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Belito Manuel
Educação Colonial
Belito Manuel
Educação Colonial
(_______________________)
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objectivos Específicos:...............................................................................................................4
Metodologia:...............................................................................................................................4
1. Educação Colonial..................................................................................................................5
1.1. Conceito...............................................................................................................................5
1.2. Objectivos da educação colonial..........................................................................................7
1.3. Características da educação colonial...................................................................................8
1.4. Consequências da educação colonial.................................................................................10
Conclusão..................................................................................................................................11
Referências Bibliográficas........................................................................................................12
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Introdução
Objectivos Específicos:
Metodologia:
Para atingir esses objectivos, este estudo utilizará uma abordagem histórica e analítica.
A pesquisa será baseada na revisão de literatura, análise de documentos históricos e estudos
académicos relacionados à educação colonial em Moçambique. Além disso, serão
consideradas fontes primárias, como documentos oficiais da época e testemunhos de pessoas
que viveram durante o período colonial. A metodologia incluirá também a triangulação de
dados, que envolverá a comparação de diferentes fontes e perspectivas para obter uma
compreensão mais completa e precisa do tema em estudo. A análise qualitativa será
empregada para examinar o conteúdo dos currículos educacionais, enquanto a análise
quantitativa será usada para avaliar o acesso à educação e as disparidades educacionais.
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1. Educação Colonial
1.1. Conceito
Proibição das manifestações culturais moçambicanas (da prática das línguas locais;
das danças; canções e formas de viver).
O ensino indígena (designado também ensino primário rudimentar) tinha por fim
elevar gradualmente da ‘vida selvagem’ à ‘vida civilizada’ dos povos cultos a
população autóctone das províncias ultramarinas, enquanto o ensino oficial
(designado também ensino primário elementar para os não indígenas), visava dar à
criança os instrumentos fundamentais de todo o saber e as bases de uma cultura
geral, preparando-a para a vida social (Mazula, 1995, p. 80, grifo do autor).
Formar exploradores;
Para ter acesso a ensino tinha que ter uma idade mínima de 18 anos completos, bom
comportamento mora e civil, aprovação no exame de instrução Primaria elementar da 4ª
classe, não ter moléstia e defeito físico. A educação ressente-se com a proclamação da
primeira república em 1910. Um ano depois decreta-se a separação entre a igreja e o estado, e
em 1913 são criadas as missões civilizadoras que priorizam uma formação literária mais
completada por uma aprendizagem profissional, enquadrando os nativos em sociais.
Em 1921, é banido o uso das línguas Africanas nas escolas, é o efeito mais importante,
pois foi a tentativa de organizar a estrutura administração colonial (1917-Conselho Inspector
da Administração Publica que em 1920 é substituída pela Inspecção escolar e mais tarde em
1921 pela Direcção geral do ensino. Ilha de Moçambique fundada em 1799 em Quelimane e
por fim Ibo fundada em 1818.
O ensino indígena tem por fim conduzir gradualmente o indígena da vida selvagem
para a vida civilizada, forma-lhe a consciência de cidadão Português e prepara-lo para a luta
da vida tornando mais útil a sociedade e a si próprio.
O ensino indígena é dividido em três tipos que são: Ensino Primário rudimentar,
Ensino profissional e Ensino normal.
esta destinado a indígena dos 7 aos 12 anos de idade é gratuito e obrigatório para esta faixa
escolar, as crianças deve ter boa saúde e não ter defeitos orgânicos.
Ensino Profissional – é feita duma forma separada ara os rapazes e para asa raparigas.
As raparigas frequentam as chamadas escolas profissionais para indígenas com cursos que
duram 12 anos, abrange os cursos de economia doméstica e de costura (limpeza, arrumação
da copa, tratamento da roupa, cozinha, roupa para mulher e homem, fazer doces, vender,
costurar roupa própria ou para venda.
Existiram também outros ensinos: Ensino Oficial colonial, continua pois a ser
dedicado aos filhos dos colonos brancos e os assimilados. Pois este subdivide-se em ensino
primário, ensino liceal, técnico profissional. O Ensino liceal era dedicado ao carácter
humanista educativo e despreparação para a vida, o ensino elementar (primário), abrange dois
graus de educação, elementar e complementar.
meramente prática, realizava-se nas escolas oficiais e privadas, reservado aos brancos
e aos nativos assimilados dirigido e confiado ao estado e os donos das escolas
privadas. O domínio da língua Portuguesa, a disponibilidade financeira e a idade,
determinavam acesso ao ingresso as escolas oficiais privadas, incluindo a formação
superior, onde o conteúdo era de carácter cientifico ou teórico.
Então a partir de 1845, o ensino formal passa a ser dividido em dois níveis os
primeiros graus ministrados nas escolas elementares de que constam no seu programa de
ensino disciplinas como leitura, caligrafia, aritmética, doutrina crista e história de Portugal.
defendiam o sistema de educação para todos, tanto indígena como civilizado, surgem vozes
que defendem um sistema separatista ou discriminatório. É neste período, que a educação
começa a ter um culmo marginalizantes. Diziam que o povo primitivo “Indígena” devia ser
civilizado sim mas lentamente e a sua educação devia estar virada para a função dos trabalhos
manuais, além disso esta educação devia estar em harmonia com os usos e costumes, assim
como grau de desenvolvimento intelectual do povo indígena. Porque as condições climáticas
(calor, clima inóspito) impediam que os europeus possam entregar-se ao trabalho físicos então
os indígenas mais habituados ao clima, podiam ser educados só na medida do trabalho
muscular, podiam continuar oprimidos. “O liberalismo igualmente só se aplicava aos
colonos”.
Portanto, a educação colonial não trouxe grandes avanços para o país, daí as seguintes
consequências dessa educação na sociedade moçambicana:
O analfabetismo absoluto e em massa, isto é, grande maioria que não sabe ler nem
escrever.
A rede escolar, para os todos os níveis do ensino não foi expandida em todo território
nacional. Consequentemente a existência do número insuficiente de quadro
qualificados.
Conclusão
Referências Bibliográficas
Castiano, J., Ngoenha, S., & Berthoud, G. (2005). A longa marcha de uma “Educação
para Todos” em Moçambique. Maputo, MZ: Imprensa Universitária.