Não morra de fome como
eu. Vá embora desse lugar sem futuro”. Essas foram suas últimas palavras. A
confiança de Hea-Woo no governo se transformava cada vez mais em decepção.
Colocando a fé em Cristo
Certo dia, após ser transferido para uma prisão norte-coreana, os filhos foram visitá-lo
na prisão. Como guardas entravam e saíam o tempo todo, o marido de Hea-Woo
puxou a mão do filho por baixo da mesa e escreveu na palma de sua mão: “Creia em
Jesus e ore a ele. Sempre que estiverem desanimados, passando fome ou tristes,
orem a Jesus. Ele não é visível, mas ouve a oração de vocês e vai respondê-los. A
única maneira de sobreviver neste país é crendo em Jesus e orando a ele”. Isso levou
a família a colocar a fé em Cristo e a começar a orar a Deus.
“Eu reconheci o que é a verdade. A fé do meu marido me ajudou a enxergar isso.
Depois disso, nós começamos a orar. Não sabíamos muito sobre a palavra de Deus,
mas percebi que nem o ditador Kim il-Sung, nem o Partido Comunista poderiam nos
salvar, somente a fé em Jesus Cristo. Coloquei minha confiança em Jesus e comecei
a orar.”
Continuando o trabalho
Ela orou e o Senhor lhe deu forças para suportar. “Eu ouvi uma voz que me dizia:
‘Pense no sofrimento de Jesus na cruz’. Essas imagens ficaram bem claras em minha
mente e fui envolvida por elas”. Enquanto pensava no sofrimento de Jesus, Hea-Woo
não sentiu nenhuma dor. Foi mandada de volta para a cela e lá ouviu uma voz do alto
dizendo: “Minha filha amada, hoje você andou sobre as águas”. As outras mulheres
não perceberam nada e Hea-Woo percebeu que Deus estava com ela em todos os
momentos.
Ela passou por um total de 10 prisões até ser levada para um campo de trabalho
forçado. Ela entendeu que deveria falar sobre Deus dentro do campo, mas não sabia
como fazer isso. Deus lhe mostrou a quem falar e como anunciar a palavra. Como as
pessoas podiam morrer a qualquer momento, elas recebiam bem o evangelho. Foi
assim que elas começaram uma igreja secreta no campo.
O pastor Nadarkhani foi condenado no Irã por plantar igrejas domésticas e promover o
cristianismo
O pastor Yousef Nadarkhani, líder de uma das maiores igrejas protestantes do Irã,
teve desentendimentos com autoridades iranianas e, por isso, em dezembro de 2006,
foi preso com acusações relacionadas à apostasia e ficou detido por duas semanas.
Depois foi novamente preso em 13 de outubro de 2009 por protestar contra uma
decisão governamental que tentava impor o ensino do Alcorão ao seu filho.
No dia 8 de junho de 2010, foi preso de novo, desta vez junto com a esposa, Fatemeh
Pasandideh, na cidade de Rasht, no Irã, por causa de atividades cristãs.
Pena de morte
No dia 2 de outubro de 2010, o pastor foi condenado à morte por enforcamento, por
se converter ao cristianismo e encorajar muçulmanos a fazerem o mesmo. A
condenação veio de uma corte na província de Gilan, apesar de tal delito não estar
presente no código penal do Irã. A data da execução seria em 24 de outubro do
mesmo ano, mas foi adiada por forças de segurança na esperança de que Nadarkhani
renunciasse a Cristo e voltasse ao islamismo. O pastor teve 20 dias para
recorrer e entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal. A esposa dele foi
sentenciada a prisão perpétua. No entanto, depois de uma apelação, ela foi liberada
na audiência de 11 de outubro de 2010.
Tecnicamente, não havia mais direitos para recursos e sob a interpretação da sharia, o
pastor teria direito a três chances de se retratar. Aquela seria sua última chance,
porém ele se recusou a negar a fé em Jesus Cristo. Depois disso, poderia ser
executado a qualquer momento, mas não foi o que aconteceu. Ele não foi morto, mas
continuou preso.
Petição por libertação
No ano de 2012, foi feita uma petição ao governo iraniano pela libertação dos
prisioneiros. A petição solicitava que o presidente iraniano libertasse imediatamente e
suspendesse as acusações contra os prisioneiros cristãos, inclusive o pastor
Nadarkhani, que ainda poderia ser executado. Dois juízes o consideravam “passível
de pena capital”, como parte da escalada contra a igreja protestante na nação
muçulmana.
Absolvição parcial
Em setembro de 2012, a justiça voltou atrás e ele foi absolvido da apostasia, mas
considerado culpado de evangelizar muçulmanos. No dia 25 de dezembro do mesmo
ano, ele foi obrigado a retornar à cela, onde ficou até o dia 7 de janeiro de 2013.
Depois disso, muitas falsas notícias circularam dizendo que ele estava morto.
Nova prisão
Em 13 de maio de 2016, o líder cristão foi novamente detido, mas liberado no mesmo
dia. As autoridades iranianas insistem que ele obedeça às leis do país e se converta
ao islamismo. Então, em 24 de julho de 2016, ele foi convocado pelo Tribunal
Revolucionário do Irã, na cidade de Rasht, com acusações de atividades sionistas e
evangelismo de muçulmanos. O pastor tinha uma semana para pagar uma fiança
estipulada no valor aproximado de 33 mil dólares, caso contrário poderia ser preso.
Prisão de Evin
No dia 22 de julho de 2018, o pastor Nadarkhani foi novamente preso de forma
violenta. Cerca de dez policiais iranianos se envolveram na ação e usaram força
desnecessária com Yousef e seu filho, apesar de eles não oferecerem resistência.
Acredita-se que o pastor foi levado para a prisão de Evin, em Teerã. Essa prisão foi,
provavelmente, uma tentativa de intimidar a comunidade cristã.
Em outubro de 2019, o cristão entrou com pedido para novo julgamento, porém, a
audiência só aconteceu em maio de 2020. Durante a espera pela decisão judicial, ele
permaneceu preso em condições insalubres, mesmo durante a pandemia da COVID-
19. A crise de saúde internacional fez com que não houvesse uma audiência formal
para analisar o processo e nem fosse necessária a presença do réu diante do juiz
Hassan Babaee. Então, em 22 de junho de 2020, a sentença do pastor Nadarkhani foi
alterada, obtendo a redução para seis anos.
A última notícia que se tem sobre o caso é que o pastor Nadarkhani foi preso
novamente e está de volta à prisão de Evin após curto período de liberdade em casa.
Ele passou duas semanas em Rasht com a esposa, Tina, e os filhos, Danial e Youeil.
Apesar dos pedidos de entidades que defendem a liberdade religiosa, ele continua
preso.
De acordo com um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o
governo do Irã deteve arbitrariamente o pastor Nadarkhani. Um grupo de trabalho da
ONU pediu a libertação do líder e exigiu que o Estado o indenizasse por isso. Além
disso, o grupo pede ao governo para "garantir uma investigação completa e
independente das circunstâncias em torno da privação arbitrária de liberdade do
pastor Nadarkhani e tomar as medidas apropriadas contra os responsáveis pela
violação de seus direitos". O cristão continua condenado a dois anos de exílio após
sua libertação da prisão de Evin, programada para 2025.
Libertação da prisão
No dia 26 de fevereiro, o pastor Yousef Nadarkhani fio liberto da prisão após decisão
da corte iraniana. Apesar de sair da prisão, as demais punições permanecem. Ele
receberá 30 chicotadas e terá de viver durante dois anos em exílio em uma área
remota do país. “Agradeço a todos que oraram por mim enquanto estive na prisão.
Tudo que eu suportei foi pouco em comparação com o que o Cristo fez por nós”,
afirma Nadarkhani.
IGREJA PERSEGUIDA
De acordo com os dados da Lista Mundial da Perseguição 2022, mais de 360 milhões
de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado da
identificação com Cristo.
Essa perseguição religiosa ocorre quando alguém que se identifica como cristão, de
todas as denominações e também quem não pertence a uma denominação
específica, não tem os direitos de liberdade religiosa garantidos; quando a conversão
ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos
extremistas; são forçados a deixar as casas ou empregos por medo da violência; são
agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa da fé; são presos, interrogados
e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.
O número de cristãos perseguidos inclui aqueles que são confrontados com outras
formas de hostilidade do que apenas a violência isolada. Também, em alguns países,
a perseguição afeta todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação. Em outras
nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se difere em algum
aspecto das outras denominações. Sendo um cristão, por exemplo, menos ativo no
evangelismo e/ou em outras atividades públicas que outros, chama para si menos
atenção e é menos confrontado.
É para socorrer e fortalecer o corpo de Cristo que a Portas Abertas atua há mais de 65
anos em mais de 60 países onde existe algum tipo de proibição, condenação,
execução ou ameaça à vida de pessoas ou à liberdade de crer e expressar a fé em
Jesus Cristo. A Portas Abertas está a serviço de todos que declaram crer em Jesus e
são perseguidos por isso, sem fazer acepção por denominação.
Sofrimento e Perseguição
O foco da Portas Abertas é apoiar a parte do corpo de Cristo que é perseguida. É por
isso que quando a Portas Abertas é solicitada a atender cristãos que estejam
sofrendo, mas não vivendo sob perseguição, ela busca o contato com alguma outra
missão ou organização voltada a atender aquele tipo de fonte de sofrimento.
Reconhecendo, assim, a importância de que irmãos que estejam sofrendo recebam a
ajuda adequada.
Etiópia e perseguição
Enquanto Bedru* era muçulmano, toda a comunidade o via com bons olhos
na Etíopia. Mas quando decidiu seguir a Jesus, ele e sua família tornaram-se cidadãos
de segunda classe e escória da sociedade.
O cristão e a família enfrentaram perseguição desde que os vizinhos viram uma Bíblia
em sua mão. Os insultos tornaram-se frequentes, foram apedrejados e, por fim,
tiveram a casa incendiada e as plantações destruídas.
Quando as meninas são as únicas cristãs na família, seus algozes estão dentro de
casa e costumam ser os próprios pais, irmãos, tios e primos. Eles prendem as
meninas em casa, dão em casamento a algum religioso radical ou podem até matá-las
para “restaurar a honra da família”.
Já os meninos e jovens cristãos costumam ser agredidos física e sexualmente. São
sequestrados e obrigados a fazer parte de grupos armados, podendo até ser mortos,
caso se recusem a se tornar soldados extremistas. Outra maneira de persegui-los é
impedindo que tenham acesso a escola e empregos com salários justos e condições
adequadas de segurança.
Confiança na adversidade
Mesmo nessa hora, a família louvou a Deus e cantou uma canção que dizia: “Rei dos
céus e da terra! Senhor, tem misericórdia de nós”. Eles assistiram à destruição de tudo
que possuíam, mas nada pôde destruir a fé em Jesus.
Bedru e a família são alguns dos muitos cristãos perseguidos na Etiópia que precisam
de apoio para quebrar os ciclos da pressão e da violência. Doe e permita que igrejas
criem projetos que beneficiem tanto os cristãos, como toda a comunidade.
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Escrita, Lição 11, CPAD, Missões E A Igreja Perseguida, 4Tr23, Pr Henrique, EBD
NA TV
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TEXTO ÁUREO
“E também todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão
perseguições.” (2 Tm 3.12)
VERDADE PRÁTICA
Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles
conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 4.11-13 A marca do sofrimento de um cristão perseguido
Terça - At 22.25-29 Fazendo o uso sábio da Lei num contexto de perseguição
Quarta - Hb 13.3 É preciso se sensibilizar pela igreja perseguida
Quinta - Tg 5.16 A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos
Sexta - Ef 6.19,20 Tendo coragem e não desanimando com a perseguição
Sábado - 2 Co 11.22-28 Perseverança e resiliência num contexto de perseguição
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Fontes especializadas atestam que aproximadamente 360 milhões de cristãos sofrem
algum tipo de perseguição e, em muitas delas, a obra missionária é realizada nesse
contexto hostil. Por isso, a presente lição parte de um estudo bíblico em Atos dos
Apóstolos para mostrar que a perseguição religiosa se repete em muitos países na
atualidade.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar o contexto de perseguição na igreja primitiva; II)
Apresentar a perseguição cristã na atualidade; III) Mostrar como podemos ajudar a
igreja perseguida.
B) Motivação: Precisamos tomar conhecimento de casos em que irmãos nossos, por
crerem nas mesmas coisas que cremos, padecem prisões e proibições em diversos
lugares do mundo. Sim, isso ocorre em pleno século XXI.
C) Sugestão de Método: Seleciones vídeos em canais de instituições especializadas e
comprometidas com a causa dos cristãos perseguidos e passe para a classe após a
exposição da lição. Faça um fechamento, mostrando que o assunto tratado nesta
semana é real e que a causa da igreja perseguida é concreta.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Estimule aos alunos a orarem pela causa da igreja perseguida, a
tomarem conhecimento a partir de informações especializadas e a se envolverem com
a causa da igreja perseguida no mundo.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.41,
você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílio Especial: 1) O texto "Martírio de Estevão" ao final do primeiro tópico, amplia
a reflexão a respeito da verdadeira Batalha Espiritual.
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE
PERSEGUIÇÃO
1. A perseguição contra Estevão, o primeiro mártir
2. A igreja foi dispersada
3. A perseguição cristã é uma realidade
II – A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE
1. Em muitos lugares ser cristão é perigoso
2. Coreia do Norte: a nação mais fechada ao
Evangelho
III – COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA
1. Conhecer a gravidade da situação
2. Ore pela igreja perseguida
3. Se envolva com a causa da igreja perseguida
COMENTÁRIO-INTRODUÇÃO
A perseguição contra cristãos é uma realidade. Aproximadamente mais de 360 milhões
de cristãos no mundo sofrem algum tipo de perseguição por expressar a sua fé em
JESUS. Muitas vezes, a obra missionária é realizada num contexto de perseguição
religiosa, política e cultural. Por isso, o tema desta semana é muito importante. Veremos
como a igreja do Novo Testamento lidou com esse desafio, faremos um panorama da
perseguição na atualidade e refletiremos a respeito do que podemos fazer para ajudar
os cristãos e os missionários perseguidos que labutam na causa do Evangelho.
Palavra-Chave – Perseguição
SINÓPSE III - Podemos ajudar a igreja perseguida, conhecendo a situação, orando pela
igreja e se envolvendo com a sua causa.
CONCLUSÃO
Infelizmente, há lugares em que cristãos são mortos por causa de sua fé em JESUS.
Isso mesmo, em pleno século XXI, pessoas são mortas por causa de JESUS em nome
de ideologias satânicas que se sentem ameaçadas com os fundamentos da fé cristã.
Oremos pelos nossos irmãos perseguidos!
Que DEUS nos conceda a graça de ser uma igreja que se alegra em estar na presença
dEle, intercedendo dia após dia pela obra missionária, principalmente, pela igreja
perseguida!
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Quem foi o primeiro mártir da Igreja?
Estêvão foi feito o primeiro mártir da Igreja (At 7.59,60).
2. Como podemos conceituar a perseguição?
De forma geral, podemos conceituar a perseguição como o ato de assediar, oprimir,
dificultar ou negar os direitos fundamentos de ir e vir, torturar e/ou executar pessoas
com bases em diferenças étnicas, políticas e religiosas.
3. O que a Constituição Federal nos garante sobre a liberdade de culto?
A Constituição Brasileira ainda garante o seguinte: “É inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias” (artigo 5º,
inciso VI da Constituição Federal de 1988).
4. Qual é o país mais fechado para o Evangelho?
Coreia do Norte.
5. Cite pelo menos uma forma de ajudar a igreja perseguida.
Conhecer a gravidade da situação.