Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dominica Constantino
Universidade Rovuma
Extensão de cabo delgado
2021
Dominica Constantino
Universidade Rovuma
2021
Índice
Introdução............................................................................................................................4
Objectivos gerais.................................................................................................................4
Objectivos específicos.........................................................................................................4
1.3. Politica..........................................................................................................................6
2.1. Produção.......................................................................................................................7
Conclusão............................................................................................................................9
Introdução
O presente trabalho tem como o tema a exploração colonial em África, com o maior foco
nas colónias britânicas. Não constitui segredo para ninguém, que a África foi partilhada e
conquistada pelos europeus, de forma que essa conquista e partilha não foi de todas a
mais pacífica. O presente trabalho abordara essas dificuldades que o contente africano
enfrentou até chegada sua reviravolta nas lutas dos intelectuais para a conquista da sua
independência.
Objectivos gerais
Definir a exploração
Estudar o caso da exploração nas colónias britânicas
Objectivos específicos
No entanto, mesmo na ausência de uma teoria explícita, o exame crítico das relações
coloniais evidencia alguns princípios que parecem ter guiado o comportamento dos
responsáveis, bem como dos executantes das políticas económicas coloniais.
Estes dois postulados dividiram o império em dois mundos económicos distintos: de uma
parte, a metrópole; de outra, as colónias. Era significativo que pouquíssima reciprocidade
existisse nas suas relações. Enquanto as colónias viam -se, na maior parte dos casos,
obrigadas a exportar para o Reino Unido, que tinha prioridade sobre qualquer outro
comprador (mesmo que oferecesse melhor preço), este não tinha a menor obrigação de
abastecer -se com exclusividade em qualquer de suas possessões.
1.3. Politica
Na falta de qualquer representação africana verdadeiramente dita, como era o caso da
maioria das colónias, os colonos brancos e os representantes das grandes firmas
metropolitanas conseguiam obter numerosas concessões da administração local, à custa
das populações autóctones.
Nosso papel em todos esses novos países é abrir caminho ao comércio britânico, à
empresa britânica, ao investimento do capital britânico, numa época em que
outros caminhos, outras válvulas para a energia comercial de nossa raça vão se
fechando gradativamente sob o efeito de princípios comerciais que se difundem
cada vez mais [...]
Mais [...] Dentro de alguns anos, nossos cidadãos serão os senhores, nosso
comércio será predominante, nosso capital reinará [...] My Lords, a potência em
causa é fantástica, mas exige uma condição: deveis permitir que estas forças
atinjam o país onde sua acção se deve exercer. Cabe a vós abrir o caminho1.
Na verdade, o caminho estava aberto e cada administração colonial soube criar e manter
as condições adequadas para garantir a prossecução “ordenada” das actividades
económicas da colónia. Essas condições incluíam a manutenção “da lei e da ordem”, que
propiciavam a exploração eficaz dos recursos da colónia, quer humanos quer materiais.
2.1. Produção
As economias coloniais de acordo com Boahem caracterizavam -se por dois grandes
sectores:
1
Boahen Apud WOLFF, 1974, p, 134 -5.
2
Boahen, 2010,p,440
Um que garantia essencialmente as necessidades alimentares dos agricultores e do
mercado interno, e outro que fornecia os produtos primários destinados à
exportação.
A produção para abastecimento local achava-se organizada havia muito tempo, antes
mesmo do estabelecimento do colónia dedicando a ela quase nenhum interesse as
autoridades administrativas. Banana, inhame, mandioca, arroz e milho eram cultivados
pelos camponeses da África ocidental mediante processos muito simples, que os
britânicos encontraram na região em fins do século XIX.
Numa possível contribuição dos britânicos as culturas colónias africanos, Boahen, (2010)
foi mais radical ao afirmar:
Desta feita Boahen mostra que as colónias (em particular as colónias britânicas) não
trouxeram quase nada de novo, quer as técnicas ou mesmo nos produtos. Assim, para ele,
não se pode afirmar que a Inglaterra trouxe algo novo para África mais sim aproveitou as
a mão-de-obra africana.