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2019

Universidade Católica de Angola 1


Título | Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na UCAN
Autor | Universidade Católica de Angola

Universidade Católica de Angola 2


Capítulo I – Disposições Preliminares

Artigo 1º
Âmbito
Este Regulamento visa normalizar as actividades relacionadas com a definição, realização, defesa,
avaliação e tramitação administrativa do Trabalho de Conclusão do Curso (daqui em adiante, TCC)
desenvolvido nos diferentes cursos oferecidos pela Universidade Católica de Angola.

Artigo 2º
Conceito
1. O TFC é uma monografia, um trabalho científico para os cursos de graduação, facto que o
torna de pequena extensão, porém, a sua elaboração não é uma mera burocracia para a
obtenção de diploma, pois, trata-se de um trabalho científico, elaborado com base em
métodos de pesquisa.

2. O TFC é uma actividade curricular obrigatória para os cursos em que tal esteja estipulado,
que enseja, ao estudante, conciliar os conhecimentos com a actividade investigativa,
produzindo um trabalho que seja uma contribuição cultural e científica à sociedade e à sua
formação intelectual.

3. O TFC deverá ser realizado individualmente por cada estudante, sob orientação de um docente
o orientador ou tutor , sobre um tema da área de formação do estudante e do orientador.

Artigo 3º
Requisito básico
1. Considera-se estudante em fase de realização da monografia, o que estiver regularmente
matriculado na disciplina de Seminário de Trabalho de Fim de Curso / Trabalho de
Conclusão.

2. O TFC só poderá ser avaliado uma vez que se haja constância de que o estudante já tenha
concluído todas as disciplinas do plano de estudo.

Artigo 4º
Propinas / Emolumentos
1. Para a realização do TFC, o estudante ficará com a obrigação do pagamento correspondente
a esta actividade, cujo valor está definido na tabela de Emolumentos da UCAN;

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A prorrogação do prazo de defesa implicará o pagamento de multas, nos termos do presente
Regulamento.

Artigo 5º
Calendarização e prazos

1. Todo o processo de realização da monografia, desde a escolha do tema à defesa, deverá estar
circunscrito ao Calendário Académico da UCAN.

2. A preparação, redacção e defesa deverão obedecer aos seguintes prazos:


a. I Semestre: trabalho de estruturação do projecto do TFC, que deverá ser realizado em
conjunto com o professor de Seminário de Metodologia de Investigação e o orientador;
b. No final do I Semestre, o projecto deverá estar concluído e o professor de Seminário de
Trabalho de Fim de Curso / Projecto atribuirá a nota a esta disciplina com base não só na
qualidade do trabalho (Projecto), mas também na assiduidade, pontualidade e dedicação do
estudante, responsabilidade e empenho na realização do Projecto;
c. No II Semestre, o estudante, embora contando com o apoio do professor de Seminário de
Trabalho de Fim de Curso / Projecto, trabalhará mais assiduamente com o orientador na
redacção do TFC que deverá estar concluído até 31 de Dezembro;
d. O trabalho será apresentado à Direcção da Unidade Orgânica que nomeará o Júri e fará a
respectiva calendarização da defesa, obedecendo aos seguintes prazos:
 Até 15 de Janeiro, sem multa;
 Até 25 de Janeiro, com multa de 5 000 (cinco mil kwanzas);
 Até 31 de Janeiro, com multa de 10 000 (dez mil kwanzas);

3. As pré-defesas dos TFC deverão ser realizadas no mês de Fevereiro de cada ano;
4. As defesas deverão ser realizadas no mês de Março.
5. O prazo das defesas poderá ser prorrogado nas seguintes condições:
a. Não ultrapassar o limite de 31 de Março;
b. Os dias das defesas não devem prejudicar as aulas dos membros do Júri que sejam professores;
c. Se a responsabilidade do atraso for do estudante, este terá uma penalização de 5% na nota
final do TFC, por cada cinco dias a mais para além do prazo; se a responsabilidade do atraso
for do

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orientador ou do presidente do Júri, estes terão um de desconto de 5% dos seus honorários/ou
o valor correspondente, nos salários, por cada cinco dias a mais para além do prazo.

Artigo 6.º
Mudança de tema
1. É admitida a mudança de tema do TFC e/ou de orientador ou de ambos, a requerimento do
estudante, sujeito à aprovação da direcção da Unidade Orgânica.

2. A mudança de tema e/ou de orientador ou de ambos, não dará lugar à prorrogação do prazo
de entrega do trabalho nem da sua defesa.

Artigo 7.º
Fraude
1. Em todos os TFC, o estudante entregará, conforme modelo anexo ao presente Regulamento,
dele fazendo parte integrante, uma declaração de honra assinada, atestando que o texto
apresentado é original e do próprio.

2. A identificação de situações de fraude em trabalhos de conclusão de curso, incluindo as


detectadas após a atribuição de grau académico, será susceptível de determinar a reprovação
ou a retirada do grau.

3. Para efeitos do presente Regulamento, considera-se fraude o plágio, auto-plágio ou outra


qualquer situação passível de ser considerada violação de disposições legais e
regulamentares ou de regras deontológicas académicas.

4. Sendo detectada situação passível de ser considerada fraude, é ouvido o estudante nos
termos legalmente aplicáveis.
5. Tão logo o sistema o permita, os TFC passarão pelo processo de detecção do nível de plágio.
6. Acima de 25% de nível de similaridade, o trabalho será rejeitado.

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CAPÍTULO II – ORIENTAÇÃO DO TRABALHO

Artigo 8º
Orientação do TCC

O TCC será desenvolvido sob orientação de um docente especialista da área em que o estudante
realiza o seu trabalho.

Artigo 9º
Banco de Especialistas

1. A Universidade disporá de um Banco de Especialistas da área de estudo de cada um dos


cursos com TFC, constituído por professores da UCAN ou de outras instituições com as
quais tenha convénios de cooperação os quais terão como incumbência orientar os TFC e/ou
integrar os Júris, quando, para tal, forem indicados.

Artigo 10º
Perfil do Orientador

Os Especialistas terão como habilitações mínimas o mestrado ou, sendo licenciados, uma
experiência de docência universitária de cinco anos, com, pelo menos, dois artigos publicados em
revistas nacionais ou internacionais.

Artigo 11º
Vínculo dos Especialistas
1. O Banco de Especialistas de cada unidade orgânica constituir-se-á mediante o preenchimento de
uma ficha de compromisso pelo especialista com perfil definido no Artigo 10º;

2. A ficha de compromisso terá o despacho do Decano, a confirmar que o especialista pode


integrar do Banco de Especialistas da Faculdade;

3. Cada unidade orgânica organizará o seu Banco, com os processos individuais dos seus
especialistas em dia.

4. O processo individual de cada especialista será assim constituído:

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a. Sendo professores da UCAN, o processo será constituído pela ficha-compromisso e, no
mesmo, irão sendo arquivados todas a documentação que diga respeito ao especialista.
b. Sendo professor de outra Instituição de Ensino Superior, o processo terá, além da ficha-
compromisso, o currículo e cópias dos certificados de habilitações.

Artigo 12º
Escolha do orientador
1. O estudante poderá abordar, directamente, dentre os professores do Banco de Especialistas,
o orientador que pretende e, posteriormente, dará a conhecer ao Departamento da sua
Unidade Orgânica.

2. Cada docente só poderá orientar, no máximo, cinco trabalhos, por ano.

Artigo 13º
Remuneração do orientador
1. O orientador terá uma compensação financeira pela orientação, cujo pagamento será feito
através da Direcção Financeira da UCAN.
2. Assim como o orientador, os outros membros de júri, nomeadamente o presidente e o
primeiro vogal terão também uma compensação, excepto professores efectivos da UCAN.

3. Para efeito da remuneração do orientador, estudante depositará, na conta da UCAN, o


montante estabelecido na Tabela de Emolumentos da UCAN.

4. A inclusão do nome do estudante na lista das defesas e a respectiva calendarização só se


efectuará mediante a apresentação do comprovativo das Finanças da UCAN do depósito do
montante para o TFC;

5. É interdita a cobrança paralela por parte do orientador. As situações de cobrança indevida


serão passíveis de um processo disciplinar com medidas adequadas à gravidade do acto.

6. O estudante confrontado com essa situação deverá informar a Direcção da sua Unidade
Orgânica.

7. A ocultação de cobranças paralelas será considerada fraude e terá consequências


disciplinares quer para o estudante quer para o docente orientador.

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Artigo 14º
Deveres do orientador

1. Constituem deveres do orientador:


a. Concordar com a solicitação de orientar um TFC se, de facto, tiver disponibilidade para o
fazer, de forma criteriosa;
b. Não se considerar co-autor do trabalho, nem substituir o estudante na elaboração do TFC;
c. Comunicar qualquer conduta de fraude, de plágio ou outra que atente contra os princípios
da Instituição, ciente de que, sendo omisso, assumirá a responsabilidade com o estudante;
d. Cumprir e fazer cumprir os prazos e orientações relativos aos TFC;
e. Promover iniciativas adequadas para que o(a) orientado(a) inicie e desenvolva um
trabalho que contribua para o aprofundamento e expansão do conhecimento;
f. Apresentar à Decania um relatório trimestral do andamento dos trabalhos, devidamente
assinado, quer pelo próprio orientador, quer pelo orientando.

Artigo 15º
Direitos do orientador

2. Constituem direitos do orientador:


a. Aceitar ou recusar solicitações de orientação de TFC; recusando, deverá fundamentar
essa decisão;
b. Ser remunerado pela actividade de orientação do TFC;
c. Participar na pré-defesa e na defesa, como segundo vogal, mas sem direito a intervir na
classificação.

§ Se a direcção da Unidade Orgânica considerar que a justificação do especialista em orientar um


TFC ou integrar o corpo de jurado for improcedente, poderá suspender o seu vínculo ao fim da
segunda recusa.

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Artigo 16º
Direitos e deveres do estudante

1. Constituem direitos do(a) estudante:


a. Ter um(a) orientador(a) com experiência profissional e académica relevantes e com
disponibilidade, em dias e horas normais de trabalho;
b. A ser orientado nas actividades de conceptualização do projecto de investigação, de
pesquisa de bibliografia, recolha e análise de dados, sem que o orientador se assuma
como co-autor;
c. Ser tratado(a) com dignidade, respeito e probidade pelo orientador.
d. Não lhe serem cobrados, directamente pelo orientador, nem valores monetários, nem
outro tipo de benefícios pelo trabalho de orientação do TFC;
e. Ter uma segunda oportunidade de defesa, no mesmo ano civil, dentro dos prazos
estabelecidos;
f. Ter um espaço para a defesa do TFC com dignidade;

2. Compete ao(à) orientado(a):


a. Elaborar o cronograma de actividades para desenvolver o trabalho e submetê-lo à
apreciação do(a) orientador(a);
b. Realizar um trabalho sério, honesto e rigoroso e, sem prejuízo da autonomia científica,
procurar e considerar os conselhos e sugestões do(a) orientador(a);
c. Manter, fundamentalmente no II Semestre, contactos frequentes e regulares com o
orientador para discussão e aprimoramento da sua pesquisa;
d. Comparecer às reuniões agendadas, justificando eventuais ausências;
e. Cumprir os prazos estipulados para a apresentação do projecto, do trabalho concluído e
da realização da defesa.

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CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO ESTRUTURAL DO TFC

Artigo 17º
Estrutura do projecto
1. O projecto da monografia determina e estrutura o percurso a ser seguido no trabalho.

2. Antes de elaborar o projecto, o estudante deverá contactar o Professor que pretende como
Orientador; deverá, ainda, fazer uma pesquisa bibliográfica, de modo a perceber a pertinência e
a viabilidade do tema do trabalho;

3. O projecto de monografia terá a seguinte estrutura:


a. Sumário;
b. Apresentação (título, orientador);
c. Objecto;
i. Tema;
ii. Delimitação do tema;
iii. Formulação do problema da investigação (questões para as quais deseja
encontrar respostas);
iv. Definição das hipóteses;
d. Objectivos: Gerais e Específicos;
e. Fundamentação (Exposição das razões teóricas e práticas que justificam a concretização
do trabalho);
f. Revisão bibliográfica ou enquadramento teórico;
g. Metodologia (Indicação do(s) método(s) de abordagem e de procedimentos, isto é, as
técnicas utilizadas para a recolha e tratamento de informação);
h. O projecto deve ser submetido ao Comité de Ética da UCAN para sua aprovação sem o
qual não poderá iniciar-se a sua concretização, devendo ter em atenção aos pontos que
seguem a este.
i. Garantia ética: implicações éticas do projecto desde a concepção, passando pela recolha
e tratamento da informação, aos resultados finais. Se a investigação envolver seres
humanos, o projecto deverá incluir:
 Descrição da forma de obtenção do consentimento informado;

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 Anexo com modelo do termo de consentimento a utilizar;
 Garantia da preservação dos dados, da confidencialidade e do anonimato dos
indivíduos investigadores;
 Compromisso formal de garantia de privacidade se o projecto utilizar dados
secundários como, por exemplo, a partir de registos de pacientes ou de bases
de dados:
 Informação de que o projecto será submetido à apreciação do Comité de Ética
em Investigação em Seres Humanos da UCAN (ver anexo)
j. Estrutura da monografia (índice provisório);
k. Cronograma de actividades;
l. Bibliografia

Artigo 18º
Redacção do TFC

1. A monografia consistira num texto escrito, que deve ser fundamentado e bem estruturado, e
que consiga transmitir, com clareza, objectividade e concisão, as ideias e concepções do
autor.

2. A redacção da monografia deverá ser realizada após a devida interpretação e esclarecimento


sobre o assunto.

3. Ao redigir a sua monografia, o estudante dever ter em atenção o seguinte:

a. Colocar os objectivos logo após o problema de investigação.

b. A correcção linguística e gramatical, a pontuação e a clareza de expressão, aspectos


que devem merecer particular atenção, sendo fundamental uma revisão cuidada o texto;

c. A redacção terá um carácter impessoal (3a. pessoa. Ex. “Sabe-se que…”; “Não se
trata de…”, etc.), evitando-se a 1ª pessoa, sobretudo, a do singular, salvo em
citações;

d. O uso da linguagem popular (coloquial), extravagante ou exagerada é interdito;

e. As conclusões ao longo do desenvolvimento do texto, sobretudo opiniões próprias


não são permitidas.

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f. A ambiguidade deve ser evitada com a utilização de termos que expressem clara e
inequivocamente o que se pretende mostrar;

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g. Os parágrafos devem ser simples e objectivos, desaconselhando-se períodos longos,
com mais de três linhas.

Artigo 19º
Estrutura do trabalho
No trabalho de conclusão do curso devem constar os seguintes elementos, pela ordem que a seguir é
indicada:

1. Elementos pré-textuais:
a. Capa em cartolina branca, com a formatação idêntica à do modelo que se apresenta em
anexo (cf. Anexo VI);
b. Folha de rosto – Em papel branco (cf. Anexo VII);
c. Resumo, com não mais de 250 palavras, numa nova página, com 5 palavras-chave no
máximo, seguindo as normas da APA em termos de forma e conteúdo;
d. Resumo em inglês ou em francês, em página separada da precedente, com as mesmas
palavras-chave na mesma língua;
e. Dedicatória (opcional), numa folha separada das precedentes;
f. Agradecimentos (opcional), numa folha separada das precedentes;
g. Índice contendo a designação das várias partes de que se compõe o trabalho académico
(introdução, os títulos e os subtítulos dos capítulos, conclusão, bibliografia e anexos),
seguida da indicação da página em que constam;
h. Índice de gráficos/quadros/tabelas (caso existam), onde figuram, pela ordem da sua
apresentação no corpo do texto, seguidos da indicação da página em que constam;
i. Índice de figuras colocadas, pela ordem da sua apresentação no corpo do texto, seguida da
indicação da página em que constam;
j. Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos colocados por ordem alfabética, seguidos dos
respectivos desdobramentos entre parênteses.

2. Elementos textuais, constituindo o corpo do trabalho, composto por:

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a. Introdução, logo após as páginas dos vários índices e lista de abreviaturas, siglas e acrónimos
(caso existam). Na introdução, deve constar a justificação do objecto e o problema em estudo
e objectivos gerais e específicos.
b. Deve haver um capítulo exclusivo para metodologia de investigação e a descrição de como a
monografia se encontra organizada.
c. Capítulos e subcapítulos – cada capítulo começará numa nova página;
d. Conclusão _ sustentada pela análise e interpretação efectuadas à luz do enquadramento
teórico ou revisão da literatura. Deverá, também, apresentar as limitações do estudo e as
perspectivas abertas pelo mesmo.

3. Elementos pós-textuais, que incluem:


a. Bibliografia, colocada numa nova página;
b. Anexos (caso existam) – cada anexo deve começar uma nova página;
c. Apêndices (caso existam).

Artigo 20º
Composição gráfica
Graficamente, o TFC deve obedecer aos seguintes requisitos:
a. Extensão - o TFC terá em torno de 8 000 a 15 000 palavras, correspondendo a 40 a 50
páginas, sem incluir as páginas da parte pré-textal;
b. Alinhamento – O texto deverá ser justificado;
c. Cabeçalho (facultativo) – do título do trabalho e poderá ser separado do texto por uma linha;
d. Errata – Quando exista, a errata deve ser apresentada em folha avulsa, e deve ser colocada no
trabalho impresso e encadernado entre a capa e a folha de rosto;
e. Figuras, gráficos, quadros e tabelas, quando existam devem:
 apresentar-se centrados e separados por um espaço e meio (1,5) do texto;
 ser numerados sequencialmente ao longo do corpo do texto. Para a numeração utilizar-se-
ão números separados por um ponto (ex.: 3.5); o primeiro número refere-se ao capítulo
onde se enquadra a figura (ou quadro, gráfico, etc.) e o segundo, o número de ordem da
figura (ou quadro, gráfico, etc.) dentro do capítulo. A numeração deve colocar-se antes da
figura, do quadro, do gráfico e da tabela, em forma de título (ex.: Figura: 3.5), centrada. A
indicação

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da fonte da figura (ou quadro, gráfico, etc.) é obrigatória e colocar-se-á por baixo da figura,
gráfico, quadro ou tabela, centrada, com fonte tamanho 10;
f. Tipo e tamanho de letra – Deve manter-se um dos seguintes tipos e tamanho:
 no corpo do texto: Arial 12, Calibri 12, Times New Roman 12;
 nas notas de rodapé e nas citações: Arial 10, Calibri 10, Times New Roman 10;
 nos títulos dos capítulos, tamanho 16; nos subcapítulos, tamanho 14.
g. Língua – Todos os TFC serão redigidos em Língua Portuguesa. As palavras de língua
diferente da utilizada na redacção do texto devem ser grafadas em itálico;
h. Margens – Devem observar-se as seguintes regras na definição das margens de todas as
páginas do TFC:
 Margem superior e margem inferior: 3 cm;
 Margem direita: 2 cm
 Margem esquerda (lado da encadernação): 3,5 cm;
 Margem inferior: 2 cm
 Parágrafo: 1,5;
 Notas – Todas as notas devem ser colocadas em rodapé (no fim de página) e obedecer às
seguintes regras:
i. apresentar-se numeradas (numeração árabe), de modo sequencial ao longo do trabalho;
ii. o algarismo que, no corpo do texto, remete para a nota deverá ficar no espaço superior
ao da linha, em tamanho 8;
iii. tipo e tamanho de letra das notas: Arial 10, ou Calibri 10, ou Times New Roman 10;
iv. alinhamento das notas: justificadas; espaçamento entre linhas: simples (1);
i. Numeração das páginas – As páginas devem ser numeradas, de modo ininterrupto, no centro
ou à direita da margem inferior, conforme se indica a seguir:
 Em numeração romana minúscula (i, ii, iii, iv...) nas páginas que dizem respeito à
folha de rosto, resumos, eventuais dedicatórias, agradecimentos e índice, começando
a contar da folha de rosto, onde a numeração não deve aparecer;
 Em numeração árabe, nas páginas do corpo do texto, a partir da Introdução, dando
continuidade à numeração romana (…5, 6, 7, 8…) e indo até ao final das páginas da
bibliografia.

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Artigo
Citações, de referências bibliográficas

1. Nos TFC da UCAN, será utilizado o estilo APA – American Psychological Association, de
referências bibliográficas e citações, cujo conhecimento terá/deverá ter o estudante
adquirido nas aulas de Metodologia.

2. Durante a realização do TFC, o docente de Seminário de Investigação, acompanhará e será o


responsável pelo cumprimento deste estilo nos trabalhos dos estudantes.

3. A bibliografia deve conter a lista completa dos autores e das obras utilizadas na realização
do TFC, por ordem alfabética de apelidos dos autores.

Artigo 22º
Encadernação do TFC

A encadernação do TFC obedecerá aos seguintes requisitos:


 Encadernação com argolas ou com espiral quando para a defesa;
 Papel A4 branco;
 Páginas de texto com impressão a preto, excepto os gráficos e gravuras que podem ser a cores;
 Impressão somente na frente do papel;
 Encadernação a quente, tipo livro, após a defesa.

CAPÍTULO IV – DEFESA DO TFC


Artigo 23º
Épocas da defesa
1. Haverá duas épocas de defesa de TFC: a primeira época normal, no mês de Março; a segunda,
no mês de Outubro.

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Artigo
Obrigatoriedade de defesa
1. A defesa pública do TFC é obrigatória, sem a qual o estudante não terá nota, que resultará de
todas as componentes: do trabalho escrito e da defesa.
2. Não tendo feito a defesa do TFC no ano em que fez a disciplina de Seminário, deverá repetir
esta cadeira.

Artigo 25º
Aceitação da defesa
2. Concluído o trabalho o estudante entregá-lo-á à Direcção da Unidade Orgânica para preparar a
defesa;

3. O TFC só será aceite pela Direcção da Unidade Orgânica acompanhada do parecer favorável do
Orientador (anexo), através da assinatura da ficha de aceitação (anexa);

4. Anexada à ficha referida no ponto 2.), o estudante entregará o recibo de pagamento relativo a
esta actividade. Só nesta condição, a monografia será aceite e preparada para a defesa.

Artigo 26º
Nomeação e Constituição do Júri

1. Cumpridos os requisitos definidos no Art. 19º, a Direcção da Unidade Orgânica nomeia o Júri.

2. O Júri é nomeado, por Despacho, assinado pelo Decano ou Director Geral da Unidade Orgânica
indicados do Banco de Especialistas da Instituição.

3. O Júri, constituído por especialistas da área em que se situa o trabalho ou de uma área afim, um
dos quais, o orientador do trabalho e será assim constituído:
a. O presidente, o docente detentor do mais alto grau académico;
b. O primeiro vogal ou arguente;
c. O orientador do TFC, que será o segundo vogal.

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Artigo
Pré-defesa
1. Ao receber o TFC, o Júri dispõe de 15 dias para que cada membro, individualmente, leia e
aprecie o trabalho, na perspectiva de, no décimo sexto dia, se reunir para realizar a pré-defesa do
trabalho, uma actividade obrigatória, que determinará se o TFC tem qualidade para a defesa
pública.

2. Feita a pré-defesa, o Júri procede da seguinte forma:


a. Se o TFC tiver qualidade para a defesa, propõe à Direcção do Curso a data da sua realização
que deverá circunscrever-se nos prazos estabelecidos no Calendário Académico, atribuindo
uma nota, que fará média aritmética com a nota da defesa;
b. Se o TFC não tiver qualidade, será devolvido ao estudante que poderá corrigi-lo, de forma a
ser defendido dentro dos prazos que o calendário institucional estabelece para o efeito.

3. Caso o estudante não consiga corrigir o trabalho em tempo útil, ficará reprovado no TFC,
podendo repeti-lo na segunda época, desde que cumpra os prazos.
4. Nos casos de reprovação, a Direcção da Faculdade criará uma comissão de averiguação do caso.
Se a reprovação for por culpa do orientador, este deverá ser afastado do Banco de especialistas e
não será remunerado.
5. Ficando reprovado o estudante, no ano seguinte:
a. Deverá matricular-se na cadeira de suporte à disciplina;
b. Poderá continuar ou não com o mesmo tema da monografia e com o mesmo orientador.
c. Optando pela mudança de tema, deve reiniciar as actividades atinentes à monografia, a partir
da elaboração do projecto de pesquisa.

Artigo 28º
Defesa pública
1. O TFC é defendido em prova pública e apenas se pode realizar após a pré-defesa.

2. Na data e hora marcadas o estudante e o Júri comparecerão, pontualmente, para a defesa pública,
que deverá ser realizada numa sala previamente preparada com a dignidade que o acto requer.
3. Na defesa pública só se admitirá a ausência do orientador do TFC. Faltando o arguente ou o
presidente, a defesa não poderá realizar-se.

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4. Na defesa, haverá um secretário para levantamento da acta de defesa que será assinada pelos
membros do Júri.

5. O tempo global fixado para defesa é de 90 minutos, no máximo:


a. O Presidente apresenta o estudante e explica brevemente os procedimentos e o papel de cada
participante;
b. O estudante terá até 20 (vinte) minutos, para apresentar o trabalho;
c. Cada componente do júri terá até 10 (dez) minutos para fazer a sua arguição.
d. O estudante, após as arguições do Júri, disporá de outros 10 a 15 minutos para responder a
cada um dos examinadores.
6. Concluídas as respostas do estudante, evacuar-se-á a sala para que o Júri possa deliberar sobre a
nota a atribuir ao estudante.

7. A nota final do estudante será o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos dois
membros do Júri.

8. Deliberado o resultado do TFC, convidam-se os participantes a entrar na sala e anuncia-se o


resultado, com a leitura da acta.

Artigo 29º
Falta à
defesa

1. O estudante que não comparecer à defesa do seu TFC na primeira época, e se as razões da falta
forem as definidas no Regulamento Académico, para as faltas às provas, poderá solicitar a
remarcação noutra data, dentro dos prazos estabelecidos para a defesa;

2. Se a justificação da falta à defesa na primeira época não for aceite, o estudante poderá, ainda,
solicitar a defesa na segunda época, para o que pagará uma taxa correspondente à da segunda
chamada de uma prova de recurso;

3. O estudante reprovado por ter faltado à defesa pública deverá, no ano lectivo seguinte,
matricular- se nas disciplinas de apoio relativas ao TFC e seguir todos os trâmites até à defesa,
incluindo o pagamento das propinas e emolumentos.

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Artigo 30º
Revisão da nota da
defesa
Não haverá revisão da nota atribuída ao TFC, sendo definitiva a nota atribuída após a defesa.

CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO DO TFC

Artigo 31º
Critérios de avaliação do TFC
Os critérios de avaliação da monografia consistem na articulação e coerência entre os elementos que
constam da ficha de avaliação (Cf. Anexo IV), cujo preenchimento é obrigatório, quer na pré-
defesa, quer na defesa, devendo ser assinada por todos os membros do júri, anexando-a às actas de
avaliação e entregue à Faculdade

Artigo 32º
Procedimento para avaliação da defesa
Para a determinação da nota final do estudante, o Júri procederá dos termos seguintes:
a. Concluída a defesa, o júri deverá reunir-se para deliberar a nota final da monografia, para o
que deverá solicitar a evacuação da sala.
b. A atribuição da nota do TFC ocorrerá com a aposição das notas para cada item da ficha de
avaliação do TFC (Cf. Anexo V), sendo que apenas o presidente e o arguente principal
(primeiro vogal) poderão fazê-lo, acautelando-se o disposto no Art. 27º, sobre as notas
acima de 14 valores;
c. A nota final será a média aritmética das duas avaliações: a do presidente e a do primeiro
vogal e será expressa em valores;
d. Concluída a avaliação do trabalho, o secretário(a) elaborará a acta que será assinada pelo júri.
e. Assinada a acta, convidar-se-á o público a entrar novamente na sala e o Presidente anunciará
o resultado da defesa.

Artigo 33º
Nota final

1. A nota final da defesa (resultante da média aritmética da pré-defesa e da defesa) não deverá
ser superior a mais de 2 dois valores acima da média geral da avaliação das unidades

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curriculares do curso. Assim, se um estudante tiver uma média global de 13 valores nas
unidades curriculares, por exemplo, a sua nota do TFC só poderá ser, no máximo, 15
valores; se tiver uma média global das unidades curriculares de 11 valores, a sua nota do
TFC só poderá ser, no máximo, 13 valores.
2. As notas atribuídas pelo Júri até 14 valores são consideradas definitivas;

3. Os trabalhos que o Júri considere de excepcional relevância, merecedores, portanto, de uma


nota acima de 14 valores, serão ratificados por uma comissão de especialistas da área, sob a
égide do Conselho Científico da UCAN.

4. A comissão acima referida terá 15 dias para se pronunciar sobre o trabalho e poderá:
a. Confirmar a nota atribuída pelo Júri. Neste caso, o trabalho poderá ser proposto para
edição em livro ou para, em resumo, ser publicado na revista académica da UCAN, ou,
também, para constar no portal da UCAN;
b. Infirmar a nota do Júri e atribuir a nota que entende que o trabalho realmente merece,
apresentando, neste caso, a devida fundamentação.

5. Não haverá recurso à decisão do Conselho Científico.

CAPÍTULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 34º
Casos omissos
Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela direcção da Unidade Orgânica a que o
curso pertence.
Artigo 35º
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor a partir de 2018, com uma vigência de um ano, finda a qual
será revisto e aprovado como definitivo.

Universidade Católica de Angola, Agosto de 2017

Universidade Católica de 2
ANEXO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA


FACULDADE / INSTITUTO

Ficha de Inscrição para a realização do TCC


Nome do estudante:

Tema do trabalho:

Nome do orientador:

Parecer do orientador:

Outras considerações relevantes:

Universidade Católica de Angola, de de 20

Assinatura do Orientador

Universidade Católica de 2
ANEXO

Universidade Católica de Angola

Declaração de originalidade

Eu , estudante

com o ID , matriculado no curso de ,

tenho consciência de que a cópia ou o plágio, além de poderem gerar responsabilidade civil,

criminal e disciplinar, bem como reprovação ou a retirada do grau, constituem uma grave violação

da ética académica.

Nesta base, declaro, por minha honra que o/a presente trabalho, cujo tema é

, é original, que o/a elaborei especialmente para este fim e

que identifico devidamente todos os contributos de outros autores, bem como os contributos

significativos de outras obras publicadas da minha autoria.

Universidade Católica de Angola, de _ de

Assinatura

Universidade Católica de 2
ANEXO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA


FACULDADE/ INSTITUTO

Luanda, de de 20

Exmo. Senhor
Decano /Director Geral de

Serve a presente para informar V. Excia de que o Trabalho de Conclusão do Curso do


estudante
de que sou o/a orientador/a, subordinado ao tema

está concluído e em condições de ser apresentado à defesa pública.

Os melhores cumprimentos.

O/A Orientador/a

Universidade Católica de 2
ANEXO

Universidade Católica de Angola


FACULDADE/ INSTITUTO

Grelha de avaliação do TFC

Nome do estudante: ID
Curso Data da defesa: / /
Título do TFC:

TRABALHO ESCRITO
Ponderação Avaliação
1. Quanto à forma 10
1.1. Correcção ortográfica e articulação da escrita 3
1.2. Adequada sequência dos temas abordados ao longo do enquadramento 2
teórico
1.3. Cumprimento da estrutura definida pelo regulamento 2
1.4. Uso correcto das referências bibliográficas ao longo do texto e na lista 3
final conforme as normas da APA
2. Quanto aos contributos 5
2.1. Pertinência e originalidade do estudo 2,5
2.2. Adequação do tema e problema à área de estudo 2,5
3. Quanto ao design metodológico 15
3.1. Definição precisa e operacional de problema, objectivos e hipóteses (se 5
aplicável)
3.2. Coerência entre título, problema, objectivos e hipóteses (se aplicável) 5
3.3. Coerência entre problema, objectivos e hipóteses (se aplicável) e 5
metodologia usada
4. Quanto ao enquadramento teórico 10
4.1. Adequação do enquadramento teórico para a problemática em estudo 20
5. Quanto à metodologia 15
5.1. Adequação, tamanho e caracterização da amostra (se aplicável) 4
5.2. Qualidade, adequação e descrição do instrumento de recolha de dados 8
5.3. Descrição do procedimento usado 3
6. Quanto à análise e discussão de resultados 15

Universidade Católica de 2
6.1. Adequação das análises de dados feitas 3
6.2. Discussão dos resultados 6
6.3. Qualidade da conclusão 6
Sub-total 70

DEFESA ORAL
Segurança, espontaneidade e clareza do discurso 10
Adequação do suporte de apresentação (slides de powerpoint ou outros) 5
Qualidade das respostas às questões colocadas pelos membros do júri 15
Sub-total 30
TOTAL 100
x2 = 200

Observações e sugestões:

Luanda, de de 20
Presidente:

1. º vogal:

2. º vogal:

Universidade Católica de 2
ANEXO V

Universidade Católica de Angola


FACULDADE/ INSTITUTO

DEFESA PÚBLICA DE TFC PARA CONCESSÃO DO GRAU DE


LICENCIADO EM

ACTA
CANDIDATO(A):
ORIENTADOR(ES):
JÚRI: (nomes completos)
(Presidente)
(1º Vogal)
(2º Vogal)

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO:

LOCAL: HORA DE INÍCIO:

Em sessão pública, após exposição de cerca de minutos, o(a) candidato(a) foi arguido(a) pelo Júri, tendo ficado
aprovado com ( ) valores.

Para que conste, lavrou-se a presente acta que é assinada pelos membros do Júri, na ordem acima determinada, e pelo(a)
candidato(a):

Universidade Católica de Angola, em Luanda, de de

Presidente:

(1º Vogal)
(2º Vogal)
Candidato(a):

Universidade Católica de 2
Secretário(a):
ANEXO VI - Capa

Universidade Católica de Angola


FACULDADE/ INSTITUTO

Título

Autor

Luanda, 20

Universidade Católica de Angola 27


ANEXO VI – Folha de Rosto

Monografia para obtenção do grau de Licenciado(a) do(a)


estudante ,
com ID nº 10 000 , apresentado à Faculdade /
Instituto de ,
Curso de ,
realizada sob orientação de

Luanda,
20

Universidade Católica de 2
ANEXO VII – Ficha do Especialista

Universidade Católica de Angola

Unidade Orgânica

Especialidade de

Dados pessoais

Nome Sexo: F  M
Filiação
Data de nascimento / / Vila/Cidade Província
Morada:

Contactos telefónicos:
Email (s)

Formação académica1:
Área Ano de conclusão
Doutoramento em
Mestrado em
Especialização
Licenciatura
Outras:

Formação pedagógica:

1 Cursos em andamento não serão aceites

Universidade Católica de 2
Ocupação laboral
IES a que está vinculado
Tipo de vínculo desde
Outros vínculos laborais (indicar)

Número de anos como docente


Disciplina(s) que lecciona:

Outras informações relevantes:

Publicações:

 Livros:

 Artigos (indicar a revista em que foi publicado e o ano).

Assinatura Data: / /

Universidade Católica de 3

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